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POEMAS CASAMENTO

1. CERIMÓNIA – TERRUGEM

1.A. Poema para composição com fotos do jardim da casa do local


da cerimónia apenas com o noivo, antes da cerimónia

Poema Gaélico Escocês da tradição popular, Século desconhecido

“O FEITIÇO DAS MIL FOLHAS”

Eu vou colher Eu serei

A erva frágil das mil folhas. A ilha no meio do mar

Mais radiosa será a minha face E a colina na pradaria.

E mais cálidos os meus lábios Serei a estrela

Mais jovial a minha voz. Ao morrer da lua

Minha voz será E serei bordão dos alquebrados.

Um raio de sol Eu estarei acima

E serão meus lábios De todos os homens

A polpa e o sumo E nenhum haverá

Dos morangos do bosque. Mais alto que eu.

In “O Grito do Gamo – Poemas Celtas da Fé e do


Sagrado”
1.B. Poema para composição com fotos da noiva com a filha, na
casa dos pais da noiva, antes da cerimónia

Poema Gaélico Escocês, Oração da tradição oral

“ORAÇÃO À VIRGEM” Do cabelo de Maria

Vinha caminhando a Virgem Branca de neve era a pele

Com o Menino no colo. Do querido Menino Jesus.

Os anjos abriam alas E os serafins entoavam

Desdobrando suas asas Uma doce melodia.

Em sinal respeitoso Dizia o Rei do Universo

De muito carinho e louvor. Que os serafins bem sabiam

Dizia o Rei do Universo Honrar a Virgem e Seu Filho.

Que os anjos mui bem sabiam (…)

Honrar a Virgem e Seu filho.


In “O Grito do Gamo – Poemas Celtas da Fé e do
Sagrado”

Eram de oiro os anéis


1.C. Poema para composição com fotos da noiva na casa dos pais e
até ao local da cerimónia

Poema Galês de Dafydd ap Gwilym, Século XIV

“A Gaivota” Eu sei de uma dama de muito renome e


conhecida
É uma beleza aquela gaivota a vogar
na maré. Que mora em castelo de fortes
muralhas.
Tem a cor do branco que a neve
ostenta Oh branca gaivota, vê se descobres
na fortaleza
E o brilho da Lua, uma brancura
imaculada. Aquela que tem na sua pele a cor da
beleza inominável.
É um luzeiro semelhante ao Sol
Não percas tempo, vai de seguida e
Em suave baloiço na espuma das acha a senhora;
ondas.
Por mim lhe diz minhas palavras
É ave orgulhosa que debica o peixe
E faz que eu seja o seu escolhido e
Muito de súbito e furtivamente. seu eleito.

Eu quero que venhas, oh lírio do mar, Se estiveres só, não tenhas medo, sê
corajosa
Passear comigo no cais distante.
E fala com jeito a essa donzela
Teu brilho ofusca, és deslumbrante
delicada e doce.
E és mais branca que o linho branco.
O favor te peço de lhe dizeres que eu
És uma noiva de branco vestida, à longe dela,
tona da água.
Eu que a mereço, não sei viver morro
por certo.

(…)

In “A Perfeita Harmonia – Poemas Celtas da Natureza”


1.D. Poema para composição com fotos durante a cerimónia em que
nos encontramos os três juntos (pai, mãe e filha)

Poema Irlandês atribuído a São Patrício, Século V

“O Grito do Gamo”

Eu levanto-me hoje

Pelo imenso poder da invocação da Trindade,

Pela minha crença em que Ele é Três,

Pela minha confissão que Ele é Um,

O Criador da Criação.

(….)

Eu levanto-me hoje

Pelo poder do Céu:

A luz do Sol,

O brilho da Lua,

O esplendor do Fogo,

A rapidez do Raio,

A doçura do Vento,

A fundura do Mar,

A segurança da Terra,

A firmeza da Rocha.

(…)

In “O Grito do Gamo – Poemas Celtas da Fé e do Sagrado”


1.E. Poema para composição com fotos em locais da nossa casa (interior e
exterior) depois da cerimónia

Poema Irlandês de autor desconhecido, Século IX

“O LUGAR DA LIBERDADE”

Não há mansão por rica que seja

Que valha o conforto da minha choupana.

No alto as Estrelas, dádiva do Céu,

O Sol e a luz e o brilho da Lua.

Pela mão dos Anjos e seu engenho foi posta de pé

― É esta uma história que hei-de contar.

E o meu Senhor, o Deus das Alturas,

Deu-lhe um telhado feito de colmo.

Na minha morada a chuva não cai

E não há que temer espadas e lanças.

É um lugar onde se goza a liberdade

Jardim aberto sem sebe em redor.

In “A Perfeita Harmonia – Poemas Celtas da Natureza”


1.F. Poema para composição com foto de grupo tirada na entrada
da casa e outras fotos na casa, durante e depois da cerimónia
(pode ser partido nas diferentes estrofes)

Poema Irlandês de autor desconhecido, Século X ou XI

“COMO ERA BOM”

Como era bom poder guiar

Como era bom haver uma festa O grande veleiro da Caridade.

De vinho e cerveja para o Rei dos Como era bom que o barco
Reis. levasse

Como era bom que a Corte do Céu A água fresca da Misericórdia

Bebesse esses vinhos pela


Eternidade.
Como era bom ser a minha casa

A boa Pousada Hospitaleira.


Como era bom que os frutos da Fé
Como era bom que Jesus viesse
E a devoção não me faltassem.
Se demorasse para todo o sempre.
Como era bom que a minha casa

Fosse a morada da Contrição.


Como era bom que as Três Marias

E sua glória aqui estivessem.


Como era bom que os Anjos do
Céu Como era bom que a Hoste
Celeste
Fossem visita da minha casa.
Fosse guardiã da minha casa.
Como era bom serem piloto

De todas as barcas do Sofrimento.


Como era bom sempre louvar

O meu senhor. A sua bênção

É meu consolo e meu amparo

É mão amiga no Sofrimento.

In “O Grito do Gamo – Poemas Celtas da Fé e do


Sagrado”
2. FOTOGRAFIAS – PRÍNCIPE REAL

2.A. Poema para composição com fotos no jardim do Príncipe Real,


junto a uma árvore representativa do tema do poema (ou para fotos
junto da palmeira da casa)

Poema Irlandês de autor desconhecido, final do Século X

“A Árvore da Vida”

A Árvore da Vida é adornada de belas flores

E em seu redor perfilam-se as mais garbosas hostes.

A sua crista domina o espaço imenso

E as planuras do céu recebem os frutos maduros.

Na ramaria, em glória pousa um bando de esplendorosas aves

E as aves entoam cânticos de perfeita harmonia.

As folhas não secam e as flores não murcham

E antes crescem sua beleza e abundância.

Belo é o bando das aves que guarda a árvore

Luminosas as cores brilhando em milhares de penas.

Sem temor nem pecado em serena alegria

Por cada pena as aves cantam mil melodias.

In “O Grito do Gamo – Poemas Celtas da Fé e do Sagrado”


3. ALMOÇO – LISBOA

3.A. Introdução ao restaurante e ao seu conceito (vegetariano) como local


de refeição do casamento

Poema Irlandês de autor desconhecido, Século IX ou X

“Coisas Vivas”

Um dia, Mael Anfaidh viu um passarinho a gemer e a soltar queixumes de muita


tristeza.

“Oh Deus”, disse o santo, “que maravilha terá acontecido? Nem mais uma côdea de
pão hei-de comer enquanto não souber a razão dos lamentos desta avezinha”.

E ali se quedou o frade até que viu um anjo a caminhar ao seu encontro.

“Pois bem, meu bom frei”, disse o anjo, “vamos pôr fim a essa tua aflição. Mo Lua, o
filho de Ocha e um santo homem, morreu. Por isso se lamentam as coisas vivas,
pois nunca ele deu a morte a qualquer grande ou pequena coisa que tivesse vida.
Não há homem algum que saiba e possa lamentar a sua morte de modo mais triste
e com mais sentido pesar do que o fazem os outros seres vivos. E entre estes
conta-se a ave pequena e frágil que tu ali vês”.

In “O Grito do Gamo – Poemas Celtas da Fé e do Sagrado”


3.B.1. Mesas dos convidados – Tia Silvina e Marta

Poema Irlandês de autor desconhecido, Século X ou anterior

“Em Louvor de Deus”

Só o louco recusa

Louvar a Deus e o Seu poder

Quando as aves descuidadas

Frágeis e delicadas

Cantam a Sua glória

E Lhe dão graças

Voando no céu.

In “O Grito do Gamo – Poemas Celtas da Fé e do Sagrado”

3.B.2. Mesas dos convidados – Nuno e Rui

Poema Galês da tradição oral, Século XVII

“Liberdade”

Como são felizes as aves sem dono

Que sabem gozar a liberdade.

Voam sem medo pelo mar sem fim

E voam mais alto que a alta montanha.

Regressam ao lar por sua vontade


E não as aguarda qualquer censura.

In “A Perfeita Harmonia – Poemas Celtas da Natureza”

3.B.3. Mesas dos convidados – Tio Quim e primos

Poema Galês da tradição oral, Século XVII

“Sursum corda”

O sol se ergue no alvor do dia.

A névoa levanta-se do verde prado

E do trevo do campo levanta o orvalho.

Só eu não sei quando vem a hora

De erguer ao alto meu coração.

In “A Perfeita Harmonia – Poemas Celtas da Natureza”

3.B.4. Mesas dos convidados – Rui, Gustavo, Nuno e Marco

Poema Gaélico Escocês, Oração da tradição oral

“Ao Sol”

Eu te saúdo, Sol das estações

Na tua viagem pelos altos céus.

Rasto indelével no cimo dos montes,

Senhor amável de todas as estrelas.

Mergulhas sereno nas trevas do mar

Ninguém te toca e nada tu sofres.

Depois te levantas da calma das ondas


Como jovem príncipe coroado de rosas.
In “A Perfeita Harmonia – Poemas Celtas da Natureza”

3.B.6. Mesas dos Noivos (para composição com fotos dos elementos
da mesa durante o almoço e no momento em que se parte o bolo de
noivos)

Poema Irlandês de Giolla Brighde O’Heoghusa, final do Século XVI

“A Incerteza da Vida” Que enfeita a árvore do teu jardim.

Homem que plantaste a árvore,

Porventura sabes se a vida consente A morte é senhora de todas as dúvidas!

Que sejas tu a colher a maçã? E não é prudente e de bom aviso

Terás a certeza de poder olhar Que o dono legítimo do belo jardim

A folhagem verde a vestir os ramos Seja o vigia do crescimento

E os rebentos viçosos amadurarem? Da macieira mimosa e frágil

E esqueça os cuidados que lhe pede a


alma.
Detém-te e pensa, um só momento,

Que perdes a vida e não serás tu


In “A Perfeita Harmonia – Poemas Celtas da Natureza”
A ver o esplendor do pomar em flor.

E tu lhe deste a água da sua sede

E uma estaca para se amparar.

Assim é o mundo onde vivemos!

Ainda que venhas a ter na mão

O fruto maduro da adulta árvore,

Nunca te iludas meu bom amigo.

Nada te diz que possas gozar

O sabor do fruto que veio da flor

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