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Exame físico e químico da

urina

Prof. MSc. Felipe P. Mesquita


Exame físico
• Inclui a determinação da cor, aspecto e gravidade específica.

• Alguns autores incluem o odor

• Os primeiros médicos fundamentavam seus diagnósticos baseado na


observação física da urina.
COR
• Pode variar de quase incolor a quase preta;

• Podem decorrer de:


- funções metabólicas
- substancias ingeridas
- condições patológicas
COR NORMAL DA URINA
• Amarela-Clara
• A cor amarela da urina é determinada por um pigmento
chamado de urocromo, um produto do metabolismo
endógeno.

• Sua produção depende do estado metabólico do corpo:


- Sua concentração aumenta quando há problemas na tireoide e
no estado de jejum.

• Outros pigmentos na urina presentes em quantidades


menores: uroeritrina e urobilina.
COR ANORMAL DA URINA
• Amarela escura/âmbar/laranja

• Pode significar presença de bilirrubina na urina


• Espuma amarela > biliirrubina
• Espuma Branca > Proteínas

• A foto-oxidação da bilirrubina na urina pode produzir uma cor


verde-amarelada.
COR ANORMAL DA URINA
• Vermelha/Rósea/Marrom

• Presença de sangue (Hematúria)

• A oxidação da hemoglobina em metemoglobina na urina ácida


produz uma cor marrom

• Pode indicar hemorragia glomerular e Porfirinas (referida como


tendo cor do vinho do porto).
• Contaminação menstrual, ingestão de alimentos pigmentados
(beterraba), medicamentos (rifampicina).
COR ANORMAL DA URINA
• Castanho/Preto

• Se for negativo para sangue no teste químico da urina


• Pode indicar presença de:

- Melanina, produto da oxidação do melanogênio, comum


em casos de melanoma.

- ácido homogentístico, metabólito da fenilalanina, comum


em pessoas com alcaptonúria (erro inato do metabolismo).
COR ANORMAL DA URINA
• Azul/Verde

• Infecção do trato urinário por espécies de Pseudomonas,


resultando em elevação do indicana urinário.

• Ingestão de medicamentos como metocarbamol e


amitriptilina
ASPECTO DA URINA
• Refere-se a transparência/Turvação de uma amostra de
urina.
• Límpido
• Aspecto normal da urina: Clara/translúcida • Opalescente

TURVAÇÃO
• Ligeiramente turvo
• Turvação não patológica: • Turvo
- Presença de células epiteliais escamosas e muco • leitoso
- Má conservação da amostra

• Turvação patológica:
- Presença de GV, GB, bactérias, leveduras, cristais anormais,
lipídeos
ASPECTO DA URINA
• Gravidade específica

• É definida como densidade de uma solução (urina) em


comparação com a densidade de um volume similar de
água destilada.

• Isostenúria: gravidade especifica igual a 1.010


• D = m/V • Hipostenúria: abaixo de 1.010
• Hiperstenúria: acima de 1.010

• Parâmetro para avaliar a capacidade de reabsorção renal


• Uma amostra normal de urina pode variar entre 1.015 a
1.025
ASPECTO DA URINA
• Gravidade específica

• Métodos:

- Urodensímetro: Densidade

- Refratômetro: Índice de refração

- Densitometria por oscilação harmônica: Densidade

- Tira reagente: Mudanças de polieletrólito


ASPECTO DA URINA
• Odor

• Não faz parte da rotina, mas pode ser reportada

• Normal: ligeiramente aromático

• Com passar do tempo, a amostra adquire um odor de amônia (degradação da


ureia)

• Causas incomuns de odores incluem: infecções bacterianas, cetose diabética,


ingestão de xarope de boldo.
• Cheiro de “ninho de rato”: fenilcetonúria.
Exame químico da urina
• Exame químico da urina de rotina utiliza tiras reagentes para a análise.
• Os parâmetros analisados:
- pH
- Proteínas
- Glicose
- Cetonas
- Sangue
- Bilirrubina
- Urobilinogênio
- Nitrito
- Leucócitos
- Gravidade específica
Exame químico da urina
• pH

• Equilibrio ácido-base controlado pelo sistema renal.

• Indivíduo saudável apresenta uma urina pela manhã com pH levemente ácida:
5,0 a 6,0.

• pH alcalino após as refeições (maré alcalina).

• pH de amostras normais pode variar de 4,5 a 8,0.


Exame químico da urina
• pH

• Significado clínico

- Auxílio na determinação de doenças sistêmicas ácido-básico de origem


metabólica ou respiratória.
- Acidose respiratória ou metabólica: urina ácida
- Alcalose respiratória ou metabólica: urina alcalina

- Formação de cristais e cálculos renais depende do pH urinário


Exame químico da urina
• Proteínas

- Proteinúria é indicativo de doença renal


- Urina normal contém muito pouca proteína: < 10 mg/dL em 24h (Proteínas filtradas
de baixo peso molecular ou produzidas nos túbulos renais
- Proteinúria patológica: > 30 mg/dL
- As causas de proteinúria patológica podem ser agrupadas em três categorias:
pré-renal: condições que afetam o plasma antes de atingir o rim (não é indicativo de
doença renal). Ex: proteína Bence Jones (mieloma múltiplo)
Renal: Associado à verdadeira doença renal, resultado de um dano glomerular ou
tubular
pós-renal: Associado a acometimento do trato urinário inferior. Ex. infecções
bacterianas
Exame químico da urina
• Glicose

- Principalmente para avaliação e acompanhamento de diabetes mellitus, e


identificação de diabete gestacional.
- É reabsorvida nos túbulos renais, mas o aumento da concentração urinaria de glicose
satura o transporte e aumenta a excreção.
- Glicosúria

• Hiperglicemia de origem não diabética:


- síndrome de cushing
- Hipertireoidismo
- Doença renal avançado, quando a reabsorça tubular está comprometida
Exame químico da urina
• Cetonas

• Produto do metabolismo de gordura

• Normalmente não é detectada na urina porque toda gordura é decomposta em CO2


e H2O

• Mas aparece quando a utilização de carboidrato como fonte de energia torna-se


comprometida, pois os estoques de gordura são metabolizados para obtenção de
energia.
Exame químico da urina
• Cetonas

• Significado Clínico
- Aumento do metabolismo de lipídeos, como ocorre na DM

- Inadequada ingestão de carboidratos

- Má-absorção intestinal de carboidratos

- Cetonas urinárias são valiosas no acompanhamento de DM insulino-dependente


Exame químico da urina
• Sangue

- Pode estar presente na forma de GV intactos (hematúria) ou como produto da


destruição de GV, hemoglobina (hemoglobinúria)
• Significado clínico:

- Hematúria: Doenças glomerulares, tumores, traumatismo, pielonefrite, exposição


substâncias tóxicas.

- Hemoglobinúria: Anemia hemolítica, reações transfusionais e infecções.

- Mioglobinúria: reage com a tira e indica destruição muscular (rabdomiólise)


Exame químico da urina
• Bilirrubina e Urobilinogênio

- Bilirrubina ausente e níveis pequenos de


urobilinogênio na urina
• Significado clínico:
- Integridade do fígado danificada (hepatite e
cirrose)
- Obstrução no ducto biliar: bilirrubina
urinaria alta.
- Bilirrubinúria e urobiligenúria: indicação
precoce de doença hepática
- Presenta de urobilinogênio na urina pode
ser indicativo de doença hemolítica.
Exame químico da urina
• Nitritos

- Método rápido para triagem de infecções no TGU

- Uretrite, Cistite e pielonefrite.

- Baseia-se na capacidade das bactérias de reduzir o nitrato, constituinte


normal da urina, em nitrito.

- Portanto, identifica bacteriuria


Exame químico da urina
• Esterase leucocitária

- É uma enzima presente nos leucócitos, portanto, indica a presença de


leucócitos na urina (principalmente neutrófilos)

- Linfócitos, hemácias, bactérias, células do tecido renal não possuem


esterase leucocitária.

- Comumente associado ao exame microscópico

- Indicador de infecção do TGU por bactérias.


Exame químico da urina
• Gravidade Específicas

• Principal método para identificação da densidade urinaria no exame de


rotina.

• Baseia-se na mudança de pKa na fita reagente

• Quanto maior a concentração da urina, maior é a liberação de ions


hidrogênio na fita.

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