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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL

CRIMINAL DA COMARCA DE SÃO LUÍS – MARANHÃO – ZONA_____

FRANCISCO INOCÊNCIO, brasileiro, casado, gerente comercial, nascido em


20/02/1950, residente na Rua Flores, 2020, Horto Florestal, Teresina – PI, RG º
2030405, SSP-PI e CPF nº 213.345.678.65, por intermédio de seu advogado ao final
subscrito (doc. procuração com poderes especiais em anexo, conforme art. 44 do CPP),
com endereço profissional na Rua __, local onde receberá intimações de estilo, vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, oferecer QUEIXA-CRIME em face de
DANIEL GARGAMEL, brasileiro, casado, gerente administrativo, RG 3214345, SSP-
PE, residente na Rua da Cachaça, nº 51, bairro Suco de Uva, São Luís – MA e DANIEL
GARGAMEL, brasileiro, casado, gerente administrativo, RG 3214345, SSP-PE,
residente na Rua da Cachaça, nº 51, bairro Suco de Uva, São Luís – MA, com fulcro no
art. 30 do Código de Processo Penal brasileiro, pelos motivos expostos a seguir:

1 – DA SÍNTESE FÁTICA

Ao dia 10/04/2016, o querelante presenciou, no endereço de seu local de


trabalho, a saber, na empresa COMERCIAL TERESINA LTDA, localizada na zona
leste de São Luís – MA, os querelados insinuarem falsamente que ele seria um
“estelionatário”, havendo supostamente emitido cheques sem fundos os mais diversos
em uma casa noturna da cidade. Ademais disso, afirmaram que Francisco seria um
“rufião”, porque exploraria sexualmente menores de idade.
Diante de flagrante lesão à honra do querelante substanciada em afirmações, que
não condizem com a verdade do fatos, este se dirigiu ao 12º Distrito Policial desta
Capital e requereu que fosse aberto inquérito policial em 17/04/2016, apresentando
certidões negativas de antecedentes criminais e certidões negativas do SERASA e SPC,
e que comprovam seu caráter de cumpridor de seus deveres enquanto cidadão.
O sobredito foi presenciado presenciadas pela testemunha HONÓRIO CUNHA
SANTOS, , estando junto ao querelante quando do acontecimento dos fatos.

2 – DA IMPUTAÇÃO PENAL

A conduta dos querelados se enquadra nos tipo penal constante no artigo 138 do
Código Penal, violando, desta forma, a honra objetiva do querelante, pois lhe foram
imputadas falsamente as condutas previstas nos artigos 171, VI e art. 230, § 1°, ambos
do Código Penal brasileiro. Configura-se, pois, calúnia.

Nota-se, para além do dito, a violação à honra subjetiva do querelante, tendo em


vista que tal ofensa lhe ofendeu a dignidade e o decoro, incidindo nas hipóteses
previstas no art. 140 do Código Penal.

III – DA COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS

Firma-se a competência dos Juizados Especiais Criminais para o julgamento das


infrações em concurso (material ou formal), aplicando-se os termos do Enunciado 120
do FONAJE: “O concurso de infrações de menor potencial ofensivo não afasta a
competência do Juizado Especial Criminal, ainda que o somatório das penas, em
abstrato, ultrapasse dois anos” (Aprovado no XXIX FONAJE – MS 25 a 27 de maio de
2011).

IV – DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer seja recebida e autuada a presente queixa crime, assim
como REQUER a Vossa Excelência:
a) A interveniência do Douto Representante do Ministério Público;
b) A citação dos querelados para responderem aos termos desta ação penal, e,
também, preliminarmente, para a audiência de conciliação a ser designada por
Vossa Excelência (art. 72 da lei nº 9.099/95).
c) A oitiva da testemunha abaixo arrolada, bem como pelo depoimento da vítima,
além das provas documentais acostadas oportunamente.
d) Requer sejam os querelados condenados ao pagamento de indenização por danos
morais, em valor a ser arbitrado por Vossa Excelência, nos termos do art. 387,
IV, do CPP, considerando os prejuízos sofridos pelo querelante.
e) Cumpridas as formalidades legais, espera que ao final os querelados sejam
condenados às penas previstas nos arts. 138 e 140 do Código Penal brasileiro,
bem como ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, em
caso de eventual recurso.

ROL DE TESTEMUNHAS:
HONÓRIO CUNHA SANTOS, brasileiro, casado, contador, CRC nº 3256 – PI,
residente na Rua 13, Quadra 51, bairro Por Enquanto, Teresina – PI.
Termos em que pede deferimento.

São Luís, 25 de maio de 2016.

Advogado (a)
OAB/PI n°

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