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Segunda edição
03.05.2017
Número de referência
ABNT NBR 12218:2017
23 páginas
© ABNT 2017
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos gerais..............................................................................................................10
4.1 Desenvolvimento do projeto............................................................................................10
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5.18 Orçamento.........................................................................................................................23
5.19 Plano de implantação e execução da obra.....................................................................23
5.19.1 Etapas de implantação.....................................................................................................23
5.19.2 Plano de execução da obra..............................................................................................23
5.20 Outras condições..............................................................................................................23
Tabelas
Tabela 1 – Tabela de distribuição de hidrantes na rede de distribuição de água........................16
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Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 12218 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Saneamento (ABNT/CB-177), pela Comissão
de Estudo de Projetos para Sistemas de Saneamento (CE-177:001.001). O Projeto de Revisão circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 12.08.2016 a 10.10.2016.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 12218:1994), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard establishes the conditions required in the project of water distribution network for public
supply.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requistos para a elaboração de projeto de rede de distribuição de água para
abastecimento público.
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 12214, Projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público –
Procedimento
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
alcance do plano
definição do ano final de abrangência do plano e/ou estudo
3.2
altura manométrica
soma da altura geométrica (diferença de cotas) entre os níveis de sucção e descarga do fluido com as
perdas de carga distribuídas e localizadas ao longo de todo o sistema
3.3
as-built
expressão em inglês que significa “como construído”
3.4
berço para assentamento de tubulação
camada de solo ou outro material, situada entre o fundo da vala e a geratriz inferior da tubulação,
com a finalidade de regularização do fundo da vala, suporte e proteção da tubulação e de suas partes
integrantes
3.5
booster
ver 3.33
3.6
cadastro
conjunto de informações dos elementos e dados técnicos de uma instalação existente, apresentado
por meio de textos e representações gráficas em escala adequada. Preferencialmente digitalizado
e georreferenciado
3.7
capacidade nominal
vazão ou volume, em condições normais de funcionamento, para a qual a instalação é projetada
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3.8
carga móvel
carga oriunda do tráfego de veículos
3.9
carga da vala
carga total a que a tubulação está sujeita, devido a uma ou várias das cargas a seguir indicadas
3.10
classe de rigidez (CR)
resistência de um tubo à deformação sob uma carga externa aplicada segundo um plano diametral
3.11
categoria de consumidor
qualificação do consumidor, de acordo com o uso principal que faz da água
3.12
coeficiente k1, k2, k3
3.13
componentes e equipamentos acessórios
dispositivos instalados para otimizar as atividades de operação e/ou manutenção no sistema
3.14
conduto principal
tubulação da rede de distribuição de maior diâmetro, com a finalidade de abastecer tubulações
secundárias
3.15
conduto secundário
tubulação da rede de distribuição de menor diâmetro, com a função de abastecer os pontos de consumo
3.16
conduto forçado
aquele em que o fluido ocupa totalmente a seção de escoamento, com pressão diferente da atmosférica
3.17
conexões
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3.18
consumidor singular
grande consumidor
aquele que apresenta um consumo significativamente maior que o consumo médio específico adotado
para a área
3.19
consumidor especial
aquele que deve ter seu atendimento priorizado, em decorrência de motivos justificáveis,
independentemente de aspectos econômicos relacionados ao seu atendimento
3.20
consumo
quantidade de água utilizada pelo consumidor em um determinado período
3.21
consumo de água
quantidade de água utilizada pelo usuário
3.22
curva característica da bomba
curva na qual a cada valor da altura manométrica corresponde a uma só vazão, indicada pelo fabricante
do equipamento
3.23
curva característica do sistema
curva que representa os pontos de operação do sistema, correlacionando a capacidade de transporte
na tubulação com a unidade fornecedora de energia (sistema de bombeamento, reservatório)
3.24
data de início do plano
data de início estabelecida como referencial no desenvolvimento do planejamento, estudos ou projetos
para um sistema
3.25
data de início de operação
data previamente fixada para início da operação do sistema
3.26
deformação diametral
ovalização
diferença entre o diâmetro externo médio e o diâmetro externo mínimo do tubo deformado por
compressão diametral
3.27
deformação diametral relativa
quociente da deformação diametral pelo diâmetro externo médio, expresso como porcentagem
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3.28
diâmetro interno
dimensão correspondente ao diâmetro externo, descontadas duas vezes a espessura da parede
3.29
diâmetro externo
é a maior dimensão medida na seção transversal de uma tubulação
3.30
diâmetro nominal (DN)
simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos de tubulações (tubos, juntas,
conexões, acessórios)
NOTA O diâmetro nominal (DN) não é objeto de medição, nem de utilização para fins de cálculos.
3.31
distrito de medição e controle DMC
área delimitada e isolável, que possibilita a gestão do sistema por meio do monitoramento, medição
e controle de vazões e/ou pressões, permitindo definir indicadores operacionais, avaliar e controlar
perdas
3.32
espessura de parede da tubulação (e)
medida entre as superfícies externa e interna, em qualquer ponto da seção transversal da tubulação
3.33
estação elevatória (EE)
conjunto de estruturas e equipamentos destinado a promover o recalque do fluido, com a finalidade
de efetuar a sua elevação de nível e compensar as perdas de carga na linha. No caso particular
em que a pressão de montante é superior à atmosférica, a estação elevatória passa a ter a designação
de booster (estação impulsionadora)
3.34
etapas de implantação
conjunto de obras do sistema que atende às condições (às solicitações) de funcionamento em cada
um dos intervalos do período do horizonte do projeto
3.35
golpe de aríete
fenômeno resultante do transitório hidráulico, quando ocorre variação brusca de pressão acima ou
abaixo do valor normal de funcionamento
3.36
horizonte do estudo
horizonte do projeto
definição do período de tempo que o sistema tem que operar atendendo ao previsto. O horizonte do
estudo ou do projeto pode ser dividido em etapas
3.37
junta
ponto de união entre tubulações ou entre tubulação e conexão, com as mesmas condições de operação
da tubulação, que permite o sequenciamento do sistema, garantindo a estanqueidade na interface
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3.38
ligação predial de água
trecho do sistema de distribuição de água que objetiva o abastecimento de um ou mais usuários, com-
preendido a partir da tomada d´água na rede de distribuição até a unidade de medição de consumo,
inclusive
3.39
macromedição
processo referente à medição, estimação e monitoramento de parâmetros operacionais hidráuli-
cos em pontos de controle de sistemas de abastecimento de água e/ou de esgotamento sanitário,
como vazão, pressão e nível. Com instalação para medição permanente ou não. Objetiva controlar
as perdas totais, monitorar o controle operacional, avaliar as demandas e o desempenho do setor
de saneamento
3.40
máxima pressão de operação MPO (pressão máxima)
máxima pressão a que os componentes do sistema podem estar submetidos em serviço
3.41
micromedição
medição do consumo realizada no ponto de abastecimento de água ou de contribuição de esgoto
sanitário de um determinado usuário, independente de sua categoria ou faixa de consumo.
Compreende a medição permanente do volume de água consumido, registrado periodicamente por
meio da indicação propiciada pela unidade de medição de consumo. Objetiva medir o consumo e
contribuir com o controle das perdas totais
3.42
módulo reativo do solo (E’) (Pa)
fator indicativo da capacidade de suporte do solo de envolvimento lateral do tubo
3.43
operadora
entidade responsável pela administração do sistema de abastecimento de água e/ou de esgotamento
sanitário
3.44
perdas aparentes
volume de água consumido, mas não contabilizado pela operadora
3.45
perdas reais
volume de água produzido que não chega ao consumidor final
3.46
perdas totais de água
soma das perdas reais e perdas aparentes
3.47
plano de execução da obra
detalhamento das fases executivas da obra ou do empreendimento, permitindo o planejamento e
a gestão da execução, compatibilizando as programações de paradas do sistema com as etapas
construtivas dos serviços
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3.48
população abastecida
aquela atendida pelo sistema de abastecimento de água
3.49
população de projeto
aquela projetada para ser atendida em um determinado período
3.50
população final
população de alcance do plano
aquela prevista para o ano de alcance do plano ou projeto
3.51
população flutuante
população temporária
aquela que utiliza temporariamente o sistema, ocasionando impactos a ele
3.52
população inicial
aquela a ser atendida no ano de início de operação da unidade
3.53
população residente
aquela permanente na área em estudo
3.54
população total
soma das populações residente e flutuante, ou temporária, atendível no alcance do plano ou projeto
3.55
pressão devida às cargas acidentais
pressão atuante na superfície superior da tubulação, resultante das cargas ocasionais não previstas
nos cálculos
3.56
pressão devida às cargas móveis
pressão atuante na superfície superior da tubulação, resultante das cargas representadas pelo tráfego
na superfície do terreno
3.57
pressão devida à carga de solo
pressão estática do solo
pressão atuante na superfície superior da tubulação, resultante das cargas devidas ao peso do solo
3.58
pressão de serviço
pressão atuante nos componentes do sistema quando da ocorrência do regime hidráulico permanente
3.59
pressão de serviço máxima
pressão máxima atuante nos componentes do sistema, quando da ocorrência do regime transitório
3.60
pressão dinâmica disponível
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3.61
pressão estática disponível
simplesmente pressão estática
pressão em determinado ponto da tubulação, referenciada ao nível do terreno, sob condição de
consumo nulo
3.62
pressão hidrostática interna
pressão radial aplicada por um fluido ao longo de toda a parede interna dos componentes do sistema
3.63
pressão nominal (PN)
pressão de referência para os componentes do sistema, indicada pelo fabricante, expressa por um
número inteiro de unidade de pressão
3.64
profundidade da vala
distância vertical entre a superfície do terreno e a geratriz inferior externa da tubulação, acrescido
do berço sob o tubo, quando houver
3.65
ramal condominial de água
tubulação compreendida entre a unidade de medição e uma unidade de alimentação de várias ligações
atendidas por rede condominial
3.66
ramal predial de água
tubulação compreendida entre a rede de distribuição de água e a unidade de medição de consumo
3.67
reaterro final
trecho do aterro compreendido entre o aterro superior e o nível do terreno
3.68
reaterro lateral
trecho do aterro situado de cada lado da tubulação, limitado pelo berço e pelo plano tangente à geratriz
superior da tubulação, com espessura e grau de compactação definidos em projeto, considerando
o material da tubulação aplicada e o solo local e de reaterro
3.69
reaterro superior
trecho de aterro situado acima do plano tangente à geratriz superior da tubulação, e outro plano
paralelo a este, com espessura e grau de compactação definidos em projeto, considerando o material
da tubulação aplicada e o solo local e de reaterro
3.70
recobrimento
diferença de nível entre a superfície do terreno e a geratriz superior externa da tubulação
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3.71
rede de distribuição de água
unidade do sistema de abastecimento constituída de tubulações, componentes e equipamentos
acessórios, destinada a disponibilizar água potável aos consumidores
3.72
rede malhada
rede constituída por tubulações interligadas em circuitos fechados
3.73
rede mista
rede constituída por trechos com rede malhada e ramificada
3.74
rede ramificada
tubulação principal que alimenta tubulações secundárias, não formando circuitos fechados
3.75
setor de abastecimento
parte do sistema que pode englobar reservatórios, estações elevatórias, redes primárias, secundárias
e acessórios, dividida de forma a permitir um melhor gerenciamento do sistema
3.76
setor de manobra
menor subdivisão da rede de distribuição, cujo fluxo da água pode ser isolado ou direcionado para
permitir manutenções e/ou intervenções, mantendo o abastecimento do restante da rede
3.77
setorização operacional
divisão da rede de distribuição em setores de menor dimensão, considerando as condições topológicas
e operacionais, com o objetivo de otimizar a gestão do sistema
3.78
sistema de abastecimento de água
conjunto de instalações destinadas a captar, transportar, tratar, reservar e distribuir água,
compreendendo as unidades operacionais necessárias ao abastecimento
3.79
sobrepressão
pressão máxima provocada por ondas de curta duração, decorrentes de transitórios hidráulicos
3.80
sólidos não filtráveis, sólidos em suspensão
parcela das partículas sólidas contidas na água ou no esgoto e que são retidas pelo processo
de filtração, utilizando papel de filtro de diversos materiais
3.81
subpressão
pressão mínima provocada por ondas de curta duração, decorrentes de transitórios hidráulicos
3.82
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teste de estanqueidade
técnica de inspeção não destrutiva que permite identificar, medir e localizar vazamentos de um fluido
em sistemas que operam com pressão positiva ou infiltração em sistemas sob influência de vácuo
3.83
transitório hidráulico
escoamento não permanente em regime variado, que ocorre entre um regime permanente e outro
3.84
unidade linear
conjunto de tubulações, componentes e equipamentos acessórios destinados a transportar o fluido,
como adutora, rede de distribuição, rede coletora, linha de recalque, interceptores, emissários
3.85
unidade não linear
unidade localizada
conjunto composto de instalações, equipamentos e peças especiais, implantado em pontos estratégicos
do sistema, em áreas previamente delimitadas, como captação, elevatória, estação de tratamento,
reservatório
3.86
unidade operacional
parte do sistema que tem uma função específica, podendo ser uma unidade linear ou não linear
3.87
vazão
volume de um fluido por unidade de tempo
3.88
vazão média
volume de um fluido por unidade de tempo, avaliado para cada etapa do plano ou projeto,
desprezando-se a variabilidade diária (k1) e horária (k2) do fluxo
3.89
zona de pressão
área abrangida pela divisão do setor de abastecimento, na qual as pressões estática e dinâmica
obedecem aos limites prefixados
4 Requisitos gerais
4.1 Desenvolvimento do projeto
b) elementos topográficos, disponíveis ou a serem elaborados de acordo com as Normas Brasileiras
em vigência;
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c) estudo de concepção do sistema de abastecimento, elaborado conforme a ABNT NBR 12211;
g) levantamento planialtimétrico da área do projeto com detalhes do arruamento, tipo de pavimento,
obras especiais, indicação das interferências;
b) identificar para o sistema – grandes consumidores, consumidores especiais, áreas de expansão,
prevenção e combate a incêndio, população flutuante;
d) analisar técnica e economicamente o(s) ponto(s) de alimentação para a rede projetada;
h) realizar simulações hidráulicas considerando os principais cenários, com calibração e validação
do sistema existente e do sistema proposto. Os resultados das simulações hidráulicas devem
apresentar as características operacionais de todas as unidades necessárias do sistema
distribuidor (tubulação, elevatória/booster, válvula redutora de pressão);
l) avaliar os tempos de fechamento e abertura de válvulas dos principais condutos distribuidores;
m) avaliar a resistência mecânica das partes componentes do sistema distribuidor às ações internas
e externas atuantes, quando necessário;
n) avaliar a proteção das partes componentes do sistema distribuidor às ações de processo
corrosivo, agressividade do meio à tubulação, de deterioração mecânica e de ataque químico,
quando necessário;
p) detalhar a interdependência das atividades e o plano de execução das obras. Otimizar o tempo
de paralisação do sistema;
r) compatibilizar o projeto das unidades da rede com os demais projetos complementares (estruturais,
elétricos, eletromecânicos, automação etc).
a) os detalhamentos das interferências com outros sistemas e infraestruturas existentes e planejadas,
as interligações complexas, as travessias. Nas peças gráficas devem estar representadas
a integração da solução hidráulica projetada e a forma executiva destas implementações
em campo;
b) o carregamento dos nós, planta geral com traçado dos anéis principais e unidades localizadas,
delimitação dos distritos de medição e controle (DMC), delimitação dos setores de manobra (SM),
rede de distribuição existente, rede de distribuição projetada e demais detalhamentos necessários.
5 Requisitos específicos
5.1.1 Devem ser verificadas as áreas, considerando as diferentes ocupações de solo: residencial,
comercial, pública, industrial, especial.
5.1.2 Devem ser verificadas as áreas do perímetro urbano atual e de expansão, de acordo com
o uso e a ocupação do solo definidos em legislação em vigor.
5.2.1 As vazões para dimensionamento devem atender a toda a área a ser abastecida.
5.2.2 O horizonte do estudo ou do projeto deve ser definido por critério técnico da operadora
responsável pelo sistema de abastecimento de água.
5.2.3 Devem ser consideradas as vazões para atender a grandes consumidores, consumidores
especiais, áreas de expansão, prevenção contra incêndio, população flutuante.
5.2.4 O índice de perda total (real e aparente) deve ser considerado na vazão, levando
em consideração as metas resultantes das ações e planos de controle e redução de perdas
da operadora do sistema de abastecimento e sua evolução no horizonte do estudo ou do projeto.
5.2.5 Deve ser adotada a vazão máxima horária de horizonte de projeto em cada etapa definida,
conforme critério técnico da operadora responsável pelo sistema de abastecimento de água.
5.2.7 Os coeficientes k1, k2, k3 devem ser obtidos a partir dos dados existentes na localidade.
Quando da inexistência de histórico, adotar os valores 1,2; 1,5 e 0,5 respectivamente.
a 500 kPa em regiões com topografia acidentada, e a pressão dinâmica mínima, de 100 kPa, e ser
referenciada ao nível do terreno.
NOTA 1 Sempre que possível, adotar as pressões estáticas entre 250 kPa e 300 kPa, com o objetivo
de diminuir perdas reais.
NOTA 2 Nos casos em que a diferença entre as pressões estáticas máximas e dinâmicas mínimas forem
significativas, adotar dispositivos de controle dotados de ajuste automático de pressão em função da variação
de consumo diurno e noturno.
5.3.1.2 Nas tubulações sujeitas a transientes hidráulicos significativos, devem ser avaliadas
as pressões máximas e mínimas de serviço, prevendo dispositivos de proteção ao sistema, eliminando
pressões negativas/contaminação da rede e/ou risco de colapso.
5.3.2 Trechos de condutos principais que não abastecem consumidores ou tubulações secundárias
não estão sujeitos aos limites de pressão estabelecidos em 5.3.1, mas devem ser verificados quanto
à estabilidade estrutural e à segurança sanitária.
5.4.2 Na elaboração de novos estudos e projetos, as partes aproveitáveis da rede existente devem
satisfazer as condições desta Norma ou adaptar-se a ela, mediante alterações ou complementações,
e deve ser analisado o impacto do sistema de distribuição projetado sobre as instalações existentes.
5.5.2 Ao longo das tubulações principais, independentemente dos seus diâmetros, devem ser
previstas tubulações secundárias de distribuição para atender as ligações prediais no trecho. Exceção
pode ser aceita, desde que técnica e economicamente justificadas.
5.5.3 Na concepção do traçado da rede devem ser respeitadas as características técnicas dos
materiais aplicados, para evitar esforços e assegurar a estanqueidade.
b) quando, nos municípios, houver exigência na legislação e/ou a critério técnico da operadora
responsável pelo sistema de abastecimento de água.
5.6 Dimensionamento
5.6.1 O projeto deve definir a pressão de serviço, as pressões decorrentes dos transientes hidráulicos,
o diâmetro interno, as velocidades, avaliação das perdas de carga, estabelecendo as condições
hidráulicas de funcionamento da tubulação.
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5.6.2 O diâmetro nominal mínimo dos condutos secundários é de 50 mm. Exceção pode ser aceita,
desde que tecnicamente justificada.
5.6.3 Para o dimensionamento hidráulico das tubulações, deve ser considerado, para o horizonte
de projeto, o coeficiente de Hazen Williams ou equivalente da equação universal e também,
o envelhecimento, incrustação e deposição nas paredes da tubulação. Os coeficientes devem ser
levantados em campo ou, na impossibilidade da realização das avaliações em campo, devem-se
adotar valores explicitados na teoria dos manuais de hidráulica.
5.6.5 A velocidade admitida para a fase de enchimento da tubulação deve ser da ordem de 0,3 m/s.
5.6.7 A simulação hidráulica do sistema deve incluir o estudo das condições operacionais da rede
existente, da rede projetada e sua influência na rede existente, à qual é interligada.
5.6.8 Para abastecimento do sistema de proteção contra incêndio por meio de hidrante urbano
SPCIHU, deve-se executar simulação hidráulica da rede.
5.6.9 O dimensionamento dos condutos principais pode ser feito supondo consumos concentrados
nos pontos nodais e em pontos singulares intermediários, que representem o consumo distribuído ao
longo do sistema.
5.6.10 Os grandes consumidores e consumidores especiais devem ter suas vazões associadas aos
pontos nodais.
5.7.1 O sistema distribuidor pode ser dividido em áreas menores, de forma a garantir que as pressões
estática e dinâmica obedeçam aos limites prefixados nesta Norma.
5.7.2 A delimitação das zonas de pressão deve considerar o traçado urbano, as barreiras naturais,
as condições topológicas e operacionais da rede.
5.8.2 Recomenda-se o DMC abranja uma área que apresente uma das características abaixo, com
o objetivo de proporcionar controle e eficiência:
NOTA Área com características diferentes somente é aceita pela operadora se justificada tecnicamente.
5.8.5 Para a implantação do DMC, recomenda-se o seccionamento das redes limítrofes, evitando-se
ao máximo manter ou instalar válvulas de fechamento.
5.8.6 A alimentação do DMC deve ser feita pelo menor número de pontos possível.
5.8.7 O DMC deve ser equipado com medidores de vazão em todas as entradas e saídas,
e medidores de pressão nos pontos críticos da rede, que podem ter previsão de instalação permanente
ou dispositivo para sua inserção, quando da realização de coleta de dados operacionais.
5.9.2 Deve ser operado de forma a garantir o abastecimento do restante da rede com as vazões
previstas e dentro dos limites de pressão especificados nesta Norma.
5.9.3 Deve ter a sua estanqueidade garantida pelo fechamento do menor número possível
de válvulas.
5.9.4 Recomenda-se que o SM abranja uma área que apresente uma das características abaixo:
NOTA Área com características diferentes somente é aceita pela operadora se justificada tecnicamente.
b) válvula de descarga para o esgotamento de água do setor de tal forma que seja descartada
somente a água mínima necessária para a execução dos serviços de manutenção e/ou limpeza
da rede;
c) ventosa para proteção do sistema, que permita eliminar ou admitir ar na tubulação, auxiliando nas
operações de esvaziamento e/ou de enchimento das redes que compõem o setor.
5.10 Sistema de proteção contra incêndio por meio de hidrante urbano – SPCIHU
5.10.1 A operadora deve definir os pontos de instalação de hidrante urbano para combate a incêndio,
considerar a capacidade da rede de distribuição para a região específica, de acordo com as Tabelas 1
e 2. Consultar o corpo de bombeiros na fase de concepção da rede ou na ampliação e remanejamento
de hidrantes.
>6a
C 360 a 1 000 ≤ 150 ≥ 200 Vermelha
16
D < 360 <6 ≤ 100 ≥ 300 Azul
RDA: Rede de distribuição de água.
DN: Diâmetro nominal.
5.10.3 A distância entre hidrantes deve atender aos requisitos estabelecidos na tabela de distribuição
de hidrantes (ver Tabela 1).
5.10.3.1 A distribuição de hidrantes deve atender aos requisitos estabelecidos na tabela de distribuição
de hidrantes (ver Tabela 1). Considerar a mobilidade e a topografia/relevo da região, a capacidade
e pressão dinâmica da rede, o plano de urbanização, a legislação relativa ao uso e ocupação do solo,
a identificação do tipo de ocupação da região.
5.10.3.2 Na seleção dos locais para instalação de hidrante, dar preferência aos pontos que permitam
melhor acesso para as viaturas do corpo de bombeiros, atendendo às orientações do conselho
nacional de trânsito e/ou do responsável pelo trânsito local.
5.10.5 Em qualquer intervenção na rede de distribuição existente, o SCPIHU deve ser reavaliado
e adequado de acordo com as condições estabelecidas nesta Norma, considerando os critérios
e orientações da operadora.
5.10.6 Na instalação de hidrante de coluna, deve-se atender às leis que possibilitem a acessibilidade.
5.10.7 Indicar no projeto a classificação do hidrante urbano, por cor de identificação, conforme tabela
de classificação de hidrantes (Tabela 2). A pintura de identificação deve ser feita nos tampões laterais
e no topo para os hidrantes de coluna e na tampa da caixa de proteção para hidrante subterrâneo.
5.10.8 Viaturas do corpo de bombeiros equipadas com mangueiras de sucção (mangote) não podem
fazer sucção em hidrantes públicos, para evitar o colapso da rede e a contaminação do sistema
de distribuição de água.
5.11.1.1 Na tubulação principal deve ser prevista válvula de manobra que permita a operação
da tubulação em subtrechos, conforme necessidade operacional.
5.11.1.2 Na tubulação secundária, deve ser prevista válvula de manobra junto ao ponto de ligação
à tubulação principal e em pontos identificados como necessários.
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5.11.2.1 Deve ser prevista válvula de descarga nos pontos baixos ou em pontos estratégicos da rede,
com indicação em projeto do ponto de lançamento da água da descarga, que deve ser conduzida
a local adequado. Para o ponto de lançamento da descarga, devem ser verificadas a capacidade
hidráulica e as exigências legais.
5.11.2.2 A válvula de descarga deve ser instalada para limpar e esvaziar a tubulação. Devem ser
tomados cuidados, de forma a não permitir o retorno e a entrada de água da descarga para o interior
da rede.
5.11.2.3 Quando da definição do local de instalação da válvula deve ser observada a facilidade a seu
acesso e operação. Quando a válvula for instalada em caixa ou em poço de visita, sua operação deve
ser permitida sem necessidade de ingressar ao seu interior.
5.11.3 Ventosa
5.11.3.1 Prever a instalação de ventosas nos pontos estratégicos da rede, para permitir a expulsão e
admissão do ar.
5.11.3.4 Na seleção da ventosa deve ser verificada a sua capacidade de expulsão e admissão de ar.
5.11.3.5 Quando da definição do local de instalação da ventosa, deve ser observada a facilidade a
seu acesso e manutenção.
5.11.3.6 Quando a ventosa for instalada em caixa ou poço de visita, prever dimensões que permitam
a manutenção de forma adequada, e drenagem para proteger a instalação do contato com água de
saturação do solo ou de inundação, não permitindo a entrada de água para o interior da rede.
5.11.3.7 A caixa ou poço de visita de proteção da ventosa deve permitir a entrada e saída do ar.
Quando instalada com tampa, deve possuir furação em quantidade e diâmetro compatíveis com a
necessidade de ar definida em projeto.
5.11.4 Booster
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5.11.4.1 Na rede de distribuição pode ser instalado booster para atender às pressões no abastecimento
estabelecidas nesta Norma, desde que sua instalação seja técnica e economicamente justificada.
Adotar dispositivos de proteção hidráulica do sistema com ajuste automático de operação.
5.11.4.2 Quando da definição do local de instalação do booster, deve ser observada a facilidade
de acesso para operação e manutenção, a disponibilidade de energia elétrica, a segurança das
instalações.
5.11.4.4 Nos casos em que a diferença de pressões e/ou vazões forem significativas em função da
variação de consumo, adotar dispositivos de controle com ajuste automático de pressão e/ou vazão.
5.11.5.1 Na rede de distribuição pode ser instalada válvula redutora de pressão para atender
às pressões estabelecidas nesta Norma, desde que sua instalação seja técnica e economicamente
justificada.
5.11.5.2 Quando da definição do local de instalação da válvula redutora de pressão, devem ser
observadas a facilidade e a segurança de acesso para operação e manutenção, a segurança
e a drenagem das instalações. Em área com risco de vandalismo, adotar caixa de proteção condizente
com a situação.
5.11.5.4 Nos casos em que a diferença de pressões e/ou vazões forem significativas em função
da variação de consumo, adotar dispositivos de controle com ajuste automático de pressão.
5.11.6.1 Na rede de distribuição pode ser instalado medidor ou controlador para monitoramento
e controle operacional da pressão atuante na rede, atendendo às condições técnicas para a rede
de distribuição estabelecidas nesta Norma.
5.11.6.2 Quando da definição do local de instalação, devem ser observadas a facilidade e a segurança
de acesso para operação e manutenção, a segurança e a drenagem das instalações.
5.11.7.1 Na rede de distribuição pode ser instalado medidor ou controlador de vazão para
monitoramento e controle operacional da vazão, conforme critério técnico da operadora responsável
pelo sistema de abastecimento de água.
5.11.7.2 Quando da definição do local de instalação do medidor ou controlador, devem ser observadas
a facilidade e a segurança de acesso para operação e manutenção, a segurança e a drenagem das
instalações.
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5.12.1.2 A ligação predial deve ser atendida de acordo com a política de medição de consumo da
operadora.
5.12.1.3 A instalação da ligação predial e do ramal predial interno deve ser executada atendendo às
exigências da operadora e à legislação vigente
Projetar detalhe específico da instalação padrão do ramal de interligação. Incluir orientação com
especificação dos cuidados a serem tomados quanto ao embasamento, reaterro, compactação no
entorno do ramal, prevendo todas as considerações técnicas na instalação.
Prever pontos para coleta de água em locais estratégicos da rede de distribuição, conforme legislação
vigente de controle, órgão regulador e vigilância sanitária, atendendo às diretrizes específicas da
operadora.
5.13 Travessia
5.13.1 O projeto da rede deve conter os detalhes construtivos das travessias, com dimensionamento
hidráulico e estrutural, atendendo às orientações das entidades envolvidas, a existência de normas
específicas, indicação da cota de enchente.
5.13.2 Movimentos diferenciais significativos entre a estrutura de apoio e a tubulação devem ser
verificados, prevendo solução adequada.
5.13.3 Nos casos onde a tubulação não enterrada estiver sujeita a avarias de qualquer natureza,
provocadas por agentes reais ou potenciais (vandalismo, incêndio, impacto contra a estrutura) adotar
solução técnica compatível ao risco.
5.14 Ancoragem
Deve ser analisado o esforço máximo resultante exercido pela água, na condição operacional mais
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desfavorável, e deve ser prevista estrutura capaz de absorver os esforços, nos pontos de mudança
de direção, de alteração de diâmetro, na transição de diferentes materiais aplicados, de localização
de dispositivos para fechamento ou controle nos condutos principais, nas derivações, quando
necessário.
5.15.1 O projeto deve definir nas peças gráficas as condições de assentamento da tubulação, indicando
a constituição do leito de assentamento, a espessura de recobrimento e o grau de compactação
do solo de reaterro, levando em conta o tipo do material da rede, as cargas atuantes e o tipo de solo.
5.15.3 Avaliar as condições de agressividade do meio e/ou do entorno. Se necessário, prever proteção
adequada da tubulação contra o processo corrosivo ou o ataque químico.
5.15.4 Para tubulações sujeitas a transientes hidráulicos significativos, avaliar a condição mecânica
da tubulação e das estruturas para evitar o colapso.
5.15.5 Devem ser verificadas as condições de instalação e as variações térmicas e/ou de intempéries
atuantes, visando manter as condições de funcionamento e segurança no sistema.
5.15.6 Deve ser avaliada a intercambiabilidade entre os diferentes materiais aplicados na rede.
Quando não houver, prever os devidos elementos para a transição.
5.15.7 Quando da execução de câmaras de manobra ou outros elementos que confinem um conjunto
de peças especiais, prever acessório que facilite a montagem e desmontagem para manutenção.
5.16.1 O projeto deve indicar, para a fase de execução das obras, a obrigatoriedade no atendimento
às normas nacionais, às especificações da operadora e também às instruções do fabricante.
5.16.2 O projeto deve contemplar as fases construtivas e indicar solução para as interferências
de tráfego e transeuntes, método construtivo de travessias, espaços para tráfego ou acesso
para manutenção, e demais detalhes necessários à execução da obra, atendendo aos aspectos
de segurança.
5.16.3 O projeto deve prever no orçamento o canteiro de obra com as instalações necessárias
e o acondicionamento adequado dos materiais. Indicar e apresentar os critérios adotados no orçamento
para os respectivos itens.
5.16.5 O projeto pode prever a instalação de sinalização de identificação para tubulações estratégicas,
em atendimento às especificações da operadora e à legislação vigente.
5.16.6 O projeto deve prever no orçamento a realização do teste hidrostático, limpeza e desinfecção
da rede na finalização e entrega da obra.
5.16.8 No projeto deve ser apresentado o plano de operação da rede, abrangendo as áreas
contempladas, quando necessário, atendendo às diretrizes da operadora.
5.16.9 Para efeito de abertura da vala, escoramento, assentamento e reaterro da tubulação, o projeto
deve utilizar os resultados dos estudos geotécnicos, a fim de orientar a execução da obra.
5.16.11 Nas instalações subaquáticas, o projeto deve levar em consideração, além dos esforços
decorrentes do recobrimento, pressão hidrostática interna e altura da coluna d’água, a adequada
ancoragem da tubulação no leito subaquático em função do empuxo, da formação de eventuais gases
internos, correntes aquáticas, ondas de fundo, variações de marés.
5.16.12 A pintura de identificação dos hidrantes urbanos deve ser feita nos tampões laterais
e no topo para os hidrantes de coluna e na tampa da caixa de proteção para hidrantes subterrâneo,
quando da implantação no sistema distribuidor, de acordo com a tabela de classificação de hidrantes
(ver Tabela 2).
As especificações técnicas devem ser detalhadas, claras e objetivas, contendo todos os elementos
necessários à caracterização dos serviços a serem executados, dos materiais, equipamentos
eletromecânicos e acessórios a serem utilizados.
5.17.2.3 Para cada tipo de componente ou equipamento, deve ser exigida a comprovação do
atendimento às normas técnicas pertinentes. Podendo ser exigidos documentos específicos,
como laudos técnicos e/ou o laudo da matéria-prima do material ou equipamento, testes e ensaios
complementares.
5.18 Orçamento
5.18.1 O orçamento do projeto deve apresentar o quantitativo e o custo dos serviços e materiais,
a partir de especificações detalhadas e composições de custos específicos, quando necessárias.
5.18.2 O orçamento do projeto deve considerar todas as etapas necessárias à implantação da rede
desde os serviços preliminares até a desmobilização da obra.
As etapas de implantação da rede devem ser detalhadas atendendo aos estudos de viabilidade
técnica, econômica e financeira, e diretrizes definidas pela operadora.
O projeto deve definir o método executivo da obra e considerar a interdependência das atividades, de
forma a otimizar as paralisações necessárias.
As peças gráficas devem estar de acordo com as Normas Brasileiras em vigência e atender às diretri-
zes específicas da operadora.