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São pequenos organismos e estão em todos os lugares, são as mais antigas criaturas
vivas que sem tem relatos. Alguns são benéficos para os seres humanos, inclusive,
indispensáveis para nossas vidas como os parabióticos, outros nem tanto, mas o fato é
que precisamos aprender a conviver com eles sem que nos prejudiquem. Estamos
falando de organismos minúsculos invisíveis a olho nu.
Para que possamos ter uma breve noção sobre este fascinante e perigoso mundo, vamos
citar uma lista com 10 organismos no qual devemos nos cuidar.
Apesar de ser uma enfermidade rara, quando ocasionada, 1\3 das vítimas perdem parte
do tecido afetado. Estes germes não comem a carne literalmente, ocorre que as mesmas
necrosam o tecido saudável, muitas vez a melhor solução é a remoção de todo o tecido afetado
para que não espalhe na corrente sanguínea.
Trata-se de uma bactéria que surgiu nos hospitais nos anos 60 onde seria muito fácil a
sua propagação por meio de fendas como ferimentos cirúrgicos e tubos intravenosos, outro
forma comum de exposição seria por meio de esportes de contato pele com pele.
A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença causada por um vírus do gênero Flavivirus,
família Flaviviridae, assim como os vírus da Dengue e da Febre Amarela. Sua descoberta se deu em
Uganda na África em meados de 1937.
O vírus do Nilo Ocidental (VNO) é transmitido por meio da picada de mosquitos infectados,
principalmente do gênero Culex. Os hospedeiros naturais são algumas espécies de aves silvestres, que
atuam como amplificadoras do vírus (viremia alta e prolongada) e como fonte de infecção para os
mosquitos. Também pode infectar humanos, equinos, primatas e outros mamíferos. O homem e os
equídeos são considerados hospedeiros acidentais e terminais, uma vez que a viremia se dá por curto
período de tempo e em níveis insuficientes para infectar mosquitos, encerrando o ciclo de transmissão.
Estima-se que 20% dos indivíduos infectados desenvolvem sintomas, na maioria das vezes leves
(Febre do Nilo Ocidental). A forma leve da doença caracteriza-se por febre aguda de início abrupto,
frequentemente acompanhada de mal-estar, anorexia, náusea, vômito, dor nos olhos, dor de cabeça,
mialgia, exantema máculo-papular e linfoadenopatia.
Aproximadamente um em cada 150 indivíduos infectados desenvolve doença neurológica severa
(meningite, encefalite ou poliomielite), A encefalite é mais comumente relatada do que as demais
manifestações neurológicas. Apresentam-se com febre, fraqueza, sintomas gastrointestinais e alteração no
“padrão mental”, podendo apresentar ainda exantema máculo-papular ou morbiliforme, envolvendo
pescoço, tronco, braços e pernas, fraqueza muscular severa e paralisia flácida. São incluídas as
apresentações neurológicas como ataxia e sinais extrapiramidais, anormalidades dos nervos cranianos,
mielite, neurite ótica, polirradiculite e convulsão.
Atualmente não existe uma cura eficaz para este vírus, motivo pelo qual, devemos tomar cuidado
com o seu transmissor que no caso principal seria o mosquito.
É um dos quatro parasitas da malária que podem afetar as pessoas. É de longe um dos
mais perigosos e por isso o mais provável de causar fatalidades. Este parasita é responsável pela
maioria dos casos de malária nos humanos, motivo pelo qual é dado tanto ênfase à profilaxia da
malária antes de viajar.
Assim que o parasita plasmodium está presente no sangue, dirige-se para o fígado, onde
aguarda a maturação. No caso do parasita falciparum isto ocorre rapidamente. Assim
que está pronto, o parasita começa a invadir os glóbulos vermelhos, causando
eventualmente a sua destruição e levando a um ataque de malária que pode ser
incómodo e extremamente perigoso.
Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda,
geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto
dos sintomas, que são predominantemente sistêmicos, incluindo febre, calafrios,
tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com
tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente dura 1 semana e com os
sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias, sendo a febre o mais importante.
Algumas pessoas, como idosos, crianças novas, gestantes e pessoas com alguma
comorbidade possuem um risco maior de desenvolver complicações devido à
influenza. A vacinação é a intervenção mais importante na redução do impacto da
influenza. Atualmente podemos dispor de uma vacina anual, onde seus resultados, são
muito eficazes.
Devido a esta alta resistência, fácil reprodução, baixo custo e grande poder de
infecciosidade, o bacilo passou a ser estudado como arma biológica, desde o início do
século XX. Foi usado com tal propósito na II Guerra Mundial e o principal objetivo da
Guerra do Golfo (1991) foi a destruição das instalações onde estes armamentos estavam
estocados. Em 2001 nos EUA, esporos de Anthracis foram enviados a dirigentes com o
intuito de bioterrorismo.
7 – Orthopoxvirus (Varíola)
No caso da varíola, esta se dá pelo contato com pessoas doentes ou objetos que
entraram em contato com a saliva ou secreções destes indivíduos. Penetrando no corpo,
o patógeno se espalha pela corrente sanguínea e se instala, principalmente, na região
cutânea, provocando febre alta, mal estar, dores no corpo e problemas gástricos. Logo
depois destas manifestações surgem, em todo o corpo, numerosas protuberâncias cheias
de pus, que dificilmente cessam sem deixar cicatrizes, e conferem coceira intensa e dor.
A Yersinia pestis está na causa da peste bubônica, mais conhecida por peste
negra. Os ratos são os hospedeiros principais deste microrganismo que os transmitem às
pulgas. É através das picadas das pulgas, na pele do ser humano, que a bactéria infeta o
organismo.
9 – HIV (Aids)
Aids é uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos
glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A Aids é considerada um dos maiores problemas
da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas pessoas numa
mesma região) e sua gravidade.
A infecção da Aids se dá pelo HIV, vírus que ataca as células do sistema
imunológico, destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses
linfócitos diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas,
causadas por microorganismos que normalmente não são capazes de desencadear males
em pessoas com sistema imune normal.
O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite
materno, ou transfusão de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem
apresentar os sintomas da Aids, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso
de preservativo em todas as relações sexuais.
10 – Vírus Ebola
O Ebola foi identificado pela primeira vez em 1976, em dois surtos simultâneos:
um em uma aldeia perto do rio Ebola, na República Democrática do Congo, e outro em
uma área remota do Sudão. A origem do vírus é desconhecida, mas os morcegos
frugívoros (Pteropodidae) são considerados os prováveis hospedeiros.
Hoje, o que se acredita é que o morcego seja o responsável por transmitir o vírus
para outros animais. Nele o vírus não provoca doença. Mas uma fruta meio comida por
um morcego e encontrada por outro animal já pode dar início à epidemia. Macacos,
antílopes e porcos-espinho também são afetados pela doença. É possível entrar em
contato com o vírus visitando lugares com infestação de morcegos (como minas e
cavernas) ou manipulando o tecido de algum animal morto pelo Ebola.
Uma pessoa infectada normalmente não se torna contagiosa até que desenvolva
sintomas. Os membros da família são frequentemente infectados ao cuidar de parentes
doentes ou mortos.