Z- E d i t o r i a l U n i v e r s i t a r i a , S . A .

Inscripción N° 3 6 . 7 8 6
L a c o r r i e n t e
D e r e c h o s r e s e r v a d o s p a r a t o d o s l o s países
d e l e n g u a española
d e l a c o n c i e n c i a
X b y U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a Press, 1 9 5 4
Berkeley a n dLos Angeles, California
e n l a n o v e l a m o d e r n a
T í t u l o o r i g i n a l : Stream of Consciousness in
the Modern Novel
( U n estudio de J A M E S J O Y C E
Texto compuesto con fotomatrices V I R G I N I A W O O L F
Photon Baskerville *•
D O R O T H Y R L C H A R D S O N
Se terminó d e i m p r i m i r e n l o s
talleres d e E D I T O R I A L U N I V E R S I T A R I A , W l L L I A M F A U L K N E R
San Francisco 454, Santiago de Chile,
en e lmes agosto d e 1969.
y otros)
P r o y e c t ó l a edición Mauricio Amster.
C u b i e r t a d e Susana Wald.
p o r Robert Humphrey
La corriente de la conciencia
en la novela moderna Traducción de
es e l v o l u m e n N° 2
d e l a colección
Julio Rodriguez-Puér tolas
TEORIA LITERARIA y
Carmen Criado de Rodriguez-Puértolas

I M P R E S O E N C H I L E / P R I M E O I NC I

EDITORIAL UNIVERSITARIA, S. A .
Prefacio

" L a c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a " , ¿qué n o sugiere esta frase?

¿Las confesiones más íntimas, p r o f u n d i d a d e s de energía
c o n t e n i d a , e x p e r i m e n t o s a t r e v i d o s , m o d a s pasajeras, c o n f u -
sión i n d i s c r i m i n a d a ? A p l i c a d o a l a n o v e l a es u n término
que se caracteriza, c o m o d i j o u n a vez D o r o t h y R i c h a r d s o n ,
p o r s u "perfecta e s t u p i d e z " . P e r o t e n e m o s e l término; es
n u e s t r o . L a t a r e a consiste a h o r a e n h a c e r l o útil y l l e n a r l o
de significado, l o c u a l exige, e n p r i m e r l u g a r , q u e nos p o n -
gamos de acuerdo sobre qué es, o , a l m e n o s , establecer u n
p u n t o de p a r t i d a que s i r v a de base p a r a u n a discusión i n t e -
ligente. L o s títulos de los capítulos d e l presente e s t u d i o i n -
dican e l enfoque d e . m i modesta contribución a l a c l a r i f i c a -
ción d e l p r o b l e m a . C o m o verá e l lector, tres de l o s cinco
capítulos de q u e consta se r e f i e r e n a p r o b l e m a s de técnica.
E n este sentido, p o r l o t a n t o , m i l i b r o es u n a especie de m a -
n u a l de cómo e m p l e a r l a técnica de l a c o r r i e n t e de l a c o n -
ciencia, basado más b i e n e n l a inducción q u e e n l a teoría.
S i n e m b a r g o , si se a t i e n d e a l análisis de l a s técnicas, es
algo m u y d i f e r e n t e : se t r a t a , p o r u n a p a r t e , de u n a v a l o r i -
zación de u n aspecto i m p o r t a n t e d e l p a n o r a m a l i t e r a r i o
contemporáneo; p o r o t r a , de u n a interpretación y e v a l u a -
ción de las n o v e l a s y a u t o r e s considerados.
D o r o t h y Richardson, J a m e s Joyce, V i r g i n i a W o o l f y W i l -
l i a m F a u l k n e r son los escritores que a p a r e c e n con m a y o r fre-
cuencia e n las páginas q u e s i g u e n , n o p o r azar, s i n o p o r ser
a l p r o p i o t i e m p o novelistas i m p o r t a n t e s y escritores represen-
t a t i v o s de l a técnica de l a c o r r i e n t e de l a conciencia. E l factor
decisivo en la elección de los párrafos u t i l i z a d o s h a sido la cla-
r i d a d de l a ilustración y n o l a v a r i e d a d n i e l e q u i l i b r i o . S i
J o y c e es el más f r e c u e n t e m e n t e citado es p o r t r a t a r s e d e l más
hábil y versátil. Quedará aún m u c h o p o r decir sobre l a co-
r r i e n t e de l a conciencia e n l a n o v e l a m o d e r n a . H e e v i t a d o
conscientemente m u c h o s p r o b l e m a s interesantes. L a c o m p l e -
j i d a d del t e m a m e h a i m p u e s t o u n a s l i m i t a c i o n e s necesarias
si quería l l e v a r a b u e n p u e r t o l a tarea básica de aclaración de
u n término l i t e r a r i o . P o r l o t a n t o , n o h e i n v e s t i g a d o los a n t e -
cedentes históricos n i las i n f l u e n c i a s excepto de pasada, c u a n -
d o l o requería l a explicación d e ciertos p r o b l e m a s técnicos.
T a m p o c o h e i n t e n t a d o hacer u n catálogo d e obras p a r a deter-
m i n a r finalmente qué es y qué no*es l a c o r r i e n t e de l a concien-
cia, y , p o r último, m u y a m i pesar, h e r e d u c i d o a l mínimo l a
especulación filosófica.
Q u i e r o e x p r e s a r aquí m i a g r a d e c i m i e n t o a l a s siguientes
personas:
A León Howard, a quien va dedicado este libro como mués
tra de gratitud insignificante comparada con la- extraordi-
naria dedicación que profesa a sus discípulos.
A L e o n a r d U n g e r , v e r d a d e r o colega, p o r sus sugerencias y
estímulo; a H a r r y y M a r y F r i s s e l l , p o r s u a y u d a e n l a p r e -
paración d e l m a n u s c r i t o ; a l o s señores G l e n n , G o s l i n g y
J a m e s K u b e c k , d e l a U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a Press, p o r s u
a m a b l e y e x p e r t a a y u d a ; a l decano R u s s e l l y a l R e s e a r c h
C o u n c i l de l a L o u i s i a n a S t a t e U n i v e r s i t y p o r s u generoso
a p o y o económico.
A g r a d e z c o también a l o s siguientes editores e l h a b e r m e
concedido p e r m i s o p a r a c i t a r l o s t e x t o s u t i l i z a d o s : A l f r e d
A . K n o p f , I n c . (Pilgrimage de D o r o t h y R i c h a r d s o n ) ; T h e
3 " c o n c i e n c i a " c o m o l a p a l a b r a " c o r r i e n t e " s o n figurativas,
V i k i n g Press, I n c . (Portrait of the Artist as a Young Vían,
de J a m e s J o y c e ) ; R a n d o m H o u s e , I n c . {Ulysses, de J a m e s
J o y c e ; The Sound and the Fury y As I hay Dying, de
* W i l l i a m F a u l k n e r ; World Enough and Time, d e R o b e r t
P e n n W a r r e n ) ; H a r c o u r t , B r a c e a n d C o . (Mrs. Dalloway,
de Virginia Woolí; All the King's Men, d e R o b e r t Penn;:
Warren).
P a r t e s d e los capítulos J y i v h a n aparecido-en versión- m o -
. dificada e n Philological Quarterly y e n The University of
Kansas City Review.
Robert Humphú
L o u i s i a n a S t a t e U n i v e r s i t y , s e p t i e m b r e d e 1953.
I . L a s funciones
*~EJ d e s c u b r i m i e n t o d e q u e l o s r e c u e r d o s , l o s
p a s a m i e n t o s y los sentimientos existen fuera de la
c a n d e n c i a p r i m a r i a , es e l paso,más i m p o r t a n t e q u e h a
d a d o l a sicología d e s d e q u e e s t u d i o e s t a c i e n c i a " (William James). .. /
" C o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a " es u n o de esos términos enga-
ñosos q u e u s a n escritores y críticos. E s engañoso p o r q u e
p a r e c e concreto, y , s i n e m b a r g o , se u s a de f o r m a t a n v a r i a
y t a n vaga c o m o " r o m a n t i c i s m o " , " s i m b o l i s m o " , o " s u r r e a -
l i s m o " . N u n c a sabemos si se u t i l i z a con referencia a l pája-
r
r o d e l a técnica o a l cuadrúpedo d e l género, y n o s
s o r p r e n d e m o s a l e n c o n t r a r q u e l a c r i a t u r a designada es
c a s i s i e m p r e u n a combinación de las dos cosas. E l propósito
d e e s t e t r a b a j o es e x a m i n a r dicho término y sus i m p l i c a c i o -
n e s literarias.
Definición de corriente de la conciencia
L a c o r r i e n t e -de l a conciencia es, en* r e a l i d a d , u n a frase
p r o p i a de sicólogos. F u e acuñada p o r W i l l i a m J a m e s . 1
A d q u i e r e t o d o s u sentido cuando se aplica a procesos m e n -
tales, y a q u e c o m o locución retórica posee u n significado
d u d o s a m e n t e metafórico; e n este caso, t a n t o l a 'palabra
>7 p o r l o m i s m o , m e n o s precisas. S i e l término " c o r r i e n t e
d e l a c o n c i e n c i a " ( l o usaré así, puesto q u e y a es g e n e r a l -
m e n t e aceptado como clasificación l i t e r a r i a ) se reserva p a r a
i n d i c a r u n a f o r m a de aproximación a los aspectos sicológi-
c o s del personaje novelesco, debe usarse con u n mínimo de
precisión. Y sólo d e n t r o de esos límites h e de u t i l i z a r l o ,
i
puesto q u e únicamente de esa m a n e r a p u e d e n aclararse
l o s c o m e n t a r i o s c o n t r a d i c t o r i o s y a veces s i n sentido q u e
sobre l a n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a conciencia se h a n
hecho . 2
. . \
L a f o r m a más s e n c i l l a d e i d e n - t i f i c a r u n a n o v e l a d.e
c o r r i e n t e de l a conciencia es a t e n d i e n d o a su a r g u m e n t o . E s t e
l a caracteriza más q u e s u técnica, s u intención o s u t e m a . D e
ahí q u e novelas de las q u e se h a dicho que u s a n l a técnica de
la c o r r i e n t e de l a conciencia e n g r a d o considerable r e s u l t e n ,
u n a vez analizadas* n a r r a c i o n e s q u e t i e n e n c o m o a r g u m e n t o
esencial las conciencias de u n o o más personajes; es decir, q u e
l a conciencia descrita hace las veces de p a n t a l l a sobre lá c u a l
se p r o y e c t a e l m a t e r i a l q u e aparece e n l a n o v e l a .
" C o n c i e n c i a ' ' n o debe c o n f u n d i r s e con o t r a s p a l a b r a s q u e
d e n o t a n a c t i v i d a d e s m e n t a l e s más r e s t r i n g i d a s , t a l e s c o m o
" i n t e l i g e n c i a " o " m e m o r i a " . E n sus airados comentarios
— p o r o t r a p a r t e j u s t i f i c a d o s — , l o s e r u d i t o s sicólogos
d e p l o r a n e l uso d e l término p o r los legos e n l a m a t e r i a . U n o
de ellos escribe: "se h a dicho q u e ningún términofilosóficoes
a l a vez t a n p o p u l a r y t a n carente de significado concreto c o m o
el de " c o n c i e n c i a " , y con e l uso v u l g a r , se le h a n a t r i b u i d o a
esta p a l a b r a más i m p l i c a c i o n e s metafísicas q u e a o t r a
3
- a l g u n a " . L o s aspectos q u e v a m o s a e x a m i n a r aquí s o n
verdaderamente i m p o r t a n t e s , pues h a n contribuida
p o d e r o s a m e n t e a l a formación de t a l c o n f u s i o n i s m o . Y a q u e
n u e s t r o t r a b a j o v a destinado a personas p r o f a n a s en sicología,
u t i l i z a r e m o s u n l e n g u a j e también p r o f a n o . P u e s ,
n a t u r a l m e n t e , los escritores de l a c o r r i e n t e de l a conciencia n o
h a n d e f i n i d o t a l expresión. S o m o s n o s o t r o s , los lectores que se
la a t r i b u i m o s , quienes debemos i n t e n t a r u n a explicación.
L a c o n c i e n c i a se r e f i e r e ál d e s a r r o l l o c o m p l e t o d e la-
reflexión m e n t a l , desde los n i v e l e s a n t e r i o r e s a l a conciencia
m i s m a hasta los más s u p e r i o r e s de l a razón, p a s a n d o p o r los
diferentes estratos m e n t a l e s e i n c l u y e n d o e l más a l t o de ellos,
4
e l d e l c o n o c i m i e n t o r a c i o n a l c o m u n i c a b l e . D e este último es
del q u e g e n e r a l m e n t e se ocupa l a n o v e l a sicológica! Y de ésta
difi_ere_ia..de l a c o r r i e n t e de l a conciencia p r e c i s a m e n t e e n q u e
trátamele a q u e l l o s n i v e l e s a n t e r i o r e s a l a verbalización r a c i o n a 1;
las n i v e l e s a l m a r j g e n j i e j ^
E n c u a n t o a l o q u e concierne a l a c o m e n t e de l a conciencia,
n o v i e n e a l caso t r a t a r de establecer categorías definidas de los
múltiples niveles del c o n o c i m i e n t o . U n i n t e n t o semejante e x i g i -
ría respuestas a graves p r o b l e m a s de t i p o metafísico, y^plantea-
ría serias p r e g u n t a s acerca de los conceptos sicológicos y l a s
i n t e n c i o n e s estéticas d e l o s a u t o r e s c o r r e s p o n d i e n t e s ,
p r e g u n t a s a q u e n i los epistemólogos, n i los sicólogos, n i ¿os
h i s t o r i a d o r e s de l a l i t e r a t u r a h a n sido capaces de r e s p o n d e r
s a t i s f a c t o r i a m e n t e h a s t a este m o m e n t o . Será c o n v e n i e n t e ,
1
pues, s i q u e r e m o s l l e y a r a cabo u n análisis de l a n o v e l a de ,1a
c o r r i e n t e de l a conciencia, d a r p o r sentado que existen
d i f e r e n t e s n i v e l e s d e c o n o c i m i e n t o d e s d e e l más b a j o , e l
i n m e d i a t a m e n t e s u p e r i o r a l más a b s o l u t o vacío m e n t a l , a l más
a l t o , r e p r e s e n t a d o p o r lá comunicación v e r b a l o de c u a l q u i e r
o t r o tipo. " B a j o " y " a l t o " indican simplemente diversos
g r a d o s d e ordenación r a c i o n a l . I g u a l m e n t e podrían u s a r s e
p a r a designar esos grados los adjetivos " c o n f u s o " y " c l a r o " .
D o s gradosde„c£nj3cimientojpueden d i s t i n g u i r s e , s i n e m b a r g o
?T
m u y fárilmente: e l " n i v e l de l a paíabra"yTT nivel a n t e r i o r a
l a p a l a b r a " . H a y u n m o m e n t o ^ e n q u e a m b o s se c r u z a n , p e r o
e n g e n e r a l l a distinción es c l a r a . E l n i v e l a n t e r i o r a l a p a l a b r a ,
^cjue es e l q u e v e r n o s a e n c o n t r a r e n l a m a y o r p a r t e d e l a s
novelas objeto de este e s t u d i o , a l c o n t r a r i o q u e e l n i v e l de l a
p a l a b r a h a b l a d a o e s c r i t a ^ n o s u p o n e f o r m a alg,u.na_de
c o m u n i c a ti ó j ^ más d e s t a c a d a . E n
i y s i i m r j i ^ l o s _ m v e k de conciencia a n t e r i o r e s a l a p a l a b r a n o
aparecen censurados, c o n t r o l a d o s n i ordenados^ lógicamente.
P o r l o t a n t o , e n t e n d e r e m o T p o r " c o n c i e n c i a " l a t o t a l i d a d del
t e r r e n o e n q u e se d a n l o s p r o c e s o s m e n t a l e s , i n c l u y e n d o
e s p e c i a l m e n t e l o s n i v e l e s a n t e r i o r e s a l a p a l a b r a , Usaré e l
término " s i g u e " c o m o sinónimo de " c o n c i e n c i a " ; en ocasiones.
" m e n t e * ' m e servirá p a r a idéntico propósito. R e s u l t a
c o n v e n i e n t e u t i l i z a r e s t o s sinónimos a p e s a r d e q u e l a s
cualidades evoca Uvas q u e poseen d i f i c u l t e n s u e m p l e o , pues se
p r e s t a n b i e n a l a formación de adjetivos y adverbios.
D e ahí q u e ' ' c o n c i e n c i a ' ' n o d e b a c o n f u n d i r s e c o n
" i n t e l i g e n c i a " , " m e m o r i a ' " , o c u a l q u i e r otro,. término d e
sig^ifícrdo^m^ J a m e s h a escrito n o v e l a s q u e
revelan"procesos sicológicos e n las q u e se m a n t i e n e u n p u n t o
d e v i s t a único, d e m o d o q u e se p r e s e n t a t o d a l a narración a
través de l a i n t e l i g e n c i a d e u n p e r s o n a j e . P e r o este t i p o d e
o b r a s , p o r n o t r a t a r e n a b s o l u t o de l o s n i v e l e s d e c o n c i e n c i a
a n t e r i o r e s a l a p a l a b r a , n o p u e d e n considerarse, de acuerdo
c o n m i definición, c o m o n o v e l a s d e l a c o r r i e n t e d e l a
conciencia. M a r c e l P r o u s t h a escrito u n a narración y a clásica
q u e se cita a m e n u d o c o m o e j e m p l o de n o v e l a de l a c o r r i e n t e
5
d e l a c o n c i e n c i a , p e r o A la recherche du temjps jperdu t r a t a
s o l a m e n t e de l a capacidad evocadora de l a conciencia. P r o u s t
v u e l v e a c a p t u r a r d e l i b e r a d a m e n t e e l p a s a d o p a r a establecer
u n a comunicación; de ahí q u e e l r e s u l t a d o n o sea u n a n o v e l a
d e c o r r i e n t e de l a conciencia. I m a g i n e m o s l a conciencia c o m o

si ésta t u v i e r a l a f o r m a dé*-un iceberg, p e r o pensemos e n el-
iceberg e n t e r o y n o sólo e n l a porción r e l a t i v a m e n t e pequeña
que aparece sobre el agua. L a n o v e l a d e j a _ c q r r i e n t e de l a
conciencia t r a t a , de a c u e n f o c o n esta comparación, de l o que
" se_oculta bajo l a superficie.
P a r t i e n d o de este concepto de conciencia p o d e m o s d e f i n i r l a .
n o v e l a d e q u e t r a t a m o s c o m o u n t i p o de q u e h a c e r l i t e r a r i o
i n t e r e s a d o e n l a exploración de l o s n i v e l e s de l a c o n c i e n c i a
a n t e r i o r e s a l a p a l a b r a , c o n l a intención f u n d a m e n t a l d e
r e v e l a r e l ser síquico de los personajes.
G u a n d o se e s t u d i a n a l g u n a s de las novelas q u e pertenecen a
este género, se ve m u y p r o n t o q u e las técnicas p o r m e d i o de las
cuales se m a n e j a n los t e m a s y se p r e s e n t a n los personajes son
m u y diferentes e n cada u n a de las obras. D e s d e luego puede,
decirse q u e n o h a y u n a técnica de l a c o r r i e n t e de l a conciencia
p r o p i a m e n t e dicha. L o q u e sí h a y es u n a serie de técnicas m u y
diversas q u e se u t i l i z a n con el m i s m o propósito.
La mente consciente de sí misma
E s u n e r r o r bastante e x t e n d i d o creer q u e m u c h a s novelas
m o d e r n a s y e n especial l a s q u e g e n e r a l m e n t e se consideran
c o m o d e l a c o r r i e n t e de l a conciencia, se basan, e n b u e n a
m e d i d a , e n u n o s símbolos d e t e r m i n a d o s q u e r e p r e s e n t a n
unas confusiones también d e t e r m i n a d a s . E l e r r o r p r o v i e n e .
f u n d a m e n t a l m e n t e de c o n s i d e r a r t o d o l o " i n t e r n o " o " s u b -
j e t i v o " de l a caracterización de u n personaje c o m o u n a f a n -
tasía n o t o r i a , o , e n e l m e j o r de l o s casos, c o m o u n i n t e n t o .
6
sicoanalítico . D e esta confusión i n i c i a l se d e r i v a n m u c h a s '
i n t e r p r e t a c i o n e s y j u i c i o s equivocados, p a r t i c u l a r m e n t e e n
l o q u e se r e f i e r e a-las más i m p o r t a n t e s n o v e l a s d e l siglo x x .
A l u d o a novelas subjetivas tales c o m o Ulysses, Mrs. Dal-
loway, To the Lighthouse, y The Sound and the Fury. E s -
tas obras p u e d e n considerarse como pertenecientes a l
género de l a c o r r i e n t e de i a conciencia s i e m p r e q u e sepamos
l o q u e este término significa. E n r e a l i d a d , y a l menos; hasta,
e l m o m e n t o , casi n u n c a l o sabemos.
A menos que identifiquemos "corriente de l a conciencia"
c o n "percepción íntima", n o p o d e m o s considerar d e n t r o de
t a l categoría a todas las nóvelas q u e así h a n sido clasificadas..
E s . s i n e m b a r g o , evidente q u e n o es esto l o que se h a q u e r i -
do decir c u a n d o se l a s h a catalogado y a r c h i v a d o bajo e l •
: m s m o rótulo. T a m p o c o es eso l o q u e quería decir W i l l i a m
}¿mes c u a n d o acuñó e l término. J a m e s estaba f o r m u l a n d o
- n a teoría sicológica y había descubierto q u e " l o s recuerdos,
ios p e n s a m i e n t o s y los s e n t i m i e n t o s e x i s t e n f u e r a de l a c o n -
ciencia p r i m a r i a " ; y más aún, q u e se nos pi^entálanQO^en-
7
c a d e l T a d o X ^ n ^ c o m o u n a c o r r i e n t e , u n fluir . QuieiTapITcó
p o r p r i m e r a vez l a frase a l a n o v e l a l o h i z o a c e r t a d a m e n t e
solo si pensaba e n u n método de r e p r e s e n t a r l a " p e r c e p -
ción íntima". L o q u e h a o c u r r i d o e n r e a l i d a d es q u e l a ex-
presión monologue intérieur se h a t r a d u c i d o t o r p e m e n t e
il inglés. S i n e m b a r g o , h a y u n a v e r d a d evidente, y es q u e
los métodos de l a s n o v e l a s e n q u e se u t i l i z a este recurso
son m u y v a r i o s , y q u e e x i s t e n m u c h a s otras n o v e l a s e n q u e
se u s a e l monólogo i n t e r i o r y q u e n a d i e clasificaría seria-
m e n t e c o m o de l a c o m e n t e de l a conciencia; así Moby
Dick, Les Faux Monnayeurs y Of Time and the- River. L a
c o r r i e n t e de l a conciencia n o es, pues, sinónimo de monólo-
go i n t e r i o r . N o debe designar u n método n i u n a técnic<T~de-
t e r m i n a d a , a u n q u e p r o b a b l e m e n t e c o n t a l propósito
comenzó a ser u t i l i z a d a . P o d e m o s c o n j e t u r a r con cierta se-
g u r i d a d q u e u n término t a n poco concreto y vago fue c o m o
u n a b o y a i n d i c a d o r a p a r a a q u e l l o s b i e n i n t e n c i o n a d o s críti-
cos que habían p e r d i d o s u n o r t e . L a asociación d e l término
con l a sicología, p o r o t r o l a d o n a t u r a l e históricamente c o -
r r e c t a , s u m a d a a l a g r a n i m p o r t a n c i a de l a c o r r i e n t e sicoa-
nalítica e n e l p e n s a m i e n t o d e l siglo x x , h a t e n i d o c o m o
r e s u l t a d o q u e todas esas n o v e l a s q u e podrían r e l a c i o n a r s e
e n f o r m a i m p r e c i s a con l a también i m p r e c i s a frase " c o r r i e n -
te de l a c o n c i e n c i a " , posean u n f u e r t e sabor vienes.
L a p a l a b r a " c o r r i e n t e " n o precisa* n u e s t r a i n m e d i a t a /.
atención, y a q u e l a representación d e l fluir de l a conciencia
es p o r e n t e r o -^-si aceptamos q u e l a conciencia fluye— u n
p r o b l e m a de técnica. L o q u e h e m o s de hacer es e s t u d i a r l a
p a l a b r a " c o n c i e n c i a " e i n t e n t a r u n a formulación de l o que,
p a r a diferentes escritores, es e l significado último de l o q u e
e n ella se contiene. E s , e n s u m a , u n p r o b l e m a sicológico y
filosófico. Lá l i t e r a t u r a de l a c o r r i e n t e de l a conciencia es l i -
t e r a t u r a sicológica, p e r o debe estudiarse a ese n i v e l e n e l
15] .
 q u e l a sicología se confunde c o n l a epistemología. I n m e d i a -
t a m e n t e se n o s p l a n t e a l a s i g u i e n t e p r e g u n t a : ¿qué se e n -
c i e r r a e n l a conciencia? Y después, ¿qué h a y e n l a
conciencia según l a investigación filosófica y sicológica y
qué según l a h a n representado l o s novelistas e n cuestión?
Se t r a t a de p r e g u n t a s q u e p u e d e n e x c l u i r s e m u t u a m e n t e ;
son, s i n duda, m u y diferentes. L a p r e g u n t a a p r o p i a d a ,
pues; p a r a este estudio h a de ser de t i p o fenomenológico:
¿qué se e n c i e r r a e n l a conciencia, e n e l sentido de qué h a -
bía e n l a conciencia de los n o v e l i s t a s q u e l a h a n expresado?
T o d a respuesta habrá de t e n e r en. cuenta e l posible alcance
( de l a s e n s i t i v i d a d e imaginación de u n escritor c r e a t i v o . Y
n i n g u n a respuesta-exige comprobación si n o v a más allá de
esta afirmación: l a h a y e n V i r g i n i a W o o l f ; l a h a y e n J a m e s
J o y c e . D e b e m o s r e c o r d a r , e n p r i m e r l u g a r , q u e estamos i n -
t e n t a n d o c l a r i f i c a r u n término l i t e r a r i o , y , después, q u e es-
t a m o s i n t e n t a n d o d e t e r m i n a r de qué f o r m a l a descripciónj
de los'estados i n t e r i o r e s enriquece el a r t e n a r r a t i v o . ' E l p r o b l e m a de l a descripción del'personaje es f u n d a m e n t a l
E l t r a t a r de crear u n a conciencia h u m a n a e n l a n o v e l a cons-
t i t u y e u n i n t e n t o m o d e r n o de a n a l i z a r l a n a t u r a l e z a del
h o m b r e . L a mayoría de n o s o t r o s n o s convenceremos a h o r a de
q u e éste p u e d e ser e l c o m i e n z o de l a más i m p o r t a n t e de todas
las funciones i n t e l e c t u a l e s / V i e n e en apoyo n u e s t r o , p o r
e j e m p l o , l a siguiente frase de H e n r y J a m e s : " l a e x p e r i e n c i a
n o es n u n c a n i l i m i t a d a n i . c o m p l e t a " , q u i e n continúa i d e n -
{(
t i f i c a n d o "cámara d e l a c o n c i e n c i a " con- cámara d e l a
5 8
e x p e r i e n c i a / . L a conciencia, p o r l o t a n t o es'dónde estamos
c o n s c i e n t e s de l a e x p e r i e n c i a h u m a n a . Y esto es s u f i c i e n t e
p a r a él n o v e l i s t a . E s t e , c o l e c t i v a m e n t e , n o d e s p r e c i a n a d a :
sensaciones y recuerdos, sentimientos y concepciones, -
fantasías e i m a g i n a c i o n e s , y . a q u e l l o s fenómenos, m u y p o c o
filosóficos pero s i e m p r e i n e v i t a b l e s , q u e l l a m a m o s i n t u i c i o -
nes, visiones y a d i v i n a c i o n e s . E s t o s últimos términos-, q u e a d i -
ferencia de los precedentes suelen desconcertar a l epistemólo-
go, n o s i e m p r e se clasifican bajo l a e t i q u e t a de " v i d a m e n t a l " .
P r e c i s a m e n t e p o r esta razón es i m p o r t a n t e p o n e r l o s aquí de
r e l i e v e . E l " c o n o c i m i e n t o " h u m a n o q u e se d e r i v a n o de l a
a c t i v i d a d " m e n t a l " s i n o de l a v i d a " e s p i r i t u a l " , es a s u n t o de
los n o v e l i s t a s , si n o de los sicólogos. P o r l o t a n t o , e n l o q u e se
refiere a l o s escritores d e l 'siglo x x , e l c o n o c i m i e n t o ,
«•maderado c o m o u n a categoría de l a conciencia, debe i n c l u i r
«paciones, visiones y , o c a s i o n a l m e n t e , i n c l u s o l o o c u l t o . -
P o d e m o s , pues, c o n c l u i r , gracias a l método i n d u c t i v o , q u e
fc¿ región v i t a l q u e atañe a l a l i t e r a t u r a de l a c o r r i e n t e de l a
c o t i o e n c i a es l a e x p e r i e n c i a m e n t a l y e s p i r i t u a l , e l qué y \ e l
C H D O d e l a m i s m a . E l qué i n c l u y e l a s categorías de l a s e x -
p e r i e n c i a s m e n t a l e s : sensaciones, recuerdos, i m a g i n a c i o n e s ,
« c c e p c i o n e s e i n t u i c i o n e s . E l cómo i n c l u y e l a s s i m b o -
l i z a c i o n e s , los s e n t i m i e n t o s y los procesos asociativos. A
• c n u d o e s i m p o s i b l e s e p a r a r e l qué d e l cómo. Así, ¿es l a
• e m o r i a p a r t e d e l c o n t e n i d o m e n t a l o es u n proceso m e n t a l ?
D i s t i n c i o n e s t a n a p u r a d a s n o son, desde luego, a s u n t o de l o s
n o v e l i s t a s e n c u a n t o tales. S u objeto, si escriben n o v e l a s de l a
«•rriente d e l a conciencia, consiste e n a m p l i a r e l a r t e n a r r a t i v o
áesmbiendo los estados i n t e r i o r e s de sus personajes.
e s l a n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a conciencia. L a s u p e r i o r i d a d
%. p o r l o t a n t o , l a m e j o r justificación d e este t i p o de n o v e l a ,
r e s i d e e n s u c a p a c i d a d de p r e s e n t a r a l p e r s o n a j e de m a n e r a
m s e x a c t a y r e a l i s t a . E n l a o b r a de J a m e s J o y c e , V i r g i n i a
W o o l f v D o r o t h y R i c h a r d s o n , y , e n m e n o r m e d i d a , e n l a de
W i l l i a m F a u l k n e r , se a d i v i n a e l m o d e l o d e l román
experimental. P e r o h a y u n a diferencia, y e n o r m e , e n t r e Z o l a y
D r e i s e r . p o r e j e m p l o — d o s autores que i n t e n t a r o n u n a especie
áe método de l a b o r a t o r i o p a r a l a n o v e l a — , y los escritores de
fct c o r r i e n t e de l a conciencia. E s t a d i f e r e n c i a se evidencia e n l a .
ásversidad d e l t e m a , q u e e n l o s p r i m e r o s es e l m o t i v o y l a
jccón ¡hombre e x t e r n o ) , y e n los últimos l a existencia síquica
T f u n c i o n a l ( h o m b r e i n t e r n o ) . L a diferencia se r e v e l a también
e s e l p e n s a m i e n t o sicológico y filosófico q u e a p a r e c e c o m o
f o c d o . Sicológicamente, se t r a t a d e l a distinción e n t r e
o n c e p t o s "behaviorísticos" y sicoanalíticos; filosófica-
m e n t e , e n t r e u n m a t e r i a l i s m o e n s u sentido más a m p l i o y u n
e s i s t e n c i a l i s m o generalizado. E n resumen, l a diferencia
r e s i d e e n l a preocupación p o r l o q u e e l h o m b r e h a c e y l a
preocupación p o r l o q u e el h o m b r e es.
D e j o a u n l a d o las posibles relaciones de l a l i t e r a t u r a de l a
c o r r i e n t e d e l a conciencia con l o freudiano y lo existencial.
17]
 T o d o s l o s a u t o r e s q u e h a n c u l t i v a d o este género conocían
i n d u d a b l e m e n t e , e n m a y o r o m e n o r g r a d o , l a s teorías
sicoanalíticas, y con e l r e c r u d e c i m i e n t o d e l p e r s o n a l i s m o e n
el siglo x x h a n sido i n f l u i d o s directa o i n d i r e c t a m e n t e
p o r ellas. C o n m a y o r s e g u r i d a d ' a u n p o d e m o s decir que esos
escritores s u f r i e r o n l a i n f l u e n c i a de los conceptos más genera-
les de u n a " n u e v a sicología" y u n a " n u e v a filosofía", e t i q u e t a
confusa q u e designa a t o d o e l p e n s a m i e n t o p o s t b e h a v i o r i s t a y
n o p o s i t i v i s t a , i n c l u y e n d o c u a l q u i e r filosofía o sicología q u e
p o n g a de r e l i e v e l a v i d a i n t e r i o r m e n t a l y e m o c i o n a l del
. h o m b r e ( c o m o l a sicología d e l a Gestalt, l a sicología
sicoanalítica, las ideas bergsonianas de durée y élan vital, e l
m i s t i c i s m o r e l i g i o s o , m u c h o de l a lógica simbólica, e l e x i s -
t e n c i a l i s m o c r i s t i a n o , e t c . ) . E s este t r a s f o n d o de c o n o c i -
m i e n t o s j o que pone de relieve la g r a n diferencia que existe
e n t r e los t e m a s de Z o l a y los de J o y c e ; e n t r e los de B a l z a c y
los de D o r o t h y R i c h a r d s o n . P e r o c o m o novelistas, todos ellos
se h a n p r e o c u p a d o del p r o b l e m a de l a caracterización de los
personajes. E l n a t u r a l i s m o está presente e n l a o b r a de todos
los a u t o r e s citados, p e r o existe u n contraste d e t e r m i n a d o p o r
la diferencia de enfoque sicológico. E n s u m a , los escritores de
la c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a h a n i n t e n t a d o a l i g u a ^ c j u e los
?
n a t u r a l i s t a s , describir l a v i d a con precisión, pero a l c o n t r a r i o
q u e éstos, l o q u e les interesaba e r a l a v i d a síquica del i n d i -
viduo.
A l e s t u d i a r los a u t o r e s más significativos de l a c o r r i e n t e de
l a c o n c i e n c i a p a r a d e s c u b r i r sus d i v e r s a s e v a l u a c i o n e s de l a
percepción íntima, d e b e m o s h a c e r n o s d o s i m p o r t a n t e s -
p r e g u n t a s : ¿qué puede conseguirse a l p r e s e n t a r a l personaje
t a l c o m o éste existe síquicamente?, ¿de qué f o r m a e l a r t e
n a r r a t i v o se h a e n r i q u e c i d o con l a descripción de estados i n t e -
r i o r e s ? E n l a s siguientes páginas t r a t a r e m o s de e n c o n t r a r
u n a respuesta a estas p r e g u n t a s . ^.
Impresiones y visiones
A l c o n t r a r i o que l a m a y o r p a r t e de los i n i c i a d o r e s de u n
género artístico, e l p i o n e r o de l a c o r r i e n t e de l a conciencia en
el siglo x x continúa siendo e l m e n o s conocido de los escritores
[18
• • p o r t a n t e s d e n t r o de l a m i s m a . E s e l p r e c i o q u e u n escritor,
üüduso u n e s c r i t o r e x p e r i m e n t a l , p a g a p o r p e c a r d e
•onotonía. L o s lectores pueden, j u s t i f i c a d a m e n t e , o l v i d a r a
D o r o t h y R i c h a r d s o n , p e r o n o así q u i e n c o m p r e n d a e l
d e s a r r o l l o d e l a novelística d e n u e s t r o s i g l o . D o r o t h y
R i c h a r d s o n inventó — b a j o l a i n f l u e n c i a de H e n r y J a m e s y
J o s e p h G o n r a d — l a descripción novelística d e l f l u i r dé l a
c o n c i e n c i a . A veces b r i l l a n t e , y s i e m p r e sensible a las sutilezas
éc l a función m e n t a l , acabó perdiéndose a l fin e n él
d e s b o r d a n t e , i n f o r m e e inacabable d i l u v i o d e l \ d e t a l l i s m o
realista.
E s difícil c o m p r e n d e r sus i n t e n c i o n e s . E l l a m i s m a l a s
e x p o n e en el i n t e r e s a n t e prólogo de Pilgrimage:
*\ .. l a presente a u t o r a , proponiéndose escribir u n a n o v e l a
y buscando u n m o d e l o contemporáneo, se encontró con e l
d i l e m a de t e n e r que elegir e n t r e seguir u n o de los c a m i n o s
m a r c a d o s o i n t e n t a r l l e v a r a cabo u n a c o n t r a p a r t i d a f e m e n i -
n a del r e a l i s m o m a s c u l i n o i m p e r a n t e . A l elegir l a segunda
de esas p o s i b i l i d a d e s , t u v o q u e d e j a r a u n l a d o , i m p e l i d a
p o r u n descontento q u e se p r o d u j o s i n causa a p a r e n t e , u n a
c o n s i d e r a b l e c a n t i d a d d e páginas y a e s c r i t a s . Dándose
c u e n t a , conformé escribía, de l a g r a d u a l desaparición de
las preocupacione.v*iniciales que p o r u n m o m e n t o habían
m o v i d o "su p l u m a , y d e l a sustitución d e t a l e s
preocupaciones par algo extraño que tomando la forma de
la rea lid a d con temp la dayco braba por p rim era vez p len o
significado para ella dando así la razón, aparentemente, a
3
aquellos que dicejx que el escribir constituye-el medio más
seguro para descubrir la .verdad acerca de los pensamientos
y creencias de uno mismo, se sintió a l p r o p i o t i e m p o
p r o g r e s i v a m e n t e a t o r m e n t a d a n o solio p o r l a i d e a d e l
fracaso d e esta r e a l i d a d a h o r a t a n i n d e p e n d i e n t e m e n t e
m a n i f e s t a d a y q u e había d e a p a r e c e r a d e c u a d a m e n t e
expresada e n e l c o n t e x t o de l a n o v e l a , sino también p o r q u e
esa r e a l i d a d había d e m o s t r a d o t e n e r cien caras, cada u n a
de las .cuales, en e l m o m e n t o en q u e se sentía a t r a p a d a en l a
r e d d e l a narración d i r e c t a , l l a m a b a a t o d a s l a s o t r a s
n o v e n t a y n u e v e p a r a d e s t r u i r e l i n t e n t o hecho p o r l a
autora" . 9
19]
 L o s u b r a y a d o es mío, y p o n e de r e l i e v e l o q u e u n lector saca
en claro de Pilgrimage. Se t r a t a de una-autobiografía síquica,
lo q u e s i g n i f i c a q u e a l l e c t o r l e r e s u l t a . c a s i i m p o s i b l e
e n t u s i a s m a r s e con l a o b r a o c o m p r e n d e r l a i m p o r t a n c i a de sus
i m p l i c a c i o n e s . Se l e hace difícil h a l l a r e n ella u n m i c r o c o s m o s
o u n exemplum. Sí p u e d e haber, h a s t a cierto p u n t o , u n interés
u n i v e r s a l e n observar cómo f u n c i o n a u n a m e n t e sensible p e r o
m u y l i m i t a d a , así c o m o e n a v e r i g u a r de qué f o r m a ésta clasifi-
ca y r e c h a z a ; p u e d e h a b e r interés, i n c l u s o , e n s a b e r cuánta
monotonía e n c u e n t r a u n a m e n t e e n e l m u n d o , p e r o es evidente
q u e t a l interés n o p u e d e d u r a r a l o l a r g o de doce volúmenes.
L a única p o s i b i l i d a d q u e l e q u e d a b a a l a a u t o r a e r a desvelar
a l g u n o s de los m i s t e r i o s de l a v i d a síquica^ describir ésta c o m q
u n a z o n a desde l a c u a l p u d i e r a e x p l i c a r s e a l g o d e l m u n d o
e x t e r i o r . P e r o n o l o h i z o . N o investigó e l m u n d o d e l a
conciencia a u n n i v e l l o s u f i c i e n t e m e n t e p r o f u n d o .
D o s i n t e r p r e t a c i o n e s d e Pilgrimage h a n s u g e r i d o u n
significado temático de l a o b r a . J o h n G o w p e r P o w y s , e l más
c o n v i n c e n t e a d m i r a d o r de D o r o t h y R i c h a r d s o n , j u s t i f i c a l a
n o v e l a p o r o f r e c e r u n p u n t o de v i s t a f e m e n i n o de l a v i d a , l o
q u e p a r a P o w y s es v a l i o s o p o r sí m i s m o , y n e c e s a r i o p a r a
10
c o m p l e m e n t a r l a i m a g e n m a s c u l i n a de las cosas . L a p r o p i a
D o r o t h y R i c h a r d s o n , e v i d e n t e m e n t e , creía l o m i s m o . E l l a
j n i s m a d i c e , r e c o r d e m o s , q u e comenzó a e s c r i b i r p a r a
" i n t e n t a r l l e v a r a cabo u n a c o n t r a p a r t i d a f e m e n i n a d e l
realismo masculino imperante". Desgraciadamente, la
dicotomía e n t r e l o s p u n t o s de v i s t a m a s c u l i n o y f e m e n i n o es
demasiado t e n u e , si n o t o t a l m e n t e inadecuada, p a r a l l e v a r a
c a b o u n análisis p r o f u n d o . A u n a d m i t i e n d o u n a p o s i b l e ,
d i f e r e n c i a de c o n j u n t o e n t r e esos d o s t i p o s de a c t i t u d , l o s
p r o b l e m a s básicos y l a s situaciones v i t a l e s ( y p o r l o t a n t o l a s
artísticas) n o s o n n i m a s c u l i n a s n i f e m e n i n a s , , s i n o .
s i m p l e m e n t e h u m a n a s , j Podría l l e g a r a decirse i n c l u s o q u e
F a u l k n e r escribe p a r a p r e s e n t a r u n a c o n t r a p a r t i d a sicopática /
del r e a l i s m o n o r m a l ! F a u l k n e r g o z a , s i n d u d a , de u n d o n V
especial — q u e c o n v i e n e t e n e r e n c u e n t a — p a r a p r e s e n t a r l a
v i d a desde e l p u n t o de v i s t a de u n a p e r s o n a a n o r m a l , y , de l a
m i s m a f o r m a , h a y ciertos v a l o r e s i n h e r e n t e s a l hecho de
p r e s e n t a r l a v i d a desde e l p u n t o de v i s t a f e m e n i n o , pero tales
[20 . .
v a l o r e s n o p u e d e n d a r s e e n e l vacío. L a n o v e d a d n o . e s
j u s t i f i c a b l e p o r sí m i s m a . A l m e n o s , es difícilmente j u s t i f i c a -
b l e e n l a l i t e r a t u r a seria. O t r o crítico, J o s e p h W a r r e n B e a c h ,
p i e n s a q u e Pilgrimage c o n s t i t u y e l a h i s t o r i a d e u n a n h e l o .
C r e e q u e l o esencial de l a n o v e l a reside en l a c o n t i n u a
búsqueda p o r p a r t e de M i r i a m de u n simbólico "jardín f l o r i -
éo'\ y q u e l a p r o t a g o n i s t a p e r e g r i n a " h a c i a u n s a n t u a r i o i n a l -
c a n z a b l e , e n t r e v i s t o aquí y a l i a , y de n u e v o p e r d i d o " . E s t a
1 t c o n a e s fácilmente a d m i s i b l e y p r o p o r c i o n a u n a i m p o r t a n t e
justificación a l a n o v e l a , p e r o como e l m i s m o B e a c h insinúa,
l l
¿quédigresiva, qué vaga y qué p r o l i j a ! .
D o r o t h y R i c h a r d s o n es más d i g n a de admiración c o m o
m i n a d o r a de u n método novelístico q u e c o m o a f o r t u n a d a
c r e a d o r a n a r r a t i v a . E x i s t e n i n d i c i o s de q u e s u ímpetu creador
s e b a s a b a e n u n a f i e b r e i n n o v a d o r a , y a q u e l o s capítulos
• • • b a l e s de Pilgrimage f u e r o n "escritos bajo l a sensación de
c a m i n a r p o r u n s e n d e r o recién a b i e r t o , u n a a v e n t u r a t a n
¡•esperada y a veces t a n g o z o s a q u e p r o d u c e u n v e h e m e n t e
1 2
d e s e o d e participar e n ella" - . A l escribir " p a r t i c i p a r " l a
a u t o r a se r e f i e r e a l o s " l e c t o r e s " , p e r o sospecho q u e s u
l a m a m i e n t o es s i e m p r e i g n o r a d o p o r e l público. S i n e m b a r g o ,
c o m o reconoce también D o r o t h y R i c h a r d s o n e n s u prólogo, se
p r o d u c e o t r o t i p o d e participación: " L a s o l i t a r i a s e n d a ,
m i e n t r a s t a n t o , se había t r a s f o r m a d o e n u n a n i m a d o c a m i n o .
E n t r e l o s q u e habían e n t r a d o e n él a l m i s m o t i e m p o ,
•estacaban con n i t i d e z dos personajes. E r a e l p r i m e r o u n a
m u j e r , m o n t a d a e n corcel magníficamente enjaezado; e l o t r o ,
u n h o m b r e que, m i e n t r a s c a m i n a b a c o n sus ojos d e v o t a m e n t e
e n t o r n a d o s , l a b r a b a u n a r i c a v e s t i d u r a de p a l a b r a s n u e v a s , jl
c o n l a cual c u b r i r e l a n t i g u o y oscuro t e j i d o de s u e n s i m i s m a - ¡|
m i e n t o " . P o d e m o s s u p o n e r q u e l a m u j e r es V i r g i n i a W o o l f ;
e l h o m b r e , descrito s i n d u d a más a p r o p i a d a m e n t e , es J a m e s
Joyce.
N o es difícil d e t e r m i n a r p o r qué estos dos últimos a u t o r e s
u t i l i z a r o n l o s métodos d e l a c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a .
V i r g i n i a W o o l f es h a r t o elocuente a l hacer crítica l i t e r a r i a , y
l a c l a v e d e s u s propósitos c o m o n o v e l i s t a se h a l l a e n s u s
ensayos. M e n o s elocuentes, a u n q u e t e r m i n a n t e s , aparecen sus
propósitos según o t r o s críticos, e n p a r t e a c a u s a d e q u e e l l a
m i s m a les d a l a clave y , e n p a r t e , p o r q u e r e v e l a lúcidamente
21]
 en sus r e l a t o s a q u e l l o q u e le p r e o c u p a . P u e s t o q u e los aciertos
3
de V i r g i n i a W o o l f h a n sido t a n c u m p l i d a m e n t e a n a l i z a d o s *
será suficiente r e s u m i r l o s aquí con e l fin de d a r u n a respuesta
c l a r a a l a p r e g u n t a q u e se n o s p l a n t e a : ¿con qué propósito
u t i l i z a esta escritora l a c o r r i e n t e de l a conciencia?
C o n t e s t e m o s de i n m e d i a t o a t a l p r e g u n t a y v e a m o s después
de qué f o r m a h e m o s llegado a esa conclusión. V i r g i n i a W o o l f
q u i s o f o r m u l a r las posibilidades y los procesos de percepción
íntima de l a v e r d a d , u n a v e r d a d q u e e l l a m i s m a reconoció ser
i n e x p r e s a b l e ; p o r l o t a n t o , únicamente a u n n i v e l n o expresa-
do de l a m e n t e podía h a l l a r e n f u n c i o n a m i e n t o ese proceso.
E s t o es 'así, a l m e n o s , en tres de sus n o v e l a s de l a c o r r i e n t e de
la conciencia. L a s dos p r i m e r a s , Mrs.Dalloway y To the
Lighthouse, p u e d e n estudiarse j u n t a s , y a que a m b a s i l u s t r a n
de m a n e r a l i g e r a m e n t e d i s t i n t a e l m i s m o hecho. The Waves
ofrece u n a aproximación d i f e r e n t e .
Clarissa D a l l o w a y , M r s . Ramsay y L i l y Briscoe
e x p e r i m e n t a n ciertos m o m e n t o s de revelación. N o se t r a t a de
místicas d i s c i p l i n a d a s q u e se* h a n p r e p a r a d o p a r a l l e g a r a
e x p e r i m e n t a r tales revelaciones; s u creadora h a pensado q u e
lo más i m p o r t a n t e en l a v i d a h u m a n a es l a búsqueda constante
de s i g n i f i c a d o e identificación q u e l l e v a a cab,o e l i n d i v i d u o .
L a realización t o t a l de los personajes t i e n e l u g a r , p o r l o t a n t o ,
c u a n d o V i r g i n i a W o o l f c o n s i d e r a q u e se h a l l a n d i s p u e s t o s
p a r a l a revelación. Sus novelas rio son sino u n a relación de los
p r e p a r a t i v o s p a r a l a percepción f i n a l . E s o s p r e p a r a t i v o s
a p a r e c e n e n f o r m a de fugaces p r o f u n d i z a c i o n e s e n los o t r o s
personajes y de„ síntesis de símbolos personales del presente y
el pasado.
S a b e m o s , gracias a los ensayos de V i r g i n i a W o o l f , que l a
n o v e l i s t a creía q u e l o q u e desea expresar e l a r t i s t a es s u
visión p e r s o n a l de l a r e a l i d a d , de a q u e l l o q u e l a v i d a ,
s u b j e t i v a m e n t e , sea. P e n s a b a q u e l a búsqueda de l a r e a l i d a d
n o t i e n e n a d a q u e v e r c o n l a acción dramática . e x t e r n a .
" E x a m i n e m o s u n a m e n t e n o r m a l e n u n día n o r m a l " , dice, y
vt
añade:. la v i d a es. . . u n h a l o l u m i n o s o , u n a e n v o l t u r a
• s e m i t r a n s p a r e n t e q u e nos r o d e a desde e l c o m i e n z o de l a
c o n c i e n c i a h a s t a e l f i n a l . ¿No será l a misión d e l n o v e l i s t a
1 4
expresar este espíritu v a r i o , ' d e s c o n o c i d o e i l i m i t a d o . . . ? "
[22
P o r l o t a n t o , p e n s a b a V i r g i n i a W o o l f , e s t a búsqueda
c o n s t i t u y e u n a a c t i v i d a d síquica y u n a preocupación p a r a casi
t o d o s los seres h u m a n o s . E l único p r o b l e m a r a d i c a e n que l a
m a y o r p a r t e de los h o m b r e s n o saben de esta a c t i v i d a d síquica,
t a n p r o f u n d a m e n t e h u n d i d a se h a l l a e n sus conciencias. E s t a
es u n a d e l a s r a z o n e s p o r l a s q u e V i r g i n i a W o o l f e l i g e
personajes e x t r a o r d i n a r i a m e n t e sensitivos, cuyas siques
p u e d e n dedicarse, a l m e n o s o c a s i o n a l m e n t e , a semejante
búsqueda. Y esta es l a razón, e s p e c i a l m e n t e , p o r l a c u a l h a
elegido e l m e d i o de l a c o r r i e n t e de l a conciencia p a r a s u más
acabada presentación del t e m a .
Poranalogía, p o d e m o s c a l i f i c a r d e mística a l a V i r g i n i a
W o o l f a u t o r a de esas dos n o v e l a s . E s u n a mística e n c u a n t o
q u e se i n t e r e s a e n l a búsqueda u n i t i v a que l l e v a n a cabo sus
personajes. E l climax de Mrs. Dalloway sugiere el a n h e l o mís-
tico de u n a identificación cósmica. Y , ¿qué más cerca de l a v i -
sión mística de l a l u z q u e el m o m e n t o c r u c i a l de l a revelación
d e L i l y B r i s c o e en To the Lighthouse? S u método consiste en
presentar las i m p r e s i o n e s síquicas p a r a -llegar paso a paso a l
m o m e n t o de l a iluminación; s e l e c c i o n a estas i m p r e s i o n e s
escalonadamente, con e l objeto de a l c a n z a r l a c u m b r e . N o l e
i n t e r e s a n las t r i v i a l i d a d e s i n d i f e r e n c i a d a s q u e i n c i d e n e n e l
s u b c o n s c i e n t e ; es e l a c o n t e c i m i e n t o engañoso l o q u e t i e n e
sentido y l o que lleva en sí el g e r m e n de l a percepción última.'
E n The Waves e n c o n t r a m o s u n t i p o diferente de búsqueda.
E n esta n o v e l a n o a p a r e c e e l deseo místico d%identidad y
esencia s u b j e t i v a ; se t r a t a de u n a presentación-literaria d e l
análisis sicológico e n s u f o r m a más p u r a . N o del sicoanálisis,
q u e d e b i e n c l a r o . S e p r e s e n t a e n esta o b r a l a v i d a síquica
espontánea; se t r a t a de r a s t r e a r el d e s a r r o l l o de l a existencia
síquica. E l método c o n s i s t e t a n t o e n l a presentación d e
observaciones l i b r e s q u e u n o s p e r s o n a j e s j i a c e n de o t r o s como
e n l a caracterización sicológica q u e hacen de sí m i s m o s . T o d o
ello son aspectos de u n a m i s m a cosa: " l o s r a y o s X de l a
intuición", c o m o dice B e r n a r d B l a c k s t o n e .
E s t a anatomía síquica n o c o n s t i t u y e , s i n e m b a r g o , u n mero^
análisis. H a y e n e l l a t a n t a s e n s i t i v i d a d i m p r e s i o n i s t a e n
c u a n t o a l color, sonido y f o r m a c o m o en las a n t e r i o r e s novelas
de V i r g i n i a W o o l f . L o s s o l i l o q u i o s f o r m a l e s están m u y cerca
de lo poético debido a s u calidad de i n t e n s i d a d , s u dependencia
23]
del r i t m o y su exacta dicción. E s l a o b r a más elocuente de u n a E l a r t i s t a , c o m o e l D i o s de l a creación, p e r m a n e c e d e n t r o ,
n o v e l i s t a y a de p o r sí e l o c u e n t e . Y es también l a q u e m e n o s -eirás, más allá o p o r e n c i m a , i n v i s i b l e , f u e r a de l a existencia,
capacidad de comunicación posee, pues el p e r s o n a l sentido de 5 15
. ' d i f e r e n t e , mirándose l a s uñas ' . E l a u t o r a p a r e c e casi
lo significante que t i e n e l a a u t o r a queda c o n f i n a d o a los ' f u e r a d e l a e x i s t e n c i a " e n Ulysses. ¿Por qué J o y c e i n s i s t e
personajes, q u e n o son sino individuos, y nunca puede uir.to en l i b e r a r a s u o b r a de t o d a relación con e l a u t o r ? G o m o
i n t e g r a r s e e n símbolos u n i v e r s a l e s . L a r e a l i d a d es l a m e t a de ~ e r a hazaña n o sería más que u n tour de forcé. E l propósito
esta n o v e l a , m e t a q u e h a s i d o a l c a n z a d a , p e r o f a l t a e l r i c o l e este i m p o r t a n t e l o g r o es hacer s e n t i r a l lector que se h a l l a
s i g n i f i c a d o simbólico de los p e r s o n a j e s de l a s d o s c i t a d a s *n contacto directo con l a v i d a descrita e n el l i b r o . H a y u n
n a r r a c i o n e s a n t e r i o r e s . P o r m u c h o que p o d a m o s a d m i r a r The método p a r a l l e v a r a cabo l o que J o y c e q u i e r e hacer, y n o es
Waves y d i s f r u t a r con s u l e c t u r a , nos v e m o s poco m e n o s que : r r o que e l de p r e s e n t a r l a v i d a t a l c o m o es, s i n p r e j u i c i o s n i
obligados a reconocer con D a v i d D a i c h e s que se t r a t a de u n a e v a l u a c i o n e s d i r e c t a s . E s t e es e l propósito d e l o s a u t o r e s
o b r a sobrecargada de técnica. r e a l i s t a s y n a t u r a l i s t a s . L o s p e n s a m i e n t o s y acciones de los
p e r s o n a j e s están ahí, c o m o c r e a d o s p o r u n a u t o r i n v i s i b l e e
Sátiras e ironías ^ d i f e r e n t e . D e b e m o s aceptarlos, pues e x i s t e n .
S i l o q u e J o y c e h a c o n s e g u i d o es, p o r l o t a n t o , l o q u e y a
r a b i a n l o g r a d o los. buenos escritores realistas, ¿cuál es s u
U n a u t o r a q u i e n se le h a achacado a u n más a m e n u d o a r r a s -
propósito? ¿Qué visión d e l a v i d a p u e d e t r a s m i t i r . a l
t r a r e l m i s m o lastre artístico es J a m e s J o y c e . E n l a l i t e r a t u r a
. ^ p e r s o n a l i z a r s u creación u t i l i z a n d o l o s monólogos
creativa e l f i n j u s t i f i c a los m e d i o s y J o y c e h a c o n t r i b u i d o pode-
. m e n o r e s d i r e c t o s de sus p e r s o n a j e s ? H e aquí l a r e s p u e s t a ,
rosamente a revitalizar la novela. N o m e propongo
que v a a c o n s t i t u i r , p r e c i s a m e n t e , e l p u n t o de p a r t i d a de u n a
d e t e r m i n a r cuál es el propósito último de Ulysses. A causa de
f u t u r a evaluación de Ulysses: p a r a J o y c e , l a existencia es u n a
l o s n u m e r o s o s volúmenes q u e se h a n e s c r i t o c o n e l f i n d e
:omedia, y e l h o m b r e h a de ser satirizado suave, n o
e x p l i c a r las i n t e n c i o n e s de J o y c e , p o d e m o s caer en l a tentación
iLziargamente, p o r el i n c o n g r u e n t e y penoso p a p e l c e n t r a l que
de f o r m u l a r u n j u i c i o p r e c i p i t a d o sobre s u o b r a . P e r o debo a l
f n ella representa. E l distanciamiento objetivo del autor
m e n o s , i n d i c a r u n i m p o r t a n t e a c i e r t o d e l Ulysses de J o y c e , '
—abajando, c o m o l o hace especialmente en Ulysses, a l n i v e l de
•básico p a r a s u propósito, y q u e está r e l a c i o n a d o e n g r a n
los ensueños e i l u s i o n e s m e n t a l e s d e l h o m b r e , m u e s t r a l a
m e d i d a c o n las técnicas de l a c o r r i e n t e d e l a conciencia:- m e
pequenez h u m a n a , l a e n o r m e d i s p a r i d a d existente e n t r e sus
r e f i e r o a l e x t r a o r d i n a r i o g r a d o de o b j e t i v i d a d q u e a l c a n z a .
ideales y l a r e a l i d a d , asi c o m o el prosaísmo de l a m a y o r p a r t e
J o y c e , más q u e c u a l q u i e r o t r o n o v e l i s t a , c o n s i g u e l o q u e
de las cosas que él considera e x t r a o r d i n a r i a s . L o s métodos de
J o s e p h W a r r e n B e a c h l l a m a l a " i n m e d i a t e z dramática'.'. E n
J o y c e señalan q u e e l m o d e l o de l a Odisea es u n m e d i o p a r a
Portrait of the Artist as a Young Man, J o y c e , p o r m e d i o de su
poner a l mismo nivel l o heroico y l o vulgar, y que el
p e r s o n a j e S t e p h e n , e x p l i c a s u teoría d e l a evolución de l a
i n d i f e r e n c i a d o monólogo i n t e r i o r s i r v e p a r a e q u i p a r a r l o
f o r m a artística a l a f i r m a r q u e " l a . p e r s o n a l i d a d d e l a r t i s t a ,
t r i v i a l , con l o ¡profundo. L a v i d a es descrita p o r J o y c e con t a n t o
q u e c o m i e n z a s i e n d o u n l a m e n t o , u n a modulación, o u n
detalle que n o h a y p o s i b i l i d a d de q u e destaque v a l o r a l g u n o .
estado de ánimo y se t r a s f o r m a después e n narración fluida y
L a presenta con sus defectos y contradicciones, y el r e s u l t a d o
o n d u l a n t e , t e r m i n a p o r p u r i f i c a r s e hasta h u i r de l a existencia,
n o es o t r o q u e e l d e l a sátira. U n i c a m e n t e d e n t r o d e l a
p o r i m p e r s o n a l i z a r s e , p o r decirlo así. L a i m a g e n estética en su
corriente de l a conciencia puede conseguirse l a objetividad
f o r m a dramática c o n s i s t e e n l a v i d a p u r i f i c a d a e n l a
necesaria p a r a que parezca c o n v e n i e n t e m e n t e r e a l i s t a , y a que
imaginación h u m a n a y proyectada desde ella. E l m i s t e r i o de lo
elpathos r e s i d e e n q u e e l hombre se cree e x t r a o r d i n a r i o y
estético, así c o m o e l de l a creación m a t e r i a l , se h a n r e a l i z a d o .
h e r o i c o , n o en que J o y c e piense que es d i g n o de lástima.
[24 25]

L o esencial de l a o b r a de J o y c e es l o cómico y l o satírico. N o
es n i u n bufón n i u n h o m b r e chistoso. E n c o n j u n t o l a n o v e l a
n o es, e n m o d o a l g u n o , u n a b u r l a : sus ecos s o n d e m a s i a d o
t r a s c e n d e n t a l e s y p r e s e n t a u n c o n c e p t o de l a v i d a síquica,
h u m a n a d e m a s i a d o verosímil. E s c l a r o , s i n e m b a r g o q u e
Ulysses c o n s t i t u y e , f u n d a m e n t a l m e n t e , u n c o m e n t a r i o
satírico de l a v i d a del h o m b r e m o d e r n o . J o y c e n u n c a h u b i e r a
podido hacerlo c o n v i n c e n t e m e n t e con o t r o t e m a que n o
hubiese sido el de l a v i d a h u m a n a a l n i v e l de l a conciencia, allí
d o n d e l o i d e a l p u e d e ser a l c a n z a d o i n c l u s o p o r ese h o m b r e
v u l g a r q u e es L e o p o l d B l o o m , c u y o s actos o p e n s a m i e n t o s
mostrarán a l l e c t o r a renglón s e g u i d o c u a n l e j o s se h a l l a e n
16
r e a l i d a d de c o n s e g u i r l o .
E l único escritor, además de J o y c e , que u t i l i z a eficazmente
esta v e n t a j a n a t u r a l p a r a l a sátira e n l a descripción de l a si que
h u m a n a es W i l l i a m F a u l k n e r . P e r o c o n u n a d i f e r e n c i a :
a u n q u e éste hace u n generoso uso de elementos cómicos, n o es
u n a u t o r de comedias, n i s i q u i e r a de u n a " d i v i n a c o m e d i a " .
Sus sátiras son, c o m o las del H a r d y d e Jude the Obscure y de
sus p o e m a s , i r r e m e d i a b l e m e n t e trágicas. Y también más
p r o f u n d a s q u e l a s de J o y c e . P o d e m o s e x p l i c a r este h e c h o
considerando a F a u l k n e r como u n escritor de l a c o r r i e n t e de l a
c o n c i e n c i a q u e c o m b i n a las i d e a s q u e s o b r e l a v i d a t i e n e n
V i r g i n i a W o o l f y J a m e s J o y c e . L a s de F a u l k n e r n o son
:
idénticas a las de éstos, p e r o s u a p a r i e n c i a es semejante. Sus
personajes buscan u n a revelación, y s u búsqueda es f u n d a -
m e n t a l m e n t e irónica. '
P u e s t o q u e se h a n p u b l i c a d o r e l a t i v a m e n t e pocos estudios
sobre F a u l k n e r , será preciso detenernos más m i n u c i o s a m e n t e
e n s u o b r a q u e e n e l caso d e o t r o s e s c r i t o r e s . E s t e n t a d o r
embarcarse e n u n p r o l i j o análisis, p e r o i n t e n t a r e m o s concen-
t r a r n o s c o n t e s t a n d o a l a p r e g u n t a q u e c o n s t i t u y e l a razón
f u n d a m e n t a l d e l p r e s e n t e t r a b a j o : ¿por qué h a d e c i d i d o
F a u l k n e r ocuparse en The Sound and the Fury y en As I hay
Dying d e l o s p r o c e s o s síquicos? U n crítico h a d i c h o q u e
F a u l k n e r , e n l a segunda de l a s novelas citadas, q u e
e s t u d i a r e m o s e n p r i m e r l u g a r , i n t e n t a b a r e p r e s e n t a r l a idea
f r e u d i a n a d e l m e c a n i s m o d e l o s sueños, y q u e , c o n s e c u e n t e -
m e n t e , t r a t a b a de las manifestaciones inconscientes de l a
[26
1 7
l i b i d o . S i e s t o es así, t a l o b r a pasaría a f o r m a r p a r t e ,
automáticamente y s i n d u d a n i n g u n a , d e l género d e l a
-corriente de l a conciencia, e n e l caso de q u e ésto pudiese dar
c o m o r e s u l t a d o u n a o b r a d e a r t e . O t r o crítico d e c i d e q u e
puesto q u e e l episodio de B e n j y tiene l u g a r d u r a n t e u n
d o m i n g o de P a s c u a , t a l p e r s o n a j e es u n símbolo de C r i s t o ,
1 8
etc., l o c u a l n o s l l e v a a n o sé qué p e r e g r i n o t e r r e n o . T a l e s
i n t e r p r e t a c i o n e s p u e d e n ser descartadas s i n d i f i c u l t a d , y a que
i m p l i c a n esas herejías d e s h u m a n i z a d o r a s q u e , s i n d u d a ,
F a u l k n e r odia p o r e n c i m a de t o d o . O t r o s tres críticos, m u c h o
más convincentes y sensatos, coinciden en la idea básica de que
toda l a o b r a de F a u l k n e r es u n a dramatización, e n términos
del m i t o , de u n conflicto social entre e l sentido de las
r e s p o n s a b i l i d a d e s éticas d e l h u m a n i s m o t r a d i c i o n a l y l a
a m o r a l i d a d del n a t u r a l i s m o moderno ( a n i m a l i s m o ) en
F a u l k n e r , e n e l sur de E s t a d o s U n i d o s y , p o r extensión — s u -
pongo— umversalmente . 19
S i p a r t i m o s de esta idea c o m o base p a r a i n t e r p r e t a r The
Sound and the Fury, c o m p r e n d e r e m o s q u e l a n o v e l a es u n
capítulo más de l a h i s t o r i a d e l c o l a p s o d e l h u m a n i s m o de l a
f a m i l i a S a r t o r i s (aquí C o m p s o n ) e n u n m u n d o d o m i n a d o p o r
e l a n i m a l i s m o q u e caracteriza a los Snopes. E l p r i n c i p a l
personaje-símbolo del código m o r a l de los S a r t o r i s - C o m p s o n
e s Q u e n t i n 111, q u i e n se suicida; el símbolo del código m o r a l de
l o s S n o p e s es J a s o n i v ( u n S a r t o r i s - C o m p s o n , e n r e a l i d a d ) ,
q u e se d e r r u m b a t o t a l m e n t e c u a n d o a c e p t a l a m o r a l de los
Snopes. L o s o t r o s personajes r e p r e s e n t a n , simbólicamente,
d i v e r s a s e t a p a s e n l a degeneración d e l a m o r a l d e l o s
S a r t o r i s - C o m p s o n , o en l a h u i d a de ella: B e n j y p o r l a a n o r m a -
lidad hereditaria, Candace por la amoralidad sexual, M r .
C o m p s o n , p o r l a retórica y el a l c o h o l , M r s . C o m p s o n , p o r l a
i n v a l i d e z , M a u r i , p o r el. a l c o h o l y l a a b u l i a . E l c o n f l i c t o
f u n d a m e n t a l , p o r l o t a n t o , se p l a n t e a e n Q u e n t i n y J a s o n ,
p r o t a g o n i s t a s , r e s p e c t i v a m e n t e , de l a segunda y tercera partes
de l a n o v e l a . P e r o l a p a r t e p r i m e r a se centra en t o r n o a B e n j y ,
pues es éste q u i e n , p o r t r a t a r s e de u n a n o r m a l , es capaz de
p r e s e n t a r l a n e c e s a r i a explicación n o s o l a m e n t e e n s u s
términos más escuetamente trágicos, sino también expresarlos
p o r m e d i o d e símbolos, p u e s p o r p r o c e d e r d e u n a m e n t e
27]

enferma son a p r o p i a d a m e n t e generales en s u significado y ,
p o r l o t a n t o , flexibles. D e b e recordarse también que F a u l k n e r
c o n s i d e r a b a q u e l a a n o r m a l i d a d podía ser u n c a m i n o p o r e l
c u a l u n S a r t o r i s - C o m p s o n e s c a p a s e d e l r i g o r ético d e u n
código m o r a l basado e n e l esfuerzo i n t e l e c t u a l y v o l i t i v o . E l
p a p e l de B e n j y , pues, es doble: consiste en r e f l e j a r un'aspecto
de l a degeneración de los C o m p s o n y en p r e s e n t a r los términos
del c o n f l i c t o f u n d a m e n t a l c o n l o s símbolos e l e m e n t a l e s y
poderosos de q u e u n i d i o t a dispone.
E l conflicto g i r a en t o r n o a Q u e n t i n . Así, el episodio central,
de l a n o v e l a , q u e a él se r e f i e r e , es e l c r u c i a l . Q u e n t i n está
decidido a m a n t e n e r las t r a d i c i o n e s h u m a n i s t a s de los S a r t o r i s -
C o m p s o n ateniéndose a l h o n o r de estos últimos. Está
obsesionado con su h e r m a n a C a n d a ce, q u i e n con s u l i b e r t i n a j e
s e x u a l h a caído e n e l s n o p e s i s m o , p e r o Q u e n t i n n o p u e d e
a c e p t a r este h e c h o , p u e s p a r a él e l h o n o r d e s u h e r m a n a
s i m b o l i z a e l y a m o r t e c i n o de l o s C o m p s o n . Se c o n v e n c e a sí
m i s m o . d e h a b e r v i o l a d o l a c a s t i d a d de C a n d a c e , convicción
i r r e l e v a n t e e n última i n s t a n c i a , p u e s n a d i e l e c r e e .
F i n a l m e n t e , h a de aceptar s u d e r r o t a y reconocer a s i m i s m o
l a de l a f a m i l i a . I n c a p a z de s o p o r t a r esto, escapa también, p o r
m e d i o del s u i c i d i o .
E l método d e F a u l k n e r c o n s i s t e e n p l a n t e a r l a l u c h a de
Q u e n t i n en f o r m a de u n conflicto síquico, pues es en u n estado
m e n t a r a n t e r i o r a l a p a l a b r a donde t i e n e l u g a r s u verdadera
derrota: su conciencia le a n i q u i l a . Puede escapara todo
( m a r c h a a H a r v a r d y es u n c a b a l l e r o ) , excepto a l a v e r d a d .
Pretende incluso escapar a su c o n o c i m i e n t o del m u n d o r e a l
( a r r a n c a l a s m a n e c i l l a s de s u r e l o j ; i n t e n t a s u s t i t u i r a s u
h e r m a n a p o r u n a j o v e n i t a l i a n a ) , p e r o l a única f o r m a d e
h a c e r l o es quitándose l a v i d a . P u e s e n cierto y m u y i m p o r t a n t e
sentido, e l a n t a g o n i s t a de Q u e n t i n n o es o t r o q u e s u p r o p i a
conciencia.
Bastaría a f i r m a r q u e l a s u p e r i o r i d a d q u e e l método de l a
c o r r i e n t e de l a conciencia p r o p o r c i o n a a esta n o v e l a se explica
por m e d i o del papel f u n d a m e n t a l que l a m i s m a conciencia
r e p r e s e n t a e n e l l a . S i n e m b a r g o p o d e m o s s u b r a y a r aquí l a
e s p e c i a l c u a l i d a d q u e t i e n e l a n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a
conciencia a l p r e s e n t a r símbolos c o m o s u s t i t u t o s d e . ideas
Í28
r a c i o n a l m e n t e f o r m u l a d a s . E s t o p u e d e verse e n las p a r t e s de
The Sound and the Fury d e d i c a d a s a B e n j y y Q u e n t i n . L a s
dos f o r m a s de aberración m e n t a l q u e aparecen se r e v e l a n p o r
m e d i o d e imágenes y símbolos. P o r a p a r e c e r , c o m o
d i r e c t a m e n t e p r o c e d e n t e s de u n e s t a d o p r e m e d i t a t i v o de l a
a c t i v i d a d c o n s c i e n t e , s o n más c o n v i n c e n t e s y p r o d u c e n u n
m a y o r i m p a c t o . L o s tres símbolos que p a r a B e n j y significan
t o d o ( e l fuego, l a pradera y Candace) aparecen t a n
frecuentemente, q u e l l e g a n a d o m i n a r n o sólo l a conciencia
del personaje, sino también l a del lector. Y s i n e m b a r g o , esta
repetición parece naturalísima p o r proceder de u n a m e n t e t a n
e l e m e n t a l c o m o l a de B e n j y . E n e l caso de Q u e n t i n , a u n q u e n o
e x i s t e t a l s i m p l i c i d a d m e n t a l , sus obsesiones t i e n d e n a p r o -
d u c i r idéntico efecto. Aquí e l s i g n i f i c a d o de l a i m a g e n d e l
p e r f u m e de l a m a d r e s e l v a ; el símbolo del a n u n c i o de l a boda y
t o d o s los restantes, a d q u i e r e n m a y o r i m p o r t a n c i a p o r el
s i m p l e hecho de l a frecuente repetición, y a q u e ésta es
t o t a l m e n t e n a t u r a l en u n a m e n t e obsesionada.
D e f o r m a más i n m e d i a t a , e l uso de la.técnica de l a c o r r i e n t e
d e l a conciencia resulta apropiado dado e l problema
f u n d a m e n t a l q u e se p l a n t e a : e f d e s c r i b i r u n a n o r m a l o u n
o b s e s o con cierta o b j e t i v i d a d . F a u l k n e r , e n t r e o t r o s , h a hecho
l o m i s m o u t i l i z a n d o otras técnicas ( e n The Hamlet, Wild
Palms, etc.), p e r o n o h a conseguido n u n c a el d i s t a n c i a m i e n t o
o b j e t i v o n e c e s a r i o p a r a n o caer e n l o g r o t e s c o o e n l a f a r s a ,
excepto en sus novelas de l a c o r r i e n t e de l a conciencia..
O t r o r e s u l t a d o alcanzado p o r F a u l k n e r es e l contraste d e
no usar las técnicas de l a c o r r i e n t e de l a conciencia en los dos
últimos episodios de l a n o v e l a , a q u e l l o s q u e t r a t a n de J a s o n .
Aquí las técnicas u t i l i z a d a s s o n e l . s o l i l o q u i o y l a narración
c o n v e n c i o n a l p o r u n a u t o r o m n i s c i e n t e , c o n escasa presencia
d e p e n s a m i e n t o s n o hablados. L o q u e significa este c a m b i o de
técnica es que l a aceptación del m u n d o a m o r a l de los Snopes
p o r p a r t e de J a s o n es t o t a l , i n v a d e t o d a su v i d a m e n t a l ; p o r l o
t a n t o , a l n i v e l de l o síquico, e n el c u a l se h a d e s a r r o l l a d o l a
n o v e l a , J a s o n n o e n c u e n t r a p r o b l e m a s . S u s c o n f l i c t o s se
producen e x c l u s i v a m e n t e e n el m u n d o m a t e r i a l de las cosas y
los actos, n o en el i d e a l de los p e n s a m i e n t o s .
A p r i m e r a v i s t a parece que así son también los personajes
29]
de l a o t r a n o v e l a f a u l k n e r i a n a de l a c o r r i e n t e de la conciencia,
As I Lay Dying. L o s miserables e i g n o r a n t e s campesinos q u e
a p a r e c e n aquí n o p e r t e n e c e n a l a m i s m a categoría q u e l o s
S n o p e s , a p e s a r d e q u e p a r t i c i p a n d e a l g u n a s d e sus carac-
terísticas, tales c o m o l a hipocresía, l a p r o m i s c u i d a d s e x u a l y la
a v a r i c i a . U n sentido d e l deber y del h o n o r t a n rígido c o m o el
de c u a l q u i e r a d e los S a r t o r i s - C o m p s o n es l o q u e m o t i v a l a
m a c a b r a peregrinación p a r a e n t e r r a r a l a m u e r t a , t e m a
c e n t r a l de la n o v e l a . As I Lay Dying es, p o r l o t a n t o , u n a o b r a
que se aleja de los cánones f a u l k n e r i a n o s . C o m p a r a d a con e l
d r a m a d e l o s S n o p e s - S a r t o r i s , c o n s t i t u y e u n a repetición a
pequeña escala, u n t e m a p a r a l e l o e n t o n o m e n o r , p o r decirlo
así. N o t r a t a n i d e los S n o p e s n i d e l o s S a r t o r i s , p e r o sí d e l
p r o b l e m a d e l o s códigos éticos. E l método i m p l i c a l a
presentación del contraste de l a v i d a e x t e r n a de los B u n d r e n ,
t a n p a r e c i d a a l a d e l o s S n o p e s ( e l egoísmo d e A n s e , l a
s e x u a l i d a d de D e w e y D e l l , etc.), con l a r i g i d e z de s u sentido
i n t e r n o de l o f o r m a l y de las obligaciones m o r a l e s , semejantes
a las de los S a r t o r i s ( l a f o r t a l e z a de A d d i e , e l sentido del deber
de C a s h , e l heroísmo y l e a l t a d de J e w e l , e t c . ) . U t i l i z a n d o el
s o l i l o q u i o p a r a presentar l a c o r r i e n t e de l a conciencia, queda
c l a r a m e n t e d e l i m i t a d o este aspecto e x t e r i o r de los personajes.
S u h u m a n i s m o es p r i m i t i v o y d e f o r m a d o , pero t a n i n f l e x i b l e
y m o r a l c o m o e l d e l c l a n S a r t o r i s , y s u a n i m a l i s m o es t a n
desagradable y perverso como el de los Snopes, pero con u n
f o n d o de i g n o r a n c i a , n o de a m o r a l i d a d .
L a n a r r a t i v a de l a c o r r i e n t e de l a conciencia es, esencial-
m e n t e , u n a p r o e z a técnica. S u éxito depende de recursos técni-
cos q u e e x c e d e n a los d e c u a l q u i e r o t r o t i p o de n o v e l a . P o r
e l l o , t o d a aproximación a l género h a d e c o n s t i t u i r
f u n d a m e n t a l m e n t e u n estudio del método. U n análisis de los
recursos y de l a f o r m a adquirirá sentido si t e n e m o s en cuenta
que los resultados logrados j u s t i f i c a n todo v i r t u o s i s m o . L a
c o r r i e n t e de la conciencia n o busca l a técnica p o r la técnica. Se
basa e n l a comprer^sión_ d e j i a m t e n s i d a d d e l d r a m a q u e se
m T
p hl¡SrTo\^Gn la mente h u m a n a .
H a y u n a e s c r i t o r a q u e consideró e s t e p r o b l e m a c o m o
metafísicamente i m p o r t a n t e , y a q u i e n s u p r o p i a predilección
[30
p o r la r e a l i d a d de las visiones la llevó a e x p o n e r l a p e r c e p t i b i -
l i d a d d e q u e es c a p a z u n a m e n t e n o r m a l . P a r a V i r g i n i a
W o o l f , las fugaces p e r o v i t a l e s visiones de l a m e n t e h u m a n a
h a n de ser expresadas d e n t r o de los p r o p i o s límites de ésta,-y
t e n i a razón, p u e s s o l a m e n t e e l l a h a s i d o c a p a z d e
c o m u n i c a r l a s de m a n e r a precisa. O t r o escritor l o trató c o m o
u¡n t e m a de a l t a comedia, m a s u n a comedia l a s t i m o s a . L a
penetración de J o y c e en la m e n t e h u m a n a se c o m p l e m e n t a con
Lina penetración d e n o m e n o r i n t e n s i d a d e n l a s a c c i o n e s
e x t e r n a s del h o m b r e . L a yuxtaposición de a m b a s es p r o p i a de
la c o m e d i a , p u e s e l c o n t r a s t e e n t r e las a s p i r a c i o n e s y las
realidades h u m a n a s c o n s t i t u y e p a r a J o y c e l a sustancia de l o
cómico: e l r e s u l t a d o es d e t a l i n c o n g r u e n c i a q u e n o p u e d e
hacer b r o t a r las lágrimas, p e r o t a m p o c o , si se es h o m b r e de
t a n poca fe c o m o J o y c e , puede p r o d u c i r visiones. F a u l k n e r p o r
su p a r t e consideró e l d r a m a bajo u n o de sus aspectos: e l de la
tragedia s a n g r i e n t a , a u n q u e , e n cierto m o d o , también v i o sus
aspectos cómicos. F a u l k n e r podría h a b e r d i c h o : " L a m e n t e , l a
m e n t e tiene montañas", y añadir q u e el ser h u m a n o se p r e c i -
Dcta g e n e r a l m e n t e , desde riscos escarpados, a s u p r o p i a
destrucción. L a tragedia de estar consciente de u n a f o r m a de
¥ida próxima a s u desaparición, y los fracasados i n t e n t o s de
la m e n t e p a r a a r r a n c a r a l i n d i v i d u o de u n a r e a l i d a d de-
cadente, son los temas de F a u l k n e r . E s t o s l l e g a n a l lector más
d i r e c t a m e n t e e n l a s novelas de l a c o r r i e n t e de l a conciencia,
d o n d e e l e s c e n a r i o p u e d e s e r ese m i s m o e n q u e se está
desarrollando la tragedia.
T a l e s escritores h a n a p o r t a d o a l a r t e n a r r a t i v o algo de g r a n
importancia: han descubierto para la novela una nueva
región de l a v i d a h u m a n a . H a n añadido e l m e c a n i s m o m e n t a l
v l a existencia síquica a l y a consolidado i m p e r i o d e l m o t i v o y
la acción. H a n creado u n a ficción centrada e n e l núcleo de l a
experiencia h u m a n a , e l que, a u n c u a n d o n o h a sido e l espacio
h a b i t u a l d e n t r o del c u a l se h a m o v i d o l a n o v e l a , t a m p o c o es,
c o m o ellos h a n p r o b a d o , u n t e r r e n o inadecuado. Quizá l o más
significativo que sobre l a sique h a n d e m o s t r a d o los escritores
de l a c o r r i e n t e de l a conciencia l o h a n hecho i n d i r e c t a m e n t e :
con sus obras nos dicen que l a m e n t e h u m a n a , especialmente
la del a r t i s t a , es d e m a s i a d o c o m p l e j a e i n t r i n c a d a p a r a ser Notas
vaciada en m o l d e s convencionales.
E l objeto del resto de m i t r a b a j o consiste en e s t u d i a r de qué
m a n e r a esos a u t o r e s h a n s i d o capaces de v o l c a r e l pesado
lastre de l a conciencia h u m a n a e n u n a a p r o p i a d a prosa
narrativa.
* E n The Principies of Psychology ( N u e v a Y o r k , H e n r y H o l t , 1 8 9 0 ) , 1, 2 3 9 .
2
A 1 m e n o s d o s críticos, F r e d e r i c k H o f f m a n y H a r r y L e v i n , h a n r e c o n o c i d o
e s t a i m p r e c i s a utilización d e " c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a " . L e v i n e m p l e a e n s u
l u g a r l a retórica expresión f r a n c e s a monologue intérieur, y a u n q u e l o h a c e d e
f o r m a e x c e s i v a m e n t e genérica, e s m u y útil p a r a s u s propósitos c o n c r e t o s .
D e b o m u c h o a L e v i n p o r e s t a distinción básica d e l o s términos e n cuestión; c f .
s u l i b r o James Joyce: A Critical Introduction ( N o r f o l k , C o n n e c t i c u t , N e w
D i r e c t i o n s , 1941), p. 89.
3
J a m e s G r i e r M i l l e r , Unconscwusness ( N u e v a Y o r k , J . W i l e y a n d S o n s ,
: c ^ 2 ) , p . 18.
4
Cf. l o s d i c c i o n a r i o s d e filosofía, e s p e c i a l m e n t e Philosophisches
Worterbuch, e d . H e i n r i c h S c h m i d t ( S t u t t g a r t , A . K r o n e r , 1 9 4 3 , 1 0 ) , y The a

Dictwnary of Philosophy, e d . D . D . Ruñes ( N u e v a Y o r k , T h e P h i l o s o p h i c a l

L i b r a r y , 1 9 4 2 ) . Véase también l a clasificación q u e F r e d e r i c k J . H o f f m a n h a c e
d e l a s técnicas d e l a c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a d e a c u e r d o c o n c u a t r o n i v e l e s
síquicos e n Freudianism and the Literary Mind ( B a t o n R o u g e , L o u s i a n a ,
L o u s i a n a State U n i v e r s i t y Press, 1945), pp. 126-129.
Así, p o r e j e m p l o , E d w a r d W a g e n k n e c h t , Cavalcade of the English Novel
5

F*vm Elizabeth to George v i ( N u e v a Y o r k , H e n r y H o l t , 1 9 4 3 ) , p . 5 0 5 .

E s c i e r t o , d e s d e l u e g o , q u e se h a n h e c h o v a r i o s i n t e n t o s p a r a r e p r e s e n t a r
6

e l p e r s o n a j e d e u n a n o v e l a e n términos sicoanalíticos — e s p e c i a l m e n t e c o n
r e f e r e n c i a a l a s o b r a s d e C o n r a d A i k e n Blue Voyage y The Great Circle—,
p e r o n o p a s a n d e l o m e r a m e n t e anecdótico y s o n , e n última i n s t a n c i a ,
insignificantes.
1
The Principies of Psychology, 1, 2 3 9 .
" A r t o f F i c t i o n " , e n Partial Portraits ( L o n d r e s , M a c M i l l a n , 1 9 0 5 ) , p .
8

388.
^Pilgrimage, c u a t r o volúmenes ( N u e v a Y o r k , A l f r e d A . K n o p f , 1 9 3 8 ) , 1,
:0.
1 0
£ n Dorothy M. Richardson ( L o n d r e s , J o i n e r a n d Steele, 1931), pp. 8 y
ss.
The Tzoentieth Century Novel: Studies in Techmque ( N u e v a Y o r k , D .
xl

A p p l e t o n - C e n t u r y , 1 9 3 2 ) , p p . 3 9 3 y ss.
Prólogo a Pilgrimage, p . 1 0 .
12

M e r e f i e r o e s p e c i a l m e n t e a D a v i d D a i c h e s , Virginia Woolf ( N o r f o l k ,
l 3

C o n n e c t i c u t , N e w D i r e c t i o n s , 1 9 4 2 ) , B e r n a r d B l a c k s t o n e , Virginia Woolf: A
Commentary ( L o n d r e s , H o g a r t h P r e s s , 1 9 4 9 ) , y E . M . F o r s t e r , Virginia
Woolf ( N u e v a Y o r k , H a r c o u r t , B r a c e , 1 9 4 2 ) .
' M o d e r n F i c t i o n " , e n The Common Reader ( N u e v a Y o r k , H a r c o u r t ,
1 4

Brace, 1925), p . 2 1 2 . O t r o s ensayos d o n d e V i r g i n i a W o o l f e x p r e s a sus ideas

33]
acerca d e l a r e a l i d a d y l a n o v e l a s o n : " H o w I t S t r i k e s a C o n t e m p o r a r y ' \ e n
The Common Reader; Mr. Bennet and Mrs. Broum ( N u e v a Y o r k , H a r c o u r t ,
B r a c e , 1 9 2 4 ) ; A Room of One s Own ( N u e v a Y o r k , H a r c o u r t , B r a c e , 1 9 2 9 ) .
^Viking Portable Joyce ( N u e v a Y o r k , 1 9 4 7 ) , p . 4 • 8 1
1 6
R i c h a r d K a i n , u n o d e l o s c o m e n t a d o r e s d e Ulysses, t r a t a d e l o s e p i s o d i o s
satíricos d e l a n o v e l a c o n l a m a y o r comprensión: Fabulous Voyager ( C h i c a g o ,
U n i v e r s i t y o f C h i c a g o Press, 1947), caps. 1 y x v .
1 7
R u e l E . F o s t e r , " D r e a m a s S y m b o l i c A c t i n F a u l k n e r " , Perspectwe, n
(1949).
1 8
S u m m e r C . Powell, " W i l l i a m Faulkner Celebrates Easter, 1928"
Perspectwe, 11 ( 1 9 4 9 ) .
1 9
G e o r g e Marión O ' D o n n e l l e s t a b l e c e e l p r i n c i p i o i n t e r p r e t a t i v o e n u n
análisis d e l a o b r a d e F a u l k n e r , m u y útil, s i b i e n a p r e s u r a d o ( " F a u l k n e r ' s
M y t h o l o g y " , Kenyon Review, 1, 1 9 3 9 ) . E l t e m a h a s i d o más d e s a r r o l l a d o p o r
M a l c o l m C o w l e y e n s u introducción a l Viking Portable Faulkner ( N u e v a
Y o r k , 1946), y m o d i f i c a d o subsiguientemente p o r R o b e r t P e n n W a r r e n en dos
e n s a y o s a p a r e c i d o s p r i m e r a m e n t e e n The New Republic ( 1 9 4 6 ) y r e e d i t a d o s
p o r W i l l i a m V a n O ' C o n n o r e n Forms of Modern Fiction ( M i n n e a p o h s ,
U n i v e r s i t y o f M i n n e s o t a Press. 1948).
I I . L a s técnicas
" P u e d e decirse q u e c o n h e r r a m i e n t a s sencillas y
m a t e r i a l e s p r i m i t i v o s , F i e l d i n g llevó a c a b o
c u m p l i d a m e n t e s u t a r e a y J a n e A u s t i n todavía m e j o r ,
p e r o ¡comparemos l o s e l e m e n t o s d e q u e e l l o s disponían
c o n l o s n u e s t r o s ! " (Virginia Woolf)
L a experimentación técnica h a sido s i e m p r e i m p o r t a n t e en l a
novela de l a c o r r i e n t e de la conciencia. L a a p r o p i a d a descrip-
ción de l a c o n c i e n c i a h a r e q u e r i d o l a invención de n u e v a s
técnicas n a r r a t i v a s o l a readaptación d e l a s a n t i g u a s . E s
i n d u d a b l e q u e a esto se debe que la técnica de la c o r r i e n t e de la
c o n c i e n c i a sea d i s c u t i d a p o r l a crítica l i t e r a r i a , l o c u a l h a
c o n d u c i d o a u n a confusión i n e v i t a b l e , y a q u e las técnicas
d i f i e r e n g r a n d e m e n t e d e u n a a o t r a n o v e l a . Así n o s
e n c o n t r a m o s a n t e u n d i l e m a cuando nos d a m o s cuenta de que
cierta o b r a l i t e r a r i a u t i l i z a l a citada técnica e n u n m o m e n t o
d a d o y p o c o después o t r a m u y d i f e r e n t e , q u e s i g u e s i e n d o
l l a m a d a de la c o r r i e n t e de la conciencia cuando en r e a l i d a d n o
tiene n a d a q u e ver con e l l a . E n este capítulo t r a t a r e m o s , p o r
lo t a n t o , de las técnicas, y n o de la técnica de la c o r r i e n t e de la
conciencia. C o n e l objeto de hacer más clara m i exposición,
m e valdré de u n a sencilla clasificación p a r a p o n e r de r e -
lieve l a existencia de c u a t r o métodos básicos u t i l i z a d o s p a r a
e x p r e s a r l a c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a : e l monólogo i n t e r i o r
d i r e c t o , e l monólogo i n t e r i o r i n d i r e c t o , l a descripción
o m n i s c i e n t e y e l s o l i l o q u i o . E x i s t e n , además, v a r i a s técnicas
especiales c o n las cuales h a n e x p e r i m e n t a d o a l g u n o s
escritores.
Monólogos interiores
^lono logue intérieur es u n a expresión que h a sido c o n f u n d i d a
frecuentemente con c o r r i e n t e de l a conciencia. S e u t i l i z a más
c o r r e c t a m e n t e q u e e s t a u l t i m a , y a q u e se t r a t a d e u n a
•expresión retórica y r e l a t i v a , específicamente, a l a técnica
l i t e r a r i a . P e r o también necesita u n a definición más precisa y
u n a aplicación más l i m i t a d a si h a de ser u n término crítico
útil.
35]
 E d o u a r d D u j a r d i n , que a f i r m a haber u t i l i z a d o por p r i m e -
r a vez l a técnica del monólogo i n t e r i o r e n Les Lauriers sont
coupés (1887), d i o u n a definición de l a m i s m a q u e h a l l e g a d o
íl
a ser, desgraciadamente, l a más conocida y aceptada: lo que
dice un personaje e n d e t e r m i n a d o m o m e n t o con e l objeto d e
i n t r o d u c i r n o s d i r e c t a m e n t e d e n t r o de s u p r o p i a v i d a i n t e r i o r ,
sin que el autor intervenga p o r m e d i o d e explicaciones o
c o m e n t a r i o s . . . se diferencia d e l monólogo t r a d i c i o n a l e n q u e
s u propósito es expresar los pensamientos, más -íntimos
próximos a lo inconsciente: f o r m a l m e n t e , consiste e n frases
directas e n l a s q u e l a s i n t a x i s se h a recfucido a l a mínima;,
expresión. C o r r e s p o n d e , p o r l o t a n t o , e s e n c i a l m e n t e , a la
1
idea que hoy tenemos de lo que es poesía" . E l s u b r a y a d o es
mío, y s u propósito n o es o t r o q u e e l de señalar l o más confuso
y , e n última i n s t a n c i a , más i n e x a c t o d e t a l definición. E n
l u g a r de s e g u i r a c e p t a n d o ésta c o m o a u t o r i z a d a , m e p a r e c e
más a c e r t a d o a p r o v e c h a r n o s d e l p a s o d e d o s i m p o r t a n t e s
décadas—importantes p a r a e l d e s a r r o l l o de las técnicas del
monólogo i n t e r i o r — , e i n t e n t a r u n a definición más sencilla y
a p r o p i a d a . E l monólogo i n t e r i o r es, p o r l o t a n t o , l a técnica
utilizada en el arte n a r r a t i v o para representar el contenido
m e n t a l y los procesos síquicos d e l personaje en f o r m a p a r c i a l
o t o t a l m e n t e i n a r t i c u l a d a , ta4 y c o m o los dichos procesos e x i s -
t e n a l o s v a r i o s niveles d e l c o n t r o l consciente, antes de ser
d e l i b e r a d a m e n t e f o r m u l a d o s p o r m e d i o de l a p a l a b r a .
D e b e n o t a r s e p a r t i c u l a r m e n t e q u e se t r a t a de u n a técnica
p a r a r e p r e s e n t a r e l c o n t e n i d o síquico y sus p r o c e s o s a l o s
v a r i o s niveles d e l c o n t r o l consciente, es decir, q u e se t r a t a de
r e p r e s e n t a r l a conciencia. C o n v i e n e s u b r a y a r , s i n e m b a r g o ,
que puede r e f e r i r s e a c u a l q u i e r n i v e l de e l l a ( n o es precisa,-es
más, n o es h a b i t u a l , " u n a expresión d e l p e n s a m i e n t o más
íntimo q u e se h a l l a cerca del i n c o n s c i e n t e " ) , y q u e t r a t a de los
c o n t e n i d o s y de l o s ' p r o c e s o s d e l a c o n c i e n c i a , n o d e u n o d e
estos d o s e l e m e n t o s únicamente. Y debe t e n e r s e e n c u e n t a
también q u e s o n p a r c i a l o t o t a l m e n t e i n a r t i c u l a d o s , p u e s
r e p r e s e n t a n e l contenido, de l a conciencia e n s u estado
i n c i p i e n t e , antes de q u e h a y a sido f o r m u l a d o o r a l m e n t e . E s t o
es l o q u e d i f e r e n c i a r a d i c a l m e n t e e l monólogo i n t e r i o r d e l
monólogo dramático y d e l s o l i l o q u i o escénico.
E s i m p o r t a n t e d i s t i n g u i r dos t i p o s básicos de monólogo
[36
i n t e r i o r , l o s cuales p u e d e n d e s i g n a r s e c o n v e n i e n t e m e n t e
c o m o " d i r e c t o " e " i n d i r e c t o " . E l monólogo i n t e r i o r directo es
e l representado con u n a mínima i n t e r f e r e n c i a d e l n a r r a d o r , y
sin que se s u p o n g a l a presencia de u n o y e n t e ; a éste se refiere
D u j a r d i n e n s u definición. U n e x a m e n de los métodos que l e
son p r o p i o s r e v e l a q u e presenta d i r e c t a m e n t e l a conciencia a l
l e c t o r c o n u n a reducidísima intervención d e l n a r r a d o r ; q u e
éste desaparece c o m p l e t a o casi c o m p l e t a m e n t e , l o m i s m o q u e
i n d i c a c i o n e s tales c o m o " d i j o " , "pensó" u o t r o t i p o de
c o m e n t a r i o s e x p l i c a t i v o s . C o n v i e n e p o n e r de r e l i e v e q u e n o se
s u p o n e l a existencia d e u n oyente, es decir, que e l personaje
no habla a nadie dentro del contexto n a r r a t i v o , y que, en
r e a l i d a d , t a m p o c o h a b l a a l lector ( c o m o , p o r e j e m p l o , hace e l
actor dramático e n sus monólogos). E n s u m a , e l monólogo se
r e p r e s e n t a de f o r m a t o t a l m e n t e l i b r e , c o m o s i n o h u b i e s e
lectores. E s t a distinción n o es fácil de c o m p r e n d e r , p e r o existe.
E s evidente q u e t o d o a u t o r escribe, e n última i n s t a n c i a , p a r a
u n público, i n c l u s o e l J o y c e de Finnegans Wake: e l de J o y c e
está f o r m a d o p o r distraídos lectores a quiénes se les ofrece u n
m u n d o p e r s o n a l s i n i n d i c a c i o n e s v i s i b l e s q u e l e guíen. A l
público d e l monólogo dramático, d e l m i s m o m o d o , se le hace
e n t r e v e r u n p r o b l e m a extraño a él, p e r o se l e h a n d a d o p r e -
v i a m e n t e suficientes e x p l i c a c i o n e s bajo l a f o r m a de
r
convenciones y a establecidas. E l r e s u l t a d o es que e l monólogo
dramático respeta l a s i n t a x i s y l a dicción convencionales q u e
el público espera, y únicamente sugiere l a s posibilidades de
u n a divagación m e n t a l . P o r e l c o n t r a r i o , e l monólogo i n t e r i o r
procede e n c o n t r a de l o que espera el lector, con el f i n de
representar e l e n t r a m a d o r e a l de l a conciencia y de,
finalmente, ofrecérsela. ' ' . *
Quizá e l más f a m o s o y s i n d u d a e l más e x t e n s o y p e r f e c t o
e j e m p l o de monólogo i n t e r i o r directo sea e l c o n t e n i d o e n l a s
últimas c u a r e n t a y c i n c o páginas d e l Ulysses de J o y c e .
R e p r e s e n t a los m e a n d r o s de l a conciencia de M o l l y B l o o m e n
s u d u e r m e v e l a . A c a b a de ser despertada p o r l a tardía llegada
de s u m a r i d o , c o n e l c u a l t e r m i n a d e h a b l a r , y q u e a h o r a
d u e r m e a s u l a d o . L a s ' p r i m e r a s líneas del monólogo servirán
p a r a i n d i c a r su t e x t u r a a l lector:
37]
 tc
Sí p o r q u e a n t e r i o r m e n t e él jajnas.había h e c h o a l g o
p a r e c i d o a p e d i r s u d e s a y u n o e n l a c a m a c o n dos h u e v o s
desde e l h o t e l City Arms e n q u e se l e d i o p o r h a c e r s e e l
e n f e r m o e n l a c a m a c o n s u v o z q u e j o s a mandándose l a
p a r t e con esa v i e j a b r u j a de l a Señora R i o r d a n qué él creía
_
f o r r a d a e n y n o n o s dejó u n c u a r t o d e p e n i q u e t o d o e n
m i s a s p a r a ella y s u a l m a l a g r a n a v a r a s i e m p r e a n d a b a con
miedo, de gastar c u a t r o p e n i q u e s p a r a s u m e z c l a de a l c o h o l
2
etílico y metílico contándome todos sus achaques. .
H e m o s de considerar e n este pasaje dos aspectos del monólogo
i n t e r i o r : p r i m e r o , qué h a y en él p a r a p o d e r calificarlo de t a l ;
segundo, qué e l e m e n t o s hacen de él u n monólogo i n t e r i o r
directo.
D e b e recordarse q u e n o se t r a t a s o l a m e n t e del c o m i e n z o de
u n monólogo, s i n o también d e l c o m i e n z o de u n capítulo de l a
n o v e l a . N a d a e x p o s i t i v o p r e c e d e a e s t a s líneas. Téngase
también e n c u e n t a q u e l a p r o t a g o n i s t a se e n c u e n t r a sola, con
l a excepción de s u m a r i d o , q u e d u e r m e ; n o h a y , pues, o y e n t e J
a l g u n o . E l monólogo difiere d e l s o l i l o q u i o e n q u e n o se u t i l i z a
f o r m a l m e n t e p a r a información del lector. S u i n c o h e r e n c i a y
su fluidez se p o n e n de r e l i e v e p o r m e d i o de l a t o t a l ausencia de
puntuación y d e r e f e r e n c i a s p r o n o m i n a l e s , así c o m o d e
indicaciones a t i n e n t e s a personas y a c o n t e c i m i e n t o s e n . los
cuales está p e n s a n d o M o l l y ; además, p o r l a frecuente i n t e -
rrupción de u n a s ideas p a r a i n t e r c a l a r o t r a s . L o q u e se
desea e x p r e s a r es esa i n c o h e r e n c i a y f l u i d e z más que u n a idea
concreta. Así, l a p r o t a g o n i s t a y a n o se d i r i g e n i a l lector n i a
o t r o personaje de l a narración. E l monólogo, p o r e l c o n t r a r i o ,
es interiorólo q u e a p a r e c e r e p r e s e n t a d o es e l f l u i r d e l a
^ c o n c i e n c i a d e M o l l y . C o n f o r m e e l monólogo ^ a v a n z a , v a
p e n e t r a n d o e n l o s más p r o f u n d o s n i v e l e s d e l a c o n c i e n c i a ,
hasta que M o l l y queda d o r m i d a : l a novela y el monologo
acaban a l m i s m o t i e m p o .
P a r a d e t e r m i n a r p o r qué e l párrafo c i t a d o c o n s t i t u y e u n
monólogo i n t e r i o r directo d e b e m o s h a c e r n o s l a s i g u i e n t e
p r e g u n t a : ¿cuál es e l p a p e l d e l n a r r a d o r e n ese p a s a j e ?
N i n g u n o . E l a u t o r h a desaparecido t o t a l m e n t e : está escrito en
p r i m e r a persona; l o s t i e m p o s s o n , velis nolis, pretérito
i m p e r f e c t o , p r e s e n t e o c o n d i c i o n a l , según^dicta l a m e n t e de
[38
M o l l y ; n o hay comentarios n i acotaciones por parte del
n a r r a d o r . Y así, e s t a p a r t e d e Ulysses q u e t i e n e c o m o
p r o t a g o n i s t a a M o l l y B l o o m es, e n s u t o t a l i d a d , u n e j e m p l o
p e r f e c t o d e monólogo i n t e r i o r d i r e c t o . P u e d e n e x i s t i r
v a r i a n t e s , s i n e m b a r g o . L a más frecuente se p r o d u c e c u a n d o e l
a u t o r se h a c e p r e s e n t e e n l a narración a m o d o d e guía o
c o m e n t a d o r . A u n q u e esto es a l g o habiíual e n e l monólogo
i n t e r i o r d i r e c t o , se hace s i e m p r e s u b r e p t i c i a m e n t e y n u n c a de
f o r m a q u e cese e l e f e c t o d e q u e e l monólogo e m e r g e
d i r e c t a m e n t e d e l p e r s o n a j e . L a p r e s e n c i a d e l a u t o r es más
f r e c u e n t e y n e c e s a r i a e n l o s monólogos d e p e r s o n a j e s
sicológicamente c o m p l e j o s o e n a q u e l l o s q u e d e s c r i b e n u n
más p r o f u n d o n i v e l de l a conciencia. H e aquí u n e j e m p l o de
e s t a v a r i a n t e , también d e Ulysses, c u a n d o J a m e s J o y c e
presenta l a conciencia de S t e p h e n D e d a l u s :
" S o m b r a s vegetales f l o t a b a n s i l e n c i o s a m e n t e e n l a paz de
l a mañana, d e s d e l a e s c a l e r a h a s t a , e l m a r q u e él
c o n t e m p l a b a . P a r t i e n d o de l a o r i l l a e l espejo d e l a g u a
b l a n q u e a b a , acicateado p o r fugaces pies l u m i n o s o s .
* B l a n c o seno d e l oscuro m a r . L o s golpes enlazados, de dos
en dos. U n a m a n o p u l s a n d o l a s cuerdas de u n a r p a q u e
f u n d e n sus acordes gemelos. P a l a b r a s enlazadas, blancas
c o m o olas, r i e l a n d o sobre l a s o m b r e a n t e m a r e a * " [ p . 4 1 ,
ed. c i t . ] .
L o s asteriscos son míos y e n c i e r r a n e l monólogo directo de l a
conciencia de S t e p h e n t a l como y o i n t e r p r e t o e l pasaje. E l
monólogo cégntinúa a l o l a r g o de más de u n a página h a s t a que
e l personaje es a r r a n c a d o de s u ensueño p o r s u a m i g o B u c k
M u l l i g a n . E l n a r r a d o r aparece de n u e v o e n dos ocasiones,
cada vez más s u t i l y m e n o s o b v i a m e n t e q u e e n e l c o m i e n z o . L a
presencia del a u t o r surge de f o r m a t a l , q u e u n l e c t o r n o d e m a -
siado a t e n t o a p e n a s podría d a r s e c u e n t a de q u e está allí. S u
lenguaje se f u n d e con e l d e l personaje. E n r e a l i d a d r e s u l t a i m -
p o s i b l e , a u n t r a s u n análisis d e t e n i d o , e l a f i r m a r a c i e n c i a
c i e r t a e n qué m o m e n t o e x a c t o c o m i e n z a a r e p r e s e n t a r s e l a
conciencia de S t e p h e m
U n uso poco h a b i t u a l del monólogo i n t e r i o r directo consiste
39]
en t r a t a r d e describir los sueños de l a conciencia ( o del i n -
consciente, c o m o se p r e f i e r a ) . L o s únicos escritores que h a n i n -
t e n t a d o h a c e r l o e n el t e r r e n o de l a n o v e l a son J o y c e y G o n r a d
A i k e n . A m b o s b a s a n s u descripción e n l a s teorías
sicoanalíticas d e l m e c a n i s m o d e l sueño. D e f o r m a
significativa, y c o n t r a r i a m e n t e a l o que h a n m a n t e n i d o
m u c h o s críticos, las n o v e l a s en q u e esto se i n t e n t a , tales c o m o
Finnegans Wake y The Great Circle,. s o n l a s únicas e n l a
l i t e r a t u r a de l a c o r r i e n t e déla conciencia que e v i d e n c i a n u n a
3
i n f l u e n c i a considerable de F r e u d .
D u j a r d i n se e n f r e n t a c o n e l p r o b l e m a d e u n monólogo
i n t e r i o r q u e n o e n c a j a e n s u definición, y a q u e u t i l i z a e l
p r o n o m b r e de tercera persona. L o resuelve a f i r m a n d o q u e
esta f o r m a de monólogo i n t e r i o r , e i n c l u s o e l e x p r e s a d o en-
s e g u n d a p e r s o n a , n o es s i n o u n d i s f r a z d e l monólogo e n
p r i m e r a . Se basa e n l a analogía que existe e n t r e e l monólogo
i n t e r i o r y l a expresión c o n v e n c i o n a l a r t i c u l a d a , e n l a c u a l
p u e d e n i n t e r c a l a r s e citas directas o i n d i r e c t a s ; u t i l i z a , p o r l o
t a n t o , e l término aquí a d o p t a d o d e monólogo i n t e r i o r
3 4
" i n d i r e c t o ' , e l c u a l r e s u l t a útil desde e l p u n t o de v i s t a d e l
análisis de l a técnica, p e r o sólo a causa de las connotaciones
que sugiere. U n a de las diferencias f u n d a m e n t a l e s entre el
monólogo i n t e r i o r d i r e c t o y e l i n d i r e c t o r e s i d e e n e l u s o d e l
p r o n o m b r e d e p r i m e r a p e r s o n a e n u n o y d e l dé s e g u n d a y
tercera e n o t r o . P e r o l a tercera p e r s o n a n o c o n s t i t u y e de m o d o
a l g u n o u n " d i s f r a z " de l a p r i m e r a . L a s técnicas s o n m u y
diferentes t a n t o p o r l a f o r m a en que se m a n e j a n c o m o p o r sus
posibles efectos.
L a diferencia básica e n t r e las dos técnicas r a d i c a en q u e e l
monólogo i n d i r e c t o confiere a l lector l a sensación de l a presen-
cia c o n t i n u a d e l a u t o r , m i e n t r a s q u e él monólogo directo o
m i n i m i z a e l p a p e l del n a r r a d o r o l o e l i m i n a t o t a l m e n t e . E s t a
diferencia f u n d a m e n t a l i m p l i c a a s u . vez diferencias
específicas, t a l e s c o m o e l u s o d e l p u n t o d e v i s t a d e t e r c e r a
p e r s o n a e n l u g a r d e l d e p r i m e r a , e l u s o más a m p l i o d e
e l e m e n t o s d e s c r i p t i v o s y e x p o s i t i v o s e n l a presentación d e l
monólogo, y l a p o s i b i l i d a d de u n a m a y o r coherencia y u n i d a d
en l a selección d e l o s m a t e r i a l e s . A l m i s m o t i e m p o , p u e d e n
sostenerse con más f a c i l i d a d t a n t o l a fluidez c o m o l a sensación
[40
de r e a l i d a d e n l a descripción de los diferentes estados de l a
conciencia.
E l monólogo i n t e r i o r i n d i r e c t o es, p o r l o t a n t o , a q u e l en e l
cual u n narrador omnisciente presenta u n m a t e r i a l n o
a r t i c u l a d o o r a l m e n t e c o m o si p r o v i n i e r a d i r e c t a m e n t e de l a
conciencia d e l personaje, conduciendo a l lector a través de él y
ayudándole c o n c o m e n t a r i o s y d e s c r i p c i o n e s . S e d i f e r e n c i a
básicamente del monólogo i n t e r i o r directo en q u e e l n a r r a d o r
se i n t e r p o n e e n t r e l a sique d e l personaje y e l lector c o m o g u i a
b i e n i n f o r m a d o . C o n s e r v a s u condición f u n d a m e n t a l d e
monólogo i n t e r i o r e n t a n t o q u e p r e s e n t a u n a c o n c i e n c i a de
f o r m a d i r e c t a , es d e c i r , c o n l a expresión característica y l a s
peculiaridades p r o p i a s del proceso síquico d e l personaje.
E n l a práctica, e l monólogo i n t e r i o r i n d i r e c t o se c o m b i n a
g e n e r a l m e n t e c o n a l g u n a o t r a técnica d e l género aquí
estudiado, e n especial con l a descripción de l a conciencia. A
m e n u d o , c o m o o c u r r e e n l a o b r a d e V i r g i n i a W o o l f , se
e n t r e m e z c l a con e l monólogo directo. E s t a última p o s i b i l i d a d
técnica es especialmente a p r o p i a d a y n a t u r a l , y a que el a u t o r
q u e u t i l i z a e l monólogo i n d i r e c t o p u e d e considerar o p o r t u n o
d e s a p a r e c e r d e l a escena d u r a n t e algún t i e m p o , después de
h a b e r presentado a l lector l a m e n t e del personaje y de h a b e r l e
facilitado algunas indicaciones necesarias para que pueda
c o n t i n u a r p o r sí s o l o . A u n q u e e n t r e l o s e s c r i t o r e s d e l a
c o r r i e n t e de l a conciencia es V i r g i n i a W o o l f q u i e n utiliza-más
e l monólogo i n d i r e c t o'•—yp o r c i e r t o c o n g r a n h a b i l i d a d — - ,
debemos acudir de n u e v o a J a m e s J o y c e e n busca de u n
e j e m p l o , y a q u e es q u i e n u s a esta técnica e n s u f o r m a más
" p u r a " . E n Ulysses, e n e l episodio de " N a u s i c a " , a q u e l en e l
c u a l G e r t y M a c D o w e l l coquetea c o n L e o p o l d B l o o m , e l
l e c t o r p e n e t r a e n l a c o n c i e n c i a d e l a j o v e n , a través dé c u y o
p u n t o de v i s t a se p r e s e n t a l a narración. G e r t y está sentada en
u n a roca j u n t o a l m a r . A b a j o , en l a p l a y a , j u e g a n sus a m i g o s .
A poca distancia de ella, e n e l p u e n t e , se h a l l a L e o p o l d
B l o o m contemplándola. Más allá se celebra u n a m i s a a l a i r e
ubre:
. " . . . e l canónigo O ' H a n l o n devolvió e l i n c e n s a r i o a l p a d r e
C o n r o y y se arrodilló con los ojos puestos e n e l Santísimo
S a c r a m e n t o y el coro empezó a c a n t a r Tantum Ergo y ella
.41]
 [ G e r t y ] balanceó e l p i e h a c i a d e n t r o y hacia afuera a
compás, a m e d i d a que l a música se elevaba y descendía a l
Tantumer gosa cramen tum. T r e s chelines once peniques
había p a g a d o p o r esas m e d i a s e n l o de S p a r r o w ' s de l a calle
G e d r g e e l m a r t e s , n o e l lune's antes de P a s c u a y n o tenían
n i u n a c o r r i d a y eso e r a l o q u e él [ L e o p o l d ] estaba
m i r a n d o , trasparentes, y n o las i n s i g n i f i c a n t e s de e l l a [su- •
a m i g a C i s s y ] , q u e n o tenían f o r m a n i f i g u r a (¡qué tupél),
p o r q u e él tenía ojos e n - l a cabeza p a r a darse cuenta p o r sí
m i s m o de l a d i f e r e n c i a " [ p . 382, ed. c i t . ] .
E n s u contexto, e l pasaje aparece n a r r a d o p o r e L a u t o r de
f o r m a directa, p e r o se d i s t i n g u e p o r l a e x p r e s i v i d a d
i m a g i n a t i v a y romántica p r o p i a de l a mujer-soñadora que es
G e r t y ; refleja e l c o n t e n i d o de l a conciencia de' t a l personaje,
especialmente de s u peculiar capacidad asociativa. P o r l o
t a n t o , l o q u e t e n e m o s es, e n r e a l i d a d , u n a representación m u -
cho más directa que u n a m e r a descripción de l a conciencia de
l a p r o t a g o n i s t a , p o r q u e l o q u e se r e p r e s e n t a es cómo f u n c i o n a
s u conciencia. E s t a n u n c a se ofrece a l lector d i r e c t a m e n t e , p o r -
que e l a u t o r , c o m o t o d o n a r r a d o r o m n i s c i e n t e , está s i e m p r e
presente con sus c o m e n t a r i o s . P o r m e d i o de u n a p a r o d i a de l a
n o v e l a s e n t i m e n t a l , se n o s p r o p o r c i o n a u n a interpretación
h a r t o m a n i f i e s t a de los ensueños de l a conciencia de G e r t y , s i n
intención a l g u n a p o r p a r t e d e l a u t o r de ocultarse a los ojos del
lector.
U n a escritora q u e h a l o g r a d o u n efecto más s u t i l con e l uso
de esta técnica es V i r g i n i a W o o l f , q u i e n l a u t i l i z a - a l o l a r g o de
dos d e sus tres n o v e l a s de l a c o r r i e n t e de l a conciencia: Mrs.
Dalloway y To the Lighthouse. A m b a s obras c o n t i e n e n u n a
b u e n a p a r t e d e n a r r a t i v a l i n e a l y c o n v e n c i o n a l así-corno
d e s c r i p t i v a , p e r o e l p a p e l q u e r e p r e s e n t a e l monólogo
i n t e r i o r es e n ellas l o s u f i c i e n t e m e n t e i m p o r t a n t e c o m o p a r a
p r o d u c i r l a sensación de q u e están desarrollándose s i e m p r e
d e n t r o d e lá c o n c i e n c i a de l o s p e r s o n a j e s p r i n c i p a l e s . E n s u
ensayo t i t u l a d o " M o d e r a F i c t i o n " , V i r g i n i a W o o l f escribe:
" R e g i s t r e m o s los átomos c o n f o r m e caen sobre l a m e n t e y e n
él m i s m o o r d e n e n q u e c a e n ; r a s t r e e m o s l a s h u e l l a s — p o r
i n c o n e x a s o i n c o h e r e n t e s q u e p u e d a n p a r e c e r — , q u e cada
5
percepción o i n c i d e n t e - i m p r i m e n en l a c o n c i e n c i a " . E s t a es l a
[42
m e j o r descripción q u e p u e d e h a c e r s e d e l método q u e e l l a
m i s m a e m p l e a . A n a l i c e m o s l a s líneas i n i c i a l e s de Mrs.
Dalloway.
" M r s . D a l l o w a y d i j o q u e compraría las flores e l l a m i s m a .
P u e s L u c y y a l e había p r e p a r a d o e l t r a b a j o . I b a n a
a r r a n c a r l a s puertas de sus goznes; l o s h o m b r e s de
R u m p e l m a y e r venían h o y . Y después, pensó C l a r i s s a
D a l l o w a y , qué mañana, fresca c o m o hecha de encargo p a r a
los niños en l a p l a y a ,
¡Qué a l o n d r a ! ¡Cómo v u e l a ! P u e s así le había parecido
s i e m p r e c u a n d o , con u n l i g e r o c h i r r i d o de los goznes, c o m o
e l que oía a h o r a , había a b i e r t o de p a r en p a r l a g r a n p u e r t a
encristalada y se había p r e c i p i t a d o a l e x t e r i o r en dirección
.a B o u r t o n . jQué f r e s c o , qué s e r e n o e r a e l . a i r e d e l a s
p r i m e r a s h o r a s de l a mañana, más q u e éste de h o y , desde
luego; c o m o l a caricia de u n a o l a ; e l beso de u n a o l a , fría y
nítida, y , s i n e m b a r g o , ( p a r a u n a m u c h a c h a de dieciocho
años c o m o e l l a era entonces), s o l e m n e , s i n t i e n d o c o m o ella
sentía de p i e a n t e l a v e n t a n a a b i e r t a q u e algo h o r r i b l e i b a a
s u c e d e r ; m i r a n d o l a s f l o r e s , l o s árboles, e l h u m o
enroscándose e n e l l o s y l o s g r a j o s y e n d o y v i n i e n d o ;
m i r a n d o inmóvil h a s t a q u e P e t e r W a l s h d i j o :
"¿Meditando e n t r e l o s vegetales?" —¿Fue así?—
" P r e f i e r o los h o m b r e s a l a s c o l i f l o r e s " —¿fue así?—.' E l
debió decir esto u n a mañana a l a h o r a d e l d e s a y u n o , c u a n -
do ella había salido a l a t e r r a z a . . . P e t e r Wálsh/ V o l v e -
ría de l a I n d i a u n o de estos días. . .".
S i c o m p a r a m o s este párrafo c o n e l monologó d e M o l l y
B l o o m c i t a d o a n t e r i o r m e n t e , d o s cosas n o s r e v e l a n de
i n m e d i a t o las diferencias q u e h a y e n t r e ellos: p r i m e r o , que e l
t e x t o de V i r g i n i a W o o l f es m u c h o más c o h e r e n t e , q u e e l d e
J o y c e ; s e g u n d o , q u e e l d e aquélla p a r e c e m u c h o más c o n -
v e n c i o n a l . U n e x a m e n a l g o más d e t e n i d o r e v e l a dos s e m e -
j a n z a s s o r p r e n d e n t e s q u e indicarían l a g r a n d i s t a n c i a
existente e n t r e a m b o s párrafos y cualesquiera o t r o s t o m a d o s
de c u a l q u i e r n o v e l a escrita a p r o x i m a d a m e n t e antes de 191.5:
hay.én e l l o s — i n c l u s o e n e l d e V i r g i n i a W o o l f — u n a
e s t u d i a d a i n c o h e r e n c i a , es decir, q u e r e f e r e n c i a s y s i g n i f i -
43]
 cados a p a r e c e n c o n s c i e n t e m e n t e v a g o s y s i n explicación; y
h a y también f a l t a d e u n i d a d , exceso d e d i v a g a c i o n e s . S o n
estas s e m e j a n z a s l a s q u e n o s p e r m i t e n c o n s i d e r a r a a m b o s
f r a g m e n t o s c o m o posibles partes de novelas de l a c o r r i e n t e de
l a c o n c i e n c i a , m i e n t r a s q u e l a s dos d i f e r e n c i a s c i t a d a s n o s
i n d i c a n q u e h a y v a r i a s técnicas d e n t r o d e l m i s m o género.
G u a n d o e s t u d i a m o s l a segunda de ellas, l a más c o n v e n c i o n a l ,
d e s c u b r i m o s q u e s u f o r m a e x t e r i o r n o s i e m p r e e x p l i c a de
m a n e r a c l a r a e l método u t i l i z a d o .
Técnicas convencionales
E l segundo t i p o de las técnicas de l a c o r r i e n t e de l a conciencia
n o es, c o m o e l monólogo i n t e r i o r , p r i v a t i v o d e l s i g l o x x , a l
m e n o s e n s u f o r m a más d e s a r r o l l a d a . Se c o m p o n e de métodos
l i t e r a r i o s c o m u n e s y básicos, a l o s cuales l o s a u t o r e s d e l a
c o r r i e n t e de l a conciencia h a n dado u n uso especial. L o s más
i m p o r t a n t e s s o n l a descripción p o r p a r t e de u n n a r r a d o r
o m n i s c i e n t e y el s o l i l o q u i o .
L a técnica de l a c o r r i e n t e de l a conciencia más conocida p o r
el lector de n o v e l a s es l a descripción h e c h a p o r u n n a r r a d o r
o m n i s c i e n t e . L a convención básica que e l lector acepta es l a
o m n i s c i e n c i a del a u t o r . Así h a sucedido desde los c o m i e n z o s
del a r t e n a r r a t i v o , y r a r a m e n t e se h a v i s t o o b l i g a d o e l a u t o r
a o c u l t a r este hecho h a s t a fines d e l siglo x i x . D e s d e l a época de_^
l a s n o v e l a s sicológicas d e D o s t o i e v s k y y d e G o n r a d , l o s
e s c r i t o r e s se h a n p e r c a t a d o de q u e p u e d e n c o n s e g u i r más""
v e r o s i m i l i t u d y , p o r l o t a n t o , l a c o n f i a n z a de los lectores, si erJT
7lugarÜe p r e s e n t a r l a narración desde e l p u n t o de v i s t a d e l ~
a u t o r . o m n i s c i e n t e l o hacen desde e l d e l a u t o r - t e s t i g o , e l
personaje-testigo, e l p e r s o n a j e - c e n t r a l o m e d i a n t e u n a c o m b i -
0
nación de estas c u a t r o p o s i b i l i d a d e s . R e s u l t a , s o r p r e n d e n t e
d a r s e c u e n t a d e q u e a q u e l l o q u e se c o n s i d e r a g e n e r a l m e n t e
5
c o m o l a f o r m a e x t r e m a d e l a n o v e l a " e x p e r i m e n t a r se h a .
c o n s e g u i d o , p r e c i s a m e n t e , s i g u i e n d o e l s e n c i l l o método de
u t i l i z a r l a descripción c o n v e n c i o n a l h e c h a p o r e l n a r r a d o r
o m n i s c i e n t e s i n i n t e n t o a l g u n o p o r p a r t e de éste de o c u l t a r t a l
hecho. L o diferente aquí es el objeto de esa descripción, q u e en
[44
^ t i n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a conciencia n o es o t r a cosa sino l a
lonciencia o l a v i d a síquica de los personajes.
E s t a técnica p u e d e d e f i n i r s e , s e n c i l l a m e n t e , c o m o e l
método novelístico u t i l i z a d o p a r a r e p r e s e n t a r e l c o n t e n i d o y
I D 5 p r o c e s o s síquicos d e u n p e r s o n a j e , y c o n e l c u a l u n
n a r r a d o r o m n i s c i e n t e describe dicha sique p o r m e d i o de
7
métodos n a r r a t i v o s y descriptivos c o n v e n c i o n a l e s . E n todos
los casos, y considerada l a n o v e l a e n s u t o t a l i d a d , esta técnica
se c o m b i n a c o n a l g u n a o t r a p r o p i a d e l a c o r r i e n t e d e l a
conciencia, a u n q u e o c a s i o n a l m e n t e sea u t i l i z a d a de m a n e r a
l i s i a d a e n párrafos extensos o en p a r t e s de u n a narración.
E n l e n g u a inglesa, q u i e n u s a esta técnica c o n más f r e -
m e n c i a es D o r o t h y R i c h a r d s o n , e n l o s doce volúmenes de
Pilgrimage. J o y c e , F a u l k n e r y V i r g i n i a W o o l f l a u s a n sólo
i i g u n a q u e o t r a vez. Pilgrimage es l a representación de u n a
parte de l a v i d a de u n personaje, M i r i a m H e n d e r s o n . T o d a l a
: b r a aparece bajo el e n f o q u e del a u t o r o m n i s c i e n t e , p e r o esta
i m n i s c i e n c i a queda l i m i t a d a a las acciones y p e n s a m i e n t o s de
M i r i a m . A u n q u e e l método u t i l i z a d o es l a narración c o n -
v e n c i o n a l e n t e r c e r a p e r s o n a , p a r e c e c o m o s i se t r a t a s e d e l
m m t o de v i s t a de l a p r o t a g o n i s t a , pues, de f o r m a evidente, l a
¿utora se i d e n t i f i c a a sí m i s m a con s u personaje. T a l técnica
es más v i e j a q u e Robinson'Crusoe, p e r o a h o r a l a d i f e r e n c i a
reside en q u e l a v i d a q u e describe D o r o t h y R i c h a r d s o n es, e n
rr-iena m e d i d a , l a v i d a i n t e r i o r de l a p r o t a g o n i s t a , es d e c i r ,
q j e describe l a conciencia de M i r i a m e n s u estado i n c o -
herente, aún n o f o r m u l a d o n i h a b l a d o . Sólo o c a s i o n a l m e n t e
sustituye l a a u t o r a los métodos descriptivos t r a d i c i o n a l e s p o r
e l monólogo i n t e r i o r i n d i r e c t o . U n a s líneas d e l segundo
T o l u m e n de Pilgrimage nos mostrarán esta técnica e n s u f o r -
m a más e l e m e n t a l . M i r i a m y s u m a d r e v i a j a n e n u n coche
de caballos, q u e acaba dé s u f r i r u n violento^ vaivén a causa del
m a l estado d e l p a v i m e n t o :
" E l golpe l a Hizo r e c o r d a r l a calle q u e a c a b a b a n de
dejar. Pensó e n l o recta q u e era, e n sus tiendas, e n su f a l t a
de árboles. L a a n c h a a v e n i d a , p o r d o n d e a h o r a c o m e n z a -
b a n a r o d a r , e r a u n a repetición de l a p r i m e r a a m a y o r
escala. Tenía u n a a m p l i a calzada a l a q u e se l l e g a b a desde
l a s a c e r a s p o r m e d i o de p i e d r a s p a s a d i z a s colocadas u n a
45]
 e n c i m a de o t r a e n g r u p o s de tres. L a s gentes q u e se veían
p a s a r n o e r a n ' c o m o l a s q u e e l l a conocía. E r a n t o d a s
iguales. E r a n . . . N o p u d o h a l l a r p a l a b r a s p a r a expresar
l a extraña impresión q u e l e p r o d u j e r o n , impresión q u e l e
h i z o v e r c o n o t r o s o j o s t o d o e l b a r r i o - q u e habían
atravesado. F o r m a b a p a r t e del n u e v o m u n d o a l q u e había
p r o m e t i d o m a r c h a r el dieciocho de s e p t i e m b r e . Éste era y a
su m u n d o , y n o tenía p a l a b r a s p a r a d e s c r i b i r l o . N o sería
capaz de e x p l i c a r a los demás cómo era. E s t a b a segura de
que s u m a d r e n o se había dado cuenta. Debía enfrentarse
s o l a c o n él. I n t e n t a r h a b l a r d e él, i n c l u s o c o n E v a , haría
f l a q u e a r s u ánimo. E r a su secreto. U n extraño secreto p a r a
t o d a l a v i d a , c o m o H a n o v e r l o había s i d o . P e r o H a n o v e r
8
era h e r m o s o . , . " .
D o s cosas h e m o s de n o t a r e n este pasaje. E n p r i m e r l u g a r ,
q u e e l l e c t o r está e n t o d o m o m e n t o d e n t r o d e l a m e n t e d e l
p e r s o n a j e , M i r i a m ; e n s e g u n d o , q u e es t o t a l m e n t e d e s c r i p -
t i v o y aparece escrito e n tercera p e r s o n a . N o t e n e m o s a h o r a -
sino q u e diferenciar esta técnica de l a del monólogo i n t e r i o r
i n d i r e c t o p a r a c o n s i d e r a r l a c o m o l i n a de las f u n d a m e n t a l e s de
l a n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a conciencia.
L a distinción a p a r e c e implícita e n l a s d e f i n i c i o n e s d e
a m b a s técnicas, e s p e c i a l m e n t e e n a q u e l l a p a r t e d e l a d e l
c c
monólogo i n t e r i o r i n d i r e c t o q u e a f i r m a q u e u n n a r r a d o r
omnisciente presenta u n m a t e r i a l n o articulado oralmente
5 i n h u m a r l a u n a v e z f a l l e c i d a . L a m a y o r p a r t e de l o s
d i r e c t a m e n t e d e s d e l a s i q u e d e l p e r s o n a j e ' . E s t a es ]¡
diferencia fundamental, que las distingue enormemente y
m o d i f i c a sus respectivas t e x t u r a s , esferas de acción y posibles
efectos. E l uso d e l a descripción p o r p a r t e d e u n n a r r a d o r
omnisciente para representar l a conciencia permite, en
g e n e r a l , t a n t a s v a r i a n t e s c o m o estilos h a y . S i n e m b a r g o existe
u n a técnica, e l s o l i l o q u i o , q u e es, e n o t r o s aspectos, aún más
flexible.
E l s o l i l o q u i o difiere básicamente del monólogo i n t e r i o r e n
q u e a u n q u e se t r a t a de u n solo h a b l a d o supone, con t o d o , l a
existencia de u n público c o n v e n c i o n a l e i n m e d i a t o . E s t o ,
a s u vez, confiere a l s o l i l o q u i o características especiales que l o
d i s t i n g u e n a u n más c l a r a m e n t e d e l monólogo i n t e r i o r . L a
más i m p o r t a n t e de ellas es su m a y o r coherencia, puesto q u e su
[46
propósito n o es o t r o q u e e l de c o m u n i c a r e m o c i o n e s e i d e a s
r e l a c i o n a d a s c o n u n a r g u m e n t o y u n a acción, m i e n t r a s q u e
e l d e l monólogo i n t e r i o r consiste p r i n c i p a l m e n t e e n expresar"
u n a i d e n t i d a d síquica. L o s n o v e l i s t a s de l a c o r r i e n t e de l a "
conciencia h a n e n c o n t r a d o en e l s o l i l o q u i o u n útil i n s t r u m e n t o
p a r a describir l a conciencia.
E l s o l i l o q u i o que aparece en l a n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a
conciencia p u e d e d e f i n i r s e c o m o l a técnica de r e p r e s e n t a r e l
c o n t e n i d o y l o s p r o c e s o s síquicos desde l a m e n t e d e l p e r s o -
naje a l lector, d i r e c t a m e n t e y s i n l a presencia del a u t o r , p e r o
con u n público tácitamente supuesto. P o r ello h a de ser, c o m o
e s n a t u r a l , más i n h i b i d o y m e n o s p r o f u n d o que e l monólogo
i n t e r i o r . E l p u n t o de v i s t a es s i e m p r e e l d e l personaje, y e l n i -
v e l de l a conciencia que se r e p r e s e n t a se h a l l a , n o r m a l m e n t e ,
m u y próximo a l a superficie. E n l a práctica, e l propósito de l a
n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a conciencia que u t i l i z a e l s o l i l o q u i o
se consigue o c a s i o n a l m e n t e p o r m e d i o de l a combinación de
éste con e l monólogo i n t e r i o r .
V a r i a s novelas en lengua inglesa h a n alcanzado n o t o r i o
éxito a l u t i l i z a r e l s o l i l o q u i o p a r a describir l a c o r r i e n t e de l a
c o n c i e n c i a . U n a d e e l l a s , As I Lay Dying, d e W i l l i a m
F a u l k n e r , se c o m p o n e e x c l u s i v a m e n t e de l o s s o l i l o q u i o s de
q u i n c e personajes. L a c o m p l e j i d a d a r g u m e n t a l se h a r e d u c i -
d o a l mínimo: t r a t a d e l o s p r e p a r a t i v o s p a r a e l e n t i e r r o de
u n a m o r i b u n d a y de los p r o b l e m a s q u e se p r e s e n t a n a l q u e r e r
p e r s o n a j e s s o n m i e m b r o s de s u f a m i l i a . U n a s veces r e f l e j a n
únicamente sus reacciones e x t e r n a s con respecto a l o q u e está
sucediendo, otras, e x p r e s a n u n a reacción c o m p l e j a , que nos
p r o p o r c i o n a más información acerca del f u n c i o n a m i e n t o de
l a conciencia e n su t o t a l i d a d . S i n d u d a q u e l a o b r a se refiere
especialmente a aquellas actitudes radicadas e n los u m b r a l e s
de l a conciencia. U n solo e j e m p l o n o n o s servirá p a r a
e x p l i c a r n o s de qué f o r m a aparece l a c o r r i e n t e de l a conciencia
e n l a t o t a l i d a d de l a n o v e l a , p e r o nos permitirá e x a m i n a r los
detalles de s u técnica. E n l a cita q u e sigue, J e w e l , u n o de los
hijos de l a m o r i b u n d a , reacciona m e n t a l m e n t e a l v e r que s u
h e r m a n o C a s h está c o n s t r u y e n d o e l ataúd j u n t o a l a v e n t a n a
d e l a habitación de su m a d r e :
47]
 " P o r eso es q u e se p o n e ahí f u e r a , b a j o l a mismísima
v e n t a n a , a c l a v a r y s e r r a r esa condenada caja. D o n d e e l l a
t e n g a q u e v e r l o . D o n d e t o d o e l a i r e q u e a s p i r a está
i m p r e g n a d o de sus m a r t i l l a z o s y serruchazos, donde e l l a
pueda v e r l o d i c i e n d o : M i r a , m i r a q u e l i n d a t e l a e s t o y
h a c i e n d o . L e d i j e q u e se f u e r a a c u a l q u i e r o t r a p a r t e . L e
dije S a n t o D i o s y a quieres v e r l a ahí d e n t r o . L o m i s m o q u e
c u a n d o era c h i q u i t o y e l l a l e dijo que si t u v i e r a a b o n o .
trataría d e c u l t i v a r u n a s flores, y él agarró l a cesta d e l p a n '
y se l a t r a j o l l e n a de estiércol d e l e s t a b l o "9
D e acuerdo c o n l a explicación dada más a r r i b a sobre l a
f o r m a e n q u e se u t i l i z a e l s o l i l o q u i o e n l a s n o v e l a s d e l a
c o r r i e n t e de l a conciencia, n o nos sorprende ver que.este
párrafo es más coherente que los a n t e r i o r m e n t e citados c o m o
e j e m p l o d e monólogo i n t e r i o r , P e r o i n c l u s o aquí a p a r e c e n
claros indicios de c o r r i e n t e de l a conciencia que n o encon-
traríamos e n e l s o l i l o q u i o c o n v e n c i o n a l . E s t o p u e d e verse,
fácilmente e n l a e s t r u c t u r a sintáctica. P r e s c i n d i e n d o d e l a s
especiales características de l a l e n g u a de J e w e l , e n c o n t r a m o s
u n a ordenación de l a s u n i d a d e s m e n t a l e s como si se
; originaran en la conciencia del personaje y n o c o m o s i se
e x p r e s a r a n d e l i b e r a d a m e n t e . L a frase " D o n d e ella tenga
q u e v e r l o " e x p r e s a e l p e n s a m i e n t o t a l y c o m o se procfuce,
igual que el siguiente ejemplo: " L o m i s m o que cuando era
c h i q u i t o y e l l a le d i j o q u e si t u v i e r a a b o n o trataría de c u l t i v a r
u n a s f l o r e s , y él agarró l a cesta d e l p a n y se l a t r a j o l l e n a de
estiércol d e l e s t a b l o " .
E s t e f r a g m e n t o , c o n sus cláusulas i n d e p e n d i e n t e s y s u
c o m p l e j i d a d y s u t i l e z a metafórica, r e p r e s e n t a u n a i m a g e n , l a
i m a g e n q u e e n l a conciencia de J e w e l precede a l a expresión
o r a l de l a m i s m a .
E l uso del s o l i l o q u i o c o m o a r t i f i c i o técnico de l a c o r r i e n t e
de l a conciencia t i e n e u n especial significado. C o n v i e n e t e n e r
e n c u e n t a q u e l a s f e c h a s d e l a s o b r a s más i m p o r t a n t e s e n
l e n g u a i n g l e s a e n q u e éste a p a r e c e {As I Lay Dying [1930],
The Waves, d e . V i r g i n i a W o o l f [1931]) s o n r e l a t i v a m e n t e
"tardías, p o s t e r i o r e s en u n o s q u i n c e años a l a publicación de las
p r i m e r a s o b r a s de J o y c e , R i c h a r d s o n y W o o l f , e n q u e se
a n u n c i a b a y a l o q u e i b a a ser l a n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a
[48
c o n c i e n c i a . L a s técnicas p a r a r e p r e s e n t a r ésta habían
progresado m u c h o d u r a n t e ese lapso, gracias, e n p a r t e , a l es-
t i m u l o causado p o r e l creciente interés e n e l sicoanálisis, e n
p a r t e a l g e n i a l despliegue técnico de Ulysses y , e n m u c h o
m a y o r m e d i d a , a l a aparición de a u t o r e s q u e reconocían e l
t a l o r de l a descripción de l a conciencia e n su etapa a n t e r i o r a
l a expresión o r a l , p e r o q u e a p r e c i a b a n también l a n o v e l a t r a -
ékional de t r a m a y acción. L a s n a r r a c i o n e s q u e u t i l i z a n e l
s o l i l o q u i o c o n s t i t u y e n u n a feliz combinación de c o r r i e n t e i n t e -
rior de l a conciencia y de acción e x t e r i o r . E n o t r a s p a l a b r a s ,
se describe e n ellas t a n t o l a i n t e r i o r i d a d c o m o l o e x t e r n o del
personaje. P a r a conseguir esto n o bastaba e l monólogo i n t e -
rior, y a que se precisaba u n a m a y o r coherencia y u n i d a d que
las p r o p o r c i o n a d a s p o r e l uso de t a l técnica; t a m p o c o h u b i e r a
sido suficiente u n a p r o s a m e r a m e n t e d e s c r i p t i v a . P a r a c u m -
p l i r ese doble p a p e l era necesario u t i l i z a r e l s o l i l o q u i o .
L a i n e v i t a b l e experimentación l l e v a d a a cabo d e n t r o d e l
método de l a c o r r i e n t e de l a conciencia h a dado l u g a r a l desa-
r r o l l o de u n a serie de técnicas especiales, .de las cuales h a y dos
p a r t i c u l a r m e n t e interesantes. U n breve análisis de ellas será
conveniente p a r a n u e s t r o t r a b a j o . M e refiero a las f o r m a s
dramáticas y poéticas. L o q u e l e s c o n f i e r e características
e s p e c i a l e s " es s u p e c u l i a r i d a d u n i d a a s u r e l a t i v a f a l t a d e
u t i l i d a d c o n r e s p e c t o a l a consecución d e l o s f i n e s q u e e l
género se p r o p o n e . E n m i opinión, s o l a m e n t e e n u n caso se
u t i l i z a u n a auténtica técnica dramática p a r a p r e s e n t a r l a
c o r r i e n t e de l a conciencia e n l a n o v e l a . Se t r a t a de l a o b r a de
ese g r a n artífice q u e es J a m e s J o y c e . E l capítulo c e n t r a l de
Llysses es el número quince, p a r a l e l o a l episodio de C i r c e en
L a Odisea. A p a r e c e bajo l a f o r m a de u n a escena t e a t r a l , con
p e r s o n a j e s y diálogo, c o n a c o t a c i o n e s escénicas, d e s -
c r i p c i o n e s de l o s t r a j e s , e n t r a d a s de l o s p r o t a g o n i s t a s , etc.
E x t e r i o r m e n t e se d e s a r r o l l a e n e l " b a r r i o a l e g r e " de Dublín '
¥ más c o n c r e t a m e n t e e n u n b u r d e l , cerca de lá m e d i a n o c h e .
L o s personajes p r i n c i p a l e s son L e o p o l d , S t e p h e n , l a dueña de
l a c a s a , B e l l a , y u n a d e sus m u c h a c h a s l l a m a d a Zoé. L o
i m p o r t a n t e , s i n e m b a r g o , es que el v e r d a d e r o escenario donde
sucede l a acción está e n las m e n t e s de S t e p h e n y B l o o m . L o s
hechos significativos se d e s a r r o l l a n a l n i v e l de l a alucinación
T n o s o n sino u n a fantasía, o, más específicamente, u n a
49]
representación o b j e t i v a d e las m e n t e s de L e o p o l d y S t e p h e n
m i e n t r a s éstos se h a l l a n e n u n e s t a d o de h i s t e r i a p r o v o c a d o
p o r l a f a t i g a y e l exceso d e a l c o h o l , l o q u e les c a u s a l i g e r a s
a l u c i n a c i o n e s e n l a s cuales aparecen docenas d e personajes,
entre ellos l a m a y o r parte de los q u e ellos h a n visto o
r e c o r d a d o d u r a n t e e l día, v i v o s o m u e r t o s . P o r si esto f u e r a
poco, s u r g e n también m u c h o s d e los objetos i n a n i m a d o s q u e
h a n t e n i d o a l g u n a i m p o r t a n c i a en las vidas y en las m e n t e s de
l o s d o s p r o t a g o n i s t a s . P o r m e d i o d e l a utilización d e l a s
técnicas dramáticas e n esta n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a c o n -
c i e n c i a , se c o n s i g u e l a representación o b j e t i v a d e l a v i d a
m e n t a l , n o expresada o r a l m e n t e , de los dos personajes
p r i n c i p a l e s , q u e se h a l l a n e n u n a situación t a l q u e s u s
p r o c e s o s m e n t a l e s s o n aún más caóticos y f l u i d o s q u e d e -
o r d i n a r i o . A l p r o p i o t i e m p o , y a diferentes n i v e l e s temáticos,
se c o n s i g u e n o t r o s efectos ( t a l e s c o m o l a integración d e l o s
m o t i v o s , y l a elaboración de u n e s q u e m a épico b u r l e s c o ) , p o r ,
m e d i o , s e n c i l l a m e n t e , d e l i n c r e m e n t o d e l l i b r e j u e g o de l o s
p r o c e s o s síquicos. G o m o d i c e H a r r y L e v i n , J o y c e h a c <
e n c a d e n a d o e l s u f i c i e n t e número d e p e n s a m i e n t o s y
acumulado contextos de experiencia bastantes como para
e x t e r i o r i z a r s u diálogo i n t e r n o a n t e l a s candilejas de l a
• 3)10
conciencia . . ' * u n t o s i n h e r e n t e s a l v e r s o : p r i m e r o ; l a s i q u e se c a r a c t e r i z a
O t r a técnica especial t r a t a también de r e p r e s e n t a r estados
m e n t a l e s p a r t i c u l a r m e n t e caóticos. P o r d e s g r a c i a p a r a
W a l d o F r a n k , e l único e s c r i t o r q u e e m p l e a a m e n u d o t a l
método, éste carece de l a s v i r t u d e s o b j e t i v a d o r a s necesarias
p a r a e l b u e n éxito de l a técnica dramática.
A u n q u e J o y c e y V i r g i n i a W o o l f i n t e r c a l a n en u n a u o t r a de
sus técnicas básicas citas poéticas — g e n e r a l m e n t e e n f o r m a
de f r a g m e n t o s i n c o m p l e t o s de p o e m a s mediocres o de subido
v a l o r — , l a única n o v e l a q u e e n r e a l i d a d u t i l i z a e l verso p a r a
p r e s e n t a r e l c o n t e n i d o síquico es Rahab, de W a l d o F r a n k . N o
es u n a o b r a t a n p e r t i n e n t e c o m o p a r a e s t u d i a r l a de cerca; s i n
e m b a r g o , su a p r o v e c h a m i e n t o de l a f o r m a poética., representa
u n e x p e r i m e n t o i n t e r e s a n t e q u e debe ser m e n c i o n a d o aquí.
D e acuerdo con J o s e p h W a r r e n B e a c h , F r a n k usa el verso
cuando q u i e r e p r e s e n t a r aspectos a l t a m e n t e e m o c i o n a l e s del
11
c o n t e n i d o de l a c o n c i e n c i a . E s t o n o es más q u e u n e u f e m i s m o
para decir que F r a n k presenta l a conciencia u t i l i z a n d o e l
f
RO
verso c u a n d o n o e n c u e n t r a " c o r r e l a t o o b j e t i v o " a l g u n o p a r a
expresar l a c o m p l e j i d a d e m o c i o n a l de u n personaje. E s t a
SLiuación r a r a m e n t e l a e n c o n t r a m o s e n escritores más serios.
U n e j e m p l o de t a l técnica bastará p a r a i l u s t r a r s u método y
5 u s e v i d e n t e s d e f e c t o s e n c u a n t o a l a representación
: : m v i n c e n t e d e l o s e s t a d o s síquicos. C l a r a , u n p e r s o n a j e
s e r j n d a r i o , está " p e n s a n d o " e n l o feliz q u e se siente a n t e e l
-echo de q u e F a n n y L u v e , l a p r o t a g o n i s t a , esté v i v i e n d o
:>ñavía con e l l a :
No estás bien aún, no estás
en condiciones de dejarme.
¿Qué te sucede?
¿Por qué estás aquí todavía?
[Oh, qué feliz me siento de que estés aquí! Tú
eres un bálsamo, tú añades
dolor a mi dolor...
No lo comprendo . 12
~L\ r u d i m e n t a r i o aspecto de l a emoción ño c o m u n i c a d a o r a l -
m e n t e es l o único q u e e x p r e s a n estos versos. W a l d o F r a n k se
m i i m p u e s t o a sí m i s m o u n a t a r e a i m p o s i b l e d e r e a l i z a r a l
m i e n t a r describir l a conciencia e n f o r m a versificada. H a y
izs i m p o r t a n t e s aspectos d e l proceso síquico opuestos a o t r o s
Z'jT s e r lógicamente d e s o r d e n a d a , m i e n t r a s q u e u n p o e m a
m e r i s a u n a f o r m a concreta de ordenación lógica; segundo, los
zrocesos síquicos se c a r a c t e r i z a n , además, p o r sus v a r i a b l e s
m m t o s de visj:a m i e n t r a s q u e e l verso, c u a n d o se a p r o x i m a a
y
m lírica, CQmo e n e l caso de Frañk-, t i e n d e a c e n t r a r s e e n u n
: e m a c o n c r e t o . E s t e método, p o r l o t a n t o , es m u c h o m e n o s
efectivo p a r a p r e s e n t a r l a c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a que-las
:e-micas básicas.
E l monólogo i n t e r i o r d i r e c t o o i n d i r e c t o , l a narración
:mnisciente y e l s o l i l o q u i o en prosa, utilizados todos por
escritores e x p e r t o s , r e s u l t a n a p r o p i a d o s , c o m o h e m o s v i s t o ,
l i r a t r a s p o r t a r e l extraño y d e l i c a d o peso de l a c o n c i e n c i a
m i m a n a hasta el t e r r e n o de l a v e r d a d e r a n o v e l a . A l o l a r g o del
m i n i n o , sin em.bargo, h a n surgido dificultades que h a n
e x i g i d o , p a r a s u p e r a r l a s , l a aplicación de m u c h a s técnicas
rmevas o de o t r a s y a e x p e r i m e n t a d a s . L a mayoría de tales d i f i -
5i]
cultades p r o v i e n e n de l a n a t u r a l e z a m i s m a de l a conciencia del
h o m b r e . D e d i c o las s i g u i e n t e s páginas de este t r a b a j o a l a
explicación de esos p r o b l e m a s y a e s t u d i a r de qué f o r m a
f u e r o n solucionados, o h a b l a n d o más c l a r a m e n t e , i n v e s -
tigaré a continuación íos métodos q u e l o s e s c r i t o r e s de l a
c o r r i e n t e de l a conciencia h a n u t i l i z a d o p a r a captar y
c o n t r o l a r , c o n propósitos n a r r a t i v o s , l a esencia de l a
conciencia.
La corriente
A p e s a r de sus g r a n d e s d i f e r e n c i a s metodológicas, l o s n o v e -
l i s t a s de l a c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a se h a n v i s t o o b l i g a d o s
todos ellos a c o n f i g u r a r sus técnicas hasta los últimos detalles.
T a l necesidad t i e n e s u o r i g e n e n l a n a t u r a l e z a de t o d o
c o n c e p t o f u n d a m e n t a l d e l a c o n c i e n c i a , así c o m o e n l o s
p r o b l e m a s básicos que se p l a n t e a n a l r e p r e s e n t a r l a d e n t r o del
m a r c o de u n a narración coherente. T o d o escritor responsable
conoce s u o f i c i o l o b a s t a n t e c o m o p a r a d a r s e c u e n t a de q u e
existe u n límite más allá del c u a l n o p u e d e l l e g a r . I n c l u s o u n
v i r t u o s o c o m o J a m e s J o y c e n u n c a creyó que podría p r e s e n t a r
con e x a c t i t u d l a conciencia de u n personaje. N u e s t r a t a r e a
consiste a h o r a , p o r l o t a n t o , e n d e t e r m i n a r los posibles,
artificios técnicos p o r m e d i o de los- cuales p u e d e representarse
c o n v i n c e n t e m e n t e l a c o n c i e n c i a , así c o m o e n d e l i m i t a r los
métodos c o n l o s c u a l e s p u e d e l l e v a r s e a c a b o l a c o r r e s -
p o n d i e n t e selección de m a t e r i a l e s . P e r o si q u e r e m o s q u e
n u e s t r o análisis sea válido es preciso p l a n t e a r más concreta-
m e n t e los términos d e l p r o b l e m a . ¿Cuáles son, p o r l o t a n t o ,
las dificultades esenciales q u e se p r e s e n t a n a l describir l a c o n -
ciencia e n u n a narración? P e r t e n e c e n a dos categorías, a m b a s
o r i g i n a d a s e n l a m i s m a n a t u r a l e z a de l a conciencia. E n
p r i m e r lugar, damos p o r sentado q u e u n a conciencia
d e t e r m i n a d a es algo íntimo. E n segundo, q u e l a conciencia n o
es jamás estática, sino q u e se h a l l a e n c o n t i n u a m o a o n . L a
p r i m e r a afirmación es i n d e p e n d i e n t e de l a segunda; p o r ello,
nos o c u p a r e m o s a h o r a d e l p r o b l e m a del fluir de l a conciencia.
N o necesitamos echar m a n o de complejas teorías p a r a deter-
m i n a r l a n a t u r a l e z a del flujo de l a conciencia, y a que lo
evidente basta p a r a p l a n t e a r difíciles p r o b l e m a s a l escritor.
[52.
A n t e t o d o , l o s a u t o r e s d e l a generación p o s t e r i o r a l a d e
W i l l i a m J a m e s y H e n r i B e r g s o n consideran a l a n a t u r a l e z a
fluida en s u m o v i m i e n t o y desligada de a r b i t r a r i o s
conceptos t e m p o r a l e s . " F l u i d e z " no i m p l i c a , necesaria-
m e n t e , u n a c o r r i e n t e apacible. P o d e m o s a d m i t i r q u e este fluir
se e n c u e n t r a e n niveles próximos a l estado de inconsciencia,
p e r o p u e s t o q u e l a m a y o r p a r t e de l a s n o v e l a s d e l género se
o c u p a n de los niveles a n t e r i o r e s a l a p a l a b r a , más cercanos a
l a superficie, l o s estorbos e i n t e r f e r e n c i a s p r o v e n i e n t e s d e l
mundo exterior alcanzan importancia considerable. E n
s u m a , e l término " c o r r i e n t e " n o es t o t a l m e n t e a p r o p i a d o . A
l a noción de c o r r i e n t e debe añadirse l a de síntesis, con e l obje-
t o de i n d i c a r s u c u a l i d a d de c o n t i n u i d a d . S u capacidad p a r a
a s i m i l a r i n t e r f e r e n c i a s u n a v e z q u e e l f l u i r se h a i n t e r r u m -
p i d o momentáneamente, y s u f a c i l i d a d p a r a s a l t a r l i b r e -
m e n t e de u n n i v e l a o t r o de l a c o n c i e n c i a . L a o t r a c a r a c t e -
rística i m p o r t a n t e de este fluir es s u h a b i l i d a d p a r a m o v e r s e
s i n d i f i c u l t a d e s , en e l t i e m p o , s u t e n d e n c i a a e n c o n t r a r s u
p r o p i o s e n t i d o t e m p o r a l . P a r t i m o s de l a - p r e m i s a de q u e l o s
procesos síquicos, a n t e s d e s e r c o n t r o l a d o s r a c i o n a l m e n t e
p a r a ser c o m u n i c a d o s , n o m a r c h a n de acuerdo con l a c r o n o -
logía establecida. T o d o a q u e l l o que p e n e t r a e n l a conciencia
está allá e n e l " m o m e n t o p r e s e n t e " ; más aún, e l a c o n t e c i -
m i e n t o q u e t i e n e l u g a r en este " m o m e n t o " , n o i m p o r t a cuánto
tiempo real dure, puede alargarse indefinidamente
descomponiéndolo-en partes, o, p o r e l c o n t r a r i o , p u e d e con-
centrarse e n l o que d u r a u n chispazo del e n t e n d i m i e n t o . U n a
vez establecido este concepto básico de l a n a t u r a l e z a d e l fluir
de l a conciencia, v e a m o s de qué f o r m a aparece en l a n a r r a t i v a .
L a técnica más a m p l i a m e n t e u t i l i z a d a p a r a c o n t r o l a r e l
m o v i m i e n t o de l a c o r r i e n t e de l a conciencia h a consistido e n
a p l i c a r los p r i n c i p i o s básicos de l a l i b r e asociación sicológi-
ca. L o s datos de t a l asociación son s i e m p r e los m i s m o s , t a n t o
según e l análisis de L o c k e - H a r t l e y c o m o e l de F r e u d - J u n g ;
s o n , además, d a t o s e l e m e n t a l e s . L a s i q u e , a c t i v a práctica-
m e n t e en t o d o m o m e n t o , n o p u e d e c o n c e n t r a r s e p o r m u c h o
t i e m p o e n s u s p r o p i o s procesos, n i s i q u i e r a c u a n d o ejerce
i n t e n s a m e n t e s u capacidad v o l i t i v a ; cuando l a concentración
m e n t a l se l l e v a a cabo c o n p o c a i n t e n s i d a d , se c e n t r a e n u n
objeto c u a l q u i e r a , p e r o sólo momentáneamente. S i n
53]
embargo, l a actividad de la corriente precisa u n contenido,
p r o p o r c i o n a d o p o r l a capacidad q u e u n objeto t i e n e de
sugerir o t r o p o r m e d i o de u n a asociación c u a l i t a t i v a basada
en l a analogía o e n e l contraste, t o t a l o p a r c i a l m e n t e , i n c l u s o
ante l a más e l e m e n t a l sugestión. T r e s factores c o n t r o l a n l a aso-
ciación: l a m e m o r i a , que c o n s t i t u y e su base; los sentidos, que
l a guían; l a imaginación, q u e d e t e r m i n a s u e l a s t i c i d a d . L a
s u t i l e z a de s u f u n c i o n a m i e n t o , e l o r d e n de p r e c e d e n c i a y l a
fisiología d e esos f a c t o r e s s o n p r o b l e m a s ' q u e d i s c u t e n l o s
sicólogos. N i n g u n o d e l o s e s c r i t o r e s d e l a c o r r i e n t e d e l a
conciencia, con l a excepción, hasta cierto p u n t o , de J o y c e e n
Finnegans Wake y de C o n r a d A i k e n , se h a i n t e r e s a d o e n l a
c o m p l e j i d a d de los p r o b l e m a s sicológicos, pero todos ellos h a n
r e c o n o c i d o l a primacía de l a l i b r e asociación a l a h o r a de
d e t e r m i n a r e l m o v i m i e n t o de l o s procesos síquicos de sus
13
personajes .: * el d e l a n t a l que él m e regaló (aquí "él" se refiere de n u e v o a
L a i m p o r t a n c i a de l a l i b r e asociación y l a h a b i l i d a d con que
p u e d e ser u t i l i z a d a p a r a r e p r e s e n t a r l a c a l i d a d de c o n t i -
n u i d a d e n l o s p r o c e s o s síquicos a p a r e c e m u y c l a r a m e n t e
expresada en l a técnica del monólogo i n t e r i o r usado p o r J o y c e .
E l c o n t e n i d o e l e m e n t a l de l a sique de M o l l y B l o o m se presta a
u n fructífero análisis. E n el siguiente f r a g m e n t o , el monólogo
está a p u n t o de t e r m i n a r , m i e n t r a s M o l l y está i n t e n t a n d o
c o n c i l i a r e l sueño. A h o r a , e l m o t i v o p r e d o m i n a n t e e n s u
c o n c i e n c i a consiste e n u n r e n o v a d o interés a f e c t i v o h a c i a s u
m a r i d o q u e d u e r m e j u n t o a ella. E l lector recordará que t o d o
el monólogo, de c u a r e n t a y cinco "páginas, aparece s i n u n solo
signo de puntuación; e n consecuencia, e l f r a g m e n t o a n o t a d o
c o m i e n z a e n m e d i o de u n a línea. L o s c o m e n t a r i o s exegéticos
que a p a r e c e n e n t r e paréntesis p r e t e n d e n p o n e r de r e l i e v e e l
proceso a s o c i a t i v o :
" . . . " y c u a r t o ( u n r e l o j cercano h a i n c i d i d o e n l a c o n -
ciencia de M o l l y recordándole l a h o r a ) qué h o r a n o de
este m u n d o m e i m a g i n o q u e e n l a C h i n a se están l e v a n -
t a n d o a h o r a y se p e i n a n las coletas p a r a e l día ( s u i m a g i -
nación, aún bajo e l estímulo del r e l o j , h a v o l a d o a C h i n a )
b u e n o p r o n t o t e n d r e m o s a las m o n j a s t o c a n d o e l ángelus
(todavía está p r e o c u p a d a p o r l o t a r d e que es) n o h a y nadie
que v e n g a a estropearles el sueño ( c o m o L e o p o l d estropeó
[54
el suyo) excepto u n o q u e o t r o c u r a p a r a los oficios noc- '
t u r n o s (recuerda d e n u e v o l o t a r d e q u e h a v u e l t o s u
m a r i d o a casa, razón p o r l a q u e ella está todavía despierta;
p e r o l a h o r a c o n t i n u a preocupándola) el reloj despertador
de a l l a d o a l c a n t o d e l g a l l o sacándose los sesos d e t a n t o
r e p i q u e t e a r (prevé u n a c o n t e c i m i e n t o desagradable q u e
se r e p i t e todas las mañanas, y de n u e v o le p r e o c u p a su falta
de sueño) v e a m o s si p u e d o d o r m i r m e i 2 3 4 5 ( a l p e n s a r en
e l d e s p e r t a d o r d e l v e c i n o i n t e n t a c o n c i l i a r e l sueño
contando) qué clase de flores son ésas que i n v e n t a r o n como
l a s e s t r e l l a s ( a l p r e t e n d e r c o n c e n t r a r s u atención h a
r e p a r a d o e n las f l o r e s del p a p e l de l a p a r e d y t r a t a de
r e c o r d a r e l n o m b r e d e u n a flor c o n c r e t a ) e l p a p e l d e l a
p a r e d en L o m b a r d S t r e e t era m u c h o más l i n d o (recuerda el
p a p e l de l a p a r e d de l a casa e n que vivían a n t e r i o r m e n t e )
s u m a r i d o ; r e c u e r d a q u e l e regaló u n d e l a n t a l c o n u n
d i b u j o semejante a l del p a p e l de l a p a r e d ) era algo parecido
( l a s e m e j a n z a es v a g a , p e r o s u f i c i e n t e p a r a a s o c i a r l o con
s u m a r i d o q u e p r o b a b l e m e n t e se l o regaló c u a n d o vivían
en L o m b a r d S t r e e t ) sólo q u e l o usé s o l a m e n t e dos veces
(aún se r e f i e r e a l d e l a n t a l ) m e j o r b a j a r esta lámpara y
hacer l a p r u e b a o t r a vez p a r a p o d e r m e l e v a n t a r t e m p r a n o
(está n e r v i o s a p o r l o t a r d e q u e es, p e r o e l d e l a n t a l q u e l e
regaló s u m a r i d o l a h a c e r e c o r d a r q u e h a p r o m e t i d o
l l e v a r l e e l d e s a y u n o a l a c a m a —es p o r esto p o r l o q u e
tendrá que l e v a n t a r s e t e m p r a n o — y que h a v e n i d o con él
Stephen Dedalus, quien para M o l l y representa refi-
n a m i e n t o y j u v e n t u d ) iré a l o de L a m b e ahí a l l a d o de l o de
F i n d l a t e r y diré q u e nos m a n d e n a l g u n a s flores p a r a p o n e r
p o r l a casa p o r las dudas ( e l m o t i v o de las flores v u e l v e a
aparecer, a l m i s m o t i e m p o q u e m e d i t a e i m a g i n a cómo r e c i -
birá a S t e p h e n ) que l o t r a i g a a casa mañana h o y q u i e r o de-
cir ( n u e v a referencia a l a h o r a ) n o e l v i e r n e s es día de m a l a
suerte ( l a superstición l a t e n t e e n s u conciencia n o q u i e r e
aceptar e l hecho de q u e sea v i e r n e s ) p r i m e r o q u i e r o a r r e -
g l a r l a casa de algún m o d o ( v u e l v e a sus planes p a r a r e c i b i r
a S t e p h e n ) m i e n t r a s d u e r m o m e parece que se v a f o r m a n d o
más p o l v o (le p r e o c u p a l a l i m p i e z a de l a casa y quizá, i n d i -
r e c t a m e n t e , también el n o p o d e r d o r m i r ) l u e g o podemos*te-
55 1
 n e r música y c i g a r r i l l o s y o puedo acompañarlo (se i m a g i n a f l o r de l a montaña y y o p r i m e r o l o rodeé con m i s brazos sí y l o
de n u e v o con S t e p h e n ) p r e v i a m e n t e tengo q u e l i m p i a r con a t r a j e h a c i a mí p a r a q u e p u d i e r a s e n t i r m i s s e n o s t o d o
leche las teclas d e l p i a n o qué m e pondré m e pondré u n a p e r f u m e sí y s u corazón golpeaba loco y sí y o dije q u i e r o
rosa b l a n c a ( i m a g i n a l a impresión que le causará a S t e p h e n sí". E l monólogo t e r m i n a e n u n f u n d i d o con M o l l y d o r m i d a
y piensa de n u e v o e n u n a flor) o esas t o r t a s de h a d a s de l o junto a Leopold.
de L i p t o n (su atención se centra en sus próximas c o m p r a s ) D e f o r m a esquemática aparece claro el fluir de l a c o r r i e n t e
m e g u s t a e l o l o r de u n a g r a n t i e n d a i m p o r t a n t e a siete de l a c o n c i e n c i a de M o l l y c o n t r o l a d o p o r e l p r i n c i p i o de l a
peniques y m e d i o l a l i b r a o las otras con cerezas y azúcar l i b r e asociación, el c u a l f u n c i o n a - p o r m e d i o de l a m e m o r i a , los
rosado a once p e n i q u e s e l p a r de l i b r a s (se i m a g i n a e n l a sentidos y l a imaginación:
t i e n d a y c o m p r a n d o ) claro una linda planta para el medio
de la mesa ( v u e l v e a las flores y las p l a n t a s con que r e c i b i - Escucha el r e l o j
rá a Stephen), conseguiré eso más barato espera dónde es 1) se imagina a los chinos levantándose
que las vi no hace mucho ( t r a t a de r e c o r d a r el n o m b r e de 2 ) prevé ( m e m o r i a ) e l A n g e l u s
o t r a t i e n d a ) me gustan las flores me gustaría tener toda la 3) se imagina a las m o n j a s d u r m i e n d o
casa nadando en rosas (de n u e v o l a idea de u n a florería 4 ) prevé e l despertador del vecino
e s t i m u l a s u imaginación) Dios del cielo no hay nada como 55
( E l " d e s p e r t a d o r l a e s t i m u l a a t r a t a r de c o n t r o l a r l a con-
la naturaleza ( s u p e n s a m i e n t o pasa de l a s flores a l a ciencia; cuenta)
n a t u r a l e z a e n g e n e r a l ) las montañas salvajes después el
mar y las olas precipitándose luego el campo encantador Ve el p a p e l de l a p a r e d
con sembrados de avena y trigo y toda clase de cosas... y 5) recuerda las flores en f o r m a de estrellas
... ríos y lagos y flores de todas las formas y perfumes... 6) recuerda l a casa de L o m b a r d Street
primaveras y violetas es la naturaleza (con a b u n d a n c i a de 7) recuerda e l d e l a n t a l que le regaló L e o p o l d
imágenes describe s u idea de l a n a t u r a l e z a ) en cuanto a los ( P i e n s a en L e o p o l d ; i n t e n t a c o n t r o l a r su conciencia)
que dicen que no hay-Dios no daría un chasquido de mis
dedos por toda su ciencia" (su a m o r p o r l a n a t u r a l e z a l a Baja l a lámpara
e m p u j a a u n a situación de a g r e s i v i d a d r e l i g i o s a ; e n el f o n - 8) recuerda q u e h a de l e v a n t a r s e t e m p r a n o
do de s u conciencia p r o b a b l e m e n t e está atacando e l i n t e -
9) imagina cómo será e l día siguiente
l e c t u a l i s m o de S t e p h e n ) .
10) se imagina y e n d o de c o m p r a s
55 11) imagina l a pastelería
M o l l y piensa algo más acerca de l o s " a t e o s ; piensa q u e
12) .se imagina haciendo c o m p r a s
"podrían i g u a l m e n t e t r a t a r de i m p e d i r a l sol que saliera p o r
55 13) se imagina recibiendo a D e d a l u s
Ta mañana ; ésto le hace r e c o r d a r las p a l a b r a s de L e o p o l d " e l
5 5 14) prevé l a l i m p i e z a casera
sol b r i l l a p a r a t i , que l e decía cuando e r a n n o v i o s ; M o l l y se
15) imagina f o r m a s de e n t r e t e n e r a D e d a l u s
d e m o r a e n este suceso y recuerda detalles de cuando vivía e n
16) prevé la. l i m p i e z a de las teclas del p i a n o
G i b r a l t a r , donde comenzó su n o v i a z g o ; p o r último, piensa en
17) imagina su a t u e n d o
cómo f u e c o n q u i s t a d a p o r L e o p o l d ( t o d o e n t r e f l o r e s ) , y e l
18) imagina flores p a r a l a mesa
monólogo acaba de l a siguiente f o r m a : " . . . y cómo m e besó
19) imagina l a casa n a d a n d o en rosas
bajo l a p a r e d m o r i s c a y y o pensé b u e n o t a n t o da él como o t r o y
20) contempla ( m e m o r i a e imaginación) la
después l e pedí con los ojos que m e l o p r e g u n t a r a o t r a vez y 55
"naturaleza
después él m e preguntó si y o quería sí p a r a q u e d i j e r a sí m i
2 1 ) ve (imaginación) u n paisaje
[56
57 1
 2 2 ) imagina qué a r g u m e n t o opondría
a u n ateo: "Podrían i g u a l m e n t e
t r a t a r de i m p e d i r a l sol que saliera
p o r l a mañana"
2 3 ) recuerda l a observación hecha
p o r L e o p o l d d u r a n t e su n o v i a z -
go acerca del sol
2 4 ) recuerda u n a escena d e l n o -
viazgo
2 5 ) recuerda detalles de G i -
braltar
. 2 6 ) recuerda detalles del n o -
viazgo
27) fundido.
L a e s t r u c t u r a del esquema a n t e r i o r nos m u e s t r a l a dirección
que sigue l a conciencia de M o l l y . E s c u c h a r e l r e l o j , v e r e l
p a p e l de l a p a r e d y bajar l a lámpara i n d i c a n los m o m e n t o s en
q u e e l m u n d o e x t e r i o r i n c i d e e n l a v i d a i n t e r i o r de M o l l y .
Después d e l último de ellos, l a línea del p e n s a m i e n t o se'apar'ta
g r a d u a l m e n t e d e l o e x t e r n o h a s t a q u e M o l l y se d u e r m e . .
R e p a r e m o s e n que cada detalle está c u i d a d o s a m e n t e asociado
con el a n t e r i o r .
T o d a n o v e l a de l a c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a se a p o y a e n
b u e n a m e d i d a en los p r i n c i p i o s de l a l i b r e asociación de ideas,
y esta afirmación concierne a técnicas t a n diferentes c o m o e l
monólogo i n t e r i o r d i r e c t o y l a s i m p l e descripción d e l a
c o n c i e n c i a l l e v a d a a cabo p o r u n n a r r a d o r o m n i s c i e n t e . L a
diferencia p r i n c i p a l con respecto a l a f o r m a en q u e se aplica l a
l i b r e asociación a estas técnicas consiste e n l a frecuencia con
q u e se u s a . O t r a d i f e r e n c i a r a d i c a e n l a s u t i l e z a y -
c o m p l e j i d a d con que se m a n e j a . T o m e m o s , como e j e m p l o , dos
casos o p u e s t o s d e n t r o d e l a técnica d e l a c o r r i e n t e d e l a
conciencia: p o r u n l a d o , e l i n t e n t o que J o y c e l l e v a a cabo e n
Finnegans Wake de p r e s e n t a r los sueños de l a conciencia; p o r
1
o t r o , l a descripción i m p r e s i o n i s t a de l a c o n c i e n c i a c[ue hace
D o r o t h y R i c h a r d s o n en Pilgrimage. A m b o s a u t o r e s se basan
en e l t a n t a s veces c i t a d o p r i n c i p i o de l a l i b r e asociación d e
ideas c o n e l objeto de o r d e n a r e l c o n t e n i d o m e n t a l . E n
Finnegans Wake, este p r i n c i p i o o p e r a casi de p a l a b r a e n
p a l a b r a , y , a m e n u d o , p a r a desesperación d e l l e c t o r , e n l a -
z a n d o l a s sílabas de u n solo v o c a b l o . G u a n d o J o y c e u t i l i z a
" p a l a b r a s " tales c o m o expolodotonotes*, l o hace p o r q u e , a l
m e n o s e n p a r t e , l a p a l a b r a inglesa detonate ( " d e t o n a r " ,
" h a c e r d e t o n a r " ) se asocia con explode ( " e s t a l l a r " , " h a c e r
e s t a l l a r " ) . C u a n d o e m p l e a l a expresión umbrilla parasoul**, 7
las asociaciones son t a n n u m e r o s a s , t a n complejas,' t a n e r u d i -
tas, y t i e n e n t a n diferentes facetas, que u n crítico h a necesita-
14
do escribir cincuenta líneas de m e n u d a l e t r a p a r a ' a n a l i z a r l a .
E s t o s c o m e n t a r i o s míos n o t i e n e n intención r e p r o b a d o r a ;
q u i e r o s u b r a y a r , s i m p l e m e n t e , h a s t a qué p u n t o e l p r i n c i p i o de
l a l i b r e asociación d e t e r m i n a t o t a l y . a b s o l u t a m e n t e l a
evolución d e l sueño d e H . C . E a r w i c k e r . R a d i c a l m e n t e
diferente es l a descripción que D o r o t h y Richardsonn*ace de l a
conciencia de su personaje. L a l i b r e asociación se u t i l i z a clara
p e r o r a r a m e n t e e n Pilgrimage. A u n q u e e l p r o c e s o a p a r e c e
aquí de f o r m a bastante o b v i a , l a a u t o r a l o e x p l i c a s i n disfraz
a l g u n o en frases c o m o " E l golpe l a h i z o r e c o r d a r . .'. ", o p o r
m e d i o d e s i m p l e s partículas q u e s u b r a y a n l a asociación,
c o m o e n " U n extraño s e c r e t o p a r a t o d a l a v i d a , c o m o
H a n o v e r l o había sido. Pero H a n o v e r era h e r m o s o . . . " ( E l
s u b r a y a d o es mío). L o i m p o r t a n t e es q u e , sea c u a l f u e r e s u
t e x t u r a o s u p r o f u n d i d a d , es e l proceso de l a l i b r e asociación
de ideas l o q u e u t i l i z a n l o s n a r r a d o r e s de l a c o r r i e n t e de l a
conciencia p a r a d i r i g i r e l f l u i r de l a s conciencias de sus
personajes.
Montaje de tiempo y espacio
O t r o s a r t i f i c i o s u s a d o s p a r a c o n t r o l a r e l m o v i m i e n t o de l a
c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a e n l a narración s o n l o s q u e p o r
analogía podrían ser c a l i f i c a d o s de "cinematográficos". L a
i n f l u e n c i a m u t u a de cine y n o v e l a en el siglo x x da p i e p a r a u n
* P a l a b r a i n e x i s t e n t e , y , c o m o s e e x p l i c a e n e l t e x t o , c o m p u e s t a d e explode
y detonate, p e r o a m b a s , a s u v e z , m o d i f i c a d a s . ( N . d e l o s T T . ) .
* * C o m b i n a c i ó n c a p r i c h o s a d e umbrella ( " p a r a g u a s " ) y parasol
( " s o m b r i l l a " ) , también c o n l i g e r a s p e r o f u n d a m e n t a l e s m o d i f i c a c i o n e s . ( N . d e
bsTT.).
59]
 e s t u d i o e s c l a r e c e d o r y e n o r m e m e n t e v a l i o s o . P e r o aquí
podemos hacer referencia s o l a m e n t e a u n o de sus m u c h o s
aspectos . 15
U n i n s t r u m e n t o d e t r a b a j o f u n d a m e n t a l e n e l c i n e es él
m o n t a j e . H a y o t r o s d e m e n o r i m p o r t a n c i a , e n t r e los q u e se
h a l l a n técnicas tales c o m o "imágenes múltiples", "ralentís",
"fundidos", "cortes", "primeros planos", "panoramas" y
" f l a s h - b a c k s " . " M o n t a j e " se u t i l i z a en el cine p a r a m o s t r a r l a
interrelación o l a asociación d e i d e a s e n f o r m a d e rápida
sucesión de imágenes, de superposición de u n a i m a g e n sobre
o t r a , o de u n a i m a g e n c e n t r a l rodeada de otras con ella r e l a c i o -
n a d a s . Se t r a t a , e s e n c i a l m e n t e , de u n método p a r a m o s t r a r
p l a n o s compuestos o diversos de u n m i s m o objeto o persona,
en s u m a , p a r a s u g e r i r m u l t i p l i c i d a d . L a s técnicas secundarias
son métodos p a r a conseguir e l efecto d e l m o n t a j e ; recursos
p a r a s u p e r a r l a limitación b i d i m e n s i o n a - l d e l a p a n t a l l a .
A l g u n a s de ellas t r a t a n de r e p r e s e n t a r u n a sucesión de acon-
t e c i m i e n t o s ; otras, tales cómo e l " r a l e n t i " y e n ocasiones e l
" f u n d i d o " , p r e t e n d e n expresar detalles subjetivos, o, c o m o e l
p r o f e s o r B e a c h h a d i c h o , " l a expansión i n f i n i t a d e l o
niomentáneo". L a m a y o r relación q u e e x i s t e e n t r e t o d o l o
m e n c i o n a d o y las técnicas n a r r a t i v a s es que e l m o n t a j e y los
recursos secundarios trascienden o modifican el tiempo
a r b i t r a r i o y c o n v e n c i o n a l , así c o m o los límites del espacio.
Se t r a t a , p o r l o t a n t o , de a r t i f i c i o s análogos a los de l a
n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a conciencia, a los cuales se aplica
idéntica terminología. D a v i d D a i c h e s , q u e n o u t i l i z a t a l
n o m e n c l a t u r a , e x p l i c a e l método p e r f e c t a m e n t e según éste
a p a r e c e e n las n o v e l a s de V i r g i n i a W o o l f , a p e s a r de q u e es
J a m e s J o y c e e l más f r e c u e n t e m e n t e c i t a d o c o m o b r i l l a n t e
m a n i p u l a d o r del m i s m o . A m b o s , J o y c e y V i r g i n i a W o o l f , l o
usan — l o m i s m o que o t r o s a u t o r e s de este t i p o de n o v e l a s -
porqué l a e s e n c i a m i s m a de l a c o n c i e n c i a e x i g e u n m o v i -
m i e n t o que n o es m a r c a d o rígidamente p o r e l r e l o j . Precisa,
en c a m b i o , l a l i b e r t a d de a v a n z a r y retroceder en el t i e m p o , de
entremezclar pasado, presente y u n futuro imaginado.
D a i c h e s señala que existen dos métodos p a r a r e p r e s e n t a r este
m o n t a j e e n l a n o v e l a . E l p r i m e r o es aquel- en el c u a l el perso-
n a j e p e r m a n e c e f i j o e n e l espacio m i e n t r a s s u c o n c i e n c i a se
_deJLp£JC^oriaje. E n p r i m e r l u g a r , C l a r i s s a piensa e n los p r e -
m u e v e en el t i e m p o ; el r e s u l t a d o es el m o n t a j e del t i e m p o o la
[6o
superposición de imágenes o i d e a s d e u n m o m e n t o s o b r e las
de o t r o . La^segunda p o s i b i l i d a d surge, n a t u r a l m e n t e , cuando
e l t i e m p o p e r m a n e c e f i j o y es e l e l e m e n t o e s p a c i a l e l q u e
16
c a m b i a , es decir, que se t r a t a de u n m o n t a j e de espacio . E s t o
último n o i m p l i c a , n e c e s a r i a m e n t e , l a representación de l a
c o n c i e n c i a , a u n q u e se u t i l i z a f r e c u e n t e m e n t e c o m o u n a
técnica a u x i l i a r e n las novelas aquí estudiadas. S e l e designa
con n o m b r e s t a n diversos c o m o " o j o de l a cámara" o " i m a g e n
múltiple", términos q u e s u g i e r e n l a p o s i b i l i d a d d e l a
c o n c u r r e n c i a de v a r i a s imágenes en u n m o m e n t o d e t e r m i n a d o .
L a función p r i n c i p a l d e t o d o s e s t o s a r t i f i c i o s c i n e m a -
tográficos, especialmente l a del más f u n d a m e n t a l de ellos, e l
m o n t a j e , consiste e n expresar m o v i m i e n t o y s i m u l t a n e i d a d .
L o s n o v e l i s t a s d e l a c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a se h a n
a p r o p i a d o de este recurs_o y a c o n o c i d o p a r a l o g r a r l o q u e ,
después de t o d o , es s u propósito más i m p o r t a n t e : r e p r e s e n t a r
las dos v e r t i e n t e s de l a e x i s t e n c i a h u m a n a : v i d a i n t e r i o r y
e x t e r i o r simultáneamente. U n e j e m p l o t o m a d o de l a o b r a de
V i r g i n i a W o o l f n o s mostrará d e qué m o d o se a p l i c a a l a
n o v e l a l a técnica cinematográfica. E n las p r i m e r a s páginas de
Mrs. Dalloway, l a a u t o r a u t i l i z a e l método básico d e l
monólogo i n t e r i o r i n d i r e c t o p a r a p r e s e n t a r C l a r i s s a D a l l o w a y
a l lector. E s t e p e r m a n e c e d e n t r o de l a conciencia de l a p r o t a -
g o n i s t a , excepción h e c h a de a l g u n o s breves párrafos, a l o
l a r g o de las p r i m e r a s dieciséis páginas de la o b r a en su edición
inglesa ( " M o d e r n L i b r a r y " ) . L a relación espacial es, p o r l o
t a n t o , estática ( a u n q u e C l a r i s s a pasea l e n t a m e n t e p o r l a s
caUes de L o n d r e s ) . S i n e m b a r g o , r e s u l t a s o r p r e n d e n t e n o sólo
e l número de imágenes que se suscitan e n s u conciencia, s i n o
también s u d i v e r s i d a d e n c u a n t o a l t e m a y a l t i e m p o a q u e
p e r t e n e c e n . U n r e s u m e j i de las q u e a p a r e c e n e n a l g u n a s de
d i c h a s páginas r e v e l a u n m o n t a j e b a s t a n t e c o m p l e j o , e n e l
q u e se u t i l i z a l a m a y o r p a r t e de l o s a r t i f i c i o s c i n e m a t o -
gráficos. E l siguiente esquema i n c l u y e s o l a m e n t e l a s imá-
genes de m a y o r i m p o r t a n c i a , las cuales son suficientes, p o r sí
solas p a r a evidenciar s u analogía con l a idea del m o n t a j e . J E l ^
t e m a u n i f i c a d o r , c o m o o c u r r e casi s i e m p r e en. las novelas de
ja c o r r i e n t e de l a conciencia, radica e n l a m e n t e egocéntrica
r
p a r a t i v o s de u n a fiesta que v a a celebrarse e n u n f u t u r o
i n m e d i a t o ; l u e g o , v u e l v e a l p r e s e n t e y se d a c u e n t a de qué
b u e n a mañana hace; sigue a continuación u n flash-back q u e
l a t r a n s p o r t a a más de v e i n t e años atrás y l a h a c e p e n s a r en
los h e r m o s o s días de B o u r t o n (aquí h e m o s d e t e n e r en cuenta,
además, el p r i n c i p i o de l a l i b r e asociación de ideas); aún en el
pasado, p e r o a h o r a e n u n día d e t e r m i n a d o , recuerda u n a con-
versación con P e t e r W a l s h h a s t a e n - s u s m e n o r e s d e t a l l e s
5
( " p r i m e r p l a n o ' ) ; de i n m e d i a t o , piensa e n l a próxima v i s i t a
de P e t e r W a l s h a L o n d r e s ; e n este m o m e n t o es c u a n d o se
55
u t i l i z a l a " i m a g e n múltiple , y a b a n d o n a m o s l a c o n c i e n c i a
de C l a r i s s a d u r a n t e u n a s pocas lineas p a r a e n t r a r en l a de u n
extraño que observa a l a p r o t a g o n i s t a c r u z a r l a calle; v u e l t o s
de n u e v o a l a m e n t e d e C l a r i s s a , l a e n c o n t r a m o s a h o r a
p e n s a n d o e n lo m u c h o que le gusta W e s t m i n s t e r ; h a y u n
55
" f u n d i d o de sus ensueños s e n t i m e n t a l e s y ¿recuerda l a con-
versación de l a t a r d e a n t e r i o r acerca del f i n de l a g u e r r a ; esto,-
5 5
a su vez, t e r m i n a e n u n nuevo " f u n d i d o y v o l v e m o s a su .
alegría a n t e r i o r a l s e n t i r s e p a r t e d e L o n d r e s e n este .
m o m e n t o ; aquí se e m p l e a e l p r i n c i p i o d e l " c o r t e 5 5
para
p r e s e n t a r u n a breve conversación e n t r e C l a r i s s a y H u g h
W h i t b r e a d , a q u i e n acaba de e n c o n t r a r e n l a calle, conversa-
ción q u e , l i b r e m e n t e t r a n s c r i t a , acaba p o r perderse e n l a
c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a de l a p r o t a g o n i s t a , m i e n t r a s ésta
queda p e n s a n d o e n l a f a m i l i a W h i t b r e a d ; el t i e m p o salta (con
imágenes d e l o s W h i t b r e a d ) d e u n i n c o n c r e t o p a s a d o a l
presente, a u n f u t u r o i n m e d i a t o y a u n pasado l e j a n o ; todavía
en este último, C l a r i s s a p i e n s a e n P e t e r y e n H u g h allá e n
B o u r t o n , l o q u e se t r a s f o r m a b r u s c a m e n t e — p o r m e d i o d e
u n c o r t e — e n ciertas consideraciones sobre el buen t i e m p o
q u e h a c e e n este m o m e n t o , y d e aquí, c o n o t r o f u n d i d o ,
pasamos á los p e n s a m i e n t o s de C l a r i s s a sobre s u p r o p i a
55
" v i t a l i d a d d i v i n a , c u a l i d a d que ella se atribuía a sí m i s m a en
e l p a s a d o . T o d o l o c i t a d o h a o c u p a d o únicamente l a s seis
p r i m e r a s páginas d e las dieciséis m e n c i o n a d a s , p e r o b a s t a
p a r a m o s t r a r el m o n t a j e t e m p o r a l de l a conciencia de C l a r i s s a
y c o m o éste, j u n t o con l a l i b r e asociación de ideas, d e f i n e l a
m a r c h a de su. fluir m e n t a l .
L o s m o v i m i e n t o s de l a conciencia análogos a l a técnica cine-
matográfica del m o n t a j e aparecen más fácilmente represen -
[62
lados e n el monólogo i n t e r i o r i n d i r e c t o ( t a l c o m o sucede en e l
pasaje a n o t a d o poco más a r r i b a ) que n o e n u n f r a g m e n t o de
monólogo i n t e r i o r directo, como h a sido v i s t o e n e l a n t e r i o r -
m e n t e citado de M o l l y B l o o m en Ulysses. S i hubiésemos a n a l i -
z a d o t o d o e l monólogo d e M o l l y , e l a r t i f i c i o d e l m o n t a j e
h u b i e r a aparecido i g u a l m e n t e c l a r o , p e r o todo pasaje, i n c l u s o
55
e l más extenso, t i e n e t a n t o s detalles subjetivos (con "ralentís
55
y "primeros planos ), q u e l a generalidad del movimiento,
resulta difícilmente perceptible.
J o y c e h a merecido los elogios del famoso director Sergei
1 7
E i s e n s t e i n p o r s u h a b i l i d a d e n e l u s o d e l o t r o método de
m o n t a j e , a q u e l e n e l c u a l e l e l e m e n t o t e m p o r a l pei«nj¿nece
estático y e l espacial varía. J o y c e u t i l i z a especialmente este
5 5
a r t i f i c i o e n e l e p i s o d i o d e las " R o c a s E r r a n t e s de Ulysses.
C o n v i e n e n o t a r , s i n e m b a r g o , que m i e n t r a s J o y c e es e l g r a n
¿rtuoso d e e s t a técnica, es l a V i r g i n i a W o o l f d e Mrs.
Dalloway y de To the Lighthouse q u i e n l a c o m b i n a de f o r m a
más e x p e r t a y efectiva c o n otras de l a c o r r i e n t e de l a concien-
cia. J o y c e t o m a c o m o base e l m o n t a j e espacial, a l que super-
p o n e el monólogo i n t e r i o r ; V i r g i n i a W o o l f se basa, a s u vez,
e n el método del monólogo i n t e r i o r y le añade el m o n t a j e .
5 5
E l c i t a d o e p i s o d i o de l a s " R o c a s E r r a n t e s , décimo de
Ulysses, está f o r m a d o p o r dieciocho escenas q u e t i e n e n l u g a r
e n diferentes partes de Dublín; J o y c e t i e n e b u e n cuidado e n
liacer referencia a detalles de m e n o r i m p o r t a n c i a con el objeto
d e i n d i c a r q u e d i c h a s escenas se d e s a r r o l l a n a p r o x i m a d a -
m e n t e a l m i s m o t i e m p o . Excepción hecha de 'estos detalles
superficiales, n o h a y relación e n t r e ellas. E s t a técnica h a sido
55
calificada de "laberíntica p o r S t u a r t G i l b e r t . Se t r a t a de u n
e x t r a o r d i n a r i o e j e m p l o de m o n t a j e e s p a c i a l . E n m u c h a s d e
las escenas citadas se e m p l e a - u n a u o t r a de las técnicas de l a
c o r r i e n t e de l a conciencia, p e r o es s o l a m e n t e e n a q u e l l a s que
s e r e f i e r e n a L e o p o l d B l o o m y a S t e p h e n D e d a l u s donde se e v i -
d e n c i a l a función de l a c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a e n e s t a
n o v e l a . E l resto de ellas, que c o n s t i t u y e n l a m a y o r p a r t e del
e p i s o d i o , c o n v i e r t e a éste e n u n a de las v a r i a s panorámicas
d e Ulysses, e l c u a l , e n t a n t o q u e se r e f i e r e a l o s p r o c e s o s
síquicos d e l o s d o s p e r s o n a j e s p r i n c i p a l e s , e j e m p l i f i c a l a -
función r e a l i z a d a p o r e l m o n t a j e e s p a c i a l p a r a c o n t r o l a r e l
m o v i m i e n t o de l a c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a . S u v a l o r r e s i d e
6 j
3
e n l a justificación estética q u e e s t a b l e c e a l i l u m i n a r l a
c o n c i e n c i a p o r m e d i o d e c h i s p a z o s breves y rápidos. Así, e n
u n a de las escenas del episodio m e n c i o n a d o , aparece L e o p o l d
B l o o m e n u n a librería, h o j e a n d o a l g u n a s novelas pornográfi-
cas con e l objeto de elegir u n a que r e g a l a r a s u m u j e r , y se
nos ofrece este atisbo de sus p e n s a m i e n t o s n o a r t i c u l a d o s :
c t
E l señor B l o o m , solo, miró los títulos, Las tiranas rubias,
de J a i m e Abedüldeamor. C o n o z c o l a calidad. ¿Lo t u v o ?
Sí.
L o abrió. Y a m e parecía.
U n a v o z d e m u j e r detrás d e l a h a r a p i e n t a c o r t i n a .
Escuchemos: E l hombre.
N o : a ella n o le gustaría m u c h o esto. Se l o llevé u n a vez.
Leyó e l o t r o título: Dulzuras del pecado. Más a propósito
para ella. V e a m o s . § c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a . Quizá e l e j e m p l o d e " i m a g e n
Leyó donde abrió su dedo.
—r-Todos los billetes que le daba su esposo eran gastados
en las tiendas en maravillosos trajes y en los adornos más
costosos. ¡Para él! ¡Para Raúl!
Sí. E s t e . Aquí. P r o b e m o s .
—Se pegaron sus bocas en un lascivo beso voluptuoso,
mientras sus manos buscaban a tientas las opulentas curvas
den tro del deshabillé.
Sí. L l e v a éste. E l final" [p. 261, ed. c i t . ] .
L a escena continúa a l o l a r g o d e u n a s p o c a s líneas más, y
entonces, p o r m e d i o de u n " c o r t e " , nos h a l l a m o s en u n a
s u b a s t a e n o t r o l u g a r . d e Dublín. E l s i s t e m a d e l " c o r t e " ,
técnica cinematográfica s e c u n d a r i a , es e l q u e más se u t i l i z a
e n e s t a p a r t e d e Ulysses. E l c o n t e n i d o r e a l d e l c i t a d o
m o n o l o g o de B l o o m n o g u a r d a relación a l g u n a con el resto del
episodio de las " R o c a s E r r a n t e s " , excepción hecha, quizá, de
l a e s c e n a e n ' q u e S t e p h e n D e d a l u s a p a r e c e también
c o m p r a n d o , l i b r o s . E s t a utilización d e l " o j o de l a cámara"
p a r a p r e s e n t a r l a c o r r i e n t e de l a conciencia, p e r m i t e a J o y c e
ofrecer a l lector u n rápido v i s l u m b r e de u n aspecto de l a sique
de B l o o m . Se t r a t a de algo que puede ser expresado en pocas
l i n e a s , y q u e traicionaría s u p r o p i a función s i f u e s e más
e l a b o r a d o . Y también p e r m i t e a J o y c e h a c e r a l g o más
i m p o r t a n t e : e x p l i c a r a l l e c t o r l a s imágenes y f r a s e s q u e
[64
c o n t i n u a m e n t e se insinúan e n e l monólogo d e B l o o m a l o
l a r g o de ese m i s m o día, pues l a i n m o r a l h i s t o r i a de "Raúl" e n
Dulzuras del pecado l e obsesiona y le atrae, l l e g a n d o a t r a n s -
f o r m a r s e , i n c l u s o , e n u n símbolo p a r a e l p o b r e m a r i d o
engañado q u e es L e o p o l d B l o o m . E n su g l o s a r i o de m o t i v o s de
Ulysses, R i c h a r d K a i n a n o t a q u e e l n o m b r e d e " R a ú l "
aparece siete veces e n los monólogos de B l o o m , a raíz de q u e
éste l o h a leído e n l a librería, y que Dulzuras del pecado
figura en trece ocasiones . 19
A pesar de l a e x t r a o r d i n a r i a f o r m a e n q u e J o y c e u t i l i z a e l
m o n t a j e e s p a c i a l e n e l c i t a d o e p i s o d i o , es V i r g i n i a W o o l f
q u i e n l o usa con más efectividad en l o que se refiere a los fines
de l a n a r r a t i v a de l a c o r r i e n t e de l a conciencia. Y sucede así a
causa de que consigue r e l a c i o n a r l o con sus restantes a r t i -
ficios característicos y s u b o r d i n a r l o a- s u t e m a básico de l a
múltiple" o m o n t a j e espacial más conocido de l a novelística
contemporánea sea l a escena de Mrs. Dalloway e n l a c u a l u n
avión e v o l u c i o n a " e s c r i b i e n d o " e n ' e l c i e l o . V e a m o s de qué
f o r m a l a escena i n c i d e en el t e m a de l a o b r a :
" D e repente, M r s . Coates [ u n a de l a s personas
congregadas a n t e las p u e r t a s del palacio de B u c k i n g h a m ]
miró a l cielo. E l s o n i d o de u n avión horadó o m i n o s a m e n t e
los oídos de l a m u l t i t u d . Venía p o r e n c i m a de los árboles,
dejando escapar de s u cola u n h u m o b l a n c o , q u e se enros-
caba y o n d u l a b a ¡escribiendo a l g o ! ¡Formando letras en el
cielo! T o d o el m u n d o miró h a c i a a r r i b a .
" G l a x o " , dijo M r s . Coates, c o n esfuerzo, c o n v o z
atemorizada. . .
" K r e e m o " , murmuró M r s . B l e t c h l e y , c o m o u n a
sonámbula. T e n i e n d o , inmóvil, e l s o m b r e r o ' e n s u m a n o ,
M r . B o w l e y m i r a b a d i r e c t a m e n t e hacia a r r i b a . . .
E l avión subía, b a j a b a , g i r a b a e x a c t a m e n t e d o n d e
quería, v e l o z m e n t e , l i b r e m e n t e , c o n l a precisión d e u n
p a t i n a d o r — " E s o es u n a E " , d i j o M r s . B l e t c h l e y — o de
u n bailarín — " E s u n toffee'\ murmuró M r . B o w l e y —
Había desaparecido; l o o c u l t a b a n las nubes. . .
E n t o n c e s , de p r o n t o , de l a m i s m a f o r m a q u e u n t r e n sale
;
65]
 del túnel, el avión salió de n u e v o de e n t r e las nubes, a t r a v e -
s a n d o c o n e l r u i d o de sus m o t o r e s l o s oídos de t o d a s las
g e n t e s q u e se h a l l a b a n e n e l Malí, e n G r e e n P a r k , e n
P i c c a d i l l y , en R e g e n t Street, en R e g e n t ' s P a r k . . .
L u c r e z i a W a r r e n S m i t h , sentada en u n a s i l l a a l l a d o de su
considerado c o m o V i r g i n i a W o o l f , pues, c o m o v e r e m o s , s u s
r e c u r s o s u n i f i c a d o r e s s o n , g e n e r a l m e n t e , más e x t e r n o s q u e
orgánicos: p a r a c o m p r e n d e r a J o y c e h a y q u e t e n e r t a n t o s
c o n o c i m i e n t o s c o m o sensibilidad.
t

m a r i d o e n e l B r o a d W a l k d e l R e g e n t ' s P a r k , miró h a c i a
a r r i b a "¡Mira, m i r a , S e p t i m u s ! " , gritó. . .
Así pues, pensó S e p t i m u s , d i r i g i e n d o su v i s t a hacia el cielo,
m e a v i s a n . N o con p a l a b r a s verdaderas, desde l u e g o . . . "
S i g u e n v a r i a s páginas con el monólogo i n t e r i o r de S e p t i m u s ,
i n t e r r u m p i d o aquí y allá p o r l a presencia del avión. Después,
v o l v e m o s de n u e v o a C l a r i s s a D a l l o w a y , a q u i e n habíamos,
dejado a l c o m i e n z o del " m o n t a j e " , e n el preciso m o m e n t o e n
q u e v u e l v e a s u casa y p r e g u n t a a l a s i r v i e n t a ; "¿Qué están
m i r a n d o ? " S e t r a t a d e u n a alusión, n a t u r a l m e n t e , a l
espectáculo del avión . 20
L o que h a hecho V i r g i n i a W o o l f con sus lectores a l u t i l i z a r
e l m o n t a j e n o h a s i d o únicamente o f r e c e r l e s u n a i m a g e n
múltiple de L o n d r e s q u e r e s p o n d e a l m i s m o estímulo q u e
reciben sus dos personajes p r i n c i p a l e s , C l a r i s s a y S e p t i m u s ( e l
c u a l , e n sí m i s m o , es i m p o r t a n t e p a r a c o m p r e n d e r s u s
siques), sino que también c u m p l e o t r o s propósitos: de f o r m a
especial, nos hace p e n e t r a r e n l a m e n t e de S e p t i m u s a través
de s u única relación p o s i b l e c o n l a d e l a p r o t a g o n i s t a , es
d e c i r , l a relación de t i e m p o y espacio. P a r a p e r c a t a r n o s de.
esto, debemos r e c o r d a r que el eslabón q u e u n e a S e p t i m u s y a
C l a r i s s a — c u y a relación es m u y t e n u e , y que n u n c a l l e g a n a
conocerse— t i e n e u n p r o f u n d o significado simbólico. O t r o f i n
q u e l o g r a es l a introducción de S e p t i m u s e n l a h i s t o r i a de
C l a r i s s a , sobre todo el rápido c a m b i o y los veloces " c o r t e s " del
monólogo de aquél, con e l objeto de r a s t r e a r de n u e v o el m o -
v i m i e n t o de l a conciencia de l a heroína. S e p u e d e ver fácil-
m e n t e q u e u n a vez que se a d m i t e l a existencia de l a m o v i b l e
cámara, l a a r b i t r a r i a elección dé u n t e m a t r a s o t r o es y a a p a -
r e n t e m e n t e aceptable. Y así n a d i e puede sorprenderse de l a
r e p e n t i n a aparición o desaparición de c u a l q u i e r cosa. E l
objeto c e n t r a l del m o n t a j e , que es, e n este caso, e l avión q u e
escribe e n e l c i e l o , es e l q u e s i r v e de n e x o u n i f i c a d o r . J a m e s
Joyce, e l o t r o a u t o r que u t i l i z a el m o n t a j e , es r a r a m e n t e t a n
[66
Una nota sobre recursos tipográficos
H a y o t r a serie de controles de m e n o r i m p o r t a n c i a que la l i b r e
asociación de ideas y q u e los métodos cinematografieos, p e r o
es preciso t e n e r l o s e n cuenta s i q u e r e m o s c o m p r e n d e r de qué
f o r m a l a esencia del m o v i m i e n t o de l a conciencia es representa-
da en l a n o v e l a . Se t r a t a de los recursos tipográficos. Y a h e m o s
i n d i c a d o a n t e r i o r m e n t e q u e l o s s i s t e m a s tipográficos y d e
puntuación hacen parecer directo el monólogo i n t e r i o r , y que,
al propio tiempo, permiten a l autor, en u n momento
d e t e r m i n a d o , , c o n t r o l a r e l monólogo. S u función e n el m a n e j o
d e l m o v i m i e n t o d e l a c o n c i e n c i a es s e m e j a n t e , p e r o más
complejo. Estos artificios, si bien s o n n o r m a l m e n t e
c o m p r e n d i d o s p o r todos los. lectores, cuando se u t i l i z a n e n l a
n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a conciencia h a n de ser estudiados
con especial cuidado. A m e n u d o son indicaciones de i m p o r t a n -
tes c a m b i o s de dirección, a n d a d u r a , t i e m p o o , i n c l u s o , de
personaje; o c a s i o n a l m e n t e c o n s t i t u y e n las únicas indicaciones
d e t a l e s c a m b i o s . U n o s p o c o s e j e m p l o s mostrarán l a
i m p o r t a n t e función de t a l e s e l e m e n t o s — y l a h a b i l i d a d c o n
que se u t i l i z a n — a l a h o r a de c o n t r o l a r el m o v i m i e n t o de l a
conciencia.
E s W i l l i a m F a u l k n e r en The Sound and the Fury q u i e n h a
l o g r a d o el uso más coherente de l a puntuación p a r a c o n t r o l a r
el m o v i m i e n t o de l a conciencia. E n esta n o v e l a , e l monólogo
i n t e r i o r directo aparece s i e m p r e señalado p o r m e d i o de
b a s t a r d i l l a e n s u c o m i e n z o , b a s t a r d i l l a que t i e n e u n a función
más: i n d i c a r a l lector que se h a l l a a n t e u n c a m b i o t e m p o r a l .
Se t r a t a g e n e r a l m e n t e de u n c a m b i o súbito. A m e n o s q u e e l
lector se dé cuenta del i m p o r t a n t e p a p e l desempeñado p o r l a
b a s t a r d i l l a , es m u y posible q u e ésta sólo s i r v a p a r a
c o n f u n d i r l e . U n e j e m p l o bastará, Benjó, e l i d i o t a , es con-
ducido a l o l a r g o de u n a v e r j a q u e rodea u n c a m p o de g o l f
6 )
7
por L u s t e r , encargado de cuidarle. E l f r a g m e n t o comienza
cuando éste le g r i t a a B e n j y :
" O t r a vez t e engánchate con ese c l a v o . N o puedes a r r a t l a t e
pó aquí s i n engánchate en este c l a v o " .
. Caddy me desenganchó y pasamos a través. Tío Maury
dijo que nos cuidáramos de que nadie nos viera, de modo
que es mejor que nos agachemos, dijo Caddy. Agáchate,
Benjy. Así, ves. Nos agachamos y cruzamos eljardín, y nos
rozaban y golpeaban las flores. El suelo era duro...
No saques las manos de los bolsillos, dijo Caddy. O se te
helarán. No quieres que se te hielen las manos en Navidad,
no es cierto.
" H a c e d e m a s i a d o frío aquí a f u e r a — d i j o V e r s h — . N o t e
gustará s a l i r a f u e r a " .
21
"Qué pasa a h o r a " , dijo mamá" .
L o q u e h a sucedido es q u e B e n j y , a l engancharse en el clavo,
se a c u e r d a de o t r o i n c i d e n t e s e m e j a n t e , s u c e d i d o d i e c i o c h o
años atrás, en q u e también se quedó t r a b a d o m i e n t r a s i b a con
Caddy, s u h e r m a n a . Este recuerdo aparece en bastardilla.
S i n e m b a r g o , l a reanudación del diálogo n o r m a l después de
esta p a r t e así señalada n o r e p r e s e n t a u n a continuación d e l
diálogo p r e c e d e n t e , s i n o de l o s r e c u e r d o s d e B e n j y ; c u a n d o
reaparece l a b a s t a r d i l l a — d o s páginas más a d e l a n t e — es p a r a
i n d i c a r u n c a m b i o t e m p o r a l a l presente.
A u n q u e otros escritores no h a n considerado necesario el
uso de l a b a s t a r d i l l a p a r a m a n t e n e r l a fluidez en l a descripción
de l a conciencia, r a r a m e n t e h a n sido capaces de desaparecer
de l a narración de f o r m a t a n c o m p l e t a c o m o aquí l o hace
F a u l k n e r . H a n echado m a n o , s i n e m b a r g o , de o t r o s recursos
tipográficos. V i r g i n i a W o o l f u t i l i z a l o s paréntesis
eficientemente p a r a c o n t r o l a r l a representación d e l fluir de l a
conciencia. N o los e m p l e a t a n r e g u l a r m e n t e c o m o F a u l k n e r
l a b a s t a r d i l l a ; u n a s p o c a s líneas d e To the Lighthouse
servirán p a r a i l u s t r a r s u método. N o s e n c o n t r a m o s , p o r d e c i r -
lo así, a n t e l a conciencia de M r s . R a m s a y , m i e n t r a s ésta se
h a l l a cenando con sus i n v i t a d o s . Está pensando e n sus p r o b l e -
m a s personales c u a n d o , r e p e n t i n a m e n t e , se da cuenta de q u e
rfiñ
u n o de sus a m i g o s , W i l l i a m B a n k e s , h a estado e l o g i a n d o l a s
novelas de Scott W a v e r l e y :
" L e e u n a de ellas cada seis meses, dice. Y ¿por qué ponía
eso f u r i o s o a C h a r l e s T a n s l e y ? S e precipitó a a t a c a r
v i o l e n t a m e n t e ( t o d o , pensó M r s , R a m s a y , p o r q u e P r u e n o
le hacía caso) las n o v e l a s d e W a v e r l e y s i n s a b e r n a d a de
ellas, n a d a de ellas, diga l o que d i g a . . . " 2 2
L o que el paréntesis i n d i c a aquí es u n c a m b i o en los niveles de
l a conciencia, n o u n c a m b i o r a d i c a l , s i n duda, p e r o u n c a m b i o
e n c u a l q u i e r caso, l l e v a d o a cabo de esa s u t i l f o r m a t a n p r o p i a
de V i r g i n i a W o o l f . Y a q u e s u técnica básica es, en esta n o v e l a ,
e l monólogo i n d i r e c t o , l a a u t o r a n o p r e c i s a r e c u r r i r m u y a
m e n u d o a a r t i f i c i o s t a n a p a r e n t e s c o m o e l paréntesis o l a
puntuación. C u a n d o l o hace, es de m a n e r a t a n o b v i a y n a t u -
r a l c o m o en e l caso citado.
E n éste y e n o t r o s m u c h o s aspectos, W a l d o F r a n k es m u y
diferente a V i r g i n i a W o o l f . E l v i r t u o s i s m o técnico de F r a n k
n o es e x c e s i v o , p e r o , e n t o d o caso, sus e x p e r i m e n t o s c o n l a
novela de l a c o r r i e n t e de l a conciencia son interesantes a l a
h o r a de e s t u d i a r las posibilidades d e l género. C o n el objeto de
c o n t r o l a r e l m o v i m i e n t o de l a c o n c i e n c i a , se a p o y a más q u e
o t r o e s c r i t o r a l g u n o e n r e c u r s o s tipográficos y e n s i g n o s d e
puntuación. E n Rahab, p o r e j e m p l o , u t i l i z a a b u n d a n t e m e n t e
los p u n t o s suspensivos, e l guión y e l verso, y , e n m i opinión,
cada u n o de ellos p a r a u n t i p o d e t e r m i n a d o de l a c o r r i e n t e de
l a c o n c i e n c i a : l o s p u n t o s s u s p e n s i v o s i n d i c a n imágenes
v i s u a l e s o a u d i t i v a s q u e i n c i d e n e n l a c o n c i e n c i a íntima d e l
personaje; los g u i o n e s i n d i c a n reacciones abstractas a n t e esas
imágenes, y l o s v e r s o s ( s i e m p r e u t i l i z a d o s también c o n
g u i o n e s ) , u n a reacción síquica i n c i p i e n t e y a l t a m e n t e
emocional.
E s i n t e r e s a n t e n o t a r q u e J o y c e , q u i e n t a n g e n i a l m e n t e hace
u s o d e l o s métodos p r e c i s o s p a r a e x p r e s a r l a c o r r i e n t e de l a
c o n c i e n c i a , se a p o y a e n r e c u r s o s tipográficos c o n m e n o s
f r e c u e n c i a q u e c u a l q u i e r o t r o e s c r i t o r d e l género, c o n l a
excepción d e D o r o t h y R i c h a r d s o n , l a c u a l n u n c a h u b o d e
e n f r e n t a r s e con los p r o b l e m a s técnicos con q u e se encontró
J o y c e , p o r l a sencilla razón de que n u n c a pretendió h a c e r l o . S i
J o y c e p u d o dejar a u n l a d o los citados recursos tipográficos,
69]
f u e , n a t u r a l m e n t e , p o r q u e dispuso d e o t r o s m u c h o s p a r a
c u m p l i r los m i s m o s fines. H a y dos*aspectos, s i n e m b a r g o , u n o
p o s i t i v o y o t r o n e g a t i v o , q u e debemos considerar e n Ulysses
si q u e r e m o s l l e v a r a l g o más de l u z a'este a s u n t o . E l p o s i t i v o
l o h a l l a m o s e n e l e p i s o d i o de " E o l o " o de l a " C u e v a d e l o s
V i e n t o s " ( a q u e l q u e t i e n e l u g a r en las oficinas d e l periódico).
Aquí se evidencia l a tendencia de J o y c e a u t i l i z a r e l m o n t a j e ,
p u e s t o d o e l e p i s o d i o está f o r m a d o p o r u n a s e r i e d e b r e v e s
sucesos, físicos y síquicos, r e l a c i o n a d o s e n t r e sí únicamente
p o r sus conexiones' con l o periodístico y con l a redacción del
d i a r i o . L a m i t a d de l a s escenas, " a p r o x i m a d a m e n t e ,
c o n s t i t u y e n f r a g m e n t o s de monólogo i n t e r i o r . E l método q u e
J o y c e usa p a r a u n i r estos f r a g m e n t o s y d a r a l lector u n a clave
con q u e e n t e n d e r l o s , es p u r a m e n t e tipográfico: cada u n o de
ellos es precedido p o r t i t u l a r e s de d i a r i o . E l l e c t o r de n o v e l a s
contemporáneas conoce este r e c u r s o , p u e s es u t i l i z a d o p o r
J o h n D o s Passos e n l o s " n o t i c i e r o s " de s u trilogía U S A ; S U
propósito, h a b l a n d o s i n m u c h a precisión, c o n s i s t e e n h a c e r
diversos c o m e n t a r i o s acerca de las insensateces de l a sociedad.
P e r o l a intención de J o y c e es d i f e r e n t e . U n s o l o e j e m p l o ,
t o m a d o d e l m e n c i o n a d o episodio de l a " C u e v a de l o s
V i e n t o s " , bastará p a r a m o s t r a r e s t o a d e c u a d a m e n t e . E l
t i t u l a r de u n a de las "escenas" dice: Y E R A L A P A S C U A D E L O S
H E B R E O S ; s e g u i d a m e n t e , aparece e l monólogo de L e o p o l d
Bloom:
" S e d e t u v o en s u c a m i n o p a r a o b s e r v a r a u n tipógrafo dis-
t r i b u y e n d o t i p o s d i e s t r a m e n t e . P r i m e r o l o lee p a r a atrás.
L o h a c e rápido. D e b e de r e q u e r i r a l g u n a práctica eso.
m a n g i D . o i c i r t a P . P o b r e papá con s u l i b r o h a g a d a h , l e -
yéndome hacia atrás con e l dedo. Pessach. E l año q u e v i e n e
e n Jerusalén. D i o s . ¡Oh D i o s ! T o d a esa i n t e r m i n a b l e
h i s t o r i a p a r a sacarnos de l a t i e r r a de E g i p t o y m e t e r n o s en
l a casa de l a s e r v i d u m b r e alleluia. Shema Israel Adonai
Elohenu. N o , esa es l a o t r a . L u e g o los doce h e r m a n o s , h i j o s
de J a c o b " [p. 153, ed. c i t . ] .
E s t a meditación sobre las t r a d i c i o n e s judías n o t i e n e conexión
a l g u n a con e l resto del episodio. Se t r a t a , únicamente, de o t r o
rápido a t i s b o d e l a c o n c i e n c i a d e B l o o m , u n i f i c a d o y lógico
[70
gracias a l a utilización del t i t u l a r del d i a r i o y a l a asociación
básica, e l n o m b r e de P a t r i c i o D i g n a m escrito de derecha a
i z q u i e r d a , como e n h e b r e o . T a l v i s l u m b r e s i r v e p a r a u n i f i c a r
todo e l episodio por m e d i o de u n sostenido t o n o confuso y
satírico y p a r a p r o p o r c i o n a r n o s u n p u n t o de p a r t i d a común
p a r a e l proceso de l i b r e asociación de ideas q u e v a de escena en
escena.
E l aspecto n e g a t i v o de l a utilización q u e J o y c e hace de los
recursos tipográficos en l a n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a concien-
cia puede ser i l u s t r a d o p e r f e c t a m e n t e con los f r a g m e n t o s a n -
t e r i o r m e n t e c i t a d o s d e l monólogo de M o l l y B l o o m . N o h a y
s i g n o s d e puntuación. A l o m i t i r i n c l u s o l o s más básicos, a s i
c o m o t o d a indicación tipográfica, J o y c e consigue p r e s e n t a r el
característico fluir de l a conciencia de M o l l y , t a l y c o m o éste
aparece a u n n i v e l próximo a l sueño. E s t a falta de puntuación
c o n s t i t u y e u n recurso de t i p o v i s u a l , pues e l monólogo m i s m o
aparece c u i d a d o s a m e n t e e s t r u c t u r a d o a base de frases.
Así, i n c l u s o p o r m e d i o s p u r a m e n t e e x t e r i o r e s , puede r e p r e -
s e n t a r s e y c o n t r o l a r s e e l m o v i m i e n t o d e l a v i d a síquica.
H e m o s v i s t o q u e e l p r i n c i p i o básico d e l m o v i m i e n t o d e l a
conciencia es l a l e y g e n e r a l de l a asociación m e n t a l . E s t o h a
sido reconocido y u t i l i z a d o p o r los escritores de l a c o r r i e n t e de
l a c o n c i e n c i a , l o s c u a l e s también se h a n a p r o v e c h a d o d e
técnicas cinematográficas y h a n h e c h o u n u s o e s p e c i a l d e l a
puntuación n o r m a l p a r a r e p r e s e n t a r y c o n t r o l a r el fluir. P e r o
este fluir es s o l a m e n t e u n o de los dos elementos f u n d a m e n t a l e s
q u e c o n s t i t u y e n l a conciencia. E l o t r o es l a i n t i m i d a d , es decir,
l o s aspectos n o f o r m u l a d o s e i n c o h e r e n t e s q u e h a c e n d e l a
conciencia de u n a p e r s o n a u n e n i g m a p a r a los demás. A m b o s
e l e m e n t o s básicos se h a l l a n íntimamente r e l a c i o n a d o s , y , c o m o
v e r e m o s e n e l s i g u i e n t e capítulo, a m b o s s o n , e n p a r t e ,
p r o d u c t o de las leyes síquicas de l a l i b r e asociación de ideas.

Notas
iLe monologue intérieur, son apparition, ses origines, sa place dans
Voeuvre de James Joyce (París, A . M e s s e i n , 1 9 3 1 ) , p p . 5 8 - 5 9 .
2
Ulises, traducción española ( B u e n o s A i r e s , S a n t i a g o R u e d a , 1 9 6 7 , 5 a . ) ,
p . 6 8 5 . T o d a s l a s c i t a s d e l a n o v e l a , según e s t a edición.
3
E n r e a l i d a d , r e s u l t a difícil d e t e r m i n a r s i l o q u e A i k e n está h a c i e n d o e s
d e s c r i b i r a s u p r o t a g o n i s t a a l n i v e l d e l o s sueños, allí d o n d e l a c o n c i e n c i a d e
éste, A n d y , es e x t r e m a d a m e n t e i n c o h e r e n t e , o s i , p o r e l c o n t r a r i o , s e t r a t a d e
u n a revene s e m e j a n t e a l a d e l monólogo d e M o l l y B l o o m e n Ulysses. N o c a b e
d u d a d e cuál e s e l propósito d e J o y c e e n Finnegans Wake; e l m e c a n i s m o d e
l o s sueños aquí u t i l i z a d o r e s u l t a s e r u n a combinación d e l a i d e a d e J u n g
a c e r c a d e l a c o n c i e n c i a c o l e c t i v a ( l a e x p e r i e n c i a e n e l sueño d e H . C .
E a r w i c k e r l l e g a más -allá- q u e l a r e a l d e l m i s m o p e r s o n a j e ) y d e l a s teorías .
freudianas sobre e l chiste inconsciente, l a s distorsiones verbales, l e s cambios
de p e r s o n a l i d a d y asuntos semejantes. F r e d e r i c k H o f f m a n h a estudiado
a m p l i a m e n t e e l m e c a n i s m o f r e u d i a n o a p l i c a d o a l a representación d e l
monólogo i n t e r i o r d i r e c t o . L a s i g u i e n t e c i t a d e s u " F r e u d i a n i s m a n d t h e
L i t e r a r y M i n d " p u e d e s e r útil p a r a c o m p r e n d e r d e qué t i p o d e c o r r i e n t e d e l a
c o n c i e n c i a n a c e d i c h o monólogo:
" E l propósito d e Finnegans Wake c o n s i s t e , s i n d u d a , e n t r a d u c i r e n
p a l a b r a s e l c o n t e n i d o d e l o s s u e ñ o s . L o s h á b i t o s l i n g ü í s t i c o s d e éstos,
u n i f i c a d o s b a j o l o s t é r m i n o s condensación y cambio, aparecen
a b u n d a n t e m e n t e e n l a o b r a de J o y c e . . . L o s juegos d e palabras y los vocablos
híbridos, c o m o F r e u d h a d e m o s t r a d o , n o s o n r a r o s e n l o s sueños, y
c o n s t i t u y e n , p r e c i s a m e n t e , u n o d e los p r i n c i p a l e s recursos de J o y c e : ' A n d o f
l
c o u r s e a l l c h i m e d din width t h e eatmost b o v i a l i t y ' , y Eins w i t h i n a space
a n d a Wearywide s p a c e i t wast ere wohned a M o o k s e ' [ e l s u b r a y a d o e s d e
H o f f m a n ] . . . E l sueño, i n c a p a z d e h a c e r a b s t r a c c i o n e s , l l e g a a t r a n s f o r m a r l a
expresión in media res e n in midias reeds; e n o t r o l u g a r , J o y c e u t i l i z a idén-
t i c o s r e c u r s o s p a r a t r a n s f o r m a r u n t e x t o r e l i g i o s o , e l c o m i e n z o d e l Confíteor,
en algo veladamente sexual: ' M e a culpa m e a c u l p a / M a y h e colp, m a y colp
h e r , / m e a máxima c u l p a / m a y h e m i x a n d m a s s c o l p h e r ! ' [ N o t a "de l o s
T r a d u c t o r e s : r e s u l t a d e t o d o p u n t o i m p o s i b l e t r a d u c i r estas citas, p u e s se
t r a t a , e n e l p r i m e r caso, d e u n a serie de j u e g o s d e p a l a b r a s e n q u e i n t e r v i e n e n
términos gaélicos, a l e m a n e s e i n g l e s e s a n t i g u o s , además d e o t r o s m o d e r n o s
c a p r i c h o s a m e n t e a l t e r a d o s ; e n e l s e g u n d o , d e u n a adaptación fonética d e l a
citada frase l a t i n a ; e n el tercero, d eu n j u e g o d epalabras con el texto religioso,
d e l c u a l q u e d a c l a r o , e n t o d o c a s o , s u intención s e x u a l , q u e s e perdería a l s e r
traducido].
A
Le mojiologue intérieur, p p . 3 9 - 4 0 .
s
E n The Common Reader ( N u e v a Y o r k , H a r c o u r t , B r a c e , 1 9 2 5 ) , p . 2 1 3 .
6
T a n deseosos d e o b t e n e r l a c o n f i a n z a d e l lector y de conseguir l a
n e c e s a r i a v e r o s i m i l i t u d se dice q u e f u e r o n D e f o e y P o e , q u e se n o s r e c u e r d a
[72
q u e l a desaparición d e l a u t o r n o e s c o s a e x c l u s i v a d e l s i g l o x x ; c f . E d w a r d
W a g e n k n e c h t , A Cavalcade oj the English Novel from Elizabeth to George v i
( N u e v a Y o r k , H e n r y H o l t , 1 9 4 3 ) , y J o s e p h W a r r e n B e a c h , The Twentieth
Century Novel: Studies in Technique ( N u e v a Y o r k , D . A p p l e t o n - C e n t u r y ,
1932).
7
E l l e c t o r p u e d e p r e g u n t a r s e p o r qué razón H e n r y J a m e s n o es i n c l u i d o
aquí e n t r e l o s e s c r i t o r e s d e l a c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a , p u e s r e s u l t a
e v i d e n t e q u e s e o c u p a f r e c u e n t e m e n t e d e l a descripción d e l c o n t e n i d o
m e n t a l . E l h e c h o f u n d a m e n t a l q u e l o a p a r t a d e l o s n a r r a d o r e s d e l género
aquí e s t u d i a d o e s q u e d e s c r i b e l a i m p o r t a n c i a r a c i o n a l d e l a i n t e l i g e n c i a y ,
p o r e l l o , se o c u p a d e l a c o n c i e n c i a a u n n i v e l q u e c o r r e s p o n d e a l d e l a e x -
presión o r a l . N o p o s e e l a s características d e f l u i d e z l i b r e , elíptica y simbólica
que son propias de la verdadera corriente del a conciencia.
^Pilgrimage ( N u e v a Y o r k , A l f r e d A . K n o p s , 1 9 3 8 ) , 1, 1 9 4 " 9 5 - I
Mientras agonizo, e d . española ( L a H a b a n a , 1 9 6 5 ) , p . 1 3 .
9]
10
James Joyce: A Critical Introduction ( N o r f o l k , C o n n e c t i c u t , N e w
D i r e c t i o n s , 1941), p . 108.
The Twentieth Century Novel, p . 4 9 7 .
xl
Rahab ( N u e v a Y o r k , B o n i a n d L i v e r i g h t , 1 9 2 2 ) , p . 2 1 3 .
12
1 3
E 1 p r i m e r n o v e l i s t a q u e utilizó e l p r i n c i p i o d e l m e c a n i s m o síquico f u e
Laurence Sterne, y a e n e l siglo x v n i ; Sterne h a sido superado, hasta cierto
p u n t o , e n n u e s t r o s días; n i s i q u i e r a u n J o y c e h a l l e g a d o m u c h o más allá. P e r o
S t e r n e n o p e r t e n e c e a l género d e l a c o r r i e n t e d e l a - c o n c i e n c i a a c a u s a d e q u e
n o se p r e o c u p a s e r i a m e n t e d e r e p r e s e n t a r el c o n t e n i d o de l a s i q u e p o r el m e r o
h e c h o d e h a c e r l o n i p a r a i n t e n t a r e x p r e s a r l a e s e n c i a íntima d e l o s p e r -
s o n a j e s . S u propósito e s más a n c h o q u e p r o f u n d o , y p o r e l l o s u u s o d e l a s
a s o c i a c i o n e s es c a p r i c h o s o ; a p e s a r d e s u p r o b a b l e i n f l u e n c i a e n l o s e s c r i t o r e s
m o d e r n o s , n o p e r t e n e c e a l género aquí e s t u d i a d o .
u
Joseph Campbell e n " F i n n e g a n t h e W a k e " , James Joyce: Two Decades
of Criticism, e d . d e S e o n G i v e n s ( N u e v a Y o r k , V i k i n g , 1 9 4 8 ) , p . 3 7 1 . '
^Acerca de los recursos cinematográficos de la literatura, c f . B e a c h , The
Twentieth Century Novel, p a r t e v , y S e r g e i M . E i s e n s t e i n , The Film Sense,
t r a d . a l inglés d e j a y L e y d a ( N u e v a Y o r k , H a r c o u r t , B r a c e , 1 9 4 2 ) , p a s s i m .
1 6
D a v i d D a i c h e s , Virginia Woolf ( N o r f o l k , C o n n e c t i c u t , N e w D i r e c t i o n s ,
1942), p p . 6 6 y ss.
17
Film Form, e d . y traducción a l inglés d e J a y L e y d a ( N u e v a Y o r k ,
H a r c o u r t , B r a c e , 1949), p . 104.
18
fames foyce's Ulysses ( N u e v a Y o r k , A l f r e d A . K n o p f , 1 9 3 4 ) , p p . 2 0 9 y
s s . L a m a y o r p a r t e d e l o s q u e e s c r i b i m o s a c e r c a d e Ulysses d e b e m o s a g r a d e c e r
a G i l b e r t su trabajo citado, del cual p a r t i m o s .
19
Fabulous Voyager ( C h i c a g o , U n i v e r s i t y o f C h i c a g o P r e s s , 1 9 4 7 ) , p p . 2 7 7
y ss.
2 0
M o d e r n L i b r a r y E d i t i o n ( N u e v a Y o r k , R a n d o m H o u s e , 1 9 2 8 ; copyright-
d e 1925, H a r c o u r t , B r a c e ) , p p . 29 y ss.
21
El sonido y la furia, e d . española ( B u e n o s A i r e s , C o m p a ñ í a G e n e r a l
F a b r i l E d i t o r a , 1961), p . 26.
2 2
( N u e v a Y o r k , H a r c o u r t , B r a c e , 1927), p . 159.
73]
n i . L o s recursos
" N u n c a podemos conocer de f o r m a directa e l contenido
1
d e l s u b c o n s c i e n t e ' ' / ^ . Freud).
E l p r o b l e m a f u n d a m e n t a l con q u e se e n f r e n t a el escritor de l a
c o r r i e n t e de l a conciencia consiste e n captar l a i r r a c i o n a l e
i n c o h e r e n t e esencia de l a conciencia íntima n o expresada exte-
r i o r m e n t e , y , además, e n t r a n s m i t i r l a a s u público. E l lector •
del siglo x x , después de t o d o , espera cierto o r d e n empírico y
cierta estructuración lingüística -y sintáctica. J Y , s i n e m b a r g o ,
sí l a conciencia debe representarse de f o r m a convincente, s u
expresión d e b e c a r e c e r , e n b u e n a m e d i d a , d e esas c a r a c -
terísticas que e l lector t i e n e derecho a esperar. L a conciencia
íntima e n c i e r r a u n a r c h i v o c o m p l e t o d e símbolos y
asociaciones de t i p o confidencial y anotados de acuercfo con u n
código s e c r e t o . N o r m a l m e n t e , este a r c h i v o es p r i v a d o y ,
además, n o existe m a n e r a a l g u n a de descifrar su clave. G o m o
consecuencia, y e n g r a n m e d i d a , e l c o n t e n i d o d e u n a
conciencia es u n e n i g m a p a r a las o t r a s . N o es l a función de la^
literatura_el aclarar misterios. P o r lo t a n t o , e l escritor del
género aquí estudiado h a d e arreglárselas p a r a r e p r e s e n t a r l a
conciencia de f o r m a r e a l i s t a , m a n t e n i e n d o , a l p r o p i o t i e m p o ,
sus características de i n t i m i d a d ( i n c o h e r e n c i a , d | s a m t f f l u i d a d
=
e i m p l k a c m n e s per^ojoales), y h a * 1 ! e c o m u 1 ^ ^
£=
aTTector, sieñíprepor m e d i o d e esa c o n c i e n c i a . G u a n d o se
t r a t a de u n b u e n escritor l o consigue, p e r o , e n - c u a l q u i e r caso,
debe a v i v a r su i n g e n i o , pues t i e n e a su alcance únicamente l o s !
m a t e r i a l e s lingüísticos y sintácticos e l e m e n t a l e s d e q u e l
d i s p o n e n a u t o r e s y lectores.
El problema de la intimidad
L a p i e d r a a n g u l a r de l a técnica n a r r a t i v a es e l p r i n c i p i o
establecido de l a o m n i s c i e n c i a del a u t o r . L a existencia de esta
o m n i s c i e n c i a se d a p o r s u p u e s t a d e m o d o n a t u r a l , sea c u a l
fuere l a h a b i l i d a d del n a r r a d o r p a r a o b j e t i v i z a r su o b r a . E s t o
es a r t e , p e r o también es a r t i f i c i o , c u y o propósito n o es o t r o q u e ,
el d e o c u l t a r este c o n v e n c i o n a l i s m o básico. G u a n d o u s a m o s
[74
términos tales c o m o "desaparición del a u t o r " o " i n m e d i a t e z
dramática", estamos u t i l i z a n d o u n a hipérbole, p e r o también
refiriéndonos a l hecho de que h a h a b i d o u n i n t e n t o p o r p a r t e
d e l e s c r i t o r d e c o n v e n c e r a sus l e c t o r e s d e q u e l o q u e están
presenciando es l a v i d a r e a l , es decir, algo q u e e l lector puede
a c e p t a r c o m o i n d e p e n d i e n t e de l a e x i s t e n c i a d e l n a r r a d o r .
P u e s t o que, o b v i a m e n t e , ningún a u t o r del género h a descrito
s u s p r o p i o s procesos síquicos, todas las manifestaciones de l a
c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a a p a r e c e n de f o r m a más o m e n o s
o b j e t i v a . E n o t r a s p a l a b r a s , el a u t o r de u n a n o v e l a de l a
corriente de l a conciencia presenta siempre l a sique de u n
p e r s o n a j e p o r él c r e a d o , n o l a s u y a p r o p i a , s i n q u e t e n g a
r e l e v a n c i a a l g u n a e l q u e l a o b r a sea autobiográfica o n o . E n
caso c o n t r a r i o , n o habría c r e a d o u n a o b r a de a r t e , s i n o qué
sería culpable de h a b e r s u s t i t u i d o l a ficción p o r l a " e s c r i t u r a
automática ".
E l a u t o r de este t i p o de narración, c o m o todo escritor serio,
t i e n e algo que decir, cierto sentido de los v a l o r e s que q u i e r e
c o m u n i c a r a sus lectores. A diferencia de otros, s i n e m b a r g o ,
elige el m u n d o i n t e r i o r de l a a c t i v i d a d síquica, en e l c u a l p o n e
d e relieve esos v a l o r e s . P e r o l a a c t i v i d a d síquica es u n a s u n t o
íntimo q u e debe r e p r e s e n t a r cíe m o d o también íntimo si e l
a u t o r q u i e r e obtener l a confianza del lector. P o r l o t a n t o , h a
d e hacer dos cosas: r e p r e s e n t a r l a t e x t u r a r e a l de l a conciencia
y e x t r a e r de ella algún significado p a r a e l lector. E l a u t o r se
h a l l a así a n t e u n d i l e m a , pues l a n a t u r a l e z a de l a conciencia
i m p l i c a u n sentido personal de los valores, asociaciones
p e r s o n a l e s y r e l a c i o n e s también p e r s o n a l e s , p r o p i a s de esa
conciencia, t o d o ello enigmático p a r a c u a l q u i e r a o t r a . -
A l g u n o s escritores h a n s o l u c i o n a d o el d i l e m a p a r c i a l m e n t e ,
s a c r i f i c a n d o l a o b j e t i v i d a d . Así D o r o t h y R i c h a r d s o n y
V i r g i n i a W o o l f , cuyas técnicas, c o m o h e m o s visto, a d m i t e n l a
i n t e r f e r e n c i a del n a r r a d o r . S u s obras, p o r l o t a n t o , p r e s e n t a n
m e n o s d i f i c u l t a d e s a l s e r leídas y r e s u l t a n m e n o s
c o n v i n c e n t e m e n t e r e a l i s t a s q u e l a s de J a m e s J o y c e y d e
W i l l i a m F a u l k n e r , q u e son autores más objetivos. P e r o todos
los grandes n a r r a d o r e s de la corriente de la conciencia h a n
e m p l e a d o idénticos recursos básicos p a r a conseguir sus fines.
L o s más i m p o r t a n t e s s o n : p r i m e r o , i n t e r r u m p i r e l contenido
m e n t a l d e a c u e r d o c o n las leyes d e l a asociación sicológica;
751
segundo, r e p r e s e n t a r l a d i s c o n t i n u i d a d y concentración p o r
m e d i o d e f i g u r a s retóricas t r a d i c i o n a l e s ; t e r c e r o , s u g e r i r
niveles e x t r e m o s y múltiples de significado p o r m e d i o de
imágenes y d e símbolos. P u e s t o q u e todos los escritores aquí
estudiados u t i l i z a n tales recursos de f o r m a m u y semejante,
p o d e m o s l i m i t a r n o s a a n a l i z a r a h o r a l a o b r a d e u n o solo de
ellos. P a r a esta t a r e a elijo a W i l l i a m F a u l k n e r , a causa de l o
m u c h o q u e q u i e r e t r a n s m i t i r a l l e c t o r , de q u e c o n s i g u e u n a
o b j e t i v i d a d s o r p r e n d e n t e a l o l a r g o de s u o b r a y, e n f i n ,
p o r q u e es p r e c i s o , todavía, e x p l i c a r s u s métodos c o n más
detención. U n o s f r a g m e n t o s de dos de sus n o v e l a s servirán p a -
r a n u e s t r o propósito. E l p r i m e r o d e ellos es s i g n i f i c a t i v o p o r
su s i m p l i c i d a d , pues se h a l l a a u n n i v e l próximo a l a superficie
de l a c o n c i e n c i a ; e l s e g u n d o p r o f u n d i z a más e n e l l a , y es
también más c o m p l e j o . E x a m i n e m o s e n p r i m e r l u g a r e l
c o m i e n z o de u n o de los s o l i l o q u i o s de D e w e y D e l l e n 1 Lay
Dying:
c c
Y a está a l a v i s t a e l poste i n d i c a d o r . A h o r a está m i r a n d o
a l c a m i n o , p o r q u e p u e d e esperar. N e w . H o p e . 3 m i . , dirá.
Y e n t o n c e s empezará e l c a m i n o , s e r p e n t e a n d o e n t r e l o s
árboles, vacío e n s u espera y diciendo N e w H o p e tres
millas.
Parece q u e m i m a d r e h a m u e r t o . Q u i s i e r a tener t i e m p o
para dejarla m o r i r . Quisiera tener tiempo para querer
t e n e r l o . P o r q u e e n e s t e m u n d o s a l v a j e y p r o f a n a d o es
d e m a s i a d o p r o n t o demasiado p r o n t o demasiado p r o n t o . N o
es q u e y o n o l o q u i e r a n i q u e y o v a y a a q u e r e r l o , s i n o q u e
es demasiado p r o n t o d e m a s i a d o p r o n t o d e m a s i a d o
pronto" 1
F u e r a d e s u c o n t e x t o , e l párrafo t r a n s c r i t o p a r e c e
v e r d a d e r a m e n t e enigmático. P e r o a estas a l t u r a s , e n l a
página 103 de l a n o v e l a , el l e c t o r sabe y a m u c h o acerca de-la
sique de D e w e y D e l l , y conoce también u n o s cuantos hechos
p e r t i n e n t e s de s u v i d a : q u e v a a t e n e r u n h i j o ilegítimo; q u e
es u n a j o v e n d e d i e c i s i e t e años s e n s i b l e p e r o i g n o r a n t e ; q u e
f o r m a p a r t e d e l d e s g r a c i a d o espectáculo q u e o f r e c e u n a
f a m i l i a obsesa m i e n t r a s l l e v a n a e n t e r r a r a l a m a d r e , m u e r t a
[76
n o m u y r e c i e n t e m e n t e . E n este s o l i l o q u i o , D e w e y se h a l l a
t r a s t o r n a d a p o r l a m u e r t e de s u m a d r e , p e r o , además, está
encinta, l o q u e constituye e l m o t i v o f u n d a m e n t a l de s u
ansiedad. S i n e m b a r g o , a pesar de t o d o l o q u e sabemos sobre
l a m u c h a c h a , m u c h o s lectores p u e d e n e n c o n t r a r a n e l párrafo
m e n c i o n a d o e l e m e n t o s i n c o h e r e n t e s , p r o l i j o s y caprichosos,
s u f i c i e n t e s a l m e n o s p a r a c o n v e n c e r s e d e q u e r e a l m e n t e se
h a l l a n d e n t r o de l a i n t i m i d a d de l a conciencia de D e w e y D e l l .
C u a n d o e s t u d i a m o s u n pasaje m u c h o más c o m p l e j o en u n a
n o v e l a d e l a c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a (más c o m p l e j o ,
p r e c i s a m e n t e , p o r s e r l o también e l p r o t a g o n i s t a y p o r
t r a t a r s e d e u n n i v e l d e l a s i q u e más p r o f u n d o ) , n o s
e n c o n t r a m o s con i n d i c i o s de i n t i m i d a d más definidos y con u n
e n i g m a más d i f i c u l t o s o . E l s i g u i e n t e f r a g m e n t o es u n a p a r t e
d e l monólogo d e Q u e n t i n C o m p s o n perteneciente a l segundo
e p i s o d i o de The Sb'ündand the Fury. Se acerca e l m o m e n t o
del s u i c i d i o d e l personaje. E s t e acaba de a t r a v e s a r e l p a s i l l o y
h a llegado a l c u a r t o de baño, y v u e l v e a h o r a a s u habitación,
e n l a c u a l , poco antes, h a l i m p i a d o con g a s o l i n a u n a m a n c h a
de s u pantalón:
"Regresé p o r e l c o r r e d o r despertando a los pies p e r d i d o s en
susurrantes batallones en el silencio, en la nafta, el reloj
diciendo s u f u r i o s a m e n t i r a s o b r e l a mesa oscura. L u e g o l a
respiración d e l a s c o r t i n a s s u r g i e n d o d e l a o s c u r i d a d
rozándome e l r o s t r o , dejando l a respiración e n m i r o s t r o .
U n c u a r t o de h o r a más. Y después y a n o seré. L a s p a l a b r a s
más pacíficas. P a l a b r a s más pacíficas. Non fui. Sum. Fui.
Non sum. C i e r t a v e z oí c a m p a n a d a s e n a l g u n a p a r t e ,
M i s s i s s i p p i o M a s s a c h u s e i t s . F u i . N o soy. M a s s a c h u s e t t s o
M i s s i s s i p p i . S c h r e v e t i e n e u n a b o t e l l a e n s u baúl. Ni
siquiera piensas abrirla. M i s t e r y m i s t r e s s J a s o n
R i c h m o n d C o m p s o n a n u n c i a n e l tres veces. Días. Ni
siquiera piensas abrirla e l m a t r i m o n i o de s u h i j a C a n d a c e
esa bebida te enseña a confundir los medios con el fin. S o y .
Bebo. N o era. V e n d a m o s el prado de B e n j y para q u e
Q u e n t i n pueda i r a H a r v a r d y yo pueda g o l p e a r m e los
huesos y g o l p e a r m e . Estaré m u e r t a d e n t r o . F u e u n año l o
2
q u e dijo C a d d y "
77]

Valiéndonos de estos dos e j e m p l o s , t r a t e m o s de a v e r i g u a r a h o -
r a de qué f o r m a los n a r r a d o r e s de l a c o r r i e n t e de l a conciencia
i n t e n t a n c o n s e g u i r l a sensación d e i n t i m i d a d d e l a s i q u e , y
cómo se las a r r e g l a n p a r a . d a r l e u n sentido q u e e l lector pueda
captar.
Coherencia interrumpida
L o q u e parece i n c o h e r e n c i a e n l a i n t i m i d a d de l a conciencia
n o es, e n r e a l i d a d , s i n o e g o c e n t r i s m o ; s u base es l a relación
asociativa de t i p o p e r s o n a l . A h o r a debemos tener de n u e v o en
cuenta e l f u n c i o n a m i e n t o de l a l i b r e asociación d e ideas e n l a
n a r r a t i v a d e l a corrigen te de l a conciencia. H e m o s v i s t o e n u n
capítulo a n t e r i o r q u e l a l i b r e asociación es e l p r i n c i p i o f u n -
damental utilizado para controlar e l m o v i m i e n t o de todo
" f l u i r " de l a sique. Se t r a t a de u n factor e s t a b i l i z a d o r , si bien-
m u y s u t i l . E n Ulysses, p o r e j e m p l o , l a s asociaciones n o se
e x p l i c a n , g e n e r a l m e n t e , en el m o m e n t o en que-se t r a n s c r i b e s u
proceso. L a s explicaciones pueden aparecer, escondidas,
s e p a r a d a s d e l a asociación p o r c i e n t o s d e páginas. P o r l o
t a n t o , cuando se r e a l i z a l a r e p e t i d a asociación, t o d o parece
i n c o h e r e n t e , a m e n o s que el lector t e n g a u n a b u e n a m e m o r i a .
N o h a y , a p a r e n t e m e n t e , m o t i v a c i o n e s lógicas p a r a l a
e x i s t e n c i a d e l a conexión. M a s l a explicación se h a l l a e n l a
supuesta f a l t a de lógica de l a libre.asociación sicológica y en e l
e g o c e n t r i s m o con que f u n c i o n a e l proceso síquico.
Así, c u a n d o M o l l y B l o o m e n s u monólogo a s o c i a s u
i m a g i n a r i a discusión con u n ateo a s u n o v i a z g o con L e o p o l d
(cf. más a r r i b a , p . 56), se p r o d u c e u n a a p a r e n t e i n c o h e r e n c i a .
N o h a y conexión o b v i a , n i s i q u i e r a r e m o t a , e n t r e a m b o s
e l e m e n t o s , p e r o sí l a h a y p a r a M o l l y . N a t u r a l m e n t e q u e
J o y c e , en este caso concreto, t i e n e b u e n cuidado de m o s t r a r n o s
lo suficiente de l a i m a g e n concreta presente e n l a m e n t e de l a
p r o t a g o n i s t a p a r a q u e l o q u e es r e a l m e n t e ilógico a p a r e z c a
claro a l lector. D e f o r m a semejante, cuando V i r g i n i a W o o l f
h a c e q u e C l a r i s s a D a l l o w a y se p r e o c u p e d e s u s o m b r e r o a l
m i s m o t i e m p o que se compadece de H u g h W h i t b r e a d a causa
de l a l i g e r a indisposición de l a esposa de éste (cf. más a r r i b a ,
p. 62), l a asociación n o t i e n e sentido — e x c e p t o p a r a
[78
C l a r i s s a — h a s t a q u e l a a u t o r a e x p l i c a t o d o e l proceso síquico
u n a s cuantas líneas después.
E s t e método d e i n t e r r u m p i r l a s i m p r e s i o n e s r e c i b i d a s a
través d e l o s s e n t i d o s y las ideas s u g e r i d a s p o r l a m e m o r i a
hasta t a l p u n t o que n o reaparecen sino m u c h o más t a r d e e n
lugares inesperados y a p a r e n t e m e n t e ilógicos, es también
u t i l i z a d o p o r F a u l k n e r con e l fin de m a n t e n e r l a sensación d e
- i n t i m i d a d . E l propósito consiste, r e a l m e n t e , e n t r a t a r de " t e -
n e r en v i l o " a l lector a t e n t o . E n e l pasaje de D e w e y D e l l c i t a -
d o a n t e r i o r m e n t e , e l e n i g m a se basa e n l a i n t i m i d a d d e l a
asociación c e n t r a l . ¿Por qué, p o r e j e m p l o , piensa e l personaje
e n u n poste i n d i c a d o r m i e n t r a s se h a l l a esperando? E s t e t i p o
d e asociación n o se p r o d u c e e n l a m e n t e d e u n a p e r s o n a
o r d i n a r i a , s i n o e n l a de D e w e y , n o p o V q u e ésta t e n g a u n a
m e n t e más lírica que los demás y esté a c o s t u m b r a d a a pensar
p o r m e d i o de símbolos, s i n o p o r q u e , p e r s o n a l m e n t e , se l e h a
p l a n t e a d o u n g r a v e p r o b l e m a , t a n acuciante q u e n o se a t r e v e ,
a u n q u e debe, a esperar p a r a r e s o l v e r l o . L a i n m o v i l i d a d del
poste i n d i c a d o r de l a c a r r e t e r a l e hace r e c o r d a r s u situación.
E s e l único objeto i n a n i m a d o q u e , e n ese m o m e n t o , a t r a e su
atención. S e f u n d e c o n a q u e l l o q u e p r e d o m i n a e n s u
conciencia, s u e m b a r a z o culpable, y con s u idea de l a
necesidad de u n a b o r t o i n m e d i a t o . N o puede esperar. A pesar
de que en este pasaje se consigue l a sensación d e i n t i m i d a d , e l
s e n t i d o p u e d e c a p t a r s e fácilmente u n a v e z q u e n o s " h e m o s
h e c h o " a l método d e l a u t o r .
E n e l párrafo también a n t e r i o r m e n t e citado d e l monólogo
de Q u e n t i n C o m p s o n el p r o c e d i m i e n t o a s o c i a t i v o que se.
u t i l i z a p a r a m o s t r a r l a i n c o h e r e n c i a d e l a conciencia es más
c o m p l e j o y m i n u c i o s o . E n ese breve pasaje, m u c h a s frases q u e
parecen incoherentes pueden llegar a comprenderse
p a r t i e n d o d e l p r i n c i p i o de q u e se t r a t a de asociaciones
egocéntricas, y t e n i e n d o e n c u e n t a q u e s u c l a v e se h a l l a e n
algún o t r o l u g a r de l a n o v e l a . P o r e j e m p l o , " d e s p e r t a n d o a los
pies p e r d i d o s " , p o r t r a t a r s e de u n a f o r m a c o l o q u i a l
(sinécdoque), es s u f i c i e n t e m e n t e c l a r a p o r sí m i s m a , p e r o t i e n e
más sentido si el lector recuerda l a impresión q u e exnerimentó
Q u e n t i n a l pasar anteriormente por el m i s m o lugar:
791-
 ". . . n a d a más q u e l a s e s c a l e r a s subían e n s u c u r v a de
s i e m p r e . E n l a s s o m b r a s ecos d e p i e s e n l a s t r i s t e s
generaciones c o m o p o l v o de l u z sobre las s o m b r a s , m i s pies
despertándolos c o m o p o l v o , p a r a v o l v e r a posarlos l e v e -
m e n t e " [p. 152, ed. c i t . ] .
c t
E l r e l o j diciendo s u f u r i o s a m e n t i r a " , u n a e x p r e s i v a f i g u r a
de dicción e n sí m i s m a (personificación), exige, p a r a a l c a n z a r
su significado p l e n o , q u e r e c o r d e m o s e l sermón d e l p a d r e d e
Q u e n t i n a l r e g a l a r l e a éste u n r e l o j :
" Q u e n t i n , t e d o y e l m a u s o l e o de todas las esperanzas y de-
seos; será e x t r e m a d a m e n t e fácil q u e l o uses p a r a m e j o r a r
l a reductio absurdum de t o d a l a e x p e r i e n c i a h u m a n a . . ."
[p. 79, ed. c i t . ] .
U n .ejemplo más n o t a b l e l o c o n s t i t u y e l a f o r m a en que l a ' e x p r e -
sión " u n c u a r t o de h o r a más", encaja, s i g n i f i c a t i v a m e n t e , e n
e l p e n s a m i e n t o d e Q u e n t i n . E l l e c t o r a t e n t o se d a c u e n t a de
ello p o r q u e h a e n c o n t r a d o a n t e r i o r m e n t e ciertas claves, c o m o
l a frase " y escribió las dos notas y las metió en sendos sobres",
o c o m o cuando Q u e n t i n c o m p r a dos p l a n c h a s de h i e r r o de seis
l i b r a s , t o d o l o c u a l conduce f i n a l m e n t e a hacer v e r que lo. que
el p r o t a g o n i s t a p r e t e n d e e n r e a l i d a d es d i r i g i r s e h a c i a e l río
para suicidarse d e n t r o de quince m i n u t o s . E l hecho de que
esto h a y a de suceder en u n m o m e n t o d e t e r m i n a d o ( " u n c u a r t o
de h o r a más") es u n a de las obsesiones que Q u e n t i n t i e n e y
que hace más n o r m a l aún l a y a suficiente a n o r m a l i d a d de
ese acto decisivo.
E l a p a r e n t e m e n t e i r r e l e v a n t e " c i e r t a vez oí c a m p a n a d a s en
a l g u n a p a r t e " se e x p l i c a p o r e l hecho de que e l sonido de las
c a m p a n a s h a i n c i d i d o e n l a conciencia de Q u e n t i n e n v a r i a s
o c a s i o n e s d u r a n t e l a descripción d e l o s p r e p a r a t i v o s d e l
s u i c i d i o . E l l e c t o r está p r e p a r a d o p a r a r e c o n o c e r , c u a n d o
llega e l m o m e n t o , que las c a m p a n a s e n c i e r r a n u n s i m b o l i s m o
p a r a e l personaje, e n dos p l a n o s diferentes: s o n las c a m p a n a s
que t o c a n en l a boda de su h e r m a n a Candace, y son también el
carillón d e l a u n i v e r s i d a d q u e d a l o s c u a r t o s m i e n t r a s se
acerca, l a h o r a d e l s u i c i d i o . L a clave aparece e n e l siguiente
párrafo:
[80
"Pasó algún t i e m p o antes de que cesara l a vibración de l a
' u l t i m a c a m p a n a d a . Permaneció en e l a i r e , más sentida que
escuchada, p o r l a r g o r a t o . C o m o todas las c a m p a n a s q u e
siempre h a n sonado y siguen sonando a los largos y
m o r i b u n d o s r a y o s de l u z y Jesús y S a n F r a n c i s c o h a b l a n d o
de su h e r m a n a " .
L a frase " E s a bebida t e enseña a c o n f u n d i r los m e d i o s con e l
fin" e n c i e r r a u n s i g n i f i c a d o íntimo p a r a Q u e n t i n : e n e l
p e n s a m i e n t o i n m e d i a t a m e n t e a n t e r i o r se h a r e f e r i d o a s u
p a d r e — " M r . J a s o n R i c h m o n d C o m p s o n " — , q u i e n se h a l l a
i n e x t r i c a b l e m e n t e u n i d o a l deseo incestuoso que él siente p o r
s u h e r m a n a . E l lector, que y a conoce l a inclinación del p a d r e
p o r las frases sentenciosas tales c o m o " S o n s i e m p r e los m a l o s
iiábitos qué a d q u i e r e s l o s q u e después lamentarás" y " U n
c a b a l l e r o solía s e r c o n o c i d o a n t e s p o r sus l i b r o s : h o y es
conocido p o r los q u e n o d e v u e l v e " , se d a cuenta de q u e "esa
bebida t e enseña a c o n f u n d i r los m e d i o s con e l f i n " n o es sino
u n e p i g r a m a , reflejo de los del p a d r e , los cuales i n c i d e n a h o r a
v i o l e n t a m e n t e en l a conciencia de Q u e n t i n .
L o q u e F a u l k n e r h a l l e v a d o a c a b o e n e s t e p a s a j e es,
p r e c i s a m e n t e , l o m i s m o q u e e n e l r e s t o de l a n o v e l a a q u e
c o r r e s p o n d e , The Sound and the Fury ( y l o q u e h a c e n l a
m a y o r o a r t e de los a u t o r e s d e l a c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a ) ,
c o n o b j e t o de p r e s e n t a r l a - d i s c o n t i n u i d a d i n h e r e n t e - a l o s
p r o c e s o s síquicos y d a r l e , a l p r o p i o t i e m p o , u n s e n t i d o .
Podríamos e x p l i c a r l o así: d e l a m i s m a f o r m a q u e l a s
asociaciones que se p r o d u c e n en l a conciencia en u n m o m e n t o
dado son incoherentes f u e r a del c o n t e x t o de l a m e n t e , también
s o n i n c o h e r e n t e s las asociaciones del párrafo citado f u e r a d e l
c o n j u n t o de l a n o v e l a ; p e r o consideradas d e n t r o de éste n o só-
l o r e s u l t a n sicológicamente correctas, sino también r e v e l a d o -
r a s . L o s escritores h a n u t i l i z a d o c o m o guía los p r i n c i p i o s bá-
sicos de l a l i b r e asociación sicológica. L a s asociaciones de
Q u e n t i n n o t i e n e n sentido f u e r a del c o n t e x t o de l a n o v e l a y
p a r a e l lector c o n s t i t u y e n , i n i c i a l m e n t e , u n v e r d a d e r o r o m p e -
cabezas. E l propósito d e l a u t o r se h a conseguido, a l m e n o s en
l o que se refiere a que e l lector se h a l l e r e a l m e n t e d e n t r o de. l a
m e n t e d e l personaje. P e r o c o m o F a u l k n e r , J o y c e , V i r g i n i a
W o o l f y a l g u n o s o t r o s n o escriben n o v e l a s absurdas, se h a n
81]
 p r e o c u p a d o de o f r e c e r aquí y allá, a l o l a r g o desús o b r a s ,
c i e r t a s claves p a r a r e v e l a r e l m i s t e r i o de l a i n t i m i d a d . E n
suma, paraeljgscr^^ del personaj e es
c
~"~la q u e e x l s t e ^ g n Z g . n ^ ^ ^ ^ — o t r o capítulo q u e e l rasgo característico de esta técnica es q u e
- . E l uso de l a l i b r e asociación de ideas c o m o método p a r a
„ conseguir l a sensación de i n t i m i d a d de los procesos síquicos
n o es s i e m p r e t a n a b s t r u s o c o m o henxos v i s t o h a s t a aquí. E s
m u c h o más e l e m e n t a l , p e r o i g u a l m e n t e íntimo, cuando B e n j y ,
p o r e j e m p l o , e l h e r m a n o a n o r m a l de Q u e n t i n y de Candace,
escucha e n las p r i m e r a s páginas de The Sound and the Fury
cómo u n j u g a d o r de golf l l a m a a l caddie, e i n m e d i a t a m e n t e
p i e n s a e n s u h e r m a n a C a n d a c e , c u y o n o m b r e f a m i l i a r es
Caddy; e n ese m o m e n t o , l a m e n t e d e l i d i o t a r e t r o c e d e a u n
i n c i d e n t e o c u r r i d o d i e c i o c h o años a n t e s , d u r a n t e e l c u a l s u
a d o r a d a h e r m a n a estaba con él.
También'en Ulysses l a l i b r e asociación de ideas f u n c i o n a
o c a s i o n a l m e n t e a u n n i v e l bastante e l e m e n t a l , si b i e n s i e m p r e
se consigue l a sensación de i n t i m i d a d . A n o t o s e g u i d a m e n t e u n
e j e m p l o típico. L e o p o l d B l o o m se e n c u e n t r a p a s e a n d o p o r
Dublín y v e u n c a r t e l a n u n c i a d o r d e u n a representación d e
5
Leah, c o n B a n d m a n P a l m e r c o m o p r o t a g o n i s t a . S u sique
vaga de esta f o r m a :
" M e gustaría v o l v e r a v e r l a e n eso. A n o c h e representó
Hamlet. H i z o de h o m b r e . T a l vez él era u n a m u j e r . ¿Por
qué se suicidó. O f e l i a ? ¡Pobre papá! ¡Cómo a c o s t u m b r a b a
h a b l a r de K a t s . B a t e m a n e n ese p a p e l ! E s p e r a b a t o d a l a
t a r d e a las p u e r t a s del " A d e l p h i " en L o n d r e s p a r a e n t r a r . '
• E s o ocurría e l año antes de nacer y o ; sesenta y c i n c o " [ p .
106, ed. c i t . ] .
Aquí, l a asociación d e " p a p á " c o n O f e l i a es p u r a m e n t e
íntima, y c o m o l a m a y o r p a r t e de l o s l e c t o r e s p u e d e p e n s a r ,
p r o d u c i d a p o r e l h e c h o de q u e e l p a d r e de L e o p o l d B l o o m
también se suicidó. E l recuerdo de esto va y v i e n e p o r l a m e n t e
d e l p e r s o n a j e a l o l a r g o de t o d o e l día. T a l r e c u e r d o l l e g a a
u n i r s e i n t r i n c a d a m e n t e con v a r i o s t e m a s de l a n o v e l a , p e r o es
aquí donde aparece p o r vez p r i m e r a .
E n V i r g i n i a W o o l f , e l uso de l a l i b r e asociación de ideas,
t a n t o c o m o c o n t r o l del m o v i m i e n t o y dirección del " f l u i r " de
[82
s u s personajes c o m o método p a r a p o n e r de r e l i e v e l a primacía
d e l f a c t o r íntimo de l a c o n c i e n c i a , se s u b o r d i n a a l a f o r m a
especial de s u monólogo i n t e r i o r i n d i r e c t o . Y a se h a dicho e n
e l a u t o r conduce y guía e L f l u i r de l a conciencia. A causa de es-
t a i n t e r f e r e n c i a del n a r r a d o r , V i r g i n i a W o o l f se a p o y a e n e l
p r i n c i p i o de l a asociación m u c h o más c l a r a m e n t e q u e e l resto
d e los a u t o r e s del género aquí estudiado. P a r a ella, r e s u l t a de
f u n d a m e n t a l i m p o r t a n c i a convencer a l lector de l a i n t i m i d a d
d e l o t r a t a d o , y a que, e n r e a l i d a d , presenta t o d o de m o d o
m u y evidente. C o m o h a señalado D a v i d D a i c h e s , V i r g i n i a
W o o l f u t i l i z a u n a indicación especial p a r a a n u n c i a r t o d o
c a m b i o de dirección en e l fluir síquico y p a r a p o n e r de r e l i e v e
t o d o m o m e n t o e n e l c u a l aparece l a a s o c i a t i v i d a d íntima . 3
T a l indicación c o n s t i t u y e u n a combinación d e l u s o de l a
conjunción " p u e s " con e l del p r o n o m b r e i n d e f i n i d o " u n o " .
L a s p r i m e r a s páginas de Mrs. Dalloway i l u s t r a n m u y b i e n ,
d e n u e v o , l o q u e decimos, a causa de q u e el lector n o h a t e n i d o
todavía u n a información p r e v i a , s i n o q u e h a s i d o l a n z a d o
d i r e c t a m e n t e a l a c o r r i e n t e síquica d e C l a r i s s a . Utilizaré
a b u n d a n t e m e n t e los p u n t o s s u s p e n s i v o s e n l a s i g u i e n t e c i t a
c o n e l objeto de poder p r e s e n t a r u n e j e m p l o c o m p l e t o de este
p e c u l i a r método en poco espacio. E l s u b r a y a d o es mío:
" M r s . D a l l o w a y d i j o qué compraría las flores e l l a m i s m a .
Pues L u c y l e había p r e p a r a d o e l t r a b a j o . . . y después,
pensó C l a r i s s a D a l l o w a y , qué mañana, fresca c o m o hecha
d e encargo p a r a los niños en l a p l a y a .
¡Qué a l o n d r a ! ¡Cómo v u e l a ! Pues así le había parecido
s i e m p r e c u a n d o , con u n l i g e r o c h i r r i d o de los g o z n e s . . . se
había p r e c i p i t a d o a l e x t e r i o r en dirección a B o u r t o n . . .
P e t e r W a l s h . Volvería de l a I n d i a u n o ^ d e estos días, e n
j u n i o o j u l i o , había o l v i d a d o cuándo, pues sus cartas e r a n
h o r r i b l e m e n t e a b u r r i d a s ; e r a n s u s p a l a b r a s l o q u e uno
recordaba de él...
S e tensó u n p o c o a l l l e g a r a l b o r d i l l o d e l a a c e r a . . .
esperando a c r u z a r l a calle, m u y e r g u i d a .
Pues h a b i e n d o v i v i d o e n W e s t m i n s t e r . . . uno s i e n t e
i n c l u s o e n m e d i o d e l r u i d o d e l tráfico. . . u n m o m e n t o de
silencio i n d e s c r i p t i b l e . . . antes de q u e e l " B i g B e n " dé las
83]
 c a m p a n a d a s . . . Así somos de estúpidos... Pues sólo D i o s
sabe p o r qué uno l o a m a t a n t o , p o r qué u n o l a ve así... l a
v i d a ; L o n d r e s ; este m o m e n t o de j u n i o .
Pues era m e d i a d o s de j u n i o . . . " '
L a cita, t a l y c o m o aparece a b r e v i a d a , n o t i e n e interés p o r sí
55
m i s m a , p e r o el uso de " p u e s p a r a i n d i c a r t a n t o u n c a m b i o de
dirección c o m o l a s a s o c i a c i o n e s i n d i v i d u a l i z a d a s a p a r e c e
55
c l a r o . I n c l u s o e l " p u e s de " p u e s sus c a r t a s e r a n h o r r i b l e -
5 5
m e n t e a b u r r i d a s se u t i l i z a d e idéntica f o r m a , a u n q u e
también aparece e n este caso ejerciendo s u h a b i t u a l función
5 5
causal. P o r su p a r t e , " u n o p o n e de r e l i e v e l a i n t i m i d a d , p e r o
p e r m i t e a l a a u t o r a c o n d u c i r y g u i a r a l lector a l p r o p i o
tiempo.
Discontinuidad
Además d e l método básico de l a l i b r e asociación, l o s e s c r i -
tores e m p l e a n o t r o s sistemas p a r a captar e l t o n o y l a t e x t u r a
de l a conciencia íntima, los cuales p u e d e n clasificarse bajo l a
55
expresión g e n e r a l de " r e c u r s o s retóricos . V o l v a m o s a l s o l i -
l o q u i o de D e w e y D e l l " en As ILay Dying. E l pasaje c o m i e n z a
con u n l e n g u a j e figurativo: se nos dice que el poste i n d i c a d o r
m i r a y espera. "La personificación continúa, y a ésta se añade
el hipérbaton (alteración del o r d e n n o r m a l de las p a l a b r a s ) :
55
" N e w H o p e . 3 m i . , dirá . Se u t i l i z a s e g u i d a m e n t e e l recurso
de l a repetición y , después, en sucesión rápida, l a metáfora, de
n u e v o l a personificación, l i t o t e s , ironía, a n a c o l u t o ( u n
c a m b i o sintáctico que deja i n t e r r r u m p i d a l a p r i m e r a p a r t e de
l a f r a s e : " E s p o r q u e e n este m u n d o s a l v a j e y b r u t a l d e -
5 5
masiado pronto demasiado pronto demasiado p r o n t o ) ,
anáfora (repetición de u n a p a l a b r a o f o r m a a l c o m i e n z o de las
5 5
cláusulas: " N o e s . . . E s q u e . . . ) , y , quizá, o t r o s más que n o
es preciso señalar excepto p a r a i n s i s t i r e n l o a n t e r i o r m e n t e
expuesto.
C o n v i e n e r e c o r d a r q u e prácticamente t o d o f r a g m e n t o
escrito, del género q u e sea, c o n t i e n e b u e n número de f i g u r a s
retóricas, pues éstas SÍ n h a r t o conocidas y d e l d o m i n i o común.
[84
E n e l caso c i t a d o , e s _ p r e c i s a m e n t e l a acumulación d e t a l e s
f i g u r a s , es d e c i r , e l u s o e x c e s i v o d e l incrementum, l o q u e le
"caracteriza, y l o que, p o r e x i g i r u n a l e c t u r a más a t e n t a de l o
n o r m a l y coníenrle u n t o n o enigmático, sirve p a r a a u m e n t a r
"considerablemente_la_sensación de i n t i m i d a d sicológica. S i
q u e r e m o s u n e j e m p l o aún más e x t r e m a d o , basta v o l v e r a l
pasaje y a citado del monólogo de Q u e n t i n e n The Sound and
the Fury. L o q u e le da s u p e c u l i a r aspecto es e l g r a n uso de l a
discontinuT3allT""y a n e m o s m e n c i o n a d o l a existencia de n u -
merosas figuras retóricas e n dicho f r a g m e n t o (cf. más
a r r i b a , a l t r a t a r de las asociaciones personales), pero los
p r i n c i p a l e s r e c u r s o s q u e a p a r e c e n e n él s o n , p r e c i s a m e n t e ,
aquellos que indican discontinuidad: epanodos, elipsis,
anáforas, a n a c o l u t o s , paréntesis d i s l o c a d o s , así c o m o l a
braquiología. L a m a y o r p a r t e d e e l l o s n o se u t i l i z a n m u y
frecuentemente en l a prosa o r d i n a r i a , pero l a cualidad que
señalan — d i s c o n t i n u i d a d — es l o bastante i n h e r e n t e a l f u n c i o -
n a m i e n t o síquico c o m o p a r a c o n f e r i r más v e r o s i m i l i t u d a l a
ya conocida i n c o h e r e n c i a del f r a g m e n t o e n cuestión. P o r o t r a
parte, los citados recursos nos p r o p o r c i o n a n o t r a base lógica
p a r a i n t e r p r e t a r e l pasaje, si t e n e m o s e n c u e n t a e l h e c h o de
q u e las f i g u r a s retóricas s o n , s i m p l e m e n t e , e t i q u e t a s p a r a
indicar tipos comunes de p e n s a m i e n t o e n l a s diferentes*
f o r m a s de l a comunicación p o r m e d i o de l a p a l a b r a . T a l e s
figuras retóricas c o n l l e v a n u n a lógica empírica. E n ^conse-
cuencia, cuando leemos " M i s s i s s i p p i o M a s s a c h u s e t t s . . .
55
M a s s a c h u s e t t s o M i s s i s s i p p i , n o se t r a t a únicamente de a l g o
absurdo o i r r a c i o n a l , a pesar de sus posibles resonancias
incoherentes, pues nos h a l l a m o s ante u n a f i g u r a conocida,
a u n q u e n o h a y a , quizá, u n n o m b r e clásico p a r a e l l a : se t r a t a
de e p a n o d o s c o m b i n a d o c o n aliteración. L o m i s m o sucede
cuando el lector se e n c u e n t r a con " N i s i q u i e r a piensas a b r i r l a .
Mister y Mistress Jason Richmond Compson anuncian e l . . .
N i s i q u i e r a piensas a b r i r l a e l m a t r i m o n i o de s u h i j a 5 5
(anáfora), o c o n " M i s t e r y M i s t r e s s J a s o n R i c h m o n d
C o m p s o n a n u n c i a n el tres veces" ( a n a c o l u t o ) .
E s t e uso exagerado del lenguaje f i g u r a d o y de los recursos
clásicos de l a retórica, es característico de l a n o v e l a de l a co-
r r i e n t e de l a conciencia. C u a n d o se u t i l i z a de f o r m a t a n cons- *
cíente c o m o l o h a c e F a u l k n e r en e l caso c i t a d o , n o es con u n I
85] .
 propósito ¿g^^^gQ^g^ÍQn^tórka o a r t i f i c i o s a . T i e n e u n a
^ f u n c i ^ ^ l a de aumentarTasensa^ión d e j i s c o M i n u i d a d e n l a
A l l l e g a r aquí r e s u l t a necesario t r a t a r de l a utilización que
de t a l e s r e c u r s o s se h a c e ' e n Ulysses, e s p e c i a l m e n t e p o r q u e
J o y c e es f a m o s o p o r su h a b i l i d a d p a r a m a n e j a r l o s , n o t o r i e d a d
debida, en buena parte, al estudio que S t u a r t G i l b e r t h a
dedicado a l episodio-de " E o l o " . G i l b e r t escribe:
" L a s t r e i n t a y dos páginas de este e p i s o d i o e n c i e r r a n u n
auténtico thesaurus d e r e c u r s o s retóricos, y s i n d u d a p o -
drían ser a d o p t a d a s c o m o l i b r o de t e x t o p a r a estudiantes de
retórica. E l profesor B a i n h a señalado q u e e n sus obras
" S h a k e s p e a r e u t i l i z a casi t o d o s l o s a r t i f i c i o s retóricos
conocidos". M a s esto podría aplicarse también a c u a l q u i e r
escritor prolífico... cuya o b r a se h a y a p r o d u c i d o a l o l a r g o
de v a r i a s décadas y h a y a d a d o a l u z g r a n número d e
volúmenes, pero algo m u y diferente es r e u n i r en las t r e i n t a
y d o s páginas d e u n e p i s o d i o d e Ulysses m o n t a d o
e x c l u s i v a m e n t e a base de retórica casi todos los e n t i m e m a s
i m p o r t a n t e s y engañosos empleados p o r Q u i n t i l i a n o y sus
s e g u i d o r e s y c o n s e g u i r i n y e c t a r así aún más v i d a e n u n
4
o r g a n i s m o de p o r sí t o t a l m e n t e v i v o " .
G i l b e r t a n o t a s e g u i d a m e n t e 95 casos de recursos retóricos u t i l i -
zados e n dicho episodio. E l r e s u l t a d o es i m p r e s i o n a n t e , y los
críticos de J o y c e h a n puesto de r e l i e v e , e n t o d o m o m e n t o , l a
existencia de t a l l i s t a . P e r o e l despliegue retórico que lleva a
cabo J o y c e en este l u g a r es, sobre t o d o , u n tourde forcé que n o
se h a l l a intrínsecamente.relacionado con el f u n c i o n a m i e n t o de
l a c o r r i e n t e de l a conciencia en l a n o v e l a . E n c a m b i o , n o es t a n
conocido, a pesar de ser más n o t a b l e , e l hecho de que J o y c e u t i -
l i z a los a r t i f i c i o s retóricos de f o r m a m u c h o m e n o s deliberada
e n p a r t e s d e Ulysses r e l e v a n t e s p a r a s u propósito
f u n d a m e n t a l , e l describir estados, síquicos i n t e r n o s . E n estos
l u g a r e s , l o retórico n o i m p o r t a c o m o t a l , s i n o c o m o r e c u r s o
p a r a captar l a r e a l i d a d del proceso síquico; es u n i n s t r u m e n t o
p a r a m o s t r a r l a t e x t u r a de l a d i s c o n t i n u i d a d , esencia de l a
conciencia. V e a m o s c o m o e j e m p l o e l s i g u i e n t e f r a g m e n t o del
[86
monólogo de S t e p h e n , c o n e l q u e c o m i e n z a e l e p i s o d i o de
" P r o t e o " d e Ulysses, y q u e i n c l u y e — c o m o e n e l caso de l a
cita a n t e r i o r de. F a u l k n e r — l o s recursos p r o p i o s de l a
discontinuidad:
" I n e l u c t a b l e m o d a l i d a d de l o v i s i b l e ( e p i g r a m a ) : p o r 10
m e n o s eso, si n o más, pensando a través de m i s ojos ( m e -
táfora). Señales de todas las cosas q u e aquí estoy p a r a leer
(hipérbaton), huevas y fucos de m a r , l a m a r e a que v i e n e ,
esa b o t a h e r r u m b r o s a . V e r d e m o c o , a z u l p l a t e a d o ,
h e r r u m b r e : signos coloreados. Límites de l o diáfano. P e r o
él agrega: e n los cuerpos. E n t o n c e s él los había a d v e r t i d o
c u e r p o s a n t e s q u e c o l o r e a d o s (anástrofe). ¿Gomo?
G o l p e a n d o s u sesera c o n t r a e l l o s , c a r a m b a ( c o l o q u i a -
i i s m o ) . D e s p a c i o . G a l v o era y m i l l o n a r i o , maestro di color
che sahno. Límite de l o diáfano e n . ¿Por qué en? Diáfano,
diáfano (eufonía). S i puedes p o n e r los cinco dedos a través
de ella, es u n a v e r j a ( e n t i m e m a ) , si n o , u n a p u e r t a . C i e r r a
los ojos y m i r a . •
E s t e b a n cerró l e s ojos p a r a escuchar a sus botas ( s i -
nestesia) t r i t u r a r r u i d o s a m e n t e fucos y conchas ( o n o m a t o -
p e y a ) . Q u i e r a s que n o q u i e r a s , estás c a m i n a n d o a través
d e e l l o . Sí, u n t r a n c o p o r vez. U n espacio m u y corto de
t i e m p o a través de m u y cortos t i e m p o s de espacio ( q u i a s -
m o ) . C i n c o , seis; e l nacheinander. E x a c t a m e n t e : y ésa es
l a i n e l u c t a b l e m o d a l i d a d de l o a u d i b l e . A b r e los ojos. N o .
¡Jesús! S i y o cayera de u n a escollera que desborda sobre
s u base, si m e cayera a través del nebeneinander i n e l u c t a -
b l e m e n t e (prótasis). V o y a v a n z a n d o b i e n e n l a o s c u r i d a d .
M i espada de fresno p e n d e a m i l a d o . G o l p e a con e l l a :
d i o s l o h a c e n . M i s dos pies e n sus botas están a l f i n a l de
s u s p i e r n a s ( m e t o n i m i a ) : nebeneinander. S u e n a sólido:,
hecho p o r e l m a z o de Los Demiurgos. ¿Estaré e n t r a n d o
e n l a e t e r n i d a d p o r l a p l a y a de S a n d y m o u n t ? C r u s h ,
crack, crick, crick (aliteración y o n o m a t o p e v a ) . D i n e r o
salvaje del m a r . E l dómine D e a s y los conoce (arcaísmo) a
todos:
¿No vendrás a Sandymount,
Madeleine la yegua? . " .
 ¿Ves? E l r i t m o e m p i e z a . O i g o (braquiología). U n
tetrámetro cataléctico de y a m b o s e n m a r c h a ( p e r s o n i f i -
cación). N o , a galope: deleine la yegua ( e l i p s i s ) " [ p .
69, ed. c i t . ] .
H e señalado,, e n este b r e v e f r a g m e n t o , d i e c i o c h o casos d e
f i g u r a s y r e c u r s o s retóricos; podrían e n c o n t r a r s e ,
p r o b a b l e m e n t e , o t r o s t a n t o s . Sospecho q u e J o y c e r a r a m e n t e
t c
consiguió t a l perfección e n el episodio de E o l o " , a pesar de,
en este caso, h a b e r l o hecho conscientemente.
E l uso de las figuras retóricas c o n s t i t u y e , p o r l o t a n t o , u n
r a s g o de l a n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a q u e nace,
n a t u r a l m e n t e del i n t e n t o de r e p r o d u c i r l a t e x t u r a i n t e r r u m -
pida, a p a r e n t e m e n t e i n c o h e r e n t e y desarticulada, de los
| ««representar e s t a z o n a n o v e r b a l d e l a m e n t e . C o m o e T *
p r o c e s o s de l a s i q u e c u a n d o n o a p a r e c e n d e l i b e r a d a m e n t e
_ j ^ t a u _ h a t e n i d o a u e ^ r e c u r r i r a l arJTíicio d e u t i f i z a r T a ^ -
t a m i z a d o s con e l objeto de p e r m i t i r l a comunicación directa.
L a m i s m a cosa sucede, hasta cierto p u n t o y de f o r m a m e n o s
e x a g e r a d a , e n las o b r a s de V i r g i n i a W o o l f y de D o r o t h y
R i c h a r d s o n . P e r o e l sentido c o n n o t a t i v o e n e l q u e se a p o y a n
a m b a s e s c r i t o r a s l o c o n s i g u e n r e c u r r i e n d o a a r t i f i c i o s más
conocidos, imágenes y símbolos.
Transformación por medio de metáforas
U n a i m a g e n es, desde l u e g o , u n recurso retórico u t i l i z a d o e n
t o d a o b r a l i t e r a r i a , p o r m e d i o de l a c u a l se c o m u n i c a u n a
impresión s e n s o r i a l . L a s imágenes podrían d e f i n i r s e c o m o
comparaciones f i g u r a t i v a s , g e n e r a l m e n t e bajo l a f o r m a de
símiles o metáforas. E n c o n t r a m o s ese poético y r i c o
e n t r a m a d o que se consigue p o r m e d i o de las imágenes e n t r e
l o s c o n f u s o s m e a n d r o s d e Pilgrimage, e n l a t r a m a
p e r f e c t a m e n t e o r d e n a d a de Ulysses, e n ese s u t i l y extraño
" s o b r e t r a n s p a r e n t e " q u e es Mrs. Dalloway y e n l a d e n s a
retórica de The Sound and the Fury, l o m i s m o q u e e n l a s
b a n a l e s y caóticas n o v e l a s d e o t r o s e s c r i t o r e s m e n o s
a f o r t u n a d o s de l a c o r r i e n t e de l a conciencia. U n i n v e n t a r i o de
la utilización de las imágenes e n l a n a r r a t i v a aquí estudiada
h a de t e n e r en cuenta a q u e l l o m i s m o que s i r v e p a r a e x p l i c a r el
uso de los, recursos retóricos e n g e n e r a l : e l i n t e n t o hecho p o r
[88
p a r t e de los a u t o r e s p a r a s u p e r a r e l d i l e m a que se les p l a n t e a
a i pretender r e p r e s e n t a r l a conciencia íntima.
N o necesitamos demostraciones científicas p a r a l l e g a r a l
c o n v e n c i m i e n t o de que e x i s t e n s e n t i m i e n t o s e i m p r e s i o n e s q u e
¡¿ m e n t e h u m a n a n o p u e d e expresar con éxito p o r m e d i o de l a
p a l a b r a , y esto o c u r r e , e n m a y o r o m e n o r gradó, de acuerdo
con cada sique y cada situación d e t e r m i n a d a s . P o r q u e r e r los
poetas g e n e r a l m e n t e i n t e n t a r c o m u n i c a r algo t a n preciso o t a n
«jbjetivo q u e se escapa a l lenguaje d e n o t a t i v o , se h a n v a l i d o
s e m p r e de c o m p a r a c i o n e s p a r a e x p r e s a r l o q u e q u i e r e n decir.
E l e s c r i t o r de l a c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a e x p l o r a l a z o n a
a s m a e n l a c u a l n o _ e x i s t e e l p r o c e s ó l e verbalización
L
r a c i o n a l , ^¿i d i j e m a c o n s i s t e e n q u e h a de utYíízar páTabras^|
yinDaracioSeTTer^^l d i ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ \
p r o b l e m a del escritor J e l a c o r r H s r r t e T e ^ a conciencia es"otro
que e l d e l p o e t a , p u e s e l p r i m e r o se e n f r e n t a c o n l a t a r e a de
m a n t e n e r l a sensación de confusión p r o p i a de l o s p r o c e s o s
«quicos n o verbales. E s t a confusión se caracteriza, más q u e
p e r o t r a cosa, p o r s e r f r a g m e n t a r i a , es d e c i r , q u e f a l t a e l
aspecto r a c i o n a l de l a s i n t a x i s n o r m a l , f u n d a m e n t a l m e n t e
conseguido p o r m e d i o de l a relación c o n v e n c i o n a l de sujeto-
o b j e t o . C o n e l f i n d e d a r l a impresión d e e s a f a l t a d e
• o r m a l i d a d sintáctica y , a l p r o p i o t i e m p o , de e x p r e s a r l o q u e
b a r más allá del sentido designador, los a u t o r e s de l a c o r r i e n t e
d e l a cónciencia^han ^ t i l i z a d o l a s imágenes d ^ dos m a n e r a s ,
u «oferentes: i m p r e s i o n i s t a l a p i i a s i m b o l i s t a l a otréu
r i1
P o r utilización i m p r e s i o n i s t a de las imágenes, m e r e f i e r o a
B descripción de u n a percepción i n m e d i a t a e n términos figu-
r a d o s , q u e t i e n d e a h a c e r d e l a expresión d e u n a a c t i t u d
e m o c i o n a l a l g o m u c h o más c o m p l e j o . U n b r e v e e j e m p l o d e
«lio l o h a l l a m o s c u a n d o D e w e y D e l l p i e n s a e n e l p o s t e
mmcador como " m i r a n d o a l camino, porque puede esperar".
Loes métodos p u e d e n v a r i a r , y serán explicados s e g u i d a m e n t e .
%"cremos q u e los escritores q u e u t i l i z a n las imágenes de esta
ím 1111 característica son a q u e l l o s calificados f r e c u e n t e m e n t e de
i m p r e s i o n i s t a s , es d e c i r , l o s más s u b j e t i v o s , t a l e s c o m o
Dorothy Richardson y Virginia Woolf. Y por simbolismo
c u t i e n d o , s e n c i l l a m e n t e , l a utilización a b u n d a n t e d e
89]
símbolos. U n símbolo n o es sino u n a metáfora t r u n c a d a , u n a
metáfora a l a que l e f a l t a e l p r i m e r término. S e t r a t a , p o r l o
t a n t o , de u n sistema p a r a i n t e n s i f i c a r l a e x p r e s i v i d a d de u n a
comparación, y es, a l p r o p i o t i e m p o , c o m o t o d a metáfora, u n
a r t i f i c i o p a r a a l c a n z a r m a y o r e s i m p l i c a c i o n e s de significado.
A m b o s , i m a g e n y símbolo, t i e n d e n a e x p r e s a r a l g o d e l a
esencia de l a i n t i m i d a d de l a conciencia; l a i m a g e n , s u g i r i e n d o
los v a l o r e s íntimos y e m o c i o n a l e s de a q u e l l o q u e se p e r c i b e
( d i r e c t a m e n t e , p o r m e d i o de l a m e m o r i a o de l a
imaginación); e l símbolo, p o r s u p a r t e , s u g i r i e n d o l a f o r m a
t r u n c a d a de t o d a percepción y l l e v a n d o su significado más allá
de los límites o r d i n a r i o s del m i s m o . P u e d e o b s e r v a r s e ' q u e e l
método s i m b o l i s t a , t a l y c o m o es u t i l i z a d o e n l a n o v e l a de l a
c o r r i e n t e de l a conciencia, está íntimamente r e l a c i o n a d o con
los i n t e n t o s n a t u r a l i s t a s de p r e s e n t a r l a r e a l i d a d e n f o r m a
e x a c t a . A J o y c e y a F a u l k n e r , l o s d o s a u t o r e s q u e más se
s i r v e n d e l s i m b o l i s m o , se les c a t a l o g a m u y f r e c u e n t e m e n t e
d e n t r o de l a tradición n a t u r a l i s t a .
L a n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a conciencia en q u e se u t i l i z a n
más q u e e n o t r a a l g u n a es Pilgrimage, de D o r o t h y R i c h a r d -
son. Y a h e m o s v i s t o q u e s u técnica f u n d a m e n t a l es l a n o m u y
común de describir únicamente el ente síquico. S i consigue esa
n e c e s a r i a sensación d e i n t i m i d a d , e s , p r e c i s a m e n t e , p o r
v a l e r s e d e l a s imágenes. L a a u t o r a ( y n o s p a r e c e q u e se
i d e n t i f i c a m u y de cerca c o n s u p r o t a g o n i s t a , M i r i a m
H e n d e r s o n ) , describe s e n c i l l a m e n t e las i m p r e s i o n e s recibidas
p o r M i r i a m y a n o t a las asociaciones derivadas de ellas. E s t o se
l l e v a a c a b o , g e n e r a l m e n t e , a b a s e d e imágenes, n o d e
n a r r a t i v a ; es a l g o c o n c r e t o , n o a b s t r a c t o ; r e f l e x i v o , n o
dramático. D o r o t h y R i c h a r d s o n u t i l i z a este método de m o d o
t a n hábil, q u e e l lector llega a i d e n t i f i c a r l a s imágenes con
ciertos estados anímicos de l a p r o t a g o n i s t a , y l l e g a i n c l u s o a
ser capaz de l l e n a r los huecos de l a sique íntima de M i r i a m .
U n f r a g m e n t o de Honeycomb, e l tercer v o l u m e n de Pilgri-
mage, servirá p a r a i l u s t r a r e l f u n c i o n a m i e n t o de las imáge-
nes e n l a n o v e l a de l a -corriente de l a conciencia. M i r i a m
está a l m o r z a n d o en l a casa donde se h a l l a e m p l e a d a como a m a
de llaves. H a y también v a r i o s i n v i t a d o s , h o m b r e s todos ellos,
c o m i e n d o e n u n a mesa cercana. L a impresión q u e le causan a
M i r i a m es l a s i g u i e n t e :
I QO
" L o s afligidos ojos de M i r i a m b u s c a r o n sus frentes p a r a a l i -
viarse. T e r s a s cejas y , e n c i m a , e l cabello c u i d a d o s a m e n t e
p e i n a d o ; p e r o las tersas cejas inmóviles e r a n m u r a l l a s de
o d i o , p u r o o d i o c r i m i n a l . Así son los h o m b r e s , se d i j o , con
u n r e p e n t i n o relámpago d e convicción, t a l c o m o s o n ,
cuando están u n o f r e n t e a o t r o , cuando son reales. T o d o l o
demás es m e n t i r a . Sus p e n s a m i e n t o s l l e g a r o n h a s t a u n f i n a l
y claro e n f r e n t a m i e n t o con u n m a r i d o . S i m p l e m e n t e u n a
fría, vacía y odiosa f r e n t e y e n c i m a , e l cabello cuidadosa-
m e n t e p e i n a d o . S i u n h o m b r e n o c o m p r e n d e o n o está
d e acuerdo, n o es sino u n p e n s a m i e n t o vacío, h u e s u d o ,
presuntuoso, u n a frente totalmente condenatoria, u n
r o s t r o b a j o e l l a , c o m i e n d o y y e n d o a algún l u g a r . L o s
hombres s o n como furiosos y pesados huesos; siempre
pensando e n algo, s o l a m e n t e u n a cosa e n cada m o m e n t o , .
y , a m e n o s se esté d e a c u e r d o c o n e l l o s , a s e s i n a n . M i
m a r i d o n o m e matará. . . Y o haré p e d a z o s sus o r g u l l o s a s
cejas —le haré v e r . . . los dos aspectos de t o d a cuestión...
u n millón de aspectos. . . N o l a s cuestiones. . . sólo as-
pectos. . . s i e m p r e c a m b i a n t e s . L o s h o m b r e s discuten,
p i e n s a n que d e m u e s t r a n las cosas; sus frentes se c a l m a n —
5
frías y t r a n q u i l a s . M a l d i t o s sean, todos e l l o s " .
E s t e párrafo c o n s t i t u y e u n a descripción o m n i s c i e n t e de l o q u e
M i r i a m está pensando, excepción hecha de las últimas líneas,
q u e p a s a n a ser u n monólogo i n t e r i o r d i r e c t o . L a expresión
w
B\ se di j o l L n o _q u i e r e decir^ l i t e r a l m e n t e " se_dii o " _ j e r o sí;alga
más q u e "pensóJ^T~PÜis~ l a auTo7a~eltTTñt^^
transcripción d i r e c t a d e l e n t r a m a d o de l o s p e n s a m i e n t o s d e
M i r i a m . E s t o se l l e v a a cabo p r e s e n t a n d o las i m p r e s i o n e s de
la m e n t e de l a p r o t a g o n i s t a en f o r m a de imágenes p r o p i a s del
t i p o de p e r s o n a que e l l a es. E l h o m b r e e s , p a r a M i r i a m ,
" s i m p l e m e n t e u n a fría, vacía y o d i o s a f r e n t e y e n c i m a , e l
cabello c u i d a d o s a m e n t e p e i n a d o " . S u i m a g e n de él, m i e n t r a s
come, es, e n r e a l i d a d ! l a de u n posible o p o n e n t e , es su i m a g e n
del h o m b r e c o m o " m i m a r i d o " . E n s u l i b r o s o b r e D o r o t h y
R i c h a r d s o n , J o h n G o w p e r P o w y s podría h a b e r u t i l i z a d o este
e j e m p l o c o m o demostración de l o q u e él c o n s i d e r a l a m a y o r
v i r t u d de esta e s c r i t o r a : el p r e s e n t a r l a v i d a desde u n p u n t o de
6
v i s t a f e m e n i n o . También l o podría h a b e r a p r o v e c h a d o e l
• Qil
profesor B e a c h p a r a s u b r a y a r su tesis acerca de l a obsesión s i -
cológica q u e M i r i a m siente hacia los h o m b r e s . A pesar de que
B e a c h dice que D o r o t h y R i c h a r d s o n n u n c a " r e v e l a - t a l 5 >
obsesión, aquí, s i n e m b a r g o , está más q u e a p u n t o de h a c e r l o . 7
P o d e m o s deducir del método d e D o r o t h y R i c h a r d s o n q u e
p r e s e n t a l a s i m p r e s i o n e s d e M i r i a m t a l y c o m o ésta l a s
e x p e r i m e n t a , y q u e l a s imágenes c o n l a s c u a l e s a p a r e c e n
i m p l i c a n m u c h a s cosas a c e r c a d e l o q u e está p a s a n d o e n l a
conciencia de l a p r o t a g o n i s t a . E n el párrafo citado, l a obsesión
q u e s i e n t e p o r l o s h o m b r e s es c l a r a . V e m o s , p u e s , l a s
i m p r e s i o n e s q u e M i r i a m t i e n e de las cosas e n f o r m a de
imágenes, y , c o m o l e c t o r e s , l l e g a m o s a esas i m p r e s i o n e s
gracias a n u e s t r a interpretación de tales imágenes.
N o r m a l m e n t e , e n c o n t r a m o s u n d i f e r e n t e uso de las imáge-
nes e n las n o v e l a s de l a c o r r i e n t e de l a conciencia. E n Ulysses',
p o r e j e m p l o , se u t i l i z a n a b u n d a n t e m e n t e , si b i e n s u función
es más r e s t r i n g i d a y aparecen, g e n e r a l m e n t e , en f o r m a de sím-
bolos. Así, c u a n d o S t e p h e n r e c u e r d a s u traumática e x p e r i e n -
cia j u n t o a l lecho de m u e r t e de s u m a d r e , e l lector se e n c u e n -
t r a con l a s i g u i e n t e descripción, m o n t a d a a base de imágenes:
" E n sueños, s i l e n c i o s a m e n t e , e l l a v i n o después d e m u e r t a ,
su c u e r p o c o n s u m i d o d e n t r o de l a f l o j a m o r t a j a p a r d a , ex-
h a l a n d o p e r f u m e de cera y p a l o de r o s a , m i e n t r a s s u a l i e n t o
cerniéndose s o b r e él, c o n p a l a b r a s m u d a s y secretas, e r a
c o m o u n d e s m a y a d o o l o r a cenizas húmedas.
S u s ojos v i t r e o s , m i r a n d o desde l a m u e r t e , p a r a sacudir
y doblegar m i a l m a . S o b r e mí solo. E l c i r i o de las ánimas
p a r a a l u m b r a r s u agonía. L u z e s p e c t r a l s o b r e e l r o s t r o
t o r t u r a d o . S u respiración r o n c a r u i d o s a , r e c h i n a n d o d e
h o r r o r , m i e n t r a s todos r e z a b a n a r r o d i l l a d o s . S u s ojos sobre
mí p a r a h a c e r m e s u c u m b i r " [p. 42, ed. c i t . ] .
Aquí e l r e s u l t a d o n o es i m p r e s i o n i s t a , s i n o q u e n o s h a l l a -
m o s a n t e u n deseo " i m a g i s t a " * de p r e s e n t a r u n exacto
* Referencia a l o s poetas " i m a g i s t a s " ingleses y norteamericanos de l o s
p r i m e r o s años d e l p r e s e n t e s i g l o , q u i e n e s c o n s i d e r a b a n q u e l a c l a r i d a d
e x p r e s i v a y e l d e t a l l i s m o e n l a s imágenes c o n s t i t u i a n - l a e s e n c i a poética. L a
e s c u e l a " i m a g i s t a " alcanzó n o t o r i e d a d g r a c i a s a l a s antologías c o m p i l a d a s
p o r E z r a P o u n d {Des Imagistes, 1 9 1 4 ) y A m y L o w e l l {Some Imagisi Poets,
1915). ( N . d e l o s T T . ) .
d e t a l l i s m o . P o r c o n s t i t u i r esos d e t a l l e s fenómenos sicoló-
g i c o s , l a s imágenes íntimas ( c o m b i n a d a s c o n u n a g r a n
retórica) c o n s i g u e n l l e v a r a cabo u n r e t r a t o casi e x a c t o d e
dichos fenómenos, cosa q u e n o podría hacerse de f o r m a más
a d e c u a d a a m e n o s q u e se u t i l i z a s e n términos p r o p i o s d e
8
gabinete sicoanalítico .
L o s f u n d a m e n t o s d e l s i m b o l i s m o r a d i c a n e n l a utilización
de símbolos especiales e íntimos. E n s u i m p o r t a n t e t r a b a j o
sobre e l t e m a , E d m u n d W i l s o n dice q u e " l o s símbolos de esta
escuela son g e n e r a l m e n t e elegidos de f o r m a a r b i t r a r i a p o r e l
poeta con e l objeto de r e p r e s e n t a r sus p r o p i a s y personales
9
ideas; son u n a especie de disfraz p a r a esas i d e a s " . Podríamos
decir, p a r a f r a s e a n d o l o a n t e r i o r , que los escritores de l a
c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a u t i l i z a n g e n e r a l m e n t e símbolos
elegidos de m o d o consciente, con e l objeto de convencer a l lec-
t o r de l a i n t i m i d a d y r e a l i d a d de l a sique representada, así
c o m o p a r a expresar ideas p r o p i a s de esa sique.
L o s a r t i s t a s m o d e r n o s , y especialmente los q u e se h a n p r e o -
cupado por el mecanismo m e n t a l , h a n reconocido, bien
teóricamente o, l o q u e parece más p r o b a b l e , p o r m e d i o de l a
e x p e r i e n c i a de l a p r o p i a c o n c i e n c i a , q u e e l p r o c e s o síquico
más e l e m e n t a l es e l de l a creación de símbolos. D e l a percep-
ciónsimple y d e l a s s e n s a c i o n e s n a c e n l o s símbolos; este
p r o c e s o c r e a t i v o es p r e v i o a t o d a asociación o ideación. T a l
teoría h a s i d o u t i l i z a d a analítica y lógicamente p o r a l g u n o s
filósofos contemporáneos ( G a s s i r e r , W h i t e h e a d y L a n g e r , i
p o r e j e m p l o ) , pero son los escritores de l a c o r r i e n t e de l a
conciencia quienes l a h a n e j e m p l i f i c a d o paradigmática-
m e n t e . P a r a c o m p r e n d e r cómo se " e s c r i b e " a c e r c a d e l
c o n t e n i d o m e n t a l r e s u l t a i m p r e s c i n d i b l e conocer e l citado
principio.
L o s símbolos y e l s i m b o l i s m o están p r e s e n t e s e n t o d a
metodología l i t e r a r i a m o d e r n a . M u c h o se h a escrito sobre e l
t e m a y m u c h o más se ha. s u p u e s t o , y se h a n l l e g a d o a h a c e r
generalizaciones l a m e n t a b l e s ; añadiré p o r m i cuenta q u e los
jambólos se u t i l i z a n e s p e c i a l m e n t e d e b i d o a q u e se h a l l a n
p r o f u n d a m e n t e e n r a i z a d o s e n l a e x p e r i e n c i a sicológica, l a
c u a l enseña q u e su uso n o es s i n o u n proceso m e n t a l p r i m a r i o .
L a vulgarización de este p r i n c i p i o h a t e n i d o c o m o conse-
cuencia, desgraciadamente, q u e u n a buena parte del arte
93]
 s i m b o l i s t a del siglo x x h a y a p e r d i d o s u razón de ser, y q u e se
hayan desarrollado varias corrientes surrealistas irrespon-
l sables, p a r a las cuales los símbolos c o n s t i t u y e n e l fin y n o los
m e d i o s . P o r _ e l c o n t x a r i o ^ J j . l i t e r a t u r a de l a c o r r i e n t e de l a
ctmciencia h a u t i l i z a d o l o s j ^ b ^
" m H o d i c a ] ~ a l m e n o s los h a u t i l i z a d o con e T o b j e t o d e ^ r e s e n l a r *
~el m e c a n i s m o síquico c o m o creador p r i m a r i o de símbolos. Así
p u e s , a l i n t e n t a r d e s c u b r i r cómo l o g r a n l o s e s c r i t o r e s
p r e s e n t a r l a s i q u e de f o r m a t a n c o n v i n c e n t e m e n t e c o m p l e j a
c o m o r e a l i s t a , e n c o n t r a m o s q u e l o s símbolos c o n s t i t u y e n l a
10
clave de s u método .
G r a n p a r t e d e l i m p a c t o q u e p r o d u c e J o y c e p r o v i e n e de l a
f u e r z a simbólica de sus imágenes. E n e l f r a g m e n t o más a r r i b a
c i t a d o r e f e r e n t e a l a c o n c i e n c i a de S t e p h e n , l a i m a g e n de s u
m a d r e a p a r e c e c o m o u n símbolo d e l o s r e m o r d i m i e n t o s q u e
siente p o r haberse negado a c u m p l i r s u última v o l u n t a d . L a s
p a l a b r a s que e l p r o p i o S t e p h e n u t i l i z a p a r a d e f i n i r ese s e n t i -
m i e n t o son éstas: "Mordiscón ancestral del subconsciente".
E l r e m o r d i m i e n t o es u n o d e l o s t e m a s f u n d a m e n t a l e s d e
Ulysses, y n o se l i m i t a s o l a m e n t e a l a conciencia c u l p a b l e de
Stephen con respecto a su m a d r e , pues el personaje e x p e r i -
m e n t a l a m i s m a sensación p o r o t r a s m u c h a s r a z o n e s , e n t r e
ellas e l abandono en que tiene a sus h e r m a n a s , s u inca-
pacidad p a r a ajustarse a ningún t i p o de v a l o r e s y , sobre t o d o ,
s u a l e j a m i e n t o de l a religión e n q u e f u e e d u c a d o . L a escena
de l a m a d r e m o r i b u n d a , q u e a p a r e c e e n o c h o o c a s i o n e s a l o
l a r g o de l a n o v e l a según l a compilación de K a i n , es u n símbolo
11
de t o d o l o a n o t a d o .
E n Ulysses aparecen l i t e r a l m e n t e cientos de imágenes u t i l i -
z a d a s c o m o símbolos. U n o s pocos e j e m p l o s , t o m a d o s t o d o s
ellos del episodio m e n c i o n a d o — e l p r i m e r o —, demostrarán de
qué m o d o se u s a n y con qué frecuencia aparecen. L a escena
c o m i e n z a c o n B u c k M u l l i g a n " l l e v a n d o u n a bacía d e
b a r b e r o e n c u y o i n t e r i o r y a c e n cruzados u n espejo y u n a
n a v a j a " ; e l personaje e n t o n a s e g u i d a m e n t e e l Introibo ad
altare Dei. L a i m a g e n , n a t u r a l m e n t e , es u n símbolo sacrilego
de l a m i s a . Más a d e l a n t e , m i e n t r a s S t e p h e n c o n t e m p l a l a
bahía, l a i m a g e n q u e aparece en s u m e n t e es ésta: " E l círculo
f o r m a d o p o r l a bahía y e l h o r i z o n t e e n c e r r a b a n u n a d e n s a
m a s a d e líquido v e r d e " , q u e se t r a s f o r m a e n u n símbolo'
[94
( g r a c i a s a l m e c a n i s m o a s o c i a t i v o ) de l a p a l a n g a n a q u e había
j u n t o a l l e c h o de s u m a d r e " l l e n a d e viscosa b i l i s v e r d e " .
A m b a s imágenes-símbolos n o son s i n o expresión concentrada
d e l r e m o r d i m i e n t o de S t e p h e n . D a d a s u s e n s i t i v i d a d y s u
p e c u l i a r conciencia, toda i m a g e n q u e incide en la m e n t e del
p r o t a g o n i s t a se c o n v i e r t e e n símbolo de s u p r o f u n d o r e m o r -
d i m i e n t o , u n r e m o r d i m i e n t o a l q u e pretende escapar por
m e d i o del c i n i s m o , p e r o q u e n o p u e d e a c a l l a r en s u conciencia.
E s s i n duda, u n r e m o r d i m i e n t o que Joyce no puede expresar
c o n p a l a b r a s , p e r o sí con l a f u e r z a simbólica de las imágenes.
P o r lo t a n t o , puede verse q u e u n aspecto de l a utilización
d e l o s símbolos e n l a l i t e r a t u r a de l a c o r r i e n t e de l a concien-
cia deriva del i n t e n t o n a t u r a l i s t a de presentar l a realidad
o b j e t i v a . P o r e j e m p l o , e n e l y a m e n c i o n a d o s o l i l o q u i o de
D e w e y D e l l —así c o m o e n e l monólogo de Q u e n t i n —
p o d e m o s o b s e r v a r i n m e d i a t a m e n t e q u e e l símbolo se f o r m a
e n l a m e n t e d e l p e r s o n a j e a n t e s de q u e se p r o d u z c a a s o c i a -
ción a l g u n a o de q u e aparezca ningún c o m i e n z o de ideación.
D e w e l l D e l l ve e l poste i n d i c a d o r , e l c u a l i n c i d e e n s u m e n t e
c o n carácter simbólico. D e s d e l u e g o , e l símbolo n o se define,
puesto q u e t o d o símbolo es p o r n a t u r a l e z a i n d e f i n i b l e , p e r o
e l lector conoce l o bastante a l personaje c o m o p a r a h a l l a r
t o t a l m e n t e verosímil e l proceso. A s o c i a c i o n e s e ideas a p a r e -
cerán más t a r d e e n l a m e n t e de D e w e y D e l l — y e n l a de los
l e c t o r e s — u n a v e z q u e se h a f o r m a d o e l símbolo. C a s i l o
m i s m o s u c e d e e n e l monólogo d e Q u e n t i n , s i b i e n aquí e l
proceso de elaboración d e l símbolo es más a c t i v o e i n c l u s o
más íntimo.. E l p a s i l l o , l o s p i e s p e r d i d o s , e l r e l o j , l a s
c a m p a n a s , etc., son símbolos p r e v i o s a las asociaciones, pues
s o n los e l e m e n t o s básicos con q u e éstas v a n a f o r m a r s e segui-
damente.
O t r o s escritores de l a corriente de la conciencia u t i l i z a n
t a n t o l a i m a g e n e x p r e s i o n i s t a c o m o l a s i m b o l i s t a , de m o d o
semejante a c o m o l o hacen D o r o t h y R i c h a r d s o n y J o y c e . N o
s o n p r e c i s o s más e j e m p l o s p a r a s u b r a y a r e l v a l o r d e este
recurso poético a l a h o r a de r e p r e s e n t a r a q u e l l o q u e n o puede
s e r expresado e n l a conciencia p o r m e d i o de l a comunicación
directa, s i n o de f o r m a i m p r e s i o n i s t a o s i m b o l i s t a .
C o m o h e m o s v i s t o , los escritores de l a c o r r i e n t e de l a c o n -
ciencia, de u n a u o t r a m a n e r a , h a n ideado métodos practica-
je i
 bles p a r a r e p r e s e n t a r y c o n t r o l a r e l t e m a q u e les p r e o c u p a . Notas
JSHluir^ji^^
narrativo. ^ ¿ e j Q : ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
a2go m| s cj u^ Mientras agonizo, e d . española ( L a H a b a n a , 1 9 6 5 ) , p . 1 0 3 .
c= == : = ;
*El sonido y la furia, e d . c i t . , p . 1 5 4 .
^j&oiimcLójx^ü^ ^Virginia Woolf ( N o r f o l k , C o n n e c t i c u t , N e w D i r e c t i o n s , 1 9 4 2 ) , p p . 6 3 y
^eiite^^-iüm^L^ i.er&g^¿£uj^^ ss
radón^¿o ué^reemplaza a l a r g u m e n t o c o n v e n c i o n a l ?
i
A
James Joyce's Ulysses ( N u e v a Y o r k , A l f r e d A . K n o p f , 1 9 3 4 ) , p . 1 7 2 .
Pilgrimage ( N u e v a Y o r k , A l f r e d A . K n o p f , 1 9 3 8 ) , 1 , 4 3 7 .
s

6
Dorothy M. Richardson ( L o n d r e s , J o i n e r a n d S t e e l e , 1-931), p p . 5 .y s s .
7
J o s e p h W a r r e n B e a c h , The Twentieth Century Novel: Studies in
Tecknique ( N u e v a Y o r k , D . A p p l e t o n - G e n t u r y , 1 9 3 2 ) , p . 3 8 7 .
* A 1 m e n o s e n u n n o v e l i s t a ( C o n r a d A i k e n , Blue Voyage y The Great
Circle), l a i m a g e n a p a r e c e f r e c u e n t e m e n t e e n términos sicoanalíticos. P e r o
u n a v e z q u e se h a a l e j a d o d e l a v i d a r e a l , e l r e s u l t a d o es t e d i o s o y p o c o
convincente.
AxePs Castle ( N u e v a Y o r k , S c r i b n e r ' s , 1 9 3 1 ) , p . 2 0 .
9

1 0
E s t u d i o e l u s o d e l símbolo c o m o leitmotiv a l g o más a b a j o , a l t r a t a r d e l a
utilización d e l a s e s t r u c t u r a s e n l a l i t e r a t u r a d e l a c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a .
" R i c h a r d K a i n , Fabulous Voyager ( C h i c a g o , U n i v e r s i t y o f C h i c a g o
Press, 1947), p . 260.

L
I V . Las formas
" T o d o l o q u e haré será a p u n t a r u n a p o s i b i l i d a d . S i l a
n a t u r a l e z a h u m a n a l a a l t e r a , será a c a u s a d e q u e l o s
individuos consiguen verse a si m i s m o s de nueva
m a n e r a . Aquí y allá h a y p e r s o n a s — p o c a s , p e r o
algunos novelistas entre ellas— que intentan hacerlo
así" (E. M. Forster).
P a r a e l n o v e l i s t a de l a c o r r i e n t e de l a conciencia, e l p r o b l e m a
de l a f o r m a consiste e n cómo p o n e r o r d e n e n e l desorden. E l
a u t o r q u i e r e describir l o caótico ( l a conciencia h u m a n a a u n
n i v e l i n c i p i e n t e ) y se v e o b l i g a d o a m a n t e n e r s u narración
alejada de l o caótico ( p a r a hacer u n a o b r a de a r t e ) . P o d e m o s
considerar t a l p r o b l e m a de l a s i g u i e n t e f o r m a : s i u n escritor
desea crear u n personaje y p r e s e n t a r l a m e n t e del m i s m o a sus
lectores, es c o m o si l a o b r a , entonces, per se, describiera esa
m e n t e . H a de o r d e n a r c u i d a d o s a m e n t e , e n s u m o m e n t o , l o s
recuerdos y fantasías del personaje; h a de colocar, l a acción allí
d o n d e esos r e c u e r d o s y fantasías l a c o l o c a n , y , e n f i n , esa
acción depende de los recuerdos, percepciones o sucesos i m a -
g i n a d o s o r e c o r d a d o s p o r ese m i s m o p e r s o n a j e . E n s u m a , e l
e s c r i t o r se c o m p r o m e t e a sí m i s m o a d e s c r i b i r c o n f i d e l i d a d
todo a q u e l l o q u e él cree f o r m a p a r t e del caos y de l a e s t r u c t u r a
de u n a conciencia n o sujeta a n o r m a s , o r d e n n i c l a r i d a d .
Para qué sirven las estructuras
E l arte, e l arte n a r r a t i v o , precisa n o r m a s , disciplina y-cla-
r i d a d . E l lector de n o v e l a s exige t o d o eso, y debe d i s p o n e r de
ello c o n e l objeto de sujetar s u p r o p i a conciencia i n d i s c i p l i n a -
da y de p o d e r c o m p r e n d e r e i n t e r p r e t a r e l t e x t o . P o r l o t a n t o ,
el escritor debe, de a l g u n a m a n e r a , atenerse a e s t r u c t u r a r s u
m a t e r i a l . E l método c o n v e n c i o n a l más común consiste e n u t i l i -
z a r l a u n i d a d de acción y d i s p o n e r de u n p r o t a g o n i s t a , es
decir, necesita u n a r g u m e n t o . P e r o e l escritor de l a c o r r i e n t e
de l a conciencia ño se p r e o c u p a p o r u n a r g u m e n t o o acción en
sentido, o r d i n a r i o ; t r a t a de procesos síquicos, n o de hechos
físicos. Así pues, si n o puede echar m a n o d e l a r g u m e n t o t r a d i -
c i o n a l p a r a c o n s e g u i r l a n e c e s a r i a u n i d a d , h a de r e c u r r i r a
[98
o t r o s métodos, cosa q u e h a h e c h o c o n g r a n éxito. E s t a es l a
razón p o r l a c u a l se e n c u e n t r a en las novelas de l a c o r r i e n t e de
l a c o n c i e n c i a t a n g r a n d e utilización de e s t r u c t u r a s t r a d i -
1
c i o n a l e s , las q u e p u e d e n clasificarse e n v a r i a s categorías:
1 . L a s unidades ( t i e m p o , l u g a r , personaje y acción)
2 . Leitmotives
3. M o d e l o s l i t e r a r i o s p r e v i a m e n t e existentes ( p a r o d i a s )
4 . E s t r u c t u r a s simbólicas
5. Disposición f o r m a l e n escenas
6. E s q u e m a s cíclicos n a t u r a l e s (estaciones, épocas, etc.)
7 . E s q u e m a s cíclicos teoréticos ( e s t r u c t u r a s m u s i c a l e s , ciclos
históricos, etc.).
S e t r a t a de u n a clasificación a r b i t r a r i a , h e c h a únicamente
p a r a e s t u d i a r más c o n v e n i e n t e m e n t e l a s diferentes e s t r u c t u -
ras existentes. P o r e j e m p l o , las unidades podrían fácilmente
i n c l u i r s e e n e l a p a r t a d o número 7, o, i n c l u s o , e n e l 6.
Y a -hemos e x p l i c a d o l o s m o t i v o s de u n a necesidad
e s t r u c t u r a d o r a e n l a n o v e l a d e l f l u i r de l a conciencia, pero
todavía p e r m a n e c e e n p i e e l p r o b l e m a d e d e t e r m i n a r d e
a c u e r d o c o n qué p r i n c i p i o s se u t i l i z a n t a l e s e s t r u c t u r a s .
P o d e m o s , e n otras p a l a b r a s , hacernos l a s i g u i e n t e p r e g u n t a :
¿qué se consigue e n l a n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a conciencia
c o n l a utilización de l a s e s t r u c t u r a s ? T a n t o p r e g u n t a c o m o
respuesta s o n i m p o r t a n t e s , pues a u n cuando los críticos h a n
h a b l a d o y a m u c h o a c e r c a d e e s t e a s p e c t o p o c o común e n
n o v e l a s t a l e s c o m o Ulysses y Mrs. Dalloway, se h a n d a d o
pocas e x p l i c a c i o n e s s a t i s f a c t o r i a s . E l método p a r a e s t u d i a r
las e s t r u c t u r a s h a d e c o n s i s t i r e n c o n s i d e r a r l a s o b r a s de l o s
más i m p o r t a n t e s a u t o r e s - d e l a c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a ,
c o m e n z a n d o p o r Ulysses, e n l a c u a l a p a r e c e n t o d a s l a s
categorías establecidas e n l a lista a n t e r i o r , y t e r m i n a n d o con
Pilgrimage, d e D o r o t h y R i c h a r d s o n , eñ l a c u a l se u t i l i z a
s o l a m e n t e u n a de ellas.
La red laberíntica de Joyce
E n t r e l o s e l e m e n t o s q u e h a c e n de Ulysses u n l i b r o s o r p r e n -
d e n t e , n o es e l d e m e n o r i m p o r t a n c i a e l q u e se t r a t e de l a
m s 0
novela ^- Jl^j^f^ 5^^^^^¿j;^^^fl^"^^^^^^^¿J^^^^C^
99 J
 e s c r i t o . N o s o l a m e n t e e m p l e a J o y c e e n e l l a l a s siete cate-
gorías d e l a l i s t a a n t e r i o r , s i n o , l o q u e es más, d e n t r o d e
a l g u n a s de e l l a s u t i l i z a e s q u e m a s d e s c o n o c i d o s a n t e r i o r -
mente en l a l i t e r a t u r a , que son, precisamente, los que hemos
de c o n s i d e r a r d e i n m e d i a t o . E n p r i m e r l u g a r , d e b e m o s
d e t e r m i n a r qué h a y e n e l l i b r o q u e j u s t i f i q u e t a n e x t r e m a d a
planificación. N o basta decir q u e es u n a n o v e l a casi s i n a r g u -
m e n t o . E s preciso añadir, que t r a t a de algo q u e es en sí m i s m o
caótico y difícil d e i n t e r p r e t a r , l a c o n c i e n c i a h u m a n a , y
señalar, además, q u e J o y c e p r e t e n d e captar e l significado de
la v i d a y decir algo acerca de ella, m i e n t r a s espera, a l p r o p i o
t i e m p o , q u e el lector c o m p r e n d a y , a su vez, i n t e r p r e t e l o que
él dice.
E l c o n t e n i d o d e u n a s i q u e n o t i e n e s e n t i d o p o r sí m i s m o
p a r a o t r a c o n c i e n c i a ; es d e m a s i a d o i n f o r m e , d e s o r d e n a d o ;
no ofrece p u n t o s esenciales de referencia; n o t i e n e orde-
nación específica; es c a p r i c h o s o y f l u i d o ; n o p r e s e n t a , e n
s u m a , u n a base p a r a p o d e r ser a n a l i z a d o o i n t e r p r e t a d o . P o r
l o t a n t o — y esto es c r u c i a l p a r a u n e n t e n d i m i e n t o correcto de
l a n o v e l a d e l a c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a — , t o d a narración
que tenga c o m o propósito l a descripción de u n a sique debe ser
f i e l a l a e l a s t i c i d a d , ordenación y v o l u b i l i d a d d e esa s i q u e .
T o d a o b r a s e m e j a n t e h a de e s t a r s u j e t a a l o i n f o r m e y , e n
c i e r t o m o d o , a l o c a r e n t e d e s e n t i d o . Así s u c e d e t a n t o e n
Ulysses c o m o en todas las restantes n o v e l a s de l a c o r r i e n t e de;
la conciencia.
E n Ulysses, l a e x t r e m a d a m e n t e d i s c i p l i n a d a capacidad de
comunicación r a c i o n a l d e S t e p h e n D e d a l u s p r o c e d e de u n a
conciencia aún más caótica; p o r ser más c o m p l e j a , q u e l a de
L e o p o l d B l o o m . J o y c e se ve o b l i g a d o , con a m b o s personajes,
a a d a p t a r s e a l a s características r e a l e s de s u s s i q u e s , t a l y
c o m o él l a s h a c r e a d o . E l a r g u m e n t o d e s u n o v e l a , p o r l o
' t a n t o , carece de f o r m a d e f i n i d a . M a s debe t e n e r l a / s i n
e m b a r g o , si los lectores h a n de c o m p r e n d e r e l l i b r o o s i e l
creador de u n a obra l i t e r a r i a q u i e r e c o m u n i c a r algo. E l
n o v e l i s t a precisa f a c i l i t a r a l lector u n c o n j u n t o de referencias
i n t e r p r e t a t i v a s , u n i n s t r u m e n t o de diferenciación y de v a r i e -
dad, y debe, también, d i s p o n e r de u n a r t i f i c i o p a r a conse-
g u i r luces y s o m b r a s ; e n s u m a , e l n o v e l i s t a debe i m p o n e r
u n a f o r m a a u n a s u n t o que n o l a t i e n e . Y J o y c e consigue t o -
f IOO
éo esto t a n p e r f e c t a m e n t e y u t i l i z a t a n t a s e s t r u c t u r a s p a r a
. o r d e n a r s u m a t e r i a l , q u e m u y a m e n u d o éstas p r e d o m i n a n
sobre aquél. R e s u l t a i n t e r e s a n t e , a este respecto, l o m u c h o
q u e se h a escrito p a r a e x p l i c a r l a s e s t r u c t u r a s p r i v a t i v a s de
2
Ulysses y l o poco q u e se h a d i c h o , e n c a m b i o , acerca de l a
función de l a c o r r i e n t e de l a conciencia en l a n o v e l a .
A l g u n o s d e l o s métodos más i m p o r t a n t e s y e n c i e r t o s
aspectos más interesantes q u e J o y c e u t i l i z a p a r a c o m p e n s a r
de a l g u n a f o r m a l a falta de a r g u m e n t o y las dificultades de
p r e s e n t a r a l personaje a n i v e l de los procesos síquicos, son las
u n i d a d e s d e t i e m p o y d e l u g a r . L a acción d e Ulysses se
d e s a r r o l l a e n u n s o l o día ( d i e c i o c h o h o r a s ) y e n u n a s o l a
c i u d a d . D e n u e v o , los críticos h a n e x a m i n a d o y c o m e n t a d o t a n
a m p l i a m e n t e este aspecto d e l l i b r o q u e r e s u l t a i n n e c e s a r i o
h a c e r l o aquí, e x c e p t o p a r a señalar l o s r a s g o s p r i n c i p a l e s .
Ulysses c o m i e n z a e n dos l u g a r e s d i f e r e n t e s : e l p r i m e r o , a l
e m p e z a r el día (16 de j u n i o de 1904), con S t e p h e n e n l a T o r r e
M a r t e l l o , e n . e l p r i m e r episodio de l a n o v e l a ; e l segundo, en e l
c u a r t o episodio, también a l c o m e n z a r e l día, e n casa de l o s
B l o o m . L a h o r a es, a p r o x i m a d a m e n t e , l a m i s m a e n a m b o s
casos, de 8 a 10 de l a mañana. L o s episodios siguientes se desa-
r r o l l a n casi de h o r a e n h o r a : e l segundo, l a clase de S t e p h e n ,
hacia l a s 10; e l t e r c e r o , S t e p h e n m e d i t a n d o e n S a n d y m o u n t
S t r a n d , h a c i a las 11; e l q u i n t o , L e o p o l d en los baños públicos,
a las 10; e l sexto, e l m o m e n t o del f u n e r a l , a las 11; e l séptimo,
a las doce del mediodía, cuando S t e p h e n y L e o p o l d aparecen
en las oficinas del d i a r i o ; él octavo, L e o p o l d a l m o r z a n d o , a l a
u n a de l a t a r d e ; e l n o v e n o , con L e o p o l d y S t e p h e n e n l a B i b l i o -
teca N a c i o n a l de Dublín, a l a s dos; e l décimo, con visiones
rápidas de a m b o s personajes e n l a s librerías de viejo de l a
ciudad, a las tres; los números once, doce y. trece describen las
a c t i v i d a d e s d e L e o p o l d desde las c u a t r o h a s t a l a s o c h o de l a
t a r d e ; e n e l número c a t o r c e , L e o p o l d y S t e p h e n a p a r e c e n
j u n t o s , p o r l a noche, e n e l h o s p i t a l ; e n e l q u i n c e , j u n t o s t o -
davía, aparecen en u n b u r d e l hacia l a m e d i a n o c h e ; e n e l die-
ciséis, a m b o s se h a l l a n e n u n a p a r a d a de t a x i s , serenándose,
y a de m a d r u g a d a ; e n e l diecisiete, e n l a casa de los B l o o m , .
hacia l a s dos de l a mañana; e l último episodio, e l d e M o l l y
3
B l o o m , t i e n e l u g a r j u s t o después de las d o s .
101 1
 T o d o l o a n t e r i o r sucede en Dublín y aparece descrito desde
los p u n t o s de v i s t a de únicamente tres personajes. R i c h a r d
K a i n h a e x p l i c a d o p o r e x t e n s o e n s u l i b r o s o b r e Ulysses l a
i m p o r t a n c i a q u e p a r a l a interpretación d e l c o n j u n t o de l a
n o v e l a t i e n e e l d e t a l l i s m o con q u e e n e l l a aparece l a c i u d a d de
Dublín. L a significación q u e e n c i e r r a e s t a s o r p r e n d e n t e
f i d e l i d a d a las tres unidades n o h a sido i n v e s t i g a d a e n l o q u e
se refiere a sus relaciones con l a función de l a c o r r i e n t e de l a
conciencia en l a novela. P a r a estudiarlas debemos
c o m p r e n d e r , e n p r i m e r l u g a r , q u e , e n ci-erto s e n t i d o , l a s
u n i d a d e s n o se r e s p e t a n rígidamente a l o l a r g o de t o d o e l
l i b r o . R e c o r d e m o s , p o r e j e m p l o , l a g r a n c a n t i d a d de p e r s o n a -
j e s secundarios; los m u c h o s y r e m o t o s escenarios, geográfica-
m e n t e h a b l a n d o : París, G i b r a l t a r , l a I n d i a , I n g l a t e r r a , y ,
sobre todo, recordemos el t i e m p o que abarca e n realidad la
acción de l a n o v e l a : los días de S t e p h e n e n l a u n i v e r s i d a d , s u
época de París, l a i n f a n c i a de L e o p o l d , s u v i d a de casado, l a
niñez de M o l l y , s u n o v i a z g o , sus m u c h o s amoríos d u r a n t e los
últimos años. Y , s i n e m b a r g o , s e g u i m o s a f i r m a n d o q u e
Ulysses está o r g a n i z a d o de f o r m a q u e sigue e s t r i c t a m e n t e las
u n i d a d e s , p u e s l a acción t i e n e l u g a r e n u n a s o l a c i u d a d , e n
m e n o s de v e i n t i c u a t r o , h o r a s y con s o l a m e n t e tres personajes
N o h a y contradicción e n esto. F i d e l i d a d a las u n i d a d e s y a l e j a -
m i e n t o de ellas coexisten e n Ulysses. T o d o depende de cómo
c o n s i d e r e m o s l a narración: ¿tiene l u g a r e n l a m e n t e de l o s
personajes o es u n a t e n u e acción s u p e r f i c i a l l a odisea e x t e r n a
de B l o o m ? L a p r i m e r a n o respeta las unidades; l a segunda sí.
' P u e s t o q u e Ulysses es u n a n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a con-
ciencia y puesto que t i e n e c o m o t e m a l a v i d a síquica de los per-
s o n a j e s , l a acción p r i n c i p a l y l a narración f u n d a m e n t a l
t i e n e n l u g a r e n l a m e n t e de esos personajes, allí d o n d e l a
u n i d a d es i m p o s i b l e q u e e x i s t a a causa de l a n a t u r a l e z a de l a
s i q u e : n o está c u i d a d o s a m e n t e o r g a n i z a d a , y se h a l l a más
allá d e l o s límites c o n v e n c i o n a l e s d e l t i e m p o y d e l e s p a c i o .
P o r l o t a n t o , a e s t a o b r a d e a r t e , q u e i n t e n t a ser f i e l a l a
n a t u r a l e z a d e l o s procesos síquicos, h a de imponérsele u n a
f o r m a . E s t a es l a razón p o r l a c u a l l a exagerada f i d e l i d a d de
J o y c e a las u n i d a d e s e n s u narración s u p e r f i c i a l c u m p l e u n a
i m p o r t a n t e función e n l a n o v e l a . L l e g a a ser u n a r e f e r e n c i a
[ 102
p a r a seguir e i n t e r p r e t a r las caóticas siques q u e descri.be. E s
más, p o n e de r e l i e v e l a n a t u r a l e z a de esas siques a l establecer
u n contraste e n t r e l a r i g i d e z f o r m a l y s u f a l t a de f o r m a .
E x i s t e n todavía o t r o s r e c u r s o s p a r a i m p o n e r u n o r d e n
f o r m a l e n Ulysses. U n o d e e l l o s es e l p r e d o m i n a n t e u s o d e l
motivo, i m p o r t a n t e p o r s u o m n i p r e s e n c i a , y p o r c o n l l e v a r
consigo o t r o s t e m a s m e n o r e s ; e x p l i c a m e j o r los procesos de l a
c o n c i e n c i a d e s c r i t o s e n l a o b r a . Leitmotiv es u n término
t o m a d o de l a música, más c o n c r e t a m e n t e del d r a m a r a u s i c a l
w a g n e r i a n o , y , según u n d i c c i o n a r i o a m e r i c a n o , s i g n i f i c a
" f r a s e o breve pasaje m a r c a d a m e n t e melódicos, q u e e x p r e s a n
cierta idea, p e r s o n a o situación, o q u e están r e l a c i o n a d o s con
55
ellas, y q u e les acompaña cada vez q u e r e a p a r e c e n . L i t e r a r i a -
m e n t e p u e d e definirse c o m o u n a i m a g e n , símbolo, p a l a b r a o
frase que se r e p i t e y q u e i m p l i c a u n a asociación estática con
cierta idea o t e m a . Más allá de l a relación explícita de estas
definiciones, los m o t i v o s musicales y los de J o y c e t i e n e n poco
e n común, y n o debemos i n s i s t i r en más analogías e n t r e ellos.
L o s m o t i v o s de J o y c e p u e d e n c l a s i f i c a r s e e n imágenes,
símbolos y palabras-frase. S i r v e n p a r a p r e s e n t a r t e m a s secun-
d a r i o s a l o l a r g o de l a n o v e l a y p a r a expresar, c o n l a f u e r z a de
l a i m a g e n y d e l símbolo, l o q u e h a y e n las m e n t e s de los perso-
najes. L a m a y o r p a r t e de ellos s i r v e n c o m o eslabones
formales que a y u d a n a m a n t e n e r j u n t o s los desperdigados
m a t e r i a l e s de l a conciencia. U n e j e m p l o de l a i m a g e n - m o t i v o
e n Ulysses l o c o n s t i t u y e e l r e c u e r d o q u e S t e p h e n t i e n e , t a n
frecuentemente, de s u m a d r e m o r i b u n d a . E s t o l e obsesiona,
pues se h a negado a r e z a r p o r ella, c o m o ésta le había p e d i d o ,
y l o asocia con l a conciencia de s u e x i l i o e s p i r i t u a l . S e t r a t a
d e l "mordiscón a n c e s t r a l d e l s u b c o n s c i e n t e " , s u r e m o r -
d i m i e n t o , y s i r v e p a r a p o n e r d e r e l i e v e s u a c t i t u d (non
servium) conflictiva e n t r e s u parentesco e s p i r i t u a l c o n l a
h u m a n i d a d en g e n e r a l y e l a m o r q u e siente h a c i a su m a d r e en
p a r t i c u l a r . E l m o t i v o hace s u aparición p o r vez p r i m e r a en e l
episodio inicial:
* * E n sueños, s i l e n c i o s a m e n t e , e l l a v i n o después de m u e r t a ,
s u c u e r p o c o n s u m i d o d e n t r o de l a f l o j a m o r t a j a p a r d a ,
e x h a l a n d o p e r f u m e d e cera y p a l o d e r o s a , m i e n t r a s s u
a l i e n t o , cerniéndose sobre él, m u d o y r e m o r d e d o r , e r a c o m o
u n d e s m a y a d o o l o r a cenizas húmedas". .
R i c h a r d K a i n h a señalado l a repetición de esta i m a g e n e n e l
e p i s o d i o d e "Néstor" ( c u a n d o S t e p h e n a y u d a a u n a l u m n o
t c
r e t r a s a d o e n álgebra), e n e l d e ' P r o t e o " ( d e u n a f o r m a
p a s i v a ) , e n l a escena d e l a b i b l i o t e c a , m i e n t r a s p i e n s a e n
Hamlet, y en e l episodio de " C i r c e " , e n el c u a l l a m a d r e se le
aparece a S t e p h e n con s u " f l o j a m o r t a j a p a r d a " .
E s t a s imágenes d e l a m a d r e m o r i b u n d a o m u e r t a s o n l a s
bases temáticas de los monólogos más cargados de emoción de
t o d a l a n o v e l a . A p a r e c e n , s i n e m b a r g o , m u c h a s más imágenes-
m o t i v o , casi todas asociadas con L e o p o l d B l o o m . U n a - de las
más patéticas, a l p r o p i o t i e m p o q u e l l e n a de h u m o r , es a q u e l l a
de l a s m u c h a s v i s i o n e s q u e L e o p o l d t i e n e d e M o l l y e n l a
época d e s u n o v i a z g o . L a función temática d e este m o t i v o
consiste e n m o s t r a r el t i e r n o a m o r que siente hacia e l l a , a
p e s a r d e l a t r a n q u i l i d a d c o n q u e a c e p t a l a e x i s t e n c i a de sus
a m a n t e s y su p r o p i a t o r p e z a erótica.
E l símbolo-motivo se u t i l i z a todavía más e n Ulysses. E l
e j e m p l o más d i v e r t i d o es e l de l a p a t a t a a s a d a q u e L e o p o l d
B l o o m l l e v a c o n s i g o . E s u n talismán, " u n a r e l i q u i a d e l a
p o b r e mamá", según él m i s m o d i c e a l a p r o s t i t u t a e n l a
escena d e l b u r d e l ; p r e v i a m e n t e se había r e f e r i d o a e l l a c o m o
" u n a patata protectora contra plagas y pestilencias".
S i e m p r e que B l o o m l l e v a s u m a n o a l b o l s i l l o p a r a asegurarse
de q u e e l talismán continúa allí, es u n a indicación de que se
p r e p a r a p a r a heroicas hazañas. U n a de éstas, p o r e j e m p l o , es
s u v i s i t a a u n a carnicería. O podría i n d i c a r también q u e se
h a l l a e n u n g r a n a p u r o , c o m o c u a n d o se t u r b a a n t e l a p o s i b i -
l i d a d de t o p a r s e con su r i v a l , B l a z e s B o y l a n . E n esta situación
concreta, el monólogo de B l o o m es e l s i g u i e n t e :
" T e n g o q u e buscar algo que y o .
S u m a n o a t a r e a d a se metió rápidamente e n u n b o l s i l l o ,
sacó, leyó s i n desdoblar A g e n d a t h N e t a i m . ¿Dónde l o ?
O c u p a d o buscando.
Volvió a m e t e r A g e n d a t h rápidamente. -
P o r la tarde, dijo ella.
E s t o y buscando eso. Sí, eso. P r o b e m o s e n todos los b o l s i -
llos.
r t nA
Pañue. HombreLibre. ¿Dónde l o ? ¡Ah, sí! P a n t a l o n e s .
P o r t a m o n e d a s . P a t a t a . ¿Dónde l o ?
Apúrate. A n d a t r a n q u i l a m e n t e . U n m o m e n t o más. M i
corazón.
S u m a n o b u s c a n d o dónde l o p u s e encontró e n s u b o l s i l l o
t r a s e r o jabón loción t e n g o que buscar p a p e l t i b i o pegado.
¡Ah, el jabón allí! Sí. P o r t a l .
¡Salvo!" [p. 198, ed. c i t . ] .
L a confusión de B l o o m se evidencia p o r e l monólogo e n
staccato y p o r l a desesperada-búsqueda e n s u p e r s o n a de u n
o b j e t o f a m i l i a r . L a p a t a t a , s u "protección c o n t r a
p e s t i l e n c i a s " , es u n a délas cosas que e n c u e n t r a . L o s o t r o s dos
o b j e t o s , e l f o l l e t o s i o n i s t a Agendath Netaim y l a p a s t i l l a de
jabón, s o n símbolos-motivo s i m i l a r e s . T o d o s e l l o s s i r v e n
c o m o c o n t r a p a r t i d a t r i v i a l p e r o s i g n i f i c a t i v a d e l o s dioses
protectores de l a Odisea de H o m e r o . L a función simbólica de
tales objetos llega a su p u n t o máximo en este d r a m a histérico,
d e i g u a l f o r m a q u e los dioses homéricos e n t r a n e n escena con
^ a t r i b u t o s m o r t a l e s en los m o m e n t o s más críticos de l a Odisea.
L a utilización de p a l a b r a s y frases c o m o u n a f o r m a especial
d e símbolo-motivo es u n recurso caro a J o y c e . M e r e c e l a pena
hacer aquí u n a digresión p a r a r e p e t i r l o q u e y a h a sido dicho
p o r o t r o s críticos: q u e s i h a y u n a s p e c t o d e s u a r t e q u e
d i s t i n g u e a J o y c e de c u a l q u i e r o t r o n o v e l i s t a es, p r e c i s a -
mente, s u sensibilidad y complacencia en el lenguaje por el
lenguaje. J o y c e se p r e o c u p a p o r cada p a l a b r a e n p a r t i c u l a r .
Así, H a r r y L e v i n señala q u e e l autobiográfico S t e p h e n d e
Portrait e r a " u n j o v e n lírico que conseguía su encanto gracias
a s u h a b i l i d a d p a r a expresar con p a l a b r a s los s e n t i m i e n t o s " ,
j q u e " J o y c e , c o n s u g r a n imaginación a u d i t i v a y s u
d e s g r a c i a d o a i s l a m i e n t o d e l a s o c i e d a d , consiguió i g u a l a r
4
l e n g u a y e x p e r i e n c i a " . F r e d e r i c k H o f f m a n dice q u e " l a
o d i s e a d e B l o o m se m a n i f i e s t a p o r m e d i o d e l e v e s y
5
a c c i d e n t a l e s c o m b i n a c i o n e s d e p a l a b r a s " . E n Finnegans
Wake, J o y c e d e m u e s t r a su e n o r m e preocupación p o r e l poder
éfc l a p a l a b r a a i s l a d a o de l a frase. E s e l m i s m o t i p o de p r e o c u -
pación que se h a l l a t r a s e l frecuente uso de l a p a l a b r a - m o t i v o
em Ulysses. Así sucede con" e l f a m o s o " m e t e n seis cosas" q u e
•qpresenta e l i n t e n t o q u e M o l l y B l o o m hace d e p r o n u n c i a r
105]
 55
"metempsícosis *. A p a r e c e p o r p r i m e r a vez e n e l episodio de
5 5
" C a l i p s o , cuando M o l l y p r e g u n t a a L e o p o l d e l significado
de esta p a l a b r a . B l o o m recuerda e l i n c i d e n t e más adelante, en
e l m i s m o episodio, y de n u e v o e n e l de l a s " S i r e n a s ; r e -
55
aparece e n s u m e n t e e n e l de " N a u s i c a , e n la" escena de los
55
" B u e y e s d e l S o l , y , f i n a l m e n t e , e n e l d r a m a de " C i r c e . E l
s i g n i f i c a d o q u e i m p l i c a es e l d e l a reencarnación, u n a i d e a
que preocupa seriamente a L e o p o l d . E l t e m a de la reencar-
nación y e l d e l a regeneración s o n m u y i m p o r t a n t e s e n l a
n o v e l a ; p o r e l l o , l a reaparición d e l a " g r a n p a l a b r a q u e
i n q u i e t a a M o l l y t i e n e t o d a l a f u e r z a de u n m o t i v o . T a l t e m a
v u e l v e a a p a r e c e r , b a j o o t r o s a s p e c t o s , e n l o s monólogos d e
S t e p h e n , L e o p o l d y M o l l y , y es también u n c o r o l a r i o de l a
idea del ciclo v i c o n i a n o que t a n t o interesaba a Joyce. D e
f o r m a s e m e j a n t e , se u t i l i z a n e n Ulysses o t r a s m u c h a s
p a l a b r a s y f r a s e s - m o t i v o , t a l e s c o m o omphalos, La ci
darem. . 55
" d u l z u r a d e l pecado ; éstos y m u c h o s más s e
e n c u e n t r a n catalogados de acuerdo con s u presencia e n
Ulysses e n u n apéndice a l Fabulous Voyager de K a i n . T o d o s
los m o t i v o s son indicaciones p a r a q u e e l lector v i g i l e de cerca
e l m a t e r i a l temático, que, de o t r a f o r m a , e n las fantasías de
este m u n d o d e l a c o n c i e n c i a a n t e r i o r a l a p a l a b r a , podrían
perderse o p e r m a n e c e r o c u l t o s . 6
L a e s t r u c t u r a q u e J o y c e s i g u e más p a t e n t e m e n t e e n
Ulysses es, desde l u e g o , l a imitación (o p a r o d i a ) de l a Odisea
de H o m e r o . Se h a d e m o s t r a d o c l a r a m e n t e q u e J o y c e llevó a
cabo esto deliberada y c u i d a d o s a m e n t e . E s e v i d e n t e q u e sus
tres personajes p r i n c i p a l e s t i e n e n c o m o m o d e l o s , de f o r m a
burlesca, a los tres héroes más i m p o r t a n t e s de l a Odisea, así
c o m o q u e s u n o v e l a , a l i g u a l q u e e l p o e m a , se d i v i d e e n t r e s
5 5 5 5
partes básicas, l a " T e l e m a q u i a , " E l V i a j e y " N o s t o s , y
• q u e l o s e p i s o d i o s s o n p a r a l e l o s a l o s de l a Odisea, s i b i e n
7
J o y c e l o s h a r e e s t r u c t u r a d o a s u m a n e r a . L a única c l a v e
c o n c r e t a se h a l l a e n e l título d e l l i b r o , a u n q u e a p a r e c e n
i n n u m e r a b l e s sugerencias a l o l a r g o de l a n o v e l a . E l estudio
* L a traducción española d e Ulysses m a n e j a d a p o r n o s o t r o s o m i t e e s t e
j u e g o d e p a l a b r a s . E l t e x t o d e J o y c e d i c e , e n inglés, " m e t h i m p i k e h o s e s " ,
f r a s e t o t a l m e n t e c a r e n t e d e s e n t i d o , y c u y a pronunciación s e a s e m e j a a l a d e
"metempsychosis". E n u n intento de mantener el juego de palabras en
español, h e m o s r e c u r r i d o a " m e t e n seis c o s a s " . ( N . d e l o s T T . ) .
[106
de G i l b e r t s o b r e J o y c e es f u n d a m e n t a l p a r a i d e n t i f i c a r este
m o d e l o homérico de Ulysses, y d i g n o , además, de t o d o crédito,
pues el p r o p i o J o y c e l e d i o su v i s t o b u e n o antes de ser p u b l i -
55
cado, e i n c l u s o ayudó a G i l b e r t a p l a n e a r l o . N o es necesario,
p o r l o t a n t o , e x p l i c a r aquí l o s p a r a l e l o s d e Ulysses y l a
5 5
Odisea, y a q u e h a sido hecho p o r extenso en o t r o s l u g a r e s . L o
q u e nos i n t e r e s a es d e t e r m i n a r de qué f o r m a esta e s t r u c t u r a -
ción i n f l u y e e n l a n o v e l a d e l a c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a d e
J o y c e . T o m a n d o c o m o base l a Odisea, J o y c e t i e n e - e n cuenta
5 5
tres cosas p a r a conseguir l a u n i d a d de s u l i b r o : p r i m e r o , usa
los t e m a s d e l p o e m a m i s m o , reduciéndolos a p r o p o r c i o n e s
burlescas; segundo, e m p l e a l a e s t r u c t u r a simbólica de l a
Odisea y las imágenes y símbolos homéricos; tercero, sigue l a
disposición d e e p i s o d i o s y escenas d e s u m o d e l o . P o r e s t a r
estos tres e l e m e n t o s t a n íntimamente r e l a c i o n a d o s , es aconse-
j a b l e - a n a l i z a r l o s j u n t o s . D e b e m o s señalar, s i n e m b a r g o , q u e
l o s dos p r i m e r o s , l a épica burlesca y l a e s t r u c t u r a simbólica,
f u n c i o n a n también c o m o claves p a r a l a interpretación de los
personajes.
L a esencia épica de Ulysses a p a r e c e y a e n l a invocación
i n i c i a l , a u n q u e se t r a t e de u n a b u r l a ; se e n c u e n t r a también en
e l u s o de flash-backs, e q u i v a l e n t e s a l r e c u r s o épico de in
media res] continúa a t o d o l o l a r g o de l a n o v e l a p o r m e d i o de
su enfoque en u n solo héroe, L e o p o l d B l o o m ; conduce a éste a
: m a s e r i e de a v e n t u r a s ; a p a r e c e e n u n e s t i l o b u r l e s c a m e n t e
g r a n d i l o c u e n t e , y n o f a l t a u n cierto sentido cósmico (cf. M o l l y
c o m o G a e a - T e l l u s ) . L o s t e m a s d e l a m i s m a narración s o n
también reflejo d e l m o d e l o épico de l a Odisea, y más q u e o t r a
cosa, añaden sentido y m a r c a n e l c a m i n o d e l c o n t e n i d o de l a
z o n c i e n c i a de Stephen-Telémaco, L e o p o l d - U l i s e s y M o l l y -
55
Peñélope. U n e j e m p l o será útil p a r a v e r l a f o r m a e
i m p o r t a n c i a de esto. T o m e m o s e l episodio de l o s
55
" L e s t r i g o n e s , así l l a m a d o p o r e l p u e b l o caníbal q u e U l i s e s y
sus h o m b r e s e n c o n t r a r o n . E l c a n i b a l i s m o e n e l p o e m a d e
H o m e r o es t r a t a d o s e r i a m e n t e , y l a e s c e n a es b r e v e y
8
iramáticamente t e n s a . E n l a épica burlesca de J o y c e , e l t e m a
se reduce a las dificultades q u e B l o o m e n c u e n t r a p a r a ^ h a l l a r
l u g a r d o n d e c o m e r . A m b a s e s c e n a s , s i n e m b a r g o , se
i e r r a n básicamente e n e l t e m a de l a c o m i d a . L a de Ulysses
- "
: : z i i e n z a con e l fluir de l a conciencia de L e o p o l d B l o o m :
107I
 " R o c a de ananá, limón c o n f i t a d o , m a n t e c a d o escocés. U n a
chica azúcarpegajosa s i r v i e n d o paladas de c r e m a p a r a u n
h e r m a n o c r i s t i a n o . L i n d a fiesta escolar. M a l o p a r a sus
b a r r i g u i t a s . F a b r i c a n t e s de p a s t i l l a s y c o n f i t u r a s p a r a S u
Majestad el Rey. Dios. Salve. A l . Sentado en su trono,
c h u p a n d o azufaifas r o j a s hasta el b l a n c o " [p. 179, ed. c i t . ] .
D e f o r m a semejante, l o s términos referentes a a l i m e n t o s y
a l proceso digestivo continúan h a c i e n d o acto de presencia a l o
l a r g o d e l r e s t o d e l e p i s o d i o . B l o o m t i e n e h a m b r e , y está
buscando u n l u g a r p a r a a l m o r z a r . E l país de los lestrigones
t i e n e s u c o n t r a p a r t i d a e n Dublín. E n u n r e s t a u r a n t e v u l g a r
y s u c i o , B l o o m - U l i s e s r e a c c i o n a c o n r e p u g n a n c i a ál " v e r
c o m e r a los a n i m a l e s " , l o que recuerda, a u n n i v e l diferente,
el h o r r o r de O d i s e o c u a n d o los caníbales se d i s p o n e n a d e v o r a r
a sus compañeros. E l asco de B l o o m se refleja así e n sus
pensamientos:
" O l o r e s d e h o m b r e s . S u g a r g a n t a se levantó. Aserrín
e s c u p i d o , s u d o r o s o h u m o c a l i e n t e d e c i g a r r i l l o , v a h o de
chistera, cerveza d e r r a m a d a , el pis cerveciento de los
h o m b r e s , l o r a n c i o de l a fermentación" [p. 197, ed. cit.]..
G i l b e r t señala las n u m e r o s a s a l u s i o n e s q u e aparecen e n este
episodio de Ulysses a l n a u f r a g i o de O d i s e o y de sus h o m b r e s
en L a m o s . H e aquí sus c o m e n t a r i o s acerca de l a escena en l a
c u a l L e o p o l d se detiene p a r a d a r de c o m e r t r o z o s de b o l l o a las
gaviotas:
" L a s gaviotas descendieron s i l e n c i o s a m e n t e , luego todas,
desde sus a l t u r a s , arrojándose sobre l a presa. Desapareció.
H a s t a e l último b o c a d o . S a b e d o r d e s u g u l a y a s t u c i a ,
sacudió de sus m a n o s las m i g a j a s p o l v o r i e n t a s . N o espera-
ba eso n i p o r b r o m a ' . B l o o m i m a g i n a u n a cocina c o m u n a l ,
l
con u n a olla de sopa grande como e l P h o e n i x P a r k .
A r p o n e a n d o e n e l l a l o n j a s de t o c i n o y cuartos t r a s e r o s ' . E l
d e s c e n s o d e l a s g a v i o t a s , arrojándose s o b r e l a p r e s a ,
r e c u e r d a e l a t a q u e d e l o s l e s t r i g o n e s , precipitándose
desde sus riscos sobre e l inesperado festín; l a o l l a de sopa
podría r e l a c i o n a r s e con l a bahía donde los t r i p u l a n t e s de
108
¡as naves egeas, salvo los de l a de O d i s e o (que, p r u d e n t e -
m e n t e , los había a m a r r a d o ) , e r a n h u n d i d o s o a r p o n e a d o s
p o r los caníbales. E l c r u e l r e y Antípates es s i m b o l i z a d o p o r
el i m p e r i o s o a p e t i t o de B l o o m ; l a v i s t a y el o l o r de l a
c o m i d a s o n e l señuelo, s u h i j a , y l a h o r d a de l e s t r i g o n e s
9
p u e d e c o m p a r a r s e con los d i e n t e s . , . " .
A u n q u e esta interpretación analógica l l e g a a s e r a b s u r d a
cuando G i l b e r t l a l l e v a hasta e l último de los párrafos citados,
revela c l a r a m e n t e hasta qué p u n t o y de qué f o r m a e l carácter
de B l o o m se descubre e n este episodio, gracias a l f o n d o épico
del m i s m o y n o a u n a acción sostenida. L o i m p o r t a n t e es que
el t e m a y l a situación, d e t e r m i n a d o s c o m o están'por sus p a r a -
lelos homéricos, s i r v e n únicamente a m o d o de m a r c o d e n t r o
d e l c u a l c o l o c a r l a función p r i n c i p a l d e l a n o v e l a : l a
descripción sicológica d e u n p e r s o n a j e . U n a c l a r a i l u s -
tración de esto l o c o n s t i t u y e e l t e m a secundario del episodio,
r e m a q u e se e n c u e n t r a t a n t o e n l a Odisea c o m o e n Ulysses.
P a r a c o m p r e n d e r l a i m p o r t a n c i a d e l paraleló d e b e m o s
recordar l a s p a l a b r a s d e l p r o p i o J o y c e , citadas p o r F r a n k
Budgen:
" E s t o y a h o r a e s c r i b i e n d o e l e p i s o d i o d e los l e s t r i g o n e s ,
q u e se c o r r e s p o n d e c o n l a a v e n t u r a d e U l i s e s c o n l o s
caníbales. M i héroe v a a c o m e r . P e r o h a y u n m o t i v o
seductor e n l a Odisea, l a h i j a del r e y de los caníbales. L a
seducción aparece en m i l i b r o en f o r m a de u n a s enaguas de
seda colgadas en e l escaparate de u n a t i e n d a . L a s p a l a b r a s
con l a s q u e y o e x p r e s o e l efecto q u e esto causa e n m i
h a m b r i e n t o héroe son ' P e r f u m e de abrazos l o asaltó t o d o
e n t e r o . C o n h a m b r i e n t a carne, o s c u r a m e n t e , m u d a m e n t e ,
10
deseó a d o r a r ' " .
E n t o d o s l o s e p i s o d i o s de Ulysses se e n c u e n t r a n a l g u n a s de
estas referencias burlescas, a t e m a s y situaciones de H o m e r o .
E n e l l a s t e n e m o s u n p u n t o de p a r t i d a p a r a c o m p r e n d e r e l
propósito de J o y c e . N o h a y n a d a de h e r o i c o en este Dublín p o r
d o n d e p a s e a L e o p o l d . L a época de B l o o m - U l i s e s es, según
Joyce, u n a época de p r o b l e m a s minúsculos. L a s i n t e n c i o n e s
de J o y c e e r a n c o m p l e j a s y q u i s o d e c i r d e m a s i a d a s c o s a s ;
">9]
a f o r t u n a d a m e n t e e r a capaz de hacerlo, pues s u h a b i l i d a d
p a r a c r e a r r e c u r s o s u n i f i c a d o r e s c a s i n o conocía límites.
A l g u n o s . d e esos r e c u r s o s , s i n e m b a r g o , añaden poco a sus
f i n e s básicos. Así s u c e d e c o n l a c e l e b r a d a organización
temática d e l o s e p i s o d i o s d e Ulysses d e a c u e r d o c o n l a
anatomía h u m a n a , e l a r t e , e l c o l o r , l a técnica y e l símbolo.
S t u a r t G i l b e r t n o s ofrece l a c l a v e d e esto c u a n d o e x p l i c a l o s
1 1
más i m p o r t a n t e s p a r a l e l o s c o n H o m e r o . P o r e j e m p l o , e l
episodio de " H a d e s " , r e l a t i v o a l a presencia de B l o o m e n e l
f u n e r a l y e n t i e r r o de s u a m i g o P a t r i c k D i g n a m , posee s u t e m a
anatómico, e l corazón; s u t e m a artístico, l a religión; s u t e m a
c o l o r i s t a , b l a n c o y n e g r o ; s u técnica, e l " i n c u b i s m o " ; s u
símbolo, e l guardián. D e l a m i s m a f o r m a , c a d a u n o d e l o s
e p i s o d i o s t i e n e u n específico y p r o p i o órgano, a r t e , c o l o r ,
técnica y símbolo, p e r o s i e m p r e encajados d e n t r o del m a r c o
g e n e r a l d e l a Odisea burlesca. E l propósito n o es o t r o q u e e l
de d a r m a y o r coherencia a l c o n j u n t o , de m a n e r a q u e l a s
unidades e n Ulysses l l e g a n a ser " t a n n u m e r o s a s y a l m i s m o
t i e m p o t a n simétricas c o m o l a r e d laberíntica d e n e r v i o s y
1 2
venas que recorre el o r g a n i s m o v i v o " . U n o llega a pensar
q u e e s t e afán d e simetría n o es s i n o u n e x c e s o inútil d e
complicación. A l a s veces, i n c l u s o , se p r o d u c e n r e s u l t a d o s
negativos cuando los m a t e r i a l e s de l a narración son forzados
a a j u s t a r s e a u n a estructuración p o r e l m e r o p l a c e r d e
h a c e r l o . Así sucede, m e parece, con l a técnica d e l " d e s a r r o l l o
e m b r i o n a r i o " del episodio número catorce ( " L o s bueyes del
S o l " ) . T a l técnica podría también calificarse de "paródica",
pues e l d i c h o episodio aparece de f o r m a t a l que i m i t a e l h a b l a
i n g l e s a , desde l a de u n desconocido anglosajón h a s t a e l de u n
p o l e m i s t a evangélico a m e r i c a n o d e l s i g l o x x , p a s a n d o p o r
p a r o d i a s de M a n d e v i l l e , M a l o r y , B r o w n e , B u n y a n , P e p y s ,
S w i f t , Sterne, G o l d s m i t h , G i b b o n , L a m b , de Q u i n c e y ,
L a n d o r , D i c k e n s , N e w m a n , P a t e r , R u s k i n y C a r l y l e . E s t o se
lleva a cabo de f o r m a b r i l l a n t e , y l a insistencia e n l a "técnica
e m b r i o n a r i a " e n e l t e m a d o m i n a n t e d e l n a c i m i e n t o es o b v i a .
P e r o se s a l e d e l o s límites d e s u función, y e l e n t r e -
c r u z a m i e n t o del p a r t o , el d e s a r r o l l o d e l embrión, el a r t e de l a
m e d i c i n a y l a p a r o d i a l i t e r a r i a hace de t o d o ello u n a b u r d a y
abigarrada mezcla.
A veces, s i n e m b a r g o , estas unidades secundarias i l u m i n a n
[no
a p r o p i a d a m e n t e e l c o n t e n i d o d e l a s i q u e d e l p e r s o n a j e . Así
sucede e n e l episodio de los " L e s t r i g o n e s " , m e n c i o n a d o más
a r r i b a . Aquí, l a técnica "peristáltica" y e l t e m a d e l o s
órganos d i g e s t i v o s están íntimamente r e l a c i o n a d o s c o n e l
c o r r e s p o n d i e n t e e p i s o d i o homérico; t o d o l o c u a l , c u a n d o se
piensa e n el hecho esencial de que B l o o m tiene h a m b r e y
q u i e r e comer, n o es sólo p a r t i c u l a r m e n t e r e l e v a n t e , s i n o que
también c l a r i f i c a y d a v e r o s i m i l i t u d a l a obsesión d e B l o o m
por la comida.
L a simetría q u e J o y c e e m p l e a e n Ulysses p u e d e obtenerse
todavía p o r m e d i o de o t r o s recursos. D o s de ellos i m p l i c a n l a
utilización d e l o s e s q u e m a s cíclicos teoréticos. U n o es l a
teoría v i c o n i a n a d e l o s c i c l o s históricos; o t r o , l a s o n a t a
m u s i c a l . E l p r i m e r o es más i m p o r t a n t e , y a q u e p u e d e e x p l i c a r
p o r qué J o y c e reestructuró l o s e p i s o d i o s homéricos e n l a
f o r m a q u e l o h i z o . E s b i e n conocido e l interés q u e J o y c e tenía
p o r l a s teorías históricas de G i a m b a t t i s t a V i c o . L o s críticos
q u e h a n e s t u d i a d o Finnegans Wake h a n e x p l i c a d o l a
i n f l u e n c i a de los ciclos del filósofo i t a l i a n o e n d i c h a n o v e l a , y
más r e c i e n t e m e n t e se h a d e t e r m i n a d o q u e t a l i n f l u e n c i a se
12
e n c u e n t r a también e n Ulysses . L a sugerencia es r a z o n a b l e y
La evidencia c o n v i n c e n t e . L a v e n t a j a de esta e s t r u c t u r a reside
en e l hecho d e que, a l c o n t r a r i o q u e e n e l caso d e l m o d e l o
homérico, n o está l i m i t a d a p o r ningún t i e m p o n i espacio deter-
m i n a d o s . Y así, l a s f u n c i o n e s d e l o s p e r s o n a j e s e n Ulysses
pueden ordenarse de f o r m a más s i g n i f i c a t i v a p a r a e l m u n d o
m o d e r n o . D e s u m o d e l o v i c o n i a n o t o m a n v a l o r e s simbólicos
que son más d i r e c t a m e n t e u n i v e r s a l e s que los de H o m e r o .
L a i d e a d e u n a e s t r u c t u r a m u s i c a l e n Ulysses es t a n
genérica q u e n o r e s u l t a m u y i m p o r t a n t e , a u n q u e es
interesante observar u n a vez más los recursos poco c o m u n e s
que u t i l i z a J o y c e . H a sido E z r a P o u n d q u i e n h a descrito
Ulysses c o m o u n a sonata m u s i c a l en c u a n t o a s u f o r m a , con u n
: e m a , u n c o n t r a p u n t o , u n d e s a r r o l l o y u n fin a le . 14
A f o r t u n a d a m e n t e l a idea de P o u n d continúa siendo válida a
p e s a r de q u e l a n o v e l a n o se c o r r e s p o n d e t o t a l m e n t e c o n l a
r i r m a d e s o n a t a . E l p r o f e s o r B e a c h h a h e c h o también u n a
analogía m u s i c a l a l r e f e r i r s e a l a e s t r u c t u r a d e Ulysses.
\ : " i r m a q u e "Ulysses n o es s i n o u n p o e m a sinfónico,
i ^ r a c t e r i z a d o p o r u n v i g o r o s o e i n s i s t e n t e d e s a r r o l l o d e los
mi
 1 5
t e m a s " . A u n q u e las analogías e n t r e las técnicas de u n a r t e y
o t r o son fácilmente engañosas, estas descripciones genéricas de
la e s t r u c t u r a m u s i c a l de Ulysses s i g u e n siendo p e r t i n e n t e s .
El propósito simbólico de Virginia Woolf
S i quisiéramos c o m p a r a r l a e s t r u c t u r a de u n a n o v e l a con l a
de u n a s o n a t a , Mrs. Dalloway serviría c o m o soberbio e j e m -
p l o de e l l o . R e s u l t a fácil i d e n t i f i c a r aquí u n p r i m e r t e m a , u n
pasaje-puente, u n segundo tema, desarrollo, y ,por f i n ,
recapitulación. E n l a s n o v e l a s d e V i r g i n i a W o o l f , s i n
e m b a r g o , c o m o e n l a s de J o y c e , se u t i l i z a n e s t r u c t u r a s más
^tangibles p a r a conseguir l a armonía necesaria.
E n Mrs. Dalloway, V i r g i n i a W o o l f hace prácticamente l o
m i s m o q u e J o y c e e n Ulysses con respecto a las u n i d a d e s . L a
narración e x t e r i o r de Mrs. Dalloway t i e n e l u g a r e n v e i n t i c u a -
t r o h o r a s y e n l a m i s m a ciudad, L o n d r e s (en u n solo b a r r i o ) ,
con dos personajes p r i n c i p a l e s únicamente. S i n e m b a r g o , e n
el d r a m a f u n d a m e n t a l que se d e s a r r o l l a e n las m e n t e s de los
p r o t a g o n i s t a s , e l t i e m p o abarca dieciocho años; e l l u g a r varía
desde l a I n d i a a B o u r t o n , a L o n d r e s y a los campos de b a t a l l a
de F r a n c i a ; a p a r e c e n u n o s d o c e p e r s o n a j e s . E n Mrs.
Dalloway, l a s u n i d a d e s , a u n q u e s o r p r e n d e n t e s p o r s u
r i g i d e z , se s u p e r p o n e n a u n a narración q u e , g e n e r a l m e n t e ,
carece d e e l l a s . L a función de u n d u a l i s m o t a l es l a m i s m a
que en Ulysses: p e r m i t e q u e u n a m e n t e e x t e r i o r ( l a d e l l e c t o r )
siga, c o m p r e n d a e i n t e r p r e t e las de los personajes que la
a u t o r a h a creado. Y l o m i s m o q u e e n Ulysses, esto se consigue
p o r m e d i o de u n p u n t o d e v i s t a l o s u f i c i e n t e m e n t e estático
c o m o p a r a que l a atención d e l lector p e r m a n e z c a fija m i e n t r a s
sigue l a s a t r o p e l l a d a s asociaciones de l a conciencia de l o s
personajes.
V i r g i n i a W o o l f u t i l i z a también, e n c i e r t a m e d i d a , l o s
m o t i v o s c o m o artificios u n i f i c a d o r e s . Así sucede c o n l a
i m a g e n s o n o r a d e l Big Ben m a r c a n d o l a s h o r a s d e l día e n
Mrs. Dalloway] y también con e l r e p e t i d o símbolo del f a r o en
To the Lighthouse. L a c o n f i a n z a q u e V i r g i n i a W o o l f t i e n e en
los símbolos c o m o e l e m e n t o s e s t r u c t u r a l e s es, s i n e m b a r g o y
en cierto sentido, m a y o r . E s t o sucede especialmente e n To the
Lighthouse, q u e se b a s a e n u n a s e r i e de v a l o r e s simbólicos
e l e m e n t a l e s , y también, hasta cierto p u n t o , e n The Waves, y ,
c o n m e n o s i n t e n s i d a d , e n Mrs. Dalloway. U n e x a m e n de To
tke Lighthouse revelará l a f o r m a e n q u e esta e s t r u c t u r a s i m -
bólica f u n c i o n a con e l objeto de p r o p o r c i o n a r l a coherencia
necesaria a las novelas de l a c o r r i e n t e de l a conciencia. C o m o
e l título i m p l i c a , l a sustancia de l a o b r a consiste e n e l i n t e n t o
q u e los personajes hacen de l l e g a r a l f a r o , s i t u a d o e n u n a isla
a pocas m i l l a s de distancia de donde aquéllos se h a l l a n
r e u n i d o s . E l l i b r o c o m i e n z a con u n a frase enfática: "Sí, desde
luego, si mañana hace b u e n t i e m p o " , dicha p o r M r s . R a m s a y ,
" p e r o tendrás q u e l e v a n t a r t e con l a ' a l o n d r a ' , añadió". M r s .
R a m s a y está diciendo a su h i j o , J a m e s , q u e podrá i r a l f a r o si
e l t i e m p o l o p e r m i t e . E l l i b r o t e r m i n a c u a n d o h a n pasado diez
años, M r s . R a m s a y h a m u e r t o y , f i n a l m e n t e , J a m e s llega a l
f a r o p o r p r i m e r a vez. N o se t r a t a , desde l u e g o , de u n a h i s t o r i a
d e a v e n t u r a s , y n o se n a r r a n n a u f r a g i o s , t o r m e n t a s n i n a d a
p o r e l e s t i l o . E l f a r o es u n símbolo, l o m i s m o q u e e l l u g a r
d o n d e se d e s a r r o l l a l a acción, u n a . s o l i t a r i a i s l a d e l a s
Hébridas, se u t i l i z a también simbólicamente, y de l a m i s m a
f o r m a que también son simbólicos los personajes y sus accio-
nes. S i n d u d a que, c o m o h a sido sugerido, el símbolo del f a r o
permea la novela poderosamente:
" L a e s t r u c t u r a m i s m a d e l l i b r o r e p r o d u c e e l efecto de l a l u z
de u n f a r o ; l a ráfaga l a r g a r e p r e s e n t a d a p o r e l p r i m e r
m o v i m i e n t o ( l a v e n t a n a ) [es d e c i r , l a p r i m e r a p a r t e d e l
l i b r o ] , el i n t e r v a l o de o s c u r i d a d p o r e l segundo ( e l t i e m p o
pasa), y e l segundo y más corto destello p o r e l último m o v i -
m i e n t o (el f a r o ) . T e n i e n d o esto en cuenta, p o d e m o s p e n s a r
que l a o b r a n o se ocupa y a de u n g r u p o específico de seres
h u m a n o s , s i n o q u e t r a t a de l a v i d a y l a m u e r t e , l a alegría y
e l d o l o r , y , más e n e s p e c i a l , d e l a s o l e d a d d e l espíritu
h u m a n o y del contraste entre l a experiencia vital
desordenada y fragmentada y la verdad ideal o la'belleza a
q u e l a m e n t e del h o m b r e a s p i r a " .16
M r s . R a m s a y , l a a r d i e n t e p a r t i d a r i a de l a expedición a l
f a r o , se e n c u e n t r a c o n l a oposición d e s u m a r i d o , q u i e n
contesta así a las frases citadas más a r r i b a : " P e r o — d i j o s u
"3]
padre, deteniéndose f r e n t e a l a v e n t a n a d e l e s t u d i o — n o hará
b u e n o " . Así, a l a situación básica se l e i n y e c t a u n s e n t i d o
simbólico p o r m e d i o d e l choque de dos fuerzas. L a s relaciones
entre los personajes, l a lucha p o r obtener respuesta a
p r e g u n t a s básicas, e l deseo de p o d e r explicarse p o r m e d i o de
claves, recuerdos e i m p r e s i o n e s , t o d o p o n e de r e l i e v e que se
t r a t a d e u n a búsqueda mística. T o d o e n V i r g i n i a W o o l f es
cuestión de percepción i n t e r i o r , pues los v a l o r e s simbólicos n o
p u e d e n ser definidos, y cuando los e n c o n t r a m o s , l o sabemos
únicamente d e f o r m a i n t u i t i v a , l o s " s e n t i m o s " . D a v i d
D a i c h e s , q u e h a i n v e s t i g a d o este aspecto de l a o b r a de
V i r g i n i a W o o l f más p r o f u n d a m e n t e q u e n a d i e , d i c e l o
siguiente de To the Lighthouse:
" V i r g i n i a W o o l f p a s a de u n a c o n c i e n c i a a o t r a , de u n
g r u p o a o t r o , e x p l o r a n d o e l significado de sus reacciones,
s i g u i e n d o e l c u r s o d e sus m e d i t a c i o n e s , d i s p o n i e n d o y
m a n e j a n d o a t e n t a m e n t e l a s imágenes q u e s u r g e n e n s u s
m e n t e s , r e u n i e n d o con c u i d a d o . y b r e v e d a d u n selecto
número de incidentes simbólicos hasta q u e se h a alcanzado
u n cierto propósito. . . y hasta que l a e x p e r i e n c i a aparece
17
c o m o algo i n e x p r e s a b l e y s i n e m b a r g o l l e n o de s e n t i d o " .
E s pues l a i m p o r t a n c i a de sucesos, recuerdos y asociaciones l o
que señala especialmente V i r g i n i a W o o l f . E l l a sabe m u y b i e n
q u e n o p u e d e e x p r e s a r su significado. C o n objeto de i m p r e s i o -
n a r a l lector con el sentido del v i a j e hacia el f a r o , l a s u t i l n o v e -
l i s t a e m p l e a o t r a situación simbólica, d e m o d o q u e s i r v a d e
contrapunto a l a p r i m e r a y principal. Se centra en t o r n o a
L i l y B r i s c o e , u n o de los huéspedes de los R a m s a y , q u i e n a l o
l a r g o de diez años h a i n t e n t a d o t e r m i n a r de p i n t a r u n paisaje.
L o acaba, p o r f i n , en el preciso m o m e n t o en q u e J a m e s llega a l
f a r o ; t i e n e entonces u n a fugaz y c l a r i v i d e n t e inspiración:
" c o n u n a r e p e n t i n a i n t e n s i d a d , viéndolo t o d o c l a r o d u r a n t e
u n s e g u n d o , trazó u n a línea allí, e n e l c e n t r o . Y a e s t a b a
t e r m i n a d o . Sí, pensó, dejando caer, agotada, s u p i n c e l , h e
18
t e n i d o m i visión" .
Propósito y situaciones simbólicas se pueden e n c o n t r a r en casi
todas l a s obras de V i r g i n i a W o o l f . E l d i a de Clarissa
r 1 1 4 , .."5l
D a l l o w a y , sus p r e p a r a t i v o s p a r a l a fiesta, su percepción f i n a l
d e sí m i s m a d u r a n t e e l l a , son simbólicos. D e esta f o r m a , algo
t r i v i a l adquiere u n significado inexpresable, de l a m i s m a
m a n e r a que l o t r i v i a l alcanza significado e n l a conciencia
c u a n d o posee c a p a c i d a d de alusión simbólica. P o r e j e m p l o ,
C l a r i s s a D a l l o w a y se h a l l a sola e n s u habitación m i e n t r a s l a
fiesta sigue su curso en e l piso de abajo. M i r a p o r l a v e n t a n a :
"¡desde l a habitación de enfrente l a a n c i a n a l a miró f i j a -
m e n t e ! E s t a b a acostándose. Y e l c i e l o . Será u n c i e l o
s o l e m n e , había p e n s a d o , será u n c i e l o o s c u r o , o c u l t a n d o
tímida y b e l l a m e n t e su m e j i l l a .
P e r o allí e s t a b a , c e n i c i e n t o , a p a g a d o ; veloces n u b e s
p i r a m i d a l e s l o c r u z a b a n . E r a n u e v o p a r a e l l a . Debía
h a b e r s e l e v a n t a d o e l v i e n t o . E s t a b a acostándose e n l a
habitación de enfrente.
. . . Cerró a h o r a l a p e r s i a n a . E l r e l o j comenzó a sonar. E l
j o v e n se había suicidado, p e r o e l l a n o le t u v o lástima; con e l
reloj dando las h o r a s , u n a , dos, tres, n o le t u v o lástima, con "
^ t o d o l o q u e e s t a b a p a s a n d o . ¡Allí! [ L a a n c i a n a había
apagado s u l u z f T o d a l a casa estaba a h o r a a oscuras, con
todo l o q u e estaba pasando, repitió, y las p a l a b r a s v i n i e r o n
a e l l a . N o t e m a s y a e l c a l o r d e l s o l . Debía v o l v e r a e l l o s .
P e r o , ¡qué e x t r a o r d i n a r i a n o c h e ! Sintió a l g o m u y
parecido a él, a l j o v e n q u e se había suicidado. Se sintió feliz
de que l o h u b i e r a hecho; todo p o r la b o r d a " . 1 9
E s e l s e n t i d o simbólico e íntimo d e t o d o e s t o l o q u e p a r a
C l a r i s s a e x p l i c a sus acciones y las acciones d e l a h u m a n i d a d
(la m u j e r acostándose, e l j o v e n suicidándose) e n t o r n o a e l l a ,
y es, a l p r o p i o t i e m p o , e l significado simbólico l o q u e e x p l i c a
a l lector e l sentido de l o s lugares c o m u n e s de l a m e n t e de
Clarissa.
A u n q u e The Waves está m o n t a d a también sobre u n a base
simbólica, e l p r i n c i p a l recurso q u e V i r g i n i a W o o l f u t i l i z a
a h o r a es e l del a r r e g l o f o r m a l en escenas, que se c o m b i n a con
l a f u e r z a simbólica d e l a s u b i d a y b a j a d a d e l a m a r e a , l a
s a l i d a v l a puesta d e l s o l y e l c o n t i n u o avance de las olas sobre
l a p l a y a . E l propósito escénico se consigue p o r m e d i o d e l a
presentación d e siete g r u p o s d e s o l i l o q u i o s e s t i l i z a d o s q u e
r e p r e s e n t a n siete e t a p a s d e l a v i d a de l o s p e r s o n a j e s . C a d a
u n o d e l o s g r u p o s es i n t r o d u c i d o p o r u n f r a g m e n t o de p r o s a
poética e n e l q u e se d e s c r i b e l a s u b i d a d e l a m a r e a e n u n a
playa. Estas descripciones pasan del amanecer a l atardecer
c o n f o r m e los personajes p a s a n de l a niñez a l a m a d u r e z , con
u n c l a r o s e n t i d o simbólico. Así, l a p r i m e r a d e e l l a s es u n
p r e l u d i o a l a i n f a n c i a , c u a n d o l a s cosas c o m i e n z a n a e x i s t i r
p a r a los personajes:
t c
E l s o l n o había s a l i d o aún. E l m a r n o se distinguía d e l
cielo excepto e n q u e aquél estaba l i g e r a m e n t e r i z a d o ,
c o m o u n a t e l a a r r u g a d a . G r a d u a l m e n t e , e l c i e l o se f u e
a c l a r a n d o , m i e n t r a s aparecía u n a línea o s c u r a e n e l
h o r i z o n t e , d i v i d i e n d o e l m a r d e l c i e l o , y l a t e l a v e r d e se
r a y a b a con anchas líneas m o v e d i z a s , u n a t r a s o t r a , bajo l a
superficie, u n a detrás de o t r a , persiguiéndose e t e r n a m e n -
te"
S i g u e n a continuación l o s s o l i l o q u i o s d e B e r n a d , N e v i l l e ,
L o u i s , S u s a n , J i n n y y R h o d a , niños q u e v i v e n j u n t o s .
D e s c u b r e n s u y o más íntimo e n r e v e l a c i o n e s q u e se
c o m p l e m e n t a n con los p e n s a m i e n t o s de cada u n o de ellos con
r e s p e c t o a l o s r e s t a n t e s . L a escena c a m b i a b r u s c a y a r b i -
t r a r i a m e n t e . A l n u e v o e p i s o d i o p r e c e d e o t r a descripción
poética, l a c u a l , de n u e v o , t i e n e u n sentido simbólico: E 1 sol C C
se había l e v a n t a d o más. . . ", es decir, los niños crecen, y , e n
efecto, e l c o r r e s p o n d i e n t e g r u p o de s o l i l o q u i o s aparece e n e l
m o m e n t o e n q u e a q u e l l o s m a r c h a n i n t e r n o s a sus escuelas. E l
l i b r o , t e r m i n a c o n u n a escena e n l a q u e se reúnen l o s p e r s o -
najes, y a en s u edad m a d u r a , y l a n o v e l a se c i e r r a con u n a des-
cripción de l a p l a y a en u n a sola frase: " l a s olas rompían en l a
costa".
L a disposición f o r m a l e n escenas de The Waves sirve c o m o
sustituto de l a falta de u n i d a d t e m p o r a l y a r g u m e n t a l , pues
cada escena posee s u p r o p i a u n i d a d de t i e m p o y , e n su
c o n j u n t o , e H i b r o está r e l a c i o n a d o íntimamente c o n l a s
descripciones simbólicas i n t e r c a l a d a s e n t r e escena^ y escena.
E s t e a l t o g r a d o de formalización se h a l l a e n armonía c o n l a
estilización de los s o l i l o q u i o s .
r 116
Síntesis de Faulkner
E n As I Lay Dying, de F a u l k n e r , aparece u n t i p o de esceni-
ficación t o t a l m e n t e d i f e r e n t e . E s t a n o v e l a , c o m o The Waves,
está m o n t a d a a base de u n g r u p o de s o l i l o q u i o s , con u n a serie
d e escenas q u e n o están u n i d a s p o r u n h i l o n a r r a t i v o . P e r o ,
aquí t e r m i n a l a s e m e j a n z a . L a s escenas de As I Lay Dying,
a r b i t r a r i a m e n t e presentadas, aparecen encabezadas
s e n c i l l a m e n t e p o r títulos q u e i d e n t i f i c a n a l p e r s o n a j e q u e
h a b l a , de f o r m a parecida a l o que sucede e n los textos
teatrales. E l estilo de los s o l i l o q u i o s n o es e l m i s m o , c o m o e n
The Waves, s i n o q u e varía d e acuerdo con l a l e n g u a y l a
f o r m a de p e n s a r típicas de cada u n o de ellos. Podríamos decir
b r e v e m e n t e q u e e l a r r e g l o f o r m a l e n escenas q u e F a u l k n e r
l l e v a a cabo e n As I Lay Dying es u n recurso q u e hace posible
l a introducción de los p e n s a m i e n t o s de m u c h o s p r o t a g o n i s t a s
s i n c o n f u n d i r i n d e b i d a m e n t e a l lector. Se r e p r e s e n t a n e n esta
corta novela las conciencias .detrece personajes. E s t o l a
d i s t i n g u e de todas las o t r a s de l a c o r r i e n t e de l a conciencia, e n
que a p a r e c e n desde u n solo p e r s o n a j e i m p o r t a n t e
—Pilgrimage— h a s t a seis e n The Waves.
E n As I Lay Dying e l p r i n c i p a l r e c u r s o u n i f i c a d o r u t i l i z a d o
es m u y diferente de l o q u e h e m o s v i s t o hasta a h o r a . Se e m p l e a
l a u n i d a d d e acción. E n o t r a s p a l a b r a s , se u t i l i z a u n
argumento sustancial, precisamente aquello que falta en las
o t r a s n o v e l a s de l a c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a . E s t e aspecto
d i f e r e n c i a d o r ( e l m i s m o q u e a p a r e c e e n The Sound and the
Fury) y a h a s i d o n o t a d o más a r r i b a e n d o s o c a s i o n e s . E s
a q u e l l o q u e h a c e q u e As I Lay Dying y The Sound and the
Fury se a p a r t e n d e l m o d e l o h a b i t u a l d e l género aquí e s t u d i a -
do hasta u n p u n t o e n e l c u a l se u n e l a n o v e l a t r a d i c i o n a l y l a
de l a c o r r i e n t e de l a conciencia. N o es precisa l a e x i s t e n c i a de
o t r o s a r t i f i c i o s u n i f i c a d o r e s , y a que h a y aquí u n a r g u m e n t o
c o h e r e n t e y p u e s t o q u e l o s p e r s o n a j e s actúan e n u n d r a m a
externó, con su c o m i e n z o , complicaciones, climax y desenlace.
P o d e m o s l l e g a r a c o m p r e n d e r l o q u e de caótico y egocéntrico
h a y en l a m e n t e , d i g a m o s p o r e j e m p l o , de D a r l , pues se h a l l a
r e l a c i o n a d o con u n conflicto c l a r a m e n t e p l a n t e a d o y con u n a
117]
acción. Así,' en e l s i g u i e n t e f r a g m e n t o , c u a n d o se representa
la conciencia de D a r l i n m e d i a t a m e n t e después q u e a l g u i e n l e
h a p r e g u n t a d o dónde está s u h e r m a n o J e w e l , e l c o n t e n i d o se
hace p a t e n t e p a r a e l l e c t o r si éste t i e n e e n c u e n t a e l l a t e n t e
conflicto q u e existe e n t r e a m b o s h e r m a n o s :
" H a i d o a bobear con el caballo ese. Atravesará e l establo
p a r a s a l i r a l p o t r e r o . N o verá a l caballo p o r n i n g u n a p a r -
te: está a l fresco allí a r r i b a , e n t r e los p i n i t o s . J e w e l silba,
u n a sola vez y f u e r t e . E l caballo r e s o p l a : entonces J e w e l l o
ve, r e l u c i e n t e , d u r a n t e u n i n s t a n t e gozoso, e n t r e s o m b r a s
a z u l e s . Y J e w e l v u e l v e a s i l b a r ; e l c a b a l l o v a h a c i a él,
ladera abajo, las patas nerviosas, las orejas en p u n t a e
i n q u i e t a s , m o v i e n d o hacia a r r i b a sus ojos desorbitados, y se
p a r a a diez pasos, de costado, o b s e r v a n d o a J e w e l p o r
2 0
e n c i m a de l a c r i n , en a t e n t a y t r a v i e s a a c t i t u d "
E l c o n t e n i d o síquico de los personajes de esta n o v e l a consiste,
n o r m a l m e n t e , e n observaciones sobre los o t r o s p r o t a g o n i s t a s .
E s t o presenta u n p r o b l e m a especial p a r a F a u l k n e r , a causa de
q u e , p o r d e p e n d e r d e t a l e s o b s e r v a c i o n e s , se v e o b l i g a d o a
dejar a u n l a d o g r a n p a r t e del c o n t e n i d o m e n t a l p r o d u c t o del
f u n c i o n a m i e n t o d e l a m e m o r i a y lá imaginación. E s t a
selección t i e n e c o m o consecuencia q u e l a representación de l a
conciencia r e s u l t e poco c o n v i n c e n t e . E n p a r t e , F a u l k n e r e v i t a
l a d i f i c u l t a d g r a c i a s a dos d i f e r e n t e s r e c u r s o s : p r i m e r o ,
t r a t a n d o únicamente de u n n i v e l b a s t a n t e s u p e r f i c i a l déla
conciencia, y segundo, reproduciendo con fidelidad las
p e c u l i a r i d a d e s lingüísticas p r o p i a s de cada p e r s o n a j e . Así
consigue e l efecto de v e r o s i m i l i t u d .
As I Lay Dying es u n l i b r o r e l a t i v a m e n t e s e n c i l l o y p o c o
s u t i l si l o c o m p a r a m o s con l a o t r a n o v e l a f a u l k n e r i a n a de l a
c o r r i e n t e de l a conciencia, The Sound and the Fury. A m b a s
s o n , s i n e m b a r g o , s e m e j a n t e s e n l o q u e se r e f i e r e a v a r i o s
asuntos técnicos: poseen u n a s u s t a n c i a l u n i d a d de acción, si
b i e n és-ta es más c o m p l e j a e n l a s e g u n d a ; t i e n e n u n a
disposición f o r m a l de escenas, a u n q u e l a s e g u n d a es más
c o m p l i c a d a y m e n o s c l a r a a este respecto. A p a r t e de esto; las
[n8 •
semejanzas técnicas n o p u e d e n l l e v a r s e m u c h o más allá, pues
Tie Sound and the Fury t r a t a de personalidades complejas, y
.1 c o n c i e n c i a a p a r e c e e n e l l a p r e s e n t a d a a u n n i v e l
e x t r e m a d a m e n t e p r o f u n d o . P o r t o d o ello, son precisos o t r o s
recursos estructurales, con objeto de e x p l i c a r a l l e c i o r l o q u e
i - c u r r e e n este m u n d o extraño d e l a c o n c i e n c i a . D e esos
recursos, los más i m p o r t a n t e s son l a e s t r u c t u r a simbólica y el
m o t i v o . Y así v e m o s q u e l o s métodos u n i f i c a d o r e s de The
Sound and the Fury s o n íntimamente e n t r e c r u z a d o s , a r g u -
m e n t o , u n i d a d d e t i e m p o , disposición escénica, m a r c o
simbólico y m o t i v o s . N i n g u n o de ellos es más efectivo q u e o t r o
p o r sí m i s m o , n i aparece más c l a r a m e n t e d e l i m i t a d o .
E l a r g u m e n t o de The Sound and the Fury c o n s i s t e e n l a
narración de las v i d a s de l o s c u a t r o h i j o s d e l o s C o m p s o n ,
f a m i l i a de M i s s i s s i p p i u n a v e z r e s p e t a b l e y o r g u l l o s a p e r o
a h o r a m u y v e n i d a a m e n o s . E s t e proceso de decadencia
a p a r e c e s i m b o l i z a d o p o r l a reducción p r o g r e s i v a d e l a
p r o p i e d a d de l o s C o m p s o n , q u e consistía o r i g i n a l m e n t e . e n
u n a m i l l a cuadrada de b u e n a t i e r r a , con
"sus caseríos p a r a los esclavos, establos y h u e r t a s de l e g u m -
bres y e l césped c u i d a d o y p a s e o s y p a b e l l o n e s p l a n e a d o s
p o r e l m i s m o a r q u i t e c t o q u e había c o n s t r u i d o l a casa de
g r a n pórtico y c o l u m n a s a m u e b l a d a c o n m u e b l e s q u e l o s •
barcos de v a p o r t r a j e r o n de F r a n c i a y N u e v a Orleáns..
[p. 12, ed. c i t . ] .
L a d e c a d e n c i a se r e v e l a trágicamente e n l a h i s t o r i a d e l a
destrucción de los h i j o s , B e n j y , Q u e n t i n n i , C a n d a c e ( C a d d y )
y J a s o n i v . P u e s t o q u e esa destrucción — e x c e p t o en el caso de
J a s o n — es i n t e r i o r , e l d r a m a n a r r a t i v o c o r r e s p o n d i e n t e t i e n e
l u g a r e n l a s s i q u e s de l o s p e r s o n a j e s , c o n l a excepción, d e
n u e v o , de l o referente a l m e n c i o n a d o J a s o n .
L o s p r o b l e m a s de l a u n i d a d de t i e m p o y de l a disposición es-
cénica se h a l l a n , desde l u e g o , e s t r e c h a m e n t e r e l a c i o n a d o s con
la u n i d a d de acción o a r g u m e n t o . E s algo m u y c o m p l e j o . L a
p r i m e r a p a r t e de l a n o v e l a l l e v a el e n c a b e z a m i e n t o s i g u i e n t e :
" 7 de a b r i l , 1928": es l a fecha q u e i n d i c a el " p r e s e n t e " de ese
episodio, d e s a r r o l l a d o e n l a m e n t e de B e n j y , e l a n o r m a l , q u e
en dicho año c u m p l e t r e i n t a y tres, si b i e n su edad m e n t a l es de
"9]
tres. L a conciencia de B e n j y f u n c i o n a con a r r e g l o a las m i s m a s
leyes de m o v i m i e n t o y asociación que las otras, con l a posible
d i f e r e n c i a de q u e s e - m u e v e c o n u n a m a y o r f l u i d e z . Así, d e l
" p r e s e n t e " su m e n t e pasa l i b r e m e n t e a los años a n t e r i o r e s de
su v i d a , de f o r m a que h a y e n s u conciencia, más que e n n i n -
g u n a o t r a n a r r a t i v a , g r a n capacidad d e - m o v i m i e n t o . P o r ello,
h e m o s de e s t u d i a r esta p a r t e de l a n o v e l a e n dos niveles: e l de
los sucesos o c u r r i d o s ese día, 7 d e a b r i l de 1928, y e l de l o s
sucesos o c u r r i d o s a n t e r i o r m e n t e e n l a v i d a del personaje. E l
" p r e s e n t e " se refiere a l o que le sucede a B e n j y con el encarga-
do de a t e n d e r l e , e l j o v e n n e g r o T u s t e r . E n este n i v e l , el acier-
t o c o n s i s t e en l a representación de u n s u b t e m a , c e n t r a d o e n
t o r n o a l a relación de negros y blancos^ c o r o l a r i o del p r i n c i p a l ,
l a d e c a d e n c i a de l o s C o m p s o n . L o s h e c h o s d e l p a s a d o s o n
i m p o r t a n t e s p a r a l o s propósitos arguméntales. E l carácter
síquico de B e n j y queda dramáticamente c l a r o , y los cruciales
sucesos a n t e r i o r e s , así c o m o l o s p e r s o n a j e s d e l a h i s t o r i a
f a m i l i a r de los C o m p s o n ( C a n d a c e e n e s p e c i a l ) , a p a r e c e n
desde e l p u n t o de v i s t a d e l estúpido p e r o a l m i s m o t i e m p o
extrañamente lúcido B e n j y . F a u l k n e r nos dice q u e
" a m a b a tres cosas: l a p r a d e r a , q u e fue v e n d i d a p a r a p a g a r
l a boda de Candace y e n v i a r a Q u e n t i n a H a r v a r d ; s u
2 1
h e r m a n a Candace, l a l u m b r e d e l f u e g o "
P u e s t o q u e e l a m o r d e B e n j y es c u r i o s a m e n t e p e r s i s t e n t e e
i n c o n m o v i b l e , esas tres cosas — y poco más— c o n s t i t u y e n e l
c o n t e n i d o de s u c o n c i e n c i a . L a i m p o r t a n c i a q u e esto t i e n e
p a r a l a narración r e s i d e e n e l h e c h o de q u e " l a p r a d e r a " es
u n a m e t o n i m i a p a r a i n d i c a r las cada vez más reducidas t i e r r a s
de l o s C o m p s o n , q u e " C a n d a c e " es e l único m i e m b r o d e l a
f a m i l i a c u y a conciencia n o aparece d i r e c t a m e n t e representada,
5 5
y q u e " l a l u m b r e d e l f u e g o es u n símbolo v i t a l p a r a l a
excepcional capacidad perceptiva del i d i o t a . E s t a p e r c e p t i b i l i -
dad confiere a l c o n t e n i d o de l a conciencia de B e n j y , a pesar de
su a n o r m a l i d a d , u n a cierta a u t o r i d a d d e n t r o del c o n j u n t o de
la n o v e l a . G r a c i a s a esta concentración de l a m e n t e de B e n j y
en tres t e m a s básicos, le es posible a l lector c o m p r e n d e r l o que
sucede y , a l p r o p i o t i e m p o , f a m i l i a r i z a r s e con e l contenido^
argumental.
[ 120
E l s e g u n d o e p i s o d i o de l a n o v e l a se t i t u l a "2 de j u n i o ,
:«jio". E x t e r i o r m e n t e t i e n e l u g a r e n C a m b r i d g e ,
Massachusetts, y e n l a fecha anotada; t r a t a de l o s
p r e p a r a t i v o s q u e Q u e n t i n l l e v a a cabo p a r a suicidarse. P e r o el
e s c e n a r i o i n t e r n o es l a m e n t e d e l p r o p i o Q u e n t i n , l a c u a l ,
c o m o l a de B e n j y , f l u y e l i b r e m e n t e h a c i a e l p a s a d o . E l
a r g u m e n t o de este e p i s o d i o c o m p l e m e n t a e l p r i n c i p a l d e l a
n o v e l a , que y a h a sido delineado e n l a p a r t e i n i c i a l . Q u e n t i n ,
si b i e n es i n t e l i g e n t e , es también m u y i n e s t a b l e s i c o -
lógicamente, d e f o r m a q u e s u s o b s e s i o n e s s o n a u n más
i n t e n s a s q u e l a s d e B e n j y , y , c o m o e n e l c a s o d e éste, se
c e n t r a n e n s u h e r m a n a C a n d a c e . Así se a n t i c i p a y a e l
carácter de ésta y s u p a p e l en el c o n j u n t o del l i b r o . E n e l caso
de Q u e n t i n , su obsesión es de t i p o incestuoso, p e r o n o físico; es
u n símbolo p a r a Q u e n t i n , " q u i e n a m a b a n o e l c u e r p o de su
h e r m a n a , sino algo que en e l l a había del concepto del h o n o r de
5 5 22
los C o m p s o n . E s t a relación incestuosa llega a c o n v e r t i r s e
e n u n símbolo, r e l a c i o n a d o p o r sí m i s m o con e l a r g u m e n t o y
con el t e m a centrales de l a n o v e l a .
L a s dos últimas p a r t e s d e The Sound and the Fury se
55
t i t u l a n r e s p e c t i v a m e n t e " 6 d e a b r i l , 1928 y " 8 d e a r b r i l ,
5
i g 2 8 ' , fechas q u e c o r r e s p o n d e n , c o m o p u e d e verse, a los días
a n t e r i o r y s i g u i e n t e e n q u e t i e n e l u g a r l a acción d e l p r i m e r
episodio. E l método u t i l i z a d o básicamente en e l tercer capítulo-
n o es e l del monólogo i n t e r i o r , c o m o sucedía en los a n t e r i o r e s ,
sino el de u n s o l i l o q u i o representado a l n i v e l s u p e r f i c i a l d e l a
comunicación. T r a t a del c u a r t o h i j o de los C o m p s o n , e l más
j o v e n , J a s o n i v . E l e l e m e n t o t e m p o r a l es aquí bastan-te
estático, debido, especialmente, a que l a narración aparece en
55
la " s u p e r f i c i e . L o m i s m o sucede en el capítulo c u a r t o , con l a
excepción de que se u t i l i z a u n método a u n más c o n v e n c i o n a l ,
e l d e l a narración o m n i s c i e n t e e n t e r c e r a p e r s o n a . J a s o n
a p a r e c e e l último e n l a d e c a d e n c i a , de l a f a m i l i a C o m p s o n ,
pues l a suya p r o p i a es, p r e c i s a m e n t e , l a f i n a l y f u n d a m e n t a l .
A u n q u e es el único n o r m a l de los h e r m a n o s , s u degeneración
es m a y o r , p o r s u p o n e r u n a r u p t u r a t o t a l c o n l a s n o r m a s de
i n t e g r i d a d m o r a l de l o s C o m p s o n . R o b e r t P e n n W a r r e n h a
señalado esto m i s m o e n sus c o m e n t a r i o s sobre F a u l k n e r , y h a
dicho l o siguiente acerca de J a s o n :
121 ]
 " . . . e n The Sound and the Fury n o h a y p e r s o n a j e q u e
p u e d a c o m p a r a r s e e n c u a n t o a degradación y
e n v i l e c i m i e n t o con J a s o n , e l C o m p s o n q u e h a a d o p t a d o e l
s n o p e s i s m o . E n r e a l i d a d , P o p e y e y F l e m , l o s más
conocidos, m a l v a d o s de F a u l k n e r , n o l l e g a n e n ningún
m o m e n t o a l a a l t u r a de J a s o n en m a l d a d y v i l e z a " .2 3
J a s o n está e n c o n f l i c t o c o n dos p e r s o n a s ( s u p a d r e y a h a
m u e r t o , así c o m o su h e r m a n o Q u e n t i n , a m b o s m a n t e n e d o r e s a '
u l t r a n z a del h o n o r de los C o m p s o n ) : con D i l s e y , el viejo
cocinero n e g r o que c o m p r e n d e los v a l o r e s éticos de l a f a m i l i a ,
a l m e n o s en sus aspectos más superficiales, y M i s s Q u e n t i n , l a
h i j a ilegítima de C a n d a c e . E s t a última v i v e con los C o m p s o n ,
p e r o ' n o e n t i e n d e ( o n o l e p r e o c u p a ) e l código m o r a l de los
m i s m o s . R e p r e s e n t a u n a d e l i b e r a d a b r u t a l i d a d ajena a todos
los C o m p s o n , i n c l u s o p a r a J a s o n . Q u i e n vence a éste es M i s s
Q u e n t i n , n o D i l s e y . D e f o r m a simbólica, e l l i n a j e d e l o s
C o m p s o n t e r m i n a con J a s o n ( q u e n o deja herederos) y con e l
suicidio de Q u e n t i n ( q u e n u n c a c o h a b i t a con n a d i e , excepto,
de f o r m a i m a g i n a t i v a y simbólica, c o n s u h e r m a n a ) . P o r s u
p a r t e , B e n j y es i m p o t e n t e y a c a b a e n c e r r a d o e n u n
m a n i c o m i o . L a h i s t o r i a de los C o m p s o n es p a r a l e l a a lá de los
S u t p e n de Absalon, Absalon! P o r m e d i o de este u s o
c o m p l i c a d o p e r o orgánico de a r g u m e n t o , u n i d a d de t i e m p o ,
disposición escénica y m a r c o simbólico, c o n s i g u e F a u l k n e r
u n a d e t e r m i n a d a u n i d a d e s t r u c t u r a l e n The Sound and the
Fury. U t i l i z a , además, d e f o r m a h a r t o i n t e r e s a n t e , l o s
m o t i v o s , c o n o b j e t o d e d a r más trabazón a l o s c i t a d o s
elementos e s t r u c t u r a l e s .
E l uso especial q u e F a u l k n e r hace de los m o t i v o s se r e v e l a
en c u a l q u i e r a de las dos p r i m e r a s partes de l a n o v e l a ; bastará
e x a m i n a r u n a de e l l a s . E n l a s e g u n d a , c o n e l monólogo de
Q u e n t i n , se t r a t a básicamente de símbolos-motivo, s i b i e n
a p a r e c e n también a l g u n a s imágenes-motivo. L a p a l a b r a -
m o t i v o n o l a u t i l i z a F a u l k n e r de m a n e r a h a b i t u a l , pues n o l e
gusta, c o m o a J o y c e , " i d e n t i f i c a r p a l a b r a s c o n cosas". L o s
m o t i v o s p r i n c i p a l e s s o n e l r e l o j , e l a n u n c i o de l a b o d a , l a
p r a d e r a , e l sonido de las campanas, l a manía p o r el o r d e n y l a
p a l a b r a " h e r m a n a " . Y a h e m o s v i s t o e n u n capítulo a n t e r i o r
[122
— e l dedicado a e s t u d i a r l a i n t i m i d a d de l a s asociaciones—
q u e t o d o l o recién a n o t a d o reaparece u n a y o t r a vez a m o d o de
señales n o sólo e n l a conciencia de Q u e n t i n , sino también en l a
d e los lectores. T a l e s m o t i v o s c o n l l e v a n e l peso del a r g u m e n t o ,
y s o n l o s m e d i o s p o r l o s c u a l e s se e x t r a e u n s i g n i f i c a d o
u n i v e r s a l y coherente de o t r o íntimo y caótico. Así, e l r e l o j ,
q u e a t r a e t a n t a s veces l a atención de Q u e n t i n , es e l q u e l e
regaló s u p a d r e . Q u e n t i n l e a r r a n c a l a s m a n e c i l l a s p a r a
p r o b a r s e a sí m i s m o q u e l a teoría de s u p a d r e es válida, es
decir, que su propósito n o es
" q u e tú p u e d a s r e c o r d a r e l t i e m p o , s i n o q u e p u e d a s i
o l v i d a r l o de vez e n c u a n d o p o r u n m o m e n t o y n o d e d i c a r I
todas tus energías a c o n q u i s t a r l o " .
S u tictac, q u e n o i n d i c a l a h o r a , sino sólo e l hecho de
q u e el t i e m p o pasa c o n t i n u a m e n t e , se acentúa en contraste con
el de o t r o s r e l o j e s c u y o s o n i d o i n c i d e e n l a c o n c i e n c i a de
Q u e n t i n y a l o s c u a l e s éste s i e m p r e se n i e g a a m i r a r . L a s
referencias a los relojes s i r v e n p a r a q u e e n ellas se basen dos
i m p o r t a n t e s ideas relacionadas con el t e m a p r i n c i p a l : el
d e s o r d e n d e l a c o n c i e n c i a m i e n t r a s ésta se h a l l a a n t e e l
d i l e m a del t i e m p o sicológico y el t i e m p o r e a l , y l a más g e n e r a l
de l o caduco, m a r c a d o también p o r el paso del t i e m p o .
P a r a n u e s t r o propósito n o r e s u l t a necesario m o s t r a r de qué
f o r m a se u t i l i z a n t o d o s esos m o t i v o s e n l a n o v e l a . S i n
e m b a r g o , u n o d e e l l o s es p a r t i c u l a r m e n t e útil p a r a
e j e m p l i f i c a r de f o r m a genérica cómo F a u l k n e r u s a e l m o t i v o
e n s u s o b r a s . S e t r a t a de l a s imágenes r e l a t i v a s a l a
preocupación q u e Q u e n t i n s i e n t e p o r s u a s p e c t o p e r s o n a l
antes de suicidarse. A p a r e c e layándose las m a n o s y los dientes,
l i m p i a n d o s u corbata con g a s o l i n a y c e p i l l a n d o s u s o m b r e r o ,
todo ello antes de s a l i r de su habitación p a r a d i r i g i r s e hacia el
río. C l a r o que F a u l k n e r necesita q u e s u personaje h a g a algo
con objeto de enfocar m e j o r el m e c a n i s m o de su conciencia. E T
v a l o r simbólico de tales imágenes, que p r e c i s a m e n t e p o r ser
t a n frecuentes a d q u i e r e n categoría de m o t i v o s , es m u y g r a n d e .
P o d e m o s i n t e r p r e t a r l a s c o m o u n d e s e o f i n a l y tímido d e
l i m p i a r l a vergüenza y e l h o n o r de lps C o m p s o n , u n i n t e n t o
p u r i f i c a d o r p o r p a r t e de Q u e n t i n de l a v a r l a m a n c h a q u e C a n -
123]
 dace h a i m p r e s o e n s u sique. C o n s t i t u y e n u n a preparación !
f o r m a l e n t r e las partes de u n c o n j u n t o también estético, o
p a r a a l c a n z a r e l climax del episodio, e l s u i c i d i o m i s m o , q u e e n t r e u n c o n j u n t o estético y sus p a r t e s , o e n t r e u n a p a r t e
llega a parecer u n acto de expiación. 24
c u a l q u i e r a y el c o n j u n t o estético a q u e p e r t e n e c e " .
H a y a l m e n o s u n e s c r i t o r de l a c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a
q u e n o u t i l i z a las c o m p l e j a s e s t r u c t u r a s de las u n i d a d e s de O , s i m p l i f i c a n d o l a r e s p u e s t a , podríamos a v e n t u r a r u n
t i e m p o y l u g a r , a r g u m e n t o , s i m b o l i s m o , ciclos teoréticos y e p i g r a m a y decir q u e las m u l e t a s son necesarias únicamente
p a r o d i a s . E n r e a l i d a d , e l único p r i n c i p i o u n i f i c a d o r cuando h a y u n cuerpo q u e sostener.
i m p o r t a n t e q u e D o r o t h y Richardson usa en su extenso
Pilgrimage es el de l a u n i d a d de personaje, y de u n a f o r m a t a l
que p o d e m o s c o n s i d e r a r l o c o m o e l límite de sus posibilidades a
este r e s p e c t o . E n cada v o l u m e n de Pilgrimage t o d o a p a r e c e
desde e l p u n t o de v i s t a de M i r i a m . Y esto c o n s t i t u y e , p o r sí
m i s m o , l a e s t r u c t u r a de l a n o v e l a , e n p a r t e p o r q u e l a acción
p e r m a n e c e a u n n i v e l de l a conciencia bastante s u p e r f i c i a l , y
en p a r t e p o r q u e D o r o t h y R i c h a r d s o n n o d i s p o n e de m u c h o s
t e m a s de q u e echar m a n o . D e hecho, r e s u l t a v e r d a d e r a m e n t e
difícil d e t e r m i n a r si h a y t e m a a l g u n o e n l a n o v e l a . T r a t a , s i n
d u d a , de l a v i d a e s c a s a m e n t e m o v i d a de M i r i a m , espe-
c i a l m e n t e de su v i d a síquica. E s m u y p o s i b l e que Pilgrimage
e n c i e r r e e l t e m a d e l a "búsqueda", u n a e s p e c i e d e a n s i a
mística p o r a l g o v a g o s i m b o l i z a d o p o r u n "jardín f l o r i d o "
E s t a i m a g e n - m o t i v o d e l jardín a p a r e c e a t o d o l o l a r g o de l a
n o v e l a , p e r o n o i n f l u y e s u s t a n c i a l m e n t e en s u e s t r u c t u r a .
H e m o s r e c o r r i d o u n l a r g o c a m i n o e s t u d i a n d o el p r o b l e m a
de l o s sistemas e s t r u c t u r a l e s , desde l a miríada de c o m p l e j o s
recursos q u e aparece e n Ulysses hasta e l e x c l u s i v o de l a u n i -
d a d d e p e r s o n a j e e n Pilgrimage. C o m o a r t i s t a , a d m i r a m o s
más a J o y c e q u e a D o r o t h y R i c h a r d s o n , de l a m i s m a f o r m a
q u e v a l o r a m o s más Ulysses q u e Pilgrimage como, o b r a de a r t e .
E s t o se debe a l hecho de q u e las e s t r u c t u r a s son necesarias e n
t o d a n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a . P o d e m o s h a c e r
q u e l a explicación nos l a dé el p r o p i o J o y c e :

" P r o d u c e el a r t e o debe p r o d u c i r , i n d u c e o debe i n d u c i r , a

u n éxtasis estético, a u n a p i e d a d o a u n t e r r o r ideales, a u n
éxtasis p r o v o c a d o , p r o l o n g a d o y f i n a l m e n t e d i s u e l t o p o r l o
q u e y o l l a m o el r i t m o de l a belleza.
—¿Qué es e x a c t a m e n t e esto?, preguntó L y n c h .
— E l r i t m o — d i j o S t e p h e n — es l a p r i m e r a relación estética
124
Notas
1 6
J o a n B e n n e t t , Virginia Woolf. Her Art as a Xovelist (Londres,
'^ambridge U n i v e r s i t y Press, 1945), pp. 103-104.
^Virginia Woolf ( N o r f o l k , C o n n e c t i c u t , N e w D i r e c t i o n s , 1 9 4 2 ) , p p . 8 2 y

1 8
7 o the Lighthouse ( N u e v a Y o r k , H a r c o u r t , B r a c e , 1 9 2 7 ) , p . 3 1 0 .
19
x
E s p r e c i s a m e n t e e s t a c u i d a d o s a estructuración d e l a n o v e l a d e l a c o r r i e n t e Mrs. Dalloway, Modern Library Edition (Nueva York, Random
de l a conciencia l o q u e l a d i f e r e n c i a d e u n a b u e n a p a r t e d e l a n a r r a t i v a del H o u s e , 1 9 2 8 ; copyright d e 1 9 2 5 , H a r c o u r t , B r a c e ) , p . 2 8 3 .
El sonido y la furia, e d . c i t . , p . 1 0 . pr\&
20

s i g l o x x , c a r a c t e r i z a d a p o r s u caótica f a l t a d e f o r m a , e s p e c i a l m e n t e d e
I b i d . , p . 22.
2 1

a q u e l l a q u e t i e n e s u s orígenes e n e l n a t u r a l i s m o d e l s i g l o x i x . A l p r o p i o
I b i d . , p . 12.
2 2

t i e m p o , e s t a estructuración s i r v e p a r a r e l a c i o n a r e s t r e c h a m e n t e l a n o v e l a
2 3 « W i l l i a m F a u l k n e r " , e n Forms of Modern Fiction, e d . W i l l i a m v a n
d e l a c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a c o n e l r e s u r g i m i e n t o d e l o s métodos clásicos
O ' C o n n o r ( M i n n e a p o l i s , U n i v e r s i t y o f M i n n e s o t a P r e s s , 1 9 4 8 ) , p p . 125 y ss.
e n l a poesía y e n ^ e l d r a m a . L o más s o r p r e n d e n t e e s q u e , e n s u l u c h a c o n t r a e l 24

confusionismo, l a novela de l a corriente de l a conciencia trata, precisamente, A Portrait of the Artist as a Young Man, e n Viking Portable Joyce
N u e v a Y o r k , V i k i n g , 1947), p . 4 7 1 .
d e t e m a s caóticos. G f . T . S . E l i o t , Family Reunión, c o m o e j e m p l o t e a t r a l d e
esto m i s m o .
e s p e c i a l m e n t e S t u a r t G i l b e r t , James Joyce's Ulysses ( N u e v a Y o r k ,
A l f r e d A . K n o p f , 1 9 3 4 ) ; R i c h a r d M . K a i n , Fabulous Voyager ( C h i c a g o ,
U n i v e r s i t y o f C h i c a g o P r e s s , 1 9 4 7 ) , y H a r r y L e v i n , James Joyce: A Critical
Introduction ( N o r f o l k , C o n n e c t i c u t , N e w D i r e c t i o n s , 1 9 4 1 ) .
Según G i l b e r t , o p . c i t . , capítulo 1 1 .
3

H a r r y L e v i n , op. cit., p . 97.

4

5
F r e d e r i c k J . H o f f m a n , Freudianism and the Literary Mind ( B a t o n
R o u g e , L o u i s i a n a , L o u i s i a n a State U n i v e r s i t y Press, 1945), p . 133.
6
Así e l t e m a de Don Giouanni; i n d i c a d o p o r e l m o t i v o d e La ci darem. C f .
s o b r e e s t e a s u n t o e l i n g e n i o s o artículo d e V e r n o n H a l l , J r . " J o y c e ' s U s e o f D a
P o n t e a n d M o z a r t ' s Don GiouannV\ e n Publicatións of the Modern
Language Association of America, L X V I , p . 7 8 .
7
C f . G i l b e r t , Ulysses, p a s s i m , y F r a n k Budgen,/¿zm<?.r Joyce and the Ma-
king of Ulysses ( N u e v a Y o r k , H . S m i t h a n d R . H a a s , 1 9 3 4 ) , p p . 1 5 , 2 0 , 3 9 ,
q u i e n e s d e m u e s t r a n d e f o r m a d e f i n i t i v a e l propósito d e l i b e r a d o d e J o y c e .
*La Odisea, l i b r o x .
G i l b e r t , Ulysses, p . 1 9 0 .
9

^The Making of Ulysses, p . 2 0 .

G i l b e r t , o p . c i t . , capítulo 1 1 .
1 1

I b i d . , p . 30.
1 2

1 3
P o r E l l s w o r t h G . Masón, " J o y c e ' s Ulysses a n d t h e V i c o C y c l e " ( T e s i s
d o c t o r a l , U n i v e r s i t y d e Y a l e , 1 9 4 8 ) . L a s teorías q u e atraían a J o y c e se
e n c u e n t r a n e n l a edición d e 1 7 4 4 d e La Scienza Nuoua, d e V i c o . C f . G i l b e r t ,
o p . c i t . , p p . 3 7 - 3 9 , p a r a e s t e interés d e J o y c e p o r V i c o . P a r a l a i n f l u e n c i a d e
V i c o e n Finnegans Wake, cf. S a m u e l B e c k e t t , " D a n t e . . . B r u n o . V i c o . . .
J o y c e " , en An Examination of James Joyce, p o r B e c k e t t et alia ( N o r f o l k ,
Connecticut, N e w D i r e c t i o n s , 1939), yJ o s e p h C a m p b e l l y H e n r y M o r t o n
R o b i n s o n , A Skeleton Key to Finnegans Wake ( N u e v a Y o r k , H a r c o u r t ,
B r a c e , 1944), p p . 5 y ss.
1 4
* ' J a m e s J o y c e e t Pécuchet", Polite Essays ( L o n d r e s , F a b e r a n d F a b e r .
1 5
J o s e p h W a r r e n B e a c h , The Twentieth Century Novel: Studies in
Technique ( N u e v a Y o r k , D . A p p l e t o n - C e n t u r y , 1 9 3 2 ) , p . 4 1 8 .
f 126
L
1
v . L o s resultados
" U n a vez que la realidad nos h a sido revelada,
c o n t i n u a m o s viéndola d e l a m i s m a m a n e r a " . (Ernst
Cassirer)
E s y a e v i d e n t e q u e d e n t r o d e l género d e l a c o r r i e n t e d e l a
c o n c i e n c i a se h a d a d o u n p r o c e s o e v o l u t i v o m u y específico.
Desde los primeros experimentos con explicaciones
impresionistas del mundo interior, ejemplificados
p e r f e c t a m e n t e p o r V i r g i n i a W o o l f e n Mrs. Dalloway y de
f o r m a más a m p l i a p o r D o r o t h y R i c h a r d s o n e n Pilgrimage,
p a s a n d o p o r l a p o d e r o s a presentación d e l a v i d a síquica
l l e v a d a a cabo p o r J o y c e e n Ulysses, hasta l a culminación del
e x p e r i m e n t o e n The Waves y e n Finnegans Wake — q u e
l l e v a n e l género de l a c o r r i e n t e de l a conciencia a s u v i r t u o s i s -
m o y a s u o s c u r i d a d máximas—, h e m o s l l e g a d o , f i n a l m e n t e , a l
s u t i l retroceso de las novelas de ' F a u l k n e r . S u o b r a supone u n a
v u e l t a a l a base f u n d a m e n t a l de l a n a r r a t i v a , l a utilización de
u n a i m p o r t a n t e acción e x t e r i o r , q u e c o m b i n a con l a c o r r i e n t e
de l a conciencia.
Incorporación a la gran corriente
L a n o v e l a de l a c o r r i e n t e de l a conciencia se h a i n c o r p o r a d o
y a a l g r a n c a u d a l de l a n a r r a t i v a . M i r a r atrás, a l a época de l a
experimentación, c o n u n s u s p i r o d e a l i v i o y u n a d e s g a n a d a
aceptación del hecho de q u e e l e x p e r i m e n t o h a dado l u g a r a
a l g u n a s grandes obras de l a l i t e r a t u r a d e l siglo x x , n o es a p r e -
ciar l a i m p o r t a n c i a t o t a l del género. E l t r e m e n d o r e s u l t a d o es
éste: los métodos de l a c o r r i e n t e de l a conciencia son, a h o r a ,
métodos convencionales; las complicaciones de l a v i d a m e n t a l
a n t e r i o r a l a expresión h a b l a d a son y a f o r m a s aceptadas e n l a
l i t e r a t u r a de n u e s t r o s i g l o . L o s e s c r i t o r e s se v a l e n y a , c o n
t o d a c o n f i a n z a , de los recursos u t i l i z a d o s p a r a r e p r e s e n t a r l a
c o n c i e n c i a íntima, y l o s l e c t o r e s l o s a c e p t a n s i n p r o t e s t a
a l g u n a . L a c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a c o m o método p a r a
d e s c r i b i r a l p e r s o n a j e es y a u n a r e a l i d a d a d m i t i d a
u n i v e r s a l m e n t e . E l a r t e h a i n t e n t a d o s i e m p r e expresar y
[128
o b j e t i v i z a r l o s p r o c e s o s dinámicos de n u e s t r a v i d a i n t e r i o r ;
a h o r a q u e l a " v i d a i n t e r i o r " es u n a r e a l i d a d q u e reconocemos
como d i s p o n i b l e p a r a c u a l q u i e r conciencia, y a h o r a que las
técnicas, recursos y íormas h a n sido establecidos p a r a e x p r e -
sar t a l r e a l i d a d , e l a r t e n a r r a t i v o está más cerca q u e n u n c a de
conseguir sus propósitos.
P e r o e l hecho i m p o r t a n t e q u e debemos t e n e r e n cuenta es l a
aceptación de l a r e a l i d a d de l a v i d a i n t e r i o r , de los niveles de
l a c o n c i e n c i a a n t e r i o r e s a l a expresión h a b l a d a c o m o t e m a
a p r o p i a d o de l a n o v e l a . S i m i r a m o s a l a z a r l a o b r a de a l g u n o s
de los más s i g n i f i c a t i v o s a u t o r e s de m e d i a d o s d e l siglo x x , esa
aceptación se h a c e i m p e r i o s a . P o d e m o s e n c o n t r a r l o y
a d m i t i r l o y a c o m o u n a convención n o r m a l e n E l i z a b e t h
Bowen, G r a h a m Greene, Katherine A n n e Porter, Robert
Penn W a r r e n , Delmore Schwartz y Eudora Welty, por n o
c i t a r s i n o u n o s p o c o s , y d e j a n d o a p a r t e l a g r a n c a n t i d a d de
obras más efímeras e n q u e l a conciencia n o a r t i c u l a d a ' n o sólo
se acepta c o m o t e m a legítimo, s i n o q u e se crea automática-
mente t o m a n d o c o m o m o d e l o l a s grandes n o v e l a s e x p e r i -
m e n t a l e s de l a c o r r i e n t e de l a conciencia.
N e c e s i t a r e m o s hacer pocas referencias a los a u t o r e s citados
p a r a r e f o r z a r estas o b s e r v a c i o n e s . All the King's Men, u n a
n o v e l a e x c e l e n t e y r e l a t i v a m e n t e c o n o c i d a de W a r r e n , f u e
p u b l i c a d a e n 1946. S e t r a t a básicamente — - d i c h o e n p o c a s
p a l a b r a s p a r a l l e g a r rápidamente a l f o n d o de l a cuestión y
c o m p r e n d e r así b u e n a p a r t e de s u f u e r z a — de u n estudio d e l
d e s a r r o l l o m o r a l y del despertar ético del personaje c e n t r a l ,
J a c k B u r d e n . L a h i s t o r i a de éste, desde l u e g o , depende de las
actitudes p a r a l e l a s y opuestas de o t r o s personajes i m p o r t a n t e s .
E n éstos — W i l l i e S t a r k y A n n S t a n t o n ; e s p e c i a l m e n t e — se
t r a t a de u n a evolución m o r a l basada casi p o r c o m p l e t o e n l a
acción. E n e l caso de B u r d e n , p o r e l c o n t r a r i o , p r e s e n c i a m o s
casi e x c l u s i v a m e n t e u n drama síquico, y b u e n a p a r t e de l a
n o v e l a se c e n t r a e n l a descripción de dicho d r a m a , íntimo y de
c o n c i e n c i a . E l método d e W a r r e n es más n a t u r a l i s t a q u e
i m p r e s i o n i s t a , p u e s u t i l i z a símbolos e imágenes c o n c r e t a s .
C o m o F a u l k n e r , t o m a los densos y caóticos m a t e r i a l e s de l a
m e n t e y los o b j e t i v i z a p o r m e d i o de símbolos y de m o t i v o s . Y
p r e c i s a m e n t e g r a c i a s a l o s r e c u r s o s retóricos se l o g r a
r e p r e s e n t a r esa densidad y ese caos. E s t e método de W a r r e n ,
usado p a r a describir las actividades m e n t a l e s n o expresadas de
B u r d e n , n o es, s i n e m b a r g o , u n a imitación del de F a u l k n e r ;
l a presentación d e l a c o n c i e n c i a e n All the King's Men es
excesivamente convencional. Aparece e n general en
p r i m e r a p e r s o n a , y , o c a s i o n a l m e n t e , e n s e g u n d a , de f o r m a
más o b j e t i v a ( " A c o s t a r s e p o r l a t a r d e , y a a l f i n a l d e l a
p r i m a v e r a , o s i m p l e m e n t e a l c o m i e n z o del anochecer, con
esos s o n i d o s e n t u s oídos, t e p r o p o r c i o n a u n a m a r a v i l l o s a
sensación d e p a z " [ p . 3 2 5 ] ) . W a r r e n e v i t a l o s r e c u r s o s
tipográficos, l a s aberraciones sintácticas, l a fragmentación y
l a o s c u r i d a d lógica. E s t o se refleja e n su falta de interés p o r los
aspectos p u r a m e n t e mecánicos (sicoanalíticos y teoréticos) del
proceso m e n t a l . I n s i s t e , e n c a m b i o , e n l a l u c h a e s p i r i t u a l
( p e r f e c c i o n a m i e n t o o degeneración) q u e se m a n i f i e s t a
dramáticamente e n l a confusión n o e x p r e s a d a d e l a m e n t e .
C o n objeto de r e p r e s e n t a r esa confusión se v a l e d e l a retórica,
l o s símbolos y l a l i b r e asociación d e i d e a s . R e s u l t a s i g n i f i -
cativo q u e en l a p i n t u r a q u e hace W a r r e n de s u p r o t a g o n i s t a
e n c o n t r e m o s l a negación d e l a s teorías sicológicas d e l a
conciencia j u n t o a l a aceptación de l a descripción básica q u e -
de estas teorías h a hecho su p r o p i a generación. U n a breve cita
de l a n o v e l a bastará p a r a i l u s t r a r e l método de s u a u t o r . L a -
utilización d e l a p r i m e r a y l a tercera persona i n d i c a l a doblé
función d e l f r a g m e n t o ; es decir> q u e l a narración se c o m b i n a
con a l g o más i m p o r t a n t e , e l estado síquico de B u r d e n , e l
narrador:
"Había e s t a d o allí d e s d e e l f u n e r a l d e A d a m . Había
acompañado a l cadáver, s i g u i e n d o e n u n coche de l a
funeraria l a lujosa carroza m o r t u o r i a , que brillaba
c e g a d o r a m e n t e . . . Y o n o l a v i entonces, m i e n t r a s i b a
sentada e n e l coche a l q u i l a d o , q u e m a r p h a b a con r i t m o
t o r t u r a n t e y s o l e m n e a l o l a r g o d e l a s casi c i e n m i l l a s 'del-
r e c o r r i d o , despegando l e n t a y f a s t i d i o s a m e n t e cada u n a d e
ellas d e l cemento de l a carretera, como si estuviese
a r r a n c a n d o u n a i n t e r m i n a b l e t i r a de p i e l de l a carne v i v a .
Y o n o l a v i , p e r o sé cómo i b a : e r g u i d a , con l a cara-'pálida,
los h e r m o s o s huesos de s u r o s t r o marcándose bajo l a p i e l
t i r a n t e , s u s m a n o s a p r e t a d a s s o b r e s u r e g a z o . P u e s así
[13°
estaba, c u a n d o l a v i b a j o l o s robles cubiertos de m u s g o ,
c o m o si e s t u v i e r a t o t a l m e n t e sola, a pesar de l a e n f e r m e r a
y de K a t y M a y n a r d y de toda l a gente — a m i g o s de l a
f a m i l i a , curiosos q u e v i n i e r o n a d i v e r t i r s e y darse codazos,
periodistas, famosos doctores de l a c i u d a d , de B a l t i m o r e y
de F i l a d e l f i a — , q u e p e r m a n e c i e r o n allí h a s t a q u e las palas
1
hicieron su oficio" .
L a p r i m e r a frase de este f r a g m e n t o es p u r a m e n t e n a r r a t i v a . E l
resto l o c o n s t i t u y e l a asociación i m a g i n a t i v a q u e l l e v a a cabo
B u r d e n . L a s imágenes i n d i c a n el obseso estado de su m e n t e , l a
i n s i s t e n t e fijación e n u n objeto ( A n n ) . A l m i s m o t i e m p o , l a s
asociaciones con o t r o s a c o n t e c i m i e n t o s , t e m a s y m o t i v o s de l a
n o v e l a aparecen evocadas de f o r m a hábil y r e a l i s t a .
P o d e m o s e n c o n t r a r u n eco más evidente de l a c o r r i e n t e de
la conciencia a t o d o l o l a r g o de u n a n o v e l a p o s t e r i o r de
W a r r e n , World Enough and Time (1950). R e s u l t a i n t e r e s a n t e
n o t a r que aquí aparece u n reflejo del método i m p r e s i o n i s t a de
V i r g i n i a W o o l f . D e n u e v o , n o h a y indicaciones q u e p e r m i t a n
señalar n i u n a imitación n i u n a i n f l u e n c i a directa, y a q u e e l
e n t r a m a d o de l a c o r r i e n t e de l a conciencia aparece e n l a o b r a
de W a r r e n d e f o r m a t a n espontánea y t a n a p r o p i a d a m e n t e
e n t r e l a z a d o c o n e l método básico d e l a n o v e l a , e l d i a r i o , y
c o m b i n a d o c o n l a narración o m n i s c i e n t e d e l o s s u c e s o s
e x t e r i o r e s e n t e r c e r a p e r s o n a . E l s i g u i e n t e f r a g m e n t o aparece
i n m e d i a t a m e n t e después d e l a descripción d e l p e r s o n a j e
Jeremías, m i e n t r a s éste se h a l l a m i r a n d o p o r l a v e n t a n a de l a
casa de u n a m i g o . D e l a descripción d e l o s a c o n t e c i m i e n t o s
e x t e r i o r e s , l a narración se d e s l i z a a l a descripción d e l a
conciencia de Jeremías. E l s u b r a y a d o es de W a r r e n :
" E s a era, pues, l a m u j e r de F o r t , pensó. Sabía q u e existía,
p e r o n u n c a l a había v i s t o , n o había sido r e a l . P e r o a h o r a l o
era, y sintió p o r u n i n s t a n t e q u e su propósito c a m b i a b a de
o b j e t o , . . . y se esforzó en captar l o q u e e l l a estaba d i c i e n d o ,
p e r o n o p u d o oír n a d a . E n t o n c e s pensó: No le ama, puedo
ver en su cara que no le ama. Y pensó, c o n u n t e m o r
e n f e r m i z o : Pero si le ama, ¿podría yo. . .? N p podía
2
a m a r l e , con esa cara y esa m i r a d a m o r t e c i n a .
131 ]
E s t a combinación d e l a descripción o m n i s c i e n t e c o n e l
monólogo i n t e r i o r recordará a l lector e l método u t i l i z a d o e n
Mrs. Dalloway y e n To the Lighthouse.
C o m o u n a última m u e s t r a de l a i n f l u e n c i a d e l género de l a
corriente de l a conciencia en l a novela moderna, resulta
r e v e l a d o r a l a o b r a de K a t h e r i n e A n n e P o r t e r Palé Horse,
Palé Rider (1939). L o q u e de e l l a nos i n t e r e s a especialmente es
e l r e f l e j o , e n u n a h i s t o r i a m u y lúcida y p o r o t r a p a r t e
c o n v e n c i o n a l , de l a s i n n o v a c i o n e s técnicas más r a d i c a l e s
l l e v a d a s a cabo p o r J a m e s J o y c e e n Ulysses. M e r e f i e r o a l a
utilización de u n e l a b o r a d o s i m b o l i s m o p a r a e x p r e s a r l a
esencia ensoñadora de l a conciencia. E n esta n o v e l i t a de K . A .
P o r t e r , e l lector e s i n m e r s o , p o r m e d i o de u n a p r o p i a d o
d i s p o s i t i v o simbólico, e n l a v i d a del personaje, M i r a n d a . Más
a d e l a n t e y con objeto de r e p r e s e n t a r l a enfebrecida b a t a l l a de
M i r a n d a c o n l a m u e r t e , se u t i l i z a e l r e c u r s o d e l a fantasía
soñadora, con t o d a s u i n c o h e r e n c i a y su fragmentación.
E s t a s últimas n o v e l a s n o p e r t e n e c e n a l género d e l a
c o r r i e n t e de l a conciencia, a pesar de l a i n f l u e n c i a q u e ejercen
en ellas V i r g i n i a W o o l f , J o y c e y F a u l k n e r . E l género h a sido
absorbido, en su m a y o r parte, por l a gran corriente del
método n a r r a t i v o . L a descripción de l a v i d a síquica e n l a s
obras de W a r r e n y de K . A . P o r t e r (así c o m o e n las de o t r o s
m u c h o s a u t o r e s ) es semejante a los sondeos sicológicos q u e se
e n c u e n t r a n en las novelas a n t e r i o r e s a las de l a c o r r i e n t e de l a
conciencia, p o r e j e m p l o e n l a s de H e n r y J a m e s y e n l a s de
M a r c e l P r o u s t . M a s con u n a diferencia i m p o r t a n t e : las de es-
tos últimos s o n u oscuras o esotéricas o s o r p r e n d e n t e m e n t e
i n n o v a d o r a s , p e r o las más r e c i e n t e s p u e d e n l l e g a r de f o r m a
automática a u n público r e l a t i v a m e n t e a m p l i o p o r carecer de
las d i f i c u l t a d e s a n o t a d a s . L a s n o v e l a s de l a c o r r i e n t e de l a
c o n c i e n c i a o c u p a n u n l u g a r i n t e r m e d i o e n t r e l a s de H e n r y
J a m e s y las de R o b e r t P e n n W a r r e n .
L o s intereses intelectuales y las fuerzas sociales q u e engen-
d r a r o n y a n i m a r o n a los escritores de l a c o r r i e n t e de l a concien-
cia h a n h e c h o , d e n u e v o , acto d e p r e s e n c i a . Así, c u a n d o e n
1932 e l p r o f e s o r B e a c h consideró q u e l a s nóvelas d e l a
c o r r i e n t e de l a conciencia tenían u n f u t u r o l i m i t a d o debido a
55
su aplicación i n v a r i a b l e a personajes "neuróticos , las estaba
h3 2
d a n d o de l a d o d e m a s i a d o p r o n t o . P e r o c u a n d o v e i n t e años
después e l p r o f e s o r H o f f m a n c o n s i d e r a e l fenómeno de l a
n o v e l a d e l a c o r r i e n t e d e l a c o n c i e n c i a c o m o u n a fase
55
"históricamente i n t e r e s a n t e de l a n a r r a t i v a , c o r o l a r i o d e l
interés p o r las teorías sexuales de F r e u d , i g n o r a los resultados
y h a s t a c i e r t o p u n t o l o s l o g r o s o b t e n i d o s e n esa f a s e . L o s
e r r o r e s d e a m b o s , B e a c h y H o f f m a n , se d e b e n a q u e d a n
demasiada importancia a elementos secundarios"! Los
aspectos de l a l i t e r a t u r a de l a c o r r i e n t e de l a conciencia q u e
i n s i s t e n e n l o neurótico y en l o s e x u a l m e n t e f r e u d i a n o n o son
l o s r a s g o s d i s t i n t i v o s d e l a m i s m a . Podríamos d e c i r , p o r
e j e m p l o , q u e los personajes de Ulysses y de To the Lighthouse
n o s o n más neuróticos —quizá m u c h o m e n o s — q u e l o s de
The American Tragedy, Point Counter Point o The Sun Also
Rises, p o r n o m e n c i o n a r los de Antic Hay o los de Sanctuary.
D e i g u a l m a n e r a , l o s r e f l e j o s históricos d e l f r e u d i a n i s m o
p o p u l a r n o s o n más a p a r e n t e s e n Mrs. Dalloway y e n
Pilgrimage que e n Sons and Lovers y e n The Great Gatsby.
L o q u e h a s u c e d i d o es l o s i g u i e n t e : c u a n d o se e x a m i n a l a
p e r s o n a l i d a d h u m a n a t a n cíe cerca y t a n h o n e s t a m e n t e c o m o
se h a hecho _en l a n o v e l a d e l siglo x x — d e n t r o y f u e r a de l a de
l a c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a — , esa p e r s o n a l i d a d aparece c o m o
5
i n d i v i d u a l , n o c o m o " n o r m a ' . Y si n o h e m o s llegado e n este
siglo a l c o n v e n c i m i e n t o de q u e t o d o ser h u m a n o es a n o r m a l , a
creer q u e l a l l a m a d a n e u r o s i s es u n m a l g e n e r a l , n o h e m o s
a p r e n d i d o n a d a esencial sobre n o s o t r o s m i s m o s . L a n o v e l a de
la c o r r i e n t e de l a conciencia nos h a p r o p o r c i o n a d o evidencia
empírica d e e s t a v e r d a d . N o s h a p r o p o r c i o n a d o también
e v i d e n c i a metempírica. D e estos e x p l o r a d o r e s d e l a m e n t e
h u m a n a h e m o s a p r e n d i d o q u e t o d o l o q u e el h o m b r e i n t e n t a
— y a veces a l c a n z a — trasciende a l o q u e B a l z a c definió c o m o
la condition humaine. E l m u n d o empírico es el q u e p r o d u c e l a
p e r s o n a l i d a d neurótica, l a c u a l es capaz de desear v i v a m e n t e
el contacto con l o estable,' el c o n o c i m i e n t o de l a esencia de las
cosas. E l género aquí estudiado, p o r l o t a n t o , se i n c o r p o r a a l a
poderosa c o r r i e n t e n a r r a t i v a de n u e s t r o t i e m p o q u e i n v e s t i g a
e l s e n t i d o de l a p e r s o n a l i d a d h u m a n a y n o e l p r o b l e m a d e l
m e c a n i s m o s o c i a l . Concentrándose e x c l u s i v a m e n t e e n l o s
n i v e l e s . d e l a c o n c i e n c i a a n t e r i o r e s a l a p a l a b r a , llegó a
¿33]
p r o d u c i r o b r a s f u n d a m e n t a l e s , p e r o fue después a r r a s t r a d a Notas
por algo inherente a l a naturaleza m i s m a de l a novela: l a
n e c e s i d a d d e u n a acción s u p e r f i c i a l a n i v e l d e l a r e a l i d a d
e x t e r i o r , con objeto de reflejar l a existencia e n s u t o t a l i d a d y
c o m o l a c o n o c e e l h o m b r e , p u e s éste, c o m o h a d e m o s t r a d o 1
( N u e v a Y o r k , H a r c o u r t , Brace, 1946), p. 426.
Joyce, nunca aspira a una totalidad. 2
( N u e v a Y o r k , R a n d o m H o u s e , 1950), p . 258.
3
B e a c h e n The Twentieth Century Novel: Studies in Technique ( N u e v a
Y o r k , D . A p p l e t o n - C e n t u r y , 1 9 3 2 ) ; H o f f m a n e n The Modern Novel in
América, 1900-1950 ( C h i c a g o , R e g n e r y / i 9 5 1 ) .

135]
Resumen
L a n u e v a dimensión l i t e r a r i a creada p o r los más i m p o r t a n t e s '
a u t o r e s de l a c o r r i e n t e de l a conciencia y a había sido i n t e n t a d a
a n t e r i o r m e n t e p o r esos m i s m o s escritores e n o b r a s n o
p e r t e n e c i e n t e s a t a l género. E l s e n t i d o e s p e c i a l d e l a visión
i n m a n e n t e de Mrs. Dalloway y de To the Lighthouse aparecía
y a i n s i n u a d o e n Jacob^s Room y e n The Years de V i r g i n i a
}
hecho presenta es, s i m p l e m e n t e , de qué f o r m a l o q u e es íntimo
jpuede ser r e v e l a d o públicamente y m a n t e n e r a l p r o p i o t i e m p o
\ las características de l a i n t i m i d a d .
E l recurso f u n d a m e n t a l u t i l i z a d o p o r los escritores p a r a
describir y c o n t r o l a r t a n t o e l f l u i r c o m o l a i n t i m i d a d de l a c o n -
ciencia h a sido e l de los p r i n c i p i o s de l a l i b r e asociación m e n -
t a l , l o s c u a l e s c o n s t i t u y e n u n método i m p r e s c i n d i b l e , p a r a
i m p o n e r u n a lógica d e t e r m i n a d a a los erráticos m e a n d r o s de

W o o l f , p e r o únicamente p u d o c o m u n i c a r l o a sus lectores u n a la sique, l o q u e se t r a d u c e en u n sistema q u e el e s c r i t o r h a de

v e z q u e utilizó l a s técnicas básicas d e l género. D e l m i s m o seguir y e l lector c o m p r e n d e r . E l proceso de l a l i b r e asociación
m o d o , l a c o m e d i a satírico-patética d e l a existencia h u m a n a , I de ideas puede aplicarse, además, a c u a l q u i e r conciencia e n
típica de J o y c e , y a aparecía e n Dubliners, p e r o sólo llegó p a r t i c u l a r , d e f o r m a q u e d e p e n d e únicamente d e l a s
e x p e r i e n c i a s del pasado i n d i v i d u a l (de u n a d e t e r m i n a d a
a ser expresada a d e c u a d a m e n t e e n Ulysses. Y e l sentido
, p e r s o n a ) y d e s u s o b s e s i o n e s p r e s e n t e s ( a c t u a l e s ) . D e esta
f a u l k n e r i a n o de l a t r a g e d i a irónica, a u n q u e y a poderoso
i f o r m a , el p r o b l e m a de l a i n t i m i d a d h a quedado prácticamente
en n o v e l a s c o m o Sanctuary y The Hamlet, alcanzó l a
i' r e s u e l t o .
v e r o s i m i l i t u d necesaria p a r a s u m a y o r efectividad sólo e n
i Pero eran necesarios otros recursos para expresar e l
obras de l a c o r r i e n t e de l a conciencia, en q u e el d r a m a síquico
j m o v i m i e n t o poco c o n v e n c i o n a l y el m i s t e r i o de l a i n t i m i d a d a
prevalece sobre l a retórica g r a n d i l o c u e n t e .
j los niveles de l a conciencia a n t e r i o r e s a l a expresión o r a l . E l
L a s técnicas básicas p a r a l a presentación de l a conciencia en j i n g e n i o de los escritores q u e h e m o s v e n i d o e s t u d i a n d o , c o m o el
l a l i t e r a t u r a n o s o n i n v e n t o s del siglo x x . T a n t o el monólogo I de los artistas contemporáneos de otras'-ramas, e s p e c i a l m e n t e
i n t e r i o r directo c o m o el i n d i r e c t o p u e d e n h a l l a r s e en obras de j d e l c i n e , h a e n c o n t r a d o técnicas d e s t i n a d a s a r e f l e j a r l a
l o s s i g l o s a n t e r i o r e s , a l m i s m o t i e m p o q u e l a narración d u a l i d a d y el f l u i r de l a v i d a m e n t a l . E l m o n t a j e , capaz de
omnisciente y e l soliloquio f o r m a b a n parte del acervo p r e s e n t a r simultáneamente más d e u n o b j e t o o más d e u n
novelístico i n c l u s o en sus etapas e m b r i o n a r i a s . E l uso p e c u l i a r m o m e n t o d e t e r m i n a d o s , resultó ser fácilmente a p r o v e c h a b l e
que de estos e l e m e n t o s hace l a c o r r i e n t e de l a conciencia surge p a r a l a n a r r a t i v a . L o s recursos c o m p l e m e n t a r i o s de flash-
c u a n d o l o s n o v e l i s t a s d e l s i g l o x x se d a n c u e n t a d e l a bdck, fundido y ralentí h a n r e s u l t a d o ser útiles p a r a e l
i m p o r t a n c i a del d r a m a que se d e s a r r o l l a d e n t r o de los límites ; m o n t a j e y l a l i b r e asociación. L a p r o p i a tradición l i t e r a r i a
de l a conciencia i n d i v i d u a l . estaba r e p l e t a de recursos y a t o t a l m e n t e d e s a r r o l l a d o s , q u e l a
D o s a s p e c t o s d e este d r a m a d e l a c o n c i e n c i a p l a n t e a n [ retórica clásica y l a poesía cedieron a l escritor de l a c o r r i e n t e
especialmente difíciles p r o b l e m a s p a r a los escritores q u e h a n de l a conciencia, i n c l u y e n d o a l g u n o s especialmente a p r o -
q u e r i d o r e p r e s e n t a r l o . E n t r e los filósofos-sicólogos, W i l l i a m vechables, c o m o l a metáfora y e l símbolo. I n c l u s o f u e
J a m e s y H e n r i B e r g s o n c o n v e n c i e r o n a las generaciones r e e s t r u c t u r a d o e l c o n v e n c i o n a l i s m o de l o s signos de
siguientes de q u e l a conciencia f l u y e c o m o u n río y de que l a puntuación con objeto de a y u d a r a r e p r o d u c i r de f o r m a escrita
m e n t e h u m a n a posee sus p r o p i o s v a l o r e s de t i e m p o y espacio, : l a s características e s e n c i a l e s d e l a c o n c i e n c i a e n s u n i v e l
d i f e r e n t e s de l o s q u e h a n s i d o e s t a b l e c i d o s a r b i t r a r i a m e n t e a n t e r i o r a l a expresión h a b l a d a . T a n difícil t a r e a f u e ,
p o r e l m u n d o e x t e r i o r . Así, c o r r i e n t e y durée son aspectos de f i n a l m e n t e , c o m p l e t a d a , p e r o ¿qué f o r m a artística resultó de
l a v i d a síquica q u e h a n d e s e r t e n i d o s e n c u e n t a p o r l o s t o d o esto?
escritores si éstos p r e t e n d e n r e p r o d u c i r l o s . E l o t r o aspecto es E n los niveles a n t e r i o r e s a l a exposición o r a l , l a conciencia
más e v i d e n t e : l a s i q u e es a l g o íntimo. E l p r o b l e m a q u e este | n o se ajusta a e s q u e m a a l g u n o ; u n a conciencia, p o r s u p r o p i a
[136 t37]
n a t u r a l e z a , e x i s t e i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e t o d a acción. E n
s u m a , e l a r g u m e n t o h a de m a r c h a r p o r c a m i n o s secundarios,
y , s i n e m b a r g o , e l caótico c o n t e n i d o de l a conciencia h a de ser
i n t e g r a d o e n u n a cierta e s t r u c t u r a . L o s escritores h a n ideado
t o d a clase de r e c u r s o s u n i f i c a d o r e s con q u e s u s t i t u i r e l
a r g u m e n t o c o n v e n c i o n a l . H a n s e g u i d o más d e c e r c a q u e
n u n c a l a s u n i d a d e s clásicas; h a n a m o l d a d o s u s o b r a s a
esquemas l i t e r a r i o s , ciclos históricos y e s t r u c t u r a s musicales;
h a n u t i l i z a d o c o m p l e j a s a r m a z o n e s simbólicas y , p o r último,
i n c l u s o h a n llegado a c o m b i n a r e l a r g u m e n t o e x t e r n o con l a
c o r r i e n t e de l a conciencia.
The Sound and the Fury y As I Lay Dying, últimas
m a n i f e s t a c i o n e s de las novelas de l a c o r r i e n t e de l a conciencia,
n o c o n s t i t u y e n , s i n e m b a r g o , m u e s t r a s químicamente p u r a s
d e l género. E l a r g u m e n t o ejerce u n a función i m p o r t a n t e e n
ellas, l a s cuales r e p r e s e n t a n e l m o m e n t o del d e s a r r o l l o de l a
n o v e l a d e l s i g l o x x e n q u e l a c o r r i e n t e de l a c o n c i e n c i a se
i n c o r p o r a a l g r a n c a u d a l de l a n a r r a t i v a . Y e n él p e r m a n e c e '
todavía, y las sagradas aguas de ese río fluyen más poderosas
que nunca.
I N D I C E

Prefacio 9
L a s funciones
Definición de c o r r i e n t e de l a conciencia. L a
m e n t e consciente de sí m i s m a . I m p r e s i o n e s y
visiones. Sátiras e ironías I I

L a s técnicas
Monólogos i n t e r i o r e s . Técnicas c o n v e n c i o n a -
les. L a c o r r i e n t e . M o n t a j e de t i e m p o y espacio.
U n a n o t a sobre recursos tipográficos ^ 5

Los recursos
E l p r o b l e m a de l a i n t i m i d a d . C o h e r e n c i a i n t e -
rrumpida. Discontinuidad. Transformación
p o r m e d i o de metáforas J/^,

Las formas
P a r a qué s i r v e n l a s estructuras. L a r e d laberín-
tica de J o y c e . E l propósito simbólico d e V i r g i -
n i a W o o l f . Síntesis de F a u l k n e r v Qo

Los resultados
Incorporación a l a g r a n c o r r i e n t e . R e s u m e n I2 8
 iarolrrriúiilroríaI¡trrarialanovrlarhilrnalar«rrírntfi]«la<'onr¡en<'iaftiranovrl«moilrrnaU ¡ónparlirarditoríaUinív
' uirori^iitrrarialanovrlarhilrnalarorrirnlrilrlaconcirnciarnlanorrlamoiirrnalarrrarióin :
rarialanovrlarhUpnaUrorripntcdrlaconcipnciapnlanovflara aUnovrl
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"iitrdrIarniH-irnriari>lanG\riamodrrnalarrrarU'mpo^^
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¡^rraóúiiportiiarditorialuniveriiu^

•riéntrorialitt'rari«laiiovrlarhilrlialarorri<-ll(rdrUroori(-nriariilj!in'.rI»mi>iIrrii«rililor¡a
rialilrrarialanovelachÜrnalarorririitrdrUraiirirnriapnianovrlain'Hlrrnarditorialuiiivrr»
• lHrrarialanevrlachUcnaUi'«rri«nlrdrlaranririiria<>iilanuvrlamud<'riiarditorialuiii%rr«ili
riaUnovrlarhilriialararrkntrdflaeanrirrriariiIaiiovrlamodrrnarditorialunivrriitaria- .d
Ulan«v*larhilrnalararr¡pitlrdp|ae<mcipnriaen¡a mtrlamodrrna*di!arialunivrrsitariar<drrri¿iili
ianovrlarhUcnalarort ÍPnlrdclar«nrirnrUpnlanatrlamwlrriiardilnrialunivrriharUr*W<«i»ala^
phHfnalarorrirnlpdrUronciínfUínUnoíflamodírnarditorUluiiivrríilarUridprriúnli-orialilrra
^alarorrirnlcdrlaranrirnrUpnlanevrlamsdrrnardUaruluuitrrsitariacolrrriñntrarialitrrariala
.ilfdrla'unf¡«nciarnlanatrlamodcfiiarditorialuni .rrtitarUralrrrióntroríalhrrarialanovrlachd
' laronripnriaridanov'UmiKicrnaedilorUIunivrriti'ariaralrcriúiil'oríalitcrariaiancvrlarhiltnal
eneiafjUanovelamodírna*dHerialuiiiv«riiIariaco¿«r¡ónteor¡aliterarialaiiovr¡ach¡Irnalatorr¡<
danovrlainodirnarditorUluiiivrr»aar¡ar»trrci¿ntr')CÍaUtrrarUlanavrlarhil^nalaeorr¡riilrd«Iar

rií ntrdflaroiirienriarnlaiiotrlamodrrnafdilnrialunivrriitariarolrrriáiilporlal.trrarii
ronripnriarnlanotrlanimirrnardilnriaiunivrriiUtiarolrrriánlroríalilrrariaUiini rlarl
ipncUpnlanovílamodírnaídilorialunivrrsilariarolffriúiitrorialitfrarialaiioírlarhilcii
•iJansvrUm<MÍrrna<dit«rUluinivcriitariacolrreióiitrarialiterariaianuYrUchilrrialaror

nalarrrarii'iiipnr^rarditorialimhrr>itarUeidrrrióiiirorialitrraria!arintrlarhi!>-nalaro
ipoétirardilurialmiivrrsitariarolprr¡«ntrorialitrrar<^laiiotrlarh:iriialarorrirntrilrlar3
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EDITORIAL UNIVERSITARIA
afialitrrarialanatrlarhilraal
arialanovriarhilriialarorrirjr
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Logra p r o p o r c i o n a r u n conocimien- >r, irr
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trorialitrrarialam.trlarhilriiali
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rriente de la conciencia e n litera- ri,.ntrorial¡lrrariaIa.in>rlarhiIriiaUcorriri|irdrlaro
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.oY.-larhilrnala.nrrirntrdrlaronr.rnriarnlanowlarn.
t u r a , señalando s u s propósitos, s u s riiala<-orrirntri|rlarnnrirtiriarnlann\rlamodrr
•rdilo.
técnicas y sus significaciones. A
través d e u n e x a m e n detenido de
la obra de james Joyce. Yirgi-
¡al.I, ialanovrlarhilri.ala.^rr
II¡a Woolf, Dorothy Richardson, iriacuir.-ciOiilrorialitrrarialaiiuirlarbilrnalararrirntr.lc
rióntroríalitrrarialanovrlachilenalacorrirnlrdrlacrrci,
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W iliii.in F a u l k n e r y de otros con- irhilrnalarorrirnttdrlaronrirnriarnlanavrlamodr. edil.
alit( rarialan
temporáneos, e l a u t o r expone las litrrarialano\rIarhilriialarnrrirutr.)rlaronririiriaenIanavrIamadrrnarditor
laiii>vrlarhiIriiatarorririitr(lrbruiirirnriarnlanciYrlamodrrnarditurialuni>rr:itiriarelrrriéi
novrlarhilrnalariirririilrdrlaronrirnciariilanovrlamoderitarditorialunivrriitaria.-olrcriánti
diversas maneras c o n q u el o s n o - rhilriialarnrririttrdrlaruncirtiriarnUnoYclam^drrnarditurialunivrraitáríaroIccriúntroriali
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rorrirntrdríaroiirirnriarnlaii.urlami .Irrnardituríalunivrri¡lar ¡arolrmonitor i ilürrarialaa
velistas expresan e l proceso del a drlaronrirnriarn¡atic%rlam<Mlrrnarditarialuni>rriiUriaralrrriúntror¡ali<rrarialanovrlarh¡
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úmlTr'lanar alanovrlarhilrnala.orrirntrdrlacontirneiarnla
Huiiiplirej discute exhaustiva- r.drrrióiitrurialitrrarialanovrlachilrnalacorrinitrdrlacourir .riarnlanaYrlamodrrnala
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Iitrrariaui]o>rlarhilrn»iarorrirntrdr¡aronrirnriarnlaiioirlamodrrnalacrra''ii>npurlicaedil
m e n t e l a intención y l a u t i l i d a d d e lanovrIarliilrna!arurrirntrdrl4rDnrirnr¡arnlaiioYrlarnodrrnalarrraciónp»rl'rard:terialuni'
chilrnalarnrrirntrdrlaconrirnriarnlanoYrlamodrrnalarrrariúiipoétirardiiorialunivtrtiUrii
Ijrorrirnlriltlaroinirnriarnlanovrlamodrrnalarrr ariónport¡card¡lor¡a)uiiivrr<¡l.r¡arolrrti
la asociación libre, como recurso
ri'nririH¡aridaii»nrUm<)drrri«lirrrar¡únporticarditurialunÍYrr»itariarolrrr¡óntroríalitrrar
rnUnrurlamudrrnalarrcj' • \ • «:,. añilaría*, ll '¡<>r.lroríalitrrar¡aIar;o>rIa
principal d e estos novelistas para
modrrnalarrrariiiiiportirarditcirialuniívrrsitariarolrcc¡ún>roríalitrrartalanuYrlarhilrnaIari
larrrariiWiiioi'-lirarditoriaiunivrriitariarnlri-riónlroríalitrrarialanoYrlathilrnalarorrirnlrd
señalar y c o n t r o l a r a ! m i s m o tiem- poétirardiiiirialuiihrrjitariariilrcciiiiteorí alitrrarialanoYrUrhilrnalarorrirulrdrlar.nrirr,
rrlit(irialuiiÍYrr»¡taria<-iilrr<ir>iilroria!itrrarialanoYrlaihilf ialarorririitr(lrlaroii.-irnriariila
po el dinamismo > l a privacidad iii!Í\rr«ilariar.dri-ri('>iitr.iríaI;trraria!ano>rlarhilrna1arorr¡rntrdrlarnnrirnriarnlanoYrla
ruIrrrióiitrnrtalitrrarialanoYidarhilrnalarnrririitrdrlaroiirirnriariiIanoYrlamo.lrrna'-dit
rlarhilrnjIa.-orririitrdrlai'onrirnriariiIanoYrlamodrrnardilorialimiv
de l a conciencia. S utratamiento d e .rla.hilr. alar
-..ala.
rdrlar.i ,r.-íi-,
ta.iarolrrrió'
.inirnriamlannYrlar
lo q u e denomina "medios cinema- 'iariilaiiu\rlam.idrrnar.litnrialiinÍY rolrrri.-.nlrorial .
i»Yriam»drrnardita>rialunÍYrr>itari ii.trorialitrraria
trlain<i<lrrnar.lit>>r<aluiii»rr>ilariar
tográficos^, t a l e s c o m o e l m o n t a j e ,
el flash-back. <-\ fade-mu. e-¡ p a ri.oNrlan.
ticu- -lariaroIrrricintroríal.IrrarialanovrlarlrMrna

oríalitrrarialano\rlarhilmalaru
larícente iluminador. arialanoYrlarhilrnalarorrirnlrdt
trlarhilriiala.urrirntrdrlait.nrir
r..rri.-ri!..lr!ar..i.r¡mria™Ui>»»r

Kn l a indagación < i e l a ^ f o r m a s .
Robert Hu.qdirey analiza l o s va-
r i a d o s m o l d e * «vtructurales q u e l i a n
role*
usado (os escritores d e l a c o r r i e n t e
hilrnalaror
introrialitrrarialano\rlai hilrnalacorrirntrd
de l a conciencia e n \ "/ d e l o s a r - litrrarialanoYrlarhilrnalarurri'iitrdrlaronri
..larh.lrnala'orrirnlrdrlarnnriri.riariilanoY
gumentos convencionales y mués* lalarorrirnlrdrlarnnrirnriarnlanoYriamodrr

¡arnlar.nYrlar ialuni
tra cómo d i c h o s n a r r a d o r e s ! i a n e m - •nlanoYrlamndrr
. I¡!.
riari.lam.trlainodtinardi •.nalil.
pleado l a s unidades d e espacio y al.lrrarial
rla.nodrrnardü .ialunn, rorialilr.-anal , , .rlarl
alUrrari.lan.wl.rhilrr
de tiempo. lariarolr.'ri.'.ntrnrialitrrarialano\rlarhilrr.a!arorriri
r.drrci.'inlrorial¡trrari»Un.iirlar)..¡rinlai irrirnlrdr
lúiitroríalitrrarialai.oYrlarhilrnalacorri'iiIrdrlaront.

L a C'.ORKIKNTK D E L A e > \ c u \< M

, rtarhilrnalarorriintrdrlafftlioirnriarnlanoY riamo.irr
alano,rl.rl.dr,,.,' drlarnnririiriarnlanoYrlamodrrnalarrrarián
i N LA N O V E L A MODERNA es u n e n - rlarhilrnal .•orririilrdrlaiiinrirnriarnlaiiOYrlamodrrnalarrrariónportir,
. alar..rrirn •drlar»i.ririiriariilaiioYrlamodrriialarrrar¡únpoctirardilorii
sayo teórico d e e x t r a o r d i n a r i o i n - irmrdrlaro r¡cnriari.lan»vrlamndrrnalarrrar¡ánport¡rard¡toiialuii¡Ycr>
riilan«YrlamrJrr_nalarrrariánp€iíl¡rarditorUlunivf'riiUriar«lrr

terés y deberá ser considerado

drrnalarrra.K.-.porln ari. - a' 'a , .•.'rorialilrr*ria
como u n estimulante desafío p o r aerrariónpnrlira. !:.or¡aliini\rr>¡tar¡arnlrrri<>iilr.iríal¡trrarialar>oYr
iiportirarilitarialtini rrsitariarolrrriónlrorialllrrar.alauo»rlarh¡l.nj
! il()rialuitÍYrr>itariar.drrriúntr(irialiirrarialanoYrlarhilrnalarorr¡rntrdrl3r
'.- escritores \ l o sestudiosos de nivrrMtariarolrrrirnitroríalitrrarialanoYrlarhilrnalarorrirntrdrlaroiirif
riar..lrrrióntror¡aI¡lrrar¡alan..,rlarhilrnalarorrirntrdrlaronriri.ciariil.
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la literatura. •arialan...rlarlnlrn:ilar..rriri.trdrla.'.>n.iriiriarnla.ioYrIamodrrnalarrrari¿iip
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