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ASTRONOMIA

Sonda New Horizons, da Nasa: por que o 1º dia do ano promete ser histórico para a
exploração espacial

Por enquanto, os cientistas podem apenas especular sobre a aparência de Ultima Thule
Imagem: NASA/JHU-APL/SWRI

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Jonathan Amos - Correspondente de Ciência da BBC


31/12/2018 09h56

Sonda sobrevoará objeto celeste mais distante já explorado - a cerca de 6,5 bilhões de quilômetros da Terra.

O primeiro dia de 2019 promete ser um marco para a exploração espacial. A sonda New Horizons, da Nasa, agência
espacial americana, vai passar pelo corpo celeste conhecido como Ultima Thule, nos confins do Sistema Solar.
O sobrevoo estabelecerá um novo recorde para objeto celeste mais distante já explorado - a cerca de 6,5 bilhões de

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quilômetros da Terra.

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A New Horizons deve chegar a cerca de 3,5 mil quilômetros da superfície de Ultima Thule, sendo o momento de maior
aproximação previsto para as 3h33 (horário de Brasília) da madrugada desta terça-feira.

A sonda está programada para capturar fotografias e fazer análises científicas nas horas que antecedem e logo após o
esperado "encontro".

A Ultima Thule tem cerca de 30 quilômetros de diâmetro e está localizada no chamado cinturão de Kuiper - composto
principalmente por corpos celestes de gelo, supostamente remanescentes da formação do Sistema Solar -, além da
órbita de Netuno. E fica ainda mais longe do que o planeta anão Plutão, por onde a New Horizons passou em julho de
2015.

Hal Weaver, cientista da missão e pesquisador do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, disse
que o corpo celeste diminuto é "provavelmente o objeto mais primitivo já encontrado por uma espaçonave, a melhor
relíquia possível do antigo Sistema Solar".

Por que a New Horizons vai passar por Ultima Thule?

A Nasa queria explorar algo além de Plutão e esse objeto era alcançável. Curiosamente, só foi descoberto há quatro
anos pelo telescópio Hubble.
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Imagem: BBC

Catalogado inicialmente como (486958) 2014 MU69, o corpo celeste recebeu o nome de Ultima Thule com base em
uma consulta pública promovida pela Nasa. É um termo em latim que significa algo como "um lugar além do mundo
conhecido".

Como muitos objetos do cinturão de Kuiper que têm seu tamanho, é provável que seja composto por muito gelo, poeira
e talvez alguns fragmentos de rochas maiores, que se juntaram nos primórdios do Sistema Solar.

Uma teoria sugere que esses corpos têm uma forma alongada ou semelhante a um lóbulo. Imagine uma batata ou
amendoim.

Observações telescópicas distantes sugerem que sua superfície é muito escura, com uma coloração levemente
avermelhada. Essa escuridão (que reflete apenas cerca de 10% da luz que bate em sua superfície) se deve ao fato de
ter sido "queimada" durante eras por radiação de alta energia - como raios cósmicos e raios-X.

A New Horizons estudará a forma, a rotação, a composição e o ambiente de Ultima Thule.

Os cientistas querem saber como esses mundos longínquos surgiram. Uma teoria é que eles foram criados a partir da
acumulação de massa de um grande número de grãos do tamanho de uma pedra.

O que podemos esperar do sobrevoo?

Se você piscar, pode perder. Ao contrário do encontro com Plutão em julho de 2015, não haverá imagens progressivas
da aproximação para serem admiradas. Ultima Thule permanecerá um borrão no visor praticamente até as últimas
horas do sobrevoo.

No entanto, a proximidade entre a sonda e Ultima Thule (3,5 mil km versus 12,5 mil km do planeta anão) significa que
detalhes mais refinados da sua superfície poderão ser observados.

Como a New Horizons precisa girar para apontar sua câmera, ela não consegue manter a antena na mira da Terra
enquanto está coletando dados.

Por isso, os controladores vão precisar esperar até mais tarde para dar o sinal de que a missão foi bem-sucedida e
começar a transmissão das imagens - o que deve acontecer por volta de 13h28 (horário de Brasília).
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Os detalhes
MENU das imagens em alta resolução devem ser melhores do que as de Plutão SILVIO
Imagem: NASA/JHU-APL/SWRI

Qual o tamanho do desafio?

De certa maneira, esse evento é mais difícil do que a passagem por Plutão.

O objeto no visor é quase cem vezes menor.

A New Horizons vai chegar mais perto de Ultima Thule do que de Plutão, o que é bom para o nível de detalhamento das
imagens; mas isso significa que se estiver apontando para fora, a sonda pode enviar fotos do espaço vazio.

E isso é realmente uma grande preocupação. Como a Ultima Thule só foi descoberta há quatro anos, sua posição e
movimentação no espaço são muito mais incertas que as coordenadas de Plutão.

E, lembre-se, tudo isso está sendo realizado a uma distância de 6,5 bilhões de quilômetros da Terra.

Devido à distância, os sinais de rádio levam seis horas e oito minutos para chegar ao nosso planeta.

Além disso, as taxas de transferência de dados são de cerca de 1 mil bits por segundo.

Por isso, na tarde desta terça-feira deverão ser enviadas apenas algumas poucas imagens selecionadas - e apenas em
setembro de 2020 será finalizada a transmissão de todos os dados coletados pela New Horizons.

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