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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO MARANHÃO

UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DO SUL DO MARANHÃO - UNISULMA

GRADUAÇÃO EM DIREITO
ADAM LUCAS COSTA DA SILVA

EFEITOS DA CONDENAÇÃO

IMPERATRIZ
2018
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO MARANHÃO
UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DO MARANHÃO - UNISULMA

GRADUAÇÃO EM DIREITO
ADAM LUCAS COSTA DA SILVA

EFEITOS DA CONDENAÇÃO

Trabalho apresentado à UNISULMA,


graduação em Direito, 4º período, turno
matutino, para obtenção de nota na
matéria de Direito Penal II, ministrada
pela professora Letícia.

IMPERATRIZ
2018
EFEITOS DA CONDENAÇÃO PENAL

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O Estado Juiz, ao aplicar o seu jus puniendi e impor a um indivíduo uma
sanção penal, acarreta ao mesmo, alguns efeitos ou consequências que
acompanham a condenação. Tais efeitos podem ser classificados em primários e
secundários. Quando fala em efeito primário, trata-se da própria consequência
imediata da condenação. Neste sentido, o efeito primário da condenação vai
depender do caso concreto, e do tipo de condenação, podendo ser, desta forma a
própria aplicação da pena, seja ela restritiva de liberdade ou de direitos, ou ainda
medida de segurança ou multa.
Os efeitos secundários são os que acompanham tal efeito primário, tal
condenação, sendo assim, neste ínterim, chamados de efeitos secundários penais,
que se encontram dispostos nos arts. 91 e 92 do CP, e ainda, quando se encontrem
em outros dispositivos ao longo do ordenamento jurídico brasileiro, sendo chamados
de efeitos secundários extrapenais. Os efeitos secundários extrapenais, por sua vez,
se dividem em genéricos e específicos.

EFEITOS EXTRAPENAIS GENÉRICOS


Consta que os efeitos extrapenais são genéricos quando, não estando
previstos na sentença penal condenatória, se fazem necessários constar na
sentença, sendo por isso considerados automáticos.
Assim, nos termos do art. 91 do Código Penal, são efeitos genéricos da
condenação: tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime; a
perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé:
dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação,
uso, porte ou detenção constitua fato ilícito; do produto do crime ou de qualquer bem
ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.
A primeira parte do art. 91 versa acerca da obrigação de indenizar o dano
causado pelo crime. Isto se dá pelo fato de que a sentença pena condenatória tem
poder de título executivo, fazendo coisa julgada cível e podendo nessa mesma
esfera ser liquidada.
Na mesma esteira, o art. 91 ainda aponta como efeito genérico a perda, em favor
da União, dos instrumentos do crime, desde que constituam ilícito, e do produto
do crime, podendo ainda ser decretada perda de bens e valores equivalentes. Tal
medida possui objetivo de desestimular a atitude criminosa e o uso de meios
inidôneos para auferir lucros.

EFEITOS EXTRAPENAIS ESPECÍFICOS


Os efeitos extrapenais são específicos porque necessitam estar previstos na
sentença penal condenatória, devendo estar devidamente motivados pelo Estado
Juiz, e portanto, não são automáticas.
Neste sentido, os efeitos extrapenais específicos estão dispostos no art. 92 do
Código Penal, e consistem em perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:
quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano,
nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a
Administração Pública; quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo
superior a 4 (quatro) anos nos demais casos; a incapacidade para o exercício do
poder familiar, da tutela ou da curatela nos crimes dolosos sujeitos à pena de
reclusão cometidos contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar, contra
filho, filha ou outro descendente ou contra tutelado ou curatelado; a inabilitação para
dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso.
REFERÊNCIAS

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Parte geral. São Paulo: Saraiva, 2016.

BITENCOURT, Cezar Roberto. Manual de direito penal: Parte geral. São Paulo:
Saraiva, 2017.

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