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Serrinha - Bahia
2013
MIRLY ALMEIDA PINTO
Serrinha -Bahia
2013
TERMO DE APROVAÇÃO
Banca:
______________________________________________________
Profª . Ms. Raphaela Dany Freitas Gonçalves
Universidade do Estado da Bahia - UNEB (Orientadora)
______________________________________________________
Profª
Universidade do Estado da Bahia – UNEB (Convidada)
______________________________________________________
Profª
Universidade do Estado da Bahia – UNEB (Convidada)
Dedico este trabalho a meus pais, que têm sido o meu
sustentáculo para chegar até aqui, meu esposo e a todas
as pessoas que sempre estiveram ao meu lado torcendo
para que essa etapa se concretizasse e que acreditaram
no meu potencial.
RESUMO
This monographic study aimed to analyze how the scaffolding can contribute to
the development of reading with children from 1st year of elementary school,
facing a look from the perspective of literacy and literacy. The mobilization of
the investigation of this research was on perception of how important it is to
read in one's life and how the teacher can mediate this process, so that the
readings are taken in an understandable and enjoyable, with the problem the
following question : How the mediation of the teacher can promote the
development of reading literacy and literacy process of children in the 1st year
of elementary school '. Therefore, overall objective was: To analyze how the
teacher mediation favors the development of reading in children from 1st year of
elementary school I. Specific objectives decided: Identify which reading
strategies are used with children; realize how scaffolding occurs in this process,
check which difficulties are being faced by the teacher in the practice of literacy
letrando and identify which resources are being used by the teacher to practice
literacy. The theoretical research was built on the basis of studies of Kramer
(2012), Solé (1998), Smith (1997), Soares (2003), Vygotsky (1991). The
research was conducted in a qualitative, observation and questionnaire being
used as instruments for data collection. From the results obtained in this study
emphasize the importance of the facilitator in the construction phase of reading,
identifying the benefits of reading done in a meaningful and constructive,
emphasizing its importance, particularly when this process applies a
perspective of literacy and literacy.
1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................10
2. CONCEITUANDO ALFABETIZAÇÃO ELETRAMENTO............................14
2.1 O QUE É ALFABETIZAÇÃO? ................................................................ 12
2.2 O QUE É LETRAMENTO? ..................................................................... 16
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................58
REFERÊNCIAS..............................................................................................62
APÊNDICES.... ........................................................................................................64
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1. INTRODUÇÃO
sua interpretação. E esse ato de alfabetização vem desde muito cedo, mesmo
antes de a criança ser inserida na escola, ela já faz parte de um contexto
letrado, nas diversas situações do dia a dia.
Um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que
o rodeia, e trata de resolver as interrogações que este mundo
provoca. Não é um sujeito que espera que alguém que possui
um conhecimento o transmita a ele, por um ato de
benevolência. É um sujeito que aprende basicamente através
de suas próprias ações sobre os objetos do mundo, e que
constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo
tempo em que organiza seu mundo. (FERREIRO e
TEBEROSKY, 1985, p. 26)
acabou de ler, não compreende o que lê, visto que tal procedimento foi
ensinado de forma mecânica, feita de forma memorizada.
Quando a leitura é feita de forma mecânica, por mais que o sujeito saiba
ler e escrever, ele não perpassa as linhas de exigências do letramento, não
consegue incorporar as práticas sociais da leitura, não adquire competências,
sente dificuldades em ler um livro, uma receita, interpretar um sumário, ler a
bula de um remédio, enfim, o sujeito embora apenas “alfabetizado”, precisa
saber fazer usos das práticas sociais da leitura.
O letramento designa uma prática social, onde o sujeito precisa fazer
uso dessas práticas, sendo ela de leitura ou escrita, para que possam ser
considerados sujeitos letrados e que tenham um potencial crítico e reflexivo.
Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de mais
nada, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto,
não numa manipulação mecânica de palavras, mas numa
relação dinâmica que vincula linguagem e realidade. (FREIRE,
1987, p. 08)
leitura, pois não está ou não foi preparado o suficiente para compreender
aquilo que foi lido.
A alfabetização e letramento são processos diferentes, porém cada um
possui suas especificidades e são indispensáveis na aprendizagem da leitura e
escrita do indivíduo, deste modo, complementares.
[...] a criança que ainda não se alfabetizou, mas já folheia
livros, finge lê-los, brinca de escrever, ouve histórias que lhes
são lidas, está rodeada de material escrito e percebe seu uso e
função, é analfabeta, pois ainda não aprendeu a ler, mas já
entrou no mundo do letramento, e já é de certa forma letrada.
(SOARES, 2003, p. 24)
parte do princípio de que esse indivíduo desde cedo deve manter intimidade
com os diversos tipos de leituras, sendo elas imagens, livros de histórias,
jornais, revistas, quadrinhos, etc.
O que realmente deve ser trabalhado com esses indivíduos é a
ressignificação da alfabetização, do seu conceito e de suas metodologias,
principalmente no sentido de propor maneiras que auxiliem vivências com
leituras diversas, mostrando a importância que a mesma tem na formação
social e intelectual do sujeito, sendo ela um dos suportes para o sucesso no
futuro e para que isso ocorra de maneira significativa, os conceitos
alfabetização e letramento devem sempre caminhar lado a lado. Sobre o uso
de estratégias e metodologias que auxiliem este processo, o item posterior
trará tal discussão.
24
Para compreender essas ideias, deve ser feita a leitura do texto como um todo,
para a partir daí selecionar apenas aquilo que foi tido como importante.
De acordo com Solé (1998, p. 138):
Quando um professor pede aos seus alunos que digam ‘o mais
importante desse capítulo’, ‘o que o autor quer transmitir’, ou
quando essa recomendação aparece nos guias didáticos, é
fundamental entender que não estamos ensinando a encontrar
a ideia principal. Nestes casos estamos verificando se o aluno
pôde ou não encontrá-la, em um ato que substitui o ensino pela
avaliação, o que é bastante frequente na instrução da leitura.
4 PERCURSO METODOLÓGICO
Para o autor, a escolha das questões deve ser feitas de acordo com a
realidade a ser pesquisada, propondo perguntas relacionadas ao problema
investigado, obtendo clareza daquilo que se quer obter como resposta e
deixando a pessoa livre para responder aquilo que deseja.
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5 ANÁLISE DE DADOS
observações e da base teórica construída que teve por fim obter argumentos
sólidos para afirmar que a mediação do professor neste processo é de extrema
importância, pois o aluno ainda não leitor precisa se sentir seguro ao inserir-se
no “mundo das letras”.
Para alcançar os objetivos desta pesquisa e obter um melhor
esclarecimento do objeto pesquisado, foram utilizadas questões que
permitissem uma maior clareza daquilo que se desejava saber a respeito do
objeto de estudo. Sendo assim, como primeiro encaminhamento deste objeto,
junto à docente buscou-se perceber quais as concepções que esta possui
sobre alfabetização e letramento, buscando também averiguar qual a formação
acadêmica da mesma, sendo este mais um ponto crucial para se entender a
ação docente no âmbito de desenvolvimento da leitura com seus alunos.
Questionada sobre a sua formação inicial, obteve-se as seguintes
informações: Com formação acadêmica no curso de Pedagogia, afirma que
leciona há mais de vinte anos, mas só possui 3 anos de experiência como
professora alfabetizadora e em tempos alternados.
É notório que a docente possui uma vasta experiência no campo da
educação, porém é explícita sua pouca experiência no processo de alfabetizar
e letrar crianças. Tal fato fica explícito quando a mesma demonstra através de
sua prática não possuir muita paciência para esperar que o aluno opine sobre
de que forma tal palavra é construída.
O momento em que as crianças estão conhecendo as letras e se
familiarizando com as sílabas para que assim conheçam as palavras, necessita
de bastante atenção e determinação do professor para que essa mediação seja
desenvolvida de maneira que a criança sinta vontade de adquirir a leitura nas
suas práticas sociais.
Diante das observações e do questionário, a docente demonstra que
o processo de alfabetizar é bastante conturbado nas suas práticas diárias e
sinaliza esse processo desta forma:
P. Possuo pouco tempo como professora alfabetizadora e a
experiência que tenho não são em tempos consecutivos e para
dizer a verdade não gosto de alfabetizar, é um processo muito
árduo, os alunos não possuem interesse em aprender.
(Questionário)
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os nomes dos animais, como também das figuras, o que facilita para aqueles
que ainda estão com dificuldades de leitura e identificação de palavras.
Propor atividades que levem os alunos a um contato maior com a
leitura, os mantém ainda mais assíduos no que diz respeito a construção da
leitura. Segundo Solé (1998) o professor precisa buscar meios, estratégias que
aproximem seus alunos para a realidade das letras, precisa estar buscando
formas para que haja esse contato do texto com os alunos.
Ao questionar a professora sobre quais as atividades ela usa para
que seus alunos possam manter contato com a leitura, ela diz que gosta de
utilizar textos informativos, receitas, histórias em quadrinhos, bulas de
remédios, que são textos da realidade dos alunos e que eles mantêm esse
contato em casa.
Diante das observações feitas, a professora utilizou de atividades
com textos lacunados, parlendas, trava-línguas, sendo estas atividades feitas à
maioria das vezes com respostas prontas no quadro, onde os alunos apenas
copiavam. Ainda sobre as atividades propostas em sala de aula a docente
destaca que:
P. Gosto de propor atividades que os alunos possam fazer
leituras de seus nomes, nomes dos colegas, fazer leitura de
livros de literatura infantil, trabalhar os nomes dos dias da
semana, trabalhar com bilhetes, leitura de cartões e
mensagens.
mediação necessária de dar dicas sobre a primeira letra, última letra, para que
assim os alunos pudessem identificar os nomes sem precisar conhecer todas
as letras que o compõem.
A atividade proposta pela professora foi interessante, porém houve a
necessidade de uma melhor mediação para que os alunos mantivessem um
contato mais direto com as palavras, fazendo relação do som com a grafia e a
docente deixou a desejar no que diz respeito a fazer também uma análise
fonológica de algumas palavras trabalhadas, enfatizando sua letra inicial, letra
final, quantidade de letras.
Desta forma, é inegável que as atividades auxiliam bastante no
desenvolvimento da leitura dos alunos, sendo que estas sejam atividades que
levem o aluno ao contato com o mundo das letras, mostrando a importância da
leitura nas práticas do cotidiano.
onde os alunos possam estar em constantes leituras, sendo elas feitas por
vontade e não apenas por obrigação.
Em conversa informal com a professora, a mesma diz que é um
desafio para ela ser professora alfabetizadora numa classe que não é favorável
a quantidade de alunos. Deixa explícito que isso contribui bastante para o
fracasso escolar, principalmente na fase em que eles estão que é o da leitura e
escrita.
Questionada sobre quais as maiores dificuldades encontradas no
processo de alfabetizar letrando a docente aponta que:
P. Uma das grandes dificuldades para o desenvolvimento
desde processo é a super lotação da sala de aula, o espaço
físico é inadequado para este processo, existe também outro
fator que favorece o não desenvolvimento da leitura que é a
falta de compromisso com os pais e dos gestores públicos e a
falta de material didático para dar suporte a este processo de
leitura.
por mais que não possua ajuda de materiais didáticos e textos que levem os
alunos a manterem contato com essa prática, busque formações adequadas
que lhes dêem suporte para exercer uma alfabetização de qualidade, construa
junto com os alunos jogos educativos, pois os materiais não precisam ser em
quantidade, apenas precisa ser de boa qualidade e que dêem suporte no
desenrolar da aquisição da leitura e proponha o contato constante com práticas
sociais de leituras com as crianças.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FERREIRO, Emília. Com todas as letras. São Paulo: Cortez, 1997. 6 ed.
TAILLE, Yves De La; OLIVEIRA, Marta Kohl De; DANTAS, Heloysa. Piaget,
Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus,
1992.
APÊNDICES
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Departamento de Educação
Campus- XI/ Serrinha
Autorização Institucional
Eu,_________________(nome legível), responsável pela
Instituição________________ declaro que fui informada dos objetivos da
pesquisa acima, e concordo em autorizar a execução da mesma nesta
Instituição. Sei que a qualquer momento posso revogar esta autorização, sem a
necessidade de prestar qualquer informação adicional. Declaro, também, que
não recebi ou receberei qualquer tipo de pagamento por esta autorização bem
como os participantes também não receberão qualquer tipo de pagamento.
Serrinha,_____________de___________2013
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Graduanda responsável pela pesquisa Responsável pela instituição
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8. De que maneira leciona sua aula para que instiguem os alunos a prática da
leitura?
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9. Quais recursos didáticos, para você é importante no desenrolar desse
processo? Utiliza-os em sua prática?
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10. Quais estratégias de leitura você utiliza para alfabetizar?
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11. Quais as atividades de leituras são propostas para os alunos?
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12. Participa/participou de cursos de formação continuada que auxilia sua
prática alfabetizadora? Que mudanças geraram?
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13. Quais as maiores dificuldades encontradas no processo de alfabetizar
letrando?
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