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PARECER

O parecer em questao avalia o trabalho de monografia aprese~

tado pela Profª Izabel Cristina de AraÚjo Cordeiro, como requisito


parcial para a conclusao do curso de Especialização em Recreaçao e La
zer realizado pela Faculdade de Educaçao Fisica-UNICAMP nos anos de
1991-1992.

A monografia tem por titulo "Bota a mandinga e .•. a esport!::


vizaçao da Capoeira em questao" e foi estruturada da seguinte forma :
uma introduçao, na qual a autora busca situar o leitor na problemát!::
ca a ser estudada a partir de uma abordagem histÓrica, alinhavando as
icléias com a leveza prÓpria das "rodas" e a força dos "cantos".

Um primeiro capitulo onde aborda a genese da Capoeira enqu~


to forma de resistencia, seu desenvolvimento e sua proibição pelo p~
der constituÍdo. Um segundo capitulo onde o problema da proibição da
Capoeira se transforma,e de prática proibida, passa a prática institu
cionalizada, portanto, adequada pelo e para o Estado a partir de cÓdi
gos e significados aceitos pelo mundo urbano. O terceiro e Último ca
pitulo traz, com maior objetividade, a temática central da pesquisa
que é a ,esportivização da Capoeira.

Nas consideraçoes finais há uma retomada do trabalho em seu


~ ~
conjunto,e€ evidenciada a importancia e a necessidade de se refletir
sobre o processo de domesticaçao da Capoeira que se dá, ,segundo a au
tora, também pela sua esportivização.

De um modo geral o trabalho em questão apresenta uma temáti


ca interessante e pouco pesquisada pela Educação FÍsica: a Capoeira,
sua esportivização, a ausência/abandono da mandinga.

O trabalho apresenta uma bibliografia rica e pertinente ao


tema, trazendo informaçoes precisas e preciosas para aqueles que pr~
tendem pesquisar ou simplesmente, conhecer mais sobre a Capoeira no
Brasil.

O trabalho foi avaliado como processo e como produto a partir


dos seguintes eixos: a) quanto a organização dos capitulas; b) quanto
a bibliografia utilizada; c) quanto a temática central proposta; d)
consideraçoes gerais sobre o trabalho.
a) Quanto.§: organização dos capitulas, considero que há uma ordenação
bastante objetiva e articulada que facilita a leitura do texto
quer em sua totalidade, quer em suas partes separadamente. Os ti
tulos poderiam ser mais criativos, mas estao perfeitamente adequ~

dos ao conteÚdo dos capitulas.

b) Quanto.§: bibliografia, a autora consultou periÓdicos especializa-


dos no tema ou nao, livros, textos mimeografados, memÓria oral de
mestres, bem como livros de referência.

Tratando-se de um estudo bibliográfico, a revisao efetuada es


tá bastante adequada, carecendo, todavia, de um pouco mais de método
no trato com as fontes referenciadas.

c) Quanto a temática central do trabalho.


Todo o desenvolvimento do trabalho se dá em torno da temática cen
tral: ausência/abandono da mandinga e a esportivização como que
tomando seu lugar. Há um caminho percorrido pela autora em seu tra
balho que vai mostrando, passo a passo, o processo de domesticação
da Capoeira e a sua esportivização como elemento determinante des
ta transformação/domesticação.

d) Considerações gerais sobre o trabalho


O trabalho em seu conjunto traz uma boa compreensao da Capoeira e
se constitui num acertado primeiro passo. Todavia, muitas das in
formações preciosas nele contidas acabam, por vezes, se perdendo
na costura do texto e soando em tom artificial. Houve pouco cuida
do com a redação final do texto e escrever um texto e reescrevê-lo
muitas vezes. fsta falTa de cuidado com a escritura prejudica a
qualidade que o texto pode apresentar em termos de conteÚdos e in
formações.
Há também conceitos que deveriam ter sido mais trabalhados ao lon
go do trabalho e que se mostram frágeis para o leitor atento.

Para concluir, e tendo acompanhado as lªs frases deste traba-


lho, concedo o grau "A", considerando que dentro dos limites, este pr~

enche os critérios para ser considerado um trabalho acadêmico. Dada a


relevância da temática e a sua abordagem, permito-me sugerir a autora
a continuidade deste estudo ao nivel de mestrado.

Campinas, 30/7/92

CARMEN LÚCIA SOARES


P~.

"'
' I

' I I
JIC,.).Mp

IZABEL CRISTINA DE ARAúJO CORDEIRO

""BOTA A MANDINGA Ê _ A ESPORTIVIZACÃO

DA CAPOEIRA El'1 QUESTÃo··

CAMPINAS - SP
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE EDUCAC~O FiSICA
i.992
~~
----· -----------.
TCC/UNICAMP Alli.
7..... C811b ....,

iNICAM~.:..

Monografia apresentada, como exi~

glncia parcial, para obtençlo do

título de especialista em recreaçlo

e lazer, da Faculdade de Educaçio

Física, da Universidade Estadual de

Campinas, sob orientação da Profes-

sara Carmem Ldcia Soares.


..'~,.
JI'\IICAIV!;:-c

Dedico este trabalho aos capoeiras

de ontem e de hoje que souberam fa-

zer valer a mandinga em suas vidas.


.....•
'~
~
Jf\JICAMP

AGRADECI l"iEI•fTOS

aos s:Lnais da vida.

digitaç~o deste trabalho.

n nu, como d:i.;::: C::-!t(~·:t~·:~no, quE '' . . . um pocto ~:t1es.~r·(:·: { nt(:-~lhur· qu.f:: um
.., .
~~

Jf\IICAM~'

RESUI10

t.as para os meios ~~n ql.l2 esta rrtanif~staçâo s~ ·Fa~ pr~s~nt.2 huje.
~....
'~--•
JNlCAfVII~'

SUM~RIO

CAPiTULO I: GiNESE E PROIBIÇ!O DA CAPOEIRA.

NOTAS DO CAPiTULO I. . . :í. -::)

- . u:~

.""\!::·
. c:.-..J

CAPiTULO III: A ESPORTIVIZAÇ!O DA CAPOEIRA Ei1 OUEST!D.

NOTAS DO CAPiTULO III. ."'\1::·


. ,:)-.. !

!::ClNSIIlERAC5ES FINAIS.
,~,
,.., •
.
11'\.'ICAf'/11':·

INTRODUC~O

Bota ~ manclinga_

qtla 1
11~
~.~·
!1\HCAMP

·::;r:m d:o;, ,,\ ...


l.,l ~-;; ·::, ~-:·:· .-·c h o·:::.

í:j!Jl;;;

,:_.;·;::. ,,.

t: ant O CDIHO

dar conta de sistematizal- a ten1~tic.a 2sculhid~ !:.an!C;

d D""Hi(-::_·

n-::l... : :LU f! .,:1. J.;

L ·.; ·:: ;_:"-:

l-:-:··::;.t udn} !..t:i.··

h! o Capitulo I allordo a g&n&se da Cap!j~il·-~ 2 0

qr..J.c·

l~o CapÍtlAlo li iJiscuto o pr·ocessu de irlstituciun~t1 izaç:~o

;i C) ..•

!·~o C-::\p:Í.tu".l.o ::! 1.)

c-:-~; p o r· t: r:.-:·
~.....
'~

11\.IICAIVIP

r1C) ~::un ;.: :t ·


Do1.. , dOi" 1 dor·

Dor· j dor· J dor·


CAPiTULO I: GÊNESE E PROIBIC~O DA CAPOEIRA

~~frlc0na 01.1 br·asileira. Conforme os ~studos de REGO:


) : : u. d ~J 1~. :: v.:':\. d c ,. f:· f ::~ t'-.' j -:!\. u u1-:A :i. n '·/ 1 : n ~~: ;; l.J d 1.:1 ·:::.
afr1ca1·,os 110 Brasil! des~nvc)lvida pc)1·· s2us
dsscer1dei1tas af)·o-b,-a~il~i,-lJs, t~Jllio 21n vista
uma sir·i2 d€ fatores c.ol~)i.dos ~tl: doL~ARILI'lt.Gs
~St~l··itos 8 sobt-ei:udo !10 COilvivio co,n 0~; c:a··
pae:il·istas atuais ~ ~11tigos que ~ir1da v.:.vs:n
na Ba~1ia, embora e,n stAd ''lditJt·j_a, 1·1âG PldtJ-
qltem mais a Capo~ira, devi.d(J ~ idade clV~\f)ça·­
d~t."1
To d ~·:i. 'v' :i. ;;·1. , q u. ~~). 1 q u. E·? i" t E· n t: ~:\ t: :i. '·./ ~-:\ n e~;;. ·::i- :;:t d :i. r r:.~.- ti: ~;~ ü ( d (:_-:· (:·: ·::~ t u. d ::.( r· :::t

l" () ·;:; : os ex-escravos. 2

t: :i.nham u.tn C ~;·1. f' " C (-? I..


~:1.

·~::.E' n h D r·(\·:·::; .

davaaos africartos u,a ser1tid~J tje r·lacio,lall-


cliHie;
dava aos capoeiristas, i11div:idt!~lid~~cle p

~:\ u. t o c o n ·f :i. .;:t n (..: .::1. i


~ ..
Ji,.tl"'

NICAMP

fc)l·mava pequenc)S grupo~~ cc)e~~c,s;


1~lJl-!nava lutadol-~s á~~is 2 p~~-i~o:~~:ls;
as vezes, f\0 jC)9C) C)S 2SCl··av!:J!; se Rt~Ch.JC.~~···

rnundo.

cc)r·p() no pr oc (-?·:;;·::;o d~..:-: 1 :Lb,.:::,·t:.:·:·~~:~~{o do c:::l.t: :Lvt·:~:i.r•.:;.

f:":.'S~i)(·;

U.HI

c ip 1 :i.nz:l.

::-:i . '·'
or~:.tan l~:.üt:;.:::\U

·::;ob·(,:;:

c o me;
....
~~
~

"
1'-,J!C/J.f\il;:o

·::1u.:i. ····

:J.ci ·qu.:i. ,.. :i. r·r:-:-:·m seu SLt~tento. Depois it'lic:ial·an: u1t1

df.~·

o ·::,:i.····

"i:: U~':l.d O

Em u.tn

r· .:-:·:f.! i n1 .::. ; n t o

€Xlgit1 c:omo pl·fmio as terras conquistadas e os ~sc.ravc1s


ê1".
~.,

1\!ICAIIIIP

abolicionista~; e 11as c:idad~s. Con1 css~s ·f~lc1s ~~ c~-:\ ....

i::·:P\-:n"i.. i:::

o t:emp() que quer·ialn. Mostravatn com isscJ t.trr1a

de cor.
gr·~v~Lt& !l1ant.a c
an (·:-:·1 sem gola. !Jot:lrlas
cor· r· !;;~d j_ç:ci. (:olEt~
de bicc) est:reit:o e reviradc' 2 chapéLt de
feltl-o. Setl andal- s oscj.la1·1t~ gitlga(iG: s
l·la c.onversa Cc)nl C)~; cotnP~Lflhciros e es;tr~-­
n~lOS gua1·da dist&n,:ia l:omo ~~n posi'ã'J d8
d (·iO "' '·"· ·::; ''" . " 9
Com

P•:.::-1 o

de se loc:omc)ver· !'lO cspa~o com um gingado 2spec:i~l e 1cve,


~,"
~,.·

N;CAMP

''Gc:r·~;r_"J.mc:::·nt.:-~· ~::·r~:~nr cumpu·::;t~:;·~; CÍ(::: ~-:~.fr:i.c::,_n(J·::;


q!J~ ti11harn cojnG di~~(:it·ttivos as t:~J~-~~; e o
modo de bot:~:(·c :~~. c.:::::.r·~;~puç::;:~,, \:JU dE· nrt:..:-::,1.. '-·~.()·::;.
(alfaiates 8 t:haJ'tJtej_l-os) qus s~ d~va1n
c:or1hecer erltr8 s1i pelos chapéus de p~lha
ou de felt1··o, cujas aba~~ ~-eviraVctJnJ
9Unc/o c:onvt-.::-nç~:"itJ. ··10

t~o corltratavam as !1a1tas pa1··a diSPEI1Sare!lt os comicios ele scu~~i

que antes ficava vj_nculada apenas ~ Ltma dispul~ de val~nti~ pele;

''pt-:-:·d ~':l.;;;:o '' .

C0!1~;ta11te luta dos escravos em seu cotidi~no; C) poder cor1~t.i.tLl1··

' ' li o n r:\ I ·:;; :::1 b (~-: "I q u f~:' h :i. ::~ t ó r· :i. ~-:., (-:· f.:· ::; ~::. :::·t
D~ tel- feit~J aboli,ào
De ser princesa boa2inha
GtJe lib~l-tou a es,:rdvi.dio
NICAMP

EstolA cansado de corlvsr a


EstOll cansad0 (je j,lU15~(J
Aboliç~cJ se fez com sangu2
GtAe illUiltJava esse PdÍs
Que o negro tra!1SfC)fll1DU ~m lut~~
(:artsaJa (jS S~l- infslj.e
l:~l ~:\ b D 1 :i. G: ~;\ O
E -;~.:i.ndd poi- ~; t":' r ~·;\ ;::: !.:? r· ::;i_ :=J tJ ( ;_·;1

Com a ver·dacle da favela


Cem a mentira da escola
Dona Isabel chegou a ho1·a
De d~abat- cotn ~ssa rnal(iad~
De ensin~r· pr~ nossos; fj_lhos
O qua!1to custa a 1ibei·dad2
Viva Zumbi 11ossa l·ei 11egr·o
GLte -r~z-·· se he1·6j. lá em F~alrfia1·~~
Viva a c:ultur·~ desse povo
A libe1·da(is vcrdaticira
Que j~ ~-~i11ava 11os Gttilcll~bos
E já jogava Capoei1··a
tt:h, É~h~ \l:i.·.,.~a Zuu1bi. '' 13
!_age) em seguida ~ aboliç:io n1uitas fesl~s ocorrLran~ n~

cesa Isabel, formal·am a Guarda Negr·a, orgar\i2~cia por J8s~ do Pa·-

a princesa e invadir e dispersar con1ícios de cunhcl rePtA!Jlic·anD 1

O~Jra eSCt"dVd ll~J 1D€1-~~ad~:l (jS tlcltlaltl() }j_-


Vre e engrossotA o contj.l19Er\t8 d2 st!bem····
pr·f·~9ado~:, ~-~:- d;:--::·~:~\::~·mpr.:·:~g~·:i.dos. '' 14
I\!::·:\ D p j_ n :i. ~;{o d (-~ C r.-:-1 F~ 1J 1-:':11... HD I I e:-::~~:~~-;~ p o p u 1 ~;~, (;. ~;~ cJ p n ci E· i'" 1 ~=t ·::, !:":: r· c o tn ····

do ·:;;(.:::-calo XIX'' 15

V(·:-:·mb r· o di:?

''Eu c!:i.l":i.-~:t !i"i(·:-:~:;mo qut·:· :::.j_ mon:::~,·cclt.t:i.;;:·~, c.::):Í.U


quando ati11gia seu !JlJnto 1flai~; alt(J d2
popular·idade entr·e essa gent2 ~Ri p~rt8
cam0 cot·lsequ~l1~ia da atllJliçio da ~~5~:1··a-·
,_,
ê1~.

r\IICA,\11'-' J. t

\l:i.d~~io _'' 17

Da:~: •.Jnc!~.~~ d:i.·::i•.:::i.pi:i.n-::1., o~·d~.-.:'m, <':i.·::;-..

·::;.i:::· i o: :L cio-::;.

os C. :;~_\"111····

nho·;;;
.. Fora ela fát,ric~, a redefiniç:~o das
1·elaçJes fa!nilial··cs, at1··av~s da p~··otna~~o
de um novo modt:·lo d(-:· HIU.1hel" 1 \'olf.:~::.d.:;l p~·:·t···
r·d olar· . ,. _~- d~.~~· U.llld nov:::\ p(-:rc•:·pç:!:·;;:,_:J cu.l tu.···
~-·al da c1··ian~a prc)Cul·a difttl'ldir e11t:1-e ~
(:}asse opel··ál·ia as vala1·e~i lJtjl-8t1ese~~ da
hor1estidade, da laboric)sj_dad2, (Ja vj.da
1·e81-ada s (iesse>ctAada, da 9(Jst,J pela JJt-·i-·
vacj.dade, eliltlj_llando as pr~ticas POPltla-
1-es consj_,jel··adas a1~ea~:adot·as lJdl-~ a es-
Í::D.biJ.].d<:~.dt::-~ d~1 (Jrdcm ~:~oc:i.:;:l.'l. '' 19

j uci :i.···

. Em 1. ~=~90}
esrecifica1nsnte, de vadi(J~; e capcJ8i··
as, com rÍgidas R1Edi.das P~lnit~.v~~s.,
f'
~,,


NICAMP
.

sendc) vi.sad(Js r1aa sd seusi Pr'~\t :t.C.~).nt(:.·::~ i

ta . :\:::.
1 F t in\.: i p -:-:\ ltnf~ n i:: (:- 1 ~) ·:::. C .;;'!_ IJ \;~ ;;_;; -;), ·;;;. d \·;;
grLtPDS ClLt Maltas,
cLtjas Penas PCldiam :ir
de JJl-isâ~:l
t:elulat· d~ ~Jaj_~; a ~;ci~:; tnesc~~
ou~ mesmo at?. ac) degrede) a ciista11t2
:i.'J.h::-:1. de Fl.'::'rn::Jndu d1::: h!ot .. t.Jnha. '' 19

c: u. :i. dou.

Apesar· da c:o11trole dos espaços p~b]j_cos, DS c:ap(:J~J_l-~S


cont :lnuav:::\!n ~.:;f::· t::'nc:oni·: ~·andu ri(:J·6 tf:'l"r·\::'no·::; bdlc!:ius; C!?i"'t ~.-:-::i. (1-:f·:;:. c/1.:~:
Candomb1~, qttintais de casas e r1as t~Jrres das j_gr~j~s. Etn t~mpc>s

) ·· ·f ~:i. mo·::; o~:; ~;; :i. n (-;:· i r· o ·::j. q u. ~~: mo rt l.. ==·=~-do·::~ n :::\
c:::::tbef;:~:i do;;; ;;}:i.nu::._, at:t)tfiP-::lnh-::·tvatil i::ud-::t -:·:~
impuls~o dos dc)bres, a!Jerlç.oand(:, d~~~ ~1-
t:Ltt~.::t~:; ü p1.J'v'd 1:ju~~:: Q·::~ -::l.d!ii:i.f'i':i.'·.f::':l.li'l, -:·;,_pinh:J.dü:::
n -::i. ·::f e 'f' ~·:1. (;: ~-:t ·:::. ou n ~·:1. ~:; r· u. ~-:1. ::~ . • • 21

que

C:::i.n·· ..

fr C·;\/U,

!Jtlcana p1·ese1··va ele1nentos advindos da Capa~il·a.


~"-·
.,~•......
1'\lJCAflill~' jJ

"O :o r pu do:; c .;:~ p o~.::: :i. r· .:·:·~- ·::'. ~.-::·r· ~=~- :::l. t:: i 1n~:1. d l:? t u....
do} !la pel''!:~Ol1~!lidade P at:1·~:.v0s
d~·?le a.l:i...::\dtJ ::':'tu ,_:,::-1 1:?1fft·_,'n(:lJ 1t.Í.dicu, Ói'L!·-~c-::i.··­
va--se e resistl.a·-se as j_mp~~~iç5es do c.o···
t: :i.d :i.<'lno. '' 23

dos} !:UIT!pridores das; leis e se possível br8nc:os.

c;::\p:i:tu.'i.o.
~~-
~,

NICAMP i4

NOTAS DO CAPÍTULO I

Waldeloir Capoeira Angola Ensaio Sdcio Etnogrifico.

···,
(,".". idem. j.bidem. P.09

:3. Pequeno Manual do Jogador de Capoeira.

p.t4.

4. C:ê1F:HE': I F~: O, d:d :i. '':on . Qui 1 ombo dos Pa 1 mal·es. p . 47

t::·
·..!. ·r·1'\ (·:·~' Ci . Quilombo. P.J

p. 4B

FONTES, A. A. H. Capoeira A Luta Brasileira p 3

p.. ! . +o:i.

mu·::;···

(ja l··e1Jrsa~:;ao. <SA! . . VADORI, M. A. Capoeiras e Malandros Pedaços de

Uma Sonora Tradi,io Popular. p. 112l

o MORAES FILHO, Melo. Festas e Tradiç5es Populares do Brasil.


NJC,C,.iVIc'

:i.dem. :i. I:; :i.dCIIi. p. '">I::· c;


c:.-.•.lD

j.i.. :i.dem. ibideiT!. P. 259

i2. idem. i.iJi(jetn. JJ. 259

1.3. Lada:i.11~1a carltada nas rodas de Capoeir·a

14. CARVALHO, Jcs~ Mur:i.lc de. Os bestializados - O Rio de Janeiro

e a Repdblica que nlo foi_ p_ 16

j_5. idem. ibidem. p. 1~0

1.6. idetn. :i.IJidem P. 09

l.B. RAGO, Margareth Do Cabar• ao Lar: A Utopia da Cidade Disci-

plinada. p_

P . o:::~

2f. MORAl~:S Fl!_.f101 Melo. OP. cit P. 259


~~
!!:> ~'f""'"
"'•"""

NICAMP

op. c:i.t: P. 63

23. !:lAI_VADORI, liar·j.a Angela. OP. cit p_ 115


I'JIC/.:O.iV!>-
CAPiTULO II: IHSTITUCIONALIZAÇÃO DA CAPOEIRA

la~ia bras:il~:ira.

.A et~pa da Rep0blica Vclh~ q!J~ vaJ.


da posse de Catnp1JS Sales; ern 1~:l98 ~~t0
pelo mer1DS ~ poss)~ de Epit:ác.io Pcs~~:l~~~
ern 1919~ f(Ji. (:ai·act~~-i~a~ia politil:atncr1tc
pelo c:OI1tJ-o]e quase absol~Jto da pod2r·
po1·· pa1·te iJas gr··andcs olig<~l·quias d(J~
café: S~o PaLtlc> 2 !~irla~; GeJ-~tis. Con1 ex-·
ce~~(J ~r1ica da Ma1·echal !·i~l-rncs da F<Jrl~sc·-

C8!'1S~0Uit-atn cleg21- S8!RPl-e ~=~ndi~Jatc)S tj()~;


seus pa1··tidos politic:(:Js Partido Rcpu·-
blic~l·lo Paulista e Par··tiJo Rep!Jl~lit:at·l\J
para a PresicleJ·lcia da Rcp0tJii··
ca 1 c aJ3esa,- (ie fr··~~~lJ~rlt2s IROViiD81'Jtos de
j_Jl~;urreição Capital F'cdeJ-al 2 nos 2~··
~-~a
tat:los, p{Adel-aln JDclt1te1· co1n ·Fi1··me~~d o P(l-·
(Jer O ~~i~it~nta feder·~tivo vsitJ, 0nl~o ~~
CDn·::;(: :f.~:U.:i.f CJ -::jU.fo:·~ ~:it-2 Lh,;l.!IIUU. d1::-:· ''f~!:.::· 1 :1Üb 1 :i.··
c~·:t elo Caff:":~ com l. .. f::i.f:.c:'' :L

di.Jmb1ó

"( E·:b f-:·1 d :i. ~;i. 1 cotlstit:!Aiu·-se 11a~~ primeiras d~cadas desse

dos capiJEil··as acaba por 1r· ao EflCont1··o de UR! R!OVirrter)t:o de rcd~·fi·-


~~
~'"

NICP.tV!f:

:m ~:;: ·::; c I" :i. '!. u r·

··n~:; modF:rn:i.~:>t~·=·,_s buscava1n ~JJY'!.1Xirr1ar a


cultura e o povo, pelai s:i.:·lto1·1ia 211t1··~ a
~r·tc e a reali!Jadc br~sileira, o que l'l~G
tiei~ava de te1·· ijlifi(JJ"tdi·ltes ii~Plil:aç~5e~;
pol:Ct:i.c:::ts naquelt:-:· H1D1Hentu. ''3

'' 0~:1 c ~:\P O{;~ :i. r· :::i


Ot.le apanhá sa~··dado?
Ou//?
(iu. (·? p an h~:\ 't
F:·\·:: r· n ::).·::i (i~ c :::\ b f:~ G: :::~ :::. n ~-=~ c ::·:t 1 (i; ~':!. d : ·:·, . ·' 4

de ntu.ndt::)

pul :(t :i. c: c.


.Con1o reflexo~ r·onseqt1€r1c1~~ de tc>tia
essa situa~ão, del·!-tAbad~ (10 el·t··-
te1nos a
t~o gc)verno r·epublj.(::anu at:r~v~s c~a l'E·vo-··
lu(;~;~,::> ''h!~:\,_:::i.ol-i<':\1 i~:;t::::l_'' de· ]_'93tà, c:OJ!i-J.ndad:.:•.
por Get~lio Vargas, ~ far·llt~ enc.or\tr·~,í:!a
p2la bul·gu~sia pal-~ ~;afai ·-·~;~ do t.:~J1~~~J~5(l
econ8mico e llla11t0r o controle !:~!:)br·2 ~~!:1
-F o!.·~: ~:i.~:;. ~:;o c i di·::~ do J:l .;:1. 1 ·:::. '' ··.=.)

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NICAIViP

''Faz·-~se n1ister consrega1·· tocla~~ ~ts c.l~~;···


ses ern Ul~d colabo1··açâ~:l ativa e i11t2li·
gente Ao dir2ita c:umpre da1·· cxpres5i~C) ~
fo~··rna a essa alj.ar·1~a capa~ de evita~ a
clerJ-clcada fi11~l Tào ~l~var1tado Pl-UI)!5si··
to será atingido ~1tAand~J ~r-ICOiltl-ai-!OOS;.
r·eul·,idos 11uma rnesma ~ssPmtll~i~~., plttto····
t:: ~- ~·:l.. t a :;; !.::: p r o 1 e !:: -::i ~" i o·:::. p ~:i. i.: 1· h t::' ::; t~-: ·:;~ :i. n d ::. c ~1 ···
l

list:as~ todos r·€preser·lt:~nt~s das C(lrro-


f" {:)_ ç ó (-;~ ~:; d ~-~~· c: 1 a·::>~:; t:~ ·' i n t ': ·:· ~ r· =::i. d u ·:::. a·:;;::; i m , n '.::<
organ:i.::~mo pu1 :í.t :i. c: o do E~:;t~·:~.dü. ''(:;

fu :L

'' ( . ) t'~ ::; t: ,·;~_ p 1,) clt·.:': · :i.{·:!. ::~c:· (' p r· -::1. t :i. c a d :::1.. I :L '·./ ·:· 1.-:-:· ·•··
nlPrlt~, por·en1 desviJ1Cu1a,~a de qLtalqL!Pr
ato consi(1erada 11id!"0i11alJ SlAbvel·siVtj CltJ
agitador Poderia S€l- ap1·esent~ld~ c:(Jll!(:l
folgtA~do 110s fcst~j(JS pop~Jlar~s e !::1:>mo
espetáculo falcldrico 2RI 1-~~irlt(JS: ~::it:i·-
P u.l ad c:,~:; . Comu 1 u t: ~:·~ j c! ~:::.'vt::·: f i -::l. ::i 1::-.' 1·· f:":: }(t::: 1 1.:: .i. d -:!l.
~tPe11as c:omo defss~ p~ssoal ~ sspo1··t.L,
p1·aticado e1n locais i:echados ~ JJOI" JJ2s--
·::;o~;~.~:~ c:on~:i-:i.d"~:::r·::)d:..:t~~ '':i.dÔnf:::.::\~:.~·· f:: dr.=.~ ''\::JE::i"!J,, j

Jeve!1dO dSSllfl tl·ansFol··ln~r-s8 PlP C5P(J1·t2


nac:i.on~:\1. ''B
L·=::·:··::).~;:. ''r· f:· c O !H(·:·: n d -:":\(.;: (:),::·~·::~ '' f·r"" ,:\g 111en t: :r.1.n·1 o·::i v ,A r :i. o·::i- a ~::.p ~.::·~.::tu·::; da
~,
~,-
..
i\liCI\.VIP C:: 1.

l!!.)\.'l}

n ~":1.

Salvidor, Bahia 9

:i.tf!ÍJÓl :i. CC).

t (·:·:1-l.. c::i. r· o·;:; dp Ca11dombli e arredorEs d~ cid~d~

no

i.:-: ~;; t. U. d C)

''( ) ::~\ c;::.~.t.:t:QoTi:::, ·ru::;, :i.nd:i.c~·:·{ b~:t:::-:i.c::::·tmc:n··


t2 o 1nundo, ca1n setA~~ ilHJJi·evistos a~:i·
dentes e paix5es, ao pasf;c, qLt~ ~t c~~~~~
rc·mt:~(:Q a. t.'.m t.{n:i.·v~·::~··su contl··uJ.d.dt.":ll undt-::· a·;::.
co1sas estio nos seus devido~ 1u0ar·2!:·
P(:ll" OtAtl"O latia, ~ !''tAd iJnjJ]j_,:d rniJViJn~··lt~)J
l·\ovidade 1 ação, ao pa~~so que a ca~a SLt··
b ,,:: n t t:: n d •.:~· ····;;:.e h ,~. t"' mu n :i..;:\ (·:~- c a 1 m~) . '' t ç.;.
t\JICAfV1P

e\):i.dcnt:E'·;;=.

essas erltidade~i c:o!n qtJ~rn 0lJ l·1unca t.c11ho


r· (i·:· 1 :::~. ç (j (·:·~ ·;:; (: u n t: l" ,;;.l:: u. ~:\ i ·:;; p r· 1::: c :i. ·::~ ::·:1. ·::i. . ·' :\. J.
Como

" '
.1• • E:r·a uma a1··t.s tipicaRtEl1t:e !Jl-~sile:i.J·a.
CtJnstit:uia-se ntAlna JJt··áti1:2 cot·Pol·al
l·inha urr1 car~t~r de Ps;pc,rt:~ de c.om···
I:J;;\\:L'." J.2
D:i.mb ::·:l, caPoEil··a famoso da Bahia, achava qu2 ~ C~poeJ.r·~

..
lU....

: .,,

i4

i5 Al?m disso rstil··~~


do C:õ:"t.ndcJ!nb"J.é
.Bitnba il1tr·c)dtA2 nDVC)S golpPs lj_gac.(JS,
c1·1a u1n 1nJt~JdtJ d8 Ellsj.rJo IJaseado P1!! oj_tt:l
!~~eql.t&ncias (Je ba15es na qual o c:apc;Pi.l··~
a!Jl-~f·ld€ a cair· sen1pr·e !1P p~ ~~ac1··i·l:ica
a malícia e os rítn,os lentc,s ~n1 f~VC;r cie
u. 11J .). -::\:.~r· e~;,·;;~ :i. v :i. d ~·:l. d t:~' 111 d. :L o 1· t·.;: d J_._;; !.":.·": ·:::. p :f i· 1 í"" c c1 '.?
"J.ut:::\.'' :í.b
Isso não que dizer glA2 a Capoeira ResJ.onal tam!J(Jn 1·•

1dc:::. ·'

r·· um bo111 ~5pet:~c:ulo.

B1· -::i.·::) i 1~.-.:· :i.··

A Capoeira Angc)l~ tambcim passa a ser pr·at1c~da 81n ~:te:~


. ;; l'

CC)fn a abel . tlJra e1n 1941, do Ce11t1·o Espa1··tivo de Cclpae:i.l-a


NICAMP

.. A bL1rgu~~ia s;empr·e teve C)S: lc)c:a1s


apl-OF)i·iados pa1·a suas festas; aa povo
~~estavam apenas as ruas, as praças ~ os;
te1·r~i1·os. E1·a totna11do co1·1ta Ja~i 1··t.1as 1
empu!·lhando o estandarte da entu~to, VCi1~-
f" ~":l. n do ·::> 1::~ j :::\ q u. d. 1 ::; .::1 n t: o ·F o·::~~:~~:-::· , q u. ;_._:· ;_J p ovu
saia ~ fazia não só ttm 01.~ dois dias de
f t·:~' ~:;i:: ~:~ , m~;~.i:; t: r· i~?~:~ , q u -::\ t 1- o , u. m~:}. ~;~f:":' rf! .;;l.l"l :::1. .
Eram as festas ~~opulares onde ~ nscessi··
dad€ d~ expressâo d0 P~Jvo se fazia ijDJJOI ..
atr·av{s de suas Jnatlifesta,ôes~ hábitc)s c
cast:t1mes. Era dentr·o desse ~:t.)!"lte~ta,
Junto a uma sé1··ie de manife~;ta~5e~; rorti·-
lal·es, q112 apa1·~cia a fo1·ça ~ a bel2za
da Capoeira d~ Angola, dando seu gl·ita
de guerra~ a qtlal teve 21n mestl-~ Past:J ....
nha a sua express~t) ntáxima, o PCJ&I:~, da
capoei.l··agein, ot mestre~ dos ln~stJ-es da
capoeir·agem de Ar,gol~t, aq!J~lP que se!·ltJ.~
2 er1xe1-9ava na Capoei1·a mtlit:o 1nai~; qtAc
un1a ltJta, ele a ser\lj.a ant~c de \.lltiCJ ccJ···
Jno ujna seita, Ut~a man2i1·a de s~~- c FXi.s-·
í:::Lr· .·· líi,l
t1~.
~,

J\JfCAMí'

NOTAS DO CAPÍTULO II

i TEIIEIRA, Francisco M. r & DANTAS, Jos(. Estudos de Histdria

do Bras i 1. p. tr~~~).

:1. 99:t)

O Que é Capoeira. P. 62

AREIAS; Altnil- das. op cit P. 63.

l:~. j_dEm. iiJidetn. p. 63 e 64

Bimba Perfil de Mestre. p 17

1.0. DA MAl··rA~ Robert:o. Carnavais Malandros e Herdis. p. 70

i.i. idern. i.lJi.(1Cin. P. 72


.···,.r
NICAM.C:' CD

. ·'"\
.;.r::.

ri()'v'C!fJ···

13. ALMEIDA~ RaimtAI"lda C. A. de. op. cit. P. 14.

i~. AREIAS, Almir das. OJJ. cit p. 67.

:\.ó. CAPOEIRA, Nestor O Pequeno Manual do Jogador de Capoeil-a.

p . :i. ::s .

r
I

no·v'f:::·m···

l:)ro/dezembro de 1.99i..

i9. AREIAS, Al1nir das. o!J. cit. p. 64 ~ 65.


ê1..
'-'"

NICAMP
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~,....

NICtl_IVlP
-::.< C.l
;, .. •.. !

CAPiTULO III:A ESPORTIVIZAÇÃO DA CAPOEIRA EH QUESTÃO

'' (. . I o qu(-:-:· pod1::-:r :{.:':tfnü·:::. d':.::-nom:i.n :}!'' d1,.:-:· ,:, :·,_:;;;::,_:_::--::; ;,_
de lsgitima~Jo social d3 Capoej_r~. J~ ciLl~ ~
rl5o J mais co11~;id~1-ada Pl-át:ica de !Tia1"J111al.'
!il:::\ Si. c:omeça a ser valoriz~da can1cl lt.!t~ ~­
b\:_~-m C:C)Inü UiH-:} t·:··.::~.diç:~·Ko cu.Jtu·:·:,:-..1 b:,:\:i.).n-::···· '':1.

:·· :· . .!. U. :;, 1 '-./(·

... ·:::,C!'··

mcn t C<'' ::~

.No Bra~;il a~; condiG.dcs pal··a !:) cl0~.c!·1volvi.


rne:1t:0 do deSIJ(Jl·ta~ q(lal seja a d0ser·1v~)lvi.:nc
t:o industrial com ~ cor·lseg~A~ntc uy·tJani;~!:L~-~
(ja IJCl!JUlaç~o ~ dos meios de ca,ntA:1icaç ci
1nassa, 8St~van! ~gora n1aJ.S do que ~~ntPs ····-~·
:::.e n t (~~:· ·::; . I' .1.{.

''Comt:"-.'(;:::·:1. erttào a ga11ha1- pC)PtAlal·ida(je id(,


d;;::· \"7j!J(::' I devida1n2nte r·egulamentada d Capoc1.1-
p () ,j (;-:· .i.. i ~·~. ~;J a n h~·:\. r· u.:!! 1 u 9 :::l.! · j u n t: o -3. ::i .:J r· i:: ; -:·:· .:; m::·:\r··
ji aceitas pela sociedade t;l .. 2L~;:~l~i.ra

1eira 1 uma luta espc)rtj.va cot11 C[)II:0Ptl.G ~~


9 u. 1 ;;:;, m\·? n t: .; ;_ d ~;).·::i . 'I J:··
...... i ......
.!. (!\ '•• 1 '•• ! !

C:lDn~:l,:t:;;.

foj. o r::PC (ja Ul~E <Centro Popular ele Culttlra da U!"li~c) l~ac.j.o

Esta e11t:idad~ btAscava

;:-:·:·n·

'' ,._,.

de 1: Cl" d:L~:~cut :i. do

'v'(·? i'·:· i.

. ::::::·•::.

: :i.;·:·•.:!. ::; . ".i..

PC)l~::. '' (
~'·
~,

NICAMP

m:i. 1 i i::-::~ r ~-:\ 1:! i" :i. r r.-:-:· \--'0 J. ~: .::1. i'' C.1

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I V!Jlvst.t o esp(J"te moderncl.

f:··::~9 f :L m::·:l.! f::t c: . . t :i.

Cl (-;:· industriali2a~~o J..i. m:::~ r· u. p t u r :::·r. ·F ) r

j
I

o~:~ c-:-~:;pur·ti-?~:) mod;:-:-:i"no·::; qur.~: t :i.nh~·:"!.r!i '' (. )uma ·Port2 ori21·- açao pal·-~

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vre exercício deste pc>der


scnvo1vi1nent:o qtAe IJEl-lnits ~] (JClO ~~-;ta
c! o c o m ~). E ;.<: P I C) r· ~;~r~: ~~ o d ~:~. c: 1 ·a :;~ ~;~f:: u p (~-~ r· j_ -, :::·\ J :,·,·l c1 J ;::
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o t:,_:?mpo n ::·:l.t:J ,_.,
qLtE O tempo 0Strita!UE!lte l'lEC:2S3~l-·i!:)
f:J.~:~:cc :;::. fuy·r:.;:;:t dt·? tr~J!:JD.Jho. ''

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cone J u.i r·

nou-·· ·::;(-:-:· f une :i.;;:)na 1

1 : ,;_ ,.. o \:-: n ·(: .::-; n d (-::· .,. F·· -~ q u.

:;;l_ p G i () U. ··· ·;;; '::-~ f""l U ~~-- -:;:. p CJ i" J:: t·::· p d. r·:,·} 'v' i;.~ :L ,_. ; '

dos me10::1 de COIHlJI1ii:a~:Jo de 1nasaa () (;·::~p \ )\ ·'· o I '·./ :::\1

íl!en t ..... ,

c tJ 1'1! ·::;f:' u. ·::; (''

·ód :i.9C>·;;;

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''F;·f.:)l"IHU.'J.':i;t. 1 fiiU.ndrJ dr.::: r].:Jr·mu"J..:":l.::i.
t U dD J .;·:{ t;: ;:) t ~:\
1::·a~atlAdo pronto f~Sr-mt11a 1
m~g1c~ veloz fcllgada
11rltodcJ, mll!'ldo m0to!io~;
t u d C) ....i ~-:=;_ ~7:· -;:;. t a
:::·a1··a t:t1do !Jlanejad(J 1
método, r·,:_:.-cc.:·:i.<:::::·~ r·~:\pida ·:;;. .;-::nr dor·
Oh <~lJe 1nétodo! ma1s tlffl 1nJt(Jdo,
o~~ que métc)do. cara método.
Mais tJID método, a qtJ~ mdt(J(i(J car··
put:::'< mét>::Jdo
0lJ2 Incitado, qtte n:étc)c!o pra P0r·l~;ar
G!U.(·::· !T!ét o do, qu.(-:-:· mé·t ode .
que 1nétodo pra serltil··
!~ra que exigi1· d~ voe~
A mensagem já cst~ esc:r·ita;
e vj_va a n!ediocrj_Jade
ç ~:cldos apl:icar·an!
!~;tol10 . . m8 . . 1n2 ... for fo1·
:;:·c-Íl"!HU 1 a. . '' E: O

.•! -·
I..! .;:i.

i::-:: rn

'-,/l::·~m! Lap c>:::· i r

t:o,··l·la!'ldo-a as~IJ.m, ·Pt!nc:icJnal para o sistema c:apj.tal:ist:a v:ige1·1te


\.IICJ'd\.11P

u.: i

l" q 1..1. c:· :,·\ D r· :i. 9 1 n o u q u (~·: F: ::,\ ... i) 1 ~:"t d e m~·tt n ;:! :i. n <;J ~!i. I cl t~·:· ·'·i· {:\ ,7' )·· {:"1. q u (.;:· (·::· 1:: r· :,·.~ ô
'l ]. ti ::·

n (":\ u. t: 1 1 1 z :::\ (i: :;":i. () d f: l..l ITI i c:· :i. '•·..· C) d f·: c o r p o q U. E·: ,.. e ~:i :i. ::; t f.' 1:? ~:~ l;:·:· t ,
. :::1. ·:::.
n +u r· rn .). (.

o1·derr1 social capitalista

. :.;:. 1..1. m} ~~. u i!t i :;:: u. n ·::~


~,~
"'.

\J!CAMP

NOTAS DO CAPiTULO III

Alejandro. Capoeira: de arte negra a esporte branco.

CA!~DIDO, Ant:orlio. Dialética da Malandragem. p. i'' \i"\


DG

Valter Educa,io Física: A Busca da Autonomia Pedag6gic~ ..

p :i.4

4. l.dc!n. :i.bide. p. i.4

~). i.dem. i.bidem. p. 90

7 B!~:RL.INCK, Ma1·1ue T O Centro Popular de Cultura da UNE. ~). 09

8. CHAU:f, Mari1ena. Cultuar ou Cultivar. p 51

Educaçio Física Progressista. p


-"·
~,

IICAMP

Detle·P. Sportsoziologie. Vel·sao pol··t~J9ll8Sa de BRAC~-~-~

j_p_ J.ae!n. ibidem. J'- 05

Jacques Pesquisas Sobre o Significado Humano do Desporte

e dos Tempos Livres e Problemas da Histdria da Educação Física. p

14. i.dem. itli!12m. p. 174

16. j_dem. ibidem. p_ 90

Galo Já Cantou. p

cap. II ·-·Da Execr1ç~o p. 0i.


~"·
._,

JICAIVIP

CONSIDERAÇÕES FINAIS

1 nn 9 o d (·:-;·:::. t r:: (·:·: ::; t u.d C), on d (·?"' rn~.~:;· p '( DP u. ;:~: r· i.:::- f t 1 t :i. t !-::· c •:.. i · ·,,··

!'lOS c:apítulas que c:omp~5crrl este estudcl)

Hoj c-:·.

r· f:· ·;· E:' r f.:' n t e ::;

"\····

dat· as co1sas~ no nosso caso ' a Caposi,·a. ~: urgcnt:P n


1

::~ ~-:l.ITI C)·::; 1 n ~:J r f·:··::;·;:; ::·:'1. y· n t.· '' l:: r· f::· IH d :::\ h :i.·::~ t: ó r· :i. :':1. :amo ~:;t1jc:itos d2st:a.
~~.
~,

JICAMP

BIBLIOGRAFIA

f:IT.:l...l!,ICI<, l·i::Hlu.e'!. T O centro de cultura popular da UNE. C>H;rp:i.r·:Dc::::F·:,\P.:.

r·u-::;1 :í.9ü4.

Esporte- Estado-· Sociedade. h~r:. ~v·:l.::~t~':i. E·r·:::·~·;:~:i.It-::.1.• .

Educação Física: A Busca da autonomia pedagógica F~(-::· ...

·rt1éo. Quilombo. Cadernos de folclore f)Q 28. Rio de .Ja1·1cit-

BCllJF~IliE:t.J, Pie1-1··e. Questões de sociologia. l~io d~ Jal1cil··cl: :~1it:al··a !~.-.;---

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'llCAI\r!f"'

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Galo já cantou: capoeira para iniciados. F~::. '-·" . .) ':(''

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Mar·ilEna. Cultuar ou Cultivar. Sio Paulo. R€vi.st;. 'fPDI··:i.a 2 I::~-

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r,.:.
tico social dos conteddos e a educa~lo física brasileira. P ..!.U
\IICAMP

i~!JlJel-to !ia. Carnavais} Malandros e Heróis. Para uma sociologLa

:í. '?ü~:~ .

Do Cabaré ao lar - A utopia da cidade disciplinar

Waldelair Capoeira angola ensaio s6cio etnografico. Salva(io:

Jacqucs c Talli Desporto e desenvolvimento humano.


,; >""\I"Y'"Y
.1. ·.:' / ,-·

Mar·i.a Angela Borges. Capoeiras e malandros: peda~os de u~a

sonoi-a ti-adi.;ão popular (1890-1950). Te·::;(:.-: ele me~::.tr ::·:tdU dr:·-f(:.-:nci:i.d::\ 1;::
-:;,i l. l.)oJ. 'l' 'I'
.!, .!. ;

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