Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Miscelânea
Droga Apresentações Administração e comentários
Adrenalina Ampolas de 1mg/ml - Parada cardiorrespiratória com ritmo não responsivo ao choque:
(Epinefrina) (1:1.000) Criança: 0,01mg/kg de peso (diluir uma ampola de adrenalina
– isto é: 1ml – em 9ml de água destilada, e fazer 0,1ml x peso
corporal, de 5 em 5 minutos) por via intravenosa;
Adulto: 1 ampola (1mg) + SF 0,9% 20 mL EV em flush (elevar o
membro após administração por 10 segundos) ou 2 – 2,5mg
via tubo orotraqueal.
- Para infusão contínua, fazer 2-10µg/min (Solução 8µg/ml: diluir 2
ampolas em SG 5% até completar 250ml).
- Usos: Asma brônquica grave, PCR, FV/TV sem pulso não responsivos
ao choque, AESP, assistolia. Anafilaxia com cianose.
Contraindicações: arritmias cardíacas, glaucoma de ângulo fechado.
OBS: Não administrar em locais com perfusão reduzida para evitar
dano tecidual (ex: extremidades, dedos, pênis, orelhas, etc.).
1
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
2
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
EV (12/12h).
- Corticoide sistêmico útil em doenças inflamatórias crônicas,
alérgicas, dermatológicas, autoimunes, anafilaxia, edema cerebral,
choque séptico, etc. Sua administração EV pode causar sensação de
prurido vaginal.
Diazepam Ampolas de - 1 ampola IM ou 1 ampola + Água destilada 10ml EV lento, até 6/6h.
10mg/2ml Crianças: 0,1 a 0,2mg/kg (dose máxima: 10mg/dose), a cada 15-30min.
- Antídoto: Flumazenil (Lanexat®) 0,5mg/5ml: fazer 1 ampola + SF ou
SG 100ml EV.
- Benzodiazepínico útil em casos de ansiedade generalizada, ansiedade
aguda, sintomas de abstinência ao álcool, insônia, estado de mal
epiléptico, etc.
- Contraindicações: glaucoma, insuficiência respiratória, gestação.
Enoxaparina Ampolas de - 1 ampola SC (cerca de 1mg/kg). Manter o paciente deitado durante a
(Clexane®) 40mg/0,4ml, administração.
60mg/0,6ml e - Heparina de baixo peso molecular. Útil na prevenção da trombose
80mg/0,8ml venosa profunda e pulmonar.
Fenobarbital Ampolas de 1ml com - Adultos: 2 a 3 mg/kg/dia em dose única ou fracionada.
(Gardenal®) 200mg/ml - Crianças: 3 a 4 mg/kg/dia em dose única ou fracionada. O conteúdo
das ampolas não deve ser diluído em soro fisiológico ou outros
líquidos.
- Antiepiléptico útil nas crises generalizadas tônico-clônicas e crises
parciais simples e complexas.
Contraindicações: dispneia, obstrução da via aérea, porfiria, gestação.
Furosemida (Lasix®) Ampolas de - Dose: Adultos e adolescentes acima de 15 anos: a dose inicial para
20mg/2ml adultos e adolescentes de 15 anos em diante é de 20 a 40mg (1 a 2
ampolas) de furosemida por via intravenosa (com ou sem AD) ou via
intramuscular. A dose pode ser gradualmente aumentada, em
intervalos de 2 horas, de 20mg (1 ampola) a cada vez, até que seja
obtida diurese satisfatória.
- Diurético de alça útil em edemas devido a doenças cardíacas e
doenças hepáticas (ascite); edemas devido a doenças renais;
insuficiência cardíaca aguda, especialmente no edema pulmonar;
edemas cerebrais como medida de suporte; edemas devido a
queimaduras; crises hipertensivas (em adição a outras medidas anti-
hipertensivas); indução de diurese forçada em envenenamentos.
Haloperidol Ampolas de 5mg/ml - Adultos: dose de ataque com 0,5-5mg; manutenção de 5-10mg/dia
(Haldol®) 24/24h a 8/8h.
- Crianças e idosos: a dose de manutenção deve ser menor, com
0,5mg/dia.
- Antipsicótico típico utilizado, no pronto-atendimento, para controle
de surtos psicóticos. Útil também no tratamento da esquizofrenia,
mania com psicose, agitação em pacientes com demência ou outros
transtornos mentais orgânicos.
Não deprime o centro respiratório nem causa hipotensão arterial.
- Pode causar aumento do intervalo QT ao eletrocardiograma.
- Contraindicações: doença de Parkinson, depressão grave do SNC,
supressão de medula óssea, doença cardíaca ou hepática severa.
Heparina sódica Ampolas com - Prevenção do embolismo: 5000UI, SC, 2 horas antes da cirurgia e a
(Liquemine®) 5.000U/0,25ml e seguir a cada 12 horas, por aproximadamente 7 dias.
25.000U/5ml - CIVD: 50 a 100UI/kg de peso corporal, EV, a cada 4 horas (metade da
dose para crianças).
- Heparina não-fracionada. Utilizada no tratamento e prevenção da
TVP; tratamento do TEP, CIVD, da angina instável e IAM.
Hidralazina Ampolas de 1 ml com - Dose: Adicionar 9 ml de AD e fazer 2,5ml EV, podendo-se repetir 3 a
20mg/ml 4 vezes, em intervalos de 20 a 30 minutos, até redução satisfatória da
PA.
3
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
4
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
5
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Antibióticos
6
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
8
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
8/8h (EV)
Cloranfenicol - Frasco-ampolas com Pouco utilizado atualmente, - Tem boa penetração no líquor e em
1g/5ml sendo restrito ao outros tecidos.
- Adultos: 12,5- tratamento de condições - Não é ativa contra várias cepas de
25mg/kg/dose, VO ou IV, como abscesso cerebral, Klebsiela sp., Mycoplasma sp., e
de 6/6h (dose máxima de salmoneloses, meningite Chlamydia sp.
4,8 g/dia) por hemófilos. - Efeitos adversos: aplasia de medula
O espectro inclui bactérias óssea (raramente) pode ocorrer durante
Gram-positivas como ou após o tratamento e independe da
estreptococos, S. aureus, via de administração; depressão
Listeria e Coryno bacterium. medular reversível (leucopenia, anemia
Apresenta ainda ação e/ou trombocitopenia) relacionada a
contra Gram-negativos níveis séricos elevados.
como os hemófilos,
salmonelas, E. coli, Proteus,
Citrobacter.
Clindamicina - Ampolas de Pneumonia por aspiração e - Antimicrobiano do grupo da
300mg/2ml, 600mg/4ml infecções cutâneas por S. lincosaminas.
ou 900mg/6ml aureus, infecções da - Tem boa penetração óssea e em
- Dose: 600-2400mg/dia, cavidade oral, osteomielite, outros tecidos.
divididos em doses de ainda pode ser opção para - Não atinge concentrações adequadas
6/6h a 8/8h toxoplasmose, no líquor, mesmo com as meninges
pneumocistose e malária. inflamadas, mas é efetiva na
Espectro principalmente toxoplasmose cerebral.
contra agentes anaeróbios - Efeitos adversos: anorexia, náuseas,
e aeróbios Gram-positivos. vômitos, e diarreia (associada com
colite pseudomembranosa).
Gentamicina - Ampolas com 20, 40, 80 Principalmente em - Antimicrobiano do grupo dos
(Garamicina®) e 120mg nos volumes de infecções urinárias e aminoglicosídeos.
1, 1,5 e 2 ml. endocardite como - Tem boa penetração óssea.
- Dose: 3-6 mg/kg/dia EV adjuvante. Utilizada em - Administrar penicilinas e
ou IM em 8/8h o 12/12h infecções graves por cefalosporinas 1h antes ou 1h após a
(dose única diminui o enterobactérias e bacilos gentamicina para minimizar possíveis
risco de insuficiência Gram-negativos. interações medicamentosas.
renal) Espectro contra Gram- - Efeitos adversos: nefrotoxicidade e
negativos e adjuvante na ototoxicidade com alteração de função
endocardite por cocos vestibular.
Gram-positivos.
Imipenem - Bolsas e frasco-ampolas Infecções hospitalares - Antibiótico do grupo dos
(Tienam®) com 1g (500mg de graves por bactérias Gram- carbapenêmicos.
imipenem + 500mg de negativas multirresistentes, - Durante a terapia, acompanhar
cilastatina sódica) em 2, principalmente possíveis reações neurológicas ou crises
20 e 120ml. Pseudomonas e cepas com convulsivas.
- Dose: 500mg EV, 6/6h β-lactamase de espectro - O uso dos carbapenêmicos deve ser
estentido e Acinetobacter. realizado com prudência e somente nos
casos que sejam a única opção.
- O uso indiscriminado tem aumentado
o risco de bactérias produtoras de
carbapenemase, como, por exemplo, a
Klebisiela pneumonia produtora de
carbapenemase (KPC).
Linezolida - Bolsa com 2mg/ml em Utilizada com as mesmas - A supressão medular (anemia e
(Zyvox®) 100, 200 ou 300ml. indicações da vancomicina trombocitopenia) costuma ser
- A dose habitual é de para microrganismos reversível com interrupção do
1200mg/dia, divididos de resistentes a essa. tratamento e é mais frequente após
12/12h. Espectro de ação inclui S. duas semanas de uso.
aureus, estafilococos - Evitar o uso por mais de duas
9
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
coagulase-negativa, S. semanas.
pneumoniae, Enterococcus - Remover a embalagem de papel
faecium e Enterococcus laminado imediatamente antes da
faecalis. administração.
- Efeitos adversos: náuseas,
descoloração da língua, cefaleia,
reações cutâneas, trombocitopenia e
leucopenia.
Metronidazol - Comprimidos de 250mg Perfuração intestinal, - Antimicrobiano nitroimidazólico.
(Flagyl®) ou 400mg; Bolsa com peritonites e outras - Tem boa penetração no líquor e em
solução injetável de infecções intra-abdominais, abscessos, mas pouca penetração
500mg/100ml amebíase, giardíase e pulmonar.
- Anaeróbios: 1,5-2g/dia tricomoníase. Espectro - Orientar o paciente a não fazer uso de
(8/8h ou 12/12h) EV inclui principalmente bebidas alcoólicas até 48h após o
agentes anaeróbios. término do tratamento.
- Efeitos adversos: diarreia, dor
epigástrica, gosto metálico na boca,
urina com coloração escura, etc.
Meropenem - Frasco-ampola de 1 ou Indicações similares às do - Antibiótico do grupo dos
(Meronem®) 2g e bolsas com imipenem. carbapenêmicos.
1g/100ml. Comparativamente ao ele, - Pode ser utilizada na neutropenia
- Dose: 3 – 6 g/dia, apresenta maior atividade febril.
divididos em 8/8h ou contra bacilos Gram- - Não é ativo contra S. aureus resistente
6/6h. negativos e menor eficácia à oxacilina (MRSA), Enterococos faecium
contra cocos Gram- e Corynebacterium JK.
positivos. - Não age contra Legionella sp.,
Chlamydia sp., e Mycoplasma sp.
- O uso dos carbapenêmicos deve ser
realizado com prudência e somente nos
casos que sejam a única opção.
- O uso indiscriminado tem aumentado
o risco de bactérias produtoras de
carbapenemase, como, por exemplo, a
Klebisiela pneumonia produtora de
carbapenemase (KPC).
Oxacilina - Frasco-ampolas com Infecções cutâneas como - Antibiótico do grupo das penicilinas.
(Oxapen®) 500mg. celulite e erisipela e - Durante a administração endovenosa,
- Dose: 100- infecções presumíveis e se houver dor ou irritação local,
200mg/kg/dia (4 a confirmadas por S. aureus. aumentar o tempo de infusão para 1
12g/dia) de 4/4h ou de hora.
6/6h. - Efeitos adversos: eritema, urticária,
febre, anafilaxia, diminuição da
hemoglobina.
Piperacilina + - Pó liofilizado com 4g de Infecções principalmente - Penicilina associada a um inibidor de
Tazobactan piperacilina + 500mg de nosocomiais, como por betalactamase.
(Tazocin®) tazobactam (4,5g) Pseudomonas aeruginosa, - Não administrar concomitantemente
- Dose: 2,25 – 4,5g, a Klebsiela spp., Proteus e com aminoglicosídeos (tobramicina,
cada 6 ou 8h por 7 a 14 enterobactérias gentamicina); dar intervalo de 30-60
dias multirresistentes. minutos entre os antibióticos.
- Efeitos adversos: hipernatremia,
náuseas, vômitos e diarreia.
Vancomicina - Frasco-ampola de Utilizada principalmente - Antibacteriano glicopeptídeo.
500mg ou 1g para infecções por cocos - O controle de nível sérico deve ser
- Dose: 2g/dia, de 12/12h Gram-positivos resistentes, realizado em pacientes com alteração
em infusão lenta, em particular infecções da função renal, pacientes anéfricos em
necessitando de ajuste nosocomiais graves em que hemodiálise, pacientes recebendo
para função renal de se presume infecção por S. outras drogas nefrotóxicas, etc.
10
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
preferência com a aureus resistente e - A coleta para nível sérico deve ser
dosagem de vancomicina infecções por cateter. realizada 30-60 min antes da 4ª dose no
sérica O espectro de ação dos início do tratamento e após alteração.
glicopeptídeos inclui - Monitorar o risco de tromboflebite em
bactérias aeróbias e acesso periférico.
anaeróbias Gram-positivas, - Efeitos adeversos: ototoxicidade e
incluindo enterococos reações cutâneas; “síndrome do homem
resistentes. vermelho” (prurido e exantema
eritematoso); nefrite intersticial aguda.
- Na terapia intensiva, essas drogas acabam sendo mais utilizadas em duas situações que levam ao choque
circulatório por mecanismos diferentes: choque cardiogênico e o choque séptico (distributivo ou não-cardiogênico).
Choque cardiogênico: devemos dar preferência por uma droga de ação inotrópica (Dobutamina ou
Dopamina em doses intermediárias, por exemplo), associada ou não a um vasoconstrictor (Nora/adrenalina
ou Dopamina em doses altas, por exemplo). Além dessas drogas, existe a necessidade de reposição volêmica
para otimizar a pré-carga. OBS: Estudos apontam que o uso de doses baixas de adrenalina em infusão
contínua apresenta resultados um pouco piores que a associação Dobutamina + Noradrenalina.
Choque não-cardiogênico / choque séptico: por ser um tipo de choque distributivo, o uso de drogas de ação
vasoconstrictoras (Norepinefrina, Dopamina) é capaz de melhorar a pressão e perfusão. Mesmo sendo
drogas vasoconstrictoras, elas aumentam o débito cardíaco e não comprometem a perfusão periférica. Se
mesmo após a infusão volêmica e utilização de Noradrenalina o paciente ainda apresente sinais de falência
de bomba cardíaca ou hipotensão refratária, o inotrópico de escolha a ser associado é a Dobutamina.
OBS: Pacientes em regime de droga vasoativa devem permanecer em dieta zero devido à atonia intestinal e a
vasoconstricção mesentérica.
Droga Apresentações Administração e comentários
Noradrenalina Frasco-ampolas de - Dose (manutenção): 1-50µg/min.
1mg/ml em 4ml - Prescrição sugerida: 4 ampolas (de 8mg/4ml) + 234ml SF, 6 a
Ampola com 2mg/ml em 25ml/hora em BIC (iniciar com 10ml/hora).
4ml (8mg/4ml) - Comentários:
Droga de escolha para aumento da PAM na maioria dos
11
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
12
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Sedativos e analgésicos
- Definição de dor: experiência sensorial e emocional desagradável associada a lesão tecidual atual ou potencial. E
uma sensação comum em pacientes internados em UTI (50-65%), sendo que um terço desses relata dor intensa.
- Avaliação da dor (subjetiva):
Relato pessoal; Sinais vitais (frequência cardíaca, respiratória,
Escalas de dor; agitação motora, etc.);
Busca por causas de dor; Escalas comportamentais;
Avaliação comportamental; Avaliação de familiares;
Expressão facial; Teste com analgésico.
Movimentação;
13
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
- Importância da sedação:
Prós Contra
Analgesia; Aumento do tempo de internação;
Controle da agitação e ansiedade; Aumento do tempo em ventilação mecânica;
Limitação da resposta ao estresse; Maior mortalidade;
Facilitação do cuidado; Dificuldade na realização do exame
Adaptação a prótese ventilatória. neurológico.
- Despertar diário: consiste em desligar diariamente, de forma programada, a droga sedativa para verificar a resposta
neurológica do paciente. Quando o paciente apresentar respostas neurológicas que sugeriram um despertar
(movimentação das extremidades, tentativa de respiração espontânea, responder ordens simples, etc.), liga-se
novamente a sedação, mas com metade da dose anterior. No dia seguinte, faz-se o mesmo protocolo, sempre
reduzindo a infusão pela metade.
Analgésicos e anti-inflamatórios
Droga Apresentações Administração e comentários
Diclofenaco de Ampolas de 75mg/3ml - Dose: 1 ampola IM (evitar fazer EV), 12/12h, por 2 a 3 dias, no
sódio/potássio máximo.
(Voltaren®) - Comentários:
Analgésico e anti-inflamatório não-esteroide.
Útil nos quadros de dor pós-operatória, dismenorreia
14
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
15
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
16
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
OBS: Fórmula para Taxa de Velocidade de Infusão Venosa: devemos entender as seguintes variáveis.
Vazão: taxa de infusão da solução em "ml/hora" (quantos “ml” da solução o paciente vai receber por hora
em bomba de infusão contínua – BIC).
Posologia indicada: dose do fármaco (em "mg" ou "µg") a ser infundida pro minuto a depender do peso (kg)
do paciente. Se a posologia for dada em µg, devemos dividir o valor por 1000 para converter em mg.
Concentração da solução: quantidade (em "mg", de preferência) do fármaco presente na solução (de
preferência, diluído em um volume total de 250 ou 500ml de SF, que é a "solução padrão" da UTI).
Sugerimos os seguintes padrões para as principais drogas utilizadas em BIC na terapia intensiva:
Droga Apresentações Quantidade padrão no soro
Dopamina 50mg/10ml 5 ampolas = 250mg
Noradrenalina 8mg/4ml 4 ampolas = 32mg
Dobutamina 250mg/20ml 1 ampola = 250mg ou
2 ampolas = 500mg
Midazolam 15mg/3ml 5 ampolas = 75mg
Fentanil 500µg/10ml 2 ampolas = 1000µg
17
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
OBS: Um número substancial de medicamentos usados na prática clínica é constituído por drogas que apresentam a
peculiaridade de serem eliminadas do organismo através dos rins, por meio de seus próprios princípios ativos ou de
seus produtos de metabolização. Em situações de déficit das funções renais, o balanço corporal dessas substâncias
pode alterar-se, resultando em quadros clínicos de intoxicação medicamentosa. A prescrição de drogas em
insuficiência renal, para ser mais racional e segura, deve objetivar a individualização terapêutica, baseando-se em
parâmetros farmacocinéticos.
2
Droga Clearance de Creatinina (ml/kg/1,73m )
Antibióticos >50 50 - 10 <10
Amicacina 1000mg 24/24h 500mg 24/24h 500mg 48/48h
Amoxicilina 500mg 8/8h 500mg 12/12h 500mg 24/24h
Amoxicilina/clavulanato 500/125mg 8/8h 500/125mg 12/12h 500/125mg 24/24h
Ampicilina 500mg 6/6h 500mg 8/8h 500mg 12/12h
Ampicilina 1000mg 6/6h 1000mg 8/8h 1000mg 12/12h
Ampicilina/sulbactam 1000/500mg 6/6h 1000/500mg 12/12h 1000/500mg 24/24h
Aztreonam 1000mg 8/8h 500mg 8/8h 250mg 8/8h
Cefazolina 1000mg 8/8h 1000mg 12/12h 1000mg 24/24h
Cefepima 1000mg 8/8h 1000mg 12/12h 1000mg 24/24h
Cefotaxima 2000mg 8/8h 2000mg 12/12h 2000mg 24/24h
Ceftazidima 2000mg 8/8h 2000mg 12/12h 2000mg 24/24h
Ceftobiprole 500mg 8/8h 500mg 12/12h 500mg 24/24h
Ceftriaxona Sem ajuste de dosagem
Cefuroxima 750mg 8/8h 750mg 12/12h 750mg 24/24h
Cefuroxima 500mg 12/12h 500mg 24/24h 500mg 24/24h
Ciprofloxacino 500mg 12/12h 500mg 24/24h 250mg 24/24h
Ciprofloxacino 400mg 12/12h 400mg 24/24h 200mg 24/24h
Claritromicina 500mg 12/12h 375mg 12/12h 500mg 24/24h
Claritromicina 500mg 12/12h 375mg 12/12h 500mg 24/24h
Clindamicina Sem ajuste de dosagem
Cloranfenicol Sem ajuste de dosagem
Colistina 160mg 12/12h 160mg 24/24h 160mg 36/36h
Daptomicina 500mg 24/24h 500mg 48/48h 500mg 48/48h
Doripenem 500mg 8/8h 250mg 8/8h Sem dados
18
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
19
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Se infecção > 48h de internação hospitalar: pensar em infecção por germe hospitalar, e direcionar
antibiótico de acordo com a flora residente do serviço.
o Empírico: Ceftriaxona+Clindamicina; Ceftradizima+Clindamicina; Meropenem.
o Se S. aureus meticilino (oxacilina) resistente: Vancomicina.
o Pseudomonas: Cefepime.
o KPC: SMZ+TMP.
o Infecção polimicrobiana em paciente grave com germe indeterminado: Meropenem.
RAQUIANESTESIA
Descrever a técnica;
Aplicar anestésico (empírico):
Sulfato de Morfina (Dimorf®) 0,2mg/ml: 0,5 ml;
+
Cloridrato de Bupivacaína (Neocaína®) 20mg/4ml: 4ml.
SEDAÇÃO E ANALGESIA
Indução:
Fentanil (500µg/10ml): 3 a 5ml EV, 3 minutos antes do procedimento.
Midazolam (Dormonid® 15mg/3ml) + AD 7ml fazer 5ml EV lento, 1 a 2 minutos antes do
procedimento; caso o efeito desejado não seja alcançado, pode-se repetir doses adicionais de 1ml
da diluição a cada minuto.
20
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
4. Acesso venoso
5. Sedar (etomidato – 30 mg ou midazolam – 2 a 5 mg; succinilcolina 100 mg IV)
6. Obtido o relaxamento, intube por via orotraqueal
7. Insuflar o cuff
8. Confirmar a posição do tubo
9. Conectar o oxímetro de pulso
10. Conectar ao ventilador
- Objetivos da VM:
Garantir a ventilação alveolar
Possibilitar a troca gasosa adequada
Corrigir hipoxemia e hipercapnia
Aliviar a dispneia e o trabalho respiratório do paciente
Promover repouso e recondicionamento dos músculos respiratórios
Monitorização
21
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
consensual a utilização de 5 cmH2O. Distúrbio hemodinâmicos podem ocorrer com níveis de PEEP maiores
que 12 cmH2O ou menos. OBS: Podemos aumentar a PEEP gradativamente para casos em que a FiO 2 está em
100%, mas o paciente continua saturando abaixo do desejável (não ultrapassar a PEEP de 12cmH 2O).
Frequência Respiratória (FR ou fprog): manter, geralmente, 10 – 16 rpm. Para manutenção, o controle da
sedação e analgesia é fundamental, evitando-se retenções ou altas liberações de CO2 da corrente
sanguínea. Frequências baixas podem causar acidose respiratória (por retenção do CO 2); frequências
elevadas podem causar alcalose respiratória e auto-PEEP (aumento da pressão dentro do alvéolo devido ao
acúmulo de ar causado por uma obstrução na saída expiratória associada à entrada de mais ar na
inspiração).
Fluxo: velocidade com que a mistura gasosa é injetada nos pulmões (em média 1 litro/min).
DPOC e Asma grave: ocorre aumento da resistência do sistema respiratório (devido à inflamação brônquica),
dificultando a saída de ar e predispondo á retenção de CO 2.
Diminuir da PEEP, em torno de 4 cmH2O;
Limitações de volumes e/ou pressões na dependência do estágio clínico;
Aumentar o tempo expiratório (relação I:E de 1:4 a 1:5).
Pediatria:
Modo Pressórico com manutenção de volumes entre 6 a 10 ml/Kg;
Evitar pressões de pico inferiores a 10 cmH2O e superiores acima de 20 cmH2O;
Iniciar paulatinamente, incrementando a pressão conforme dinâmica ventilatória e oximetria;
PEEP: Entre 3 a 4 cmH2O.
FiO2: começar com 100% e, observando a oximetria de pulso do paciente (o ideal é > 92%), reduzir
gradativamente (10 a 20% a cada 15 a 30 minutos), até valores mais seguros (de preferência, abaixo de
50%).
23
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Frequência respiratória: é controlada pelo profissional, sendo ideais valores de 10 a 16 irpm. É necessário
observar o seguinte:
Comparar a FR determinada pelo ventilador com a FR do paciente se a FR do paciente for maior,
significa dizer que ele tem drive respiratório, e o modo assistido-controlado pode ser uma opção.
Aumentar a FR se o paciente estiver retendo CO2 (acidose respiratória).
Diminuir a FR se o paciente estiver exalando muito CO2 (alcalose respiratória).
- Vantagens:
Limita a pressão aplicada aos alvéolos (menor risco de lesão);
Fluxo variável: melhor sincronismo;
Padrão de fluxo decrescente (maior recrutamento alveolar).
- Desvantagens: volume corrente não é garantido (risco de hipoventilação).
Modo volume-controlado / VCV (Ventilação Controlada a Volume)
- A ventilação com volume controlado assegura que o doente recebe um determinado volume corrente pré-
programado de acordo com um fluxo e tempo inspiratórios pré-programados.
- O disparo da inspiração é absolutamente controlado pelo computador.
- O volume corrente é ajustado pelo profissional, e a pressão é o parâmetro a ser avaliado (portanto, não precisa
ajustar a pressão).
- É menos utilizado que o modo pressão-controlado. É melhor indicado em patologias como asma grave ou DPOC, em
que se quer diminuir o volume total represado nos pulmões.
- Variáveis:
Disparo: tempo.
Limite: volume, fluxo.
Variável de controle (ciclagem): volume, tempo.
Variável dependente: pressão inspiratória (PIP).
- Parâmetros:
Parâmetro ajustável Volume corrente (VC): inicialmente, 6 – 8 ml/kg; reduzir VC assim que possível para
evitar aumento da PIP.
Pico de pressão inspiratória (PIP ou Ppeak = PEEP + Pressão de Platô):
Valor normal: 25 – 35cmH2O
Se > 35 Baixar o VC.
Se < 25 Aumentar o VC.
FiO2: começar com 100% e, observando a oximetria de pulso do paciente (o ideal é > 92%), reduzir
gradativamente (10 a 20% a cada 15 a 30 minutos), até valores mais seguros (de preferência, abaixo de
50%).
Frequência respiratória: é controlada pelo profissional, sendo ideais valores de 10 a 16 irpm. É necessário
observar o seguinte:
Comparar a FR determinada pelo ventilador com a FR do paciente se a FR do paciente for maior,
significa dizer que ele tem drive respiratório, e o modo assistido-controlado pode ser uma opção.
Aumentar a FR se o paciente estiver retendo CO2 (acidose respiratória).
Diminuir a FR se o paciente estiver exalando muito CO2 (alcalose respiratória).
- Vantagens: habilidade de controlar o volume corrente:
Controle da PaCO2 (ex: hipertensão intracraniana);
Alvo de volume corrente (ex: SARA).
- Limitações:
Sincronismo em pacientes com ventilação ativa;
Ausência de controle sobre as pressões inspiratórias.
Modo assistido-controlado (A-C) a pressão ou a volume
- O modo assistido-controlado é a função do VM utilizada para permitir uma interação inicial entre paciente e
ventilador, de modo que o paciente pode disparar a fase inspiratória a depender de sua vontade/necessidade.
- Os parâmetros deste ciclo disparado serão os mesmos dos ciclos controlados.
- Sensibilidade: pode ser a pressão ou a fluxo.
Pressão: -0,5 a -2,0 cmH2O.
Fluxo: 2 a 6 litros/min.
24
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
- Não existem critérios específicos que determinem a escolha entre o disparo, a não ser a aceitação clínica do
paciente, sendo prudente a sua observação clínica e o teste com os dois tipos de disparo, principalmente.
- Uma vez que este modo depende da vontade do paciente em respirar, ele só poderá ser utilizado quando o
paciente ainda apresentar drive respiratório.
- Não é mais considerado um bom modo para desmame, pois admite-se que o paciente pode acomodar-se ao auxílio
do ventilador.
Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV)
- A SIMV é um tipo de modalidade sincrônica que combinam ventilações assistido-controladas em uma frequência
pré-programada com períodos de ventilação espontânea.
- Neste modo, o aparelho auxilia com uma quantidade mínima de ciclos, e quando o paciente deseja respirar mais
que o programado, o próprio aparelho auxilia nessa ventilação. Se o paciente não iniciar a respiração, o aparelho
aguarda um tempo pré-programado para, só então, dar início ao ciclo de forma controlada.
- Ocorrem, portanto, ciclos espontâneos intercalados com ciclos A-C, permitindo, assim, ciclos controlados, assistidos
e espontâneos.
- Disparo por tempo, pressão-tempo ou fluxo-tempo.
- Vantagem:
Ausência de assincronismo;
Garante um volume corrente mínimo para o paciente (ele nunca inspira menos que o programado).
- Pode ser utilizada associada à PSV nas fases espontâneas.
Ventilação com Pressão de Suporte (PSV)
- A ventilação com suporte de pressão é considerado um modo assistido, pois todo o ciclo respiratório é deflagrado
pelo paciente.
- Este modo assegura um nível de pressão inspiratória pré-programada constante durante a inspiração, garantindo ao
paciente o fluxo aéreo necessário para que ele atinja essa pressão alvo programada.
- A frequência e o tempo de inspiração são determinados pelo paciente.
- É considerado o melhor modo para desmame por muitos autores.
- Com a função de “back up de apneia” é possível estimar um tempo determinado para aguardar a resposta
respiratória do paciente e, caso ele não dispare espontaneamente até o fim deste intervalo, o respirador cicla por ele
(evitando, assim, a “acomodação” que, teoricamente, haveria no modo A-C).
- Variáveis:
Disparo: pressão.
Limite: fluxo.
Variável de controle (ciclagem): pressão, fluxo.
Variável dependente: volume corrente, fluxo.
- Modo de uso para desmame:
Inicialmente, usar a PSV de valor igual ao valor da pressão de pico durante a ventilação A-C.
Diminuir ou aumentar o valor do PSV até atingir um VC próximo de 8ml/kg.
25
MEDRESUMOS • GUIA DO PLANTONISTA 2016 Arlindo Ugulino Netto
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
O valor do PSV deve ser aumentado e principalmente diminuído de uma maneira progressiva.
Durante o desmame, o PSV deve ser diminuído em 2cm, duas vezes ao dia, até um valor ≤ 10 cmH2O (de
preferência, 6 – 8 cmH2O). OBS: Quanto menor a pressão de suporte, mais esforço o paciente faz para
respirar; se ele conseguir manter uma boa oxigenação com valores abaixo de 10 cmH 2O, significa dizer que
ele tem um bom drive respiratório. Mantem-se então esse valor por pelo menos 2 horas para, então, tentar
baixa-lo novamente.
- Vantagens:
Auxilia no desmame do ventilador;
Melhor sincronismo em pacientes ventilando ativamente.
- Limitações:
Volume corrente não é garantido;
Requer atividade respiratória do paciente (drive).
CPAP (Pressão Positiva Contínua na Via Aérea)
- A CPAP pode ser utilizada com máscara (VNI – ventilação não invasiva), de modo a aumentar a pressão média na via
aérea, o que melhora a oxigenação, recrutamento alveolar, etc.
- Trata-se de um modo espontâneo e, portanto, o paciente deve ter drive respiratório (não pode ser utilizada em
pacientes sedados ou curarizados).
- Os parâmetros (FR, VC e PIP) são variáveis, pois o paciente é quem comanda o ciclo respiratório.
- É um bom método para desmame de intubação ou ventilação não invasiva.
- Pode ser usada isoladamente ou associada à SIMV ou PSV.
26