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Precaução padrão e Isolamento

Precauções de Isolamento
no Perioperatório

Enf Dra.Valeska Stempliuk – IEP/HSL


Pontos importantes

• Modos de transmissão de patógenos


• Por que isolar?
• Quem deve saber que o paciente está
isolado?
• Momento de contato desprotegido
• Comprovação da transmissão
• Recomendação
INTRODUÇÃO
Transmissão da infecção
Envolve três elementos:
• Fonte
paciente, profissionais, artigos, visitantes
• Hospedeiro suscetível
paciente, profissionais, visitantes
• Via de Transmissão
contato, aérea, veículo comum, vetor
Racional teórico do
isolamento

Transmissão por
contato

Agente de transmissão

Fonte Transmissão
aérea hospedeiro susceptível
Modos de transmissão

• Sangue e fluidos corpóreos

• Contato direto ou indireto

• Gotículas

• Aerossol
Modos de transmissão
Por que isolar o paciente?

Paciente Profissional de saúde (PS)


• Evitar infecção cruzada • Risco ocupacional
• Ambiente hospitalar • Hospedeiro saudável
com bactérias multi-
resistentes • Vetor de transmissão

• Paciente suscetível • Controle das infecções


• Controle das infecções hospitalares
hospitalares
TIPOS DE PRECAUÇÕES

- Precauções Padrão

- Isolamento de contato

- Isolamento respiratório:

Gotículas ou aerossóis
Precauções Padrão
PRECAUÇÕES PADRÃO
CONCEITO

• Medidas de proteção adotadas por todos os profissionais, em

relação a todos os pacientes, visando evitar qualquer tipo de

contato com sangue e fluidos corpóreos (pele íntegra, não íntegra,

mucosas ou acidentes pérfuro-cortantes)

• Fluidos corpóreos inclui todos os tipos de secreções e excreções,

exceto suor
Sangue e fluidos corpóreos
• Precaução padrão – aplicável a todos os
pacientes
– Principal medida isolada – Higienização
das mãos
– Medidas adicionais –
• Uso de luvas
• Uso de máscara (procedimentos de risco)
• Uso de protetor ocular
Cuidados CC
• Usar sabão com antisséptico
• Usar luvas quando houver possibilidade de contato com
mucosas, pele com lesões, sangue ou outros fluidos
potencialmente infecciosos.
• Remover as luvas após cuidar do paciente. Não usar o
mesmo par de luvas para cuidar de mais de um paciente e
não lavar as mãos enluvadas.
• Trocar as luvas se for mudar de um local do corpo
contaminado para outro limpo no mesmo paciente.
Sangue e fluidos corpóreos

CDC 2007
Sangue e fluidos corpóreos

http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/publicacoes.htm
Higiene das mãos
HIGIENE DAS MÃOS
• A higiene das mãos é uma das medidas mais
importantes para o controle e prevenção das
infecções hospitalares.
OBJETIVO: Ambiente hospitalar Paciente

Profissionais
Equipamentos
QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS?
•Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com matéria orgânica.
•Após contato com materiais contaminados com matéria orgânica.
•Antes de comer ou após usar o banheiro.
•Antes e após contato direto com o paciente.
•Entre procedimentos no mesmo paciente.
•Após retirar as luvas.
•Antes de realizar procedimentos invasivos.
•Após manipular objetos que tenham contato direto com o paciente (incluindo
equipamento médico).
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
NECESSÁRIOS
Água
Pia

Sabão liquido
Papel - toalha

Sabão: produtos a base de detergente com a propriedade de


remover sujeira, manchas e outras substâncias orgânicas das
mãos.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
NECESSÁRIOS
Álcool: são germicidas e tem tempo de ação imediato.
COMO HIGIENIZAR AS MÃOS?

Unhas limpas e curtas

Remover adornos
Precauções Adicionais
Contato direto ou indireto

• Isolamento de contato – aplicável pact


colonizados ou infectados por bactérias
ou vírus de transmissão por contato.
• Medidas de contenção – além da
precaução padrão.
– Uso de avental
– Uso de sabão com antisséptico
Cuidados CC

• Usar sabão com antisséptico

• Usar luvas sempre

• Retirar as luvas ao sair da sala CC ou mudar de paciente na

RA

• Usar avental de manga longa para contato próximo com o

paciente
Contato direto ou indireto

CDC 2007
Contato direto ou indireto
Gotículas
• Isolamento respiratório por gotículas – Aplicável ao
pact que o patógenos é transmitido pelas secreções
de vias aéreas em pequenas distâncias (<1 metro).

• Transmissão por via aérea, com partículas maiores


que 5 micra, atinge apenas 90 cm a partir da fonte*

• Estes patógenos são transmitidos também por


contato direto ou indireto.
Gotículas
• Medidas de contenção – além das

medidas de isolamento de contato


– Uso de máscara cirúrgica ao entrar na sala
cirúrgica. PS

– Máscara cirúrgica para o transporte do paciente


Cuidados CC
• Usar sabão com antisséptico
• Usar luvas sempre
• Retirar as luvas ao sair da sala CC
• Usar avental de manga longa para contato próximo com o
paciente
• Uso de máscara cirúrgica ao entrar na sala cirúrgica. PS
• Máscara cirúrgica para o transporte do paciente
• Paciente não pode ficar na sala de espera
• Paciente não pode ficar na RA, encaminhar direto à unidade
de destino
Gotículas

CDC 2007
Gotículas
Aerossol

• Isolamento respiratório por aerossol - Aplicável


ao pact que o patógenos é transmitido pelas secreções de
vias aéreas em grandes distâncias (>1 metro).

• Risco de transmissão por via aérea, com partículas menores


que 5 micra, que se mantêm suspensas no ar por longo
período de tempo

• Estes patógenos são transmitidos também por contato direto


ou indireto.
Aerossol
• Medidas de contenção – além das

medidas de isolamento de contato

– Máscara N-95 ao entrar na sala cirúrgica. PS

– Máscara cirúrgica para o transporte do paciente


Cuidados CC
• Usar sabão com antisséptico
• Usar luvas sempre
• Retirar as luvas ao sair da sala CC
• Usar avental de manga longa para contato próximo com o
paciente
• Uso de máscara N-95 ao entrar na sala cirúrgica. PS
• Máscara cirúrgica para o transporte do paciente
• Paciente não pode ficar na sala de espera
• Paciente não pode ficar na RA, encaminhar direto à unidade
de destino
Aerossol

CDC 2007
Aerossol
TODAS, . BACTÉRIAS
INCLUINDO: MULTI-R
. PEDICULOSE . TBC . VARICELA . MENINGITE . < 500
. HERPESZOSTER . ESCABIOSE . SARAMPO . HERPES ZOSTER BACTERIANA NEUTRÓFILOS
DOENÇAS LOCALIZADO . DIARRÉIA POR (DISSEMINADO . RUBÉOLA . QUEIMADURAS
USUAIS . HERPES SIMPLES C. difficile OU EM PACIENTE . CAXUMBA EXTENSAS NÃO
. HIV . DIARRÉIA na IMUNOSSUPRIMI INFECTADAS
. HEPATITES pediatria DO)
. INFECÇÕES
EXTENSAS

TIPO DE PADRÃO CONTATO AEROSSÓIS GOTÍCULAS IMUNOSSU


CONTATO + PRIMIDOS
PRECAUÇÃO AEROSSÓIS

Individual Obrigatório Obrigatório Individual Individual


QUARTO Comum comum Final 18 Final 18 comum comum
Portas fechadas Portas e janelas Portas e janelas Portas fechadas (exceto final 18) ou TMO
fechadas fechadas Portas fechadas

Risco de contato com Sempre que Sempre que


sangue e líquidos corporais entrar no quarto entrar no quarto
LUVAS Retirar antes de sair PP Retirar antes de sair PP PP

Risco de contaminação da Ao entrar no quarto Ao entrar no quarto


roupa com sangue e
líquidos corporais PP PP PP
AVENTAL

Risco de respingo de PARA NÃO PARA NÃO PARA NÃO


sangue e líquidos corporais IMUNES À DOENÇA IMUNES À DOENÇA IMUNES À DOENÇA
em mucosa oral, nasal e Especial (N95)* Especial (N95)* Cirúrgica
MÁSCARA ocular (adicionar protetor PP Colocar e retirar na Colocar e retirar na ante- Colocar ao entrar no PP
ocular) ante-sala sala quarto

Clorexidina degermante ou
Sabão neutro Clorexidina degermante Clorexidina Clorexidina degermante Clorexidina degermante álcool gel
HIGIENE DAS degermante
MÃOS

Evitar
DEAMBULAÇÃO Sem restrição Se necessária, proteger Evitar Proibida Evitar Evitar
lesões e conter Se necessária, Se necessária, Na TMO,
drenagens colocar mascara colocar máscara usar máscara HEPA no
O profissional deve usar cirúrgica no paciente cirúrgica no paciente paciente
avental e luvas

Evitar
Evitar Evitar Se necessário, colocar Evitar Evitar
Sem restrição Se necessário, proteger Se necessário, colocar máscara cirúrgica no Se necessário, colocar Na TMO, usar máscara
TRANSPORTE lesões e conter máscara cirúrgica no paciente e protegê-lo máscara cirúrgica no HEPA no paciente
drenagens paciente totalmente com lençol paciente
Quem deve saber que o
paciente está em isolamento?
• Todo o profissional de saúde que tiver

contato com o paciente

• No CC ... A equipe de enfermagem está mais

vulnerável. PQ?
Quem deve saber que o
paciente está em isolamento?
Roupa privativa x Paramentação cirúrgica
Quem deve saber que o
paciente está em isolamento?
Roupa privativa x Paramentação cirúrgica
Momentos de possível
transmissão
• Pré-operatório

– Visita pré operatória

– Transporte

– Transferência do paciente
Momentos de possível
transmissão
• Intra-operatório
– Transferência para a
mesa cirúrgica
– Intubação (procedimento
gerador de aerossol)
– Contato com fômites
contaminados
– Contato com sangue,
secreções, mucosas e
pele não integra
Momentos de possível
transmissão
• Pós-operatório
– Transferência para a maca

– Extubação (procedimento gerador


de aerossol)

– Aspiração

– Contato com instrumental e fômites


contaminados

– Contato com sangue, secreções,


mucosas e pele não integra
Recomendação
• Principais patógenos em pacientes cirúrgicos:

– Bactérias multiresistentes
• S. aureus resistente a meticilina –
MRSA
• C. difficile
– Meningites bacterianas
– Tuberculose
– Aspergillus sp.
– HBV e HCV
Recomendação
Bactérias multiresistentes
Precaução de contato:
– Identificação do paciente
– Higienização das mãos
– Uso de luvas
– Uso de máscara (procedimentos de risco)
– Uso de protetor ocular
– Uso de avental
– Uso de sabão com antisséptico
Literatura
Literatura
S. aureus

Santos el al J. Bras. Patol. Med.


Lab. v.43 n.6 Rio de Janeiro dic. 2007
Literatura
Literatura

http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/IH/aula/dados08_Denise.pdf
Recomendação
Meningites bacterianas – 24 horas após o inicio do antibiótico
Precaução de gotículas:
– Identificação do paciente
– Higienização das mãos
– Uso de luvas
– Uso de protetor ocular
– Uso de avental
– Uso de sabão com antisséptico
– Máscara cirúrgica ao entrar na sala cirúrgica. PS

– Máscara cirúrgica para o transporte do paciente

– Não ficar na sala de espera

– Não ficar na RA, encaminhar direto à unidade de internação


Recomendação
Tuberculose – bacilífero
Precaução de aerossol:
– Identificação do paciente
– Higienização das mãos
– Uso de luvas
– Uso de protetor ocular
– Uso de avental
– Uso de sabão com antisséptico
– Máscara N-95 ao entrar na sala cirúrgica. PS

– Máscara cirúrgica para o transporte do paciente

– Não ficar na sala de espera

– Não ficar na RA, encaminhar direto à unidade de internação


2008

2º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia


— em 1889
Recomendação
Aspergillus sp
Precaução padrão:
– Higienização das mãos
– Uso de luvas
– Uso de protetor ocular
– Uso de avental
– Uso de sabão com antisséptico

– Especialmente importante se o paciente é


imunossuprimido e o CC está em reforma
Literatura
Sepsis abdominal pós apendicite retro-cecal
3 reoperações
Aspergillus sp
Sepsis abdominal pós apendicite retro-cecal
3 reoperações
Aspergillus sp
Recomendação
HCV e HBV
Precaução padrão:
– Higienização das mãos
– Uso de luvas
– Uso de protetor ocular
– Uso de avental
– Uso de sabão com antisséptico
TODOS OS PACIENTES E TODOS OS COLABORADORES
Literatura
Sites de interesse

• CDC - Centro de controle de doenças/USA


http://www.cdc.gov/ncidod/dhqp/index.html
• ANVISA
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/
publicacoes.htm
• APECIH
http://www.apecih.org.br
Obrigada

Valeska Stempliuk
valeska.stempliuk@hsl.org.br

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