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Niterói
2008
i
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLINIO LEITE
Niterói
2008
ii
MARIA INÊS NOGUEIRA DE SOUZA BENFENATTI
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________________________
Prof. Dr. Fábio de Oliveira Martinez Alonso (Orientador)
Centro Universitário Plínio Leite
_________________________________________________
Profª. Drª. Carmen Silveira
Centro Universitário Plínio Leite
_________________________________________________
Profª. Drª. Teresinha Goulart
Hospital dos Servidores do Estado
iii
“....Se tentares viver de amor, perceberás que, aqui
(Chiara Lubchi)
iv
AGRADECIMENTOS
A meus pais, Coracy de Souza Ramos e Leci Nogueira de Souza, pelo carinho por
terem me ensinado que o amor e a sabedoria são as únicas coisas que ninguém nos
tira na vida;
Souza Benfenatti, pelo amor, carinho, por compreenderem a minha ausência e pela
A família focolare em especial meu núcleo pelo carinho, amor e pela força constante
fraquejado;
v
Aos Professores do programa de mestrado, em especial as professoras Carmem
mestrado.
respondido os questionários sem os quais este trabalho não teria sido realizado;
Sônia Mendes, Ethel Valdez, Yara Vargas, Letícia Boechat, Paula Conde, Dulce
Aos amigos de trabalho do INCA em especial e Cristiane Ferreira que na fase final
Aos meus familiares e amigos em especial a Mariana Curto, que com grande carinho
abstract.
vi
RESUMO
vii
ABSTRACT
Malnutrition is a problem that affects one in every three people in the world. The
endangered nutritional condition leads to hospital malnutrition, which is a serious
problem in Brazil and tends to worse during patient’s admission. Admitted patients
may have special nutritional needs due to malnutrition and metabolic imbalances
imposed by the diseases, especially in the critical stage of the disease, so it is
important to implement the nutritional therapy (NT). NT is a group of therapeutic
procedures to maintain or recover patient’s nutritional condition, through enteric
and/or par enteric and oral nutrition, which must be administrated in a safe and
effective way, because it is a complex therapy, so it is essential to have a
multiprofessional nutritional therapy team (MNTT) in all the stages of the therapy,
from evaluation to tracking. The aim of this work is the academic and professional
training of the multiprofessional nutritional therapy team in the hospital environment,
which furthers the global improvement of the patient admitted in the Hospital
Universitário Sul Fluminense (HUSF), through extension and distance learning
programs. Through this prospective research, we examined 178 records of patients
admitted in HUSF between March and November, 2007. The examined aspects were:
sex, age, weight, admission diagnosis, prescribed medication, patient’s condition,
concern about nutritional condition, prescribed lab exams and diet. Sixty nine
questionnaires were applied, and they were answered in November and December,
2007 by the Medical School 10th and 11th term students of the Severino Sombra
University (USS), which are interns in the HUSF and Pharmacology and Nursing
School 7th and 8th term students, who are under supervised internship in HUSF. From
the analysis of the questionnaires, it was possible to identify the students’ knowledge
and interest about NT and MNTT. The final products are: extension course entitled
“Hospital Nutritional Therapy”, with emphasis in the importance of health
multiprofessional team and the development of a weblog, leading to the creation of a
virtual interactive environment, approaching issues in NT and MNTT, with links and
technical-scientific material, which aims to increase the interest and training, develop
the knowledge of the health professionals and students in HUSF.
viii
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 01
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 43
3. OBJETIVOS ....................................................................................................... 45
4. METODOLOGIA ................................................................................................. 47
pesquisa .................................................................................................................. 78
ix
5.4. Etapa II, atividade 2 - Construção “espaço virtual” no modelo “weblog”
6 – CONCLUSÃO .................................................................................................... 90
ANEXOS
x
1
1. INTRODUÇÃO
para atingir suas necessidades calórico-protéicas devido aos mais variados fatores,
são entre duas e vinte vezes maiores, quando comparados aos enfermos nutridos
(CORREIA, 2001).
família, de amigos, além da distância dos seus pertences e de toda sua realidade
jejum prolongado que nessa condição leva a atrofia da mucosa intestinal contribui
obtidas, na AN, são usadas de forma essencial, para se planejar a terapia nutricional
(LUKASKI, 1987).
predominante, por apresentarem limitações, que tem como fator mais importante o
2001).
são muito importantes, pois propiciam o contato com o paciente (WAITZBERG &
FERRINI, 2001).
et al, 2001).
estado clínico, familiar, social, e história médica, além dos perfis bioquímicos
por BAKER e col. (1982) que é capaz de identificar pacientes cirúrgicos em risco
como também por ser realizado à beira do leito torna o método de fácil execução e
alcançará seus objetivos com sucesso se for realizada com precisão, que
reprodutividade, cada vez mais se torna método de escolha, para outras situações
apresenta como principal objetivo identificar os pacientes com maior risco nutricional
o descaso da equipe de saúde com relação ao grau de nutrição, pois 81,2% dos
pacientes internados não tinham qualquer referência sobre seu estado nutricional
1999).
estado nutricional quanto para a sua manutenção. Quando bem indicada, melhora os
sabido que pacientes bem nutridos respondem melhor aos diversos tipos de
Caldwell (1981) propôs uma definição funcional que bem se aplica ao doente
quadro 1.
Fatores Causas
dieta restrita,
Dietas anormais recente diminuição na ingestão alimentar
alcoolismo
uso de drogas
Problemas psicossociais pobreza
isolamento
freqüente e deletéria tem sido identificada. Nos últimos 20 anos, vários estudos têm
métodos diagnósticos por imagens sofisticados, a nutrição parece ter sido deixada
para segundo plano, ou até mesmo esquecida, a tal ponto que a prevalência da
2001b).
ambos, não podem ser supridos pela dieta (WAITZBERG, CORREIA, RODRIGUES,
2001).
(KONDRUP, 2001)
12
esteja recebendo assistência nutricional adequada, parece existir. Vale ressaltar que
algumas vezes, o paciente não aceita alimentação por via oral em quantidade e
preocupação dos indivíduos retratados era traduzida por ofertar preparados líquidos,
paralela a evolução dos cuidados médicos, o ato de curar sempre esteve aliado à
vinho e opiáceos em cães. Em seus estudos, ele notou que o álcool recebido por
esta via exercia o mesmo efeito inebriante que o ingerido oralmente por humanos
(HARVEY, 1628; WRETLING, 1993; KFOURI, 1998; VINNARS & WILMORE, 2003).
aos da síndrome respiratória aguda, causada na maioria das vezes por embolia
pulmonar gordurosa (COURTEN, 1712). Ainda seguindo os anseios de nutrir por via
fisiológicas, em 1832, Latta, um médico escocês, foi o primeiro a infundir água e sais
espaço importante na prática clínica atual (KFOURI, 1998; ASPEN, 1998; ASPEN,
2002).
de demonstrar que a nutrição parenteral total era possível, prática, segura e eficaz.
possível alimentar animais unicamente por veia e por longos períodos de tempo, sem
proporcionam oferecer nutrientes com formulações nutritivas especiais para uso por
quase total do intestino delgado por veia. Ficou demonstrado a partir desse estudo,
onda de entusiasmo pela terapia nutricional moderna que tem apenas 40 anos
desenvolvidos aos astronautas, que após misturar com água seriam administrados
aos pacientes por meio de sondas nasogastricas, nascia assim a nutrição enteral no
ano de 1969 (DUDRICK, 1995; ASPEN, 2002; THE MERCK MANUAL, 2003).
Inúmeros pacientes vêm sendo beneficiados pela TN, desde o início de seu
da nutrição clínica começa a ser notada a importância desta terapia nas diversas
avaliar os pacientes no que diz respeito a seu estado nutricional, assim como a
(BRASIL, 1998).
“Nutrição Enteral (NE): alimento para fins especiais, com ingestão controlada
especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado
risco. (ASPEN, 1998; BRASIL, 1998; SFORZINI, 2001; USP 28, 2005).
pelas vias: oral, enteral e/ou parenteral, visando à oferta terapêutica de proteínas,
17
energia, minerais, vitaminas e água, adequadas aos pacientes, que, por algum
motivo, não possam receber suas necessidades nutricionais, pela via oral,
condições: processos catabólicos quando este persistir por mais de cinco dias;
venosa para complementar essa deficiência. Embora não indicada para todos os
pacientes que necessitam de TN, a NE é mais fisiológica, por utilizar o TGI, segura,
presença de nutrientes no TGI pode servir como fator trófico tanto para a síndrome
precoce no curso do trauma ou doença grave pode ser sugerida não somente para
digestiva baixa, pacientes que não podem ter estimulação do intestino, vesícula ou
literatura especializada para NE é de 120 a 180 por paciente dia, sendo a forma para
As fontes de nutrientes que podem ser utilizados nas fórmulas enterais são
MUELLER, 2002).
industrializadas.
íntegros.
A TNP tem como objetivo oferecer por via venosa, aos indivíduos que não
São Paulo, sendo administrada para uma criança portadora de doença de Van
CECCONELLO, 2001).
Fontes de nutrientes que podem ser utilizados nas fórmulas parenterais são:
essenciais mais a histidina que nesta condição é também essencial (CARDOSO &
MARTINS, 2000b).
25
2001).
salina preferida por ser menos dissociável e mais estável), sulfato de magnésio em
concentração inferior a 10% (para não precipitar com cálcio e fosfato), glicerofosfato
de sódio como fonte do íon fosfato orgânico, (mais estável e menor probabilidade de
26
2000b).
A TNP tem riscos e benefícios, mas acredita-se que cada vez mais a TNP tem
menos riscos e mais benefícios, desde que bem praticada. Sempre que a via
TN, pois somente 6,1% dos pacientes receberam nutrição enteral, número
Portaria 272 (1998) e na RDC 63 (2000), sendo importante para a EMTN ter um
membros da equipe deve ser definido claramente e sistematizado, para uma maior
resumidas abaixo:
acordo com o médico responsável pelo paciente, até que seja atingido os critérios de
riscos;
As funções de cada membro bem como suas atribuições estão relacionadas com a
2005, que institui no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), mecanismos para a
observando ainda que a ausência desta equipe seja condição impeditiva para a
regra conforme a recomendação das portarias 272, 343, 131 e RDC 63 e não uma
exceção (BRASIL, 1998; BRASIL, 2005a; BRASIL 2005b; BRASIL 2000). Neste
EMTN, pois a equipe atuante resulta num maior número de informações, da mais alta
qualidade, fundamentais para garantir a eficácia da TN, assim como a segurança dos
pacientes que necessitam de tal terapia. Deve ainda ser observada que a TN é uma
todas as etapas. Sendo, portanto necessário, que a unidade hospitalar que realiza
presença de uma EMTN. Todos estes fatos foram a mola propulsora para que a
partir da década de 70 nos países de primeiro mundo houvesse uma expansão das
EMTN estava ativa a mais de cinco anos e, em 27% a EMTN existia a menos de
cinco anos.
32
existência destas equipes nos hospitais brasileiros. Em dois estados foi inicialmente
nos hospitais dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro a aplicação de NP, com
232 hospitais neste estudo, a NP foi utilizada em 75% dos hospitais e em 20% havia
CORREIA, 1999).
que tem sido alcançada ao longo dos anos, principalmente devido a forte convicção
33
profissionais de saúde, e tem como objetivo melhorar a prática da TN, onde cada
Em geral, os EMTN são formados por profissionais da saúde que tem como
com que são realizados, os tipos de soluções prescritas e custos (SILVA, 2001).
diário dos pacientes dividido entre os membros da equipe, o que permite melhorar a
qualidade e segurança. Para isso, é necessário que a equipe seja composta por
permanência dos pacientes sob TN, por exemplo, pode ser um dos marcadores da
nutricional dos doentes e sua relação direta com a evolução clinica e a economia
2001).
que não deve ser só no prolongamento do tempo ou carreira dos trabalhadores, mas
que precisam ser identificados que vai desde o campo temático em que se inclui a
(BRASIL,1998).
tutores estão separados física, espacial e/ou temporalmente, porém, poderão estar
ou podendo utilizar outros meios, tais como: correio, rádio, televisão, vídeo, CD-
primordial dos tutores é de manter a motivação, para que os alunos sejam instigados
ensino com foco no aluno, o qual deve se identificar como principal responsável pelo
aprendizagem. Estamos vivendo num mundo que se transforma que nos transforma
pessoas e das organizações. Deve ser realizada a partir dos problemas enfrentados
40
O artigo escrito por Oliveira (2007) ainda mostra que a EAD apresenta-se
consigo uma nova questão, que se faz presente nas discussões sobre um novo tipo
registro freqüente de informações, que entre outras coisas serve para postar
conteúdos que são utilizados para diversos fins. Uma das vantagens das ferramentas
de blog é permitir que os usuários publiquem seu conteúdo e interaja com seus
estavam desnutridos antes da cirurgia ou entre os que ficariam menos de sete dias
bem como estabelecer protocolos mais efetivos para todas as fazes da TN, isso
2006).
43
2. JUSTIFICATIVA
EMTN.
que atuam no HUSF, surge o interesse de realizar o curso de extensão nos moldes
44
3. OBJETIVOS
multiprofissional.
de terapia nutricional.
4. METODOLOGIA
- Características
- Instalações Físicas:
- Recursos Humanos:
Assistente Social e 1 Psicóloga. Conta ainda com corpo docente dos cursos da área
- Comissões Hospitalares:
- Indicadores de atendimento:
que a taxa de internação foi de 4.094 pacientes com média mensal de 341,17; a taxa
de ocupação total foi de 664,98 com média mensal de 55,42; a média total de 779,28
foi de 66,70 com média mensal de 5,56. E ainda uma média de permanência por
média mensal de 9,30; clínica cirúrgica 50,97 pacientes anuais e a média mensal de
mensal de 2,05; na pediatria com 60,10 pacientes anual e 5,01 a média mensal; na
49
UTI adulto a média do ano foi de 56,09 e 4,67 a média mensal e na UTI neonatal foi
desenvolvido (anexo 2), a coleta e registro sistemático dos dados sobre o estado
que são importantes para a terapia nutricional dos pacientes internados HUSF, com
Etapa II: Consta de duas atividades que são os produtos finais da pesquisa, a
“espaço virtual”.
nutricional.
livre e esclarecido dos sujeitos da pesquisa a qual o prontuário pertencia (anexo 6).
medicação prescrita que teria alguma relação com a terapia nutircional, estado do
- Variável Sexo:
câncer, intoxicações e as doenças que só foram observadas uma única vez foram
sobre o mesmo, desde anotações vagas tipo “paciente magro”, até diretas como
“paciente desnutrido”
contagem de linfócitos.
EMTN.
tinham uma vaga resposta e nenhum entendi meto os que não responderam.
- Nas questões o que entende por terapia nutricional (TN) e o que entende por
treinamento específico para a prática da TN” (BRASIL, 1998; BRASIL 2000). Para
as respostas precisas, como bom para as que refletiam uma coincidência desta
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
feminino e 100 (56%) masculino, com idade entre 12 e 95 anos, sendo a maior
freqüência para faixa etária de 40 a 49 anos que foi de 34 (19%) dos pacientes
25
10 a 14
15 a 19
20
20 a 29
Freqüência (%)
30 a 39
15
40 a 49
50 a 59
10
60 a 69
70 a 79
5
>80
IGINORADO
0
Ao analisar a tabela 3 que relaciona sexo com a faixa etária, constatou-se que
entre as mulheres, a faixa etária que apresentou maior número de internação foi a de
doenças cardíacas (43 – 25%), seguida das gastrintestinais (29 – 16%), doenças
pulmonares (28 – 16%), doenças renais (18 – 9%), doenças vasculares (14 – 8%),
grande maioria das doenças pulmonares 67,9% foi a pneumonia. As mais freqüentes
ambas com 44,4%. Das doenças vasculares o acidente vascular (71,4%) foi o mais
CÂNCER 4 8,7
INTOXICAÇOES 2 4,3
dos prontuários não havia anotação de peso, porém dos 9 prontuários que
internação foram das doenças gastrointestinais 67%, como mostra a Figura 2 e para
11%
11%
11%
67%
Vários estudos, por todo o mundo, vêm chamando atenção sobre: o estado
América Latina em 1998 e no ELAN realizado em Cuba no ano de 2000, todos com
PORBE`N, 2006).
(94,9%) dos prontuários não havia informação do peso dos pacientes, o IBRANUTRI
(1996) mostra que em apenas 14,6% dos prontuários o peso do paciente estava
anotado, o ELAN da América Latina (1998) apresenta que em 26,5% dos prontuários
tiveram peso de paciente registrado e o ELAN Cuba (2000) mostra que 40,6% dos
sendo prescrita para 39% dos pacientes e a vitamina K que foi prescrito para 28%
7% 3% 3%
28%
39%
3%
7% 7% 3%
estado nutricional do paciente, foram verificados para ambos uma freqüência inferior
a 25%.
63
estado nutricional nos prontuários, esta baixa taxa nas anotações também foi
encontrado neste estudo onde somente em 25% dos prontuários estavam relatados
INBRANUTRI (1996) que em 23,5% dos prontuários estes exames foram anotados,
no do ELAN da América Latina (1998) havia 26,5% dos prontuários com registro
foram de 20,0%.
prescrita para os pacientes, onde se observou que 88% das prescrições foram de
10,1% dos pacientes utilizaram algum tipo de terapia nutricional, sendo 6,1% de
América Latina (1998) 8% dos pacientes utilizaram terapia nutricional, destes 6,3%
64
no ELAN Cuba (2000) 10,9% dos doentes foram beneficiadas com alguma técnica de
nutrição terapêutica, sendo que 15% dos pacientes utilizaram terapia nutricional
pesquisa que apresenta a nutrição enteral como a mais prescrita (6,5%) e a nutrição
90% ORAL
80%
ORAL MAIS
70% SUPLEMENTAÇÃO
60% ENTERAL NÃO-
50% INDUSTRIALIZADA
40% ENTERAL
INDUSTRIALIZADA
30%
ENTERAL MAIS
20% SUPLEMENTAÇÃO
10% PARENTERAL
0%
para um único paciente com úlcera duodenal a nutrição parenteral foi prescrita. E que
o paciente com cirrose hepática, foi prescrito a nutrição oral hipossódica e vitamina K
(tabela 6), mostrando uma mínima utilização das terapias de nutrição parenteral e
e col. (2004).
29%
39%
Medicina
Farmácia
Enfermagem
32%
entendimento sobre o EN, 32% dos acadêmicos com pouco entendimento sobre EN
e 30% dos acadêmicos com muito pouco entendimento sobre EN, como apresentado
na Figura 6.
5%
33%
30%
32%
apresentada por Waitzberg e col. (2000), pode-se observar ainda, que nenhum dos
67
acadêmicos não souberam responder a questão sobre o que entende por estado EN
(figura 7).
70,0
60,0
50,0
Freqüência (%)
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
BOM POUCO MUITO POUCO NENHUM
que declararam uma maior proporção de relatos sobre EN no prontuário, seguida dos
12,5% como mostra a Figura 8, estes dados podem ser explicados pela maior
7%
45%
59%
12%
43%
34%
NÃO SIM
A Figura 9 mostra que os alunos de medicina (61%) são os que mais solicitam
farmácia (23%) e de enfermagem (17%). Estes dados são explicados por ser a
acompanhamento ao paciente.
17%
35%
23%
37%
61%
28%
NÃO SIM
EN do paciente no sucesso das terapêuticas de base, foi verificado que 71% dos
paciente no sucesso das terapêuticas de base, foi verificada uma pequena diferença
que para 38% dos acadêmicos de farmácia, 32% dos alunos de medicina e 30% dos
importância foi menor de 16,6%. Foi verificado ainda que apenas dois alunos de
custo da internação, segundo a visão dos acadêmicos por curso. Observa-se que
para 39% dos alunos de farmácia esta interferência é muito importante, enquanto
ainda que para 42% dos alunos da medicina esta interferência é importante, bem
como para 28,6% dos acadêmicos de farmácia e enfermagem. Porém para 80% dos
no custo da internação.
71
Terapia Nutricional (TN), dos acadêmicos que responderam esta questão somente
do MS (2000), por isto classificado como muito bom. Para 28% de acadêmicos o
conhecimento sobre TN foi classificado como bom, com um vago entendimento sobre
TN tem-se 42% dos acadêmicos, sendo este o grupo com maior percentual, 22% dos
conhecimento dos acadêmicos sobre o estado nutricional (EN) que foi encontrado
sobre relatos do EN nos prontuários que foi superior (58%), nas respostas que
49% dos acadêmicos responderam que existe uma interferência muito importante, ou
internação, onde 50% dos acadêmicos acham muito importante, ou ainda quanto a
importante. Estes dados sugerem que os relatos sobre o EN não são realizados
72
relatos sobre EN, sendo 48,1% dos pacientes com desnutrição hospitalar e 12,6%
dos pacientes estavam com desnutrição grave, no o ELAN da América Latina (1998)
em 23% dos prontuários havia registro do estado nutricional, com 50,2% dos
4% 4%
22%
28%
42%
(60%), seguido pela medicina com 33,3% e dos acadêmicos de farmácia apenas
6,7%. Nenhum dos alunos de farmácia deixou de responder sobre a questão da TN,
foram 10,1%, 8,8% e 10,9% respectivamente, e com relação aos dados deste
pouco ou nenhum conhecimento sobre o TN. que podem ser atribuídos ao não
120,0
100,0
Freq6uência (%)
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
MUITO BOM BOM POUCO MUITO NENHUM
POUCO
entendimento sobre EMTN, 36,2% dos alunos tem um bom entendimento, 33,3% dos
alunos entende pouco, 23,2% dos estudantes tem muito pouco entendimento e
apenas 2,9% dos estudantes não responderam a questão sobre EMTN e então
3% 4%
23%
37%
33%
foi revelado por 56% dos acadêmicos de medicina, e com percentual igual de 21,7%
sobre EMTN, foram classificados como sem nenhum entendimento sobre EMTN.
76
120,0
100,0
Freqüência (%)
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
MUITO BOM BOM POUCO MUITO NENHUM
POUCO
Figura 14.
CORREIA, (1999) no que tange a formação da EMTN, observa-se que em 20% dos
hospitais existe a EMTN, bem como os resultados deste trabalho, ressalta-se que a
grande maioria (41%) dos acadêmicos tem pouco, muito pouco ou nenhum
conhecimento sobre EMTN, um dos fatores destas ocorrências podem ser atribuídas
aos cursos universitários no Brasil que não dão a devida importância na formação
EMTN como referenda o artigo de MELLO e col. 2003, SILVA, 2001ª e nos
associados com cuidados nutricionais, bem como, estão ansiosas para mais
educação (73%). Isto sugere que eles reconhecem a sua formação insuficiente de
graduação.
25% 30%
10%
41%
65%
29%
não sim
sim, (figura 15) mostra, que com 38% os acadêmicos do curso de farmácia são os
com 34% e menor interesse foi dos acadêmicos de medicina com 28%.
78
18%
34%
18%
38%
64%
28%
não sim
fazer parte de EMTN, e ainda que 68% dos acadêmicos gostariam de participar de
(2001a) e também por RAVASCOA e col. (2004) e foram decisivos para motivar as
na prática clínica e no cenário das atribuições dos profissionais da EMTN, que são
que mesmo tendo surgido no século passado, a visão moderna de terapia nutricional
(TN) seja enteral ou parenteral, tem apenas 30 anos e precisa ser discutida de forma
2002).
Latina, e em Cuba estes inquéritos ocorreram e nos primeiros anos do século 21, e
desnutrição dos doentes hospitalizados, serve como guia para a melhor intervenção
hospitalar principalmente a sua forma grave que é uma condição séria, pois pode
trazer sofrimento prolongado para o paciente, uma vez que ocorre a possibilidade de
de saúde devem ter para modificar este grave problema nas unidades hospitalares.
seja ela a terapia nutricional enteral ou parenteral, para os pacientes que dela
do estado nutricional do paciente, algumas se destacam mais que outras pela maior
destas informações nos prontuários hospitalares que constituem a principal fonte dos
discussão em âmbito nacional com várias entidades é desta forma que a Sociedade
Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral vêm contribuindo com este processo, pois
apresenta a TN, como veículo potencial de redução de custos para o hospital, com
LAMEU, MAIA, 1986; BAXTER & WAITZBER 1997; BARBOSA & FREITAS, 2005)
legislação vigente nacional possam prestar serviço benéficos ao paciente (BAXTER &
2004).
paciente com benefício para estrutura hospitalar. Uma vez que os profissionais
O Protótipo do “blog” como produto final deste trabalho tem sua concepção
“espaço virtual”.
O “blog” criado que será apresentado tem como objetivo postar temas de TN e
experiências profissionais.
A estrutura do “blog” ocorre de tal forma que através da página principal nos
http://www.equipeterapianutricional.blogspot.com.
nutricional.
86
Arquivos do BLOG
Na tela Principal
multiprofissional de TN.
parenteral e enteral.
A tela principal do “blog” com o tema TN pode ser observado na figura 19.
88
anexo 9.
mais ainda é pequena a participação, pois apenas 6 dos acadêmicos que fizeram
e em muitos paises, sendo assim, trabalhos neste sentido poderão trazer uma
o ASPEN, 1991; MCKEE, 2006; NEWTON, 2001; SILVA, 2001a; MELLO, 2003;
6. CONCLUSÃO
prescrições;
hipermetabólicos foi reduzida e menor ainda o uso de nutrição parenteral que pode
maior período de internação e ainda o maior custo hospitalar quando o paciente esta
contribuir com seu conhecimento especifico e que se faz necessária a inserção nas
TN.
de grupos de discussão sobre TN com ênfase em EMTN, bem como de fazer parte
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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p. 967 – 972, 1982.
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WILMORE, D., Uma Visão do Futuro em Nutrição Clínica. In. WAITZBERG, D.L.,
Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. Rio de Janeiro: Atheneu, 3a
ed., 2001. Introdução.
100
Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para
a Terapia de Nutrição Parenteral, constante do texto Anexo desta Portaria.
Art. 2º Conceder o prazo de 180 dias para que as Unidades Hospitalares e Empresas
Prestadoras de Bens e/ou Serviços se adequem ao disposto nesta Portaria.
1. OBJETIVO:
2. REFERÊNCIAS:
3. DEFINIÇÕES:
4. CONDIÇÕES GERAIS:
4.2.3. Administração.
4.4. As UH e as EPBS que queiram habilitar-se à prática da TNP devem contar com:
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS:
5.1. Indicação:
5.1.3. São candidatos à TNP os pacientes que não satisfazem suas necessidades
nutricionais pela via digestiva, considerando-se também seu estado clínico e
qualidade de vida.
5.2. Prescrição:
5.3. Preparação:
5.3.13 Após a manipulação, a NP deve ser submetida à inspeção visual para garantir
a ausência de partículas, precipitações, separação de fases e alterações de cor, bem
como deve ser verificada a clareza e a exatidão das informações do rótulo.
NOTA: Somente são válidas, para fins de avaliação microbiológica, as NP nas suas
embalagens originais invioladas ou suas correspondentes amostras.
5.4 Conservação:
108
5.5 Transporte:
5.6 Administração:
5.6.3 A NP é inviolável até o final de sua administração, não podendo ser transferida
para outro tipo de recipiente.
5.6.4 O acesso venoso para infusão da NP deve ser estabelecido sob supervisão
médica ou de enfermeiro, por meio de técnica padronizada e conforme protocolo
previamente estabelecido.
5.10 Inspeções:
5.10.5 Considera-se NECESSÁRIO (N) aquele item que pode influir em grau menos
crítico na qualidade e segurança da NP.
5.10.6 Considera-se RECOMENDÁVEL (R) aquele item que pode influir em grau não
crítico na qualidade e segurança da NP.
110
5.10.7 Considera-se item INFORMATIVO (INF) aquele que oferece subsídios para
melhor interpretação dos demais itens, sem afetar a qualidade e a segurança da NP.
5.10.8 O item N não cumprido após a inspeção passa a ser tratado automaticamente
como I na inspeção subsequente.
5.10.9 O item R não cumprido após a inspeção passa a ser tratado automaticamente
como N na inspeção subsequente, mas nunca passa a I.
ANEXO I
NUTRIÇÃO PARENTERAL
1. Objetivo:
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS:
2.3.2 O Coordenador Clínico deve ser médico e preencher, pelo menos um dos
critérios abaixo relacionados:
4.1 Assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da equipe e dos
profissionais da mesma , visando prioritariamente a qualidade e efetividade da TNP.
4.4 Padronizar indicadores de qualidade para a TNP, para aplicação pela EMTN.
5.2. Zelar pelo cumprimento das diretrizes de qualidade estabelecidas nas BPPNP e
BPANP.
5.4. Garantir que a qualidade dos procedimentos da TNP prevaleça sobre quaisquer
outros aspectos.
7.5. Determinar o prazo de validade para cada Nutrição Parenteral padronizada, com
base em critérios rígidos de controle de qualidade.
7.13. Fazer o registro, que pode ser informatizado, onde conste no mínimo:
8.13. Efetuar e/ou supervisionar a troca do curativo do catéter venoso, com base em
procedimentos preestabelecidos.
8.17. Assegurar que qualquer outra droga e /ou nutriente prescritos, não sejam
infundidos na mesma via de administração da Nutrição Parenteral, sem a autorização
formal da EMTN.
Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para
a Terapia de Nutrição Enteral, constante do Anexo desta Portaria.
ANEXO
1.OBJETIVO
1.1. Este Regulamento Técnico fixa os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de
Nutrição Enteral.
2. REFERÊNCIAS
2.1. BRASIL. Lei N° 9431 de 06 janeiro de 1997. Dis põe sobre a obrigatoriedade do
programa de controle de infecção hospitalar pelos hospitais do País. Diário Oficial da
União da República Federativa do Brasil Brasília, 07 jan. 1997.
2.15. BRASIL. Decreto Lei 986 de 21 de outubro 1969. Institui Normas Básicas sobre
Alimentos. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil Brasília, p. 9437,
11 nov. 1969.
3. DEFINIÇÕES
3.4.Nutrição Enteral (NE): alimento para fins especiais, com ingestão controlada de
nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada,
especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado
ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a
alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades
nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou
manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.
4. CONDIÇÕES GERAIS
4.4.4. Transporte
4.4.5. Administração
4.6. As UH e as EPBS que queiram habilitar-se à prática da TNE devem contar com:
4.7.A UH, que não possui as condições previstas no item anterior, pode contratar os
serviços de terceiros, devidamente licenciados, para a operacionalização total ou
parcial da TNE, devendo nestes casos formalizar um contrato por escrito.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1. Indicação
5.1.3. São candidatos à TNE os pacientes que não satisfazem suas necessidades
nutricionais com a alimentação convencional, mas que possuam a função do trato
intestinal parcial ou totalmente íntegra.
5.2. Prescrição
5.3. Preparação
5.3.7. A manipulação da NE deve ser realizada em área específica para este fim, de
acordo com as BPPNE
aleatoriamente durante o processo, caso o mesmo não esteja validado, sendo “n” o
número de NE preparadas.
5.3.17. Somente são válidas, para fins de avaliação microbiológica, as NE nas suas
embalagens originais invioladas ou em suas correspondentes amostras.
5.4. Conservação
5.5. Transporte
5.6. Administração
5.6.3. A NE é inviolável até o final de sua administração, não podendo ser transferida
para outro tipo de recipiente. A necessidade excepcional de sua transferência para
viabilizar a administração só pode ser feita após aprovação formal da EMTN.
5.10. Inspeções
5.10.2. As inspeções sanitárias devem ser realizadas com base nos Roteiros de
Inspeção (Anexo IV).
5.10.3.1. Considera-se IMPRESCINDÍVEL (I) aquele item que pode influir em grau
crítico na qualidade e segurança da NE.
5.10.3.2. Considera-se NECESSÁRIO (N) aquele item que pode influir em grau
menos crítico na qualidade e segurança da NE.
5.10.3.3. Considera-se RECOMENDÁVEL (R) aquele item que pode influir em grau
não crítico na qualidade e segurança da NE.
5.10.3.4. Considera-se item INFORMATIVO (INF) aquele que oferece subsídios para
melhor interpretação dos demais itens, sem afetar a qualidade e a segurança da NE.
5.10.3.5. Item N não cumprido após a inspeção passa a ser tratado automaticamente
como I na inspeção subsequente.
5.10.3.6. Item R não cumprido após a inspeção passa a ser tratado automaticamente
como N na inspeção subsequente, mas nunca passa a I.
ANEXO I
1. OBJETIVO
129
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS
2.3. No caso do uso eventual de TNE a não existência da EMTN deve ser justificada
mediante a apresentação, pela UH, de alternativa de atuação para prévia avaliação
da autoridade sanitária.
2.4.2.1. ser especialista, em curso de pelo menos 360 horas, em área relacionada
com a TN, com título reconhecido.
Compete a EMTN:
4.1. Assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da equipe e dos
profissionais da mesma, visando prioritariamente a qualidade e eficácia da TNE.
4.4. Padronizar indicadores da qualidade para TNE para aplicação pela EMTN.
5.2. Zelar pelo cumprimento das diretrizes de qualidade estabelecidas nas BPPNE e
BPANE.
6. ATRIBUIÇÕES DO MÉDICO
Compete ao médico:
7. ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA
Compete ao nutricionista:
7.17. Fazer o registro, que pode ser informatizado, onde conste, no mínimo:
8. ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO
Compete ao enfermeiro:
134
9. ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO
Compete ao farmacêutico:
Paciente: Data: / /
Idade: Sexo: (F) (M) Peso:
Leito: Clínica: Prontuário:
Diagnóstico de Internação:
Exames laboratoriais:
Observações:
137
a) De acordo com as normas do MEC, este formulário não poderá sofrer alterações em sua formatação e deverá ser digitado
em letra 10 e fonte Arial.
b) Os Formulário para os Projetos de Extensão Universitária, Educação Permanente e Atividade Comunitária, poderão ser
solicitados via site www.uss.br, ou na Secretaria de Extensão. P.S.: Trazer disquete.
c) Para melhor atender as necessidade do Projeto, cabe a Coordenadoria de Extensão, informar-lhe, que o recebimento só
será aceito com 60 dias de antecedência, prazo mínimo necessário para que se cumpra as necessidades (análise,
aprovação, confecção e divulgação de material gráfico) para a realização do Projeto de Educação Permanente.
d) O Projeto deverá ser entregue em 01 via, em papel A4, juntamente com o disquete contendo o arquivo do mesmo;
f) O Coordenador do Projeto deverá encaminhar ao final do Projeto um relatório final juntamente com impressos e fotos
que comprovem o desenvolvimento do mesmo;
h) As informações explicativas, constantes da coluna C deverão ser apagadas após o preenchimento do conteúdo do Projeto;
Deferimento da Sub-Coordenação
24 Sub-Coordenadoria de Extensão
Deferimento da Coordenação
25 Coordenadoria de Extensão:
Deferimento do Pró-Reitor
Pró-Reitoria de Extensão
26
Universitária:
Prezada Professora,
Atenciosamente
( )M ( )F
Naturalidade Nacionalidade Identidade Emissão Órgão expedidor CIC
TERMO DE CONSENTIMENTO
Eu, acima identificado e abaixo assinado, fui devidamente informado e
esclarecido sobre o Projeto de Extensão/Educação Permanente do CESS/HUSF
especificado neste documento. Estou ciente que minha participação na pesquisa
será fornecer informações a respeito da saúde e dos hábitos de minha vida e de
meus familiares. Compreendi perfeitamente os esclarecimentos que recebi. Estou
ciente dos objetivos, métodos e procedimentos que serão realizados. É de livre
vontade que participo e autorizo os pesquisadores a divulgarem fotografias e os
resultados obtidos.
Data: _____ / _____ / ___________
_________________________________
Assinatura
145
Título do Projeto: A Terapia Nutricional no Hospital Universitário Sul Fluminense: uma reflexão sobre a
necessidade da equipe multiprofissional de saúde no acompanhamento do paciente
Endereço do Comitê de Ética em Pesquisa: Praça Martinho Nóbrega, n. 40, Centro - Vassouras
Participante:___________________________________________________________________________
Observação: O TCLE deve ser impresso em duas cópias, ficando uma delas sob responsabilidade do Coordenador e a outra sob a guarda do
participante.
146
Título do
País (Ano) Objetivo Resultado Conclusão
artigo
Título do
País (Ano) Objetivo Resultado Conclusão
artigo
Terapia Nutricional
Este blog sobre terapia nutricional (TN) objetiva sensibilizar e capacitar acadêmicos
da saúde a aprimorar seus conhecimentos na prática TN e assim se integrar a
Equipe multiprofissional de TN (EMTN), pois como membro da equipe poderá
contribuir com sua especificidade profissional para diminuir a desnutrição intra-
hospitalar, melhorar a resposta da TN, minimizando complicações, reduzir tempo de
internação e custos, assim alcançar a eficiência e eficácia na TN para pacientes
hospitalizados.
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Equipe Multiprofissional de terapia Nutricional
Terapia Nutricional Parenteral e Enteral
Terapia Nutricional
Quem sou eu
Maria Inês Nogueira de Souza Benfenatti
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• Atividade: Ciência
• Profissão: Farmacêutica
• Local: Niterói : Rio de Janeiro : Brasil
Interesses
• Membro da Sociedade Brasileira de nutrição parenteral e enteral Professora
Universitária
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1998. Dispõe sobre a Educação a Distância como forma de ensino que possibilita a
auto-aprendizagem. Brasília. Ministério da Educação. 1998a.
KUDSK, K.A.; BLOCH, A.; MUELLER, C. Suporte Nutricional Enteral e Parenteral. In:
MAHAN, L.; Kathleen & ESCOTT-STUMP, S. Alimentos, nutrição & dietoterapia. São
Paulo: Roca. 10 ed, 2002, p. 448-456.
155
LATTA, T. Affording a view of rationale end results of his practice in the treatment of
cholera by aqueous and saline injection. (Letter to the Secretary of the Central Board
of Health, London). Lancet, v. 2, p. 274 – 277. 1931.
WAITZBER, D.L.; BAXTER, Y.C. Costs of patients under nutritional therapy: from
prescription to discharge. Nutrition in the intensive care unit. Current Opinion in
Clinical Nutrition & Metabolic Care. V.7, n. 2, p. 189 - 198, March 2004. [visitado em
20 de maio de 2007]. Disponível em: http://www.co-
clinicalnutrition.com/pt/re/conutrition/abstract.00075197 Horário: 10:00 horas.
desenvolvidos aos astronautas, que após misturar com água seriam administrados
aos pacientes por meio de sondas nasogastricas, nascia assim a nutrição enteral no
ano de 1969 (DUDRICK, 1995; ASPEN, 2002; THE MERCK MANUAL, 2003).
Inúmeros pacientes vêm sendo beneficiados pela TN, desde o início de seu uso
clínico no final da década de 60, até a atualidade e o desenvolvimento técnico,
científico e tecnológico desta área vêm sendo observados. Juntamente, a evolução
da nutrição clínica começa a ser notada a importância desta terapia nas diversas
condições clínicas de pacientes em unidades hospitalares. A razão dessa
simultaneidade se deve ao fato da possibilidade de melhores condições para se
avaliar os pacientes no que diz respeito a seu estado nutricional, assim como a
manutenção e recuperação de pacientes graves, e/ou submetidos a cirurgias
maiores, o que resultou em um expressivo contingente de casos que antes só
apareciam esporadicamente (VINNARS & WILMORE, 2003).
No Brasil, publicações do Ministério da Saúde (MS) como o Regulamento Técnico
Para a Terapia Nutricional Parenteral, publicado na Portaria 272, de abril de 1998, e
o Regulamento Técnico Para a Terapia Nutricional Enteral, fixada na Resolução 63,
de julho de 2000, traz importantes definições, tais como:
“Terapia Nutricional (TN) é definida como conjunto de procedimentos terapêuticos
para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio da
Nutrição Parenteral e ou Enteral” (BRASIL, 1998; BRASIL 2000).
“Terapia Nutricional Parenteral (TNP) é definida como conjunto de procedimentos
terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por
meio da Nutrição Parenteral” (BRASIL, 1998).
“Terapia Nutricional Enteral (TNE) é definida como conjunto de procedimentos
terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por
meio da Nutrição Enteral” (BRASIL 2000).
“Nutrição Parenteral (NP): solução ou emulsão, composta basicamente de
carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica,
acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração
intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou
domiciliar, visando a síntese ou manutenção de tecidos, órgãos ou sistemas”
(BRASIL, 1998).
“Nutrição Enteral (NE): alimento para fins especiais, com ingestão controlada de
nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada,
especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado
ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a
alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades
nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou
manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas” (BRASIL 2000).
Em 2001, Sforzini definiu nutrição parenteral como emulsões lipídicas complexas
óleo / água (O/A), que requerem absoluta esterilidade, estabilidade e ausência de
precipitados. Segundo a Farmacopéia Americana em sua última edição, nutrições
parenterais são consideradas preparações farmacêuticas estéreis de médio risco.
(ASPEN, 1998; BRASIL, 1998; SFORZINI, 2001; USP 28, 2005).
Segundo Cortês e col. (2003) denomina-se TN como a oferta de nutrientes pelas
vias: oral, enteral e/ou parenteral, visando à oferta terapêutica de proteínas, energia,
157
minerais, vitaminas e água, adequadas aos pacientes, que, por algum motivo, não
possam receber suas necessidades nutricionais, pela via oral, convencional
(CORTÊS et al 2003).
A indicação da TN oral, enteral e parenteral, precedida da avaliação nutricional, é o
reconhecimento da possibilidade de agir na prevenção da desnutrição, assim como
no seu tratamento. A TN é ainda capaz de reduzir complicações infecciosas,
melhorar a cicatrização de feridas e reduzir o tempo e o custo da internação
hospitalar de pacientes desnutridos (CORTÊS, & et al 2003).
O programa de TN beneficia os pacientes que apresentam uma das seguintes
condições: processos catabólicos quando este persistir por mais de cinco dias;
feridos ou em estresse, tão logo ocorram estabilização hemodinâmica; após
cirurgias, se não for possível ofertar nutrientes em cinco dias; estejam
significativamente desnutridos na admissão e em pré-operatória que serão
submetidos à cirurgia de grande porte e que já apresentem risco nutricional.
Atualmente existem problemas para reconhecer a desnutrição, e a habilidade para
prevenir a depleção nutricional e suas conseqüências o que ainda dificulta
e retarda o início da TN (BLACKBURN, 1994).
Na prática médica a NE apresenta várias vantagens fisiológicas, metabólicas, de
segurança e de custo/benefício, sendo o método de primeira escolha, se tolerada
(VIANNA, LAMEU, MAIA, 1986b).
A NE usualmente pode ser administrada por via oral, gástrica ou entérica; requer
sonda flexível de pequeno calibre, através de sondas nasoenterais, nasogástricas ou
ostomias que põem estar localizadas em vários locais do tubo como no estomago,
duodeno ou jejuno. Com o uso de solução apropriada de alimentação enteral e fluxo
constante de oferta de nutrientes. Se apenas uma parte dos requerimentos é
tolerada entericamente, nutrientes devem ser ofertados via venosa para
complementar essa deficiência. Embora não indicada para todos os pacientes que
necessitam de TN, a NE é mais fisiológica, por utilizar o TGI, segura, fácil de
manipular, e mais econômica do que a NP (WAITZBERG et al, 2001).
As indicações para a TNE são as doenças neurológicas e psiquiátricas, doenças de
orofaringe/esofágicas, doenças gastrintestinais, cardíacas, pulmonares, neoplasias
com quimioterapia ou radioterapia, pré e pós-cirúrgicos, infecção grave e septicemia,
coma e trauma intenso (WAITZBERG et al, 2001).
A NE promove a manutenção da integridade da mucosa do TGI e a prevenção de
sua hipotrofia, particularmente em pacientes pós-cirúrgicos ou pós-trauma, ou
naqueles com jejum prolongado associado com doenças crônicas. A hipotrofia da
mucosa intestinal pode ocorrer rapidamente após o estresse orgânico grave. A
presença de nutrientes no TGI pode servir como fator trófico tanto para a síndrome
do intestino curto quanto na presença de trauma grave. Assim, a alimentação enteral
precoce no curso do trauma ou doença grave pode ser sugerida não somente para
promover nutrição, mas também para manter o trofismo da mucosa gastrointestinal e
prevenir a translocação bacteriana e septicemia, esses são importantes
componentes protetores da barreira intestinal contra bactérias, endotoxinas e outras
macromoléculas antigênicas (FERREIRA & REIS, 2006).
A NE geralmente não está indicada em pacientes com obstrução intestinal completa
e o "íleo paralítico". Em pacientes com fístula intestinal proximal, a NE somente deve
158
A.S.P.E.N: Board of Directors and The Clinical Guidelines Task Force. Guidelines for
the use of parenteral and enteral nutrition in adult and pediatric patients. JPEN v. 26,
Supp l, p. 9SA-32SA e 46SA. 2002.
162
KUDSK, K.A.; BLOCH, A.; MUELLER, C. Suporte Nutricional Enteral e Parenteral. In:
MAHAN, L.; Kathleen & ESCOTT-STUMP, S. Alimentos, nutrição & dietoterapia. São
Paulo: Roca. 10 ed, 2002, p. 448-456.
LATTA, T. Affording a view of rationale end results of his practice in the treatment of
cholera by aqueous and saline injection. (Letter to the Secretary of the Central Board
of Health, London). Lancet, v. 2, p. 274 – 277. 1931.
WAITZBER, D.L.; BAXTER, Y.C. Costs of patients under nutritional therapy: from
164
Terapia Nutricional
A terapia Nutricional
Na História da humanidade desde os mais remotos relatos, a terapia nutricional faz-
se presente, como nos desenhos rupestres observados em cavernas, que sugere a
preocupação com alimentação saudável e curativa. Nesses, a preocupação dos
indivíduos retratados era traduzida por ofertar preparados líquidos, chás ou caldos, à
enfermos deitados e inválidos. Na evolução da humanidade, paralela á evolução dos
cuidados médicos, o ato de curar sempre esteve aliado à nutrição. Em artigos
médicos antigos já se encontram escritas observações acerca de terapia
farmacológica, técnicas cirúrgicas e cuidados gerais de assepsia e nutrição. Ofertar
nutrientes cuidadosamente selecionados e elaborados para pacientes em repouso ao
leito se associava a esperança do pronto restabelecimento (WAITZBERG &
CAMPOS, 2004).
Os primórdios da terapia nutricional parenteral (TNP) datam de mais de 350 anos
atrás, historicamente a nutrição parenteral (NP) segura e eficaz tenha se iniciado em
1916, quando Harvey (1628) descobriu a circulação sanguínea. Passadas algumas
décadas, em 1665, Wren publicou estudos sobre infusão IV de vinho e opiáceos em
cães. Em seus estudos, ele notou que o álcool recebido por esta via exercia o
mesmo efeito inebriante que o ingerido oralmente por humanos (HARVEY, 1628;
WRETLING, 1993; KFOURI, 1998; VINNARS & WILMORE, 2003). Um outro
pioneiro, Courten, infundiu em 1712, óleo de oliva em um cão, em dose de
aproximadamente 1 g/Kg de peso. O cachorro morreu com sintomas semelhantes
aos da síndrome respiratória aguda, causada na maioria das vezes por embolia
pulmonar gordurosa (COURTEN, 1712). Ainda seguindo os anseios de nutrir por via
intravenosa pacientes que estariam impedidos de serem nutridos pelas vias
fisiológicas, em 1832, Latta, um médico escocês, foi o primeiro a infundir água e sais
em um paciente com cólera, o qual se recuperou e sobreviveu (LATTA, 1831).
O assunto suporte nutricional, a partir da década de 1960, passou a ser um assunto
obrigatório no polígono da cultura médica mundial. A nutrição, por estar ligada a
todos os aspectos somáticos do indivíduo, aos distúrbios do metabolismo de
165
A.S.P.E.N: Board of Directors and The Clinical Guidelines Task Force. Guidelines for
the use of parenteral and enteral nutrition in adult and pediatric patients. JPEN v. 26,
Supp l, p. 9SA-32SA e 46SA. 2002.
KUDSK, K.A.; BLOCH, A.; MUELLER, C. Suporte Nutricional Enteral e Parenteral. In:
MAHAN, L.; Kathleen & ESCOTT-STUMP, S. Alimentos, nutrição & dietoterapia. São
Paulo: Roca. 10 ed, 2002, p. 448-456.
LATTA, T. Affording a view of rationale end results of his practice in the treatment of
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cholera by aqueous and saline injection. (Letter to the Secretary of the Central Board
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