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ATERROS SOBRE

SOLOS MOLES
Msc. Narayana Saniele Massocco
Engenheira civil
Especialidade infraestrutura e gerência viária

1
Introdução
■ O que é um solo mole?

Na maioria das Baixa resistência


Solos em geral de
vezes próximo a Solos abaixo do Solos orgânicos e e alta
origem
rios, regiões lençol freático argilosos compressibilidade
fluviomarinha
costeiras

2
Compressibilidade q.l
σ’, u, σt
q
Capacidade de algo se deformar quando
submetido a compressão Solo arenoso
Depende do tipo de solo

Solos não coesivos – solos granulares / Permeabilidade alta Solo argiloso

Solos coesivos – solos argilosos e siltosos / Permeabilidade baixa h σ’, u σt


tf

q.l q.l
N.A σ’, u, σt q σ’, u, σt q σ’, u, σt

Solo arenoso Solo arenoso Solo arenoso

Solo argiloso Solo argiloso Solo argiloso


h h
σ’, u σt σ’, u σt
h σ’, u, σt t0 t1
3
Resistência não drenada (Su)
т т

Φ’ ≠ 0
Φ’ = 0

σ σ

Solos não coesivos Solos coesivos


Alta permeabilidade K Baixa resistência/ baixa
capacidade suporte
baixa K
4
Aterros

■ São camadas de solo selecionado, geralmente são compactados e são utilizados


como base para uma estrutura/infraestrutura.

Construção de Construção de
Obras portuárias Pontes e viadutos
prédios rodovias

Imagina, então esses aterros sobre


solo mole? Solos com características
de baixa resistência e alta
Solo argiloso muito mole compressibilidade

5
Exemplos

■ Florianópolis – Beira mar


■ Santos – baixada santista
Fonte: MACARINNI (2013)
■ Gaspar – anel do contorno
■ Tubarão – próximo ao Município de São Martinho

Fonte: MACARINNI (2013)


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Dimensionamento
Ensaios de campo e laboratório

■ 1°Passo: Obter os parâmetros geotécnicos; 5,14  S u


h adm 
■ 2°Passo: Altura crítica do aterro (hcrit);  at  Fs
■ 3°Passo: Verificar a compressibilidade (Recalques);
■ 4°Passo: Analisar a estabilidade global do sistema (Fator de Segurança);
■ 5°Passo: Definir/impor melhorias no solo.

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Obtenção de
parâmetros
geotécnicos
■ Curvas de ensaios
oedométricos
■ Resistência não drenada
(Su)

Ensaios de campo
SPT
Vane test
Cptu
Massocco (2013) DMT
Triaxial
Tubos Shelbs – Ensaios de adensamento

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Obtenção de
parâmetros
geotécnicos
■ Curvas de ensaios
oedométricos
■ Resistência não drenada
(Su)

Tubos Shelbs – Ensaios de adensamento

Massocco (2013)

9
Obtenção de parâmetros
geotécnicos
■ Curvas de ensaios oedométricos
■ Resistência não drenada (Su) Vane test
CPTu
CPT

10
Vane test

■ É o mais utilizado para determinação da resistência não drenada (Su);


■ Consiste na rotação constate de 6° por minuto de uma palheta cruciforme em
profundidades pré-definidas.
■ O valor do Su é influenciado pelos seguintes fatores: atrito mecânico,
características das palhetas, velocidade de rotação da palheta, plasticidade da
argila, Amolgamento, heterogeneidade e anisotropia da argila, e o valor é calculado
influenciado pela hipótese de ruptura adotada.
■ Ensaio normalizado NBR 10905 (velocidade de rotação, as dimensões da palheta e
o tempo de ensaio )

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Obtenção de parâmetros
geotécnicos Vane test
■ Resistência não drenada (Su)
ENVOLTÓRIAS DAS RESISTÊNCIAS NÃO DRENADAS
50
Su 1 (10,0m)= 0, 86T
34,6 kPa
Su 
FVT-Su [kPa]

40

30
D3
Su 2 (12,0m)=
46,3 kPa
20
Su 3 (14,0m)= 0, 86T
46,6 kPa
Su  
D3
10

0
0 50 Rotação [°] 100 150

Fonte: Grando (2016)


Coeficiente de Bjerrum

12
Vane test
S𝑡 =

■ Sensibilidade da Argila

Classificação de Argilas quanto à sensibilidade


Tipo de solo St (Sensibilidade)
Argilas insensíveis 1
Argilas de baixa sensibilidade 1-2
Argilas de média sensibilidade 2-4
Argilas sensíveis 4-8
Argilas com extra sensibilidade >8
Argilas com excepcional sensibilidade >16

13
Vane test

■ História de tensões – estimativa das tensões

𝑆𝑢
𝑂𝐶𝑅 = 𝛼
𝜎′

,
𝛼 = 22 × 𝐼𝑝

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4m
Exercício
■ Um perfil de solo de solo mole com 20 metros
de profundidade, foram realizados 3 ensaios de
profundidade de palheta nas profundidades de
4, 8 e 12 metros. Encontre a resistência não
drenada considerando o diâmetro da palheta
de 0,65 m.

8m
12 m

15
4m
Exercício
■ Um perfil de solo de solo mole com 20 metros
de profundidade, foram realizados 3 ensaios de
T = 11 N.m profundidade de palheta nas profundidades de
4, 8 e 12 metros. Encontre a resistência não
drenada considerando o diâmetro da palheta
de 0,65 m, considerando o Fator de Bjerrum
=1.

0, 86T
Su 
8m D3 12 m

T = 19,9 N.m
T = 14 N.m

16
4m 8 m 12 m Exercício
T [N.m] 11 14 20 ■ Um perfil de solo de solo mole com 20 metros
Su (kPa) 10 13,2 19,6 de profundidade, foram realizados 3 ensaios de
profundidade de palheta nas profundidades de
4, 8 e 12 metros. Encontre a resistência não
drenada considerando o diâmetro da palheta
de 0,065 m.

Su (Pa) 0, 86T
Su 
D3
4m

8m

12 m

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CPTu - Piezocone
■ Consiste na cravação contínua – com velocidade constante da ordem de 2cm/s de
um elemento cilíndrico com ponta cônica e na medida contínua da resistência qc,
da resistência lateral fs e da poropressão u.

𝑞 = 𝑞 + (1 + 𝑎) × 𝑢

𝐴𝑛
𝐴𝑐

q t   vo
Su 
N kt

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CPTu -
Piezocone
■ Valores de Nkt: ou
determino por valores da
literatura ou correlaciono
com valores de ensaios de
Palheta

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Obtenção de parâmetros
Qt Su [kPa]
0 50 100 150 200 0 10 20 30 40 50 60 70
0 0

geotécnicos -1

-2

-3
-1

-2

-3

■ Curvas de ensaios oedométricos -4 -4


Su - Nkt
-5 -5

■ Resistência não drenada (Su) -6 -6

-7 -7

-8 -8

-9 -9

q   vo  ...  N ktn q   vo -10 -10 Su FVT


N kt  t N
N kt médio  kt 1 Su  t -11 -11
Su n N kt -12 -12
Su FVT

-13 -13

Foi realizada Ensaio de -14 -14 Su FVT

Ensaio de correlações com Piezocone -15 -15

Palheta estudos no Brasil -16 -16

-17 -17
Obtidos -18 -18
gráficos -19 -19

-20 -20

Su médio
Fonte: Grando (2016)
20
Obtenção de parâmetros
Qt Su [kPa]
0 50 100 150 200 0 10 20 30 40 50 60 70
0 0

geotécnicos -1

-2

-3
-1

-2

-3

■ Curvas de ensaios oedométricos -4 -4


Su - Nkt
-5 -5

■ Resistência não drenada (Su) -6 -6

-7 -7

-8 -8
Su [kPa] - Ponto CPTu 6
-9 -9
0 20 40 60 80 100 120 140
0 -10 -10 Su FVT
2
Turfa
Su =10 kPa -11 -11
Su FVT
4 -12 -12

6 -13
Profundidade [m]

Nkt adotado 17 -13


Argila muito mole, cinza escuro
Su = 15 kPa Dados Piezocone
8 -14
Dados Palheta -14 Su FVT
10 -15 -15

12 Argila muito mole, cinza escuro -16 -16


Su = 20 kPa
14 -17 -17

16 -18 -18
Argila mole a média, cinza escuro
18 Su = 30 kPa -19 -19

20 -20 -20

Fonte: MASSOCCO (2013)


Fonte: GRANDO (2016)

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2.30
CURVA DE COMPRESSIBILIDADE

Análise da
Índice de Vazios Final

2.20

2.10
Cr
Índice de vazios
compressibilidade
2.00

1.90

Cc ■ Curvas de ensaios de
adensamento
1.80

Método
1.70 Pacheco Silva

1.60
■ Resistência não drenada
1.50
(Su)
1.40
0.01 0.10 1.00 10.00 100.00
p'a Pressão ( kg/cm² )
 h T   i   h p   h se c

 Cr    ' pa 
 h C r  h ca     log  
 (1  e 0 )    'i    0 .9 3 3 2  lo g (1  U v )  0 .0 8 5 1   h ca 2
t 
Δhp Cv
 Cc    'f 
 h C c  h ca    log  
 (1  e 0 )    ' pa  Taylor (1948)

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Análise da
compressibilidade

■ Curvas de ensaios de
adensamento
■ Resistência não drenada
(Su)

 Cr    ' pa 
 h C r  h ca     log  
 (1  e 0 )    'i 
Δhp
 Cc    'f    0 .9 3 3 2  lo g (1  U v )  0 .0 8 5 1   h ca 2
 h C c  h ca    log   t 
 (1  e 0 )    ' pa  Cv

Taylor (1948)
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Análise do Fator
de Segurança

Tabela 4 – Métodos de equilíbrio-limite


Método do círculo de atrito
Métodos das cunhas
Método de
Fellenius
Bishop
Método Sueco simplificado
Método de
Morgenstern-
Price

Fs <1,0 Crítico

Utilizam-se softwares: Soil
Forçasresistentes Vision, Slide, GeoSlope
F  1,0<Fs <1,5 Crítico com exceções
 Forçasatuantes Fs >1,5 Crítico
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Definir melhorias nas condições do solo

■ Aterro reforçado ■ Sobrecarga temporária


■ Bermas laterais ■ Drenos verticais de areia e geodreno e
■ Construção em etapas parciais
■ Redução da altura do aterro ■ Substituição total do aterro
■ Aterros leves ■ Pré-carregamento à vácuo
■ Colunas de brita
Recalque
■ Colunas de solo estabilizado
■ Aterro sobre estacas
■ Substituição parcial/total do solo

Estabilidade
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Estudo de caso

Fonte: MASSOCCO (2013)

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Referências

■ ALMEIDA, M.S.S; MARQUES M. E. S. Aterros Sobre Solos Moles – Da Concepção à


avaliação do desempenho. Rio de Janeiro: Oficina de texto, 2010. 216 p.
■ MACCARINI, M. Dados de ensaios laboratoriais. 2013.
■ MASS0CC0, N. S. Determinação de parâmetros de compressibilidade e de
resistência não drenada de argila mole – estudo de caso. Trabalho de conclusão de
curso (Graduação), Universidade Federal de Santa Catarina. SC, 2013. Disponível
em: <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/115428>
■ GRANDO, A. Propriedades e Parâmetros das Argilas Compressíveis da Região
Litorânea de Santa Catarina.Tese (Doutorado) - Curso de Engenharia Civil,
Departamento de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, 2016.

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