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INSPECÇÃO, PATOLOGIA

E REABILITAÇÃO
DE REVESTIMENTOS
DECivil
GESTEC

DE PAREDES
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 1/232


DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Adaptado dos textos originais:

Autores: Arq.ª Sofia Ruivo, Arq.ª Teresa Ferreira, Eng.º João Garcia

Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito,


Prof.º Pedro Vaz Paulo e Prof.º João Pedro Correia

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 2/232


DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

A.1. INTRODUÇÃO

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A.1. INTRODUÇÃO

A degradação dos revestimentos de paredes engloba os efeitos


DECivil
GESTEC negativos de natureza estética e os efeitos sobre as
propriedades do material que podem influenciar a sua
durabilidade.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Os materiais aplicados em ambientes


expostos aos agentes atmosféricos,
podem apresentar pouca durabilidade.

A durabilidade depende das diferentes


propriedades dos revestimentos, dos
factores agressivos e da sua
interacção.
Ardósia com escorrência de sais

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A.1. INTRODUÇÃO
Os factores de agressividade são de:
DECivil
natureza física (amplitudes térmicas, gelo, acção do vento);
GESTEC
natureza química (poluição atmosférica);
natureza biológica (líquenes, vegetação parasitária).
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Principais agentes agressivos:


a água;

os gases (CO2, SO2, …);

a temperatura;

os seres vivos.

Azulejo com escamação do vidrado

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A.1. INTRODUÇÃO
Tipos de argamassas de reboco
DECivil EXTERIORES
GESTEC LIGANTES MINERAIS
COM BASE EM CAL E
/ OU CIMENTO INTERIORES
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Patologia e Reabilitação da Construção

REVESTIMENTOS DE PAREDES
REBOCOS E ARGAMASSAS

LIGANTES MINERAIS
COM BASE EM INTERIORES
GESSO

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A.1. INTRODUÇÃO
1.1. Revestimentos de paredes em ligantes minerais com
base em cal e/ou cimento
DECivil
GESTEC SUPORTE

TRADICIONAIS
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

1ª CAMADA LIGANTE
CRESPIDO À BASE DE CAL

MISTURA EM OBRA
2ª CAMADA
CAMADA DE BASE
APLICADO EM 3
CAMADAS
CONFERÊNCIA DE RUGOSIDADE

3ª CAMADA
CAMADA DE ACABAMENTO

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A.1. INTRODUÇÃO
1.1. Revestimentos de paredes em ligantes minerais com
base em cal e/ou cimento
DECivil
GESTEC 1ª CAMADA
CRESPIDO CORRENTES
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

LIGANTE
Patologia e Reabilitação da Construção

À BASE DE CIMENTO
2ª CAMADA COM OU SEM CAL
CAMADA DE BASE
OU DE REGULARIZAÇÃO MISTURA EM OBRA
(EMBOÇO)
APLICADO EM 3
3ª CAMADA CAMADAS
CAMADA DE ACABAMENTO
(REBOCO)
NÃO TRADICIONAIS

CAMADA ÚNICA PRÉ-DOSEADO DE


FÁBRICA
APLICADO NUMA
CAMADA
1 OU 2 DEMÃO
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A.1. INTRODUÇÃO
1.1. Revestimentos de paredes em ligantes minerais com
base em cal e/ou cimento
DECivil
GESTEC CONSTITUIÇÃO DO REVESTIMENTO
REVESTIMENTOS ESPESSOS EXECUTADOS COM ARGAMASSAS
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

CIMENTOS E CAIS (AÉREA OU HIDRÁULICA) LIGANTES

GRANULOMETRIA DIVERSA AGREGADOS

ÁGUA

ALTERAM PROPRIEDADES NORMAIS (EX. FUNGICIDAS) ADJUVANTES /


ADIÇÕES

AUMENTA RESISTÊNCIA DO REBOCO ARMADURAS


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A.1. INTRODUÇÃO
1.1. Revestimentos de paredes em ligantes minerais com
base em cal e/ou cimento
DECivil
GESTEC

APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

MANUAL MECÂNICA

ESPESSURA 20 A 25 mm ESPESSURA 15 mm

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A.1. INTRODUÇÃO
1.2. Revestimentos de paredes em ligantes minerais com
base em gesso
DECivil
GESTEC
TRADICIONAIS NÃO TRADICIONAIS
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

MISTURA EM OBRA
PRÉ-DOSEADO DE FÁBRICA
APLICADO EM 2 CAMADAS APLICADO EM 2 CAMADAS
SOBRE O REBOCO

REBOCO (CRESPIDO + EMBOÇO) CAMADA DE REGULARIZAÇÃO

CAMADA DE BASE (ESBOÇO) CAMADA DE ACABAMENTO


CAMADA DE ACABAMENTO (ESTUQUE)

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A.1. INTRODUÇÃO
1.2. Revestimentos de paredes em ligantes minerais com
base em gesso
DECivil
GESTEC CONSTITUIÇÃO DO REVESTIMENTO

CAMADAS DE REGULARIZAÇÃO GESSO ESCURO OU PARDO


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

ARGAMASSAS DE GESSO E AREIA


ESBOÇOS DE GESSO, CAL APAGADA E AREIA

CAMADAS DE ACABAMENTO GESSO BRANCO

ESTUQUES DE GESSO
ESTUQUES DE GESSO E CAL APAGADA

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A.1. INTRODUÇÃO
1.2. Revestimentos de paredes em ligantes minerais com
base em gesso
DECivil
GESTEC REVESTIMENTOS EXECUTADOS COM ARGAMASSAS

GESSO
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

CAL APAGADA

AGREGADOS MINERAIS

ADJUVANTES /
ADIÇÕES

OUTROS

PODEM OU NÃO TER UM REVESTIMENTO DECORATIVO

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A.1. INTRODUÇÃO
1.2. Revestimentos de paredes em ligantes minerais com
base em gesso
DECivil
GESTEC
APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO
PREPARAÇÃO PRÉVIA DAS PAREDES
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

PREPARAÇÃO DA MÁQUINA

PROJECÇÃO

DESEMPENAGEM

APERTO

RASPAGEM

AFAGAMENTO

COLOCAÇÃO DE MOLDURAS E ORNATOS

PINTURA (OPCIONAL)

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A.1. INTRODUÇÃO
Classificação de pedras naturais
DECivil
GESTEC
Quanto à origem, as rochas podem dividir-se em:
 rochas ígneas ou eruptivas:
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• granitos;
• basaltos;
 rochas sedimentares:
• calcários;
• argilas;
 rochas metamórficas:
• mármores;
• ardósias.

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A.1. INTRODUÇÃO
EXEMPLOS DE PEDRAS NATURAIS
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
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http://e-geo.ineti.pt/bds/ornabase/default.aspx

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A.1. INTRODUÇÃO
Características Físico-Mecânicas da Rocha com designação ALPININA:

1150 kg/cm2
DECivil Resistência mecânica à compressão:
GESTEC
Resistência mecânica à compressão após teste de
962 kg/cm2
gelividade:
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

183 kg/cm2
Patologia e Reabilitação da Construção

Resistência mecânica à flexão:


Massa volúmica aparente: 2696 kg/m3
Absorção de água à P.At. N.: 0,18 %
Porosidade aberta: 0,48 %
x 10-6 per
Coeficiente de dilatação linear térmica: 4,3
ºC
Resistência ao desgaste: 1,9 mm
Resistência ao choque: altura mínima de queda: 45 cm

Observações: Não se notou qualquer alteração na cor nem na estrutura dos provetes
no final dos 25 ciclos de gelo-degelo.

http://e-geo.ineti.pt/bds/ornabase/default.aspx
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A.1. INTRODUÇÃO
Classificação de revestimentos cerâmicos
DECivil
GESTEC Existem dois tipos de materiais cerâmicos, consoante a sua
constituição e características microestruturais:
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

 cerâmicos tradicionais;
Patologia e Reabilitação da Construção

 cerâmicos especiais.

Tendo em conta a finalidade de revestimento, os materiais


cerâmicos classificam-se em:
 produtos cerâmicos de barro vermelho;
 telhas cerâmicas planas;
 produtos cerâmicos vermelhos esmaltados e vitrificados
(azulejos);
 plaqueta cerâmicas;
 produtos cerâmicos em grés.
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DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

A.2. PATOLOGIA DE
ARGAMASSAS E
REBOCOS

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
MANCHAS DE HUMIDADE
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

FENDILHAÇÃO E FISSURAÇÃO

ANOMALIAS ASSOCIADAS A
EFLORESCÊNCIAS E CRIPTOFLORESCÊNCIAS

BIODETERIORAÇÃO

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 20/232


A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
PERDA DE ADERÊNCIA
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

PERDA DE COESÃO OU DESAGREGAÇÃO

EROSÃO

SUJIDADE UNIFORME OU DIFERENCIAL

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.1. Humidade
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

i) DE OBRA
APLICAÇÃO DO REBOCO ANTES DA
SECAGEM ADEQUADA DO SUPORTE

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.1. Humidade
DECivil
ii) DE TERRENO
GESTEC
• EXISTÊNCIA DE ZONAS DE PAREDES EM CONTACTO COM A ÁGUA DO
SOLO;
• EXISTÊNCIA DE MATERIAIS DE ELEVADA
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Patologia e Reabilitação da Construção

CAPILARIDADE NAS PAREDES;


• INEXISTÊNCIA OU DEFICIENTE
POSICIONAMENTO DE BARREIRAS
ESTANQUES NAS PAREDES.

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.1. Humidade
DECivil
iii) DE PRECIPITAÇÃO
GESTEC REVESTIMENTOS COM ELEVADA PERMEABILIDADE À ÁGUA

OU UTILIZAÇÃO DE REBOCOS INADEQUADOS


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Manchas de humidade de
condensação (termoforese)
agravada pela elevada
permeabilidade do reboco

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.1. Humidade
DECivil
iii) DE PRECIPITAÇÃO (cont.)
GESTEC
FALTA DE DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
QUE IMPEÇAM A PROTECÇÃO DOS
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

PARAMENTOS
Patologia e Reabilitação da Construção

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.1. Humidade
DECivil
iv) DE CONDENSAÇÃO
GESTEC CONDENSAÇÃO DO VAPOR DE ÁGUA QUE ESTÁ EM CONTACTO COM O
REVESTIMENTO OU NO SEU INTERIOR
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Patologia e Reabilitação da Construção

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.1. Humidade
DECivil
v) DEVIDA A FENÓMENOS DE HIGROSCOPICIDADE
GESTEC
EXISTÊNCIA DE SAIS HIGROSCÓPICOS NO INTERIOR DOS
REVESTIMENTOS QUE FIXAM A ÁGUA EM GRANDES QUANTIDADES,
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

CONSTITUINDO UMA ESPÉCIE DE DEPÓSITO DE ÁGUA

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.1. Humidade
DECivil
vi) DEVIDA A CAUSAS FORTUITAS
GESTEC
• ROTURAS DE CANALIZAÇÕES;
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Patologia e Reabilitação da Construção

• ENTUPIMENTO DE CALEIRA, ALGEROZES E


TUBOS DE QUEDA;

• DEFICIÊNCIAS DE REMATES DE COBERTURA;

• ENTRE OUTROS.

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.2. Fendilhação e fissuração
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

FENDILHAÇÃO
ABERTURA LONGITUDINAL QUE
ATRAVESSA TODA A ESPESSURA DO
REBOCO

FISSURAÇÃO
ABERTURA LONGITUDINAL CURTA, FINA,
COM DESENVOLVIMENTO DISCRETO.
AFECTA APENAS A PARTE SUPERFICIAL

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.2. Fendilhação e fissuração
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

(Gaspar, Flores-Colen, Brito, 2006)

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.2. Fendilhação e fissuração
DECivil
i) CAUSAS ATRIBUÍVEIS À CONSTITUIÇÃO DO REBOCO
GESTEC
• RETRACÇÃO DO REBOCO;
• DILATAÇÕES E CONTRACÇÕES HIGROTÉRMICAS;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• DEFICIENTE DOSAGEM NA EXECUÇÃO DA ARGAMASSA;


• ESPESSURA INADEQUADA DO REVESTIMENTO.

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.2. Fendilhação e fissuração
DECivil
GESTEC ii) CAUSAS ATRIBUÍVEIS AO SUPORTE
• DESLOCAMENTOS DO SUPORTE;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• REACÇÕES COM SAIS EXISTENTES NO SUPORTE;

• ABSORÇÃO EXCESSIVA DO SUPORTE.

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.2. Fendilhação e fissuração
DECivil
GESTEC iii) OUTRAS CAUSAS
• CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES JUNTO A ABERTURAS;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• CORROSÃO DE ELEMENTOS METÁLICOS: LIGADORES, CANOS, REDES


METÁLICAS.

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.3. Eflorescências e criptoflorescências
DECivil
GESTEC
• PRESENÇA PROLONGADA DE HUMIDADE;
• SAIS SOLÚVEIS PRESENTES NO REBOCO;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• CAL NÃO CARBONATADA.

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.3. Eflorescências e criptoflorescências
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

EFLORESCÊNCIAS CRIPTOFLORESCÊNCIAS

CRISTALIZAÇÃO CRISTALIZAÇÃO DE SAIS


SUPERFICIAL DE ABAIXO DA SUPERFÍCIE
SAIS

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.4. Biodeterioração
DECivil
GESTEC
(ALGAS, MUSGOS, LÍQUENES, FUNGOS, PLANTAS DIVERSAS)

• PRESENÇA PROLONGADA DE HUMIDADE;


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• FALTA DE VENTILAÇÃO;

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.4. Biodeterioração
DECivil
GESTEC
(ALGAS, MUSGOS, LÍQUENES, FUNGOS, PLANTAS DIVERSAS)

• ACUMULAÇÃO DE PÓ, TERRA E/OU SUJIDADE NA SUPERFÍCIE DO


Mestrado Integrado em Engenharia Civil

REVESTIMENTO;
Patologia e Reabilitação da Construção

• POROSIDADE ELEVADA DO REVESTIMENTO.

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.4. Biodeterioração
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

(Flores-Colen & Brito, 2003)

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 38/232


A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.5. Perda de aderência
DECivil (DESCOLAMENTO, ABAULAMENTO, DESTACAMENTO)
GESTEC
• PRESENÇA DE HUMIDADE;
• PRESENÇA DE SAIS;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• DILATAÇÕES / CONTRACÇÕES TÉRMICAS (VARIAÇÕES DIMENSIONAIS


DO REBOCO);
• MOVIMENTOS DO SUPORTE.

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.5. Perda de aderência
DECivil
GESTEC (DESCOLAMENTO, ABAULAMENTO, DESTACAMENTO)
• ERROS DE EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO:
EXCESSO DE ÁGUA NA AMASSADURA;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

FALTA DE HUMEDECIMENTO CONVENIENTE DO SUPORTE;


FALTA DE LIMPEZA DA SUPERFÍCIE A SER REVESTIDA;
FALTA DE RUGOSIDADE SUFICIENTE DO SUPORTE;
COMPOSIÇÃO POUCO ADEQUADA DA ARGAMASSA.

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.5. Perda de aderência
DECivil
GESTEC (DESCOLAMENTO, ABAULAMENTO, DESTACAMENTO)
• ELEVADA IMPERMEABILIDADE À ÁGUA DO SUPORTE;
• INSUFICIENTE PERMEABILIDADE AO VAPOR DE ÁGUA DO
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

REVESTIMENTO.

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.6. Perda de coesão ou desagregação
DECivil
GESTEC • HUMIDADE SEGUIDA DE CRISTALIZAÇÃO DE SAIS;
• REBOCO FRACO, SEM DUREZA SUPERFICIAL;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• ACÇÃO DE MICRORGANISMOS E ORGANISMOS;

• REACÇÃO QUÍMICA ENTRE OS MATERIAIS QUE CONSTITUEM OS


REVESTIMENTOS E OS COMPOSTOS NATURAIS OU ARTIFICIAIS
(POLUIÇÃO) CONTIDOS NA ATMOSFERA.

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.7. Erosão
DECivil
GESTEC
• HUMIDADE;
• ESFORÇOS MECÂNICOS DE NATUREZA DIVERSA
(ATRITOS, GOLPES, ENTRE OUTROS);
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• ACÇÕES FÍSICAS DOS AGENTES ATMOSFÉRICOS


(VENTO, CHUVA, VARIAÇÃO DE TEMPERATURA);
• PERDA DE COESÃO.

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A.2. PATOLOGIA DE ARGAMASSAS
E REBOCOS
2.8. Sujidade
DECivil
GESTEC • ESCORRIMENTO DA ÁGUA DA CHUVA;
• ACÇÃO DO VENTO;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• TEXTURA SUPERFICIAL DO REBOCO (RUGOSIDADE).

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REVISÃO
Quais as anomalias?
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

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REVISÃO

DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• biodeterioração;

• desagregação;

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REVISÃO
Quais as anomalias?
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
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REVISÃO

DECivil • fissuração mapeada


GESTEC
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Patologia e Reabilitação da Construção

• eflorescências e criptoflorescências;
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REVISÃO
Quais as anomalias?
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

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REVISÃO
• fissuração orientada • humidade de condensação
DECivil
GESTEC
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DECivil
GESTEC

A.3. DIAGNÓSTICO
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

DE ARGAMASSAS
E REBOCOS

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A.3. TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
DECivil TIPOS DE DIAGNÓSTICOS E ENSAIOS
GESTEC

VERIFICAR
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Patologia e Reabilitação da Construção

POROSIDADE / HUMIDADE ADERÊNCIA DUREZA


PERMEABILIDADE

REBOCO

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A.3. TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO
EM ARGAMASSAS E REBOCOS
4.1. Absorção de água
DECivil
GESTEC
VERIFICAR SE SE TRATA OU NÃO DE UMA SUPERFÍCIE COM ELEVADA
ABSORÇÃO DE ÁGUA
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

MOLHAR A SUPERFÍCIE COM ÁGUA

ÁGUA ESCORRE NÃO É ABSORVENTE

ÁGUA É
SUPORTE
ABSORVIDA EM
MUITO
MENOS DE 1
ABSORVENTE
MINUTO

PROTECÇÃO DA SUPERFÍCIE – EX. HIDRÓFUGO


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A.3. TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO
EM ARGAMASSAS E REBOCOS
4.1. Absorção de água / permeabilidade
DECivil
GESTEC VERIFICAR SE SE TRATA OU NÃO DE UMA SUPERFÍCIE COM ELEVADA
ABSORÇÃO DE ÁGUA A BAIXA PRESSÃO
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

POR MEIO DO ENSAIO DE KARSTEN:


Patologia e Reabilitação da Construção

1. ENCOSTA-SE O TUBO À PAREDE


E REVESTE-SE COM MASTIQUE

2. ENCHE-SE O TUBO DE ÁGUA ATÉ


AO NÍVEL MÁXIMO

3. MEDE-SE O NÍVEL POR TRÊS


VEZES COM INTERVALOS DE
5 MINUTOS

PROTECÇÃO DA SUPERFÍCIE – EX. HIDRÓFUGO


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A.3. TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO
EM ARGAMASSAS E REBOCOS
4.2. Dureza
DECivil VERIFICAR A DUREZA DO REBOCO
GESTEC
MOVIMENTOS ROTATIVOS OU
PRESSIONANDO EM VÁRIOS
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

PONTOS
Patologia e Reabilitação da Construção

CONSIDERA-SE
NÃO PENETRA UM REBOCO
DURO

PENETRA COESÃO
LIGEIRAMENTE SUFICIENTE

PENETRA
REBOCO NÃO
FACILMENTE E EM
SERVE, SEM
PROFUNDIDADE
COESÃO
ELIMINAR COMPLETAMENTE O REBOCO OU APLICAR CONSOLIDANTE
INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 55/232
A.3. TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO
EM ARGAMASSAS E REBOCOS
4.2. Dureza
DECivil VERIFICAR SE SE TRATA DE UM SUPORTE FRIÁVEL OU A FARINAR
GESTEC
UTILIZANDO A MÃO OU UMA ESCOVA
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

A MÃO FICA LIMPA


SUPORTE
E NÃO SALTAM
SÓLIDO
PARTÍCULAS

A MÃO FICA DA
COR DO SUPORTE
REVESTIMENTO E FRIÁVEL OU A
SOLTAM-SE FARINAR
PARTÍCULAS

ELIMINAR COMPLETAMENTE O REBOCO OU


APLICAR UM CONSOLIDANTE
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A.3. TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO
EM ARGAMASSAS E REBOCOS
4.3. Aderência ao suporte
DECivil
GESTEC VERIFICAR A ADERÊNCIA DE UM REBOCO
PARA REBOCOS DE CIMENTO E CAL:
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

SONDAR COM UM MARTELO EM ZONAS


QUE ESTEJAM FISSURADAS PARA
VERIFICAR SE SOAM A OCO.

SONDAR NA TOTALIDADE DA FACHADA.

ZONAS QUE SOAM A OCO

MUITO EXTENSAS LOCALIZADAS

DEVE RETIRAR-SE REMOVIDAS E


O REBOCO NA SANEADAS
TOTALIDADE
INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 57/232
A.3. TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO
EM ARGAMASSAS E REBOCOS
4.3. Aderência ao suporte
DECivil
GESTEC
AVALIAR A ADERÊNCIA DOS REVESTIMENTOS – Ensaio de arrancamento
por tracção (pull-off)
DETERMINAÇÃO DA FORÇA NECESSÁRIA PARA PROVOCAR O
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

ARRANCAMENTO POR TRACÇÃO.

CÁLCULO DA TENSÃO QUE PROVOCA A ROTURA NO PLANO DE


CONTACTO DO REVESTIMENTO COM O SUPORTE.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 58/232


A.3. TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO
EM ARGAMASSAS E REBOCOS
4.4. Humidade à superfície
DECivil
GESTEC MEDIÇÃO EXPEDITA DA HUMIDADE SUPERFICIAL EM PAREDES
OBSERVAÇÃO FEITA ELECTRONICAMENTE
ATRAVÉS DE UM APARELHO COM DOIS
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

ELÉCTRODOS PONTIAGUDOS.
MEDIÇÃO AO LONGO DE UMA MALHA
PREDEFINIDA NA PAREDE.
MEDIÇÃO ATRAVÉS DA CORRENTE
ELÉCTRICA.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 59/232


A.3. TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO
EM ARGAMASSAS E REBOCOS
4.5. Presença de sais solúveis
DECivil
GESTEC IDENTIFICAÇÃO DE SAIS EM EFLORESCÊNCIAS E NA
ÁGUA EM CONTACTO COM AS CONSTRUÇÕES
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

CARACTERIZAÇÃO RÁPIDA E EXPEDITA


DA ÁGUA EM CONTACTO COM AS
CONSTRUÇÕES

IDENTIFICAÇÃO DAS EFLORESCÊNCIAS


SALINAS EXISTENTES NAS
CONSTRUÇÕES

ESPECTÓMETRO - FOTÓMETRO PORTÁTIL


DIAGNÓSTICO, PATOLOGIA
INSPECÇÃO, E REABILITAÇÃO
PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
E REABILITAÇÃO DE PAREDES
DE REVESTIMENTOS 60/232
A.3. TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO
EM ARGAMASSAS E REBOCOS
4.6. Micro-fissuras e fissuras
DECivil MONITORAGEM DA ABERTURA DE FISSURAS E FENDAS
GESTEC
USO DO FISSURÓMETRO, COMPARADOR
DE FISSURAS OU MEDIDOR ÓPTICO DE
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

FISSURAS.

MEDIR OS MOVIMENTOS RELATIVOS QUE


SE VERIFICAM NUM PONTO DE UMA DADA
FISSURA OU FENDA.

PERMITE INTERPRETAR OS MOVIMENTOS


COMPORTAMENTAIS DOS ELEMENTOS
ESTRUTURAIS ENVOLVIDOS.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 61/232


A.3. TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO
EM ARGAMASSAS E REBOCOS
4.7. Resistência ao impacto
DECivil
AVALIAR A RESISTÊNCIA DOS REVESTIMENTOS AO CHOQUE DE
GESTEC
CORPOS DUROS NÃO CORTANTES – Ensaio de choque de esfera

MEDIÇÃO E REGISTO DO DIÂMETRO DA MOSSA PRODUZIDA PELO


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

IMPACTO DUMA ESFERA DE AÇO

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 62/232


A.3. TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO
EM ARGAMASSAS E REBOCOS
4.7. Resistência ao impacto
DECivil
GESTEC
AVALIAR A RESISTÊNCIA DOS REVESTIMENTOS AO CHOQUE DE
CORPOS DUROS CORTANTES – Ensaio de quadriculagem

VERIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO REVESTIMENTO A ENSAIAR


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

QUANDO SUBMETIDO A ACÇÕES DE CHOQUE (CRESCENTES)


TRANSMITIDAS POR MEIO DE UM BLOCO
DENTEADO.

REGISTO DA MASSA DE CHOQUE MAIS


ELEVADA A QUE O REVESTIMENTO
RESISTE SEM ESCAMAR NEM
DESCOLAR.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 63/232


DECivil
GESTEC

A.4. TÉCNICAS DE
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

REABILITAÇÃO DE
ARGAMASSAS E
REBOCOS

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 64/232


A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.1. Humidades ascendentes
DECivil
GESTEC

NECESSITA DE GRANDES REPARAÇÕES


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

INJECÇÃO DE PRODUTOS HIDRÓFUGOS


OU COLOCAÇÃO DE UMA MEMBRANA DE ESTANQUEIDADE
HUMIDADE DA CONSTRUÇÃO DEVE-SE ESPERAR QUE SAIA NA
TOTALIDADE

SÓ DEPOIS SE PROCEDE À SUA


REPARAÇÃO

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 65/232


A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.1. Humidades ascendentes
DECivil
GESTEC 1. ELIMINAR O ANTIGO REVESTIMENTO
ATÉ 50 cm ACIMA DAS MARCAS DE
HUMIDADE;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

2. SOBRE PEDRAS POUCO DURAS OU


SOBRE ALVENARIAS DE VÁRIOS
MATERIAIS , FIXAR UMA REDE DE
METAL GALVANIZADO;

3. LAVAR BEM TODO O PARAMENTO

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 66/232


A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.1. Humidades ascendentes
DECivil
GESTEC
4. APLICAR UM REBOCO
DESUMIDIFICADOR (ESPESSURA DE 3
A 5 mm);
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

PREENCHIMENTO DAS JUNTAS;

DEIXAR SECAR 12 HORAS;

5. APLICAR NOVA ESPESSURA


(20 mm);

6. APLICAR ACABAMENTO FINAL.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 67/232


A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.2. Remoção de sais
DECivil
REBOCO EM BOM ESTADO
GESTEC

PROBLEMA ESTAGNADO
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

LIMPEZA ATRAVÉS DA
ESCOVAGEM DOS SAIS E
LAVAGEM DO PARAMENTO

NOVA PINTURA

QUANDO O PROBLEMA
NÃO ESTÁ RESOLVIDO

DEIXAR QUE O SALITRE SAIA ESCOVANDO REPETIDAMENTE


INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 68/232
A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.3. Desenvolvimento de bolores e fungos
DECivil
GESTEC EXCESSO DE HUMIDADE VAPOR DE ÁGUA
NO AR
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

SUPERFÍCIES A ESTADO LÍQUIDO


TEMPERATURAS BAIXAS

SUPERFÍCIES POROSAS ÁGUA PENETRA NO SEU


ABSORVENTES INTERIOR

POUCO OU NADA ÁGUA ESCORRE PELAS


ABSORVENTES PAREDES

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 69/232


A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.3. Desenvolvimento de bolores e fungos
DECivil
GESTEC
SE O REBOCO APRESENTAR BOAS CARACTERÍSTICAS
(ADERÊNCIA E COESÃO):
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

1. MELHORAR A VENTILAÇÃO DOS ESPAÇOS


AFECTADOS E, SE POSSÍVEL, REFORÇAR O
ISOLAMENTO TÉRMICO
(NO CASO DE ESPAÇOS INTERIORES);

2. LAVAGEM ESTERILIZANTE COM UMA


SOLUÇÃO A 10% DE LIXÍVIA;

3. LAVAGEM DO PARAMENTO APENAS COM


ÁGUA (ENXAGUADELA);

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 70/232


A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.3. Desenvolvimento de bolores e fungos
DECivil
GESTEC 4. SECAGEM PERFEITA DO PARAMENTO;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

5. APLICAÇÃO DE UM PRODUTO FUNGICIDA;

6. TRÊS DIAS DEPOIS, EXTRACÇÃO POR


ESCOVAGEM DO PRODUTO FUNGICIDA;

7. APLICAÇÃO DE UM SISTEMA ANTI-FUNGOS


-ISOLANTE / SELANTE ANTI-FUNGOS
-PINTURA COM TINTA ANTI-FUNGOS.

Nota: para algas ver técnicas de limpeza nas alvenarias


INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 71/232
A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.4. Empolamento / destacamento de placas
DECivil 1. DETECÇÃO E ELIMINAÇÃO DAS CAUSAS DE EMPOLAMENTO;
GESTEC

2. REPARAÇÃO DAS ZONAS DETERIORADAS:


Mestrado Integrado em Engenharia Civil

i. CORTE E EXTRACÇÃO DO
Patologia e Reabilitação da Construção

REVESTIMENTO DESCOLADO;
ii. CHANFRAGEM DOS BORDOS
EXPOSTOS DO REVESTIMENTO
ANTIGO;
iii. TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE DO
SUPORTE;
iv. (PINCELAR OS BORDOS DO
REVESTIMENTO ANTIGO COM
PRODUTO QUE MELHORE A
ADERÊNCIA);
v. APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO
SEMELHANTE AO ANTIGO.
INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 72/232
A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.4. Empolamento / destacamento de placas
DECivil
GESTEC DEFICIENTE APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO
CAUSA
MÁ QUALIDADE DO REVESTIMENTO
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

1. EXTRACÇÃO ATÉ AO SUPORTE DE TODO O REVESTIMENTO;

2. LIMPEZA DO SUPORTE;

3. APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO DE ACORDO COM AS BOAS REGRAS


DE APLICAÇÃO.

1. 2. 3.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 73/232


A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.5. Fendilhação
DECivil
GESTEC FENDAS QUE APENAS SE MANIFESTAM NO REVESTIMENTO

i. FENDAS MUITO SUPERFICIAIS;


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

ii. FENDAS ACOMPANHADAS DE PERDAS DE ADERÊNCIA;

iii. FENDAS DE LARGURA INFERIOR A 0.2 mm;

iv. FENDAS DE LARGURA SUPERIOR A 0.2 mm.

FENDAS DO REVESTIMENTO QUE PROVÊM OU AFECTAM TAMBÉM O SUPORTE

FENDAS NA JUNÇÃO DE MATERIAIS DE SUPORTES DIFERENTES

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 74/232


A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.5. Fendilhação
DECivil
GESTEC
FENDAS QUE APENAS SE MANIFESTAM NO REVESTIMENTO

FENDAS MUITO SUPERFICIAIS - QUASE IMPERCEPTÍVEIS


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

PREFERÍVEL ABDICAR DA REPARAÇÃO (ter atenção à impermeabilização)

EVITA A OCORRÊNCIA DE MANCHAS E DIFERENÇAS DE ASPECTO FINAL


RESULTANTE.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 75/232


A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.5. Fendilhação
DECivil
GESTEC
FENDAS QUE APENAS SE MANIFESTAM NO REVESTIMENTO
FENDAS ACOMPANHADAS DE PERDAS DE ADERÊNCIA
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

RETIRAR TODO O MATERIAL NÃO ADERENTE.

PREPARAR O SUPORTE PARA NOVA APLICAÇÃO DO REBOCO.

REVESTIMENTO A UTILIZAR IDÊNTICO AO ANTERIOR.

OPCIONAL
DEPOIS DE SECO, APLICAR UMA CAMADA DE ACABAMENTO DE
REVESTIMENTO COM CARACTERÍSTICAS FLEXÍVEIS.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 76/232


A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.5. Fendilhação
DECivil
GESTEC
FENDAS QUE APENAS SE MANIFESTAM NO REVESTIMENTO

FENDAS DE LARGURA INFERIOR A 0.2 mm


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

REVESTIMENTO COM BOAS CARACTERÍSTICAS E CONDIÇÕES


1. VERIFICAR A PLANEZA DO PARAMENTO;

2. EFECTUAR UMA LIMPEZA GERAL AO PARAMENTO;

3. APLICAR UM REVESTIMENTO DELGADO DE ACABAMENTO, À BASE DE


LIGANTES MINERAIS, COM BOAS CARACTERÍSTICAS FLEXÍVEIS.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 77/232


A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.5. Fendilhação
DECivil
GESTEC
FENDAS QUE APENAS SE MANIFESTAM NO REVESTIMENTO
FENDAS DE LARGURA SUPERIOR A 0.2 mm - OPÇÃO A
1. EXTRACÇÃO DO REVESTIMENTO ADJACENTE À FENDA NUMA FAIXA
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

DE LARGURA NÃO INFERIOR A 75 mm PARA CADA LADO;


2. BORDOS DEVEM SER CHANFRADOS PARA O INTERIOR;
3. PINCELAR OS BORDOS COM UM PRODUTO QUE MELHORE A
ADERÊNCIA DO FUTURO REBOCO;
4. APLICAÇÃO DE UM REVESTIMENTO IDÊNTICO AO ANTERIOR.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 78/232


A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.5. Fendilhação
DECivil
GESTEC
FENDAS QUE APENAS SE MANIFESTAM NO REVESTIMENTO
FENDAS DE LARGURA SUPERIOR A 0.2 mm - OPÇÃO B
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

1. ALARGAMENTO DA FENDA PARA UMA LARGURA DE 5 mm;


2. LIMPEZA DAS ZONAS CORTADAS;
3. PREENCHIMENTO DAS FENDAS COM MASTIQUE DE POLIURETANO;
4. RECOBRIMENTO GERAL DE TODO O PARAMENTO COM
REVESTIMENTO DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE LIGANTE SINTÉTICO.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 79/232


A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.5. Fendilhação
DECivil
GESTEC
FENDAS DO REVESTIMENTO QUE PROVÊM OU AFECTAM TAMBÉM O
SUPORTE
QUANDO NÃO É POSSÍVEL ELIMINAR COMPLETAMENTE AS CAUSAS DA
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

FISSURAÇÃO:
1. CORTE E EXTRACÇÃO DE UMA FAIXA DE REVESTIMENTO DE
LARGURA NÃO INFERIOR A 150 mm;

2. PREPARAÇÃO DO SUPORTE NAS ZONAS ONDE FOI EXTRAÍDO O


REVESTIMENTO;
SE A FENDA FOR INFERIOR A 6 mm
4. COLOCAÇÃO DE UMA TIRA DE
MASTIQUE AO LONGO DA FENDA;
5. EXECUÇÃO DE UM REVESTIMENTO
TÃO SEMELHANTE QUANTO POSSÍ-
VEL AO ANTIGO, ARMADO COM AR-
MADURA METÁLICA OU FIBRA DE
VIDRO.
INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 80/232
A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.5. Fendilhação
DECivil
SE A FENDA FOR SUPERIOR A 6 mm
GESTEC

4. COLOCAÇÃO DE UMA TIRA DE MASTIQUE AO LONGO DA FENDA;


5. COLOCAÇÃO DE UMA FOLHA DESSOLIDARIZANTE (FOLHA DE PAPEL
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

DE CONSTRUÇÃO OU DE POLIETILENO CENTRADA COM A FENDA COM


UMA LARGURA NÃO INFERIOR A 100 mm);
6. EXECUÇÃO DO REBOCO TÃO
SEMELHANTE QUANTO POSSÍ-
VEL AO ANTIGO, ARMADO
COM ARMADURA METÁLICA
OU FIBRA DE VIDRO.

ESTE MÉTODO NÃO SALVAGUARDA INTEIRAMENTE O APARECIMENTO DA


FENDILHAÇÃO, MAS REDUZ CONSIDERAVELMENTE A SUA SEVERIDADE
INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 81/232
A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.5. Fendilhação
DECivil
FENDAS NA JUNÇÃO DE MATERIAIS DE SUPORTE DIFERENTES
GESTEC
1. EXTRACÇÃO DO REVESTIMENTO NUMA FAIXA DE 150 mm CENTRADA
COM A FISSURA;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

2. PREPARAÇÃO DO SUPORTE PARA NOVO REVESTIMENTO;


3. APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO ARMADO COM ARMADURA METÁLICA
OU FIBRA DE VIDRO.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 82/232


A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.5. Fendilhação
DECivil
GESTEC EXECUÇÃO DE UM REBOCO ARMADO INDEPENDENTE DO SUPORTE
SUPORTES ANTIGOS IMPREGNADOS COM VÁRIOS TIPOS DE SAIS
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

EXECUÇÃO DE UM SUPORTE SECUNDÁRIO


(DE MADEIRA OU METÁLICO)

APLICAÇÃO DA REDE A ESSE SUPORTE


INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 83/232
A.4. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO
DE ARGAMASSAS E REBOCOS
4.5. Fendilhação
DECivil ENSAIO DA EXECUÇÃO DE UM REBOCO ARMADO INDEPENDENTE DO
GESTEC
SUPORTE
EXECUÇÃO DO REBOCO EM DUAS OU TRÊS CAMADAS
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

VENTILAÇÃO DA CAIXA DE AR QUE FICA ENTRE OS DOIS SUPORTES

IMPEDE A PASSAGEM DOS SAIS PARA O REBOCO


INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 84/232
DECivil
GESTEC

A.5. PATOLOGIA DE
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 85/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS

DECivil
GESTEC
5.1. Factores de degradação
Acções físicas

Acção da água:
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• manchas de humidade por escorrimento anormal devido à


deficiente drenagem de coberturas;
• manchas de escorrências - água da chuva arrasta poeiras;
• dissolução das pedras mais solúveis - infiltração através dos poros;
• erosão, pela acção mecânica da água da chuva ao cair;
• microfissuras devido ao aumento de volume;
• microfissuras ou macrofissuras, devido aos ciclos de molhagem /
secagem, que originam retracção e expansão da pedra;
• ciclos de gelo / degelo levam à rotura por desagregação da pedra.
INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 86/232
A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS

DECivil
GESTEC
5.1. Factores de degradação
Sedimentos na atmosfera
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Depositam-se sobre os revestimentos provocando diversos


efeitos que os degradam.

Dilatação térmica
Variações de temperatura provocam dilatações e contracções
que podem causar desagregações localizadas.
Nas pedras, os diversos minerais têm diferentes coeficientes
de dilatação térmica.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 87/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS

DECivil
GESTEC
5.1. Factores de degradação
Acção abrasiva do vento
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Com a velocidade do vento, aumenta a rapidez de evaporação


da água dos poros acelerando a cristalização dos sais
presentes.

A acção erosiva mecânica provoca


cavidades nos revestimentos
pétreos e desgaste dos vidrados
nos revestimentos cerâmicos.

Azulejo com desgaste do vidrado

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 88/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS

DECivil
GESTEC Acções químicas 5.1. Factores de degradação
Alteração dos silicatos
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Verifica-se em pedras como o granito, sienito, basalto e arenito.

Alteração dos carbonatos


Acontece nos calcários e alguns
arenitos que podem sofrer ataques do
tipo ácido.

Pedra calcária em decomposição


INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 89/232
A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS

DECivil
5.1. Factores de degradação
GESTEC
Crostas negras
Depósitos compostos de cristal de gesso, calcite e partículas
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

carbónicas provenientes da combustão dos óleos.


Formam-se nas zonas mais porosas.

Crostas brancas
Estratos de calcite recristalizada.
Por estes serem frágeis e
facilmente diluíveis, o vento e a
água das chuvas provocam o
decréscimo da espessura original
da pedra.

Crostas negras em revestimento pétreo

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 90/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS

DECivil
GESTEC
5.1. Factores de degradação
Alterações e manchas devido ao mineral de ferro
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Em pedras cuja composição tenha pirites, podem aparecer


manchas, devido à sua oxidação.

Alteração da cor (de tons amarelos claros


até aos avermelhados e castanhos) que
pode surgir na superfície da pedra.

Podem surgir por oxidação de elementos


metálicos, tanto em revestimentos pétreos
como em cerâmicos.

Escorrimento originado por oxidação da varanda

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 91/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS

DECivil
GESTEC Acções biológicas 5.1. Factores de degradação
Provocadas por macroorganismos ou por microorganismos, de
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

origem vegetal ou animal;


Patologia e Reabilitação da Construção

• colonização biológica, do tipo das algas, líquenes e musgo, que


podem, pela sua acção físico-química, deteriorar o revestimento;

Presença de fungos e líquenes


INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 92/232
A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS

DECivil
GESTEC
5.1. Factores de degradação
• raízes que se insinuam nas fendas dos materiais;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Vegetação nas juntas dos revestimentos

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 93/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS

DECivil
GESTEC
5.1. Factores de degradação

• danos provocados pelos excrementos das aves, corrosivos


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

para os materiais.

Dejectos de pombos

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 94/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.2. Revestimentos cerâmicos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC Descolamento
 mais de 50% das anomalias verificados nestes revestimentos;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

 questões de segurança, inevitabilidade da reparação, elevados


custos que envolve.

Descolamentos generalizados
 incompatibilidade entre as várias
camadas do sistema;
 falta de qualidade do material de
colagem;
 elevada expansão dos ladrilhos;

 erros de aplicação.
Falta de qualidade do material de colagem
INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 95/232
A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.2. Revestimentos cerâmicos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC
Descolamento
• concentração de grandes cargas no suporte originando
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

desprendimento dos ladrilhos - movimento no suporte


Patologia e Reabilitação da Construção

conduzindo à sua fissuração.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 96/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.2. Revestimentos cerâmicos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC • deficiente produto de assentamento ou incompatibilidade com
o revestimento;
• falta de preparação do suporte ou do revestimento ou
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

inobservância dos tempos de cura do produto de assentamento.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 97/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.2. Revestimentos cerâmicos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC Desprendimento de peças aleatoriamente na superfície:
• penetração de água, aparecimento de sais à superfície,
desprendimento dos ladrilhos;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• quantidade insuficiente de produto de assentamento;


• aplicação deficiente;
• envelhecimento da argamassa.

Envelhecimento das argamassas de assentamento


INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 98/232
A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.2. Revestimentos cerâmicos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC
Nas paredes situadas ao nível do piso térreo:
• atrito de golpes de pessoas ou objectos sobre a superfície.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• choques acidentais e vandalismo.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 99/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.2. Revestimentos cerâmicos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC Causas da rotura ladrilho-cola-suporte

Tipo de rotura Origem dos fenómenos


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Aplicação de cola que já tenha


ultrapassado o seu tempo de abertura
Rotura adesiva ladrilho-cola
real, ou de cola não adequada ao grau de
porosidade dos ladrilhos.
Utilização prematura do revestimento,
Rotura coesiva da cola antes da cola ter adquirido o necessário
desempenho.
Existência de pó no suporte, suporte
demasiado quente ou seco no momento
Rotura adesiva da cola-suporte da aplicação da cola ou cola inadequada
para o grau de absorção de água do
suporte.
Suporte que não apresenta a devida
Rotura coesiva do suporte coesão, sem condições para receber um
revestimento.
INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 100/232
A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.2. Revestimentos cerâmicos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC
Fracturação
Com orientação definida e de largura relevante causada por
rotura do suporte por movimento próprio ou da estrutura.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 101/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.2. Revestimentos cerâmicos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC Fissuração
Sem orientação definida, distribuída por todo o paramento:
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• devido à retracção durante a secagem do produto de


assentamento que causa movimentos diferenciais entre este e
os ladrilhos
• por alterações do teor de água e de variações de temperatura.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 102/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.2. Revestimentos cerâmicos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC Fissuração do vidrado
• coeficiente de dilatação térmica do vidrado superior ao do
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

biscoito;
Patologia e Reabilitação da Construção

• expansão do biscoito por molhagem;


• pouca resistência do vidrado à tracção.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 103/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.2. Revestimentos cerâmicos - Anomalias e causas
DECivil
Escamação
GESTEC
Aplicação de azulejos sem espaços de junta adequados com
aparecimento de tensões que conduzem à escamação dos
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

azulejos na zona das juntas.


Salta o vidrado, em lascas, até atingir o biscoito, que também
pode saltar, até haver espaço de junta para dilatação.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 104/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.2. Revestimentos cerâmicos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC Perda do vidrado
Acção isolada ou conjunta de agentes atmosféricos:
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• exposição ao vento (transporta poeiras e areias, provocando


o desgaste do vidrado de forma contínua);
• chuva e variações de temperatura - contracções e expansões
sucessivas, perda do vidrado originando a degradação do
ladrilho.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 105/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.2. Revestimentos cerâmicos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC
Manchas de eflorescências
A água dissolve os sais que transporta em solução. Evapora-
se na superfície do revestimento, deposita os sais que
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Patologia e Reabilitação da Construção

cristalizam em contacto com o ar.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 106/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.2. Revestimentos cerâmicos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC
Manchas de óxidos
Apoios metálicos mal isolados ou inadequados ao local de
aplicação (zonas marítimas com forte presença de cloretos).
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Sujidade
Acumulação de sujidade devido à poluição.
Execução de graffitis.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 107/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.2. Revestimentos cerâmicos - Anomalias e causas
DECivil Principais anomalias e causas
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 108/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.3. Revestimentos pétreos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC
Desprendimento
Estabilidade condicionada pelo material e sistema de fixação.
Perigo de ferimentos graves em pessoas.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Sistema de fixação - calculado ou ensaiado de modo a garantir


a estabilidade, na situação concreta de aplicação.

Desprendimento de pedras
INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 109/232
A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.3. Revestimentos pétreos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC Desprendimento
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Espessura insuficiente face aos apoios


INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 110/232
A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.3. Revestimentos pétreos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC Desprendimento
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Potenciais choques Espessura insuficiente face aos apoios

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 111/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.3. Revestimentos pétreos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC
Descolamento
Deformação do suporte por flexão, retracção, dilatação ou
assentamento.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Fraccionamento do suporte.
Deformação do material de assentamento.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 112/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.3. Revestimentos pétreos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC
Fendilhação e fracturação
Provocadas por acções mecânicas de origens diversas:
• choques acidentais ou deformação do suporte por flexão,
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

retracção, dilatação ou assentamento.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 113/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.3. Revestimentos pétreos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC
Desgaste
A água das chuvas provoca a dissolução de algumas pedras,
principalmente os calcários, originando alguma rugosidade da
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

superfície, pondo em causa a sua aparência e função.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 114/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.3. Revestimentos pétreos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC
Sujidade
A deposição na superfície da pedra de sulfatos, sais, ferro e
partículas carbonosas, pode originar a formação de crostas e
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

posteriormente, causar degradações graves.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 115/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.3. Revestimentos pétreos - Anomalias e causas
DECivil
Manchas de eflorescências / criptoflorescências
GESTEC

A baixa porosidade é um obstáculo à migração de sais, mas


ocorrem casos de formação de eflorescências na pedra.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Pode originar o destacamento de placas e a degradação sob


a forma de areia ou pó (critoflorescências).

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 116/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.3. Revestimentos pétreos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC Contaminação biológica
Presença de líquenes e fungos que originam degradação da
pedra.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 117/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.3. Revestimentos pétreos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC
Manchas
Manchas de humidade - por absorção da água da chuva,
infiltrações ou capilaridade.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 118/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.3. Revestimentos pétreos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC
Manchas
Utilização de produtos de assentamento não adequados ao
tipo de pedra implicando reabilitações dispendiosas.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 119/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.3. Revestimentos pétreos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC
Descoloração
Determinadas pedras, pelo seu tipo
de constituição, são de utilização
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

inadequada em exteriores.

O seu comportamento a médio e


longo prazo deixa-as
irreconhecíveis em termos visuais.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 120/232


A.5. PATOLOGIA DE REVESTIMENTOS
PÉTREOS E CERÂMICOS
5.3. Revestimentos pétreos - Anomalias e causas
DECivil
GESTEC Rotura do material (pedra, fixações, argamassa de selagem ou
suporte)
Desprendimento
Ataque físico, químico ou biológico
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Deformação do suporte por flexão, retracção, dilatação ou


assentamento

Fraccionamento do suporte em juntas periféricas, juntas de rotura,


ou juntas de elementos de pedra
Descolamento
Deformação do material de suporte por empolamento do elemento
de pedra

Aderência por colagem e selagem com argamassa

Falta de homogeneidade da pedra ao nível da cor, da textura, do


acabamento, falta de planimetria da superfície, falta de linearidade
Defeitos do das juntas entre elementos de pedra
material
Inadequação do tipo de pedra face ao ataque físico, químico e
biológico
INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 121/232
DECivil

A.6. DIAGNÓSTICO DE
GESTEC

REVESTIMENTOS
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

PÉTREOS E CERÂMICOS

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 122/232


A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.1. Inspecção visual
DECivil
GESTEC
Observação visual
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Observação visual das anomalias de modo a compreender os


mecanismos físicos e químicos que estão na sua origem e tentar
estabelecer relações causa-efeito que se identifiquem com as
causas já catalogadas pelo meio técnico e científico.

• conhecimento aprofundado dos materiais, do seu comporta-


mento e das técnicas de construção;
• adopção de metodologias rigorosas de observação, registo e
análise dos defeitos.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 123/232


A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.2. Avaliação de zonas de colagem
DECivil Zonas de colagem
GESTEC
Recorre-se à diferença de som produzido pelos ladrilhos:
• som limpo é sinal de contacto integral;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

• som cavo denuncia uma reduzida aderência.


Para percutir os ladrilhos, utiliza-se o cabo de madeira da colher
de pedreiro ou um martelo de borracha.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 124/232


A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.2. Avaliação de zonas de colagem
DECivil
GESTEC Zonas de colagem - Análise termográfica
Fazendo o aquecimento da superfície e utilizando uma câmara
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

de infra-vermelhos, podem-se detectar as variações de


Patologia e Reabilitação da Construção

temperatura ao longo da superfície, que ilustram as zonas de


colagem do revestimento.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 125/232


A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.3. Avaliação da aderência
DECivil
GESTEC Arrancamento por tracção
Possibilita a determinação da força necessária para provocar o
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

arrancamento por tracção de uma determinada área de


Patologia e Reabilitação da Construção

revestimento, calculando-se a tensão que provoca a rotura.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 126/232


A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.4. Análise química
DECivil
GESTEC
Análise química
Via húmida, cromatografia iónica e espectrofotometria de
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

absorção atómica.

Permite determinar a composição química do material,


característica que influencia de um modo decisivo o
comportamento do revestimento face aos agentes de alteração
e/ou deterioração.

Útil para estimar os teores de sais solúveis, muito importantes


ao nível do diagnóstico das causas de degradação.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 127/232


A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.4. Análise mineralógica e de compostos salinos
DECivil
GESTEC
Análise mineralógica

Por difractometria de raios X (DRX).


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Permite identificar compostos


cristalinos e realizar análises
mineralógicas de materiais pétreos,
de produtos cerâmicos e de ligantes
hidráulicos.

Radiograma Debye-Scherrer de um produto de eflorescência de um xisto


INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 128/232
A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.5. Análise microestrutural
DECivil
GESTEC
Análise microestrutural
Microscopia óptica, lupa binocular e microscopia electrónica de
varrimento - MEV, que é complementada com a microanálise
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

de raios X por dispersão em energias - AXDE.


Permite caracterizar os elementos constituintes e diagnostica
os processos de deterioração. Ajuda no controlo da eficácia de
tratamentos de limpeza, de consolidação e de protecção.

Microscópio metalográfico “Reichert” “MeF”


INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 129/232
A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.6. Análise orgânica
DECivil
GESTEC
Análise orgânica
Por espectrofotometria de infravermelhos (IV) por transformada
de Fourier.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Permite detectar e identificar a presença de constituintes


orgânicos nas amostras.

Espectrofotómetro de IV com transformada de Fourier


INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 130/232
A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.7. Avaliação da permeabilidade à água
DECivil
GESTEC Avaliação in-situ da absorção de água a baixa pressão
A superfície do bordo do tubo é coberta com mastique e
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

pressionada contra a superfície do material. Após o


Patologia e Reabilitação da Construção

endurecimento do mástique, o tubo é cheio de água até ao seu


nível máximo e são feitas medições do abaixamento do nível
da água aos 5, 10 e 15 minutos.

Tubo de Karsten
INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 131/232
A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.7. Avaliação da permeabilidade à água
DECivil
GESTEC
Permeabilidade líquida
Permite determinar a permeabilidade à água do material em
questão (ensaio normalizado, em laboratório).
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Fluxo
MATERIAL calculado em
g/cm2.min

Granito 0,000224

Moca creme 0,000360

Moleanos 0,000292

Valores de permeabilidade líquida de algumas pedras

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 132/232


A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.8. Avaliação da capilaridade
DECivil
GESTEC Absorção de água por sucção
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

A selecção do material deve ser feita em função do seu


coeficiente de capilaridade ou de absorção.

É determinado através da colocação de provetes em contacto


com água e medindo-se a variação da massa em função da
raiz quadrada do tempo.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 133/232


A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.8. Avaliação da capilaridade
DECivil
GESTEC
Absorção de água por capilaridade ou absorção

Norma NF B 10.502 Norma DIN 52617


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

MATERIAL
Capilaridade Absorção
(g/cm2.min0,5) (kg/m2.h0,5)

Granito sem repelente de água 0,88 0,64

Granito com repelente de água 0,03 0,02

Moca creme sem repelente de água 3,20 2,14

Moca creme com repelente de água 2,41 1,63

Moleanos sem repelente de água 1,36 0,96

Moleanos com repelente de água 0,97 0,60

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 134/232


A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.9. Avaliação da permeabilidade ao vapor de água
DECivil
GESTEC Permeabilidade ao vapor de água
Permite calcular a permeabilidade ao vapor da amostra através
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

do método de Glaser.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 135/232


A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.8. Ensaios de envelhecimento acelerado
DECivil
GESTEC Durabilidade / envelhecimento
Permite apreciar o envelhecimento acelerado dos materiais de
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

revestimento, produzido pelos agentes climáticos (temperatura,


Patologia e Reabilitação da Construção

humidade relativa, precipitação e radiação).

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 136/232


A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.9. Ensaios de fissuração do vidrado dos azulejos
DECivil
GESTEC
• ensaios de imersão e secagem ao ar - simples de executar
e de baixo custo, mas demorados, só identificam os
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

azulejos com muita tendência para a fissuração, não


assinalando outros de qualidade reconhecidamente baixa;

• ensaios de choque térmico - demorados e com elevados


gastos em energia eléctrica;

• ensaios de autoclave - rápidos de executar e de baixo


custo; podem ser aplicados em peças de dimensões
relativamente grandes.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 137/232


A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.10. Medição do ângulo de contacto água - pedra
DECivil
GESTEC
Ao colocar-se uma gota de água sobre uma superfície, a área de
contacto será tanto menor quanto menor for a capacidade de
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

absorção do material.

O ângulo de contacto entre a água e a superfície será tanto


maior quanto maior for a hidrorrepelência da superfície.

Geralmente, as pedras absorvem a água e o ângulo de contacto


é muito próximo do zero. Em pedras a que se aplique
tratamentos hidro-repelentes, esse ângulo será bastante
significativo.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 138/232


A.6. DIAGNÓSTICO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
6.10. Medição do ângulo de contacto água - pedra
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Variação do ângulo de contacto de um tratamento silicónico aplicado sobre


calcário de Ançã, em várias fases de um ensaio de envelhecimento acelerado
INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 139/232
DECivil

A.7. REABILITAÇÃO DE
GESTEC

REVESTIMENTOS
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

PÉTREOS E CERÂMICOS

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 140/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.1. Revestimentos cerâmicos
DECivil
GESTEC Descolamento de ladrilhos
Eliminação das deficiências de projecto ou de execução.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Recolocação de ladrilhos:

• se os ladrilhos se soltam do produto de assentamento, deverão ser


recolocados com um novo produto com boa aderência aos azulejos e
ao produto antigo.

Azulejos antigos com argamassa no tardoz:

• efectuam-se injecções de argamassa;


• consolida-se a argamassa existente através de injecções de
emulsão de silicato de sódio ou de magnésio.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 141/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.1. Revestimentos cerâmicos
DECivil
GESTEC Fissuração ou fractura de ladrilhos

Eliminação de deficiências de projecto


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

ou de execução.

Ladrilhos partidos ou deteriorados


devem ser substituídos, utilizando no
seu assentamento e no refechamento
das juntas produtos elásticos.

Em azulejos antigos, com desenho


avulso ou em painel decorativo, deve
ser feito um levantamento fotográfico e
os seus desenhos devem ser copiados
para acetato ou papel vegetal.

Restauro de painel
INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 142/232
A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.1. Revestimentos cerâmicos
DECivil
GESTEC
Na fissuração orientada, há que eliminar as causas da fissuração do
suporte (que poderá implicar a execução de juntas de dilatação) e
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

reparar as fissuras existentes.


Substituir os ladrilhos cuja argamassa tenha sido afectada pela
fissuração.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 143/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.1. Revestimentos cerâmicos
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 144/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.1. Revestimentos cerâmicos
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 145/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.1. Revestimentos cerâmicos
DECivil
GESTEC Em azulejos antigos, preencher falhas com gesso ou barro sintético e
pintar.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Reconstituir zonas em falta.

Restauro de painel

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 146/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.1. Revestimentos cerâmicos
DECivil
GESTEC
Fissuração ou perda do vidrado

Recolagem do vidrado à chacota com copolímero de metacrilato de


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

etilo e acrilato de metil a 5% (com diluição em acetona) ou com


colagem desse copolímero a 30%.

Consolidação de escamação
Impregnação com silicones, silicato de etilo, polímeros acrílicos.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 147/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.1. Revestimentos cerâmicos
DECivil
GESTEC
Dessalinização e desparasitação de azulejos antigos

Imersão dos azulejos em água oxigenada ou numa solução de álcool


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

com água destilada.

Azulejos muito degradados - compressas de pastas de papel, ou


sepolite moída em pó, embebidas em água destilada, que se aplicam
sobre os ladrilhos. Verificar a eficiência da operação analisando a
concentração de sais na água de imersão.

Aplicação de pasta de silicato de magnésio ou argila com água


destilada que depois se limpa com uma escova. Aplicação de uma
pasta para absorver a água.

Se o azulejo tem parasitas, fungos ou líquenes será feita uma


desparasitação, com o auxílio de insecticidas e fungicidas. Cuidado
com os produtos utilizados para que o vidrado não seja danificado.
INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 148/232
A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.1. Revestimentos cerâmicos
DECivil
GESTEC Dessalinização e desparasitação de azulejos antigos
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 149/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.1. Revestimentos cerâmicos
DECivil
GESTEC Manchas de óxidos

Utiliza-se um removedor de ferrugem que limpa as manchas de


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

oxidação.

Aplica-se o produto e deixa-se actuar.

Depois de retiradas as manchas, lava-se bem com água limpa.

Aplicação de emplastros de EDTA a 10% (também limpa rochas


siliciosas) ou de citrato de sódio a 15% (limpa rochas carbonatadas).

Em caso de sujidade superficial, lavar com detergente (teepol ou


ayprox) diluído em água.
Se tiver gordura, lavar com solução de amoníaco a 10%.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 150/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.1. Revestimentos cerâmicos
DECivil
GESTEC Remoção de graffitis
Prevenir utilizando produtos para que a tinta não adira aos ladrilhos.
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Patologia e Reabilitação da Construção

Limpeza será mais fácil se a tinta não estiver completamente seca.

O processo irá depender do tipo de superfície e de tinta.

Em revestimentos porosos, aconselha-se o uso de xileno, de diluentes ou


de decapantes. Aplica-se o produto, raspa-se e lava-se com água.

Pode-se utilizar técnicas


de raios laser e ultra-
sons.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 151/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.2. Revestimentos pétreos
DECivil
GESTEC Métodos de limpeza
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

Limpeza com ácidos


Patologia e Reabilitação da Construção

Em rochas graníticas, pode-se usar soluções ácidas, sendo tomadas


as medidas necessárias para que a pedra não seja excessivamente
desgastada, assim como a envolvente da zona a limpar.

Os ácidos nunca deverão ser usados em rochas calcárias.

Soluções básicas com o PH muito elevado, acima de 10, também


deverão ser evitadas.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 152/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.2. Revestimentos pétreos
DECivil
GESTEC
Jacto de partículas abrasivas a seco
Jacto de partículas sob pressão, não aconselhável em pedras brandas.
Utiliza-se areia siliciosa. Em casos delicados, poderá usar-se um
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Patologia e Reabilitação da Construção

abrasivo mais suave como o pó de alumina muito deteriorada.

Jacto de partículas abrasivas com


água
Processo semelhante ao anterior
mas a água poderá penetrar na
pedra, principalmente se esta for
porosa ou se se encontrar muito
deteriorada.

Limpeza de graffitis com método abrasivo

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 153/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.2. Revestimentos pétreos
DECivil
GESTEC Métodos menos abrasivos
Pulverização com água
Apropriado para limpeza de superfícies com crostas de pó ou de
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Patologia e Reabilitação da Construção

materiais facilmente solúveis.


Água pulverizada em pequenas quantidades, utilizando-se escovas
manuais para a remoção da sujidade amolecida.
Pastas de argila absorventes
Aplicação de camadas de argila sobre a superfície a limpar.
Ao secar, agarram as impurezas da pedra. Os detritos ainda presentes
na superfície a tratar são lavados com água destilada.

Limpeza por nebulização


e atomização de água

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 154/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.2. Revestimentos pétreos
DECivil
GESTEC Pastas gelatinosas dissolvidas
Soluções fracamente básicas adicionadas de um produto que as torna
gelatinosas.
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Patologia e Reabilitação da Construção

Deixa-se secar e retira-se com água destilada e escovas.


Micro-jacto de precisão de partículas abrasivas
Eliminar crostas duras sem danificar a superfície da pedra. Aparelho que
doseia a dimensão e forças das partículas, de acordo com a superfície a
limpar.
Limpeza laser
Situações de pedra em avançado estado de deterioração, em que não
seria recomendada a limpeza por nebulização ou atomização de água.

Limpeza com laser


INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 155/232
A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.2. Revestimentos pétreos
DECivil
Limpeza de graffitis
GESTEC

• limpeza mais fácil se a tinta não estiver


completamente seca;
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Patologia e Reabilitação da Construção

• processo depende do tipo de superfície e de tinta;


• revestimentos porosos usa-se xileno, diluentes ou
decapantes;
• aplica-se o produto, raspa-se e lava-se com água;
• técnicas de raios laser e ultra-sons em
desenvolvimento.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 156/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.2. Revestimentos pétreos
DECivil
GESTEC

Limpeza de sujidade / resíduos/ manchas


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Patologia e Reabilitação da Construção

Detergente básico - limpa fuligem, gorduras, resíduos de tinta.

Removedor de turvação de cimento - retira resíduos de argamassa,


eflorescências, aguada de betão.

Removedor de ferrugem - remove nódoas de ferrugem e protege.

Removedor de algas e fungos - limpa dejectos de aves e outras


impurezas.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 157/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.2. Revestimentos pétreos
DECivil
GESTEC Métodos de consolidação
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

A consolidação restabelece a coesão da pedra quando esta se


encontra em desagregação.

O produto deverá penetrar o suficiente para atingir a pedra sã.

Pedras pouco porosas - camada superficial degradada, a penetração


do produto é feita com uma camada pouco espessa.

Pedras mais porosas - mais degradadas, a penetração do produto


deverá ser feita em profundidade.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 158/232


A.7. REABILITAÇÃO DE REVESTI-
MENTOS PÉTREOS E CERÂMICOS
7.2. Revestimentos pétreos
DECivil
GESTEC Métodos de substituição

Desprendimento de ladrilhos
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Patologia e Reabilitação da Construção

Perda de função das fixações metálicas com queda de peças.

Causas
Fractura da pedra por movimentos significativos do suporte.
Rotura das peças de fixação por fissuração, oxidação ou movimento
do suporte.
Pedra com insuficiente espessura.

Reparação
Substituição da pedra e/ou da fixação.

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 159/232


REFERÊNCIAS
VÁRIOS - “CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO SOBRE REVESTIMENTOS DE
PAREDES”, LISBOA, LNEC, 2000
DECivil
GESTEC
RIBEIRO, J.; BELZEGA, A. - “PROCESSOS GERAIS DE CONSTRUÇÃO -
REBOCOS TRADICIONAIS” INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO, LISBOA, 1996
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

RODRIGUES, P.; BELZEGA, A. - “PROCESSOS GERAIS DE CONSTRUÇÃO -


REBOCOS MONOCAMADA”, INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO, LISBOA, 1995

APLICAÇÃO DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO EM PARAMENTOS


EXTERIORES DE PAREDES DE EDIFÍCIOS ANTIGOS, LNEC, LISBOA, 1994

VEIGA, R.; AGUIAR, J. - CADERNOS DE EDIFÍCIOS 02 - REVESTIMENTOS DE


PAREDES EM EDIFÍCIOS ANTIGOS, LNEC, 2003

VEIGA, R. - COMPORTAMENTO DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO DE


PAREDES, LNEC, 2001

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 160/232


REFERÊNCIAS
- Fernandes, A. R. J. A fissuração de azulejos. LNEC, Lisboa,1951.
- Castro, Elda de. Studies on stone treatments. LNEC, Lisboa, 1983.
DECivil - Rodrigues, J. Delgado; Castro, Elda de. Some remarks on the efficacy and
GESTEC harmfulness of stone cleaning. LNEC, Lisboa, 1989.
- Aguiar, José; Cabrita, A. M. Reis; Appleton, João. Guião de apoio à
reabilitação de edifícios habitacionais. LNEC, Lisboa, 1993.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

- Sousa, José Manuel; Freitas, Vasco Peixoto. Caracterização do coeficiente


de capilaridade e da permeabilidade líquida de materiais de
revestimento de fachada. IST, Lisboa, 1997.
- Teles, Madalena; Begonha, Arlindo. Patologia da Pedra. FEUP, Porto, 1998.
- Paiva, J. Vasconcelos; Veiga, M. Rosário. Curso de especialização sobre
revestimentos de paredes. LNEC, Lisboa, 2000.
- Lucas, J. A. Carvalho. Anomalias em revestimentos cerâmicos colados.
Lisboa LNEC, 2001.
- Nero, Gaspar. As pedras naturais. Revista Arquitectura e Vida, Setembro
2001.
- Flores Colen, Inês; Brito, Jorge de. Manutenção da Envolvente Vertical –
aplicação de estratégias de melhoramento. Revista Arquitectura e Vida,
Julho/Agosto 2002.
- Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro. Manual de Aplicação de
Revestimentos Cerâmicos. Coimbra, 2003
INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS 161/232
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Patologia e Reabilitação da Construção

Trabalho realizado com o apoio do Programa


Operacional Sociedade da Informação - POSI
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