Sei sulla pagina 1di 65

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

MARIANA NEVES BATTAGLINI

1. Definição
2. Epidemiologia
3. Fatores de Risco
-tabagismo
-DM
-HAS
-Dislipidemia
-Idade
-sexo
4. Anatomia
- sistema carotídeo
-sistema vertebro-basilar
5. Etiologia
-Aterotrombotico
-Cardoembólico
-Indeterminado
- Criptogenico
6. Tratamento Clínico
- antiagregantes
- anticoagulantes
7. Escalas
-NIHSS
-Toast
-Banford
- Rankin
ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL

DRA MARIANA NEVES BATTAGLINI


DEPARTAMENTO DE NEUROLOGIA
HOSPITAL DE BASE – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

AVC

 É a perda rápida de função neurológica,


decorrente do entupimento (AVCI) ou
rompimento(AVCH) de vasos sanguíneos. É
uma doença de início súbito na qual o
paciente pode apresentar paralisação ou
dificuldade de movimentação dos membros
ipsilaterais, dificuldade na fala ou articulação
das palavras e déficit súbito de uma parte do
campo visual.
AVC

 Déficit neurológico focal;


 Início súbito;
 Duração>24h;
 Déficit reflete a área comprometida.
Quadro Clínico

 Fraqueza súbita;
 Alteração sensibilidade;
 Desvio de rima;
 Disartria;
 Desorientação;
 Vertigem;
 Perda visual;
Quadro Clínico

Sintomas sugestivos de AVCH


 Cefaléia intensa;
 agudo;
 Sinal focal;
 Rebaixamento do nível de consciência;
 Náuseas e/ou vômitos;
 Papiledema ou hemorragia retiniana.

Quadro Clínico

Sintomas sugestivos de HSA:


 Cefaléia intensa;
 Súbita;
 Dor cervical e rigidez de nuca;
 Náusea e/ou vômitos;
 Desorientaçao.
Quadro Clínico

Ataque isquêmico Transitório(AIT)


 Deficit focal;
 Sintomas <24h;
 30min.

Ataque Isquêmico Transitório

 Risco de AVC pós-AIT

JAMA 2000; 284: 2901-2906


Classificação

JAMA. 2001;285:2864-2870
AVC

Subtipos de AVCI:
 Aterotrombótico ou Grandes Vasos;
 Lacunar ou de Pequenas Artérias;
 Embolia cardíaca;
 Causas pouco frequentes;
 Criptogênico ou Indeterminado.

AVCI

 2. Lacunar ou Pequenas Artérias


 HAS;
 Sind. Motoras ou sensitivas puras;
 Lesões isquemicas <15mm;
 Capsula interna, tálamo e ponte;
 Ausencia de comprometimento cortical.
AVCI

 3 . Embolia Cardíaca:
 Início súbito;
 Circulação posterior;
 FA;
 Cardiomegalia.

AVCI

 4. Causa pouco frequentes:


 Faixa etária;
 Ausencia de fatores de risco;
 Arteriopatias não ateroscleróticas:Displasia
fibromuscular, Dç Moyamoya, Dissecçaõ arterial, Dç
Infecciosas, Vasculites inflamatórias.
AVCI

 5. Criptogêncio ou Indeterminado
 Não se encaixa nos subtipos anteriores.

Diagnóstico:
avaliação pré-hospitalar
 Pré-hospitalar
 CPSS (escala pré-hospitalar de Cincinatti)
 Assimetria facial
 Força nos MMSS
 Linguagem
 1 em 3: probabilidade de 72%
 3 em 3: probabilidade de 85%

 Características gerais
 Treinamento em 10 minutos
 Menos de 1 minuto para realização
 Sensibilidade 88%, Especificidade de 97%

Ann Emerg Med 1999; 33: 373-378


CPSS
(escala pré-hospitalar de Cincinatti)

Assimetria facial
Ann Emerg Med 1999; 33: 373-378

CPSS
(escala pré-hospitalar de Cincinatti)

Força nos MMSS


Ann Emerg Med 1999; 33: 373-378
CPSS
(escala pré-hospitalar de Cincinatti)

O céu é azul em ...

Linguagem

Ann Emerg Med 1999; 33: 373-378

Abordagem pré-hospitalar
Recomendado

 Manejo: ABCs
 Monitorização cardiaca
 Acesso venoso
 Suplementação de O2 (sat <92%)
 Investigar hipoglicemia
 Nil per os (NPO)
 Acionar SAMU (192)
 Transporte rápido e apropriado
 Hospital equipado adequadamente
Abordagem pré-hospitalar

História clínica
• Tempo de início dos sintomas • Co-morbidades
• Eventos recentes Hipertensão

AVC Diabetes melitus

TCE • Uso de medicamentos


IAM Anticoagulantes

Sangramento Antihipertensivos

Cirurgia Insulina

Crise convulsiva
Manejo Hospitalar

 História clínica(checar hora do ictus);


 NIHSS;
 PA, FC, dextro;
 Temperatura axilar(<37,5);
 Dextro;
 2 acessos periféricos;
 2 tubos de sangue;
 Cateter O2(sat<92%);
 ECG;
 Monitorização.
Manejo Hospitalar

 Tc + angio cranio e cervical;


 Laboratório: HMG, Na, K, creatinina,
coagulograma.
Neuroimagem: papel da Tomografia

Sinais precoces de isquemia na TC:

Ann Emerg Med 2003; 42: 611-618

“Novos” conceitos
 “ Time is Brain”

Pathophysiology of ischaemic stroke: insights from imaging, and implications for


therapy and drug discovery
British Journal of Pharmacology (2008) 153, S44–S54;
Novos conceitos de fato
 “Janela terapêutica”

Tratamento

• Controle da Pressão Arterial


• Candidatos a trombólise
• PAS <185 mmHg e PAD <110 mmHg
• Não candidatos a trombólise
• PA sistólica >220 mmHg
• PA diastólica >120 mmHg
• Glicemia entre 80 e 140 mg/dl
• Temperatura <37 graus

American Stroke Association. Stroke 2003;34:1056


EUSI Executive Committee. Cerebrovasc. Dis. 2004;17:30
Controle da PA
Pacientes não candidatos a trombólise

Sistólica<220 mmHg ou Observação clínica


Diastólica <120 mmHg Intervir se houver lesão de orgão alvo
Edema agudo de pulmão
Infarto agudo do miocardio
Dissecção aorta

Sistólica >220 ou Metoprolol ou enalapril


Diastólica entre 121 e 140 mmHg

Nitroprussiato
Diastólica > 140mmHG

• Duas medidas com intervalo de 10 min.


• Reduzir a PAM no Máx. 30% do inicial
• Patologias associadas: encefalopatia hipertensiva, ICC, IAM e dissecção de aorta

Stroke. 2003;34:1056 Arq. Neuro-Psiquiatr.2001; 59 n.4

Hosptal
Controle da PA de Base

Medicamentos disponíveis

 Nitroprussiato de sódio (1 ampola = 50mg).


 Usar 0,5 a 8 Ug/Kg/min. Reajustes a cada 10 min se necessário

 Metoprolol (1 amp = 5ml, 1 mg/ml).


 Aplicar 5 mg EV a cada 10 min, 1 mg por minuto
 dose máx. de 20 mg.
 Manutenção (Cp. = 100mg): 100 a 200 mg/dia, dose única ou em duas tomadas.

 Enalapril (1 amp = 1ml = 1 mg)


 Correr 1 mg em no mínimo 5 min (até 60 min). A dose pode ser repetida após 1
hora (neste caso correr em 60 min.).
 Manutenção ( Cp. 5, 10 e 20 mg): 5 a 40 mg/dia, em dose única ou duas
tomadas.

Arq. Neuro-Psiquiatr.2001; 59 n.4


Critérios de Elegibilidade para
Tratamento com rt-PA EV
 AVCI;

 Possibilidade de iniciar a infusão rt-PA dentro de


4,5h do início dos sintomas;

 Tc de Crânio ou RM sem evidência de hemorragia.

Sociedade Brasileira de Doenças Neurovasculares nov 2008

Manejo Clínico do Paciente


Trombolisado – 24h
 NIHSS +2 pontos;
 Glicemia 80-140;
 Glasgow;
 TC;
 Rx tórax;
 ECG seriado;
 ECO;
 DTC.
Manejo Clínico do Paciente
Trombolisado - 24h
 UTI/ Unidade de AVC;
 NPP
 Monitorização cardíaca;
 PA<180/105mmHg
 Não administrar antiplaquetário/heparina por 24h;
 NIHSS 30-30min nas primeiras 6h.

Manejo da Pressão Arterial do


Paciente Trombolisado

 No pré-tratamento: 15/15min;
 Após o início da infusão monitore PA a cada 15min
nas primeiras 2h; a cada 30min até 36h;
 Utilizar anti-HAS EV para PA>180/105mmHg;
 Manter PAS>160;
 Monitorizar a PA a cada 15min durante o tratamento
com anti-HAS.
Sangramento

Suspeita de sangramento:
• Piora do déficit neurológico ou nível de consciência , cefaléia
súbita, náuseas ou vômitos;
• Descontinuar rt-PA;
• TC crânio urgente; colher coagulograma;
• Se sangramento- avaliação NRC urgente;
• Outros locais de sangramento-compressão mecânica(avaliar a
descontinuação).

Hospital
de Bse
Sangramento

• Tratamento das complicações hemorrágicas:


• Crioprecipitado:6-8U EV(manter fibrinogênio
sérico>100mg%);
• Plasma fresco congelado: 2 a 6U;
• Se nível baixo de plaquetas ou uso de
antiagregantes plaquetários: 6 a 8U de plaquetas;
• Concentrado de hemácias: manter hb>10mg%.
Protocolo HB

 NIHSS;
 TC ou RM ;
 DTC;
 Se uso de anticoagulante: coagulograma(INR>1,5);
 TC 24h;
 ECG;
 Rx tórax;
 ECO;
 DOP carótidas e vertebrais;
 48h Unidade de AVC/UTI;
 Ambulatório de AVC;

Janela Terapêutica Extendida

 Ictus >4,5h e <06h: inicio EV e


intraarterial;
 Ictus>6h: trombólise mecânica
Sonotrombólise

 DTC
Tratamento Clínico

 Aspirina
 Fase aguda: 160 a 300mg/dia-diminui a
recorrencia nas primeiras 4 semanas.
 Manutenção: 100mg/dia.

Tratamento Clínico

 Clopidogrel:
 Tienopiridina
 Inibidor reversível do receptor de ADP
Tratamento na fase aguda
ANTICOAGULANTS AND ANTIPLATELET AGENTS
IN ACUTE ISCHEMIC STROKE

ANTIAGREGANTES E ANTICOAGULANTES INICIADOS ATÉ 48 HORAS APÓS AVE ISQUÊMICO


TRATAMENTO BENEFÍCIO COMPLICAÇÕES
Discreto aumento na hemorragia intra cerebral
Prevenção na recorrência precoce e na Transformação hemorragica
(CAST, IST)* (CAST, IST, MAST)*
ASPIRINA
Discreta diminuição mortalidade e dependência Pequeno aumento nas hemorragias
(CAST, IST, MAST) extracranianas
(IST, CAST)*
HEPARINA IV Informação inadequada Informação inadequada
Discreto benefício na recorrência precoce,
discreto aumento nas hemorragias SNC
Aumento na hemorragia sintomática SNC
(IST)
(8/1000 treated, IST)
Sem benefícios na redução da Mortalidade e
HEPARINA SC Aumento na hemorragia sistêmica fatal ou
morbidade
necessidade de transfusão
(IST)
(9/1000 treated, IST)
Redução de TVP e TEP
(IST, McCarthy and Turner)
Redução na morbidade em 6 meses
(nadroparin, Kay et al)
Aumento variável nas hemorragias sistêmicas
HEPARINA DE BAIXO Não alterou a morbidade em 3 meses
e no SNC
PESO (TOAST)
(Kay et al., TOAST, Berge)
Diminuição na TVP
(TOAST)

Stroke Jul 01, 2002 33: 1934-1942

Tratamento Clinico

 Warfarina
 Reduz 61% o risco de embolia em
pacientes com FA
 Anticoagulaçao mensal.
Tratamento Clinico

 Dabigatrana
 Inidores diretos da trombina
 110mg 12/12h

Tratamento Clinico

 Rivaroxaban
 Inibidores diretos do fator Xa
Diagnóstico de AVC

Caio Branício Prato N°08


Camila Sabbag Camargo Penteado N°09
Carolina Dario Fisher N°10
Carolina Quitete Barreto N°11

Acidente Vascular Cerebral


• = Interrupção do aporte sanguíneo por
rompimento (hemorragia) ou obstrução
(isquemia) do vaso sanguíneo cerebral
• Falta O2 e nutrientes  Dano ao tecido
cerebral
• Diagnóstico:
Anamnese + Fatores de Risco + Exame
Neurológico + Exames Complementares
Anamnese
Sintomas de início súbito:
• Diminuição ou perda da força na face, braço ou
perna de um lado do corpo
• Alteração da sensibilidade com sensação de
formigamento na face, braço ou perna de um lado do
corpo;
• Perda de visão
• Alteração da fala
• Cefaléia intensa sem causa aparente
• Vertigem intensa e desequilíbrio + náuseas ou
vômitos.

Exame Neurológico

• Exame Neuropsicológico  Linguagem,


Memória, Praxia
• Exame da Motricidade  Voluntária,
Passiva, Coordenação, Automática,
Involuntária, Equilíbrio e Marcha
• Exame da Sensibilidade Superficial,
Profunda, Sinais Meníngeos
• Exame dos Nervos Cranianos
AVC Isquêmico
• O conhecimento do território de irrigação das
artérias cerebrais é fundamental para o diagnóstico
clínico do AVCI

• Frequentemente a isquemia ocorre apenas em parte


de um território arterial, devido a uma eficaz
circulação colateral

• A irrigação é feita por dois sistemas arteriais:


– Sistema Carotídeo (Anterior)
– Sistema Vertebrobasilar (Posterior)

Síndromes Carotídeas
• Compreendem o acometimento dos seus principais
ramos - oftálmica, coroidéia anterior, cerebral anterior e
cerebral média

• Principais Manifestações Clínicas:


Artéria Oftálmica:
- Cegueira monocular ipsilateral, transitória (amaurose
fugaz) ou permanente
Artéria Coroidéia Anterior:
- Hemiplegia severa proporcional contralateral
- Hemihipoestesia contralateral
- Hemianopsia contralateral
• Principais Manifestações Clínicas:
Artéria Cerebral Média:
- Hemiparesia de predomínio braquiofacial contralateral
- Hemihipoestesia contralateral
- Hemianopsia homônima contralateral
- Afasia (hemisfério dominante)
- Heminegligência (hemisfério não dominante)

Artéria Cerebral Anterior:


- Hemiparesia de predomínio crural contralateral
- Hemihipoestesia contralateral
- Distúrbios esfincterianos
- Abulia
- Déficits de memória

Síndromes Vertebrobasilares
• Envolvimento das artérias vertebral, basilar, cerebral
posterior e cerebelares póstero-inferior, ântero-inferior e
superior.
• Principais manifestações clínicas:
 Artéria vertebral:
- Hemihipoestesia alterna (face ipsilateral e membros
contralateralmente)
- Ataxia cerebelar ipsilateral
- Paralisia bulbar ipsilateral (IXº e Xº nervo craniano)
- Síndrome de Claude Bernard-Horner ipsilateral
- Síndrome vestibular periférica (vertigem, náuseas, vômitos
e nistagmo)
- Diplopia devido a “skew deviation” (desvio não conjugado
vertical do olhar)
• Principais manifestações clínicas:
 Artéria cerebelar posteroinferior:
- Ataxia cerebelar ipsilateral
- Síndrome vestibular com vertigem, vômitos e nistagmo
 Artéria basilar:
- Dupla hemiplegia
- Dupla hemianestesia térmica e dolorosa
- Paralisia de olhar conjugado horizontal ou vertical
- Torpor ou coma
- Desvio ocular tipo “skew deviation” (desvio não
conjugado vertical do olhar)
- Paralisia ipsilateral de nervos cranianos (III, IV, VI, VII)
- Ataxia cerebelar
- Cegueira cortical. Alucinações visuais

• Principais manifestações clínicas:


 Artéria cerebelar anteroinferior:
- Ataxia cerebelar ipsilateral
- Surdez
- Vertigem, vômitos e nistagmo
- Hemihipoestesia térmica e dolorosa contralateral
 Artéria cerebelar superior:
- Ataxia cerebelar ipsilateral
- Tremor braquial postural
- Síndrome de Claude Bernard-Horner ipsilateral
- Hemihipoestesia térmica e dolorosa contralateral
 Artéria cerebral posterior:
- Hemianopsia homônima contralateral
- Alexia sem agrafia
- Hemihipoestesia térmica e dolorosa contralateral
- Movimentos coreoatetóides
- Estado amnéstico
AVC Hemorrágico
• 20% dos AVCs
• Mais comum: hemorragia intraparenquimatosa
• Quadro clínico súbito: cefaléia intensa, déficit neurológico focal
e rebaixamento do nível de consciência
• 4 tipos:
- Hemorragia do Putame (30-50%): quadro súbito de
hemiplegia fasciobraquiocrural contralateral.
- Hemorragia Talâmica (15-20%): desvio dos olhos para
baixo e para dentro; pupilas mióticas, anisocoria, afasia talâmica.
- Hemorragia do Cerebelo (10-30%): vertigem, náuseas e
vômitos e ataxia cerebelar aguda.
- Hemorragia de Ponte (10-15%): quadriplegia, coma e
pupilas puntiformes e fotorreagentes, descerebração, hiperpneia
e hiper-hidrose.

Exames complementares
• TC de crânio não contrastada:
- Descartar AVC hemorrágico (hemorragia aparece de imediato).
- Infarto cerebral ou cerebelar: após 24-72h
Hemorragia: área hiperdensa (branca), geralmente Infarto: área hipodensa (cinza) e com
com edema em volta (hipodensa). pequeno edema.
Após 10 dias: área infartada fica mais hipodensa e
com retração (sem edema e com atrofia).
Desvio de linha média é comum.
• Ressonância Magnética:
- Maior acurácia do que a TC: AVC isquêmico.
- AVC de tronco encefálico (não pode ser visualizado na TC).
- Problemas: indisponibilidade e complicações (claustrofobia).

• Doppler transcraniano: descobrir artéria intracraniana


obstruída.

• Diagnóstico etiológico:
- Eletrocardiograma (diagnóstico da fibrilação atrial)
- Ecocardiograma
- Duplex scan de carótidas

Diagnóstico diferencial
• Hipoglicemia, hiperglicemia, encefalopatia
hepática, epilepsia ou hematoma subdural
crônico (comprometimento de memória e
rebaixamento do nível de consciência)
• Tumores e abscessos cerebrais, encefalite,
enxaqueca, doenças desmielinizantes e paralisias
periféricas agudas, tais como a síndrome de
Guillain-Barré e a paralisia de Bell (déficits
neurológicos focais de rápida evolução)
Referências Bibliográficas
• Ministério da saúde, Manual de Rotinas para atenção ao
AVC. Disponível em:
<http://pwweb2.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/redeb
rasilavc/usu_doc/manual_rotinas_para_atencao_avc.pd>
Acesso em 10 de Fevereiro de 2015.
• Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, AVC-
Acidente Vascular Cerebral. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/105avc.html>
Acesso em 10 de Fevereiro de 2015.
• Braga, J. L., Alvarenga, R. M., & de Mores Neto, J. B. M.
(2003). Acidente vascular cerebral. Rev Bras Med, 60(3),
88-96.
• Yamamoto, F. I. (2009). Doenças
Cerebrovasculares. Clinica Médica. São Paulo, Martins,
MA, 407-430.
FATORES
DE RISCO
PARA AVC
Danielle Guazzelli nº12
Danilo Tacinari nº13
Juliana Yogolare nº29

ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL (AVC)
• Terceira causa mais frequente de morte no
mundo - Segunda no Brasil;
• É uma das complicações da doença
arteroesclerótica → graves sequelas;
• Grande custo para o país → problema de
saúde pública;
Epidemiologia
• Idade: há uma prevalência do AVC em adultos de meia idade
e idosos;

• Sexo: maior risco para homens quando comparado a


mulheres;

• Dos 35 aos 44 anos e maiores de 85 anos: risco é o mesmo


para homens e mulheres;

• Estudos mostram que a mortalidade é maior entre as


mulheres;

• Raça: a incidência é maior na raça negra (HAS)


Fatores de risco
• Hipertensão

• Diabetes Mellitus

• Dislipidemia

• Síndrome metabólica

• Doenças cardiovasculares

• Tabagismo

• Etilismo

• Uso de anticoncepcionais orais

• Fatores genéticos

Hipertensão arterial

• Principal fator de risco para o AVC;

• Promove lesões arteroscleróticas;

• Está associado ao aumento da probabilidade de


AVC silenciosos ou subclínicos - relação com
demência vascular e recorrência de AVC;

• Relação com outros fatores de risco;


Diabetes mellitus
• Pacientes diabéticos: 2 vezes mais risco de
AVC isquêmico;
• O aumento da resistência à insulina é um fator
de risco para AVC isquêmico em pacientes que
já tiveram ataque isquêmico transitório ou AVC
isquêmicos menores → também é um fator de
risco para arterosclerose carotídea;
• Estudos comprovam que o risco aumenta em
mulheres;
Dislipidemia
• É o maior fator de risco para doença
coronariana → progressão rápida da
arterosclerose;

• A relação do excesso de colesterol com o AVC


é indireto;

Síndrome metabólica

• Definida por:
• Hiperglicemia;
• Hipertensão arterial;
• Baixo HDL;
• Alto TGL;
• Obesidade central;
• Aumento do risco de doença cardiovascular;
• Necessidade de mudanças de hábitos;
Doença cardiovascular
• Fibrilação atrial é a principal causa de AVC
cardioembólico;
• Outros fatores para AVC embólico: valvopatias
reumática, endocardite bacteriana, defeitos
congênitos, próteses valvares, arritmias e IAM;
• AVC isquêmico trombótico: ICC e
coronariopatias;
Tabagismo
• Segundo MS é a causa de 25% das doenças
cardiovasculares, incluindo o AVC e a
hemorragia subaracnóidea;

• Fumantes tem risco 2,58 vezes maior;

Etilismo
• Aumenta o risco de AVC dependendo de:

• Quantidade consumida

• Tipo de AVC

• Etnia

• Importante: o álcool tem sido considerado fator


protetor de doenças cardiovasculares quando
consumido de forma moderada e constante;
Anticoncepcionais orais
• Em altas doses é fator de risco para doença
tromboembólica;

• Hipercoagulabilidade e vasoconstrição;

Fatores genéticos
• História familiar: doença cardiovascular e AVC;
• Risco maior para gêmeos homozigóticos;
• Doenças genéticas: anemia falciforme,
arteriopatia cerebral autossômica dominante
com infartos subcorticais e
leucoencefalopatias;
Outros

• Obesidade e sedentarismo;
• Doenças de hipercoagulabilidade →
deficiência de proteína C, deficiência de
antitrombina, resistência à proteína C
ativada, mutação de protrombina;
• Infecções: CMV, herpes vírus, clamídia,
HBP, doenças periodontais;
Referências
• Harmsen P, Lappas G, Rosengren A, Wilhelmsen L. Long-term risk factors for
stroke: twenty-eight years of follow-up of 7457 middle-aged men in Göteborg,
Sweden.Stroke.2006;37(7):1663.
• Grysiewicz RA, Thomas K, Pandey DK. Epidemiology of ischemic and
hemorrhagic stroke: incidence, prevalence, mortality, and risk factors.Neurol
Clin. 2008 Nov;26(4):871-95, vii.
• Bushnell C, McCullough LD, Awad IA, Chireau MV, Fedder WN, Furie KL,
Howard VJ, Lichtman JH, Lisabeth LD, Piña IL, Reeves MJ, Rexrode KM,
Saposnik G, Singh V, Towfighi A, Vaccarino V, Walters MR, American Heart
Association Stroke Council, Council on Cardiovascular and Stroke Nursing,
Council on Clinical Cardiology, Council on Epidemiology and Prevention,
Council for High Blood Pressure Research. Guidelines for the prevention of
stroke in women: a statement for healthcare professionals from the American
Heart Association/American Stroke Association.Stroke. 2014;45(5):1545.
• Almeida, SEM. Análise epidemiológico do Acidente Vascular Cerebral no Brasil.
Rev Neurocienc 2012;20(4):481-482 481editorial.

FERNANDA DE MIRA CABELLO NO 15


FERNANDO JOSÉ DA SILVA VALVERDE NO 16
FLORA DE ANDRADE GANDOLFI NO 17
GABRIEL DE AZAMBUJA BEIGIN NO 18
Sinais do AVC

Escala de AVC do National Institute of


Health Stroke Scale (NIH)
Vídeos de Treinamento Para Uso da Escala
(postados pelo próprio NIH)
Parte 1 - Introdução
https://www.youtube.com/watch?v=x4bjXqtfn6k
Parte 2 – Instruções Básicas
https://www.youtube.com/watch?v=gzHuNvDhVwE
Parte 3 – Demo Paciente A
https://www.youtube.com/watch?v=4hnz2iiCAgg
Parte 4 – Demo Paciente B
https://www.youtube.com/watch?v=wlrbCzpIHac
Parte 5 – Dicas para Preenchimento
https://www.youtube.com/watch?v=HZYOEUWos5Y
Parte 6 – Significado da Escala
https://www.youtube.com/watch?v=UfDBu5AEwpU
Parte 7 – Relevância para as várias especialidades
https://www.youtube.com/watch?v=xODo0FjAEFE
Parte 8 – Créditos
https://www.youtube.com/watch?v=0UOjz37PHo4
Dica Mnemônica para uso da NIHSS
https://www.youtube.com/watch?v=vIaLhIIHhS4

Referências bibliográficas

• Manual de rotinas para atenção ao AVC


(Ministério da Saúde, 2013)

• Imagens da internet

• www.youtube.com – procura por videos


postados pelo NIH: Departamente of
Health and Human Services – National
Institute of Neurological Disorders and
Stroke (NINDS).
UNIDADE DE AVC

ALETHEA ROMANELLI - 01
ANA CAROLINA STORARRI - 02
ANA LAURA DIAS - 03
ANA LUIZA OLIVEIRA - 04

INTRODUÇÃO

 1ª maior causa de morte no Brasil (10%)


 10% dos diagnósticos das internações hospitalares públicas
 EMERGÊNCIA MÉDICA
 Perda de tempo na abordagem do paciente significa pior evolução
 Linha de Cuidados Integrado para Assistência em AVC
 UBS, componente móvel de urgência (SAMU), UPA
 Hospitais com Centro de Atendimento de Urgência Tipo I,
II e III aos Pacientes com AVC
 Unidade de atenção especializada, enfermaria de longa permanência,
atenção domiciliar, serviço de reabilitação, serviço de reintegração
social, centrais de regulação, ambulatório de anticoagulação
Centro de Atendimento de Urgência Tipo I

Estabelecimentos hospitalares referência no


atendimento de pacientes com AVC, que
disponibilizem procedimento com uso de
trombolítico, que preenchem os requisitos:

 Atendimento 24h por dia;


 Realização de Tomografia de crânio 24h por dia;
 Equipe treinada em urgência no tratamento de
pacientes com AVC (Médico, Enfermeiro, Técnicos de
Enfermagem) coordenada por Neurologista

Centro de Atendimento de Urgência Tipo I

 Fornecer cobertura de atendimento neurológico


disponível em até 30min da admissão do paciente
 Possuir leitos monitorados e UTI tipo II ou III;
 Serviço de laboratório clínico em tempo integral
 Possuir equipe neurocirúrgica 24h
 Serviço de hemoterapia
Centro de Atendimento de Urgência Tipo II

Unidade de Cuidado Agudo ao AVC (U-AVC


agudo)
 Atende pacientes na fase AGUDA (até 72 horas da
internação)
 Coordenada por um médico neurologista
 Médico 24 horas/dia
 Enfermeiro 24 horas/dia
 1 técnico de enfermagem : 4 leitos
 Fisioterapeuta e fonaudiólogo
 Suporte de neurologista

Centro de Atendimento de Urgência Tipo II

 Recursos materiais:
 5 leitos (mínimo)
2 bombas de infusão
 Pontos de oxigênio e ar comprimido
 Monitor de beira de leito

 1 desfibrilador
 1 eletrocardiógrafo portátil
 Equipamento para aferição de glicemia capilar
 Maca para transporte
 Cilindro transportável de oxigênio;
 Máscara facial com diferentes concentrações de Oxigênio
Centro de Atendimento de Urgência Tipo III

Unidade de Cuidado Integral ao AVC (U-AVC


Integral)
 Deve possuir:
 10 leitos com atendimento da totalidade dos casos de AVC agudo
admitidos na instituição (exceto aqueles terapia intensiva e de
suporte com cuidados paliativos).
 AVC (U-AVC Integral) deve monitorar:
 As seguintes complicações: trombose venosa profunda, úlcera de
pressão, pneumonia, infecção do trato urinário;
 Uso de antiagregante plaquetário, anticoagulação oral,
antiagregantes plaquetários, estatina. (quando necessários)
 Porcentagem de pacientes com doença cerebrovascular aguda,
atendidos na Unidade de AVC;
 Dar continuidade ao tratamento da fase aguda,
reabilitação precoce e investigação etiológica completa.
 Ambulatório especializado para dar suporte.

Centro de Atendimento de Urgência Tipo III

Recursos humanos:
 1 responsável técnico especialista em neurologia
 1 médico 24 horas/dia;
 Suporte de neurologista 24 horas/dia, 7 dias por semana,
inclusive feriados;
 1 enfermeiro exclusivo na unidade;
 1 técnico de enfermagem para cada 4 (quatro) leitos;
 1Fisioterapeuta para cada 10 leitos (6 horas/dia);
 1 Fonoaudiólogo para cada 10 leitos (6 horas/dia);
 1 Terapeuta ocupacional para cada 10 leitos (6 horas
/dia);
 1 assistente social 06 horas/dia de segunda à sexta;
 1 Suporte de psicólogo, nutricionista e farmacêutico na
instituição;
DEPOIS DA U-AVC

 Enfermaria de longa permanência: pacientes sem


alta hospitalar mas sem necessidade de
acompanhamento de neurologista diariamente
 Unidade de atenção especializada: pacientes que
necessitam de acompanhamento com especialista
 Atenção Domiciliar: ação conjunta com a UBS,
monitorizando os pacientes e oferecendo o suporte
por meio de médicos, enfermeiros, técnicos em
enfermagem, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, TO.

DEPOIS DA U-AVC

 Reabilitação:
- avaliação do paciente e início das atividades o
quanto antes para minimizar sequelas
- varia conforme as manifestações do paciente
(déficit motor, sensitivo, cognitivo e emocional)
- ambulatorial ou hospitalar, com equipe
multidisciplinar

 Reintegração Social: banco de dados de portadores


de necessidades especiais pós-AVC em busca de
emprego, com o apoio de grupos de convivência.
Bibliografia

 Linha de cuidados em AVC na rede de atenção às


urgências e emergências -
 Manual de Rotinas para Atenção ao AVC - Ministério da
Saúde
 Primeiro consenso brasileiro do tratamento da fase
aguda do acidente vascular cerebral - Sociedade
Brasileira de Doenças Cerebrovasculares
 Tratamento da Fase Aguda do Acidente Vascular
Cerebral - Academia Brasileira de Neurologia
 Diretrizes de atenção a reabilitação da pessoa com AVC
 http://www.einstein.br/Hospital/neurologia/tudo-
sobre-avc/Paginas/plano-de-reabilitacao.aspx

ACIDENTE ISQUÊMICO
TRANSITÓRIO - AIT
Gabriela Schimdt; Giovana Dalmédico;
Guilherme Olmedo
Definição
 Sintomas neurológicos de origem isquêmica
com duração inferior a 24 horas;
 Cerebral focal
 Medular

 Retiniano

Maioria: duração de
minutos a 1 hora

Definição
 Breve episódio de disfunção neurológica
causado por uma isquemia cerebral focal ou
retiniana, com sintomatologia
Relação com AVCdurando
tipicamente menos de 1 hora e sem eviência
de danoAIT precede AVC em 7-40% dos casos
cerebral em exame de imagem
7% apresentarão AVC em 48 hrs
 T> 1h:15%
15% são AIT AVC em 3 meses
apresentarão
50% apresentarão AVC em 1 ano
 Evidência Classe A: grande maioria dos
pacientes cujo quadro dura mais > 1h e < 24h
tem infarto cerebral
Causas
 Mais comum: coágulos de sangue (trombose)
 Aterosclerose

 HAS não controlada


 DM não controlada

 Embolia:
 Pós IAM
 FA

 Valvopatias

 ICC

Causas
 Espasmos vasculares (respondem a
bloqueadores dos canais de cálcio)
 Êmbolos sépticos
 Alterações da coagulação – Ex: policitemia,
doença falciforme
 TCE, Trauma cervical
 Dissecção arterial
Fatores de Risco
 Histórico familiar prévio
 Idade > 55 anos
 Homens
 AIT anterior
 Doença falciforme
 Negros

Risco modificável
 PA elevada
 Dislipidemia
 Doença cardiovascular e arterial periférica
 DM
 Elevados níveis de homocisteína
 Obesidade
 Tabagismo
 Sedentarismo
 Dieta rica em lipídeos
 Alcoolismo
 Drogas ilícitas
 AOC
Sintomatologia
 Perda de sensibilidade, debilidade ou paralisia
em membros
 Enjôo
Todos os
 Desvio da boca sintomas
 Disartria são de
 Dificuldade de se expressar INÍCIO
SÚBITO

Sintomas
 Perda parcial da visão ou audição
 Visão dupla, embaçada, tremida e dor em
queimação
 Cegueira monocular transitória (Amaurose Fugaz):
isquemia na a. central da retina –
turvação/escurecimento da visão súbito e progressivo
que atinge o ápice em alguns segundos (“cortina
desceu”) e melhora após alguns minutos
 Movimentos abruptos
 Incontinência urinária
 Desequílibro, quedas, desmaios e convulsões
Sintomas semelhantes a AVC, porém transitórios e
reversíveis
Diagnóstico
 Considerações iniciais:
 Episódio de AIT ocorreu num período de até 2
meses antes da consulta: deve-se considerá-lo
Emergência Médica, e o paciente deve ser
internado para estudo diagnóstico, etiológico e
terapêutico;
 Deve-se demostrar a natureza isquêmica da
síndrome, descartando outras entidades não
isquêmicas, como um tumor, um hematoma ou uma
malformação vascular;

Diagnóstico
 História Clínica é a principal ferramenta:
91% dos casos têm seu diagnóstico inicial
baseado nela
 Em apenas 9% dos casos o médico pode
observar a clínica do AIT
 O exame neurológico completamente normal
depois de transcorridas 24h é a confirmação
objetiva do caráter transitório do déficit.
Conduta
 Emergência:
 TC de Crânio: descartar processos isquêmicos
 Internação para avaliação do neurologista com
possíveis exames complementares:
 Ressonância Magnética
 Angiorresonância do crânio e artérias cervicais
 ECG e ECO
 Exames de sangue
 Holter de 24 hrs
 Doppler transcraniano
 US de carótidas e cervicais

Etiologia
 Identificação da origem do processo isquêmico
 Holter; : estudo cardíaco → ECG contínuo de 24
horas, quando se suspeitar de um mecanismo
hemodinâmico ou embólico cardíaco.
Diagnósticos Diferenciais
 Hipo ou hiperglicemia
 Infarto cerebral
 Hematomas extradurais ou subdurais
 Hemorragia intracerebral, malformação
arteriovenosa, aneurisma arterial
 Enfefalopatia hipertensiva
 Processos expansivos de efeito de massa
(abscessos, tumores e metastáses)
 Paralisia de Todd

Diagnósticos Diferenciais
 AIT retiniano associado a amaurose fugaz:
 Glaucoma

 Papiledema

 Oclusão da a. central da retina


 Enxaqueca

 Policitemia

 Hemorragia vítrea

 Descolamento da retina
Tratamento
 Depende: principalmente da causa do AIT
 De modo geral: controlar bem os fatores de
risco modificáveis; pacientes hipertensivos →
controlar bem a pressão
 Terapia medicamentosa- proteção em relação
à formação de trombos e coágulos:
 AAS (doses baixas, de 80 a 325mg ao dia)
 Outros: clopidogrel, warfarina, rivaroxaban,
apixaban e dabigatran.

Referências
● http://www.ineuro.com.br/para-os-pacientes/ataque-isquemico-
transitorio-ou-isquemia-transitoria/
● http://portalrevistas.ucb.br/index.php/rmsbr/article/viewFile/3156/1971
● http://www.neurologiausp.com.br/wp-
content/uploads/2012/06/Manual-De-Doen%C3%A7as-
Cerebrovasculares-Para-Os-Alunos-De-Gradua%C3%A7%C3%A3o-
F%C3%A1bio-I.-Yamamoto.pdf
● http://test.elsevier.es/ficheros/sumarios/1/64/1473/33/1v64n1473a130
46403pdf001.pdf
● http://www.manualmerck.net/?id=100&cn=914
● UPTODATE
● Tratado de Neurologia – Merrit & Rowland

Potrebbero piacerti anche