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• Pretensão Responsabilidade
• Civil
• Visão Tradicional (Pessoalista – Savigny) Obrigação
como vínculo jurídico que une credor e devedor em
torno de prestações pessoais de conteúdo patrimonial,
estático e abstrato.
1) QUANTO AO OBJETO:
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OBRIGAÇÕES POSITIVAS:
• DAR COISA CERTA – arts. 233 a 242, CC
• Objeto determinado = infungibilidade da
prestação (art. 313, CC)
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Regras importantes:
• Até a tradição os riscos e os benefícios são do DONO (a coisa perece
para o dono);
• A responsabilidade depende da conduta culposa do devedor (
subjetiva );
• O gênero não perece;
• No silêncio da obrigação interpreta-se em favor do devedor;
• Infungibilidade da prestação (art. 313);
• Indivisibilidade da prestação (art. 314).
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Obrigações Positivas:
OBRIGAÇÃO DE FAZER:
• Prestação de um fato ou serviço.
Referência legal:
• arts. 247 a 249, do CC;
• arts. 497, 499, 500, 501 e 536 do CPC/15;
• art. 84, CDC.
Espécies:
Qto. à fungibilidade do objeto:
1) Fungíveis;
2) Infungíves e personalíssimas.
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Infungíveis:
• CAPÍTULO II
Das Obrigações de Fazer
1) Obrigação de meio;
2) Obrigação de resultado.
Informativo nº 0491
Período: 13 a 24 de fevereiro de 2012.
Quarta Turma
CIRURGIA ESTÉTICA. DANOS MORAIS.
Nos procedimentos cirúrgicos estéticos, a responsabilidade do médico é subjetiva com
presunção de culpa. Esse é o entendimento da Turma que, ao não conhecer do apelo
especial, manteve a condenação do recorrente – médico – pelos danos morais causados
ao paciente. Inicialmente, destacou-se a vasta jurisprudência desta Corte no sentido de
que é de resultado a obrigação nas cirurgias estéticas, comprometendo-se o profissional
com o efeito embelezador prometido. Em seguida, sustentou-se que, conquanto a
obrigação seja de resultado, a responsabilidade do médico permanece subjetiva, com
inversão do ônus da prova, cabendo-lhe comprovar que os danos suportados pelo paciente
advieram de fatores externos e alheios a sua atuação profissional. Vale dizer, a presunção
de culpa do cirurgião por insucesso na cirurgia plástica pode ser afastada mediante prova
contundente de ocorrência de fator imponderável, apto a eximi-lo do dever de indenizar.
Considerou-se, ainda, que, apesar de não estarem expressamente previstos no CDC o
caso fortuito e a força maior, eles podem ser invocados como causas excludentes de
responsabilidade dos fornecedores de serviços. REsp 985.888-SP, Min. Luis Felipe
Salomão, julgado em 16/2/2012.
Informativo nº 0443
Período: 16 a 20 de agosto de 2010.
Terceira Turma
CIRURGIA ESTÉTICA. INDENIZAÇÃO. QUELOIDES.
Trata-se, na origem, de ação de indenização por danos morais e
estéticos, ajuizada pela ora recorrente contra o recorrido, na qual alega
que foi submetida a uma cirurgia estética (mamoplastia de aumento e
lipoaspiração), que resultou em grandes lesões proliferativas – formadas
por tecidos de cicatrização – nos locais em que ocorreram os cortes da
operação. Ora, o fato de a obrigação ser de resultado, como o caso
de cirurgia plástica de cunho exclusivamente embelezador, não torna
objetiva a responsabilidade do médico, ao contrário do que alega a
recorrente. Permanece subjetiva a responsabilidade do profissional de
Medicina, mas se transfere para o médico o ônus de demonstrar que os
eventos danosos decorreram de fatores alheios à sua atuação durante
a cirurgia. REsp 1.180.815-MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado
em 19/8/2010.
Informativo STJ - 513
DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. APLICABILIDADE DA
TEORIA DA PERDA DE UMA CHANCE PARA A APURAÇÃO DE
RESPONSABILIDADE CIVIL OCASIONADA POR ERRO MÉDICO.
A teoria da perda de uma chance pode ser utilizada como
critério para a apuração de responsabilidade civil ocasionada
por erro médico na hipótese em que o erro tenha reduzido
possibilidades concretas e reais de cura de paciente que venha
a falecer em razão da doença tratada de maneira inadequada
pelo médico. (...)
REsp 1.254.141-PR, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em
4/12/2012.
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Obrigação Negativa
• Obrigação de não fazer – arts. 250 e 251, do
CC/2002.
• ÚNICAS;
• CUMULATIVAS;
• ALTERNATIVAS;
• FACULTATIVAS.
Obrigações Cumulativas ou
Conjuntivas:
• O devedor somente se desobriga satisfazendo
todas as prestações.
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Obrigações Alternativas ou
Disjuntivas:
• O Devedor se desobriga cumprindo apenas
uma das prestações.
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Relação Jurídica Obrigacional
Obrigação
(Crédito) ou (Débito)
prestação B
CONCENTRAÇÃO DO DÉBITO
• A CONCENTRAÇÃO DO DÉBITO SE DÁ COM A
CIENTIFICAÇÃO DA ESCOLHA.
• COM A CONCENTRAÇÃO A OBRIGAÇÃO SE TORNA
ÚNICA.
• A NULIDADE DE UMA PRESTAÇÃO NÃO TORNA NULA
A OBRIGAÇÃO, SE VÁLIDA FOR A OUTRA PRESTAÇÃO.
Obrigação Facultativa
Obrigação Principal
Pretensão Responsabilidade
(Haftung)
Obrigação Facultativa
Credor ------------------ Prestação -------------------- Devedor
(objeto facultativo)
OBRIGAÇÃO FACULTATIVA
• PRESTAÇÃO PRINCIPAL – DÉBITO PREVIAMENTE CONCENTRADO.
Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a
dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:
I - a todos conjuntamente;
II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.
O Credor que receber a prestação por inteiro, tornar-se-á devedor dos demais
na proporção de seus créditos (art. 261).
• Se um dos credores remitir, transigir, compensar ou novar com o
devedor comum, a dívida somente se extinguirá na proporção do seu
crédito. Para exigir a prestação integral indivisível os demais credores
deverão compensar proporcionalmente o devedor. (art. 262)
• Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a
dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:
• I - a todos conjuntamente;
• II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.