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Antigo Testamento

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As Escrituras Hebraicas, conhecidas pelos cristãos como Antigo Testamento, têm 46 livros (39 livros na versão
usada pelos cristãos protestantes) e constitui a totalidade da Bíblia hebraica (dividida em 24 livros no Judaísmo, pois
alguns dos livros que são divididos pelos cristãos em dois na realidade são apenas um. Ex: 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas) e
a primeira grande parte da Bíblia cristã.[1][2] Foram compostos em sua grande maioria em hebraico, grego e partes em
aramaico.

Chama-se também Tanakh, acrônimo lembrando as grandes divisões dos escritos sagrados da Bíblia hebraica que são
os Livros da Lei (ou Torá), os livros dos profetas (ou Nevi'im), e os chamados escritos (Ketuvim). Entretanto, os
cristãos dividem o Antigo Testamento em outras partes, e reordena os livros dividindo-os em categorias; Lei, história,
poesia (ou livros de sabedoria) e Profecias.

O termo Antigo Testamento, apesar de comum, é muitas vezes considerado pejorativo pelos judeus, pois pode ser
interpretado como inferior ou antiquado ao Novo Testamento dos cristãos. Já a expressão Bíblia hebraica é adotada
por alguns estudiosos para tentar evitar algum sectarismo.

Índice
Versão hebraica
Composições
Temática
Transmissão do texto
Gêneros Literários
Comentário
Livros
Ver também
Referências
Ligações externas

Versão hebraica
As Escrituras Hebraicas ou Antigo Testamento são uma coleção de escritos religiosos dos antigos hebreus [3],
acreditados por muitos judeus e cristãos religiosos como a sagrada Palavra de Deus.[4]

Muitos séculos antes do nascimento do homem que é considerado o Messias pelos cristãos, que os judeus acreditam
ainda estar por vir, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história
como um povo e de sua religião monoteísta, ou seja, uma religião que acredita na existência de um único Deus, com
estes livros dando destaque a relação deste povo com a divindade de sua religião. Estes registros tinham grande
significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas e muitas vezes e passados de geração em
geração.
Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por a Lei, os Profetas e os
Escritos.

Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não foram finalizados antes do Concílio Rabínico de
Jamnia, que ocorreu por volta de 95 D.C.

A Lei compreende os primeiros cinco livros ("Gênesis", "Êxodo", "Levítico", "Números" e "Deuteronômio"). Já os
Profetas são subdivididos em Profetas Anteriores e Profetas Posteriores. O primeiro subgrupo inclui: Josué, Juízes,
Samuel e Reis (os dois últimos livros são divididos, respectivamente, em duas partes na Bíblia Cristã). O segundo
subgrupo inclui: Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze Profetas Menores. Os Escritos também são organizados em duas
subcategorias: Poéticos e Históricos. Os Poéticos reúnem o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó,
Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações e Eclesiastes. Já os Históricos reúnem os livros de Daniel, Esdras,
Neemias e Crônicas (este último também é dividido em duas partes na Bíblia Cristã).

Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados
cuidadosamente pelos escribas. Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora a
Lei ocupasse espaço maior, sendo escrita em dois grandes pergaminhos.

O aramaico foi a língua original de algumas partes dos livros de Daniel e de Esdras. Hoje tem-se conhecimento de que
o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico.

Estima-se que foi escrito durante o Século II A.C. e por isso, se assemelha muito ao pergaminho que os cristãos alegam
que Jesus de Nazaré teria utilizado numa sinagoga, em sua cidade natal. Foi descoberto em 1947, juntamente com
outros documentos em uma caverna próxima ao Mar Morto.

Composições
Diferentes tradições cristãs possuem um diferente cânone para o Antigo Testamento. A Igreja Católica Romana
utilizou, a partir do século I, como canônica a versão chamada Septuaginta, que foi uma tradução dos escritos
hebraicos para o grego, feita antes mesmo do fechamento do cânone hebraico na tradição judaica. Assim, a
Septuaginta inclui material que não foi incluído na Bíblia Hebraica, de fontes diferentes e divergentes, inclusive
material original já escrito em grego. Os defensores da reforma protestante excluíram do cânone todos os livros ou
fragmentos que não correspondiam ao texto hebraico massorético, e como resposta a isso o Concílio de Trento em
1546 determinou, em seu Cânone oficial, que os livros de Judite, Tobias, Sabedoria, Eclesiástico (Sirácida), Baruque, I
Macabeus e II Macabeus, os capítulos 13 e 14 e os versículos 24 a 90 do capítulo 3 de Daniel (vide Adições em Daniel),
os capítulos 11 a 16 de Ester (Adições em Ester), todos existentes em língua grega, deveriam ser tratados como
canônicos, ao passo que os textos conhecidos como Oração de Manassés e os livros de III e IV Esdras não mais o
seriam. A Igreja Católica Ortodoxa acabou por decidir pela inclusão de Tobias, Judite, Sirácida e Sabedoria.

Em outras tradições cristãs existe mais material adicional, como por exemplo na Bíblia Etíope e na Bíblia Copta. A
tradição reformada optou por seguir o cânone estabelecido pela tradição judaica, porém mantendo a diferente ordem
dos livros.

Temática
O Antigo Testamento trata basicamente das relações entre Deus e o povo Israelita. Existem vários nexos temáticos
entre os livros de acordo com suas divisões (seja a hebraica ou a cristã). Única entre essas tradições é a primeira
divisão, a Torá ou Pentateuco, que trata da história sagrada do povo de Israel, a partir da criação do mundo até a
ocupação da Terra, passando pela legislação litúrgica e religiosa. Tradicionalmente, a Torá ou Lei é atribuída a Moisés
e, depois de sua morte, terminada por Josué; porém, muitos autores defendem que a formação da Torá foi um
processo longo passando por diversos grupos de autores até sua adoção uniforme pós-exílica.
Transmissão do texto
Quanto ao texto transmitido, não chegou até nós nenhum rolo original de qualquer material bíblico. Atualmente os
documentos mais antigos que ainda existem são oriundos do século II a. C., tais como o chamado Papiro Nash,
encontrado em 1902, no Egito, que contêm o decálogo e o texto da confissão de fé hebraica Shma Israel
(Deuteronômio 6:4), e os manuscritos do Mar Morto encontrados em Qumran, sendo estes datados do século II a.C.
até aproximadamente 70 d.C[5] e que incluem diversos fragmentos de textos de praticamente todos os livros da Bíblia
Hebraica, com a exceção de Ester.

A partir de 100 d. C. a tradição fariseu-rabínica passou a dominar no judaísmo e desenvolveu-se um método de auxílio
na transmissão do texto, inclusive a correta vocalização. Os estudiosos que trabalharam para manter a originalidade
do texto, especialmente com o declínio do hebraico como língua falada, eram chamados de massoretas e terminaram
por elaborar um texto que passou a ganhar autoridade oficial entre os séculos VII e X, chamado de texto massorético.
Oriundos dessa tradição existem dois manuscritos importantes que baseiam as edições críticas do texto atual: O Codex
Leningradensis e o Codex Aleppo.

A subdivisão do texto em capítulos e versículos não vem do texto original. A primeira divisão existente foi a divisão do
texto da Torá (Pentateuco) em 54 parashot que são leituras semanais para o ano litúrgico judaico. A divisão por
capítulos foi introduzida pelos cristãos com o objetivo prático de auxiliar a referência a textos. Uma das atuais divisões
em capítulos foi realizada por Stephan Langton por volta de 1200 d. C. e foi adotada primeiramente num manuscrito
hebraico no século XIV. A divisão em versículos foi resultado de um processo que só chegou ao final no século XVI.
Por isso a tradição reformada, que rompeu com a tradição católica romana antes desse período, possui diferenças na
contagem de capítulos e versículos.

Gêneros Literários
O Antigo Testamento é um texto muito complexo pois é composto de livros escritos em múltiplos gêneros e em
diferentes épocas históricas do povo hebreu.

Quanto à maioria dos livros, quatro tradições literárias que os compõem podem ser reconhecidas (de acordo com a
hipótese documental):

Javista, que faz uso do termo Javé para se referir a Deus, ao qual se apresenta antropomórfico, manifestado na
forma humana. Esse gênero provavelmente é típico do reino hebraico do sul ou de Judá.
Eloísta, que faz uso do termo Elohim para se referir a Deus, ao qual se apresenta de forma mais transcendental.
Esse gênero provavelmente é típico do reino hebraico do norte ou de Israel.
Sacerdotal, que se concentra em questões do culto judaico, e que inclui o relato que se encontra no princípio de
todo o Antigo Testamento: a primeira versão da Criação no livro de Gênesis (a segunda versão da Criação que
vem imediatamente após é de tradição Javista).
Deuteronomista, que se concentra no cumprimento da Lei, por ter sido escrita no que alguns identificaram como
a descoberta da Lei no tempo do rei Josias. Precisamente o livro de Deuteronômio pertence a este gênero.
Os seguintes gêneros literários podem ser reconhecidos no Antigo Testamento:

Épico-narrativo: Abrange todos os textos na forma de uma prosa. Inclui: histórias reais, romanceadas e
ficcionais; histórias populares (mitos, lendas, sagas, histórias); dados informativos e biográficos; histórias que
anunciam a vinda do Messias.
Lei: Coleções de normas e preceitos pelas quais o povo hebreu era governado, civil e religiosamente.
Profecia : Provérbios e discursos proferidos por um profeta (mensageiro que fala em nome de Deus). Inclui
oráculos, contos biográficos, visões e ações simbólicas.
Lírico: textos poéticos, geralmente em verso, que expressam sentimentos e experiências profundas. Inclui
canções de amor, elegias de dor, poemas de oração.
Sapienciais: coleções de frases, provérbios, alegorias e refrãos que expressam de maneira popular e
fundamentada a experiência de vida dos sábios.
Comentário
As Escrituras Hebraicas (chamadas de Antigo Testamento pelos cristãos) tem sido comparada por críticos da religião
por apresentar um Deus violento e castigador, em contraste com o Novo Testamento dos cristãos, onde Jesus de
Nazaré apresenta a sua mensagem, vista como contraditória, de Paz e Amor. Alguns consideram que se fala de um
Deus diferente; de facto, pelos padrões das sociedades modernas, muitos episódios do Antigo Testamento parecem a
esses críticos não só cruéis como absurdos.[6]

Livros
Pentateuco

Gênesis: O livro de Gênesis narra a visão da criação do mundo na perspectiva hebraica, o relato da queda do
Homem do Jardim do Éden, a narração do dilúvio, a história da Torre de Babel, o chamado do Patriarca Abraão e
o surgimento das 12 tribos de Israel, até à fixação deste povo nômade no Egito através da história de José.

Êxodo:Os principais fatos do livro giram em torno da partida dos escravos hebraicos do Egito, sob a liderança de
Moisés, e culmina fervorosamente com a entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai.

Levítico: Este livro trata dos assuntos das leis referentes aos sacrifícios, à consagração dos sacerdotes e às leis
referentes à pureza e à santidade; principalmente mandamentos para os grupos levitas (sacerdotal).

Números: Este livro narra os mandamentos dados ao povo hebreu durante as estadias em Sinai, o deserto de
Qades-Barnea e as planícies de Moabe.

Deuteronómio: Este livro conta o que aconteceu desde a entrega das Tábuas da Lei até a chegada às planícies
de Moabe. É considerado pela tradição judaico-cristã o discurso final de Moisés antes de morrer.

Livros Históricos[7]

Josué[7]: Este livro narra a conquista de Canaã e a distribuição das terras que Josué faz entre as diferentes
tribos. Então ele discute alguns dos temas da Assembleia de Siquém e as disposições de Josué. É considerado
um livro profético no cânon judeu.

Juízes: Narra o período desde a morte de Josué até o nascimento de Samuel, época em que o povo de Israel
abandonou sua vida nômade e acabou de se estabelecer primeiro como semissedentários e, em seguida,
agricultores, vivendo em cabanas de barro. É considerado um livro profético no cânon judeu.

Rute: O nome do livro é uma referência à figura principal do relato, Rute, a bisavó de David. Ele conta como Rute
aceitou o Deus de Israel como seu Deus e os israelitas como seu povo. O livro se inicia com Elimeleque
emigrando para Moabe (localizado na atual Jordânia) com sua esposa Noemi e seus dois filhos, Malom e
Quiliom, que, após a morte de Elimeleque, se casaram com mulheres moabitas, respectivamente, Rute e Orpa.

I Samuel: O livro é ambientado numa época em que as 12 tribos de Israel estabeleceram uma monarquia
centralizada. Este livro conta a história de Samuel e o reinado do rei Saul até sua morte, incluindo a guerra dos
hebreus contra os filisteus e a grande ação do pastor David, derrotando o gigante Golias. É considerado um livro
profético no cânon judeu.

II Samuel: Sendo a continuação de I Samuel, conta a história de Israel da morte do rei Saul e do reinado
posterior de David, com um suplemento no final.

I Reis: Este livro conta a história do reinado de Salomão, filho de Davi e dos reinos de Judá e de Israel.

II Reis: Neste livro, a história dos reinos de Judá e de Israel continua da morte de Salomão até a queda de
Samaria e de Jerusalém, conta-se a história dos reis que sucederam Salomão, entre eles, Jeroboão, Omri, Ahab,
Jezabel, Oseias e Joacaz. Sendo que segundo os autores do livro todos eles desagradaram a Deus por terem
cometido o mal. Ele também conta os milagres do profeta Eliseu e, no final do livro, a história culmina com a
conquista do Reino de Judá pelo Império Babilônico, levando ao exílio da Babilônia (localizada no atual Iraque).

I Crônicas: Este livro em particular conta histórias desde as origens até a morte de Davi. Conta a história de
Adão até o Rei Saul na primeira metade e depois do Rei David.

II Crônicas: Este livro em particular conta o período entre a morte de Davi e a libertação final dos hebreus do
cativeiro na Babilônia pelo rei Ciro, o Grande, rei da Pérsia (atual Irã). Conta a história de cada rei de forma muito
esquemática e não exaustiva, indicando em geral: nome do pai, nome da mãe, duração do reinado, sucessor,
local de enterro, grandes eventos e sincronia de cada um dos reis de Israel . A Septuaginta e a Vulgata chamam
estes dois livros de Paralipômenos, pois relatam coisas que foram deixadas de lado no relato contido em Samuel
e Reis, porém, cabe destacar que foram escritos a partir de um enfoque sacerdotal, ou seja, com um enfoque
maior na história religiosa dos hebreus.

Esdras: Este livro trata especialmente da reconstrução do Templo de Jerusalém e da organização jurídica do
judaísmo. Na época em que o livro é ambientado a atual Israel era uma das várias satrapias do Império Persa.

Neemias: Este livro relata a reconstrução dos muros de Jerusalém, o arranjo do templo e as reformas realizadas
por Neemias. Assim como o livro anterior, é ambientado durante o domínio persa.

Tobias: Faz parte do cânon católico e ortodoxo, mas não da maioria das igrejas protestantes e da religião
judaica. Este livro diz o relato do acompanhamento que o arcanjo Rafael faz a um jovem cheio de fé, que procura
uma esposa e finalmente se casa depois de ter enfrentado enormes dificuldades com a ajuda do anjo enviado
por Deus. É uma apologia para os valores familiares e humanos.

Judite: O livro conta a história de Judite, filha de Merari, no meio da guerra do Reino de Israel contra o Império
Assírio.

Ester[7]: É de grande valor entre o povo judeu, pois narra como Ester salvou os judeus de um exterminío
iminente preparado por Hamã, o ministro do rei Assuero da Pérsia (Assuero é geralmente identificado como
sendo Xerxes, o rei persa que invadiu a Grécia e lutou contra os espartanos liderados por Leónidas I na Batalha
das Termópilas e foi derrotado por Temístocles na Batalha de Salamina, mas também é identificado com seu filho
Artaxerxès). Dita salvação é comemorado com a festa de Purim.

I Macabeus: É parte do cânon católico e ortodoxo, mas não do cânone protestante e judeu. Macabeus narra a
tentativa de helenizar a força os judeus por parte de Antíoco IV Epífanes, rei grego do Império Selêucida e
descendente de Seleuco I Nicátor, um dos generais de Alexandre, o Grande.

II Macabeus: O Segundo livro dos Macabeus não é a continuação do primeiro. É em parte paralelo a ele,
iniciando a narração dos acontecimentos um pouco antes, no fim do reinado de Seleuco IV, predecessor de
Antíoco IV Epifânio, mas acompanhando-os apenas até a derrota de Nicanor, antes da morte de Judas Macabeu.
O livro centra-se em duas festas religiosas: a Dedicação do Templo após a reconstrução (Hanukkah), e o dia em
que Nicanor assedia o templo. Também conta a história de Heliodoro, e o martírio de Eleazar, e dos sete irmãos
e sua mãe. Como I Macabeus, faz parte do cânon católico e ortodoxo, mas não da maioria dos protestantes e
judeus

Livros Poéticos e Sapienciais

Jó[7] (ou Job): Este livro conta a história de Jó, um homem justo e temente a Deus que é testado com dureza
para ver se ele negava a Deus e se afastava dele.

Salmos[8]: Este livro contém cânticos e orações, atribuídos principalmente ao rei David.

Provérbios: são os ensinamentos da filosofia teológica judaica que ensinam o homem a ser como os sábios e a
viver de acordo.

Eclesiastes (Coélet): É o compêndio das meditações de Salomão. Depois de investigar a vida e ver que tudo é
vaidade, Salomão discorre que a única coisa importante na vida é manter a Palavra de Deus, pela qual todos
serão julgados.

Cânticos dos Cânticos[7]: É sobre dois amantes, Salomão e Sulamita, que foram forçados a se separar. No
contexto das escrituras hebraicas, Cântico dos Cânticos é único por celebrar o amor sexual.[9]

Sabedoria: Pertence ao cânone católico e ortodoxo. Este livro é dirigido aos irmãos de seu autor alertando-os
sobre a ruína a que idolatria e o ateísmo os guiarão se eles se deixassem se levar por eles.

Eclesiástico (Sirácida): O livro é destinado a judeus piedosos que querem viver a vida de acordo com a Lei, sem
esquecer os pagãos que desejam saber o que os espera se desejarem se tornarem judeus. O judaísmo não
exige que alguém se converta ao judaísmo para ser uma pessoa melhor ou para que, algum dia, alcance o
Paraíso. Para isso, no entendimento dos judeus, basta ser ético.

Livros Proféticos

Isaías[7]: Este livro contém profecias com flashes muito brilhantes de sonhos e aspirações de uma redenção
universal para todos os povos da terra. A exegese moderna divide-a em pelo menos três grandes coleções de
poemas proféticos (capítulos 1-35, 40-55 e 56-66), e um apêndice histórico (capítulos 36-39), parcialmente
paralelo ou retirado de partes ou passagens de II Reis.

Jeremias: Este livro contém a história e as profecias de Jeremias, um nobre judeu altamente sensível, que desde
uma idade muito jovem se sentiu obrigado a conscientizar as pessoas sobre a necessidade de ser fiel e
obediente diante de Deus. Ele profetizou insistentemente o exílio do povo e dos reis de Judá por Nabucodonosor
da Babilônia, então ele muitas vezes entrava em conflito com as autoridades civis e religiosas do Reino de Judá.

Lamentações: Este livro contém quatro lamentos alegóricos e uma oração, escrita por ocasião da devastação de
Jerusalém depois de cair nas mãos de Nabucodonosor II. Eles evocam vividamente os horrores do cerco, queda
e destruição de Jerusalém, e o insondável sofrimento de ver os judeus humilhados, marchando para o exílio,
carregados como ovelhas pelos conquistadores da Babilônia.

Baruc: É um texto que pertence ao cânon católico e ortodoxo, mas não da maioria das igrejas protestantes e da
religião judaica. É uma série de documentos anexados por Baruc, escriba e secretário do profeta Jeremias, onde
os judeus são ensinados a lidar com o exílio e o cativeiro com responsabilidade e dignidade e lealdade ao Deus
de Israel.

Ezequiel:Na introdução, Deus dá ao profeta as orientações de sua missão profética, enquanto os capítulos
seguintes detalham uma longa série de ameaças e futuros castigos para Jerusalém e Judá, para os falsos
profetas e, em geral, para todos os judeus que pecaram antes da invasão de Nabucodonosor.

Daniel:Este livro é a soma de até doze documentos diferentes que relacionam histórias e visões atribuídas a
Daniel, um sábio judeu e conselheiro que serviu nos tribunais dos reis da Babilônia durante o exílio. No cânone
judaico, o livro de Daniel não é considerado parte dos livros dos Profetas, mas como parte dos Ketuvim (Escritos
inspirados no Ruach haKodesh). No cânon católico, a história de Susana e do Dragão é adicionada

Oseias:Este livro relata uma profecia que é dividida em duas partes.

Joel: O livro de Joel é dividido em duas partes claramente diferenciadas. Na primeira, uma praga devastadora de
gafanhotos destrói o país, produzindo uma celebração penitencial entre as vítimas. A segunda parte trata dos
frutos da penitência e da libertação que anunciam uma redenção futura.

Amós: Este livro dá uma mensagem de advertência às nações pagãs e aos pecadores de Judá e de Israel, como
serão julgados por Deus e punidos, mas poderão eventualmente ser perdoados.

Obadias (ou Abdias): O livro de Obadias profetiza a destruição do reino de Edom. Sabe-se que esta nação
deixou de existir no decorrer das Guerras judaico-romanas.

Jonas: O livro se foca em Deus ordenando a Jonas que profetize ou pregue ao povo de Nínive (capital do
Império Assírio; localizada no atual Iraque) para persuadi-los a se arrependerem ou receberiam a destruição.

Miqueias: Este livro trata do castigo de Deus sobre o reino de Israel pelos pecados, tais como: idolatria, adoração
de Baal (deus principal da Fenícia, atual Líbano), sacrifícios, rituais infantis, magia e encantamentos.

Naum: Profetiza a destruição de Nínive, que simboliza a libertação de toda a escravidão.

Habacuque (ou Habacuc): Este livro narra os últimos dias do Império Assírio e a ascensão do Império Babilônico
sob Nabopolassar e seu filho Nabucodonosor.

Sofonias: O livro de Sofonias é um convite à penitência e uma afirmação do amor de Deus para o povo.

Ageu: Este livro trata principalmente da reconstrução do Templo e é dividido em quatro discursos ou sermões
que estão em ordem cronológica.

Zacarias: Este livro fala principalmente sobre a restauração do Templo e de Jerusalém e a coroação do sumo
sacerdote Josué.

Malaquias[7]: Este é o último livro do Antigo Testamento. Neste livro se repreende as atitudes das famílias
quando se separam e o comportamento dos sacerdotes pelo não cumprimento ao culto divino.

Observação: Livros em itálico são deuterocanônicos

Ver também
Anexos:
Lista de livros apócrifos
Terminologia da cristologia
Bíblia Hebraica Stuttgartensia
Livros deuterocanônicos
Novo Testamento
Tanakh
Texto Massorético
Pergaminhos do Mar Morto

Referências
1. Pearlman, Myer (2006). Através da Bíblia. Livro por Livro 23 ed. São Paulo: Editora Vida. 439 páginas. ISBN 978-
85-7367-134-6
2. Echegary, J. González et ali (2000). A Bíblia e seu contexto 2 ed. São Paulo: Edições Ave Maria. 1133 páginas.
ISBN 978-85-276-0347-8
3. Jones 2001, p. 215.
4. Preface to the New Revised Standard Version Anglicised Edition
5. «Que importância têm os manuscritos do Mar Morto?» (http://opusdei.org.br/pt-br/article/que-importancia-tem-os-
manuscritos-do-mar-morto/). Opusdei.org.br. Consultado em 23 de janeiro de 2018
6. Oliveira, David de (Abril de 2006). «Deus do Velho Testamento e o Deus de Jesus» (http://www.estudos-biblicos.n
et/vt-nt-do.html). Estudos Bíblicos
7. Ana Lucia Santana (16 de março de 2009). «Livro de Jó» (http://www.infoescola.com/cristianismo/livro-de-jo/).
Infoescola. Consultado em 16 de abril de 2011. “O Livro de Jó ou Job é um dos livros das Sagradas Escrituras,
mais precisamente do Antigo Testamento, que integra a parte conhecida como Livros de Sabedoria e Louvor, dos
quais são célebres também os escritos do Rei Salomão. Geralmente a Bíblia é dividida em quatro ou cinco
unidades – o Pentateuco, composto de cinco livros [...]; as doze narrativas que se seguem, de Josué a Ester [...];
os outros cinco são justamente os textos de sabedoria, desde a história de Jó até o Cântico dos Cânticos de
Salomão; os restantes encerram o Antigo Testamento, abordando os escritos de Isaías até os de Malaquias.”
8. Ana Lucia Santana (24 de junho de 2010). «Livro de Salmos» (http://www.infoescola.com/biblia/livro-de-salmos/).
Infoescola. Consultado em 16 de abril de 2011. “O livro dos Salmos está presente no Tanakh [...] e nas Escrituras
Sagradas cristãs. [...] eles são aceitos pelas três principais religiões monoteístas do Planeta, o Judaísmo, o
Cristianismo e o Islamismo.”
9. Garrett 1993, p. 366.

Ligações externas
Biblia Hebraica Stuttgartensia (http://www.scripture4all.org/OnlineInterlinear/Hebrew_Index.htm) - Online com
transliteração para o inglês.

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