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Construção civil é o termo que engloba a confecção de obras como casas,

edifícios, pontes, barragens, fundações de máquinas, estradas, aeroportos e


outras infraestruturas, onde participam arquitetos e engenheiros civis em
colaboração com técnicos de outras disciplinas. Segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE, a indústria da construção civil se segmenta em
duas atividades básicas, edificações e construção pesada.

A construção civil costuma refletir o desempenho da economia de um país, pois


sua importância está relacionada, principalmente, a geração de empregos
diretos e indiretos. Se as obras estão paradas, alguma coisa não “vai bem” no
cenário nacional. Mas se os canteiros pulsam, há a certeza de um período de
bonança. Não à toa, o setor vive atualmente um momento delicado no Brasil.
Desde abril de 2014, o número de vagas vem caindo, constata o presidente da
Câmara Brasileira da Construção Civil (Cbic), José Carlos Martins. Somente nos
últimos cinco meses, foram fechados 250 mil postos de trabalho, número
significativo para um setor que emprega cerca de 13 milhões de pessoas em
toda a cadeia produtiva.

Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic), o PIB da


construção civil acumula queda desde 2014, quando foi observada a primeira
redução, de 2,1%. Essa queda permaneceu acontecendo em 2015 (-9,0%), 2016
(-5,6%) e 2017 (-5,0%). Alguns dados de 2018 começam a ser divulgados e
mostram a persistente lentidão na retomada do setor, com a queda de 0,6% no
primeiro trimestre do ano. Já o PIB brasileiro dos primeiros três meses de 2018
apresentou um tímido crescimento, de apenas 0,4%. É claro que esses números
ruins dos últimos anos acabaram refletindo no fechamento de construtoras em
todo o País.

A construção civil hoje é uma atividade muito complexa, com características


muito peculiares no que diz respeito aos trabalhadores e aos riscos aos quais
eles estão expostos. Por ser uma atividade temporária, muitas vezes os
canteiros e obras não são planejados para operar com eficiência e segurança,
resultando em desperdício de materiais, de tempo e inúmeras vezes,
infelizmente, em acidentes, por vezes, fatais.

As pequenas obras são menos visíveis à sociedade e à fiscalização. Por


executarem obras de curta duração, estão sujeitas a menor rigor na
aplicabilidade dos preceitos de segurança e de prevenção de acidentes.

Também foi constatada a precariedade no conhecimento da normativa NR-18,


específica para a construção civil e a necessidade de simplificação dessa
normativa para atender às características próprias dos pequenos canteiros de
obras.

Conclui-se que na pequena obra a normativa não é cumprida em todas as suas


determinações, inclusive sendo totalmente desconhecida por muitos
profissionais da equipe de comando do canteiro, ou seja, encarregados,
engenheiros, arquitetos, técnicos.
Esse desconhecimento cria espaço para a falta de segurança, de acidentes e
consequentemente, de fragilidade da saúde dos trabalhadores. A partir das
informações discutidas na tese, recomenda-se maior empenho na formação e
melhor qualificação dos responsáveis pela gestão, principalmente, na orientação
e comunicação nos pequenos canteiros para o uso de equipamentos de
segurança.

A construção civil é considerada a indústria mais perigosa do mundo, e com


certeza, falar de prevenção de acidentes neste setor é um grande desafio para
as organizações empresariais que atuam neste segmento, já que a maioria das
obras conta com trabalhadores desqualificados, com baixa instrução, ato
inseguro, condição insegura e negligência do empregador em relação ao
cumprimento das normas regulamentadoras, tais como as NRs 6 (Equipamento
de Proteção Individual), 9 (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e 18
(Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho). Estas são apenas
algumas das causas mais comuns no que diz respeito à segurança e saúde do
trabalhador na indústria da construção civil. Assim sendo, torna-se fundamental
prevenir os riscos e informar, além de treinar os trabalhadores para que se
reduzam as chances de ocorrência de acidentes, assim como diminuir as
consequências de quando são ocorridos.

Dessa maneira, no ambiente de trabalho, principalmente nos canteiros de obra,


requer-se certa atenção por parte do empregador. Questões como segurança e
saúde são de extrema importância e devem ser colocadas sempre em prática,
pois a valorização do trabalhador no ambiente de trabalho deverá ter cada vez
mais êxito. Deste modo, a segurança e a saúde do trabalhador devem ser
tratadas como uma prioridade, fazendo necessárias as medidas de prevenção e
proteção.

Segundo o Artigo 6º da Convenção Internacional sobre a Segurança e Saúde na


Construção, “Deverão ser adotadas todas as precauções adequadas para
garantir que todos os locais de trabalho sejam seguros e estejam isentos de
riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores”.

No Brasil, a legislação de segurança e saúde do trabalho é composta por


“Normas Regulamentadoras”, leis complementares como portarias e decretos,
além das convenções internacionais da Organização Internacional do Trabalho
(OIT). De importância particular são as Medidas de Prevenção e Proteção da
terceira seção da “Convenção sobre a Segurança e Saúde na Construção”.

Apesar de existirem várias normas e recomendações que tratam sobre o


assunto, muitas delas, a princípio, dificultam a fiscalização pelos órgãos
competentes ou não são capazes de englobar todas as particularidades de um
canteiro de obras.

Segundo os indicadores oficiais disponíveis, a construção civil é a


atividade econômica que mais mata trabalhadores no Brasil. Considerando
apenas os empregados formalmente vinculados aos CNAES (Classificação
Nacional de Atividade Econômica) que integram a Construção (Setor F) e os
dados dos últimos Anuários Estatísticos de Acidentes de Trabalho (AEAT, 2010,
2011, 2012, 2013) do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), morrem
mais de 450 trabalhadores no setor, a cada ano, no Brasil. A participação do
setor da construção civil no total de acidentes fatais registrados no Brasil passou
de 10,1%, em 2006, para 16,5%, em 2013.

A indústria da construção civil tem merecido suntuosa atenção face à alta


incidência de acidentes e à constante exposição dos seus riscos aos indivíduos
que nela laboram, buscando-se questionar quais os motivos determinantes para
as causas de acidentes neste setor.

Com isto, fora possível averiguar que os acidentes trabalhistas como também os
riscos a que são submetidos os obreiros podem decorrer de atos inseguros dos
mesmos ou de condições de insegurança no canteiro de obras, sendo os
primeiros responsáveis pela maioria dos sinistros, pois trata do comportamento
pelo qual o trabalhador se expõe consciente ou inconscientemente aos riscos de
acidente.

O setor da construção civil, além de abarcar com um enorme contingente de


trabalhadores, vem acompanhado de fatores que em muito contribuem para a
ocorrência de sinistros, sendo um dos principais a mão de obra despreparada ou
desqualificada – levando-se em consideração que boa parte dos obreiros não
dispõe de qualquer instrução, sendo muito deles analfabetos.

Ocorre que a grande maioria dos empregados da construção civil é oriunda do


campo, que se dirige aos grandes centros urbanos na busca de melhores
condições de vida e sustento. Deste modo, quase sempre se submetem a
regimes de trabalho puxado e um tanto exaustivo.

A patente realidade deve ser combatida com uma política mais ativa de instrução
ao trabalhador sobre os riscos acerca dos acidentes ocupacionais. Assim, é
necessário que além de se fazer cumprir as normas de segurança no trabalho,
é preciso também conscientizar o obreiro de que sua vida pode estar em xeque.

Portanto, há que se instruir, conscientemente, o obreiro de que sua vida é o seu


maior patrimônio; é um bem a zelar; para que assim se possa reduzir ou eliminar
os riscos existentes e/ou neutralizar os mesmos, refletindo-se aí a busca
incessante da segurança para que se possa garantir um meio ambiente do
trabalhado digno de uma sadia qualidade de vida.

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