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de Psicologia
A IMAGEM NA PESQUISA EM PSICOLOGIA SOCIAL:
UM POSSÍVEL ENCONTRO DA ETNOGRAFIA COM
O DOCUMENTÁRIO CINEMATOGRÁFICO
IMAGE IN SOCIAL PSYCHOLOGY RESEARCH: A POSSIBLE ENCOUNTER
ISSN 2179-1740 BETWEEN ETHNOGRAPHIC RESEARCH AND DOCUMENTARY FILM
Resumo
Este artigo discute a aproximação entre os métodos de produção de um documentário cinematográfico e de uma pesquisa
em psicologia social de cunho etnográfico e como estas duas formas de elaboração de saberes podem se constituir
mutuamente. A partir da experiência de realizar uma pesquisa etnográfica paralelamente à produção de um documentário,
o texto problematiza os posicionamentos políticos, éticos e estéticos que as produções desses dois campos implicam. É
analisado como foi o ingresso no campo de pesquisa, as condições de produção das imagens e a montagem do
documentário e do texto da pesquisa – momentos esses que dão visibilidade ao modo como a etnografia e o cinema
documentário podem se encontrar no processo de imersão em um campo a ser pesquisado. A discussão da experiência
vivida em ambos os processos dialoga com teóricos da antropologia, como José Magnani e Massimo Canevacci, e com a
perspectiva de cinema documentário do teórico francês Jean-Louis Comolli e Eduardo Coutinho. Essas abordagens
teóricas possibilitaram fundamentar a aproximação e o intercâmbio proposto entre uma produção artística e outra
acadêmica, bem como afirmar a potência das imagens para a pesquisa.
Abstract
This article is about an approach between the methods of a documentary film’s production and an ethnographic
research, and how these two forms of intellectual production can work together. Starting from an ethnographic research
that occurred inside a documentary production, the text discuss the political, ethics and aesthetics characteristics
involved in this two process. It told us how was the work in with the field, the conditions of the image’s production and
the film editing of the documentary - moments that gives a view about how ethnographic research and documentary film
can have similar ways in their course. The field experience dialogue with the theory of anthropologists like José Magnani
and Massimo Canevacci and with the cinema’s theorists Jean-Louis Comolli and Eduardo Coutinho. This theories help
us to see how possible is the approach and the reciprocity between an artistic and an academic production.
¹ Mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC,
Brasil. E-mail: gbapsi@gmail.com
² Professora do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianó-
polis, SC, Brasil e bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq,
Brasília, DF, Brasil. E-mail: azanella@cfh.ufsc.br
uma práxis que fundamenta nosso O que veio a tornar possível a ideia de
desejo de ver e fazer cinema docu- concretizar uma produção documentária
mentário, o que implica, necessa- paralelamente à escrita da dissertação foi o
riamente, um encontro com o outro edital da FUNCINE (Fundo Municipal de
e com o desejo de que sua imagem- Cinema – Florianópolis): 6º Prêmio Funcine
-realidade seja apreendida em seus de Produção Audiovisual Armando Car
próprios termos, não uma dimensão reirão. O que era um projeto de mestrado
conceitual e abstrata, e sim mate- foi adaptado para um projeto de documen-
rial, gestual, corporal; em sua hec- tário e este veio a ser ganhador do edital na
ceidade1, em suma, sem que isso categoria “diretor estreante”. O edital previa
implique uma visão ingênua que crê a produção de um curta-metragem de 5 a
“dar voz ao outro”. Na verdade, cos- 25 minutos, entre julho de 2011 e julho de
tumeiramente, a palavra do outro é 2012. Uma feliz coincidência, pois este era
mais tomada do que concedida; justamente o período que estava destinado
filmar é um ato violento, no qual à pesquisa de campo. As decorrências
quem olha para o outro é, ao mesmo dessa aproximação são a seguir explici-
tempo, olhado, avaliado, provocado, tadas, sendo foco das discussões a interlo-
o que conduz a uma transformação cução entre experiência etnográfica e pro-
mútua, recíproca, entre quem filma dução de documentário cinematográfico.
e quem é filmado. (Caixeta &
Guimarães, 2008, p.32). PRELIMINARES
tador um pouco da experiência da pro- montagem narrativa, por sua vez, foi reali-
dução documentária. Desta forma, ruídos e zado pelo pesquisador principal, porém
a presença da equipe nas imagens e sons sempre contando com as críticas e suges-
captados revelam um pouco do que se pas- tões dos demais membros da equipe.
sava por trás da câmera, criando uma sen-
sação de imersão e tridimensionalidade. NO CAMPO
A equipe como um todo estava orien-
tada a participar das conversas, fazer per- A grande maioria dos documentários
guntas, tirar dúvidas, conversar sobre gra- abdica das cenas de estúdio e dos cenários
ffiti e sobre temas outros que emergissem artificiais durante o processo de filmagem.
naqueles encontros. O ambiente a ser Abdicando desses, estas produções se rea-
criado era o de maior informalidade pos- lizam em contextos que já existem, que res-
sível. É sabido que a presença da câmera e peitam suas próprias lógicas, hierarquias e
da equipe sempre será um fator que corro- códigos sociais. O pesquisador/cinegra-
bora com a artificialidade do objeto pesqui- fista, muitas vezes um visitante não convi-
sado. Não se pode negar esta inexorável in- dado, deve manter-se advertido da sua
terferência do pesquisador sobre seu objeto condição de estrangeiro no processo de in-
de estudo (Zanella & Sais, 2008), pois a serção no campo, sua e da sua equipe.
postura da equipe e os princípios éticos e Porém, a estranheza inicial pode se enfra-
estéticos que balizam o processo de pes- quecer após os primeiros contatos desde
quisa e produção, certamente interferiram que se estabeleça uma relação de cumplici-
nos resultados obtidos. A intenção, no en- dade entre a equipe estrangeira e a comu-
tanto, não era a captura de discursos obje- nidade pesquisada (Zago, 2003).
tivos e pragmáticos, pois não se pretendia Antes de qualquer iniciativa em di-
sustentar uma tese prévia a respeito do reção à captação das imagens e das con-
graffiti e de seus praticantes. Ao contrário, versas/entrevistas, procurou-se acercar ao
a intenção era criar um ambiente propício máximo dos personagens que se pretendia
para que histórias, fábulas e devaneios abordar no filme. Buscou-se aproximar-se
emergissem desses encontros. deles por meio do graffiti, convidando-os
Em relação ao processo de produção para pintar, conversando pessoalmente ou
do documentário, intencionalmente a por meio das redes sociais sobre a possibi-
equipe distanciou-se do modelo industrial lidade deles participarem; principalmente,
de cinema, que se caracteriza pelos múlti- o pesquisador principal intensificou sua
plos cargos e funções segmentadas, cada presença na rua, grafitando em espaços va-
um voltado para uma especialidade, como riados, para afirmar o interesse legítimo
uma linha de produção fordista. Este mo- pela arte do graffiti. Posteriormente foi pos-
delo de produção industrial não está atre- sível compreender que esse procedimento
lado necessariamente à condição financeira de imersão no campo e a dedicação à prá-
do projeto ou a profissionalização dos en- tica do graffiti foi o fator mais significativo
volvidos, mas sim a uma concepção de para adentrar na cultura que se pretendia
fazer cinema que nós acreditamos não fa- investigar e documentar.
vorecer os anseios éticos, estéticos e polí- Conforme o documentário ia sendo
ticos da pesquisa aqui relatada. Portanto, planejado, mais evidente ficava a aproxi-
as funções realizadas nos momentos de fil- mação que o processo de sua produção tem
magem e na montagem narrativa dos frag- com a etnografia. Primeiramente, a relação
mentos contaram com a ajuda e parti de estranhamento entre pesquisador/do-
cipação de todos, de acordo com a cumentarista e seu objeto de interesse in-
conveniência do momento. O processo da vestigativo. A etnografia se realiza na con-
frontação de culturas distintas colocadas ao menos, com uma pista nova, não
em confronto, para algo novo emergir dessa prevista anteriormente. (Magnani,
relação dialógica (Oliveira, 2000). É neces- 2009, p.135).
sário o descompasso entre agente estran-
geiro e comunidade pesquisada para se É fundamental que a equipe se mostre
constituir, nas fissuras entre ambas, o es- comprometida e/ou respeitosa com os va-
paço de criação – tanto estética quanto lores, com as crenças e anseios das pes-
científica. Segundo Magnani (2009), faz soas com as quais pesquisará para facilitar
parte do método etnográfico a aproximação. A pesquisa com comuni-
dades, grupos, culturas, requer o posicio-
uma atitude de estranhamento e/ namento ético perante as características
ou exterioridade por parte do pes- destes, condição para o estabelecimento de
quisador em relação ao objeto, a laços de confiança e compromisso. É im-
qual provém da presença de sua portante reconhecer os limites que o pes-
cultura de origem e dos esquemas quisador/estrangeiro está sujeito na comu-
conceituais de que está armado e nidade em questão, saber por quais
que não são descartados pelo fato caminhos trilhar, a fim de coletar as infor-
de estar em contato com outra cul- mações necessárias para a sua pesquisa ou
tura e outras explicações, as cha- as imagens e relatos para o documentário,
madas “teorias nativas”. Na ver- sem ferir a espontaneidade e a privacidade
dade, essa copresença, a atenção daqueles que estão sendo documentados.
em ambas é que acaba provocando Para facilitar essa aproximação, pro-
a possibilidade de uma solução não curou-se desenvolver um laço de amizade
prevista, um olhar descentrado, com os sujeitos de pesquisa por meio do
uma saída inesperada. (p. 134). graffiti. Por diversas vezes houve encontros
para pintar, às vezes por convites deles, às
A pesquisa científica ou o cinema do- vezes por situações criadas pelo pesqui-
cumentário muitas vezes realiza a tradução sador. Seus bairros foram visitados. Con
de um cotidiano, dos valores e crenças de versas e botecos fizeram parte deste per-
um campo investigado, dos signos que sus- corrido. O pesquisador foi iniciado na
tentam tal comunidade discursiva, para prática da pichação e do bomb, atividade
uma linguagem acessível à sua cultura de que evitava envolver-se anteriormente à
origem, descrevendo sua experiência etno- pesquisa, devido à aproximação que estas
gráfica sobre seus próprios termos, em linguagens têm com o vandalismo, com a
consonância com seu universo intelectual: destruição do patrimônio público ou pri-
vado, a sua estética agressiva e a antipatia
A etnografia é uma forma especial existente entre pichadores e a população
de operar em que o pesquisador em geral. Porém, muitos dos grafiteiros
entra em contato com o universo também praticam a pichação e consideram
dos pesquisados e compartilha seu esta a essência do graffiti, havendo uma
horizonte, não para permanecer lá distinção, dentro desta cultura, entre
ou mesmo para atestar a lógica de aqueles que praticam o “graffiti de verdade”
sua visão de mundo, mas para, se- e aqueles que praticam “muralismo”.
guindo-os até onde seja possível, Visando aprofundar os laços de cumplici-
numa verdadeira relação de troca, dade, houve alguns rolês de picho e de
comparar suas próprias teorias com bomb4 pelas madrugadas de Florianópolis,
as deles e assim tentar sair com um sendo vivenciados pelo pesquisador – junto
modelo novo de entendimento ou, com outros escritores-urbanos5 – os as-
fone; pilhas e baterias; fitas MiniDVs e car- que os grafiteiros pareciam estar, aos movi-
tões de memória; e, às vezes, tinta spray. mentos rápidos na hora da pintura, sem
Nunca se sabia o que iria acontecer, muito apego aos detalhes. O ato tinha que
qual seria o tema a ser abordado, qual seria ser concentrado e ágil, evitando chamar a
a pauta das conversas. Como diz Comolli atenção, deixando a sua marca e saindo
(2009), estava-se sempre “sob o risco do logo do local.
real” (p. 169). E sob o risco do ilegal também, No campo foram registradas imagens
pois em diversos momentos a equipe acom- referentes aos depoimentos, graffitis, pi-
panhou os personagens em suas ações de chação, à relação dos nossos personagens
menor aceitação social, se comparado ao com a comunidade. Fragmentos de um
“graffiti muralismo”. A busca era sempre modo particular de vivenciar a cidade con-
pelo inesperado, entregando-se às situa- temporânea. Percebemos que a prática do
ções que propiciassem uma abertura ao graffiti resulta num acumulado de relações
acaso, que este cruzasse o caminho e defi- entre grafiteiro e cidade que se dão por
nisse as imagens. Quanto menos planeja- meio da atividade estética.
mento prévio melhor, sendo o mote das sa- Após o período no campo, registradas
ídas ao campo a predisposição de se deixar as imagens e informações, documentarista
aberto às experiências que estavam por e pesquisador devem se distanciar do seu
surgir. Este era um princípio ético, estético objeto de pesquisa e realizar a montagem
e político da produção em curso. do mosaico com as peças que têm na mão
Os encontros tinham uma caracterís- (Canevacci, 2004). Com a união dos di-
tica diferenciadora: os “rolês” diurnos e os versos fragmentos e relatos, o documen-
noturnos. Durante o dia as conversas e os tário propõe outra visão sobre Florianópolis
graffitis tinham um aspecto mais descon- ao transitar por territórios comuns a todos
traído. Ficava-se por horas sobre uma os florianopolitanos, mas ilustrados – mo-
mesma pintura. Enquanto os personagens dificados – pela perspectiva dos artistas,
iam realizando seus murais, a equipe ia re- possibilitando uma reelaboração estética e
gistrando seus movimentos, conversas e a perceptiva de alguns locais da cidade,
interação com a cidade – com o espaço fí- sendo estas imagens testemunhas-ocu-
sico e seus transeuntes. As câmeras fi- lares de vivências singulares capturadas
cavam ligadas o maior tempo possível, pro- pela câmera.
curando registrar os acontecimentos
Dava-se pouca ênfase para o fato de a câ- MONTAGEM (COMPOSIÇÃO)
mera estar ali, com a intenção de torná-la
elemento familiar daquele contexto. Quando A construção do documentário se ba-
as pessoas deixavam de perceber a câmera, seou na sobreposição dos fragmentos cole-
o objetivo era atingido. O fato de a tecno- tados, confrontando diversos posiciona-
logia estar cada vez mais presente no coti- mentos do pesquisador principal relativos
diano provavelmente também facilitou para à arte e à cidade. Segundo as palavras de
que a câmera não fosse encarada com tanto Canevacci (2004), com a montagem desse
estranhamento. grande mosaico, constituído de pequenos
As filmagens noturnas abordavam eventos, “é possível selecionar alguns dados
um outro aspecto do graffiti: sua dimensão relativos à percepção, montá-los segundo
contraventora. Os encontros ocorreram um encadeamento lógico e realizar assim
entre 21h e 3h da manhã. A abordagem era uma constelação que possa ter o senso lu-
diferente daquela durante o dia. Foram re- minoso do conhecimento, [pois] a mon-
gistradas poucas conversas, a atenção foi tagem é o pensamento abstrato da metró-
direcionada aos gestos, ao estado de tensão pole” (p. 106-109). Análogo ao trabalho do
real, que o provoca e o habita, só A linguagem imagética, por sua vez, vin-
pode se construir em fricção com o cula de forma expressiva a dimensão sen-
mundo, isto é, ele precisa reco- sível dos fenômenos, preservando uma
nhecer o inevitável das restrições e abertura na esfera dos discursos. Segundo
das ordens, levar em consideração Peixoto (1998), “a linguagem imagética tem
(ainda que para combatê-los) os po- mais expressividade e força metafórica; ela
deres e as mentiras, aceitar, enfim, condensa, tornando a percepção dos fenô-
ser parte interessada nas regras do menos sociais mais sensível, já que é mais
jogo social. Servidão, privilégios. alusiva, mais elíptica e mais simbólica” (p.
Um cinema engajado, eu diria, no 220). Destaca-se assim a especificidade, a
mundo. (p.173). riqueza e potência das imagens para a pro-
dução de conhecimentos em psicologia, ca-
O recurso audiovisual se apresenta racterísticas que problematizam o seu uso
como um meio contemporâneo de comuni- meramente ilustrativo e abrem caminho
cação entre pesquisador, pesquisado e pú- para formas outras de interpretação, aná-
blico em geral. É um método valioso de pro- lise e relação com o que se apresenta como
dução de informações e favorece um foco da pesquisa.
intercâmbio mais imediato aos pesquisados
(Peixoto, 1998). O audiovisual possibilita
que não somente a comunidade acadêmica REFERÊNCIAS
tenha acesso aos resultados da pesquisa,
mas, devido a sua linguagem, favorece que Bakthtin, M., Voloshinov, V. (2006). Mar
o público pesquisado possa se posicionar xismo e Filosofia da Linguagem. São
em relação ao resultado final apresentado Paulo: Hucitec.
(Marco, Andrade & Santo, 2008).
A experiência de produção do docu- Bakhtin, M. (2010). Problemas da Poética
mentário aqui relatada foi semelhante, pois de Dostoiévski. Rio de Janeiro: Forense
ao longo da produção e após concluído o Universitária.
documentário, sempre houve o intercâmbio
Caixeta, R., & Guimarães, C. (2008). Pela
de propostas e opiniões entre produção e
Distinção Entre Ficção e Documentário,
personagens, no qual eles também pu-
Provisoriamente. In J.-L. Comolli, Ver e
deram participar ativamente da concepção
Poder: a inocência perdida: cinema, tele-
e da montagem final do filme. Por conse-
visão, ficção, documentário (p. 32-49).
guinte, o movimento da pesquisa estava
Belo Horizonte: UFMG.
sempre sendo retroalimentado através do
diálogo entre ambas as partes. Canevacci, M. (2004). A Cidade Polifônica.
Vídeo e texto têm características dis- São Paulo: Studio Nobel.
tintas e interpelam o espectador/leitor de
diferentes formas, porém são complemen- Canevacci, M. (2008). Fetichismos Visuais.
tares na apreensão e análise dos eventos São Paulo: Ateliê Editorial.
pesquisados. A escrita cumpre uma função Comolli, J.-L. (2008). Sob o risco do real. In
analítica mais precisa e conceitual que a J.-L. Comolli, Ver e Poder: a inocência per-
dimensão imagética. Tem a finalidade de dida: cinema, televisão, ficção, documen-
depurar a experiência sob uma lógica argu- tário (p. 169-178). Belo Horizonte: UFMG.
mentativa, dialogando com as demais bi-
bliografias sobre o tema, visando a divul- Coutinho, E. (1997). O cinema documen-
gação nos meios acadêmicos da experiência tário e a escuta sensível da alteridade.
do campo e do conhecimento oriundo deste. Revista Projeto História, 15, 165-191.
Notas: