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THE PERFECT POINTS OF ENTRANCE

by Bro. Prof. Dr. U. Gauthamadas


Lodge Prudentia No.369 - Grand Lodge of India

Muitas vezes me perguntei sobre certas passagens de nosso ritual que não têm
explicação definida nem aproximada, mas que são rotineiramente memorizadas e recitadas.
Uma delas é “Os Pontos perfeitos de entrada” e que demonstram a condição de maçom.
O Aprendiz responde na cerimônia que os pontos perfeitos de entrada são "De..., Na... e
Sobre...”. No entanto, não há explicação de serem esses os pontos perfeitos de entrada.
Então eu decidi investigar como e quando essa expressão foi incluída no Ritual. Recorri a
Donald Falconer, em seu Square and Compass: In Search of Freemasonry e, no artigo de
Wilmhurst de 1925, intitulado The Fundamental Philosophican Secrets in Freemasonry, e
transcrições de alguns dos manuscritos antigos para dar a minha opinião.
Os atuais Rituais da Maçonaria Norte-Americana fazem clara referência aos pontos
perfeitos de entrada: "Se eu lhe perguntar como posso saber se você é um maçom, sua
resposta deve ser: por certos sinais, toque, palavra, e os pontos de minha entrada”. Os
sinais, toque e palavra já foram explicados para você no Altar; agora resta explicar-lhe os
pontos de sua entrada, que são quatro: gutural, manual, peitoral e Pedal, e que aludem às
quatro virtudes cardeais: Temperança, Fortaleza, Prudência e Justiça.
Entretanto, o Irmão R.W. Hilton chama a atenção ao fato de que não há nenhuma
evidência para que se possa sugerir que as virtudes cardeais (que não figuravam nos Rituais
até o final do século 18) e os sinais transmitidos aos novos maçons e classificados como
gutural, peitoral, manual e pedal estivessem de alguma forma relacionados uns com os
outros ou com os pontos perfeitos de entrada mencionados nos antigos catecismos.
Tanto quanto me é possível dizer, até 1750 os pontos de entrada não eram mais do que
segredos, sinais, símbolos, etc. A primeira referência conhecida é um catecismo sob o título
"Algumas perguntas que os pedreiros costumam fazer para aqueles que possuem a palavra
com o objetivo de se reconhecerem". A sucessão de Catecismos manuscritos fornece
evidências do uso continuado da expressão muito depois da Grande Loja da Inglaterra ter
sido estabelecida. No entanto, estes catecismos referem-se a vários sinais operativos que
não são mais usados na maçonaria especulativa, mas que ainda estão incluídos nos rituais da
Venerável Sociedade dos Maçons Livres e Maçons de Obras Rústicas, Muros, Telhados,
Pavimentação, Reboco e Alvenaria de Tijolos, comumente chamada de “Os Operativos”.
Nos primeiros catecismos esses foram chamados de pontos principais. Começaram a ser
referidos por Pontos perfeitos de entrada nos rituais dos maçons operativos na Escócia e
Irlanda, que foram mais tarde adotados pela "Grande Loja dos Antigos” (ou Grande Loja de
Atholl). Esses catecismos parecem ter caído em desuso por volta de 1760, mas reapareceram
na Inglaterra perto do final do século XVIII, quando William Preston explicou-os em sua obra
First Lecture of Freemasonry (1790). Quando a Grande Loja Unida foi formada, em 1813,
vários aspectos de origem operativa, incluindo-se "os pontos perfeitos de entrada" e as
borlas nos quatro cantos da Loja, foram omitidos ou tão reduzidos que a sua verdadeira
importância simbólica foi praticamente perdida.
Em seu livro de perguntas e respostas, intitulado The Freemason at Work (O Ofício do
Maçom na edição brasileira) Harry Carr dá uma revisão interessante do assunto e questiona:
“a ‘entrada’ significa o momento preciso de entrada na Loja, ou se refere à cerimônia de
admissão com um todo?” Devemos ter em mente que os catecismos originais foram
destinados a fornecer uma base para ajudar os maçons a compreender as cerimônias pelas

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quais haviam passado. Falconer dá um excerto de Catecismo em que são mencionados os
pontos perfeitos de entrada, e que reproduzo abaixo.

O Catecismo

Os pontos necessários para fazer um maçom são cinco. Eles são chamados de Pontos
perfeitos de entrada e são a Preparação, o Juramento, o sinal, o toque ou senha e a palavra.
Antes de adentrar a Loja você foi preparado de acordo com antigos costumes, e somente
assim você pode ser recebido na porta da Loja, admitido na presença de Irmãos, interrogado,
jurar, devolvido à Luz, instruído, confiado, provado e investido como maçons sempre o foram
desde tempos imemoriais. Seu condutor bateu à porta da Loja e então você foi recebido em
trevas na ponta de um punhal e exortado a sempre agir com a máxima fidelidade.
Quando admitido à presença dos Irmãos foi-lhe requisitado que se ajoelhasse enquanto
eram invocadas as bênçãos dos céus. Você então foi conduzido ao redor da Loja e
interrogado para dar garantias de que o seu pedido de admissão era justo e que tinha sido
baseado em motivos dignos, bem como para provar aos irmãos que havia sido devidamente
preparado para ser um maçom. Você foi, então, apresentado ao Mestre, que lhe deu
instruções para avançar em direção ao Leste, na forma adequada; assim feito, ajoelhou-se
com o seu joelho esquerdo nu, simbolicamente como se o fizesse sobre uma pedra bruta. O
mestre colocou a sua mão sobre o Volume da Lei Sagrada, posição na qual você fez seu
grande e solene juramento de um maçom aprendiz. Ao término de seu Juramento você
saudou o Volume da Lei Sagrada e a Luz lhe foi devolvida da maneira usual e regular. O
símbolo de sua sujeição foi então removido e as três grandes luzes na maçonaria foram
explicadas.
Na etapa final de sua admissão você foi colocado na frente do Mestre sobre o pavimento
quadrado, quando ele lhe disse para avançar em direção a ele com o primeiro passo regular
na maçonaria. O Mestre, então, instruiu-o no método de dar o sinal, mostrou como
comunicar o toque ou senha e lhe confiou a palavra. Ele disse também que a palavra nunca
deve ser dada sem o toque, e mesmo assim, só da mesma maneira estrita como você a
recebeu. A derivação e significado do sinal e da palavra também foram explicados.
Em seguida foste conduzido aos Vigilantes para exame e provas da sua capacidade de
comunicar os modos de reconhecimento. Na sequência, recebeste o emblema distintivo de
um maçom, momento em que também foste advertido que nunca o deve desonrá-lo, porque
assim ele nunca o desonrará. Futuramente você irá visitar lojas onde os Irmãos não o
conhecem e, em tal situação, eles irão submetê-lo a exame.
Em resposta à pergunta "Como você foi feito um maçom?", deverás dizer "pelos pontos
perfeitos da minha entrada".

Falconer observa que nas cerimônias em que um aprendiz é recebido há, de fato, três
pontos distintos de entrada.
À pergunta "Quais foram os pontos perfeitos de sua entrada?", deverás responder:
"Preparação, Juramento, sinal, toque ou senha e palavra." Quando lhe pedirem para dar
provas de sua proficiência, os modos de reconhecimento serão demonstrados da mesma
maneira e com o mesmo rigoroso cuidado de quando os recebeu. Como no curso da
cerimônia serás examinado por perguntas específicas sobre o modo de sua preparação,
agora vou explicá-lo em detalhes.

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O primeiro ponto de entrada se dá quando o candidato se aproxima da porta da Loja. Esta
é a conclusão da preparação, que se completa quando o candidato é recebido na ponta de
um objeto afiado e advertido apropriadamente.
O segundo ponto de entrada ocorre quando o candidato se ajoelha enquanto é evocada a
bênção do céu; após o qual o elemento central da cerimônia de iniciação é realizado, e que
consiste na perambulação, interrogatório preliminar, apresentação e avanço para o Leste,
seguido do Juramento. Esta entrada é completada quando ao candidato é devolvida a Luz,
da maneira usual e regular, seguida de uma explicação sobre as três grandes luzes na
maçonaria.
O terceiro ponto de entrada se dá no pavimento quadriculado, quando o Venerável
Mestre instrui o candidato a avançar em direção a ele com o Primeiro Passo Regular na
Maçonaria; recebe as instruções sobre o sinal, o toque ou senha e a palavra do grau. Este
procedimento se completa com o exame de proficiência nos modos de reconhecimento
pelos Vigilantes; por fim, recebe a insígnia distintiva de um Maçom.
O Irmão Ray Hilton, no entanto, observa que, "podemos considerar os pontos perfeitos
de entrada não necessariamente na ordem em que são listados, como: a recepção na ponta
de um instrumento afiado, o “due guard”, o sinal penal, e a posição no canto nordeste da
Loja após o primeiro passo regular na Franco-Maçonaria, que aludem às obrigações,
penalidades e responsabilidades morais.
Segundo W. L. Wilmhurst há uma explicação especulativa para os Pontos perfeitos de
entrada que se refere às faculdades adequadas de percepção e compreensão. "Pois, assim
como para percebermos e compreendermos o mundo exterior fazemos uso de nossos cinco
sentidos, para a percepção e valorização do mundo interior precisamos de um sensorium
correspondente. O pentagrama ou estrela de cinco pontas indica nossos cinco pontos de
entrada colocados em relação ao mundo sensitivo e dos fenômenos pelos canais limitados e
imperfeitos de nossos sentidos, e para que compreendamos as coisas secretas da vida
suprassensual, os pontos perfeitos de entrada correspondentes às faculdades da alma, como
a visão e a audição interiores, deverão ser desenvolvidos. Daí verdades interiores e mistérios
serão inevitavelmente e automaticamente guardados daqueles que ainda não adquiriram os
pontos perfeitos de entrada, não por retenção vaidosa por serem pessoas mais bem
informadas, mas porque os outros homens ainda estão sem a faculdade apropriada para
percebê-los; a sua visão interior ainda é enganada, escurecida, e impedida de reconhecê-
los".
Finalmente, uma leitura atenta de um artigo do Rev. Olivier revela que os rituais foram
modificados de tempos em tempos, resultando em dúvidas e incertezas sobre a origem da
expressão que ritualistas até hoje não conseguem explicar.
O que está claro é que o vestígio atual dos "pontos perfeitos de entrada" que existe no
nosso ritual deriva de um sistema de Preston. Em 1777, a Lodge Of Antiquity, da qual o
Irmão William Preston era Past Master, se separou da Grande Loja de Londres, criando uma
aliança declarada com a Grande Loja de York. Preston foi iniciado em uma Loja de York e
tornou-se um mestre completo em todos os detalhes. Ele desenvolveu um sistema de
educação para cada grau, dividido em seções, dispostas e apresentadas em forma de
perguntas e respostas. Em sua Quinta Seção1 encontramos o interrogatório seguinte:

P. Como sabeis que sois Maçom?


R. Por ter sido examinado e aprovado, ser de boa reputação, e pela regularidade de minha
iniciação à Ordem.

Em nosso sistema de preleções, o trecho abaixo se encontra na Primeira Seção.


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P. Como você irá me convencer de que sois Maçom?
R. Por sinais, toques e os pontos perfeitos de minha entrada.

P. O que são sinais?


R. Todos os esquadros, níveis e prumos são sinais próprios e verdadeiros pelos quais se
conhece um Maçom.

P. Para quais objetivos eles servem?


R. Para reconhecer um Maçom sob a Luz.

P. O que são os toques?


R. Certos apertos de mãos regulares pelos quais reconhecemos um Irmão tanto no escuro
como sob a luz.

P. Darás os pontos de vossa entrada?


R. Dê-me o primeiro e vos darei o Segundo.

P. Eu guardarei.
R. Eu ocultarei.

P. O que desejas ocultar?


R. Todos os segredos e mistérios pertencentes a maçons na Maçonaria, a não ser a um
verdadeiro e legítimo Irmão e com cautela.

P. Mas como eu sou o examinador, você pode seguramente me revelar os pontos de


entrada.
R. De; À; e na…

P. De, À e na o quê?
R. De minha livre e espontânea vontade, à porta da Loja, na ponta de um punha encostado
em meu p... e... n.

Tradução livre – Edson Joseh Ramos


abril de 2013

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