Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
GENERALIDADES
4. Respeitam biorritmos;
- Mecanismos:
1. peptídeos;
2. derivados de aminoácidos;
3. esteroides.
- O hormônio circula carreado por um transportador que causa equilíbrio dinâmico entre suas
concentrações de hormônios ligados e livres. Aumenta meia-vida e controla degradação
metabólica também.
1. Transmembranários
1.1. Acoplados à proteína G (como é o caso dos hormônios proteicos, com algumas exceções);
2.1. Receptores do tipo esteroide (para hormônios esteroides, como cortisol, por exemplo);
1. Ligação hormônio-receptor;
4. Geração de 2º mensageiros;
5. Ativação de proteíno-quinases;
6. Efeito biológico.
- Os hormônios que são produzidos na hipófise anterior (ou adeno-hipófise) podem ser
divididos em famílias de acordo com característica química do hormônio e tipo de receptor em
que atua:
1. Família glicoproteica: inclui LH, FSH e TSH. São estruturalmente muito semelhantes. Os três
possuem subunidade alfa (que garante a ligação ao receptor) e beta ( que confere
especificidade nessa ligação).
transcrito sofre splicings diferentes para formar os diversos hormônios pertencentes a essa
família.
- Na doença de Adison, a mucosa do paciente fica corada devido ao excesso de MSH circulante.
A falta de cortisol causa fraqueza e adinamia.
1. as células que passam a expressar o PIT-1 dão origem a células produtoras de GH, prolactina
e TSH;
2. as células que passam a expressar o LHX3 e LHX4 dão origem a células produtoras de LH e
FSH.
RECEPTORES NUCLEARES
- Receptores esteroides:
1. Ficam no citoplasma;
2. Ligam-se ao hormônio e se dissociam das heat shock proteins, que, até então, mantinham o
receptor fora do núcleo e facilitavam a ligação com o hormônio;
1. Ficam no núcleo;
2. Ligam-se ao hormônio;
Diogo Araujo – Med 92
3. Formam heterodímero ao se ligarem ao RXR (pode ser também o LXR, PXR, etc). Vão para o
núcleo;
EIXO SOMATOTRÓFICO
1. GHRH
1.3. Atua em receptores acoplados à proteína G. Mutações nesses receptores podem levar ao
nanismo.
2. GH
2.1. Adeno-hipofisário, produzido por células somatotróficas. Pode ser dosado no sangue.
Pertence à família mamossomatotrófica.
2.3. É transportado pela GHBP-1 ou GHBP-2 (para as isoformas ativa e inativa, respect).
2.4. Atua no fígado, tecido adiposo, músculo cardíaco, diafragma e tecido hematopoiético,
sempre em receptores do tipo Jak tirosina quinase.
2.9. São estímulos para liberação de GH: GHRH, grelina (estímulo muito forte!), melatonina,
estrogênio (em baixas doses), sono profundo, exercício físico, aminoácidos (como a arginina),
estresse agudo e hipoglicemia.
2.10. São inibitórios para a secreção de GH: somatostatina (produzida pelo hipotálamo),
neuropeptídeo Y, CRH, sono REM, hiperglicemia, aumento de ácidos graxos, cortisol (associado
ao estresse crônico), hipotireoidismo e privação social (por mudanças em neurotransmissores).
3. IGF-1 (somatomedina)
3.2. O IGF pode ser IGF-1 ou IGF-2 (fetal), que são transportados por 6 tipos de carreadores (as
IGFBPs). A IGFBP-3 é a que mais bem carreia o IGF-1.
3.3. Atua sobre osso, cartilagem e outros tecidos, ligando-se a receptores do tipo tirosina
quinase. Nesses locais, estimula o crescimento das epífises e ativa osteoblastos e osteoclastos.
PROLACTINA
1. monomérica (ativa);
2. dimérica (inativa);
3. trimérica (inativa).
- Pulsatilidade: no início do sono, há pulso de prolactina. Depois, são registrados picos de baixa
amplitude ao longo do dia.
- Por que a mulher grávida passa a produzir leite? O estrógeno circulante estimula a
proliferação de células mamotróficas, que elevam os níveis séricos de prolactina. Assim, há
maior estímulo à produção de leite nas mamas.
- São fatores que estimulam a secreção de prolactina: exercícios físicos (aumento agudo),
convulsões (por diminuírem a dopamina), estresse agudo, fármacos, doenças (como os
tumores hipotalâmicos e hipofisários, hipotireoidismo), radioterapia craniana.
- O hipotereoidismo estimula a prolactina porque, nesses casos, o TRH pode estar elevado. Ele
tem ação promíscua estimulando também o aumento da secreção de prolactina.
- Costelas quebradas e queimaduras na região do tórax (com cicatrizes retráteis) podem elevar
a secreção de prolactina.
- São fatores que reduzem a prolactina: maconha (por redução da dopamina central).
4. angiogênese;
5. ativa enzimas que disponibilizam ácidos graxos no leite materno (colostro rico em lipídeos);
7. ativa bomba de Na/K nos túbulos renais, com maior retenção de líquidos
- Nesse caso, quanto maiores forem os níveis de prolactina circulantes, mais especializado o
tecido secretor. Assim, a resposta à terapia é melhor (melhor prognóstico).
- V2 (também) nos ductos coletores dos rins. Lá, esse receptor está acoplado à
proteína Gs, com formação de AMPc e ativação de PKAs. O resultado é a migração de
vesículas contendo aquaporinas 2 para a membrana apical da célula. Então, a água sai
do filtrado, entra na célula e vai para o sangue passando pela membrana basal, onde
há aquaporinas III e IV de maneira constitutiva.
- Hiperglicemia pode fazer com que altas concentrações de glicose cheguem até o filtrado.
Assim, essas moléculas puxam as moléculas de água, aumentando o volume urinário. Paciente
com Diabetes Mellitus alta glicemia poliúria desidratação e aumento da osmolalidade
polidipsia
- Diabetes Insipidus: falha do ADH por erros na produção do hormônio ou em sua atuação.
- É dita renal (ou nefrogênica) quando o ADH produzido adequadamente não consegue
atuar nos rins. Pode ser inata (mutação no receptor) ou adquirida (doenças que
lesionem o parênquima renal).
EIXO TIREOIDIANO
- A tireoide fica 2 dedos acima da fúrcula e possui forma de borboleta (ou escudo).
- Tem relação embriológica com o trato gastrointestinal, sendo que as células C (produtoras de
calcitonina, relacionada com o metabolismo do cálcio) podem ficar por lá.
- O hipotálamo produz TRH, que atua na adeno-hipófise estimulando a secreção de TSH. Esse
hormônio age nas células foliculares da tireoide. O TRH e o TSH atuam em receptores
acoplados à proteína G.
1. Captação ativa de iodeto: na porção basal da célula folicular, existem bombas Na/K que
colocam o Na para fora da célula. Por gradiente, ao tentar retornar, esse Na tem de passar
pela proteína NIS (sodium/iodide symporter) e, com isso, acaba levando o iodeto para dentro
da célula por simporte.
2. Oxidação do iodeto: no citoplasma da célula, o iodeto é oxidado a iodo “zero” por meio da
enzima tireoperoxidase (TPO) na presença de H2O2 próximo ao polo apical da célula.
- A fração do hormônio que não está ligada aos transportadores que atua nos tecidos.
- Estrogênio pode aumentar a produção de TBG, mas com fração hormonal livre normal.
- AAS, diazepam e heparina podem deslocar o hormônio da TBG e aumentar a fração livre.
- Ao chegar aos tecidos, o T4 (que circula em maior quantidade) é convertido a T3 por meio da
enzima 5’monodeiodinase.
- São ações do T3: queima de calorias; quebra de glicogênio; aumento da produção de glicose;
ativação do metabolismo em geral.
EIXO CORTICOTRÓFICO
- Esse eixo é composto pelo CRH, ACTH e pelos hormônios da adrenal (principalmente o
cortisol).
- Cada uma dessas camadas tem um aparato enzimático específico que trabalha para a
formação de determinados tipos de hormônios. Todas as enzimas a seguir pertencem ao
complexo microssomal P450, exceto a 3beta-hidroxiesteróide desidrogenase, que é uma
isomerase.
Diogo Araujo – Med 92
EIXO GONADOTRÓFICO
- No braço curto do cromossomo Y, há o gene SRY, que faz com que a gônada
indiferenciada se transforme em testículo. Na ausência desse gene, a gônada se torna
ovário;
- LH e FSH pertencem à família das glicoproteínas, com subunidade alfa de ligação ao receptor
e subunidade beta de especificidade ao receptor.
- O LH atua principalmente nas células de Leydig (no homem) e nas células da teca (na mulher).
Ele promove a formação de testosterona.
- O FSH atua principalmente nas células de Sertoli (no homem) e nas células da camada
granulosa (na mulher), ativando a formação de espermatozoides (no homem), a liberação de
inibina e ativina (no homem) e a conversão de testosterona em estrógeno (em ambos).
- A inibina atua fazendo inibição da liberação central de FSH. A ativina tem efeito contrário.
- O FSH, por sua vez, atua nas células de Sertoli estimulando simultaneamente a liberação de
inibina e ativina, que fazem o feedback e controle do FSH.
- Na mulher, o FSH atua estimulando muito a enzima aromatase, que converte testosterona
em estrógeno.
- Na mulher:
- Menopausa: período em que o ovário passa a ser resistente à atuação dos hormônios
gonadotróficos. Assim, há muito LH e FSH, mas eles não conseguem agir. Com isso, a
quantidade de estradiol circulante fica baixa, causando amenorreia e infertilidade.
- No ciclo menstrual, a elevação de progesterona causa TPM, com irritabilidade, inchaço das
mamas, edema. Quando não há ovulação, não há formação de corpo lúteo. Logo, não há TPM
por falta da progesterona.
- No ciclo, o estrógeno tem dois picos. O primeiro ocorre porque o LH e o estradiol tem
mecanismos de feedback positivo. O segundo ocorre por presença do corpo lúteo.
- A progesterona faz apenas um pico, devido à presença do corpo lúteo também. A sua queda
leva à descamação endometrial.
Diogo Araujo – Med 92