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Sermão

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Pr Emerson Roberto

A mensagem por trás do Natal.


Mateus. 4.12-17
Iniciando a Jornada.
Boa noite a todos, graça e paz aos irmãos! Eu creio que a frase que mais ouvimos e dissemos ontem e
hoje foi Feliz Natal. Mas, talvez apesar de ser a frase mais dita nesta semana, muitos de nós não tem ou nos
esquecemos da dimensão do significado dessa expressão Feliz Natal.
Você já parou para se perguntar o que está por trás da expressão Feliz Natal? O que o Natal de fato
representa? Meu objetivo nesta noite não é abordar a origem da festa de Natal e nem tecer comentários
sobre o paganismo que há por trás da mesma. O que quero pensar com vocês nesta noite é o que está por
trás da palavra Natal.
A palavra Natal em nossa língua portuguesa vem do latim “Nātālis”, derivada do verbo “nāscor e
suas variações nāsceris, nāscī, nātus sum que tem o sentido de “nascer”. E é sobre esse nascer que quero
pensar com você. Você já parou para pensar sobre o fato do nascimento de Jesus e suas implicações para a
nossa vida?
Há uma mensagem poderosa por trás do nascimento de Jesus para toda humanidade, que nem mesmo
o fato de não sabermos com exatidão precisar a data, o mês nem quando teria acontecido a MANIFESTAÇÃO
DO MESSIAS, pode apagar a sua importância e como tal fato afeta a nossa vida.
O texto que lemos nesta noite faz uma ponte de ligação entre a profecia do Velho Testamento e a sua
realidade inaugurada o tempo, na história humana. Mateus vincula o Jesus histórico ao Messias que haveria
de vir profetizado pelos profetas do Velho Testamento. E com isso, ele nos mostra de forma clara qual é a
verdadeira mensagem por trás do Natal.
A mensagem por trás do Natal é manifestada de forma clara pelo profeta Isaías e ratificada por Mateus
e os demais evangelistas nos Evangelhos do Novo Testamento.
O Profeta Isaias diz em seu livro:
“Contudo, não haverá mais escuridão para os que estavam aflitos. No passado ele humilhou a
terra de Zebulom e de Naftali, mas no futuro honrará a Galiléia dos gentios, o caminho do mar, junto
ao Jordão. O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da
sombra da morte raiou uma luz... Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o
governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso,
Pai Eterno, Príncipe da Paz. Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi
e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e retidão, desde agora e para sempre. O zelo
do Senhor dos Exércitos fará isso.” Is.9.1-2,6-7 NVI
Mateus em seu relato do Evangelho de Jesus nos diz:
“Quando Jesus ouviu que João tinha sido preso, voltou para a Galiléia. Saindo de Nazaré, foi viver em
Cafarnaum, que ficava junto ao mar, na região de Zebulom e Naftali, para cumprir o que fora dito
pelo profeta Isaías: "Terra de Zebulom e terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, Galiléia
dos gentios; o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra
da morte raiou uma luz". Daí em diante Jesus começou a pregar: "Arrependam-se, pois o Reino dos
céus está próximo". Mt.4.12-17 NVI
Esse texto de Mateus nos apresenta Jesus como o Filho do Deus Vivo e o Messias, esperado desde o
remoto passado, predito pelos profetas do Velho Testamento, cuja missão Messiânica era trazer o Reino de

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Deus até a humanidade. O caráter messiânico de Jesus e a presença manifesta do Reino de Deus é o tema que
percorre todo o Evangelho de Mateus.
O seu propósito como testemunha ocular é assegurar aos seus leitores que Jesus é o Filho de Deus e o
Messias que veio manifestar o Reino de Deus a nós.
A mensagem por trás do Natal é: “...a luz brilhou para aqueles que estavam em trevas...” É
interessante observar que Mateus diz que Jesus começou seu ministério na Galileia, na região de Zebulom e
Naftali (v.12-13). Exatamente como foi profetizado pelo profeta Isaías (Is.9.1-2).
O nascimento de Jesus é o marco da Encarnação do verbo de Deus (Jo.1.14), do cordeiro de Deus que
tira o pecado do mundo (Jo.1.29), da luz de Deus que dissipa toda as trevas(Jo.1.4-5). É a inauguração do
Reino de Deus na terra que traz perdão, libertação, cura, e transformação de vida.

A Revelações Por Trás De Mateus.4.12-17


Mateus diz: “o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da
sombra da morte raiou uma luz". Daí em diante Jesus começou a pregar: "Arrependam-se, pois o
Reino dos céus está próximo". V.16-17
Esses versículos nos apresentam revelações surpreendentes.
A primeira está relacionada à realidade sobre a nossa situação espiritual diante de Deus: “ o
povo que viva em trevas... os que viviam na terra da sobra da morte....” v.16.
O texto é claro em nos dizer que antes da vinda de Jesus “Vivamos em trevas e debaixo da sombra
da morte.” Mas, que trevas são essas? As trevas aqui não é apenas ausência de luz. As trevas aqui é ausência
de Deus. É escuridão moral. É pecado!
Mas, o que é pecado? A Bíblia diz que pecado é errar o alvo de Deus para nós. É viver fora da vontade
revelada de Deus. É rebelião ao governo de Deus. Pecado é querer ser dono da própria existência. O que
define pecado para Deus em primeiro lugar não é se fazemos coisas boas ou más em nossa vida. Deus
considera pecado toda atividade que fazemos em desobediência à orientação dele.
E sabe qual é a consequência deste estilo de vida? É a morte! Romanos 5.12-13 nos diz isso:
“Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a
morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram; pois antes de ser
dada a lei, o pecado já estava no mundo. Mas o pecado não é levado em conta quando não existe
lei.” NVI
A morte aqui abrange duas dimensões. Primeira, a morte física como consequência
condenatória do pecado: “Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra,
visto que dela foi tirado; porque você é pó e ao pó voltará". Gn.3.19 NVI.
A segunda, É a morte Espiritual como consequência imediata do pecado:
“Então disse o Senhor Deus: "Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem
e o mal. Não se deve, pois, permitir que ele também tome do fruto da árvore da vida e o coma, e viva
para sempre". Por isso o Senhor Deus o mandou embora do jardim do Éden para cultivar o solo
do qual fora tirado. Depois de expulsar o homem, colocou a leste do jardim do Éden querubins e
uma espada flamejante que se movia, guardando o caminho para a árvore da vida.” Gn.3.21-24 NVI
Até a vinda de Cristo, a Bíblia é clara em nós dizer que éramos inimigos de Deus, merecedores de sua
ira e estávamos mortos espiritualmente:
Veja o que nos diz Colossenses. 1.19-23:
“Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude, e por meio dele reconciliasse
consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão no céu, estabelecendo a paz
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pelo seu sangue derramado na cruz. Antes vocês estavam separados de Deus e, em suas mentes,
eram inimigos por causa do mau procedimento de vocês. Mas agora ele os reconciliou pelo corpo
físico de Cristo, mediante a morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e livres de
qualquer acusação, desde que continuem alicerçados e firmes na fé, sem se afastarem da esperança
do evangelho, que vocês ouviram e que tem sido proclamado a todos os que estão debaixo do céu.
Esse é o evangelho do qual eu, Paulo, me tornei ministro.” NVI
Esse texto nos diz que o sangue derramado por Jesus na cruz trouxe paz entre nós e Deus. O pecado
que nos impedia de desfrutar de uma relação correta com nosso Criador foi perdoado através do sacrifício de
Jesus. Isto não significa que todos foram salvos, mas sim que o caminho foi aberto para todo aquele que se
renda a Cristo seja salvo. Nós, que outrora éramos inimigos de Deus antes da manifestação de Cristo, agora
podemos ter paz com Deus e nos reconciliar com ele por meio de Cristo.
Veja também o que nos diz Efésios. 2.1-3: “Vocês estavam mortos em suas transgressões e
pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe
do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência. Anteriormente,
todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus
desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira.” NVI
O apostolo Paulo nos diz no texto citado que estamos mortos em nossos pecados e delitos. E um
morto não pode fazer nada. Um morto não sente, um morto não pode ouvir, não pode falar, um morto não
pode se mover sozinho, não pode tomar uma decisão. Todo ser humano sem Cristo, não tem vida, é um
morto ambulante. Anda, fala, respira, mas está morto espiritualmente.
É assim que nos encontramos diante de Deus. Somos insensíveis a sua Palavra e ao pecado, não
ouvimos a sua doce voz nos convidando ao arrependimento e a nova vida em Cristo, não podemos nos livrar
do pecado sozinho. Somos escravos. Por isso, precisamos de um salvador.
O propósito de Deus ao criar o homem era encher o ser humano, com Ele mesmo, com Sua vida, para
que assim o homem exercesse seu domínio e o representa-se na terra. O homem foi criado como um vaso
para conter Deus dentro de si. Fomos feitos como uma luva para conter Deus. A luva é imagem e semelhança
da mão, mas a mão é a realidade da luva. Uma luva é criada conforme a semelhança da mão, com o propósito
de contê-la. Igualmente, o homem foi criado à imagem do Senhor com o propósito de conter a Divindade.
O desejo de Deus é ter um lugar para habitar e nós somos essa habitação, aleluia! Nós somos vasos de
Deus para que ele seja o nosso conteúdo. Mas, o problema está que o homem pecou e por causa do pecado o
ser humano não expressa mais a imagem de Deus e nem pode ser sua habitação, pois Deus não coabita com o
pecado.
A humanidade em Adão pecou e perdeu a glória de Deus. Paulo diz que a glória de Deus é a Sua
imagem, assim, porque pecamos, fomos destituídos da glória de Deus, ou seja, de Sua imagem (Rm.3.23). E a
consequência disso é que ele não tem mais autoridade. Depois do pecado, não controlamos mais o mundo.
Hoje, até a natureza controla o ser humano, basta olhar os desastres naturais. Somos controlados por
terremotos, tsunamis, inundações, secas, tornados, furacões. Até mesmo os animais nos controlam! Seres
como bactérias, vírus e micro-organismos são os causadores da maioria das doenças. Somos controlados até
mesmo pelas plantas, como acontece com todos os dependentes de maconha e tabaco, ou derivados de
outras plantas como a cocaína, heroína, morfina e as bebidas alcoólicas.
Infelizmente somos cegos quanto o efeito e a extensão do pecado em nós. O pecado é algo grave e
devastador para a humanidade, por isso, devemos levá-lo a sério em nossa vida. É ele que nos separa de Deus.
É por causa dele que Jesus veio para morreu na cruz. É por causa dele que o mundo em que vivemos está em
tamanha confusão. É por causa dele que existe céu e inferno. Enganamo-nos a nós mesmo quando pensamos

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que o pecado não é algo tão sério assim. O pecado é universal. A extensão do pecado é total, não
simplesmente num sentido geográfico, mas também na vida do individuo.
O pecado afeta o ser humano inteiro olhe só o que Jesus diz sobre isso em Marcos 7.21-23 “Porque é
de dentro, do coração, que vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes
de morte, os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o
orgulho e o falar e agir sem pensar nas conseqüências. Tudo isso vem de dentro e faz com que as
pessoas fiquem impuras”. NTLH
Essa é uma realidade da qual ninguém escapa. O nosso coração é desesperadamente corrupto, cheio
de maus desígnios que nos contaminam. Ainda que você não tenha cometido alguns desses pecados, citados
acima, eles se encontram latentes em seu coração e já o contaminaram. O pecado nos afeta por completo.
A palavra usada para descrever este estado é Depravação total e significa que nenhum aspecto de
nossa natureza humana é deixado intacto pelo pecado; não podemos citar qualquer área de nossa
personalidade para reivindicar auto justificação moral. Estamos totalmente caídos e carentes de redenção.
Por isso, a Bíblia afirma que estamos em trevas e mortos espiritualmente.
A lamentável consequência da queda é a perda da imagem de Deus, é a escuridão e morte. A ausência
da vida de Deus em nós. A ausência da vida de Deus em nós se manifesta através das trevas do orgulho, das
trevas do consumismo, do egoísmo, de um sempre querer ser melhor do que o outro, trevas da falta do
perdão, do vazio interior e, talvez, a maior das trevas, as trevas do medo: medo do futuro, medo da morte,
medo de envelhecer, medo de ficar sozinho. São muitos os medos, muitos os pensamentos, muitas as trevas.
E eu poderia citar ainda muitas outras, mas convido você a pensar: Quais são as suas trevas?
Sabe qual é o nosso problema? Nós nos acostumamos a viver nessas trevas. Sim, o mundo está em
uma total escuridão, e talvez nós não percebemos, porque já nos acostumamos a viver nessas trevas. Todas
essas trevas que existem dentro de você e no mundo não são o que Deus preparou para você. Não se
acostume com tanta escuridão!
A sua vida é um Dom de Deus, é a manifestação do Amor de Deus. É por isso, que a profecia diz: “o
povo que andava nas trevas viu uma grande luz brilhar...” Nessa expressão vemos uma segunda revelação de
Deus a nós.
A segunda revelação está Relacionada ao amor de Deus e sua graça: “...viu uma grande
luz... raiou a luz....” v.16
Mais uma vez, Mateus liga Jesus à profecia de Isaías: “O povo que caminhava em trevas viu
uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz.”
O profeta Isaías nos diz: “O povo que andava em trevas viu uma grande luz; e sobre os que
habitavam na terra de profunda escuridão resplandeceu a luz”. Is.9.2 NVI.
O Novo Testamento vai nos dizer que essa luz é Jesus. É interessante que esse é um dos títulos de
Jesus no Evangelho de João:
“No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ela estava com Deus no
princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido
feito. Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a
derrotaram. Surgiu um homem enviado por Deus, chamado João. Ele veio como testemunha, para
testificar acerca da luz, a fim de que por meio dele todos os homens cressem. Ele próprio não era
a luz, mas veio como testemunha da luz. Estava chegando ao mundo a verdadeira luz, que ilumina
todos os homens.” Jo.1.1-9 NVI

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Esse texto por varias vezes vai se referir a Jesus como a luz do mundo. E diz algo muito importante
sobre Jesus como a luz: “As trevas não prevaleceram contra ela" isso significa que Jesus dissipa a
escuridão do pecado de nossas vidas e que as trevas da maldade nunca triunfaram e nem apagarão a luz de
Deus em nós. Jesus é o criador da vida e sua vida oferece luz à humanidade.
Em sua luz, vemo-nos tal como somos: pecadores necessitados de um Senhor e Salvador em nossa
vida. Quando seguimos a Jesus, a luz verdadeira, evitamos andar como cegos e cair no pecado.
Agora veja bem, é interessante observar a expressão final do verso 16: “...sobre os que viviam na
terra da sombra da morte raiou uma luz...”
O texto diz na sua parte final: “ ...raiou uma luz...” Essa expressão aponta para a nossa
incapacidade de nos salvarmos ou conquistarmos o perdão de Deus por nossos méritos. A iniciativa de fazer
raiar a luz para aqueles que estavam perdidos nas trevas foi de Deus. Estávamos mortos, sem nada. Mas Deus,
sendo misericordioso, amoroso, gracioso, deu-nos Seu único Filho para nos salvar desse estado de escuridão e
morte.
Jesus morreu por você meu amado, minha amada. Ele o amou tanto, que morreu por você. Para
oferece-lhe perdão. Jesus morreu naquela cruz horrível, suportou toda aquela dor e humilhação porque se
importa com você, mas do que você possa imaginar.
Deus o ama tanto e não quer vê-lo perecendo no inferno por toda a eternidade. Por isso enviou Jesus
como o seu salvador. Só Jesus pode nos livrar da condenação eterna. Não há nada que façamos que nos torne
merecedores da salvação, do perdão de Deus. Não há nada que eu e você possamos fazer para comprar o
perdão de Deus. Você não pode fazer nada para ser aceito por Deus, sabe por quê? Porque Jesus já fez tudo o
que era necessário naquela cruz.
Deus não esperou que demonstrássemos qualquer expressão de amor ou arrependimento para enviar
Jesus para nos salvar ele o fez porque nos ama. Ama a mim e a você de maneira profunda que deu o seu único
Filho antes que oferecêssemos qualquer coisa em troca. Veja o que a Bíblia diz: “Deus... mostrou o seu
grande amor por nós, enviando Cristo para morrer por nós enquanto ainda éramos pecadores”.
Romanos”.5.8Bv
A nossa salvação é uma obra especial do amor de Deus revelado a nós através do sacrifício de Cristo. E
não resultado de nossos esforços. Se você quer desfrutar um relacionamento com Deus você precisa confiar
que o sacrifício de Cristo é suficiente para lhe salvar. “... Ele nos salvou, não porque fossemos
suficientemente bons para sermos salvos, mas por causa de sua bondade e compaixão...”. Tt.3.5 Bv
Quando cremos no sacrifício de Cristo na cruz como suficiente para a nossa salvação ele nos dá: o seu
perdão e a vida eterna. Só pela graça de Deus, através da fé em Jesus Cristo encontramos salvação. Pois Jesus
foi o único capaz de pagar o preço do meu e do seu pecado, a morte.
A salvação é 100% obra de Deus. O ser humano não tem participação nenhuma! Por quê? Simples! Ele
está morto não pode fazer nada! Ou como nos diz o texto: “ andam em trevas e na terra da sombra
da morte”.
Não havia nada que podíamos fazer para resolver a nossa situação espiritual diante de Deus, mas por
nos amar e ser gracioso Deus em Cristo resolveu o nosso problema. Só Jesus pode nos salvar de nossa
condição espiritual. Por isso, ele nasceu ou como nos diz Mateus: “A luz raiou”.
A luz que veio ao mundo dissipar as trevas: Jesus, o Cristo de Deus. Deus não desistiu de nós. O pecado
matou o homem, tirou a vida de Deus que havia nele. Mas, Deus não desistiu de seu propósito para o homem.
Em Cristo Deus cria uma nova raça (2Co.5.17). Em Cristo o homem se torna uma nova criatura, recebe a
natureza de Deus (2Pd.1.4) e a imagem daquele que o criou (Cl.3.10). Por meio de Cristo, Deus restaura o seu
propósito, gerando uma nova raça de homens à sua imagem e semelhança.

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Graças a Deus, a imagem do Senhor está sendo restaurada em nós individualmente. Paulo diz, em
2Coríntios 3.18, que estamos sendo transformados de glória em glória na imagem de Cristo. Em Cristo somos
restaurados ao propósito eterno de Deus e podemos nos tornar novamente a habitação de Deus na terra.
A mensagem por trás do Natal é que Deus tornou-se acessível ao maior pecador. Ele não esta lá no
topo de uma escada, mas ao rés-do-chão chamando os pecadores:
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai
sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis
descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve" Mt.11.28-30 ARA
É a boa notícia que a todas as pessoas que, através da vida, morte e ressurreição de Jesus, abriu-se à
oportunidade do ser humano colocar-se novamente debaixo do governo de Deus, e ser liberto de toda
escravidão e condenação do pecado.
Ao olharmos o menino Jesus na manjedoura, devemos nos lembrar de que Ele é a luz que dissipa as
trevas na nossa vida, que Ele veio para nos trazer à salvação. Nele nós somos o alvo da bondade de Deus. Ele
veio para ser o mediador de todas as graças para nós, sendo a maior delas o perdão dos nossos pecados.
Mesmo que a nossa vida esteja muito difícil agora, e que tudo pareça trevas, tudo pode mudar com Ele.

A terceira revelação é que em Jesus uma nova Realidade de vida esta acessível a nós.
Talvez, não tenhamos a compreensão da profundidade das palavras de Jesus no verso 17: “.Daí em
diante Jesus começou a pregar: "Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo". NVI
Aqui neste versículo está a maior de todas as mensagens de Esperança do Evangelho. E qual é ela? O
Reino de Deus chegou a nós. O Rei dos reis se manifestou na história da humanidade. E por que essa é a maior
mensagem de Esperança?
Porque aponta para o fim do reinado de trevas de Satanás sobre a criação e a raça humana. Aponta
para o acesso a uma nova vida livre da escravidão de Satanás, da condenação do pecado e da morte eterna.
Preste atenção no que vou lhe dizer. Satanás ficou realmente aterrorizado quando Jesus nasceu. Ele
fez de tudo para destruí-lo. Sua família teve que se esconder no Egito por algum tempo. No decorrer da vida
de Jesus na terra, Satanás tentou inspirar lideres religiosos que odiavam Jesus a assassiná-lo. (Mt.12.14;
Mc.3.6).
Mas, o que mais atormentava Satanás era a pregação de Jesus: “Arrependam-se dos seus pecados
porque o Reino dos céus está perto!” Mt.4.17. Satanás sabia que uma vez que Jesus inaugurasse o Reino
de Deus aqui na terra seu domínio de trevas, enganos, mentiras e falsos valores estaria acabado.
Pois, foi para isso que Jesus se manifestou para destruir as obras do diabo e restabelecer o governo de
Deus sobre a nossa vida, como nos diz 1João. 3.8: “Aquele que pratica o pecado é do diabo, porque o
diabo vem pecando desde o princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as
obras do diabo.” NVI
Em Cristo podemos ter uma nova vida livre do pecado, da condenação e morte. Isso porque o Reino de
Deus foi inaugurado aqui na terra através de Cristo Jesus. Você já parou para observar que além dos ensinos
de Jesus, os Evangelhos narram tantos milagres de Jesus? Você já parou para pensar porque o Livro de Atos
que conta a história da igreja nos traz tantas histórias de curas, libertação e milagres?
É simples cada vez que Jesus ou os apóstolos curou, expulsou demônios, ressuscitou os mortos, operou
milagre e maravilha, esses feitos era o sinal do Reino de Deus na terra. Nas entre linhas estava se dizendo:
“Aquele que é soberano sobre a morte, sobre as forças das trevas, sobre as circunstancias está entre nós”.
Aquele que veio para desfazer as obras do diabo chegou. O Reino de Deus está entre nós”.

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Jesus trouxe para a humanidade um novo horizonte de vida. O Reino de Deus irrompeu na história do
mundo, e em breve será consumado com a volta gloriosa do nosso Senhor. A Galiléia e seu povo puderam ver
a luz da salvação tão próxima. E as palavras incisivas de Jesus convidam-nos para a vida nova: “Convertei-
vos, porque o Reino dos Céus está próximo”.
E por que Jesus inicia o seu ministério e a pregação do Reino de Deus na Galiléia, região distante do
centro econômico, político e religioso do seu país? Por que a esperança da salvação se inicia justamente numa
região da qual nada se espera?
Por duas razões. Primeira isso, para mostrar que o Reino que Jesus veio inaugurar não tem
nada a ver com os reinos desta terra. É isso que Lucas nos deixa claro em seu relato do Evangelho de
Jesus: “Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus. Ele será grande e será
chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi, e ele reinará para
sempre sobre o povo de Jacó; seu Reino jamais terá fim". Lc.1.31-33 NVI. O Reino de Jesus não é
apenas um reino terreno, mas espiritual e eterno.
A segunda razão era para mostrar que o Reino de Deus é constituído de pessoas que se
reconhecem pecadoras e nasceram de novo.
É por isso, que a pregação de Jesus tem a mesma radicalidade que a de João Batista: é preciso total
mudança de vida, para fazer parte do Reino de Deus.
Jesus escolheu a região da Galiléia, uma região mal afamada para dar início a seu ministério, e não
Jerusalém, a capital religiosa do país, porque a Galiléia era tida como terra de pagãos. Daí a expressão:
“Galiléia dos pagãos”, como era conhecida. Isto se deveu a um fato histórico. Quando os assírios
conquistaram o Reino de Israel, deportaram a população, substituindo-a com povos estrangeiros, de cinco
diversas procedências, todos eles sem nenhuma vinculação com a fé mosaica. Este episódio levou os judeus a
olharem com muito desprezo para os habitantes desta região, mesmo quando, posteriormente, só havia aí
população judaica.
Porque Jesus viera para “buscar e salvar o que estava perdido” Lc.19.10, escolheu
exatamente a Galiléia como ambiente privilegiado para iniciar a sua ação missionária. Mostrando assim que
uma nova vida estava acessível a todo aquele e aquela que se entende necessitado.
O profeta havia anunciado que para o povo que estava nas trevas, brilharia uma grande luz. Afinal, a
profecia se cumpriu na pessoa de Jesus. Ele pôs-se a anunciar-lhes a chegada do Reino, e, com ele, a salvação
de Deus, ou seja, a oportunidade para uma nova vida.
Naqueles dias o povo de Deus se encontrava numa situação muito precária. Não havia luz. Muitos
andavam desesperados, perdidos e sem rumo. Muitos procuravam adivinhadores e necromantes.
Principalmente as pessoas do norte e nordeste do país de Israel, aqueles que eram da terra de Zebulom e da
terra de Naftali, como também os moradores da Galiléia, eram muito carentes (Is.9.1). O caminho deles era
um caminho torto. O grande problema deles foi que eles tinham se afastado de Deus. Como consequência
disto havia “angústia, escuridão, e sombras de ansiedade” (Is.8.22).
Quem seria capaz de consertar a vida desse povo? Quem poderia oferecer uma nova vida ao povo que
vivia à beira do abismo? Somente aquele cujo nome é Jesus, o Reino dos reis com nos diz Isaías: “ Porque
um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele
será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” Is.9.6
Com o nascimento de Jesus, realiza-se um sonho de esperança de um povo. Uma nova realidade de
vida. A luz de Deus veio trazer esperança para o mundo em trevas, esperança de uma nova vida livre das
obras do Diabo. O povo de Deus é um povo que vive de esperança. Nós somos este povo de Deus. E nós

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vivemos de esperança. “Nós, porém, segundo a promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos
quais habita a justiça.” Como nos diz 2Pedro. 3.13.

O Ponto Central Do Natal.


O ponto central do Natal, não é a Ceia, não é o Papai Noel, mas sim o que é realmente bíblico e
fundamental no que se refere ao Natal é o Nascimento de Jesus, que é revelação da encarnação do verbo, do
Emanuel: Deus conosco. Aquele que veio manifestar o Reino de Deus a nós e nos trazer libertação e vida
eterna.
Pois bem, isso é o Natal. A nossa salvação seria impossível sem a divindade revestir-se da nossa
humanidade. Esse é o ponto central disso tudo. Nada, portanto tem a ver com "cantar parabéns para Jesus". É
hora de deixarmos o que não é bíblico e retornarmos àquilo que é o ponto fundamental. Natal, portanto é a
encarnação do Verbo, a manifestação em carne da divindade. A glória de Deus revelada na face de Cristo!
Verdade essa que secularistas, ateus e judeus anticristo propagando uma exigência de substituir o
marco histórico de A.C. (antes de Cristo) e D.C. (depois de Cristo), para outro marco: A.E.C. (antes da era
comum) e D.E.C. (depois da era comum). Assim, esses historiadores propõem simplesmente ignorar a vinda
em Carne do Filho de Deus fazendo virar poeira a Vinda em Carne de Jesus, o homem Deus. Nisto a Escritura é
clara: quem nega que Jesus veio em carne é o anticristo, pois somente a ele interessa invalidar a redenção e a
legalidade de Jesus, o homem, nosso substituto na cruz do Calvário.
O natal é o marco histórico da encarnação do verbo de Deus, Deus se fez carne e habitou entre nós.
Essa é a mensagem por trás do Natal.
No natal ficamos preocupados em dar tantos presentes para as pessoas, mas o melhor presente que
podemos dar é a nossa fé.
O natal hoje está descaracterizado. Para muitos é só a maior festa capitalista do mundo, a celebração
do consumo desenfreado. E com isso, nos esquecemos dos presentes mais preciosos que Jesus veio nos
trazer. Lucas nos apresenta esses presentes no seu relato do Evangelhos de Jesus:
“Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos
seus rebanhos. E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor
resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados. Mas o anjo lhes disse: "Não tenham
medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na
cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor. Isto lhes servirá de sinal:
encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura". De repente, uma grande
multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo: "Glória a
Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor". Quando os
anjos os deixaram e foram para o céu, os pastores disseram uns aos outros: "Vamos a Belém,
e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos deu a conhecer". Então correram para lá e
encontraram Maria e José, e o bebê deitado na manjedoura. Depois de o verem, contaram a
todos o que lhes fora dito a respeito daquele menino, e todos os que ouviram o que os
pastores diziam ficaram admirados. Maria, porém, guardava todas essas coisas e sobre elas
refletia em seu coração. Os pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que
tinham visto e ouvido, como lhes fora dito.” Lc.2.8-20 NVI

Os Presentes De Deus.

25 de Dezembro 2016
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Pr Emerson Roberto
O Natal marca o maior manifestação do amor de Deus jamais dado à humanidade: o nascimento de
jesus (jo.3.16; 1jo.4.8-9). O amor de Deus manifestado no nascimento de jesus, trás para a humanidade três
presentes de valores incalculáveis.
O primeiro presente de valor incalculável oferecido a nós através do nascimento de Jesus, fruto do
amor de Deus é a ALEGRIA.
“Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus
rebanhos. -"E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao
redor deles; e ficaram aterrorizados." Mas o anjo lhes disse: "Não tenham medo. Estou lhes
trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes
nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” V.8-11
Essa proclamação das “boas novas” traria “grande alegria”, não de natureza carnal e sim
espiritual, não temporária mas permanente, que ninguém poderia fazer apagar ou modificar; e não pequena
mas grande, uma alegria indizível, cheia de glória.
Felicidade é um sentimento que muitas vezes depende das circunstancias externas. A alegria aqui
descrita é espiritual, exclusiva dos que tem parte na salvação do reino de Deus.
Esta alegria vem do fato de poder crer que Deus não é somente todo poderoso, mas também se mostra como
Deus próximo a nós – Deus conosco! É a melhor de todas as coisas!
Que alegria maior pode existir do que a realização e a sincera aceitação do fato que o próprio Deus,
por meio do sacrifício de seu único filho, conseguira a solução do maior problema do mundo, a saber o
pecado? E não foi a encarnação do Filho o primeiro passo nessa solução?
SALVADOR = muitos judeus procuravam um líder político para livrá-los do domínio romano, ao passo
que outros esperavam um salvador que os livrasse da enfermidade e dos sofrimentos físicos. Esta
proclamação no entanto, diz respeito ao Salvador que livraria do pecado e da morte (Mt.1.21; Jo.4.42);
CRISTO = nome grego para messias (hebraico), que significa “ungido”. Jesus é o Ungido pelo Espirito
Santo para ser o grande Profeta, o compassivo Sumo Sacerdote e o eterno Rei.
SENHOR = designação reservada primeiro lugar a Deus, mas posteriormente empregada também em
referencia ao Messias (At.2.36; Fp.2.11).
O segundo presente de valor incalculável oferecido a nós através do nascimento de Jesus, fruto do
amor de Deus é a PAZ.
“De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e
dizendo: "Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor".
Quando os anjos os deixaram e foram para os céus, os pastores disseram uns aos outros: "Vamos a
Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos deu a conhecer". V.13-15
A paz não é garantida a todos, mas somente aos que agradam a Deus (Lc.3.22; 10.21; 12.32). O mundo
romano estava experimentando a Pax Romana, marcada pela tranquilidade externa. Mas os anjos
proclamavam uma paz mais profunda e duradoura que aquela.
A paz que Jesus trouxe é completa, pois abrange: paz com Deus, paz com o próximo e paz com nós
mesmos, possibilitada pelo Salvador. A paz com Deus é recebida pela fé em Cristo (Rm.5.1) somente aos
creem que “ele concede seu favor”. O Messias davídico era chamado de Príncipe da Paz (Is.9.6) e também
Cristo prometeu paz aos seus discípulos (Jo.14.27).
A paz entre os homens é o clímax da grande esperança da vida e não o seu inicio. O começo é a
adoração ao próprio Deus. Nosso melhoramento não pode proceder dos esquemas traçados pelo homem.
Necessariamente tem de proceder de Deus. Quanto mais sinceramente os homens louvam a Deus pela
salvação que ele realizou, mais também possuem esta paz.

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É importante lembrar que Cristo traz também conflito, uma vez que a paz com Deus implica oposição a
Satanás e as suas obras.
O terceiro presente de valor incalculável oferecido a nós através do nascimento de Jesus, fruto do
amor de Deus é a ESPERANÇA.
“Então correram para lá e encontraram Maria e José, e o bebê deitado na manjedoura. Depois de o
verem, contaram a todos o que lhes fora dito a respeito daquele menino, e todos os que ouviram o
que os pastores diziam ficaram admirados. Maria, porém, guardava todas essas coisas e sobre elas
refletia em seu coração. Os pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham
visto e ouvido, como lhes fora dito.” V.16-20
A mensagem que os pastores receberam destacava uma grande esperança e uma salvação que ainda
seria vista no futuro.
Assim a nossa esperança pode olhar para adiante com toda a confiança, pois a vida é um drama
interminável, e o melhor que Deus ainda tem reservado para nós, em todos os seus propósitos, ainda haverá
de ser experimentado.

Ponto Final.
Jesus é a luz. Foi enviado pelo Pai a iluminar, o povo imerso nas trevas e anunciar o Reino de Deus, aos
que permaneciam nas sombras da morte. Estar nas trevas, e caminhar por ela é buscar viver a vida longe de
Deus. A distância de Deus é considerada escuridão, trevas, falta de luz. Deus é luz. A luz, que é o Cristo,
arranca as nações da incredulidade para conduzi-las à iluminação própria da fé. A fé nos abre a Deus,
acolhendo seu Reino de vida e libertação.
É Jesus que aproxima Deus do homem, e homem de Deus. Jesus percorrerá toda a Galileia, como o
Messias que, pela sua palavra, ensinamento e gestos de poder, transforma a partir de dentro, do interior do
coração, a vida das pessoas.
Precisamos nos lembrar de que o verdadeiro natal começou no céu, não na terra. Quando nascia o
filho de um rei, todo o reino festejava esse nascimento. O céu se abalou de tal forma que os anjos desceram à
terra para dar essa alegre notícia. Nenhuma palavra da terra pôde manifestar a verdade do nascimento de
Jesus. Por isso, o anjo do Senhor rompe o silêncio dos céus e começa a suscitar, com a sua mensagem, um
novo mundo. Um novo tempo nascia.
O natal tem seu início no próprio céu. As cores do natal são divinas. Não são as cores da Coca-Cola ou
de qualquer outro apelo comercial. Por isso, o natal não pode ser uma festa qualquer. O natal tem
características divinas. A partir do natal, Deus se fez carne, andou entre nós, experimentou nossas dores para
que pudéssemos experimentar as suas vitórias.
Mas, apesar de ter sua origem no céu, ele se estende na terra. É uma festa que não se reduz ao céu, ela
prossegue na terra. Os pastores foram contagiados pelos anjos. Não ficaram indiferentes diante do que viram
e ouviram. O anjo do Senhor anuncia aos homens o nascimento de Jesus. Jesus trará uma nova época para a
humanidade. Isaías já havia profetizado esse momento 800 anos antes (Is.61.1-3). Deus quer que os homens
se alegrem com o céu pelo natal.
Sendo assim, verdadeiro natal é marcado pela proclamação do evangelho. A palavra “Evangelho” (boas
novas). O anjo trazia o evangelho. As palavras do anjo se dirigem a todos os homens de todas as idades. É o
anúncio da salvação que nunca passa. Jesus diz: Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não
passarão (Mt.24.35). Assim, sabendo que o nascimento de Jesus não é um simples traço do passado e nem um
fato que se perde, mas é realidade para nós hoje, celebremos com júbilo o Cristo que se fez carne, morreu e
ressuscitou para nossa salvação.

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A mensagem por trás do natal é: “o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz...” Deus entrou na
história humana, para que todo ser humano através de Cristo venha fazer parte da história da eternidade.
Deus entrou no tempo, para nos colocar na eternidade.
O evangelho nos apresenta Jesus, como sendo aquele que é a luz, prometida que veio tirar da
escuridão os que se encontravam em meio às trevas. Jesus é a grande luz que vem iluminar esse povo,
manifestando assim a misericórdia de Deus por ele, pois esse povo, que andava na escuridão, vê agora surgir
uma grande luz. É a luz que ilumina os caminhos da salvação.
Com Jesus chegou o tempo da Redenção e esse é o Reino de Deus. Jesus é o libertador, é a Boa Nova
que Ele realiza na sua pregação. E a síntese da Boa Nova é que o Reino de Deus, que já está próximo, presente
na pessoa de Jesus. E como essa luz resplandece sobre a nossa vida? A resposta esta nas palavras de Jesus:
“Arrependei-vos...” Jesus, logo ao chegar à Galileia dos gentios, começou a pregar, chamando o povo à
conversão. Sem a conversão, a mudança de mentalidade, não será possível, enxergar a luz. A nossa conversão
consiste em passar de uma vida cristã “mais ou menos”, ou medíocre, para uma fé generosa e dedicada.

25 de Dezembro 2016

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