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PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA

MÓDULO – 4

Autora: Prof. Náuplia Maria Lopes


Revisão: Fernanda Silveira Pinheiro

Coordenação Pedagógica
Instituto Prominas

APOSTILA RECONHECIDA E AUTORIZADA NA FORMA DO CONVÊNIO


FIRMADO ENTRE UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
E O INSTITUTO PROMINAS.

Impressão
e
Editoração
2

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................. 3

UNIDADE 1 - O ADVENTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO


NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ............................................................................................................. 4

UNIDADE 2 - A FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS PARA A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO A


DISTÂNCIA ............................................................................................................................................. 8

UNIDADE 3 – O PERFIL DOS PROFESSORES E ALUNOS NA EAD .............................................. 29

UNIDADE 4 - AS IMPOSIÇÕES POLÍTICAS SOBRE A EAD NO BRASIL...................................... 377

UNIDADE 5 – METODOLOGIA DA EAD APOIADA NAS TIC PARA O EFETIVO


ENSINO/APRENDIZAGEM ................................................................................................................ 422

ANEXOS ............................................................................................................................................. 466

REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 577

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APRESENTAÇÃO

O Instituto PROMINAS, acredita que a Educação a Distância (EAD) cresce


em todo o mundo e, especialmente, no Brasil. Pesquisas demonstram que esta será
a modalidade presente neste início de século, com amplas perspectivas para o
futuro.
A educação passa a ser vista como condição efetivamente necessária para o
desenvolvimento de qualquer sociedade, o crescimento das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC) nos grandes centros de pesquisas, nacionais e
estrangeiros foi logo apropriado pela educação para também encurtar as distâncias
culturais, buscando a formação de um novo ser humano, pleno em sua condição
social, política e econômica.
Por ser o Brasil um país de dimensões continentais, este conta com uma
população carente de centros universitários próximos à sua residência, o que gera
grandes dificuldades de acesso à Educação. A EAD é uma janela de oportunidades
que se abre, possibilitando a essa população alcançar os níveis educacionais
necessários para atingirmos um parâmetro de primeiro mundo.
Diante desse contexto, descortina-se um momento em que o desenvolvimento
das TIC atingiu níveis nunca antes esperados, fazendo-se necessário reconhecer a
importância da EAD em países continentais como o Brasil, bem como, a
disseminação desse saber e como ela se faz nessa modalidade.
Para tanto, far-se-á necessária uma viagem pela história da EAD no Brasil e
no mundo, bem como, toda a legislação brasileira que a acoberta, além da
fundamentação teórica conceitual feita por pesquisadores do tema na atualidade.
Ao final, será feita uma análise dessa modalidade e sua metodologia,
salientando sempre a metodologia aplicada pelo Instituto, visto que vem dando
resultados positivos.
E para melhor conclusão de seu estudo, anexamos uma lista de artigos da
Web para consulta, leitura e aprofundamento sobre a EAD.
Bons estudos!
A autora.

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UNIDADE 1 - O ADVENTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DE


INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA

O mundo está em constante mudança e junto com ele a educação e suas


modalidades, posto que isso se torna necessário na medida em que é preciso
atender às novas demandas que surgem dessas mudanças. A EAD é uma delas,
com todas as suas diferentes especificidades: online1; teleaula2; encontros
presenciais quinzenais, mensais ou trimestrais; tutoria por telefone ou internet;
manuais impressos e/ou cd-rom via postal, material disponibilizado na rede mundial
de computadores e tantos outros modelos utilizados por várias instituições, bem
como, modelos ainda em fase de criação, haja vista, a contemporaneidade do tema.

A tecnologia está fortemente associada ao desenvolvimento da educação a


distância, mesmo não sendo o único fator determinante desse processo.

Todas as facilidades tecnológicas proporcionadas pelas TIC (Tecnologias de


Informação e Comunicação) adentram nessa modalidade de ensino como as mais
fundamentais ferramentas de ensino, permitindo o acesso da educação a regiões e
a inúmeras populações jamais alcançadas, exceto via postal, pelos correios, o que
impossibilitava um contato mais estreito entre alunos, professores e a escola ou
instituição em que se pretende constituir esse processo de ensino e aprendizagem.

Essa modalidade de ensino, EAD, traz consigo inovações de toda ordem,


bem como a perspectiva de um novo aluno e um novo profissional e, assim, surge a
necessidade de um professor para atender às exigências e as novas especificidades
desse modelo de ensino e de seus alunos.

Essas inovações nos levam a considerar, conforme afrimam Lynn Alves e


Cristiane Nova (2003), que “os professores produzem saberes específicos ao seu
próprio trabalho e são capazes de deliberar sobre suas próprias práticas”, pode-se

1
Totalmente a distância, utilizando o computador e a internet.
2
Utilizando a televisão através de videoconferências ou com a utilização de DVD e/ou pelos canais
de TV públicas, em rede nacional como o telecurso.

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constatar que esses profissionais, na prática do ensino a distância, também


constroem seus saberes para tal, visto que não se tem literatura suficientemente
completa para a apropriação desse modelo, pois vem sendo construída, no
momento, paralelamente ao seu crescimento e desenvolvimento atuais.

Algumas características em comum podem definir os inúmeros modelos de


EAD, tais como: a separação física do professor e aluno no espaço e/ou tempo; o
controle do aprendizado realizado mais intensamente pelo aluno, que é o gestor de
seu conhecimento, mais do que pelo professor/tutor; a comunicação entre alunos e
professores é mediada através de alguma forma de tecnologia de comunicação
como o telefone, o fax, o e-mail, os correios, as vídeoconferências, entre outros.

Esse tipo de educação consiste em uma educação não presencial, pela qual
se dá em um processo de dupla via de comunicação, sem barreiras antes muito
comuns como a localidade ou os horários predeterminados.

No entanto, com o surgimento das TIC e de tecnologias interativas mais


modernas e sofisticadas, diversos educadores passaram a utilizar essas ferramentas
em suas aulas presenciais, bem como a distância, tais como: e-mail, Internet,
audioconferência3 e videoconferência4. Uma ferramenta da Internet que tem sido
muito utilizada é o www5, pois possibilita a elaboração de cursos a distância, de
ótima qualidade e com avançados recursos de multimídia.

Podemos perceber, ao analisar a educação a distância e sua prática, que em


alguns modelos de cursos em EAD são utilizados os mais diversos meios de
comunicação modernos, isolados entre si ou combinados, como, por exemplo,
material impresso distribuído pelo correio, mais transmissão de rádio ou TV, fitas de
áudio ou de vídeo, mais TV e DVD, telefone, mais redes de computadores e as
ferramentas que ela oferece, como o teleduc e o moodle, além dos sistemas de
teleconferência e/ou de videoconferência.

3
Baseada em telefone.
4
Com 1 ou 2 caminhos de vídeo e 2 caminhos de áudio.
5
World Wide Web, mais conhecido como web ou internet. Possibilita a criação de um sítio no
ciberespaço.

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O Instituto utiliza-se de um modelo totalmente a distância (aluno online) e de


um modelo com encontros periódicos presenciais, pelo qual o aluno tem a oferta
simultânea de suporte por e-mail, chat, msn e por telefone e/ou fax, bem como,
encontros presenciais realizados nas Unidades de Estudo e ainda, a possibilidade
de se dirigir, pessoalmente, à sede do Instituto para quaisquer esclarecimentos de
dúvidas, acerto de pagamentos, além de obterem orientações dos
professores/tutores. Para isso, basta o aluno agendar.

Geralmente, o aluno que ingressa no ensino a distância é adulto e muitas


vezes não teve como estudar no tempo certo ou mora longe dos grandes centros.
Dessa maneira, todos os programas de ensino a distância devem se focar no aluno.
As tecnologias devem ser vistas, exatamente como são, apenas como ferramentas
para levar o melhor ensino ao aluno. Nesse processo, devem ser considerados, por
exemplo, suas idades, sua base cultural e socioeconômica, interesses e
experiências, níveis de educação e familiaridade com as TIC e com os mais variados
métodos de educação a distância.

Sabe-se que a EAD traz consigo diversas vantagens e desvantagens em sua


aplicabilidade. Como vantagens podemos relacionar as facilidades e flexibilidades
de horários e lugares para o estudo. A desvantagem costuma ser no preço o que, no
caso do PROMINAS, não procede, haja vista o compromisso da instituição com a
manutenção de um valor mais acessível.

Essa é, portanto, uma modalidade de educação inovadora cujo objetivo maior


é de gerar condições de acesso para todos aqueles que, por um motivo ou outro,
estão impossibilitados de utilizar os meios tradicionais de ensino presencial que, em
virtude da elevação do conhecimento tecnológico constante e das transformações
sociais cada vez mais rápidas.

Ao se apregoar com tamanha veemência, a EAD, não se pretende eliminar ou


substituir a educação presencial, mas, sim promover e diversificar a educação com
outras modalidades de ensino que possibilitarão a abertura de novos horizontes para
os alunos e a valorização do professor e de suas capacidades profissionais. Dessa
forma, motiva-se o seu trabalho de maneira cooperada, ampliando novas

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habilidades de especialização e investigação por parte de alunos e professores


dessa modalidade.

Ao agir assim, o Instituto cumpre o seu compromisso de educar cidadãos,


oferecendo um espaço permanente para aprendizagem superior.

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UNIDADE 2 - A FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS PARA A


PRÁTICA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

A oferta de educação na modalidade a distância (EAD) vem se tornando um


novo e necessário paradigma educacional muito em voga, desde meados do século
XX, momento em que afloraram e se desenvolveram as novas tecnologias de
comunicação e informação (novas para aquele momento), as TIC.

Atualmente, em meio a tamanho crescimento e desenvolvimento dessas


tecnologias e sua absorção pela educação, faz-se necessário o estudo desse
fenômeno e sua expansão pelo mundo e, em especial, no Brasil, haja vista, ser este
um país de dimensões continentais e que convive com uma histórica má distribuição
de renda entre os brasileiros, o que gera um desnível de toda ordem, tornando a
Educação um artigo de luxo, raro e caro, restrito a um percentual da população mais
abastada.

A EAD surgiu e se expandiu (ainda se expande de maneira fabulosa) naquele


percentual da população do país, menos abastada e excluída do processo
educativo, e/ou que reside longe dos grandes centros e, sendo assim, esse resulta
em um processo de inclusão social de dimensões ainda por desvendar,
possibilitando uma futura (presente) revolução conforme atesta Alex Primo (2002)
nos níveis educacionais do país, permitindo o acesso à educação daqueles outrora
excluídos.

O renomado educador, Paulo Freire (1996, p.47) ressalta que “saber ensinar
não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria
produção ou a sua construção”. Sendo assim, a EAD surge como uma modalidade
que permite o cumprimento dessa função maravilhosa, de ensinar a todos, para
além da sala de aula regular. Esse fato possibilita a autonomia daqueles indivíduos
que, até o advento dessa modalidade, seriam excluídos desse processo e,
consequentemente, permaneceriam excluídos da sociedade e de seus benefícios.

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Porém, para o estudo correto dessa nova perspectiva educacional, que não é
tão nova assim, visto que o seu surgimento remeter-se ao século XIX, é necessário
que se analise, também, a formação desse novo profissional exigido para a EAD.

Nesse ínterim, far-se-á uma revisão daquilo que já se faz, nesse contexto, no
Brasil, abordando, de forma clara e sucinta, a questão da EAD na atualidade, bem
como a sua utilização na aplicação de algumas disciplinas de cursos regulares,
através da utilização das TIC, tais como, a informática e a internet.

A experiência do trabalho com educação a distância desperta naqueles que a


praticam, não só o interesse pelo assunto, em virtude da necessidade deste
conhecimento para atuar na prática do trabalho educacional online, mas, também
nos leva a pensar na emergência de questões que foram e vem sendo observadas
no decorrer do percurso de introdução da EAD no sisema educacional brasileiro.

Muitas são as questões, porém, entre elas podemos destacar aquelas de


maior relevância, como sendo, a questão vital acerca da velocidade com que as
informações são divulgadas e modernizadas e a falta de tempo que fazem parte da
realidade do profissional da educação presencial ou a distância.

Outra questão que também merece análise por ser de extrema importância, é
o fato de que a educação a distância deve ser utilizada como uma modalidade e,
também, como uma ferramenta, um recurso a mais à disposição do
profissional/estudante da educação, e que essa modalidade não substitui a
educação presencial; outra questão é: como é possível transformar toda a
informação construída pela humanidade e disponibilizada pela internet em
conhecimento de verdade?

Antes de responder a essas e outras questões, deve-se fazer um percurso até


as origens históricas da EAD, partindo do marco da Revolução Industrial. Nesse
momento, tem-se a implementação do uso da máquina e suas possibilidades que
exigiram e exigem uma determinada e crescente especialização dentro do modo de
produção que se fez, a partir dela, o capitalismo.

Após o advento do capitalismo, a humanidade enriqueceu e, todo esse


enriquecimento possibilitou o desenvolvimento das ferramentas tecnológicas e sua

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utilização em todos os setores da economia e da sociedade, chegando até a escola


e dando origem à sociedade do conhecimento e da informação.

Sociedade da informação ou sociedade em rede

Há que se ressaltar o papel do conhecimento na sociedade da informação. Na


atualidade, conforme Belluzzo (2005), caminha-se a passos largos na direção da
valorização da informação e do conhecimento como bens de extremo valor.
Observa-se então que surge, nesse ínterim, uma crescente necessidade de
transformação de todo esse emaranhado de informações disponível, diariamente e
continuamente, pelos mais diversos meios de comunicação de massa, e essas
informações ressurgem como um instrumento de real transformação da sociedade
brasileira, na perspectiva de uma sociedade mais igualitária.

Para Beluzzo, a educação dentro deste cenário que se descortina, é parte das
mudanças, tornando-se um referencial:

na chamada sociedade em rede, sendo uma situação emergente a


mudança de postura no que diz respeito à migração da sua identidade como
transmissora de informação e de cultura para uma condição de ensinar a
aprender e a pensar, preparando pessoas para que prolonguem os
benefícios da escola, além da escola mesma, tornando funcionais os
conhecimentos adquiridos e, sobretudo, para que saibam empregar o poder
da inteligência na vida profissional e no seu cotidiano. Desse modo,
enfatiza-se a importância da educação, sob enfoque de um novo paradigma
conceitual e prático, voltada para a formação de cidadãos capazes de
integrarem-se à era digital, cujo princípio fundamental acha-se embasado
no desenvolvimento de competências para o uso da informação e na
capacidade intelectual de transformá-la em conhecimento. (BELUZZO, 2005
p. 29).

Pode-se então apontar que, no caso do Brasil, este novo paradigma encontra
profundas limitações de ordem social e econômica, quando a questão é a realidade
escolar em consonância com a realidade da maioria da população. Para tanto, deve-
se questionar em todos os aspectos: como criar competências do uso da informação
e das TIC para a era digital e virtual sem que a base material para se adquirir esses

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meios e essas ferramentas, se concretizem para a maioria, ou seja, sem que os


processos e modelos educativos básicos e modernos estejam acompanhando este
desenvolvimento científico e tecnológico que nos coloca em uma ‘sociedade em
rede’?

Libâneo e Santos (2005), debatem com diversos autores este tema


contemporâneo e fundamental para o momento histórico educacional brasileiro e
mundial. Dentre os textos selecionados, destaca-se o primeiro deles, “As teorias
pedagógicas modernas revisitadas pelo debate contemporâneo na educação”, no
qual Libâneo (2005, p.20) afirma que, “nenhum educador prático poderá, pois,
evadir-se da pedagogia”, advertindo que “o que fazemos quando intentamos educar
pessoas é efetivar práticas pedagógicas que irão constituir sujeitos e identidades”. E,
isso não é diferente na prática educacional da EAD, bastando, para isso, adaptar as
pedagogias existentes a essa modalidade, haja vista que educação e ensino se
fazem independentes da forma e das ferramentas utilizadas.

Histórico da Educação a Distância

Nascida na Alemanha, utilizando como método a correspondência postal, a


EAD aparece como a mais importante e possível alternativa para se escolarizar e
capacitar o jovem ou o adulto que não conseguiu o acesso a escolarização na idade
que deveria ter tido, ou por falta de dinheiro ou por falta de escolas próximas ou
outros motivos.

A expansão da modalidade de ensino em EAD se deve a diversos países da


Europa, como a França, Espanha e Inglaterra. Mais recentemente, em Portugal, que
tem se tornado o país mais atualizado e que mais tem investido nessa modalidade
de ensino e de pesquisa.

A Venezuela se destaca, na América Latina e Caribe, por meio da


Universidad Nacional Abierta e em Costa Rica seu desenvolvimento se faz por meio
da Universidad Nacional Estatal a Distancia. Mais recentemente, o Canadá começou
a desenvolver essa modalidade por meio da Tele-Université, que contribuiu com

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grandes trabalhos de pesquisa para que houvesse a ampliação do estudo no campo


de atuação dessa metodologia de ensino.

Registros precisos acerca da criação da EAD no Brasil não existem. Tem-se


como marco histórico a implantação das Escolas Internacionais, em 1904, que
representavam diversas organizações da América do Norte.

Entretanto, nos arquivos do Jornal do Brasil, que iniciou suas atividades em


1891, pode-se encontrar registrado na primeira edição da seção de classificados, um
anúncio oferecendo profissionalização para formação de datilógrafo por
correspondência.

A crise na educação nacional já podia ser notada desde essa época, o que
mostra a necessidade de se buscar maneiras de mudá-la desde então. Essa
afirmativa pode ser comprovada com a citação literal do Ministro da Justiça e
Negócios Interiores que, naquele momento englobava, também a Educação. Esse
relatório do ministro Dr. Joaquim José Seabra, de 1906, foi encaminhado ao então
Presidente da República, dizendo que, "o ensino chegou (no Brasil) a um estado de
anarquia e descrédito que, ou faz-se a sua reforma radical, ou preferível será aboli-lo
de vez”. Dessa maneira, pode-se afirmar que, a educação a distância começou, num
momento bastante confuso e atrapalhado da educação brasileira.

Com a fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923, por um


grupo de empresários, liderado por Roquete Pinto e Henrique Morize, deu-se o
começo da educação pelo rádio. Essa emissora de rádio foi doada ao então
Ministério da Educação e Saúde da época, em 1936, e no ano seguinte criou-se o
Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação. Mais tarde, em 1939,
em São Paulo, ocorreu outra experiência em EAD com o surgimento do Instituto
Rádio Técnico Monitor, fundado neste ano, com cursos na área da eletrônica.

Como não existem registros precisos acerca do surgimento das entidades de


EAD brasileiras, não se pode fazer um relato preciso desse fato, nem mesmo por
nós, estudiosos dessa área educacional. Porém, têm-se dados que indicam o ano de
1941 como sendo o ano da criação do Instituto Universal Brasileiro (IUB), conhecido
nacionalmente como precursor dessa modalidade e que se prestava e se presta, até
os dias de hoje, à formação profissional de nível elementar e médio. É desse

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período, também, os programas radiofônicos da Igreja Adventista cujos registros


datam do ano de lançamento de seus cursos, em 1943, no período da segunda
grande guerra mundial, através da Escola Rádio-Postal como "A Voz da Profecia",
com a finalidade de oferecer aos ouvintes os cursos bíblicos por correspondência,
possibilitando a todos o conhecimento e estudo teológico, mesmo longe dos
templos.

Outras pesquisas levam ao ano de 1946, logo após o fim da referida guerra,
quando o SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – iniciou suas
atividades e desenvolveu, no Rio de Janeiro e em São Paulo, a Universidade do Ar,
que no ano de 1950 já atingia mais de 318 localidades e mais de 80 alunos; em
1973, o mesmo, iniciou os cursos no modelo americano, por correspondência.

Em Natal, no Estado do Rio Grande do Norte, a Diocese local criou, em 1959,


algumas escolas radiofônicas, dando origem ao Movimento de Educação de Base,
que foi um marco na EAD não-formal no Brasil, como uma forma de combater o
crescimento do protestantismo pelo mesmo veículo de informação.

A Ocidental School, de origem americana, foi fundada em 1962, em São


Paulo, sendo uma escola atuante no recente e importante campo da eletrônica.
Possuía, em 1980, alunos no Brasil e em Portugal, em cursos de eletrônica e
eletrotécnica, além da mecatrônica.

O IBAM – Instituto Brasileiro de Administração Municipal – iniciou suas


atividades de EAD em 1967, durante o regime militar, na área de educação pública,
utilizando a metodologia de ensino, também, por correspondência.

A conhecida e renomada Fundação Padre Landell de Moura criou, em 1967,


também durante o regime militar no Brasil, seu núcleo de EAD, com metodologia de
ensino, também, por correspondência e utilizando a ferramenta do rádio.

A história da EAD no Brasil registra também que, entre as décadas do período


do regime militar no Brasil, entre os anos de 1960 e 1980, novas entidades ligadas a
educação foram criadas com fins de desenvolvimento da educação por
correspondência, via companhia de correios e telégrafos, sendo que algumas já
foram ou estão sendo desativadas. Um levantamento feito com o apoio do Ministério

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da Educação, no final dos anos 70, apontava com clareza a existência de 31


estabelecimentos educacionais utilizando a metodologia de EAD.

Segundo o documento, as entidades que atuavam no setor tinham por


objetivos básicos:

• Transmitir conhecimentos às pessoas que já exerciam uma profissão,


mas careciam de embasamento teórico;

• Levar o ensino as mais diferentes partes do país;

• Fornecer conhecimentos específicos sobre determinadas matérias


(profissionalizantes, de um modo geral);

• Orientar pessoas que pretendiam fazer exames especializados.


(BRASIL, 1978).

Esse mesmo documento, do Governo Federal, relata também que os recursos


financeiros utilizados para a manutenção dessas organizações eram provenientes,
em sua grande ou maior parte, dos pagamentos efetuados pelos alunos ao
comprarem seus materiais didáticos que eram elaborados para os cursos.

Noutro documento Federal do Ministério da Educação - Brasil (1989)


constava, também, a pesquisa realizada para que fosse possível o levantamento dos
dados e citava, além das escolas mencionadas acima, as seguintes unidades
educacionais:

• Associação Mens Sana, com cursos a partir de 1967;

• Centro de Ensino Técnico de Brasília, em 1968;

• Cursos Guanabara de Ensino Livre, em 1969;

• Instituto Cosmos, em 1970;

• Centro de Socialização, em 1972;

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• Universidade de Brasília, em 1973;

• Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação, em 1973;

• Universal Center, em 1974;

• Centro de Estudos de Pessoal do Exército Brasileiro, em 1974;

• Cursos de Auxiliares de Clínica e de Cirurgia, em 1975;

• Instituto de Radiodifusão da Bahia, em 1975;

• Fundação Centro de Desenvolvimento de Recursos Humanos,


vinculado ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, em 1975;

• Empresa Brasileira de Telecomunicações – EMBRATEL, em 1976;

• Banco Itaú, em 1977;

• Centro Educacional de Niterói, em 1980;

• Associação Brasileira de Tecnologia Educacional – ABT, em 1980;

• Colégio Anglo-Americano, em 1981;

• Banco do Brasil, em 1981;

• Universidade Federal do Maranhão, em 1981;

• Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior, em 1982;

• Escola de Administração Fazendária, em 1985;

• Projeto Rondon, em 1986.

É provável que outras instituições tenham iniciado suas atividades de EAD


nesse período, entretanto, esbarra-se na falta de registro em qualquer órgão, o que
torna passível o acometimento de falhas na formação histórica da educação a
distância brasileira. É mister que o Governo Federal promova um cadastramento
geral das entidades educacionais que desenvolveram e desenvolvem a EAD no
Brasil, desde o início de suas atividades, para que se possa ter dados verídicos e
efetivos a respeito do tema.

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Nos últimos 20 anos do século passado, é possível notar um grande avanço


da EAD brasileira, especialmente em decorrência dos projetos do governo federal de
informatização dos dados de todos os ministérios, bem como o da difusão das
línguas estrangeiras modernas por todo o país.

Os registros históricos feitos, referentes às primeiras instituições, são


extremamente importantes, entretanto, tentar listar agora todas as experiências
atuais é absolutamente impossível, pela total falta de pesquisas que esgotam o
assunto, pelos mesmos motivos já citados.

Além do seu notável crescimento no Brasil, é possível perceber, nos últimos


anos, que mais de 80 países, nos cinco continentes, adotam a educação a distância
em todos ou quase todos os níveis de ensino, em programas formais e não formais,
o que possibilita o atendimento a alguns milhões de estudantes e interessados em
estudar, mas que não tem tempo para isso.

A EAD também tem sido usada para o treinamento, a capacitação e o


aperfeiçoamento de professores e tutores em serviço.

Atualmente, o seguimento da educação superior que mais cresce é o de EAD,


gerando, por parte do setor do mercado voltado para a educação, à iniciativa privada
um novo campo para investimentos muito lucrativos e trazendo para as instituições
públicas de educação uma nova possibilidade de crescimento e abrangência de
suas atividades educativas.

De acordo com o Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a


Distância, em 2006, o Brasil contava com 321 cursos a distância, em 217
instituições. Atualmente, conforme os dados desse mesmo anuário de 2008, um em
cada 73 brasileiros estudam a distância em cursos profissionalizantes e motivam
projetos nacionais. De posse desses dados, segundo a AbraEAD (2008), é possível
observar que isso significa mais de 2,5 milhões de brasileiros.

Pode-se afirmar que, para a educação superior e, principalmente, para os


cursos de pós-graduação, essa modalidade de ensino se faz extremamente
pertinente diante das difíceis condições de trabalho e de tempo dos profissionais de
nível superior e, em particular ou em especial, os profissionais da educação que, em
sua grande maioria, não dispõem de tempo para a continuidade de sua formação,
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tão necessária para todos, alunos e professores e também porque a EAD exige um
mínimo de autonomia do aluno em seus estudos, gerenciando seu tempo e espaço,
para que seja bem sucedida. Portanto, esse público se adapta e muito bem a essa
modalidade de ensino.

A legislação sobre a EAD no Brasil

Suas bases legais se estabelecem a partir da Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional, Lei n.º 9394, de 20 de dezembro de 1996.

Nela é indicado que em toda e qualquer instituição que promove ou deseje


promover essa modalidade de ensino necessita, impreterivelmente, de autorização
junto aos órgãos dos sistemas de ensino e que no caso da educação básica, a EAD
se caracterize tão somente em casos de complementação ou ainda, em casos
especiais de situações ditas emergenciais.

De acordo com o Art. 2º do Decreto n.º 2494/98,

os cursos a distância que conferem certificado ou diploma de conclusão do


ensino fundamental para jovens e adultos, do ensino médio, da educação
profissional e de graduação serão oferecidos por instituições públicas ou
privadas especificamente credenciadas para esse fim (BRASIL, 1998).

Pode-se observar um avanço na regulamentação para a EAD por intermédio


de Leis, decretos e portarias, tais como, a Portaria N° 2.253, de 18 de outubro de
2001, Ministério da Educação (MEC), a qual institui que os Institutos de Ensino
Superior (IES) do Brasil poderão, “(...) oferecer até 20% de suas disciplinas na forma
de cursos não presenciais (...), deverão utilizar tecnologias integradas de informação
e comunicação”.

Percebe-se nessa pequena síntese da citada portaria, uma possibilidade de


desenvolvimento de novas ferramentas e estratégias educacionais, muito
importantes e necessárias dentro da nossa realidade, a serem criadas e
desenvolvidas como atividades educacionais a distância, o que evidencia assim a

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plena e ampla necessidade de assessoria didática de certa forma, totalmente


específica, da figura deste profissional emergente e em construção: o
professor/tutor.

Lisboa descreve a importância que se deve dar, o valor sobre a capacitação


específica e constante deste novo profissional e sua real atuação em criação e
implementação de cursos em EAD:

A seleção criteriosa dos tutores e a sua capacitação são consideradas


fatores decisivos para a implementação dos cursos. (...) O profissional para
atuar como tutor deve estar preparado para assumir diversas tarefas que
se resumem em um conjunto de ações que motivem os alunos na
continuidade e na finalização de seus estudos. (LISBOA, 2003, p.1).

Considerando que todas as iniciativas inovadoras, em qualquer que sejam as


atividades, requerem acompanhamento e assessorias especializadas, o Instituto,
através do seu setor pedagógico, busca a constante inovação de sua metodologia e
prática educativa, através do fomento de pesquisas junto a seus diretores,
colaboradores, professores e alunos, na obtenção da excelência na qualidade do
ensino oferecido a seus alunos, bem como, todo o suporte necessário aos
professores em sua prática dentro e fora da sala de aula.

Assim, se o plano de carreira do órgão ou instituição que o nosso aluno faz


parte prevê progressões, gratificações, entre outros, aos portadores da referida
titulação, esse aluno será beneficiado, desde que, o mesmo, atenda a todas as
exigências para a conclusão do curso, o que inclui, obrigatoriamente, a confecção do
TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), conforme a obrigatoriedade imposta pela
Resolução CNE / MEC No. 01 do dia 03/04/2001.

Quanto às demais propostas nos níveis fundamental de jovens e adultos,


também nos níveis técnicos ou profissionais, estas necessitam então de aprovação
dos órgãos municipais e estaduais para o credenciamento e autorização e, no caso
de instituições federais, o credenciamento se passa única e diretamente pelo MEC.

Os programas de mestrado e doutorado na modalidade a distância, no Brasil,


ainda são objetos de regulamentação específica. Os cursos de pós-graduação lato

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sensu, chamados de especialização, até recentemente eram considerados livres, ou


seja, independentes de autorização para funcionamento por parte do MEC. Porém,
com o Parecer n.º 908/98 (aprovado em 02/12/98) e a Resolução nº 3 (de 05/10/99)
da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação que fixam
condições de validade dos certificados de cursos presenciais de especialização,
tornou-se necessária a regulamentação de tais cursos na modalidade a distância
para a pós-graduação lato e stricto sensu.

A EAD e a análise das políticas públicas aplicadas a essa


modalidade no Brasil

É possível notar que o Brasil é um país onde, conhecidamente, impera a


corrupção. Entre os mais utilizados métodos para tal, estão as obras faraônicas dos
governos passados, no intuito de mostrar serviço, porém, essas obras não surtem o
efeito desejado para a educação. Além disso, esse é um país voltado para a criação
e utilização de diversos experimentos tecnológicos inovadores na educação, que
acabam por se tornar grandes e inúteis "elefantes brancos”, conforme Belloni (2005),
construídos pelo desleixo do poder público e pela visão ultrapassada do setor
privado.

Torna-se extremamente complicado pesquisar sobre os aspectos


propriamente técnicos ou simplesmente pedagógicos das diversas experiências
brasileiras no que diz respeito ao uso ou não na educação de tecnologias como a
televisão, o computador, ou mesmo o rádio e a internet, porque esbarra-se sempre
nas imposições e determinações econômicas e políticas, que atrapalham, ou
mesmo, não permitem que as mesmas sejam utilizadas.

Portanto, as causas do fracasso de inúmeros projetos de educação para o


desenvolvimento, aplicadas no Brasil, devem ser buscadas no lugar em que também
se encontram bloqueadas as intenções pouco firmes e pretensiosas da escola e de
seus dirigentes nos países subdesenvolvidos, isto é, no conjunto dos fatores
políticos, econômicos, sociais e culturais, no chão social, no piso da população

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sobre o qual os projetos são construídos. Ora, o que importa aqui é que,
frequentemente, segundo Santos (1981, p. 169), “o chão social compromete não só
as experiências, mas com elas, a intenção de avaliá-las”.

Essa posição de Santos é importante e merece ser analisada de maneira forte


e contundente. As condições concretas de criação e implantação constantes, das
políticas analisadas e propostas, não apenas prejudicam sua aceitação e
aplicabilidade efetiva, como dificultam, e muito, a compreensão, por parte daqueles
que a utilizarão, do processo de inovação tecnológica na educação. O que ocorre é
a deturpação dos seus resultados e das avaliações, nublando, cabalmente, os
inúmeros fracassos e direcionando os possíveis, poucos e eventuais sucessos da
ação educacional em questão, como palanques diários e seguros para os interesses
políticos eleitoreiros. No estado do Maranhão, destaca-se a criação e o andamento e
aplicação do projeto Viva Educação, que propõe a expansão da educação no ensino
médio por meio da modalidade EAD, o que parece ser um exemplo bem atual do
uso político e eleitoreiro que se dá ao discurso tecnocrático: exatamente como fez
seu pai há mais de 30 anos, a governadora Roseana Sarney (eleita em 2006),
escolhe não recrutar novos, nem formar professores e propõe esse crescimento e
expansão do ensino médio via televisão, sem professores especializados para tal.

A associação do Governo do referido estado, com a Fundação Roberto


Marinho, através do repasse de gordas verbas públicas destinadas à educação,
para que a empresa aplique seu já ultrapassado curso supletivo, Telecurso 2000,
remete a nebulosos negócios de marketing político da família Sarney em campanha
pela presidência da república naquele momento, para tanto, leia o hipertexto6, logo
abaixo.

Voltando ao tema, a questão é complexa e envolve aspectos políticos e


econômicos que muitas vezes dificultam a compreensão e análise dos aspectos
conceituais desses processos, propriamente educacionais e técnicos. Buscando
maior clareza no estudo e na análise do fenômeno, pode-se tentar uma classificação

6
hipertexto é uma ferramenta possibilitada pelas TIC e que será utilizado nesta apostila, a título de
exemplo e como tal, ferramenta de apoio e incorporação dos textos disponíveis na rede de
computadores (internet), para utilização pública e educacional.

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de caráter apenas provisório, num panorama rápido pelos caminhos da História da


Educação brasileira, partindo da segunda metade do século XX, quando ocorreram
as principais experiências de educação a distância em quatro grandes tipos,
segundo dois critérios essenciais: objetivos pedagógicos, se é que se pode chamá-
los assim, e os objetivos notadamente públicos e, consequentemente, com muito
mais prioridade.

No que diz respeito a formação de professores, remetendo ao que já foi dito


anteriormente e complementando o texto em questão, neste tipo se incluem
programas de grande porte e volumes vultosos de dinheiro por parte dos governos
federal ou estaduais destinados à formação desses professores, dentre os quais se
destacam as iniciativas mais recentes, porém questionáveis, do MEC, com os
programas de formação continuada, na TV futura e no canal livre da TV estatal, TV
cultura, nomenclatizado de “Um Salto para o Futuro” (1991-2009), TV Escola (1996-
2009) e a primeira experiência nacional de formação inicial de professores da
Educação Básica, feita a distância no Brasil, a licenciatura em Pedagogia
desenvolvida no Estado do Mato Grosso (Licenciatura Plena em Educação Básica:
1ª à 4ª série do 1º grau).

Essa licenciatura, desenvolvida no Estado do Mato Grosso, realizada pela


Universidade Federal do Mato Grosso, em parceria com os governos do estado e
dos municípios atendidos por ela, merece destaque por seu caráter inicial e
duplamente inovador: em primeiro lugar, inova na proposta curricular, essa
totalmente voltada para a formação dos professores que atuam ou atuarão nas
séries iniciais do ensino fundamental e não para a formação do supervisor ou
orientador, especialista em pedagogia que fica fora da sala de aula; e inova na
metodologia e sua aplicação, baseada em técnicas modernas de educação a
distância, combinadas, em alguns casos, com atividades presenciais, semanais,
quinzenais ou mensais e, um sistema descentralizado e autogerenciado de
acompanhamento do estudante.

Tal experiência do Mato Grosso teve enorme sucesso e conseguiu titular sua
primeira turma de 300 alunas, em quatro anos (1999), permitindo análises de seus
resultados como sendo positivos, posto que, seus índices de evasão foram muito

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baixos, o que difere dos resultados obtidos de outras formas na educação daquela
região.

No entanto, de acordo com Alonso (1999), para tal sucesso, devemos analisar
que concorreram também, e muito provavelmente, políticas de valorização e
formação de professores, como por exemplo, aumentos salariais por parte das
autoridades estaduais e municipais, que asseguraram condições possibilitadoras e
satisfatórias de autoestudo e autogerenciamento, individual e coletivo dentro das
escolas, que são os locais de trabalho desses professores, viabilizando a
participação efetiva das professoras (a grande maioria, praticamente 100% eram
mulheres) no curso, estimulando a motivação do grupo, sem a qual não há
aprendizagem que dê certo.

A partir dessas análises e observações, podemos afirmar categoricamente


que motivação e políticas mais efetivas de valorização do quadro do magistério
público brasileiro parecem ser justamente o que falta para uma maior participação
dos professores na experiência de implantação da TV Escola no estado de Santa
Catarina. Esses dados podem ser obtidos e observados, através de pesquisas
realizadas entre os anos de 1999 e 2000, e que revelaram os mesmos problemas já
encontrados em pesquisas anteriores sobre a experiência semelhante da
implantação do Programa “Um Salto para o Futuro”, nesse mesmo estado, em 1996
como se pode analisar através da leitura do hipertexto7 a seguir: “Formação
continuada de Professores via televisão”.

Neste texto fala-se da TV Escola e seus objetivos, segundo Belloni (2005):

A TV Escola que, originalmente foi criada para atender prioritariamente aos


professores das séries iniciais do ensino fundamental, cuja formação de nível médio
exige uma decisiva complementação, foi ampliando sua abrangência e hoje se dirige
para professores de todos os níveis da educação básica.

A educação popular é muito visada neste sentido, tendo correspondentes a


este tipo experiências de televisão educativa, não-formal, tanto no sentido lato, de
informação e divulgação do conhecimento e (teoricamente) de formação da

7
Hipertexto disponível no site da TV escola: www.tvescola.gov.br.

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cidadania, quanto no sentido estrito de educação supletiva. Dentre essas últimas, as


mais conhecidas (além dos pioneiros MEB – Movimento de Educação de Base – e
Projeto Minerva) são os cursos de alfabetização de adultos do Mobral e os
telecursos produzidos pela Rede Globo, em parceria com órgãos públicos e para-
oficiais: Telecurso de 2º grau, 1979, Fundação Padre Anchieta/TV Cultura de São
Paulo; Telecurso de 1º grau, 1984, Funteve/TV Educativa do Rio; Telecurso 2000,
1995, Sesi/SP. Em geral, trata-se de iniciativas oficiais em parceria com instituições
privadas.

As Organizações Globo criam, em 1977, uma nova instituição, a Fundação


Roberto Marinho, com o objetivo de "promover e difundir atividades ligadas à
educação, de caráter científico, cultural, educativo e esportivo". Essa fundação,
evidentemente, não tem fins lucrativos, o que a habilita para receber outros recursos
públicos, além dos impostos que as empresas do grupo Globo deixam de recolher
para aplicar na FRM. A partir de então, a FRM vai assegurar a entrada em grande
estilo da TV Globo no mercado da educação a distância propriamente dito,
associando-se em 1978 com a TV Cultura de São Paulo (Telecurso de 2º grau) e
com a Universidade de Brasília, em 1980, para a produção de um outro Telecurso
para o ensino supletivo, dessa vez de 1º grau.

Por ser um tema novo e, consequentemente, sua aplicação também o é,


cabem muitas considerações e pesquisas a respeito, porém, a visão da EAD
apresentada acima permite ter uma ideia das questões mais gerais da mesma no
Brasil, embora de um modo um tanto impreciso.

Pode-se observar, de um ponto de vista técnico, algumas recorrências


encontradas, tanto em relatos de pesquisas (inclusive as nossas), como em
reportagens jornalísticas publicadas diariamente em diversos meios de
comunicação: os problemas dessas experiências de EAD não se situam tanto e tão
somente, no lado da oferta, ou seja, do ensino e daqueles que o oferecem, no qual a
qualidade é questionável e varia muito, mas de modo geral não é totalmente ruim ou
pelo menos, não no todo, somente em parte, sendo possível aproveitá-las com
resultados satisfatórios.

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Sendo assim, os problemas, ou os resultados insatisfatórios, estão no lado da


demanda, ou seja, dos alunos e da aprendizagem, na qual não há nenhuma
tradição, nem as mesmas condições de autoestudo para todos. Esses fatos podem
ser constatados e confirmados ao analisarmos as questões de recepção, seja TV,
seja internet, seja do material impresso disponibilizado, haja vista, sabermos serem
estes materiais e ofertas de serviços, tecnicamente ruins e, sendo assim, a
motivação para a aprendizagem fica muitas vezes a desejar e inexiste em alguns
aspectos, do qual uma professora do ensino fundamental, que teve uma discutível e
às vezes péssima formação inicial, ganha um salário mínimo, ou às vezes até menos
que um e ainda trabalha em condições miseráveis de ensinagem, irá buscar
motivação para estudar a distância em suas horas livres? Essa, sem dúvida é uma
questão difícil de se responder, quiçá, um dilema.

Sociologicamente falando e, a partir do exposto acima, a questão pode ser


assim resumida: políticas públicas construídas por tecnocrátas em seus gabinetes,
sob o ar condicionado, geram propostas educacionais ilusórias, centradas nos
processos de ensino inexistentes e para uma populaçõa que não é do seu
conhecimento

Essas políticas correspondem mais a interesses dos próprios políticos e,


ainda interesses econômicos, do que em atender às demandas e necessidades
daqueles que a aplicarão e que, além disso, não estão focadas nos processos de
aprendizagem, tais como: as características e necessidades dos estudantes que
serão atendidos; modos e condições para se propiciar este estudo; melhora nos
níveis de motivação; entre outros, o que, em educação a distância, é caso fatal.

Neste caso, chega-se então a uma conclusão provisória e um tanto óbvia que
talvez pudesse ajudar a compreender melhor o fenômeno em estudo: a questão
fundamental não está tanto na modalidade do ensino oferecida, mas, e sobretudo,
na capacidade atual de os sistemas de ensino públicos e privados criarem
perspectivas e assim, inovarem quanto aos conteúdos aplicados e desenvolvidos e
às metodologias de ensino para tal.

Sendo assim, faz-se necessário uma análise dos fundamentos da EAD, a


partir da análise de alguns autores e estudiosos do assunto.

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Fundamentos da EAD na perspectiva científica

Quanto aos fundamentos dessa nova modalidade educacional, diversos


autores a definem e conceituam de diferentes formas, a saber:

Para Dohmem (2004), a educação a distância em questão e análise,


conhecida na Alemanha como “Ferstudium”, é uma forma não muito nova, porém,
sistematicamente organizada, para propiciar o autoestudo e a aprendizagem, pela
qual o aluno se instrui e constrói o seu conhecimento (construtivismo) a partir do
material de estudo que Ihe é apresentado. O acompanhamento do estudo e a
supervisão do sucesso do estudante são levados a cabo por um grupo de
professores, chamados tutores. Isto é possível através da aplicação das TIC,
ferramentas capazes de vencer longas distâncias.

Para Peters (2004), renomado cientista da área e, respeitado estudioso do


tema, a EAD se define como educação/ensino a distância “Fernunterricht” e é um
método racionalmente aceito de assimilar e partilhar conhecimento, habilidades e
atitudes diversas, através da aplicação da divisão do trabalho por parte de alunos e
tutores e de princípios organizacionais, tanto e quanto pelo frequente uso de meios
de comunicação e das TIC, com o seguinte propósito de reproduzir materiais
técnicos e científicos de alta qualidade, os quais tornarão possíveis a instrução de
um grande número de estudantes, coletivamente e ao mesmo tempo, enquanto
esses materiais durarem e forem disponibilizados em rede. Seria, assim, uma forma
industrializada de ensinar e aprender, como uma linha de produção.

Para o cientista Moore (2003), ensino a distância pode ser definido como a
família ou grupo de métodos instrucionais onde as ações dos professores e tutores
são executadas à parte das ações dos alunos e apredizes, incluindo aquelas
situações continuadas e constantes que podem ser feitas na presença dos
estudantes. Porém, o mais importante é que a comunicação entre o professor e o
aluno deve ser ofertada e facilitada por todos os meios possíveis, impressos,
eletrônicos, mecânicos e/ou outros.

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Já Holmberg (2005) diz que o termo educação a distância se esconde sob


várias faces e formas de estudo, nos vários níveis de ensino que não estão sob a
contínua e imediata supervisão de professores e tutores presentes com seus alunos
nas salas de aula e de leitura ou no mesmo local. A educação a distância,
caracteriza-se pela separação física entre eles e se beneficia do planejamento bem
feito, da direção e instrução da organização metodoloógica do ensino.

Keegan (2001) resume bem todos os elementos centrais e fundamentais dos


conceitos acima, a saber, ele relaciona:

• A separação física entre professor e aluno, principal fator que a


distingue do ensino presencial;

• A influência da organização educacional, tais como, o planejamento de


ensino, a sistematização do mesmo, o plano de ensino e sua
execução, a organização dirigida de todos os procedimentos, etc., que
a diferencia da educação individual;

• A utilização de meios técnicos de comunicação e de todas as TIC para


que se possibilite a união/interação mediada entre o professor e o
aluno e a transmissão dos conteúdos educativos aos mesmos;

• A previsão de uma comunicação de mão dupla, propiciada pelas TIC


onde o estudante se beneficia de um diálogo mediado por computador,
telefone ou fax e correios, bem como, da possibilidade de iniciativas de
dupla via;

• A possibilidade de encontros ocasionais, semanais, quinzenais ou


mensais, com propósitos didáticos e de socialização.

E para concluir, o renomado Chaves (2003) conceitua a EAD, no sentido


fundamental e factual da expressão, como sendo o ensino e aprendizagem que
ocorre quando quem ensina e quem aprende estão separados fisicamente, no tempo
ou no espaço. No sentido que a expressão assume contemporaneamente, enfatiza-
se mais a distância no espaço e se propõe que ela seja contornada definitivamente,

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através do uso das TIC. Não é preciso ressaltar que todas essas tecnologias, hoje,
convergem para o computador e sua utilização através da Internet.

A partir dessa caracterização histórica, legislativa e dos seus fundamentos,


entende-se que a EAD atende a uma determinada parcela da população, carente e
excluída do processo educacional brasileiro e ganha campo por atender às
necessidades impostas pelo tipo de sociedade desigual e injusta em que se vive
atualmente, pois esta impõe a cada dia uma maior velocidade nos processos de
informação e formação, que deve ser acompanhado por todos aqueles que não
querem ficar de fora do processo de crescimento e desenvolvimento social e
econômico.

Contudo, essa modalidade, que em grande parte das vezes acontece de


maneira não isolada, mas, que se agregada ao ensino tradicional ou presencial,
demonstra, em certos aspectos, um grande e crescente potencial educativo,
principalmente com a entrada das novas tecnologias da informação, não tão novas
assim para aqueles envolvidos nesse processo, não deve ter a pretensão de
substituir o ensino presencial ou a sala de aula real, mas atender àquela demanda
existente aonde eles não chegam. Mas, será que este modelo de sala de aula
tradicional sobreviverá aos avanços tecnológicos das ferramentas de ensino? E, o
que caracterizaria uma sala de aula interativa? Essas são questões a serem
pensadas e analisadas a posteriore.

No instituto PROMINAS, é oferecido um modelo de ensino em que se


comungam encontros presenciais com toda a orientação a distância, realizada por
professores/tutores, por telefone ou quaisquer outros meios possíveis e permitidos
pelas tecnologias de informação e comunicação (TIC).

O professor/tutor da sala dos professores ou de sua própria casa, consegue


responder dúvidas, fomentar debates, marcar os pontos de maior relevância nos
textos propostos, indicar bibliografias pertinentes ao tratamento das fontes
históricas, propor bibliografias gerais, tanto impressa como disponível na internet,
entre tantos outras possibilidades e, ainda, mesmo que a distância, estabelecer uma
relação aluno/professor, que apesar da separação física se observa de forma muito
ativa, proveitosa e amistosa.

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De maneira mais ampla, tem-se observado a implementação crescente de


museus escola, memoriais e outros formatos de organização escolares que se
estabelecem a partir da observação da importância da história da educação para as
nossas instituições escolares. Este movimento em torno das organizações dos
acervos escolares e sua manutenção possibilita a ampliação da concepção de fonte
histórica e permite uma saída da imagem do arquivo escolar como um amontoado
de papéis e caixas velhas em cubículos ou banheiros quebrados. Segundo
Hobsbawn:

Paradoxalmente o passado continua a ser a ferramenta analítica mais útil


para lidar com a mudança constante, mas em uma nova forma. Ele se
converte na descoberta da história como um processo de mudança
direcional, de desenvolvimento ou evolução. A mudança se torna, portanto,
sua própria legitimação, mas com isso ela se ancora em um ‘sentido do
passado’ transformado. (HOBSBAWN, p.30, 1998).

Dessa forma, percebe-se que a EAD pode contribuir para a formação


continuada do profissional da educação, despertando-o para a construção do seu
conhecimento e da história da educação no Brasil, como a informática e a internet,
em comunhão com as TIC, trazem variadas possibilidades para um novo caminho, a
saber, a contínua preservação, tratamento e disponibilização das fontes históricas e
de conhecimento, que sendo vistas de maneira organizada e sistematizada pela
educação, poderão em um médio prazo, fomentar e dar uma maior abrangência à
pesquisa em história da educação no Brasil, tema pouco analisado.

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UNIDADE 3 – O PERFIL DOS PROFESSORES E ALUNOS


NA EAD

A Educação a distância desponta no cenário educacional, não para substituir


as formas tradicionais de ensino em sala de aula, mas para complementar e ampliar
esses momentos de aprendizado, pois, a experiência tem mostrado a todos que a
introdução da educação a distância nas instituições de ensino, quando olhada de
forma séria e com a devida responsabilidade, permite um aprimoramento qualitativo
efetivo no processo de aprendizagem.

No entanto, para que ela se concretize de fato é preciso vencer as limitações


que ocorrem inerentes ao domínio e à absorção da tecnologia informatizada e das
TIC, e do modo de enfrentamento de uma nova forma metodológica de ensinar e
aprender, apontando para uma emergente mudança de paradigma educacional
mundial que transforma o aluno em aprendiz e o professor em tutor.

Essas mudanças vem rompendo com o modelo tradicional de educação,


presencial e antigo em que a transmissão de conhecimento era totalmente centrada
no professor, até então, o mestre do tema abordado ou da disciplina a ensinar e
onde ele exercia o controle, muitas vezes ditatorial, sobre o grupo de alunos
repassando a informação que ele detém e acredita ser a verdadeira e única, sobre o
tema em estudo, cabendo aos alunos reproduzir fielmente e impreterivelmente, o
ponto de vista do professor, adaptando-se ao seu ritmo de ensino, em detrimento do
seu não aprendizado, confinados em um determinado lugar e horário marcado pelo
professor e sob a égide de uma avaliação de aprendizagem, também elaborada por
ele, que se fundamentava em questões que o professor já conhecia a resposta
certa, que era sempre a dele. Para Johnson:

(...) essas tecnologias têm o potencial de afastar a educação a distância


dos métodos instrucionais tradicionais, tanto em sala de aula quanto a
distancia, em direção a uma aproximação da aprendizagem centrada no
aluno, que não mais enfatiza o professor como fonte e o árbitro de todo
conhecimento. (JOHNSON, 1996, p.75).

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Como nos afirma Primo (2007), não há mais espaço para essa situação, em
que se delineia uma acomodação do aluno, a não participação efetiva dele, já que
este processo não exige envolvimento ou reflexão crítica, comprovando que muitas
vezes, apesar do sistema educacional ser presencial, a interatividade é praticamente
inexistente.

Assim, ao contrário do que se pensava há algumas décadas, para que a EAD


se consolide como oportunidade de formação no ensino superior, deve-se buscar a
interação, mas primordialmente, a interatividade que exige ações dinâmicas de
ambos os componentes e agentes desse processo, bem como, envolve atividades
diversas e complexas, a partir das análises de Primo (2007) e Silva (2006), tais
como: o comprometimento de todas as partes envolvidas no processo; a reflexão e o
questionamento crítico sobre os conteúdos eleitos e sua aplicabilidade, garantindo a
argumentação coerente, principalmente por parte do aluno; a centralidade no
professor na resolução de problemas, devendo o aluno, partir buscando caminhos e
respostas próprias na construção e análise de proposições novas; e na elaboração e
posicionamentos pessoais por parte do aluno, possibilitando o estabelecimento de
novas associações, novas comparações, diversas análises e discussões.
Provocando assim, segundo Castells (2003), o incentivo ao desenvolvimento da
criatividade, da criticidade e da responsabilidade sobre o seu próprio
desenvolvimento, tirando, dessa forma, o aluno da dependência do professor,
aumentando consideravelmente, a sua responsabilidade e encorajando-o, cada vez
mais, ao controle do seu aprendizado, contribuindo sine qua nom, para a sua
autoconfiança e autonomia, caminho necessário para a formação e permanência da
sua cidadania.

Segundo Morin (2002), rompendo com esses paradigmas, o que envolve criar
e ressignificar pontos de vista, eliminar antigos preconceitos e assumir novas
atitudes que refletem em uma nova postura frente à realidade, a EAD justifica a sua
existência e os seus principais impactos em relação à educação presencial,
conforme Peters (2004) e Pretti (2005), que afirmam ser a EAD possibilitadora do
“aprender em qualquer área geográfica”, já que pode oferecer, e, oferece em muitos

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casos, programas para atender um grande número de estudantes de diversas e


distantes localidades, com acompanhamento individual e personalizado do aluno em
relação ao grau de monitoramento que ele exige e de acordo com as situações de
aprendizagem propostas para cada aluno por um professor ou tutor. Além disso,
renova possibilidades de aprendizagem para aqueles profissionais que já estão no
mercado de trabalho e não conseguem, ou não podem ficar muito tempo afastados
de seus postos, mas que atendem a essa demanda, implementando a educação
continuada e permanente, atualizando-se em seus conhecimentos e habilidades de
forma mais ágil e facilitada, garantindo a qualidade necessária e adequada para sua
formação.

Portanto, além do perfil exigido para qualquer docente, quer presencial quer a
distância, e dependendo dos meios adotados pela instituição, o professor/tutor deve
ser alguém capaz de se comunicar bem através dos meios selecionados (telefone,
fax, e-mail e pessoalmente), e das TIC exercendo o papel de facilitador da
aprendizagem, orientador acadêmico e dinamizador da interação coletiva. É
necessário que este professor atente para as necessidades individuais dos alunos,
haja vista, serem totalmente diferenciados, o que torna o atendimento, totalmente
individualizado.

Professores também precisam de suporte quando estão aprendendo sobre as


novas tecnologias, independente do seu nível de experiência anterior em sala de
aula, posto que, agora ele estará fora dela. Neste ponto, eles precisam ter a
possibilidade de comunicar-se com outros professores que já passaram por este
problema. Nesse caso, a equipe pedagógica do Instituto está sempre ao dispor
desse professor para sanar quaisquer dúvidas que possam surgir, bem como, para
dar suporte técnico e pedagógico, quando necessário.

Os professores do Instituto fazem parte de um seleto grupo de profissionais


progressistas, que, adeptos às novas tecnologias, atuam como agentes de
mudanças de paradigmas a partir das observações feitas por seus pares, alunos,
agenciadores locais e demais colaboradores do Instituto, bem como, a análise de
todos os estudos realizados nesta área, sendo que a própria autora desta apostila

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desenvolve pesquisa nesta área. Sendo que essas mudanças ocorrem sempre que
se fazem necessárias e com total e irrestrito apoio da direção.

Já que os professores de ensino a distância não estão em contato direto com


seus alunos, a comunicação é mediada não só pelas TIC, mas também, por uma
equipe que inclui editores, projetistas, produtores, técnicos, especialistas em mídia,
agenciadores locais, auxiliares e provedores de serviço.

Moran, Masetto e Behrens (2001) identificaram as novas habilidades que os


professores devem desenvolver para assumir o papel de educadores a distância,
também chamados professores/tutores. São elas, enumeradas abaixo, contendo
adequações e alterações nossas:

• entender a natureza e filosofia da educação a distância;

• acreditar na educação a distância;

• identificar e desenvolver cursos interativos para satisfazer cada nova


tecnologia;

• adaptar as estratégias de ensino presencial para transmitir instruções a


distância;

• organizar recursos instrucionais de uma forma satisfatória ao ensino a


distância;

• treinar e praticar o uso de sistemas de telecomunicações;

• dominar as TIC;

• ficar envolvido na organização, planejamento colaborativo e decisões;

• propor e atuar na quebra de paradigmas;

• vestir-se adequadamente, de forma discreta e formal;

• avaliar realizações, atitudes e percepções dos alunos a distância;

• trabalhar com questões de direitos autorais;

• avaliar a prática da equipe e sugerir as mudanças necessárias.

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Essa atividade de tutoria consiste em uma atuação educacional


individualizada que, por sua vez, faz parte de um sistema coletivo e disperso, sendo
o seu principal objetivo promover a facilitação da autoaprendizagem por parte do
educando, orientando-o neste sentido.

Sendo assim, o papel do professor/tutor é de extrema relevância neste


processo, sendo imprescindíveis determinadas características, peculiares a este
profissional, a saber:

• É um facilitador da autoaprendizagem, pois intervém em todas as


situações de forma a facilitar todo o andamento do curso. Os alunos
contarão com ele e seu apoio será muito importante para o sucesso de
cada um e, consequentemente, do Instituto;

• É um motivador e estimulador da permanência do aluno, devendo estar


sempre apto a manter o ânimo e envolvimento de todos os alunos no
grupo e individualmente, incentivando-os, a fim de que os mesmos
persistam no propósito da realização do curso;

• É um mediador, posto que estabelece relação entre os alunos, os


professores e a instituição, através do envio e recebimento de
perguntas/contribuições e respostas. Interage com o grupo nas
discussões e na realização de atividades;

• É humano, comungando com cada aluno suas angústias e frustrações


ao se defrontarem com barreiras, tais como, o longo tempo de
interrupção nos estudos e as dificuldades da aprendizagem no ensino
a distância, devido à mesma;

• É um potencializador quando aproveita todas as oportunidades para


explorar todos os recursos e incentivar os alunos no acesso e
utilização dos materiais e ferramentas disponíveis nos formatos
impressos e digitalizados e também online;

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• É um comunicador sempre pronto a ouvir e orientar seu


aluno/orientando, buscando sanar as dúvidas que surgem, bem como,
apenas ouvir este aluno quando o mesmo solicitá-lo;

• É um educador do século XXI, acreditando na educação em todas as


suas formas, principalmente, no ensino a distância;

• É dinâmico e multidisciplinar em suas ações, sendo produtivo tendo


produtividade, buscando sempre alternativas para que o seu trabalho
tenha mais qualidade e, ao mesmo tempo, consiga atender o maior
número de alunos possível, haja vista, a grande demanda que essa
modalidade de ensino vem recebendo;

• É antenado no futuro, buscando acompanhar todas as inovações


tecnológicas que vão se desenvolvendo a toque de caixa, capacitando-
se para a internalização e utilização dessas ferramentas;

• É um estudioso das novas didáticas e metodologias, participando de


congressos, cursos, treinamentos e seminários, bem como, mantendo
uma vasta e atual biblioteca relativa à área da Educação, atualizando-
se constantemente para melhor atender ao seu aluno/orientando;

• É ativo e criativo atuando de forma contínua e enérgica, atendendo


individualmente a cada participante e estando sempre disponível para
atender às solicitações recebidas;

• É flexível respeitando o ritmo de cada aluno.

Pode-se afirmar com toda a convicção que os alunos optantes pela


modalidade de ensino EAD, possuem características que os diferem dos alunos que,
tradicionalmente, escolhem o ensino presencial. Em sua grande maioria são adultos,
trabalhadores e comungam da falta de tempo, da distância com relação aos grandes
centros universitários, de dificuldades nas finanças, bem como, desejam
ardentemente, a oportunidade de retomarem os estudos, fazerem novos cursos e a
possibilidade de entrarem em contato com outros estudantes de diferentes classes
sociais, culturais, econômicas e experimentais.

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Como consequência, ganham não só conhecimento, mas também novas


habilidades pessoais e sociais, incluindo a habilidade de estudar sozinho, de
administrar seu tempo e sua carreira, de gerir seu conhecimento e seu aprendizado,
de usar as novas tecnologias e as TIC, bem como, a habilidade de comunicar e
colaborar com colegas largamente dispersos.

No entanto, o aprendizado eficaz requer tanto conhecimento do estilo do


aluno como a preparação avançada por parte do professor/tutor ou do professor
ministrante dos encontros que devem estar aptos a eleger as disciplinas que
comporão o currículo para atender as preferências de seus alunos, tal como agrupar
determinados alunos para um projeto, ou designar alunos para projetos de pesquisa
individuais, sendo este, o nosso caso.

É necessário, também, que se oferte a este aluno todo o suporte pedagógico,


haja vista que, a distância dos grandes centros, já citada anteriormente, não permite
o seu acesso a bibliotecas e, consequentemente, há a carência bibliográfica, que
deve ser suprida através das orientações fornecidas pelo professor/tutor, por
telefone, fax ou e-mail, bem como, pelos professores ministrantes dos encontros
quando da realização deles.

O Instituto oferece uma ampla rede de suporte ao aluno, tais como: uma
biblioteca online para consultas; professores/tutores à disposição dos alunos de
segunda à sexta-feira, de 8:00 às 18:00 horas; material impresso ou digitalizado da
mais alta qualidade, produzido por autoridades nos diversos assuntos; e, suporte
técnico e logístico via telefone, fax e e-mail.

Há uma grande preocupação com a alta taxa de desistência, entre os


estudantes. No entanto, deve se considerar o clima, a geografia, a eficiência ou
ineficiência do sistema postal, no nosso caso os Correios e telégrafos do Brasil, o
suporte de rede do Instituto e da faculdade, as facilidades ou dificuldades de acesso
às telecomunicações em algumas localidades, as dificuldades de acesso a
computadores e à internet, bem como, a outros fatores, sendo necessário um
atendimento individualizado que atenda às necessidades específicas de cada aluno.

Deve-se estar ciente de que o aluno é o cliente e como tal deve ser tratado.
Para tanto, espera-se que o professor/tutor e também o professor ministrante de

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encontros preze pela dedicação total ao educando, orientando-o de maneira


generosa e respeitosamente simpática, atentando para o fato de que, nesse caso,
este será, provavelmente, o único contato entre o aluno e a Instituição, devendo ser
proporcionada a melhor impressão para o mesmo.

Quanto ao professor/tutor, este deve ter o máximo de cuidado no trato com o


aluno que o solicita por telefone ou e-mail, visto que o mesmo não poderá, em
hipótese alguma, terminar o atendimento sem os devidos esclarecimentos buscados
pelos alunos.

Há que se cuidar também da forma como esse atendimento se fará, prezando


a simpatia e o bom trato em todos os momentos, lembrando sempre que, a princípio,
o cliente sempre tem razão e deve ser atendido dessa forma. Para tanto, o professor
deve ser generoso e atencioso para não deixar que o aluno se sinta constrangido ou
contrariado em sua busca.

Deve-se lembrar que, nessa modalidade, como em quaisquer outras, atende-


se alunos de todos os níveis e assim deve ser o seu tratamento, diferenciado, com
cuidado e respeito, atentando para as dificuldades de compreensão que possam
surgir. O mesmo cuidado se deve ter com o aluno mais preparado intelectualmente.

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UNIDADE 4 - AS IMPOSIÇÕES POLÍTICAS SOBRE A EAD


NO BRASIL

Ao analisar a educação a distância no Brasil, buscando estabelecer os


encontros entre teoria e prática dessa modalidade de ensino, deve-se observar duas
dimensões essenciais da questão: as imposições políticas que determinam as
práticas experimentadas nas diversas experiências realizadas em instituições
públicas e privadas; e as questões econômicas que se revelam nas tecnologias
utilizadas e nas formas como essas se articulam e se colocam com as condições
reais de implementação.

As inovações tecnológicas, o advento das TIC e os processos educacionais


entendidos como processos sociais que o são, sempre andaram de mãos dadas: o
processo de socialização das novas gerações inclui necessária e logicamente a
preparação dos jovens e adultos, propensos indivíduos para o uso dos meios
técnicos e científicos disponíveis na sociedade, seja o arado, a enchada ou seja o
computador. O que diferencia uma sociedade de outra e diferentes momentos e
tempos históricos são as finalidades, as aceitações, as formas e as instituições
sociais que se fazem, envolvidas nessa preparação, que a sociologia muito bem
classifica e chama de processo de socialização.

O futuro se faz neste início de século XXI e é possível observar novos modos
de socialização e mediações pedagógicas e didáticas inéditas, decorrentes de
artefatos técnicos possibilitados pelo advento das TIC, extremamente sofisticados,
como por exemplo, a realidade virtual, o second life, que subvertem radicalmente as
formas e as instituições de socialização estabelecidas. Segundo Primo (2005), as
crianças aprendem sozinhas, lidando com máquinas ditas inteligentes e até certo
ponto interativas, conteúdos, formas, estruturas e normas que a instituição escolar,
antiga, arcaica e despreparada, totalmente mal equipada e enfim, desprestigiada,
nem sempre aprova e raramente desenvolve.

Histórica e sociologicamente, não há mais como contestar que as diferentes


mídias eletrônicas e as TIC assumem um papel cada vez mais importante no

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processo de socialização, seja pessoal, seja virtual, ao passo que a escola,


principalmente a pública, não consegue atender minimamente a essas demandas
cada vez maiores e mais exigentes, chegando ao absurdo de proibir o uso desses
equipamentos por seus alunos.

Enquanto isso e alheia a toda essa mentira pedagógica, a academia de


ciência entrincheira-se em concepções idealistas e posicionamentos medievais,
negligenciando os recursos técnicos, exigindo o texto escrito e o livro publicado, em
detrimento daquele virtual, considerados como meramente instrumentais. No setor
privado, as escolas respondem naturalmente aos apelos sedutores do mercado e se
entregam de corpo e alma à inovação tecnológica, como se vê recentemente, nos
EUA, a obrigatoriedade do uso do iphone nas universidades, sem muita reflexão
crítica e bem pouca criatividade, formando não o usuário competente e criativo,
como seria desejável, mas o consumidor deslumbrado e irresponsável.

É válido lembrar que as inovações educacionais decorrentes da utilização dos


mais avançados recursos técnicos para a educação o que inclui as TIC, mas
também as técnicas de planejamento inspiradas nas teorias de sistemas, por
exemplo, constituem um fenômeno social e cultural que transcende e extrapola o
campo da Educação propriamente dita, para situar-se no nível elevado mais geral do
papel da ciência e da técnica nas sociedades industriais modernas.

No capitalismo triunfante da segunda metade do século XX, o avanço


científico e tecnológico permitiu não apenas a expansão mundial da industrialização
iniciada na Inglaterra, durante o século XVII, com a Revolução Industrial, como
também a difusão planetária de uma cultura mínima ou básica, que serve de
linguagem limpa, nova e comum para a comunicação publicitária, essa sim, difusora
de um discurso eclético, prolixo e tecnocrático que vende ilusões com argumentos
científicos medianos.

De acordo com Marcuse (1968) e Belloni (2004), a ciência e o


desenvolvimento tecnológico das TIC, cujas relações ambíguas poder-se-iam
classificar como desonestas e até incestuosas, adquirem em nossas sociedades
contemporâneas em todo o planeta, um grau de autonomia muito importante,
tornando-se as principais forças produtivas da atual fase do capitalismo.

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Em países como o Brasil, subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, porém


industrializados e altamente urbanizados, pobres e atrasados cultural e
politicamente, mas com bolsões de desenvolvimento das novas tecnologias e
globalizados, as contradições e as desigualdades sociais tendem a ser agravadas
pelo avanço tecnológico.

Para Belloni (2005), países periféricos como o Brasil, enfrentam este quadro
de dificuldades em que, as possibilidades de mudança, no sentido do acesso e da
democratização dele aos meios técnicos disponíveis na sociedade que levam à
diminuição das desigualdades sociais brasileiras, situam-se no nível das escolhas
políticas da sociedade como um todo, ou seja, da capacidade de a escola e os
cidadãos acreditarem e agirem, consequentemente, em uma concepção dos
processos de educação e comunicação como meios de emancipação e construção
da cidadania e não apenas de dominação e exclusão.

Seria infantil acreditar que o usuário tem grande margem de escolha e de


autonomia, ante as tecnologias de informação e comunicação, como faz o discurso
tecnocrático neoliberal, porém, faz mais sentido como uma proposta de ação
pedagógica do que como uma análise da realidade.

Para entender o conceito e a prática da educação a distância é preciso refletir


sobre o conceito mais amplo, que é o uso das TIC na educação, pois vive-se num
mundo saturado e cheio de máquinas que podem ser teletransportadas, sob uma
forma genérica chamada informação. Nicholas Negroponte, o diretor geral de um
dos laboratórios de mídias, mais respeitado e avançado do mundo (Media Lab do
MIT - Massachusetts Institute of Technology), defende, em seu livro A sociedade
digital (1995), a tese de que “o mundo se divide em átomos e bits, aqueles
carregados de materialidade, estes símbolos do novo elemento imaterial que
tenderia a predominar no futuro: a informação eletrônica”.

Todas as mídias, tanto as novas como as velhas, fazem parte do universo de


socialização das crianças, com a utilização das TIC, participando, de modo ativo e
inédito na história da humanidade, da socialização completa das novas gerações,
este processo tão complexo que transforma a criança em ser social, capaz de viver
de modo competente, isto é, sociável, em sociedade.

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Em virtude das inúmeras possibilidades de comunicação a distância que as


tecnologias de telecomunicações oferecem, o próprio conceito de distância está se
transformando, como as próprias relações de tempo e espaço. Também o conceito
de interatividade, segundo Primo (2005), carrega em si grande ambiguidade,
transitando e oscilando entre um sentido mais correto e preciso de virtualidade
técnica e um sentido mais amplo de interação entre sujeitos, mediatizado pelas
máquinas.

Integração das TIC nos processos educacionais

Diante de todo o exposto anteriormente, integrar as TIC nos processos


educacionais faz-se urgente, e a razão mais importante e óbvia é porque elas já
estão presentes e influentes em todas as esferas da vida social, cabendo à escola,
especialmente à escola pública, atuar no sentido de compensar as terríveis
desigualdades sociais e regionais já existentes por diversos motivos, como os
potencializados agora, referente ao que gera o acesso desigual a essas máquinas.

O conceito de educação a distância tende a se transformar, pois uma das


grandes tendências que se pode vislumbrar no futuro próximo, no que tange ao
campo educacional é uma convergência de paradigmas, velhos e novos, que
unificará o ensino presencial e a distância, em formas novas e diversificadas que
incluirão um uso muito mais intensificado das TIC.

Dessa maneira, a educação a distância deixa de ser apenas mais uma


modalidade de educação para se tornar sinônimo de uma nova fatia de mercado,
muito rentável, para a permanente indústria da comunicação e o setor privado da
educação. Considerar o ensino a distância como uma possível solução para
carências educacionais e/ou rejeitá-lo por qualidade e perspectivas insuficientes, é
colocar mal a questão, porque disfarça de forma incomum as questões mais
importantes para a completa compreensão do fenômeno: seu caráter mais
econômico do que social, que determina muitas práticas, e suas características
técnicas e tecnológicas, que apontam para aquela convergência de paradigmas, dita

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anteriormente, isto é, para a mediatização técnica e tecnológica dos processos


educacionais reais, como, aliás é sempre bom lembrar, anteriormente, já ocorreu
com os antigos processos de comunicação.

Neste contexto, será tratado a seguir o tema da metodologia de ensino e


aprendizagem a distância baseado em tecnologias da informação e comunicação
educacionais, buscando demonstrar como essas tecnologias podem transformar o
paradigma atual em que a educação é centrada no professor e sua mudança para
um paradigma em que o centro das atenções é baseado no aprender a aprender no
qual aluno constrói o seu próprio conhecimento, tornando-se ele, o centro do saber e
do por que da educação.

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UNIDADE 5 – METODOLOGIA DA EAD APOIADA NAS TIC


PARA O EFETIVO ENSINO/APRENDIZAGEM

Devido às transformações decorrentes deste período de transição em que se


vive, entre o que se imaginava que fosse possível e o possível que está além da
nossa imaginação, os avanços da tecnologia têm se mostrado cada vez mais
assíduos.

As TIC vem com força total dentre esses avanços, como uma nova tendência
que está se desenvolvendo e cada vez mais rapidamente e, em consequência
destas, as tecnologias da informação e comunicação educacionais.

Não se fala em informatização do ensino. Pelo contrário, as novas


possibilidades de informação e comunicação, se bem utilizadas, poderão tornar a
educação mais eficiente, moderna e inovadora. Pode-se dizer que a Informática, o
computador ou as chamadas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) são
apenas mais uma ferramenta, um meio que poderá auxiliar no desenvolvimento de
um objetivo, até que se chegue a um fim determinado.

Muitas metodologias educacionais vêm se desenvolvendo tendo este


pensamento como foco, partindo de aulas presenciais semestrais, mensais ou
trimestrais tutoradas pela presença de um professor e apoiadas em tecnologias
educacionais, até um ensino totalmente a distância, mediado apenas por
computador e por todas as possibilidades advindas da internet.

Essas metodologias educacionais pretendem desenvolver um roteiro que leva


em consideração todas as novas tecnologias da informação e comunicação que
podem e devem se tornar educacionais auxiliando o professor no desenvolvimento
de um conteúdo e da sua aprendizagem como um todo.

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A aprendizagem nesta nova metodologia

A aprendizagem de um determinado conteúdo neste tipo de metodologia pode


ser alcançada por meio de atividades a serem desenvolvidas pelos alunos.

Algumas características próprias podem ser utilizadas pelo professor,


auxiliando-o na preparação dessas atividades. São elas:

• A opção pelo tipo de atividades a serem desenvolvidas. Essa opção


poderá ser feita entre os variados tipos de pesquisa, interpretação de
textos, elaboração de quadros e portfólios individuais e coletivos,
análise comparativa da proposta de variados autores de diversos
métodos, elaboração individual e coletiva de textos e hipertextos,
resolução de problemas e soluções, análise crítica de fatos, provas,
avaliações, entre outros;

• A atividade deverá ser preparada a partir de critérios bem claros,


definidos por alunos e professores, que permitam a cada aluno ou
grupo de alunos a construção de sua própria produção, visando um
objetivo comum para todos;

• A atividade deverá ser organizada com um formato em que a


colaboração entre alunos, professores, coordenadores, tutores e
grupos facilitem a sua elaboração;

• A atividade deverá levar sempre em consideração a integração entre o


conteúdo disciplinar teórico e a aplicação prática do mesmo e de um
determinado assunto. Isso pode ser conseguido com a utilização de
diversos exemplos reais e a justificativa, bem como, a argumentação
da fundamentação teórica deve ser baseada nesses exemplos;

• A atividade a ser aplicada deverá levar ao surgimento e a um


encadeamento entre o conteúdo aplicado que foi transmitido antes e
aquele que será transmitido após a sua completa realização, bem
como, a conexão entre conteúdos diversos de diferentes programas.

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Para o desenvolvimento das atividades didáticas, podem ser utilizadas: aulas


teóricas, tutoriais, aulas práticas, presenciais e assessorias. A maneira
disponibilizada para ser utilizada com respeito ao desenvolvimento de cada uma
destas deve ser escolhida de acordo com o que melhor se adaptar a cada programa,
em função do conteúdo a ser abordado.

A seguir, serão disponibilizadas algumas dessas sugestões:

• aula teórica – pode ser realizada de diversas formas ou


presencialmente com a função de que se comente, resumidamente,
individualmente ou em grupo, o conteúdo das atividades a serem
realizadas, ou já realizadas pelos alunos;

• aula prática – pode e deve ser proposta a partir da necessidade de


cada conteúdo disciplinar. Pode ser realizada em vários lugares, como
em laboratórios, em oficinas, em sala ambiente, entre outros. A aula
prática, dessa forma, deve estar diretamente integrada e relacionada
com as aulas teóricas, e assim, devendo os alunos, através da
atividade prática da aula, estarem aptos a argumentar diversas vezes,
sobre as ações realizadas à luz da teoria;

• assessoria – pode ser realizada de diversas formas, tanto


presencialmente, como a distância, durante o desenvolvimento dos
trabalhos e atividades, como virtualmente através de ambientes virtuais
de aprendizagem, como o Moodle e o Teleduc. Essa atividade tem a
função de compartilhar os conhecimentos do professor com os alunos,
oportunizando uma aprendizagem interativa.

Metodologia da EAD aplicada pelo Instituto

Outro exemplo, seria a metodologia aplicada pelo Instituto. Nela, como já foi
dito anteriormente, o aluno estuda em um modelo semipresencial, onde ele tem a

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oferta simultânea de suporte por e-mail, chat, msn e por telefone e/ou fax, bem
como, encontros presenciais realizados nas Unidades de Estudo e ainda, a
possibilidade de se dirigir, pessoalmente, à sede do Instituto para quaisquer
esclarecimentos de dúvidas, acerto de pagamentos e orientações dos
professores/tutores. Para isto, basta agendar.

No Instituto, utiliza-se também, de um modelo totalmente a distância


denominado aluno online. Nele, o aluno tem todo o suporte relatado anteriormente,
não tendo, apenas os encontros presenciais.

Para esses e outros modelos de ensino a distância ainda por pesquisar e


surgir, têm-se outras ferramentas imprescindíveis e comprovadamente eficazes, tais
como o MOODLE e o TELEDUC.

Dentro das várias outras metodologias de EAD, a área da computação afetiva


tem sido bastante importante e muito discutida para o desenvolvimento do chamado
Learning Companion que é um sistema tutorial inteligente.

O LeCo–EAD é um sistema de Learning Companion que objetiva auxiliar o


processo de educação a distância. O Learning Companion é um sistema tutorial
inteligente. Ele possibilita adicionar na metodologia um companheiro de
aprendizagem virtual que seria um auxiliar do aluno-aprendiz. A partir de
informações particulares de um estudante, seria possível adequar os aspectos deste
sistema para suas necessidades individuais.

Diversos tipos de experimentos já foram realizados com o uso dessa


ferramenta e sobre ela, entre os quais estão um grupo de pesquisadores brasileiros
da Universidade do Sul de Santa Catarina, da Universidade Católica de Santos e da
Universidade Federal de Santa Catarina referente ao ensino-aprendizagem de uma
das disciplinas do curso de Ciências da Computação (veja mais sobre o assunto no
site: www.ussc.org.br).

Demais informações sobre os assuntos abordados podem e devem ser


obtidas na bibliografia disponibilizada nesta apostila.

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ANEXOS

Em diversos sites científicos de total confiabilidade, encontram-se inúmeros


artigos sobre a educação a Distância. Esses artigos são fruto de estudos, análises,
projetos e revisões de toda ordem e, todos foram redigidos por autoridades
renomadas no assunto, no Brasil e em todo o mundo.

A seguir, oferecemos a você uma lista de diversos deles, que podem e devem
ser consultados para um melhor aproveitamento e aprendizagem do tema, bem
como, a melhor forma para se manter informado e atualizado sobre o que há de
melhor sendo produzido e publicado em matéria de EAD.

Os sites consultados foram: scielo, intelecto, cnpq, puc-rs, cedl e office of


learning technologies.

Seguem, logo abaixo, os artigos, seus autores e um pequeno comentário


sobre cada um.

Artigo: Educação Continuada - Caminho da Cidadania

Autora: Zilá A. P. Moura e Silva

Este artigo trata da questão de um conceito da sociedade de que a educação,


tanto fundamental quanto a educação profissional, é algo temporário, preparatório,
formador para a aquisição dos conhecimentos necessários que garantam o exercício
satisfatório como cidadão ou como profissional. Porém, atualmente, isto não faz
nenhum sentido à medida em que a tecnologia evolui sistematicamente e encurta as
distâncias entre os povos e suas culturas. A educação, a formação, exige uma
continuidade na nova era conhecida como a era do conhecimento.

Artigo: A Educação a Distância Capacitando Professores em Busca de Novos


Espaços para a Aprendizagem

Autoras: Lígia Silva Leite, Christina Marília Teixeira da Silva

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Este artigo, trata da necessidade de capacitação de professores para atuarem


no ensino a distância. O advento das TIC impulsionou a EAD, que vem sendo
utilizada, dessa forma, para a formação e a atualização desse profissional, com cada
vez mais frequência. Assim, faz-se necessária a capacitação dos profissionais e
agentes de educação para lidar com as redes de computadores, possibilitadas pela
internet e que, afinal, não é somente a tecnologia que garantirá o sucesso da EAD;
ele depende do preparo do professor para lidar com esse novo instrumento de
ensino. Nesse artigo, as autoras apresentam também as facilidades, benefícios e
instruções necessárias para se trabalhar em rede. É um texto atual, que aponta para
as novas tendências, aplicações e mesmo as necessidades de incorporação das
novas tecnologias à EAD.

Artigo: Educação a Distância: Um Estudo Sobre Expectativas dos Alunos em


Relação ao Uso do Meio Impresso ou Eletrônico

Autores: Glaucia Melano Garcia de Carvalho, Francisco Villa Uchôa Botelho

Neste artigo, os autores discutem a rápida evolução e acessibilidade das


novas mídias e de que maneira elas afetam a sociedade e a educação. De que
maneira a telemática ganha papel de destaque neste novo cenário que se descortina
e traz novos desafios aos educadores. As mídias, seus conceitos e as novas
maneiras de se fazer EAD passam por uma profunda e renovada reestruturação.
Partindo dessas questões iniciais, o artigo descreve o projeto do Centro de
Educação a Distância da Universidade Católica de Brasília como sendo o ponto de
partida no auxílio ao entendimento e à compreensão desses novos ajustes
educacionais em relação aos meios criados e possibilitados para a EAD.

Artigo: A Educação a Distância Mediada por Computador (EMDC) - Uma Proposta


Pedagógica

Autores: Waldomiro P.D.C. Loyolla, Maurício Prates

Conforme Alex Primo trata em seu livro “Interação mediada por computador”,
assim também, estes autores tratam a questão da mediação por computador. Isso

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se faz justificável devido às exigências de um mercado emergente de trabalho


altamente competitivo e cada vez mais carente e dependente da tecnologia, os
profissionais dessa modalidade tem sido levados a buscar um aprimoramento e
desenvolvimento constante em cursos de pós-graduação lato e stricto sensu. A EAD
adapta-se a essa realidade, uma vez que elimina os problemas de tempo e de
distância, muito comuns nesse tipo de situação. Assim, o objetivo é mostrar que a
educação a distancia mediada por computador é muito apropriada para os cursos de
pós-graduação, principalmente em se tratando das distâncias no Brasil, por
exemplo. O trabalho em questão, apresenta um rápido histórico da EAD e uma
classificação desta nas gerações, com destaque para a última, a geração digital,
baseada em tecnologia e interatividade mediada por computador. Ainda mostra
projetos de educação mediada em andamento em outros países, bem como, início
de projetos semelhantes aqui no Brasil e novas diretrizes pedagógicas para se lidar
com esta. Nesse mesmo texto é apresentado também um modelo para a
implantação efetiva e real de um curso de Mestrado em Informática com total
enfoque no que tange ao gerenciamento de sistemas de informação.

Artigo: Educação a Distância e as Novas Tecnologias de Informação e


Aprendizagem
Autor: João Roberto Moreira Alves

Este artigo apresenta um rápido e completo histórico da EAD no mundo


atendo-se à história dela no Brasil, como seu surgimento, sua consolidação, os
meios corretos e eficazes para o desenvolvimento da EAD, principalmente aqueles
necessários para a superação das necessidades brasileiras. O artigo apresenta
quadros onde demonstra o perfil, bem como, o número dos meios de comunicação
no Brasil, entre rádios, linhas telefônicas, TVs por assinatura, etc. Nele, o autor
também discute acerca das redes de EAD, dos sistemas de controle de qualidade,
bem como das suas perspectivas futuras.

Artigo: A Educação e as Redes Planetárias de Comunicação

Autor: Nelson Pretto


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O autor é um renomado estudioso da EAD no Brasil e, neste texto, ele faz


uma reflexão sobre as transformações que ocorrem no mundo contemporâneo,
advindas e desenvolvidas, principalmente nas TIC, nas quais o homem se faz
universal e tribal contemporaneamente e a relação espaço tempo é superada. As
indústrias se fundem a esta altura, da eletrônica, mecânica e informática à cultural-
informativa, o que constitui-se em grandes conglomerados. O novo conceito de
multimídia que surge, parece ter vindo para ficar, novos valores vem sendo criados e
introduzidos no cerne da humanidade com as redes planetárias de comunicação,
possibilitadas pela internet, a maior destas redes.

Artigo: Educação e Inovação Tecnológica: Um Olhar Sobre as Políticas Públicas


Brasileiras

Autor: Nelson Pretto

Do mesmo autor citado anteriormente, o texto em questão busca relacionar


sociedade e tecnologia usando mais uma vez o conceito de rede. Essa combinação
vem de encontro às novas mudanças que estão ocorrendo numa velocidade ímpar
no mundo e que refletem no sistema educacional.

Neste texto, o conceito de rede é aprofundado através do histórico das


tecnologias e seu surgimento até chegar na Internet citando, também, o nascimento
da "sociedade de rede".

Artigo: Algumas Definições de EAD

Autora: Distance Education Clearinhouse/ University of Wisconsin

Neste texto é apresentada uma série de definições sobre a educação a


distancia com os respectivos links para melhor aprofundar o assunto, que levam às
novas fontes de onde foram retiradas algumas dessas definições. É sem dúvida uma
boa maneira de se começar a estudar o tema. Seria como uma introdução para
aqueles que desejam entender mais detalhadamente o que é EAD.

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Artigo: Aprendizagem Cooperativa Distribuída na Biblioteca Kidlink-Brasil

Autoras: Neide Santos, Heloísa M. Costa Ferreira

O texto analisa a aprendizagem cooperativa e ressalta que, em um passado


não muito distante muitas tentativas foram feitas no sentido de incorporar o
computador à educação e não causaram o impacto esperado. Porém, o momento
que se descortina, parece perfeito para tal realização. Dessa maneira, surgiu a
possibilidade de realizar a aprendizagem cooperativa distribuída na biblioteca
através do uso das redes, da forma como é feita no Projeto Kidlink-Brasil. O artigo
em questão, descreve os diversos "locais" desta biblioteca, todos apoiados na
Internet.

Artigo: Atividades em Bibliotecas Colaborando Com a Educação a Distância

Autoras: Ursula Blattmann, Sigrid Karin Weiss Dutra

Esse artigo trata da importância das bibliotecas e sua utilização na educação,


principalmente na EAD. Analisa também, o crescimento das bibliotecas virtuais e
sua utilização na internet. Apresenta, também, as atividades desenvolvidas por elas
em bibliotecas para os usuários da educação a distância. Também contém
recomendações a elas sobre como criar e disponibilizar serviços a distância, levando
em consideração as deficiências da sociedade brasileira. Enfim, o texto traz uma
visão ampla e em certo aspecto, bem elaborada sobre as necessidades impostas às
bibliotecas, caso queiram servir a EAD.

Artigo:Avaliação de Software Educativo: Reflexões para uma Análise Criteriosa

Autora: Fábia Magali Santos Vieira

A autora pretende neste texto, discutir os variados critérios de avaliação de


um software criado especificamente para o uso educacional, segundo uma
concepção voltada para a teoria pedagógica construtivista de aprendizagem.
Também se pode perceber a reflexão sobre a classificação dos softwares
educacionais de acordo com o tipo e o nível de aprendizagem proporcionado por

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ele. Ao final, é incluída uma sugestão na confecção de uma ficha de registro de


avaliação.

Artigo: Desenho de Software para o Ensino a Distância

Autor: Wolfram Laaser

O autor discute o desenho de software para a EAD nas Universidades


Européias a Distância. Essas, vêm incorporando de forma gradativamente lenta,
novas tecnologias de informática e telecomunicação, utilizando as TIC e a sua
inclusão na construção de seus materiais de ensino, à medida em que esta avança.
Nesse ínterim, o texto enfatiza o desenvolvimento e o uso desses softwares de
forma produtiva, atentando para os benefícios e desafios que, porventura surjam
através de experiências vividas e produtos criados já realizados em diversos
softwares. O autor sugere como criar um software, indicando os passos, as etapas,
os especialistas, utilizando um melhor sistema de programação, enfim, como
elaborar esse novo material educativo moderno, tão importante desde o presente já
em funcionamento, e, indicando também suas prováveis perspectivas futuras. É um
texto condizente e bastante claro, com relação às tendências da EAD de integração
e absorção das TIC e interessante para um educador moderno e atuante.

Artigo: Futuro da Educação a Distância no Brasil

Autora: Maria Lúcia Scarpini Wickert

A autora quer discutir, como o próprio título já revela, o futuro desta


modalidade de ensino tão em voga ultimamente e, vista de um âmbito maior, o da
educação e suas possibilidades, e não como um fator isolado. A autora defende que
a maneira de ver a si e ao mundo, e, os dois ao mesmo tempo, está diretamente
ligada à educação, à transmissão de conhecimentos e sua construção. Assim,
apresenta alguns fatos significativos e que merecem observação por terem marcado
a visão de mundo, nos últimos anos, e que, portanto, podem direcionar as
tendências presentes e futuras, exigindo profundas e constantes modificações no
campo educacional.

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Ao final, o texto aponta uma solução futura para a EAD, para suprir as
dificuldades e facilitar a aplicação do seu processo. Além disso, argumenta e
exemplifica a praticidade, eficiência, aplicação e até mesmo economia obtida com
essa modalidade.

Artigo: Ensino a Distância na Internet

Autor: Marcelo Ferreira

Artigo claro e límpido, o autor, partindo rapidamente de uma série de


premissas já discutidas, como a realidade sociopolítica, a evolução técnica e
tecnológica e a facilidade de acesso à informação, possibilitada pelas TIC, o texto
apresenta a EAD como uma opção eficiente e eficaz para o ensino a distância de
qualidade e maior alcance, especialmente no Brasil.

Artigo: La Informática Y Los Ordenadores En El Sistema Escolar

Autora: Sandra Farnedi

Neste artigo, a autora fala da familiarização da sociedade com o computador,


em seus lares, até este ser incorporado às escolas. Assim, aponta para a confusão
que se criou, principalmente por parte dos pais, que normalmente se faz de que
quem utiliza o computador e suas ferramentas e suprimentos, estuda
necessariamente informática pura, limitando e encobrindo as diversas utilidades que
ele oferece para o ensino em geral, principalmente, utilizando-se a internet, seja lá
qual for a matéria. A autora entende que é preciso mudar essa velha mentalidade e
mostrar, através da análise e observação, que é possível utilizar as aplicações da
informática e da comunicação, em todos os campos possíveis, em todas as
disciplinas possíveis, utilizando as ferramentas ofertadas pela internet, deixando
bem claro a diferença entre informática e saber usar um computador e todas as suas
benesses. Possibilitar a mudança na forma de pensar e na cabeça dos professores
também é importante, pois ainda se pode perceber muita resistência ou medo de
utilizar, na sala de aula ou fora dela, o computador e suas possibilidades, como mais
um instrumento de trabalho. Também, no mesmo texto, a autora oferta algumas

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direções para se trabalhar com ele dentro e fora da sala de aula e quais as melhores
atividades para cada faixa etária e conteúdo ou disciplina.

Artigo: Muito Além do Jardim de Infância - O Desafio do Preparo de Alunos e


Professores Online

Autor: Wilson Azevedo

Neste texto, o autor começa considerando e analisando a questão das novas


tecnologias, as TIC, que impulsionaram a EAD e que vem impondo, de certa forma,
uma nova realidade ao processo educacional de ensino-aprendizagem. O autor
explica e comenta, com propriedade, novos conceitos como ciberespaço,
interatividade, correio eletrônico e ambientes multissíncronos, ambientes de
aprendizagem virtual, para defender a aplicação dos mesmos à EAD. Por fim, o
autor apresenta a experiência vivida nos cursos ofertados de forma online do
Seminário Teológico Presbiteriano do Rio de Janeiro, com os ganhos, êxitos,
dificuldades, acertos e as conclusões tiradas.

Artigo: Noções de Educação a Distância

Autor: Ivônio Barros Nunes

Um texto que permite uma visão básica da EAD, e o que é educação a


distância, porque ela é importante, bem como, quais são os seus propósitos. O autor
traça um histórico breve da EAD; determina a conceituação detalhada por diversos
estudiosos da área (o que torna o texto fundamental para quem quer conhecer os
nomes que discutem, efetivamente, este tema atualmente) e suas características e
possibilidades, no que tange ao processo e instrumentos; ao final, discute-se a
aplicação dentro do contexto educacional brasileiro com sugestões, observações e
problemas.

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Artigo: Processos Interativos e a Construção por Estudantes de Licenciatura em


Contexto Telemático

Autora: Rosane Aragón de Nevado

A autora deste texto analisa como a evolução da ciência e da tecnologia


permitiram refletir quanto às mudanças sociais e no modo de pensar do cidadão e
dos estudantes e, deve-se reconsiderar o papel da escola e da educação, que
parece ainda não ter se adaptado a este moderno e pungente processo. O artigo
defende, veementemente, que a informatização das escolas, a absorção das TIC e a
criação das redes telemáticas são caminhos para a readaptação e a recriação do
ambiente de aprendizagem via computador. A autora também caracteriza e
descreve a experiência vivida na UFRGS nesse sentido, através da disciplina
Psicologia da Educação B, via rede telemática.

Artigo: Quem Tem Medo do Ensino a Distância

Autor: Consuelo Tereza Fernandez Gonçalves

A autora escreve um texto para quem já tem alguma noção do que é EAD, já
estuda e tem uma base bem concreta sobre o tema, mas que ainda se mostra um
pouco descrente quanto a ela. Nesse sentido a autora esmiúça o termo EAD em
todos os seus possíveis e prováveis sentidos e maneiras de exercê-lo, modificando
a visão limitada, descrente e preconceituosa, a ideia mal concebida e
preestabelecida que se tem, muitas vezes, sobre essa emergente modalidade de
educação. Explica, claramente, as diferenças de apoio ao aluno e de avaliação.

Artigo: Questões sobre Educação a Distância

Autor: Lorraine Sherry

Neste texto, a autora apresenta as características que definem a EAD que a


perpassam sempre e desde os cursos ofertados por correspondência utilizados no
passado até o uso das TIC e das tecnologias interativas sofisticadas de hoje, além
de discutir as teorias, as filosofias e os sistemas de EAD. Além disso, são tecidas
diversas considerações acerca de projetos, métodos, estratégias, e questões

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operacionais, tudo isso em forma de tópicos claros e bem concisos, porém


explicados de forma objetiva, o que faz o texto se assemelhar a um roteiro bem
elaborado.

Artigo: Sistemas de Autoria para Cursos a Distância Apoiados em Tecnologias da


Internet: Diretrizes para Seleção

Autores: Neide Santos, Washington Melo, Lídia Segre

É um texto que discute a maneira de se elaborar cursos em EAD e apesar do


enorme potencial educacional das tecnologias e das redes para a educação, os
cursos que são produzidos com estes novos sistemas de autoria, correm o risco de
se prostituírem e transformarem em meros viradores de páginas eletrônicos, sem
fundamento. O texto destaca a importância de se verificar se esses sistemas de
autoria disponíveis atualmente, permitem a construção de espaços e cenários
educacionais inovadores e modernos e promovem a aprendizagem de forma
cooperativa. O objetivo do artigo é claro e pretende descrever um conjunto de
indicadores e questões relativas à qualidade pedagógica e de instrução
computacional que devem se fazer presentes nos sistemas voltados para a
educação a distância e que são ou devem ser apoiados na Internet, além de analisar
os quatro mais famosos deles e muito difundidos nos EUA.

Artigo: Tecnologia na Educação/ Ensino a Distância: Conceitos Básicos

Autor: Eduardo Chaves

O texto em questão trata da tecnologia da EAD, da análise do seu ensino e


seus conceitos básicos. Ao começar o texto, o autor retrata alguns conceitos e
reflexões acerca dos termos como tecnologia na educação e tecnologia educacional,
educação a distância, teleducação, aprendizagem mediada pela tecnologia, etc. Na
segunda parte do texto, o autor trata do ensino a distância, seus conceitos, seu
histórico, sua eficácia e aplicabilidade, além da longa contraposição entre ensino
presencial versus ensino a distância. É um Artigo completo e, sem dúvida, de grande
utilidade para quem quer conhecer ou analisar mais profundamente a EAD.

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Artigo: Tecnologias de Comunicação e Informação para o Ensino a Distância na


Integração Universidade/ Empresa

Autoras: Dulce Márcia Cruz, Marialice de Morais

As autoras são pesquisadoras do tema e buscam, neste texto, deixar clara a


demanda por uma melhora contínua no setor produtivo que se utiliza da EAD, que
por sua vez se inova e se incorpora e melhora e se desenvolve, com o uso
constante das TIC, suas mídias e tecnologias. O texto relata a experiência da UFSC,
com os profissionais da Petrobrás, no curso de Pós-Graduação em Engenharia de
Produção (PPGEP) da UFSC.

Artigo: Telemática na Educação

Autores: Débora P. Niquini, Francisco Villa U. Botelho

Os autores buscam neste texto, discutir e refletir sobre computadores,


informática e telemática na educação, as TIC e sua utilização, contudo, o texto trata,
particularmente e de forma conceitual e efetiva dos softwares utilizados para
construção de ambientes virtuais de aprendizagem. Os autores partem do princípio
de que estas tecnologias (TIC) são instrumentos de apoio e o que os fundamenta é
a estratégia didático-pedagógica e metodológicas utilizadas, procura orientar a
escolha e o uso correto dos mesmos.

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REFERÊNCIAS

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de Janeiro: J. Zahar, 2003.

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Mendes. São Leopoldo: Unisinos, 2004.

______. Didática do ensino a distância: experiências e estágio da discussão numa


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BORDENAVE, Juan. Telecomunicação ou Educação a Distância - Fundamentos e


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