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Curso: Engenharia e Segurança do Trabalho

Disciplina: Gerencia de Riscos


Identificação da tarefa: Tarefa 2
Aluna: Fábia Martins Alcanfôr Franco

1. Assista aos vídeos a seguir:


https://www.youtube.com/watch?v=_UBmXS-3uBs
https://www.youtube.com/watch?v=vnMk30N9b8A
https://www.youtube.com/watch?v=olMKwMzEcyU
https://www.youtube.com/watch?v=UCdbdNQZ3xM
https://www.youtube.com/watch?v=zRvqb619KgA
https://www.youtube.com/watch?v=SZQ2Jhpe9YI
https://www.youtube.com/watch?v=YGOfuKT_Z3s

Discorra sobre as técnicas de risco Arvore de Eventos – ETA; Árvore de


Falhas – FTA e Análise do Modo e Efeitos de Falha – FMEA
considerando as interligações, características e aplicações cruzadas
entre elas (no mín. 15 linhas).

RESPOSTA:

Organizações de todos os tipos e tamanhos enfrentam influências e


fatores internos e externos que tornam incerto se, e quando elas atingirão seus
objetivos. O efeito que essa incerteza tem sobre os objetivos da organização é
chamado de "risco". Os objetivos podem ter diferentes aspectos (tais como
metas financeiras, de saúde e segurança e ambientais) e podem aplicar–se em
diferentes níveis (tais como estratégico, em toda a organização, de projeto, de
produto e de processo).

A norma internacional ISO 31000:2009 define oficialmente que risco é o


efeito da incerteza nos objetivos, sendo que:

Um efeito é um desvio em relação ao esperado - positivo e/ou negativo.

O risco é muitas vezes caracterizado pela referência


aos eventos potenciais e às consequências, ou uma combinação destes.
Muitas vezes expresso em termos de uma combinação de consequências de
um evento (incluindo mudanças nas circunstâncias) e a probabilidade de
ocorrência associada.

A incerteza é o estado, mesmo que parcial, da deficiência das


informações relacionadas a um evento, sua compreensão, conhecimento, sua
consequência ou sua probabilidade.
a) O FMEA é uma metodologia de análise do tipo e efeito da falha
que tem por objetivo reconhecer os problemas mais relevantes, impedir ou
minimizar tal problema, e maximizar a qualidade e confortabilidade de todo o
sistema.

A sigla FMEA é abreviação de “Failure Mode and Effects Analysis”,


traduzida, tem como significado “Análise do Modo e Efeitos de Falha”; é um
método de engenharia utilizado para definir, identificar, e eliminar falhas
conhecidas e/ou potências de um projeto (design) de produto e/ou de seu
processo de fabricação antes que estas cheguem ao cliente.

O FMEA é dividido em cinco tipos:

 Sistema – concentra-se em funções globais do sistema;


 Design – concentra-se em componentes e subsistemas;
 Processo – concentra-se em processos de fabricação e montagem;
 Serviço – concentra-se em funções de serviço;
 Software – concentra-se em funções de software.

Cada um deles pode ser usado para analisar sistemas e subsistemas de


um projeto, focando em suas falhas causadas por funções deste; de produto
que tem por objetivo a análise do produto antes de sua liberação para
fabricação; de processo, que se atem em analisar os processos de fabricação e
montagem; e, de serviço utilizado para serviços antes de chegarem ao
consumidor, focando nos modos de falha (tarefas, erros, enganos) de um
sistema de processo.

Cabe ressaltar que a norma explicitamente prescreve que o processo de


avaliação para determinar a significância dos aspectos ambientais deve conter
quatro etapas onde haja: identificação dos aspectos ambientais, produto ou
serviço; identificação dos impactos ambientais por aspectos identificado;
avaliação da significância dos impostos identificados; e, atribuição da
significância do aspecto em função da avaliação do (s) impacto (s) associado
(s). O intuito final das etapas mencionadas é avaliar o risco ambiental de uma
determinada atividade, produto ou serviço, sendo que estas podem ser
utilizadas pelo FMEA, uma vez que a finalidade do método é fazer e
recomendar o exame das ações que reduzem o risco.

Há três fatores utilizados no FMEA que auxiliam na definição de


prioridades de falhas. São eles: ocorrência (O), severidade (S) e detecção (D),
segundo Palafy (2004). A ocorrência define a frequência da falha, enquanto a
severidade corresponde à gravidade do efeito da falha. A detecção é a
habilidade para detectar a falha antes que ela atinja o cliente.
O primeiro passo para elaborar o FMEA pensando na elevação dos
itens de confiabilidade é identificar os processos e seus equipamentos que
serão analisados. O melhor método para tal é a análise de criticidade, uma
ferramenta usada para avaliar como as falhas de equipamentos afetam o
desempenho organizacional para classificar sistematicamente os ativos da
planta para fins de priorização de trabalho, classificação de material,
manutenção preventiva, manutenção preditiva e iniciativas de melhoria da
confiabilidade.
Na FMEA raciocina-se de “baixo para cima” (botton-up): procura-se determinar
modos de falha dos componentes mais simples, as suas causas e de que
maneira eles afetam os níveis superiores do sistema.

As etapas para realização de uma FMEA consistem em:


 Definir o processo que está sendo analisado.

 Analisar o Ponto de falha: apontar qual equipamento, sua


função e quais componentes a analisar.
 Realizar a análise da falha: O processo de análise da falha é
dividido em três pontos: modos da falha, efeitos da falha e
causa da falha. Nesse ponto, as informações devem ser
preenchidas com o maior nível de cautela possível, analisando
ponto a ponto, até chegar a uma análise da falha de modo
integral. Como a falha é encontrada de forma sensitiva (visual,
auditiva, olfativa ou pelo tato)? Qual a consequência dessa
falha no processo?
 Avaliar o Risco: Nessa etapa se quantifica o risco de cada
modo de falha no processo. O risco através de três
fatores: ocorrência da falha, severidade da falha
e probabilidade de detecção. Para cada um desses três itens
iremos dar uma nota, através de uma tabela e a multiplicação
dessas três notas será no valor RPN. RPN é a sigla para Risk
Priority Number (Número de Prioridade de Risco). Quanto
maior for o RPN, mais atenção e prioridade devemos dar para
aquele determinado ponto do processo.

 Definir a severidade: Se esta falha ocorrer, qual o impacto da


falha na Segurança, Produção ou Custo? Atribuir uma nota
entre 1 e 10, onde 1 significa “sem impacto” e 10 significa
“impacto extremo”.

 Realizar uma revisão: Realizar uma revisão da literatura para


identificar quaisquer estratégias de redução de risco
recomendadas que já foram implementadas com sucesso.

b) A sigla FTA é a abreviação “Fault Tree Analysis”, traduzida,


tem como significado “Método da Análise da Árvore de Falhas”, é uma
técnica gráfica dedutiva estruturada em termos de eventos ao invés de
componentes.
A vantagem principal do FTA é a obtenção, de forma lógica, da
interligação entre os componentes que falharam, permitindo uma
visualização da probabilidade de falha entre os componentes e qual tem
um maior impacto sobre o sistema analisado.
Esta ferramenta permite a análise de sistemas, desde os mais
simples, até os mais complexos e pode ser utilizada não apenas para a
análise da confiabilidade e/ou melhorias e modificações, mas, de uma
forma geral, na determinação das causas potenciais de um acidente
ocorrer ou de um sistema complexo falhar. É utilizado na determinação
de diagnósticos em equipamentos, utilizando sistemas computacionais.
A montagem da árvore de falha inicia-se com a identificação do
componente que falhou ou tem a maior probabilidade de falha, o qual
deve ser colocado no topo da árvore, e abaixo são listados os
componentes que fazem parte do sistema e estão interligados com
componente no topo da árvore. Aos componentes abaixo, são listados os
modos de falhas aos quais estão suscetíveis. Sua ligação se dá por
operadores lógicos e/ou montando a árvore de falha.
Raciocina-se de cima para baixo, top-down. A falha do sistema é denominada
de evento topo e é decomposta a partir do nível superior para os inferiores,
como galhos de uma árvore.
As etapas para realização de uma FTA consistem em:
 Definir o evento de topo: o evento de topo se trata de um
comportamento anormal do sistema. Para a sua definição, são
necessários relatos de falhas ocorridas no campo, falhas
potenciais, principalmente aquelas relacionadas com a
segurança dos usuários.
 Entender o sistema: a análise da árvore de falhas exige o
conhecimento da estrutura do sistema e de seu esquema de
funcionamento, ou seja, é necessário um diagnóstico do objeto
de estudo.
 Construir a árvore de falhas: esta etapa utiliza todo o
conhecimento adquirido sobre o sistema. Todas as
informações vão ser reunidas de forma a representar a inter-
relação entre as partes que possam acarretar o evento de
topo.
 Avaliar a árvore de falhas: etapa que tem por objetivo o
cálculo da probabilidade de ocorrência do evento de topo, ou
seja, realização da análise quantitativa.
 Implementar ações corretivas: na etapa anterior, são
identificados os itens do sistema que possuem baixa
confiabilidade e que, por este motivo, aumentam a
probabilidade do evento de topo. Este último passo visa a
programar ações corretivas para aumentar a confiabilidade
destes itens.
 Dentre os símbolos necessários na construção da FTA, os
mais utilizados são o círculo e o retângulo. O círculo denota
um evento de falha básico ou a falha de um componente
elementar. O retângulo denota um evento de falha que é o
resultado de uma combinação lógica de eventos de falha.
c) A sigla ETA é a abreviação “Event Tree Analysis”, traduzida, tem
como significado “Análise da Árvore de Eventos”, é um método lógico-indutivo
de identificação de perigos e análise de riscos das várias e possíveis
consequências resultantes de um evento inicial, chamado iniciador.
Consiste em relacionar todos os riscos capazes de contribuir ou ocasionar
danos. É um método indutivo que, partindo de um determinado evento
inicializador, delineia-se as combinações de eventos até chegar aos possíveis
resultados (cenários).
Identificar as várias e possíveis consequências resultantes de um certo evento
inicial. Nas aplicações de análise de risco, o evento inicial da árvore de eventos
é, em geral, a falha de um componente ou subsistema, sendo os eventos
subsequentes determinados pelas características do sistema.
As árvores de eventos são normalmente utilizadas para a quantificação das
freqüências de ocorrências possíveis a partir dos eventos iniciais considerados
como mais significativos. Para a determinação da freqüência de ocorrência de
um evento final, deve-se realizar o produto de todas as probabilidades dos
ramos percorridos.
As etapas para realização de uma ETA consistem em:
 Definir o evento inicial que pode conduzir ao acidente;
 Definir os sistemas de segurança (ações) que podem
amortecer o efeito do evento inicial;
 Combinar em uma árvore lógica de decisões as várias
sequências de acontecimentos que podem surgir a partir do
evento inicial;
 Uma vez construída a árvore de eventos, calcular as
probabilidades associadas a cada ramo do sistema que conduz a
algum acidente.

Conclusão:

As ferramentas de análise de falhas FTA e FMEA são ferramentas


estruturais, com os passos definidos a sua utilização. Os métodos de
utilização estão claros, demonstram quais os passos a seguir em sua
aplicação.
A consideração é quando aplicar, o FMEA é utilizado para iniciar o plano
de manutenção preventiva, sua técnica permite a identificação de
potenciais modos de falhas.
O FMEA é uma ferramenta PREVENTIVA, já o FTA é uma ferramenta
CORRETIVA.
Já ETA é uma ferramenta seqüencial. De acordo com a matriz tempo-
espaço na qual o evento de falha corresponde à posição de cruzamento da
linha de espaço com a coluna de tempo.
A ETA é similar à FTA em alguns passos. Na FTA, desenvolve-se um
esboço da estrutura da análise de eventos com cenários de perigo. Já a FTA
apresenta uma árvore lógica orientada verticalmente, enquanto que as árvores
ETA são construídas horizontalmente.

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