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CARBOIDRATOS

ESTRUTURA E FUNÇÕES

Prof. Ricardo Vieira


INTRODUÇÃO
Os carboidratos (também chamados sacarídeos, glicídios, oses, hidratos de carbono ou açúcares), são definidos, quimicamente, como
cetonas (cetoses) hidróxi-aldeídos (aldoses)ou poli- , ou seja, compostos orgânicos com, pelo menos três carbonos onde todos os carbonos p
hidroxila, com exceção de um, que possui a carbonila primária (grupamento aldeídico) ou a carbonila secundária (grupamentocetônico).
Possuem fórmula empírica C (H2O) desde os mais simples (os monossacarídeos, onde n = m) até os maiores (com peso molecular de até milhões
n m

Alguns carboidratos, entretanto, possuem em sua estrutura nitrogênio, fósforo ou enxofre não se adequando, portanto, à fórmula geral.
A grande informação embutida por detrás desta fórmula geral é a origem fotossintéticos dos carboidratos nos vegetais, podendo-se dizer q
carboidratos contém na intimidade de sua molécula a água, o CO e aenergia luminosa que foram utilizados em sua síntese. A conversão da en
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luminosa em energia química faz com que esses compostos fotossintetizados funcionem como um verdadeiro combustível celular, liberando uma g
quantidade de energia térmica quando quebrada as ligações dos carbonos de suas moléculas, liberando, também, a água e o CO que lá se encontr 2

ligados.
A relação entre a fotossíntese e a função energética dos carboidratos é indiscutível. De fato, a clorofila presente nas células vegetais é a única
natureza que não emite energia em forma de calor após ter tido seus elétrons excitados pela luz: ela utiliza esta energia para unir átomos
do CO absorvido, "armazenando-a" nas moléculas de glicose sintetizadas neste processo fotossintético.
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Os vegetais são auto-suficientes na produção de carboidratos. Os animais precisam alimentar-se de células vegetais (ou de animais herbívoros) para obter glicose e O2 para produzir energia para suas reações metabólicas.

Os animais não são capazes de sintetizar carboidratos a partir de substratos simples não energéticos, precisando obtê-los através da
produzindo CO (excretado para a atmosfera), água e energia (utilizados nas reações intracelulares).
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Nos animais, há um processo chamado neoglicogênese que corresponde a uma síntese de glicose a partir depercursores não glicídicos. Um outro
síntese endógena de glicose se dá através da glicogenólisedo glicogênio sintetizado no fígado e músculos (glicogênese). Esses processos, entre
possíveis a partir de substratos provenientes de um prévio metabolismo glicídico, o que obriga a obtenção de carboidratos pela alimentação, fato
animais dependentes dos vegetais em termos de obtenção de energia.
A energia térmica contida na molécula de glicose é liberada nas mitocôndrias e, por fim, convertida em ligações altamente energéticas de fosfato
de ATP (adenosina tri-fosfato) durante o processo de respiração celular (fosforilação oxidativa). As duas primeiras ligações liberam alta energia
quando quebradas, ao contrário da primeira que possui baixa energia de ligação em relação às primeiras (± 6 Kcal). Note que o ATP corresponte
verdadeiro armazém da energia solar que foi conservada durante todo esse fantástico processo biológico.

FUNÇÕES
• ENERGÉTICA: são os principais produtores de energia sob a forma de ATP, cujas ligações ricas em energia (±10 Kcal) são quebradas s
células precisamde energia para as reações bioquímicas. É a principal função dos carboidratos, com todos os seres vivos (com exceçã
possuindo metabolismo adaptado ao consumo de glicose como substrato energético. Algumas bactérias consumem dissacarídeos (p.ex.:
ausência de glicose, porém a maioria dos seres vivos a utiliza como principal fonte energética.
• ESTRUTURAL: a parede celular dos vegetais é constituída por um carboidrato polimerizado - acelulose; a carapaça dos insetos contém
polímero que dá resistência extrema ao exo-esqueleto; as células animais possuem uma série de carboidratos circundando a membrana pl
dão especificidade celular, estimulando a permanência agregada das células de um tecido - oglicocálix.
• RESERVA ENERGÉTICA: nos vegetais, há o amido, polímero de glicose; nos animais, há oglicogênio, também polímero de glicose por
estrutura mais compacta e ramificada.

CLASSIFICAÇÃO
Os carboidratos mais simples são denominados monossacarídeos, possuindo pelo menos um átomo de carbono assimétrico que caracte
denominada centro quiral, pois fornece isômeros ópticos. Possuem de 3 a 8 carbonos, sendo denominado, respectivamente, trioses, tetros
hexoses, heptoses e octoses.
Os monossacarídeos de ocorrência natural mais comum, como a ribose (5C), glicose (6C), frutose (6C) e manose (6C), existem como he
cadeia cíclica (e não na forma linear), quer na formas de furanose (um anel de 5 elementos, menos estável) ou de piranose (um anel de
mais estável).
Esta forma cíclica (hemiacetal), resulta da reação intramolecular entre o grupamento funcional (C1nas aldoses e C2 nas cetoses)
carbonos hidroxilados do restante da molécula (C4 nafuranose e C5 na piranose), ocorrendo nas formas isoméricas α e β (cis ou tran
a posição da hidroxila do C2 em relação à hidroxila do C1. Tais formas são interconvertidas através do fenômeno da mutarrotação.
Os carboidratos formam compostos pela união de duas ou mais moléculas de monossacarídeos, sendo classificados como DISSA
OLIGOSSACARÍDEOS e POLISSACARÍDEOS. Nesses compostos, quando o carbono C1 apresenta a hidroxila livre (ou seja, não es
ligação entre os monossacarídeos) o carboidrato apresenta poder redutor quando aquecido. Esta característica é utilizada, freqüentemente

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