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APARECIDA DE GOIÂNIA
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APARECIDA DE GOIÂNIA
2010
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EXAMINADORES
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter me dado força e saúde, todos os colegas de faculdade que
muito contribuíram para construção desse trabalho e do curso de Pedagogia, pois foi
com eles que tive trocas de informação nessa caminhada. Agradeço ainda a minha
amiga e colega Miriam Ramos por sempre ter mostrado apoio e motivação no
decorrer do curso. E também aos meus professores e em destaque ao meu
orientador Milton Luis por me proporcionar a oportunidade de conhecer melhor os
fundamentos de Educação Ambiental e ter me auxiliado na conclusão do meu curso.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 07
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 45
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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
características das qualidades da natureza, como por exemplo: rios limpos sem
poluição, florestas com diversas espécies de plantas e animais, ar puro sem
presença de poluentes, entre outros. Dessa forma, nota-se que a partir do momento
que o homem percebe-se como sendo o principal responsável pela degradação do
meio ambiente, poderá mudar sua concepção e promover ações de respeito a
natureza.
Esses princípios citados acima servirão ainda para orientar o homem a melhor
utilizar os recursos da natureza. Assim está explícito para Philippi Jr. (2005, p. 07):
sociedade em que se vive. Pois, são as ações humanas que poderá garantir a
continuidade da vida e a possibilidade de existência digna na terra.
Conforme Pelicioni (2005), A educação ambiental tem se tornado urgente. Por
isso, na Conferência tratada também foi apresentada como proposta a reformulação
dos currículos escolares. Tal proposta foi formulada, devido ao fato das questões
relacionadas ao meio ambiente ser um assunto que passa por desafios intensos
para estar presente nas escolas. Cabe ressaltar aqui, que muitas das vezes
encontram-se resistências de indivíduos e grupos que não se dispõe a participar na
promoção de um ambiente saudável. Nesse contexto, Reigota (1999, p. 139),
declara “Temos como cidadãos e profissionais, a responsabilidade de buscar formas
pertinentes de ação diante desses desafios”. Dessa forma, com base nessa
realidade, cabe aos profissionais da educação perceber qual a melhor forma que irá
auxiliar na promoção de momentos que fará o educando refletir e obter postura
correta frente à crise ambiental.
Portanto, conforme Pelicioni (2005), trata-se ainda de uma proposta voltada
para análise, discussão e busca de intervenções cidadãs para o alcance de
soluções. Pois, se a educação ambiental for trabalhada continuamente como é feita
com as disciplinas de física, química, biologia, etc., sem dúvida terá sucesso e
avanço significante na aquisição de hábitos que favoreça um relacionamento
saudável com a natureza.
Para assistente social Pelicioni (2005), o congresso levantou discussões
voltadas para capacitação de profissionais para atuar na área. A recomendação foi
proposta com intenção de haver mediação de conhecimentos entre educadores e
educandos. Pois, tal prática torna-se necessária devido ao fato de auxiliar no
compartilhamento de saberes que resulta em aprendizados indispensáveis para a
melhoria da qualidade de vida sobre a terra.
A autora citada acima enfatiza que torna-se necessários a elaboração de
programas que e projetos voltados para o treinamento de especialistas que compõe
a área da educação ambiental. Agindo assim estará dando ênfase à expansão de
conhecimentos que poderá ser repassado a toda a comunidade. Pois, diante do
panorama de degradação ambiental a qual o mundo se presencia, espera-se que
através da educação os educadores possam atuar na formação de cidadãos
conscientes de seus direitos e deveres, em um processo de desenvolvimento
sustentável. Agindo assim, o mesmo estará atuando como agente de transformação,
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CAPÍTULO II
queimadas incontroláveis das matas que a cada dia tem aumentado. Portanto,
muitas das vezes a própria sociedade não admite que seja reflexos de seus próprios
atos indevidos e, além disso, não se preocupa em buscar meios que visem amenizar
ou mesmo combater o referido problema. Com isso, nota-se que a tal realidade de
meio ambiente degradado começa a incomodar e interferir na forma de vida do ser
humano, pois esses fenômenos aparecem em diversos setores da sociedade sendo,
notada através da falta de água potável, energia, alimentação, moradia, etc. e
maioria das vezes a parte menos favorecida são as pessoas com baixa renda, pois
são eles que convivem diretamente com esses problemas ambientais.
Para Mucci, a forma como os recursos naturais tem sido utilizados, não
condizem com o modelo de desenvolvimento sustentável, para tanto, os Parâmetros
Curriculares Nacionais PCNs sobre meio ambiente (1997, p.38). Ӄ fundamental a
sociedade impor regras ao crescimento, a exploração e a distribuição dos recursos
de modo a garantir as condições de vida no planeta”. Diante dessa concepção cabe
ao homem refazer sua postura e dotar-se de técnicas adequadas que resultem em
um equilíbrio entre a capacidade que a natureza oferece e as necessidades de uso
pela sociedade.
De acordo com Mucci (2005), o meio ambiente de todo modo tem se tornado
uma prioridade, pois, em resposta as ações do homem têm-se atualmente uma
natureza devasta que se comparamos alguns anos atrás com a realidade que se
vive hoje, é possível perceber a diferença presente em vários aspectos da
sociedade, por exemplo, na lavoura que devido ao uso constante de agrotóxicos a
qualidade dos alimentos já não se apresenta igual devido aos solos contaminados
terem se tornados inférteis, as chuvas têm se tornadas ácidas matando assim
diversas plantas e também destroem materiais utilizados em construções e até no
clima, pois em regiões onde eram consideradas frias se apresentam mais quente.
Dessa forma, em função do aumento da temperatura a cada ano percebe-se que
têm crescido de forma significante os derretimentos das geleiras o qual tem
prejudicado a forma de vida dos seres marinhos levando assim diversas espécies a
extinção.
Para Mucci (2005), o aquecimento do planeta é resultado de várias atividades
executado pelo homem sendo que uma delas é causada pela desmatação de
grandes áreas florestais. Isso ocorre devido ao crescimento dos centros urbanos e
também de expansão de áreas de plantações. Todos esses fatores têm acelerado o
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de aterros sanitários. Tais medidas fazem-se necessário devido ser o lixo um fator
contribuinte para a degradação do meio ambiente.
Ainda de acordo com o biólogo Mucci (2005), resíduos sólidos é todo e
qualquer tipo de lixo produzido pelo homem sendo eles: lixos domiciliares,
hospitalares ou de serviço de saúde, feiras, mercados e também os particulares
(shopping e indústrias). Cabe, portanto que no interior das relações sociais esteja
embutida uma compreensão da natureza como ambiente saudável. Isso se torna
urgente para que a sociedade compreenda que a promoção de tal ambiente só se
estabelecera através da responsabilidade compartilhada entre todos os integrantes,
empresas, pessoas e governos. Diante dessa realidade a Lei nº 12.305, Brasil
(2010, art. 1, inc. § 1º) citada estabelece que:
diretos a cumprir quanto ao destino do lixo. Agindo assim, estará dando ênfase a
proposta da Lei 12.305/10.
Sendo assim, cabe ressaltar ainda a importância atribuída ao tratamento dos
resíduos sólidos pela engenheira civil e socióloga Günther, (2005, p.207):
CAPÍTULO III
Conforme exposto na Lei acima, todo ser humano tem o direito de viver em
um ambiente o qual possa se sentir seguro e tendo qualidade de vida. Porém, para
tal lei seja efetivada é necessário que cada cidadão possa ter consciência de certas
atividades realizadas, já que o direito de vida saudável passa a ser de todos, tanto
das presentes quanto das futuras gerações. Diante de tal enfoque, e com base no
artigo aqui discutido, cabe ao educador ensinar de modo a visar por parte do
educando um posicionamento mais consciente e responsável a fim de minimizar ou
até mesmo erradicar problemas ambientais, em face de sua relevância para a
qualidade de vida no planeta. Para tanto, fazem-se necessárias certas atitudes
como: reduzir o uso de veículos particulares, diminuir o uso do consumo de energia
elétrica, se atentar para o ato de consumir, etc. Essas são, portanto medidas de
grande relevância.
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Ainda de acordo com Philippi Jr. (2005), ensinar e aprender atitudes requer
um posicionamento claro e consciente a respeito do que se ensinar para chamar a
atenção para a problemática. Assim, ao considerar o que propõe o art. 225 da
Constituição brasileira, vale ressaltar que há outros referenciais que também tem
demonstrado atenção à questão ambiental. Portanto, cabe expor aqui o que diz os
Parâmetros Curriculares Nacionais-PCNs. Tal parâmetro constitui em um referencial
teórico para a educação brasileira sua função é contribuir e auxiliar os professores
em pesquisas e recomendação para atuação em uma pratica pedagógica constituída
de pesquisas e ações enriquecedoras voltadas para o aprendizado do aluno.
Compõe-se de proposta que visa à transformação da realidade educacional de
modo a resolver problemas que afetam a qualidade de ensino. Entretanto, poderá o
educador apropriar de sua proposta para que assim possa promover ensino que
auxilie e resulte na construção de saberes necessários para vida de cada educando.
Dessa forma, os PCNs propõem uma interação entre homem e natureza a fim de
resolver problemas como: degradação e desequilíbrios.
CAPÍTULO IV
mesmos para participação. Diante de tal concepção Pelicioni (2005, p. 831) ressalta
que:
boas maneiras, entre outros. Dessa forma, cabe ao educador ensinar de modo a
contribuir para a formação de princípios voltados a conservação do patrimônio
ambiental. Diante de tal enfoque cabe mencionar aqui o que enfatiza Reigota (1999,
p. 123):
ambiente saudável. Tal atuação se diz respeito ao fato do cuidado que deve se ter
na hora de selecionar conteúdos. Pois, faz-se necessário que os conteúdos devem
estar focados e relacionados na problemática local, regional e também global. É
nesse sentido que a educação ambiental constitui em importantes ferramentas para
mudanças de conceitos. Além disso, podem estimular reflexão aos educandos para
que compreendam o seu papel na sociedade como cidadãos. Isso mostra a
importância da participação de todos. Desse modo Pelicioni (2005, p. 832) enfatiza
que:
mesmos percebam e reflita sobre como está sendo tal relação e como poderá se
posicionar diante da problemática.
De acordo com Reigota (1999), cabe salientar que para o alcance do objetivo
de meio ambiente saudável, toda sociedade deve ter clara consciência de suas
ações executadas. Nesse sentido, as escolas promotoras de educação ambiental
devem frisar na possibilidade de educar pessoas capacitadas para agir e
desenvolver ações transformadoras. Para tanto, torna-se importante que as
atividades realizadas pelo homem estejam fundamentadas e direcionadas a
qualidade de vida.
Nesse contexto, no que se refere à prática, vale retomar aqui o pensamento
de Pelicioni (2005). Como sendo através da educação ambiental que o homem pode
aprimoras suas ações, cabe a escola através de tal concepção elaborar estratégias
de ensino que resultem na reflexão crítica por parte do educando. Tal reflexão deve
pautar-se no desenvolvimento sustentável, o qual todos possam participar. Para
isso, poderá o mesmo partir da realidade local de cada educando. Pois, várias são
as formas de ensinar que podem propiciar ao aluno bases concretas para a melhoria
do meio ambiente.
E para Pelicioni (2005), várias são as estratégias de ensino que podem ser
incluídas no plano de aula. Para tanto, poderá o educador promover debates que
instiguem no educando a reflexão e participação ativa para vida com qualidade.
Esses são, portanto, meios necessários que podem contribuir para a formação de
valores de cada um. Dessa forma, poderá ainda o educador a partir da prática
pedagógica promover discussão que permita ao aluno relatar sobre sua região,
característica do meio em que vive etc. Para tanto, se possível poderá mostra fotos
comparativas, ou seja, figuras que permitem visualizar fatos como: o que tem
mudado, e qual é a contribuição que tal situação apresenta ao meio ambiente.
Todas essas são, portanto momentos estimulantes que poderá condicionar ao
educando expor seus modos de vida e processo de apropriação dos recursos
naturais. Pois, momentos como esses podem contribuir e possibilitar por parte do
aluno a construção de um novo olhar, de pensar, e agir na construção de vida com
qualidade. Vida que possa favorecer o equilíbrio entre homem e natureza.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GUNTHER, Wanda Maria Risso. Poluição do solo. In: PHILIPPI JR, Arlindo;
PELICIONI, Maria Cecília Focesi (org). Educação ambiental e sustentabilidade.
São Paulo: Manole, 2005.
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MUCCI. José Luiz Negrão. Introdução as ciências ambientais. In: PHILIPPI JR,
Arlindo; PELICIONI, Maria Cecília Focesi (org). Educação ambiental e
sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2005.
PELICIONI, Maria Cecília Focesi. Educação ambiental para uma escola saudável.
In: PHILIPPI JR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecília Focesi (org). Educação
ambiental e sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2005.