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desenvolvimento
sustentável
Ignacy Sachs
G a ram o nd
A construção interdisciplinar
do saber requer iniciativas
inovadoras em práticas e
metodologias
o de ensino e
pesquisa. Por isso, o Centro de
Desenvolvimento Sustentável
da UnB tem buscado a
contribuição de importantes
expoentes
r do rpensamento
científico internacional, que se
debruçam sobre as questões da
compreensão complexa dos
problemas do mundo
A
contemporâneo. AA serie
'/ w
sustentável.
.... ... . ..
& ■ : ; . . ..
C ap a: P r o j e t o d e P a u l o L u n a ,
S o b r e " V e rã o " (1573),
ÓLEO SOBRE TELA DE
G iu s e p p e A r c im b o l d o
Caminhos para
desenvolvi mento
sustentável
Ignacy Sachs
Caminhos para
desenvolvimento
sustentável
Garamond
© Copyyright 2000, Ignacy Sachs
O r g a n iz a ç ã o
Paula Yone Stroh
T radução
José Lins Albuquerque Filho
R e v is ã o T é c n ic a
José Augusto Drumond
M arcel Burs^tyn
Paula Yone Stroh
C apa
Projeto de Paulo Luna
sobre tela de Giuseppe Arcimbo Ido
C a t a l o g a ç ã o n a fon te d o
D e p a r t a m e n t o N a c io n a l d o L iv r o
124
Ignacy Sachs: caminhos para o desenvolvimento sus
tentável / organização: Paula Yone Stroh. - Rio de Ja
neiro: Garamond, 2009.
96 p.; 12x21 cm.
ISBN 85-86435-35-X
1. Ignacy Sachs, 1927 - 2. Desenvolvimento sustentável
I. Stroh, Paula Yone.
CD D -363.7
N.F.: ooo o\£> •
DATA: aU o éi zo\\
V v a LOR:
íj CURSO: ■C'^va^ '4/v^ £'!
O í\! íí fVi u P*\J íL\J>J^O-
Apresentoção
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Idéias Sustentáveis
6
Ignacy Sachs
A organizadora
7
Sumário
ANEXOS
Critérios de Sustentabilidade ............................... 85
B iografia Sintética de Ignacy S ach s .......................89
B ibliografia .......................................................... 93
Prefácio
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Idéias Sustentáveis
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Ignacy Sachs
13
Idéias Sustentáveis
A Natureza
O primeiro, e certamente dos mais impor
tantes, é a descoberta do valor da Natureza.
Quando cheguei a Paris, em outubro de 1970,
eu era um engenheiro mecânico recém-gra-
duado carregando a arrogância do saber
tecnológico e, também, um nordestino crente
no papel do desenvolvimento para transfor
mar a natureza. Para mim, e para quase todos
naquele tempo, a Natureza era a despensa —
de onde tiraríamos, sem parcimônia, o máxi
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A Tecnologia
Impossível entender o valor da natureza sem
entender o papel da tecnologia. Como enge-
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Idéias Sustentáveis
A Heterodoxia
A Natureza não entraria no nosso uni
verso de reflexão se Sachs não representas
se uma heterodoxia, se não fosse um crítico
de todas as linhas de pensamento, sem pre-
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Idéias Sustentáveis
O Surpreendente
Graças, sobretudo, à sua heterodoxia, Sachs
era um ator surpreendente em seus seminári
os. Olhando hoje para o passado, me parece
que para ele uma boa aula não podia terminar
sem alguma surpresa para seus alunos, como
se ensinar fosse provocar, e não transmitir co
nhecimentos. As surpresas variavam: uma ci
tação de um filósofo grego no meio de uma
pragmática aula sobre a política monetária no
México; a inclusão de uma notícia do jornal
do dia ao falar sobre técnicas chinesas de cin
co mil anos de idade; as referências a Santo
Tomás de Aquino recheando as reflexões so
bre Marx; os exemplos sobre a cultura judaica
na Polônia quando falava da situação da Zona
da Mata de Pernambuco.
O Rigor
O risco dos teóricos heterodoxos é a falta
de rigor nas análises. Sachs nos ensinou que o
rigor não só era possível, como absolutamen
te necessário nas críticas. Lembro do seu cui
dado em usar as palavras, de sua busca em
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O Cosmopolita
Nada disso seria possível se Sachs não ti
vesse a formação cosmopolita que adquiriu
ao longo de sua vida. É possível dizer que a
sua experiência tenha sido uma sorte, uma
sofrida sorte. Emigrou pela primeira vez ain
da adolescente. Acompanhou o pai ao Brasil,
lúgindo das perseguições anti-semitas do na
zismo na Polônia. Trouxe com ele a bagagem
cultural da Europa do Leste e as tradições ju
daicas, ao lado de um pai com profunda for
mação humanista.
Sachs poderia ter aqui ficado com milhares
de outros imigrantes, inclusive sua própria fa
mília. Todavia, depois de formado em econo-
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Idéias Sustentáveis
O Crítico
Raros emigrantes judeus-poloneses voltaram
à Polônia depois da Guerra. Sachs foi um deles
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Ignacy Sachs
0 Local
Diferente de outros cosmopolitas, Sachs
linha e tem um apego radical aos exemplos e
casos locais. Para ele, falar como cosmopoli
ta não é ser abstrato e universalista nos con
ceitos, mas citar articuladamente, em uma
mesma aula, detalhes de programas, costu
mes, fatos do Nordeste do Brasil, do Sudeste
1ndiano ou do Leste Europeu. Até hoje, con
versar com Sachs é receber informações de-
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Idéias Sustentáveis
A Generosidade
Ser aluno de Sachs era receber orientações
em seu escritório, nos cafés próximos à sala
de aula ou mesmo andando em direção às
estações do metrô. Por mais ocupado que
estivesse, ele jamais recusava um tempo ao
aluno que o procurasse. Esta era uma de suas
manifestações de generosidade. Mas não a
única. Apoiou e aceitou todos aqueles que,
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Idéias Sustentáveis
O Pragmatismo
Se Sachs era generoso em aceitar e apoiar os
seus alunos, foi ainda mais importante pelo
pragmatismo como nos orientava. Não fosse
ele, muitos de nós ainda estaríamos na França,
tentando fazer uma tese impossível. Lembro
de meu primeiro encontro em sua sala, ele ain
da com 43 anos, então com seu cachimbo, na
pequena sala abarrotada de livros, em tantos
idiomas e sobre tantos assuntos. Perguntou-me
sobre minha experiência e ouviu com o maior
respeito sobre a minha formação em engenha
ria, sobre os meus créditos feitos no mestrado
em economia, sobre os meus trabalhos anteri
ores em um escritório de projetos para a
SUDENE. Sem fazer qualquer comentário, per
guntou-me o que eu pretendia estudar em Pa
ris; expus algo extremamente teórico sobre co
mércio internacional. Ele ouviu em silêncio e
depois, rodando o braço com o cachimbo na
mão, apontou para os livros e disse-me que,
mesmo que eu passasse anos estudando o as
sunto, não faria nada melhor do que já estava
em alguns dos volumes que ele tinha ali.
Minha primeira reação de jovem arrogante,
candidato a reinventor do mundo e das idéias,
foi de frustração, perda de auto-estima. Mas
ele continuou, dizendo: “Mas nenhum desses
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A Modéstia
< ) pragmatismo e a generosidade só foram
|li issívds graças a uma grande modéstia. Pou
cos pensadores da segunda metade do século
XX |m>dcriam ter contribuído teoricamente, tan-
ii i quanto Sachs, ao grande desafio de entender
a civilização em suas relações sociais e ecológi
ca:;; o papel da ciência e da tecnologia, a crítica
Idéias Sustentáveis
O Humanismo
Todas as características de Sachs se resumem
em uma palavra: humanista. Este é um caráter
raro entre economistas do século XX. Um
humanista que não apenas nos ensinou ou nos
transmitiu conhecimentos, como fazem os gran
des mestres, mas sim sua maneira de ser inte
lectual. Somos muitos os que lhe devemos, no
Brasil e no mundo inteiro, e eu estou entre os
seus maiores devedores. Imagino como teria
sido diferente minha trajetória se, em vez do
humanismo de Sachs, eu tivesse caído nas ma
lhas de um professor tecnocrata. Talvez esti
vesse muito mais acomodado, mais rico, com
melhores cargos na hierarquia burocrática, mas
certamente não teria razões para escrever o que
escrevi acima. Poder escrever isso, com orgu
lho e ao mesmo tempo afeto, me faz ser ainda
mais devedor do Professor Ignacy Sachs.
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Notas
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Pensando sobre o
Desenvolvimento no Era
do Meio Ambiente
Do aproveitamento racional da nature
za para a boa sociedade*
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..catastrofistas (doomsayers).
Os primeiros consideravam que as preocu
pações cóm o meio ambiente eram descabi-
50
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kfiffi
gresso material das sociedades humanas.
ir m w á
Do lado oposto, os pessimistas anuncia-
!!i!
vam o apocalipse para o dia seguinte, caso o \ I»
iiiui
II!
crescimento demográfico e econômico —ou »
pelo menos o crescimento do consumo —não
fossem imediatamente estagnados. Ao final do
século, a humanidade poderia encarar a triste
alternativa de ter que escolher entre o desapa
recimento em conseqüência da exaustão dos
recursos ou pelos efeitos caóticos da poluição.
Alguns desses pessimistas eram malthusianos.
Para eles, a perturbação do meio ambiente era
conseqüência da explosão populacional, como
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ü1'
I
!í:
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Notas
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Marcel (org.), 1993, Para Pensar o Desenvolvimento Sus
tentável. São Paulo: Ed. Brasiliense.
12 Vide UNPD, 1998, Human Development Report. Nova
Iorque.
13 Ver o interessante dossiê Brindging “Economics
and ecology”, in Nature, vol. 395, edição 6701, p.415
e 426-434, Io de outubro de 1998.
3
Gestão Negociado
e Contratual da
Biodiversidade*
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/
tica na pilotagem do processo de reconcilia-
t ção do desenvolvimento com a conservação
' da biodiversidade;
/ —novamente um corolário se introduz: a
sustentabilidade do sistema internacional para
manter a paz —as guerras modernas são não
apenas genocidas, mas também ecocidas —e
para o estabelecimento de um sistema de ad
ministração para o patrimônio comum da hu
manidade.2
Passo, agora, à conservação da biodi
versidade pelo ecodesenvolvimento.
✓
Sob esse nome, a índia está implementando
diversos projetos em torno de reservas de ti
gres e em parques nacionais, com suporte ati
vo do Global Environmental Fund —GEF.
Nesses projetos, o ecodesenvolvimento é de
finido como “uma estratégia para a proteção
de áreas ecologicamente valiosas (áreas prote
gidas), em face de pressões insustentáveis, ou
inaceitáveis, resultantes das necessidades e ati
vidades dos povos que vivem nelas ou no seu
entorno” (Singh, S., 1997:48). Este esforço é
feito em três sentidos:
— identificando, criando e desenvolvendo
alternativas sustentáveis de recursos de
biomassa e renda;
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Referências bibliográficas
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Anexo 1
Critérios de
Sustentabilidode
1. Social:
—alcance de um patamar razoável de
homogeneidade social;
—distribuição., de renda justa;
—emprego pleno e/ou autônomo com qua
lidade de vida decente;
—igualdade no acesso aos recursos e servi-.,
ços sociais. .
2. Cultural:
—mudanças no interior da continuidade
(equilíbrio entre respeito ã tradição e ino
vação);
—capacidade de autonomia para elaboração
de um projeto nacional integrado e
endógeno (em oposição às cópias servis
dos modelos alienígenas);
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Política (nacional):
democracia definida.em termos de apro
priação universal dos direitos humanos;
desenvolvimento da capacidade do Estado
para implementar o projeto nacional, em
parceria com todos os empreendedores;
um nível razoável de coesão social.
Política (internacional):
eficácia do sistema de prevenção de guer
ras da ONU, na garantia da paz e na pro
moção da cooperação internacional;
um pacote Norte-Sul de co-desenvolvi-
mento, baseado no princípio de igualda
de (regras do jogo e compartilhamento
da responsabilidade de favorecimento do
parceiro mais fraco);
controle institucional efetivo do sistema
internacional financeiro e de negócios;
controle institucional efetivo da aplicação
do Princípio da Precaução na gestão do
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meio ambiente e dos recursos naturais;
prevenção das mudanças globais negati
vas; proteção da diversidade biológica (e
cultural); e gestão do patrimônio global,
como herança comum da humanidade;
—sistema efetivo de cooperação científica e
tecnológica internacional e eliminação par
cial do caráter de commodity da ciência e
tecnologia, também como propriedade
da herança comum da humanidade.
Anexo 2
Biografia Sintética de
Ignacy Sachs
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/
des Hautes Etudes en Sciences Sociales, em
Paris, ocupando a cátedra de pesquisas
interdisciplinares sobre o planejamento do de
senvolvimento. Entre 1973 e 1985 foi diretor
do CIRED —Centre International de Recherche
sur l’Environnement et le Développement. De
1985 a 1996, foi diretor do CRBC —Centre de
Recherches sur le Brésil Contemporain, como
responsável pelo doutorado em Pesquisas
Comparativas sobre o Desenvolvimento na
Maison des Sciences de 1’Homme e editor do
Cahiers du Brésil Contemporain. Atualmente
é diretor de pesquisa emérito da Ecole des
/
Hautes Etudes en Sciences Sociales e co-dire-
to r do CRBC.
/
E impossível arrolar todos os acontecimen
tos envolvidos na vida de Ignacy Sachs, na sua
determinação de fazer progredir o debate in
ternacional do desenvolvimento sustentável —
que, aliás, está intimamente atado à influência
dos seus ensinamentos, desde o seminário in
ternacional de Tóquio sobre os Desafios das
Ciências Sociais em Face do Meio Ambiente,
em 1970. Em rápidas pinceladas, Ignacy Sachs
foi assessor chefe do secretariado geral da
Nações Unidas nos preparativos da Confe
rência de Estocolmo, em 1972, e deste mesmo
lugar participou das conferências de Founex e
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ecodesenvolvimento dos trópicos úmidos. En
tre 1991 e 1992, participou ativamente da pre
paração da “Rio-92” como assessor especial
do Secretariado Geral da ONU para o Meio
Ambiente e Desenvolvimento. Na condição
de assessor da Secretaria da Amazônia Legal
do Ministério do Meio Ambiente brasileiro, é
co-autor da A.ma%ônia: Agenda 21, publicada
em março de 1997.
Ignacy Sachs integra o conselho editorial
de revistas especializadas em diversas partes
do mundo e já atuou como professor convi
dado de um grande número de universidades
na Inglaterra (notadamente Cambridge), Bél
gica, Países-Baixos, Suíça, Itália (notadamente
Roma, Pádua e Bolonha), Polônia, Portugal,
Canadá, Estados Unidos (notadamente UCLA,
M IT e Harvard), México, Colôm bia,
Venezuela, Peru, Chile, Argentina, Senegal,
/
Nigéria, Tanzânia, Irã, índia, China e Japão,
além do Brasil. Atualmente, na França, é in
tegrante do Grupo Interministerial de Avalia
ção Ambiental, tendo participado da elabora
ção de diversos estudos e grupos de trabalho.
Desde 1996, é membro da Comissão para o
Desenvolvimento Sustentável do Ministério de
Meio Ambiente francês, além de participar de
importantes entidades civis correlatas ao tema.
Anexo 3
Bibliografia
Livros
Capitalismo de Estado e Subdesenvolvimento: Pa
drões de setor público em economias subdesenvolvidas.
Petrópolis: Vozes, 1969.
Ecodesenvolvimento: crescer sem destruir. São Pau
lo: Vértice, 1986.
Espaços, tempos e estratégias do desenvolvimento.
São Paulo: Vértice, 1986.
Estratégias de transição para o século XXI: de
senvolvimento e meio ambiente. São Paulo: Studio
Nobel; F U N D A P , 1 9 9 3 .
93
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Capítulos de livros
“Enfoques de la política dei medio ambi
ente”. In: J.a Gallego Gredilla (org.), Economia
dei medio ambiente. Rio de Janeiro: Ministério da
Fazenda, 1974, p. 73-96.
“A questão a lim e n ta r e o eco d esen -
volvim ento”. In: M .C . de Souza Minayo
(org.), Raízes da Fome. Petrópolis: Vozes, 1985,
p. 135-41.
“A interface entre as questões energética e
alimentar: obsetivos do Seminário”. In: A.nais
do Seminário Internacional “Ecossistemas, A.limen-
tos e Energia”. Vol 1. Brasília: UNESCO; Rio de
Janeiro: FINEP, 1985, p. 5-14.
“Novas necessidades do planejamento nos
países subdesenvolvidos”. In: Anais do Encon
tro “Cotidiano Vopular e Planejamento Urbano”.
São Paulo: USP, 1985, p. 27-36.
“Formas de ajuda externa: uma análise eco
nômica”. In: M. K alecki, Economias em desenvol
vimento. São Paulo: V értice / Editora Revista
dos Tribunais, 1987, p. 65-90.
“Qual desenvolvimento para o século XXI?”.
In: M. Barrère (coord.), Terra, patrimônio comum:
a áênáa a serviço do meio ambiente e do desenvolvi
mento. São Paulo: Nobel, 1992, p. 117-130
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eus grandes professores foram Josué de
Cristovam Buarque I