Sei sulla pagina 1di 12

História do sabão

A fabricação e de sabão e podendo se dizer produtos para limpeza, é uma das


atividades industriais mais antigas da civilização humana. Segundo lenda dizem, que
quando os hebreus sacrificavam animais em um monte para a purificações de
pecados, ao queimar os animais a gordura que saia de seus corpos ficava depositada
ao juntar-se as cinzas, formava-se sabão e ao chover as enxurradas arrastavam e
dissolvia essa substância que conferia espuma e poder de limpeza. Essa mistura era
arrastada para o rio e as mulheres que lavam roupas neste rio descobriram que as
mesmas ficavam limpas com menor esforço quando ali eram lavadas . Há também
especulações quanto aos perfumes e aromas, que desde o inicio da humanidade eram
queimadas ervas e assim liberavam odores, ato que passou a ser realizado com
intenção de aromatizar ambientes e oferenda aos deuses. Porém os primeiros
registros científicos de material semelhante ao sabão foram encontrados em cilindros
de barro datados de 2800 a.c em escavações da antiga babilônia. As inscrições revelam
que os habitantes locais ferviam gorduras e cinzas que formavam este tipo de sabão.
Porém não há relatos de suas finalidades. No Egito antigo foram encontrados papiros
datados 1500 a.c com formulações de misturas de óleos animais, vegetais e sais
alcalinos com finalidade de banhos e tratamentos de doenças na pele. Com a evolução
da civilização houve evoluções do conceito de banho e consecutivamente evolução
deste processo industrial. No inicio os mestres saboeiros faziam uma operação simples
que era a mistura de gordura animai e cinzas e aguardar até que houvesse reação de
saponificação. Isso acontecia devido a gordura animal ser um ácido graxo e a cinza ser
rica em carbonato de potássio essa mistura formava um sal de potássio que era um
sabão. Por muito tempo os sabões foram totalmente dependente de atividades de
pecuária. Na verdade o sabão não foi descoberto ou criado, mas foi surgindo de
misturas graxas e substancias alcalina. Com a evolução forma sendo feito novas
descobertas e substituições com finalidade de melhorias de qualidade, aceleração dos
processos. Uma das primeiras substituições foram das cinzas pela lixivia, rica em
hidróxido de potássio, que era obtida pela mistura de cinzas e cal por onde percolando
água, obtinha-se então essa lixívia. A partir da queda do império de Roma, a população
Européia deixou o hábito de banho em segundo plano o que contribuiu para o
aumento de proliferação de doenças e epidemias na Idade Média. Somente a partir do
século XIII o sabão passou a ser produzido em escala industrial. Até o século XIX
pensava-se que o sabão era uma simples mistura mecânica de gordura e álcali, foi
quando um químico Frances, Chevreul desvendou a estrutura das gorduras e descobriu
que a formação do sabão era uma reação química. Nesta época Domier completou as
pesquisas com a extração da glicerina da reação de saponificação. Mas foi Nicolas
Leblanc, também químico Frances que sintetizou o carbonato de sódio através do
aquecimento do cloreto de sódio e ácido sulfúrico. O produto obtido era tratado com
coqui e calcário em forno produzindo a barrilha. Com a descoberta de Leblanc
patenteada em 1791 a fabricação do sabão se tornou uma grande indústria. Com a
evolução contínua a barrilha hoje é obtida pelo processo Solvay também chamado de
processo de fabricação do carbonato de sódio com amônia, é o processo o mais
importante de fabricação do carbonato de sódio. Este processo foi desenvolvido
durante os anos 1860 por Ernest Solvay é mais prático e econômico que o processo. Os
processos foram sofrendo evoluções e novas descobertas, melhoria de obtenção de
matérias primas, descobertas de processos de sulfonação e outras evoluções
convergiram no detergente sintético que apresentava melhor resultado em águas
duras e não forma depósitos como o sabão, porém como estavam formulados não
podiam competir com o sabão comum em poder de limpeza porém com adição ao
sabão do tripolifosfato de sódio o detergente ficou com alto poder de limpeza e em
pouco tempo se vendia mais detergente que o próprio sabão como ainda é hoje. Na
atualidade existem estudos para substituição do tripolifosfato de sódio devido a novas
descobertas que indicam que o Trípolifosfato de sódio é de cadeia ramificada o que
dificulta sua biodegradabilidade e decomposição pelos micros organismos o que causa
proliferação de algas em lagos e rios. Já existem substitutos para o tripolifosfato de
sódio, porém de custo elevado o que aumentaria significativamente os preços do
sabão e correlatos. Abaixo reação de saponificação e formação da glicerina e sabão.

Neutralização do ácido sulfônico formação do detergente sintético aniônico


A água

Trata-se do solvente mais comum, mas não universal, pois existem diversas
substâncias insolúveis nela, mas é de grande importância tanto na natureza quanto
nos processos industriais.Em nosso corpo a água tem finalidade de dissolução e
transporte de substâncias. A água é composta por uma molécula linear H-O-H sendo
seu ângulo 104,5°. A grosso modo á água forma ligações chamadas de ponte de
hidrogênio onde para romper ou para que haja dissolução necessita-se de
considerável força para separar as moléculas. Essa forte ligação forma nos líquidos o
que chamamos de tensão superficial, que nada mais é que a força necessária para
romper essas ligações. Para uma visualização desta tensão podemos ilustrar da
seguinte forma: Observe um copo cheio de água até a borda quase transbordando.
Você já observou que a água passa da borda do copo mais não transborda? Isso dá
devido a tensão superficial que é muito alta é como se tivesse uma barreira, formando
um filme. Essa mesma força que possibilita os insetos andarem em cima da água sem
afundarem. Por isso podemos ver que em alguns casos somente água não limpa a
superfícies pois a tensão superficial não permite que haja dissolução da sujidade. Para
que ocorra dissolução precisamos romper esta tensão com substancias indicadas para
este fim. O sabão é uma delas, estas substâncias são chamadas de tensoativos, devido
a sua propriedade de ação na tensão superficial. Existem águas que são chamadas
águas duras, estas são concentradas em sais metálicos que dificultam a formação de
espuma.

Tensoativos

Os tensoativos possuem como dito acima poder de modificar ou reduzir a tensão


superficial. Como isso ocorre? Os tensoativos possuem características de um lado
hidrófila (hidro) água (filo) amigo, quer dizer : interage com água e do outro lado
lipofila ( lipo) gordura (filo) amigo que quer dizer que interage com substâncias oleosas
e graxas. Sendo assim reduz a tensão superficial fazendo com que a água dissolva
tanto substancias polares, quanto apolares, ou seja substancias parecidas com a água
ou com gorduras e graxos.

Como agem os tensoativos?

Ao se adicionar um tensoativo em água, formam se micelas conforme figura abaixo.


Estas micelas são um aglomerado de moléculas de tensoativos, seja sabões ou
detergente que um lado delas interage formando uma ligação forte com a água e o
outro lado da molécula interage com substâncias oleosas ou apolares conferindo assim
dissolução de substancias e molhabilidade as superfícies a serem limpas. A força de
ligação é tão forte que é como se despedaçasse as moléculas de gordura tornando-as
solúveis em águam. Sendo assim podemos dizer que na maioria das vezes a água pura
não limpa, o sabão ou detergente puro também não tem que haver uma interação
entre água, tensoativo e sujidade para uma limpeza perfeita. A seguir veremos as
figuras represntativas das moleculas e micelas e sua forma de ação.

Principio das moléculas do sabão, tensoativos ou surfactantes

Micela

É um conjunto das moléculas descritas acima que agem sobre a sujidade.


Remoções da sujidade da superfície Chamada de desligamento.

Fase de emulsão: É a fase onde a sujidade seja óleo, graxa ou qualquer substância
apolar se tornará solúvel em água formando uma emulsão.
Classificação dos tensoativos

Os tensoativos são classificados como aniônicos, catiônicos, não iônicos e anfóteros.

Tensoativos representados ao lado são chamados de


catiônicos, devido a parte orgânica estar localizada
no ânion do composto. Os principais aniônicos são
dodecilbenzeno sulfonato de sódio (Ácido Sulfônico)
Lauril éter sulfato de sódio (Lauril ) Palmitrato de
sódio ( sal de óleo de palma)

Esta figura representa um tensoativo


catiônico. Estes são chamados assim devido
a parte orgânica da molécula estar no cátion
do composto. São usados em amaciantes de
roupas e não combina com aniônicos.

Os tensoativos não iônicos são os que não


apresentam nenhuma carga em suas moléculas.
São usados em solubilização de óleos essenciais,
fragrâncias, em detergentes de baixa espuma,
inseticidas, auxiliares têxteis. Alguns deles são
monoluarato de sorbitol (Span 20) , tween 60, mas o mais conhecido é o nonilfenol
etoxilado (renex).

Os anfóteros possuem cargas positivas e


negativas na mesma molécula. O grupamento
é normalmente representado por um grupo de
nitrogênio quaternário e o negativo por um
grupo carboxilato ou sulfonato. O mais
conhecido é o coco amido propil betaína. É usado em cosméticos, detergentes como
doador de viscosidade.

A espuma

A espuma é resultado da estrutura regular de moléculas de tensoativo, ligados a


interface à moléculas e água, com injeção de ar, seja em agitação ou atrito forma-se as
bolas da espuma. No ambiente doméstico ou nos mais comuns a espuma e sua
estabilidade é um desejo de todos, porém possui simplesmente apelo estético e visual,
pois não afeta na limpeza. Em determinados casos o excesso de espuma pode
atrapalhar. Na indústria onde envolve nos processos auxilio mecânico como agitação,
jatos de preção e forte atrito mecânico a espuma além de ser de difícil remoção , pode
estragar as máquinas, pode provocar cavitação nos sistemas de bombeamento e
tubulações e até ocorrer diminuição no poder de limpeza. Neste caso são usados
detergentes de baixo poder de espuma, como em lavagem de garrafas, ordenhas e
instalações de indústrias alimentícias e laticínios, tanques metálicos e outros. Nos
casos de bons detergentes são usados tensoativos aniônicos que produzem muita
espuma, assim são adicionados agentes anti espumantes, estabilizantes ou
reforçadores de acordo com a intenção e necessidade especifica do produto a ser
formulado. Geralmente os anti espumantes são silicones, ácidos graxos de cadeia
longa e surfactantes hidrófobos não-iônico. Com estabilizante as mais usadas são
alcalamidas que além de estabilizante de espuma são sobre- engordurantes,
protetores que evitam ressecamento da pele e alergias. Mas se o objetivo é o aumento
de detergência e formação de espuma usa-se os chamados reforçadores como os
fosfatos complexos, como o tripolifosfato de sódio que aumenta sinergicamente o
poder de tensoativos aniônicos. O tripolifosfato de sódio também possui poder
sequestrante. Os agentes sequestrantes têm a função de deixar inertes os íons que
causam a dureza da água, os principais são os íons Cálcio (Ca+2), Magnésio
(Mg+2) e Ferro (Fe+3). Isso proporciona aumento da estabilidade dos sistemas
onde os mesmos são usados sequestrantes Devido alguns estudos acreditam-se
que o tripolifosfato é responsável pela fertilidade da água, promovendo o
crescimento de algas nos rios e lagos, apesar de não haver comprovação científica
ainda em alguns países o Trípoli esta sendo substituído por zeólitos e outros
sequestrantes, mas como já falamos o custo de outros substitutos ainda são
elevado . Os principais sequestrantes utilizados na formulação de um detergente,
destacam-se o EDTA, EHDP e o Heptanoato de Sódio. O sequestrante também
melhora o sistema de conservação dos produtos, potencialização os conservante.
Isso devido á retirada de íons do meio, que dificulta o crescimento e proliferação
de bactérias.

Espessantes

São substâncias que aumentam a viscosidade dos produtos. Existem diversos


motivos para se usar espessantes, um dos motivos é apelo estético, pois o leigo
tende a achar que o produto mais viscoso é mais concentrado. Isso não é uma
verdade pois existem espessantes que formam produtos altamente viscosos em
baixa ou nenhuma concentração de produtos. Mas existem outros motivos, como
segurança como no caso de produtos inflamáveis como álcool gel, a legislação
determina uma viscosidade mínima, pois se o produto entornar não se espalha
rapidamente podendo conter o vazamento e evitando alta inflamabilidade. Os
espessantes mais usados em detergentes são eletrólitos onde o mais usado é o
cloreto de sódio , mas usa-se se sulfatos de magnésio, sulfato de sódio, porem
estes espessantes dependem da quantidade de tensoativo do detergente para dar
viscosidade, baixo teor de tensoativo e alto teor de sal pode turvar o detergente e
até quebrar totalmente a viscosidade, por isso os bons detergentes são formulados
a em conjunto com outros espessantes para o aumento da viscosidade. Alguns dos
mais usados são os a base pvp como viscopon, amidas, carboximetil celulose,
hidroxietil celulose, carbomeros e outros.

Coadjuvantes

Os coadjuvantes são substâncias com objetivo de reforçar, conferir ou acentuar


algumas propriedades e característica final dos produtos acabados. Estes produtos
não têm função ativa, não são considerados principio ativos, mas agem
potencializando os ativos do produto. Ex em um detergente o principio ativo é o
tensoativo aniônico que no caso seria o ácido sulfônico. Ácido sulfônico e água já
formam um excelente detergente, porém adiciona-se outras substâncias para, por
exemplo, abrilhantar o alumínio das panelas, ou um determinado óleo que confere
maciez nas mãos de que usa, são características que agregam valor ao produto.

Alguns dos principais coadjuvantes ou reforçadores

Inibidores de corrosão: São substâncias com propriedade de proteção de peças e


metais contra corrosão. Um dos mais usados neste fim é o silicato de sódio.

Agente anti-redeposição

São compostos com propriedades de dispesão da sujeira inôrgancia, um dos


produtos mais usados para este fim é o tripolifosfato de sódio que podem ser
substituídos por zeólitos e agentes complexantes que reduzem a dureza da água
como E.D.T.A, também carboximetil celulose, hidroximetilpropil celulose e os
policarboxilatos. .

Braco óptico ou abrilhantador óptico

São substâncias que aparentam deixar os tecidos mais brancos, na verdade são
corantes fluorescentes que convertem a radiação ultra violeta em luz visível. Isto é:
absorvem os raios solares e reemitem com mais intensidade como luz branca.
Dando ilusão ótica que o tecido está mais alvo.

Alvejantes

Melhoram o branqueamento dos tecidos, contrabalanceando a tendência natural de


amarelecimento. Os ingredientes usados nesta função soa perboratos, peróxido de
hidrogênio e cloro.

Perfumes

Os perfumes e essências tem como finalidade apelo estético de conferir odor e


determinada ação ao consumidor do produto. Ex: Se fabrica-se um detergente que
possui o nome de ervas e que contenha extrato de chá verde, usa-se uma essência
com odor de ervas, para que o cliente ao sentir o odor lembre que aquele produto
realmente é de chá verde, este produto não é um ativo mas reforça a idéia de
marketing do produto.

Saponificação
A saponificação é um caso especial de hidrólise, onde o éster se converte em um
álcool e um sal do ácido correspondente, por reação com um hidróxido alcalino, os
hidróxidos mais usados são hidróxido de sódio ( soda caustica) e hidróxido de
potássio ( potássia caustica). Traduzindo para que se inicia na química é:mistura de
um óleo vegetal que pode ser de soja, de coco, mamona qualquer óleo com soda
cáustica, vai se transformar em um sabão. O que difere quanto os óleos e sua
qualidade devido ao teor de matéria graxa e a quantidade de soda caustica
necessária para que a reação aconteça. Esta reação pode ser feita a quente ou a
frio. Na verdade nenhuma delas ocorre a frio, pois essa reação é uma reação
exotérmica ( que libera calor) e acontece mesmo sem aquecimento a uma
temperatura de aproximadamente 40ºC. No caso de aquecer o óleo para o
procedimento o que fazemos é acelerar o tempo de reação e facilitar seu
acontecimento.

Principais matérias primas, funções e aplicações.

Ácido Sulfônico

É o principal tensoativo na produção de detergentes. Forma muita espuma e alto poder de


limpeza .

Nome químico ou nome genérico: Ácido Dodecilbenzeno Sulfônico Linear


Sinônimo: LAS – Linear Alquil Sulfanado, ácido linear alquilbenzeno sulfônico, ácido
sulfônico de misturas de alquilbenzenos.
Ingredientes que contribuam para o perigo: Ácido Alquil Sulfônico 90,4% e Ácido
Sulfúrico 9%.
Classificação de perigo: “Corrosivo” – Provoca queimaduras – Não
respirar os gases.

Perigos

Pele: Devido a sua natureza ácida e corrosiva, provoca irritação e queimaduras na pele. Em
contato repetido e prolongado com a pele pode produzir necroses, se não forem tomadas as
precauções necessárias.
Olhos: Exposição em pequenas concentrações causa irritação. Em contato com o líquido e
exposição a altas concentrações de vapor, provoca irritação e queimaduras.

Primeiro socorros

Inalação: Remover a vítima da área contaminada, mantendo-a deitada, quieta e aquecida.


Manter as vias respiratórias livres, removendo dentes postiços (chapa), se tiver. Ministrar
respiração artificial, se necessário. Administrar oxigênio e manobras de ressuscitação se
necessário. Avaliar a necessidade de encaminhar ao médico.
Contato com a pele: Remover roupas e calçados contaminados. Não apalpar nem friccionar
as partes atingidas. Lavar com água corrente abundante por 15 minutos (mínimo). Avaliar a
necessidade de encaminhar ao médico.
Contato com os olhos: Lavar com água corrente no mínimo por 15 minutos. Remova lentes
de contato, se tiver. Consultar um médico oftalmologista.
Ingestão: Não provoque vômito. Ingerir um agente neutralizante (magnésia) dissolvido em
leite e encaminhar ao médico imediatamente. Não provoque o vômito ou forneça algo à vítima
inconsciente ou com convulsões. Ministrar respiração artificial, se necessário.

Alcool etílico

O álcool é muito usado como solvente, como solubilizante de essências e corantes.

Substância: Álcool Etílico Hidratado a 96 %.


Nome químico ou nome genérico: Álcool Etílico Hidratado 92,8 °INPM
Sinônimo: Etanol, Hidróxi-Etano, Álcool Etílico Hidratado, Álcool Etílico 92,8 °INPM.
Ingredientes que contribuam para o perigo: Álcool Etílico
Classificação de perigo: Produto inflamável

Principais perigos: Inflama-se facilmente se exposto a faíscas, calor ou chamas.


Reage com substâncias oxidantes liberando grande quantidade de calor.
Efeitos adversos sobre a saúde humana (agudos):
Inalação: A inalação do vapor pode causar irritação das mucosas, dor-de-cabeça, náuseas e
perda da consciência.
Ingestão: A ingestão causa náuseas, vômitos, dor de cabeça, confusão mental, fadiga e
ação embriagadora, podendo causar lesões gástricas, renais e biliares.
Pele: Penetra na pele causando irritação (falta de câmara gordurosa) e dermatose.
Olhos: Pode causar sérias lesões na córnea.
Efeitos ambientais
Ar: Vapores do produto no ar tornam o ambiente extremamente explosivo.

Carbonato de sódio (Barrilha)

Tambem conhecido como soda solvay, soda calcionada, Produto solúvel em água usado larga
mente na industria, usado na fabricação do vidro, sabões, desengraxantes, sais de sódio,
fotografias, tratamento de águas nas correções de ph.

Nome químico: Carbonato de Sódio


Nome comercial: Barrilha Leve/Barrilha Densa
Número de registro: CAS=497.19.8
Fórmula: Na2Co3

Perigos

Produto alcalino, causa queimaduras no contato prolongado e dermatite, evitar contato e


inalação.

Primeiro socorros

Contato com os olhos: lave imediatamente com água corrente durante 15 minutos. Consulte
o oftalmologista.
Em caso de inalação: remova a vítima para local bem arejado.
Em caso de ingestão: não induzir o vômito e nem tentar neutralizar com outras substâncias.
Informações ao médico: não há antídoto específico, tratamento baseado nas reações do
paciente.

Controle de vazamentos

Afastar os curiosos e esclarecer que é produto químico e não alimentício.


Recolher o material derramado para um recipiente adequado, que pode ser sacos plásticos,
baldes, latões, etc.
Utilizar máscara contra pó e óculos de proteção.

Cloreto de sódio

É o conhecido sal de cozinha, porém na industria obtêm melhor resultado usando este sal não
iodado, no caso do detergente. Por se tratar de um eletrólito proporciona viscosidade em
presença de tensoativos. Seu excesso pode deixar o detergente opaco e até mesmo quebra a
viscosidade do produto.
Substância: Cloreto de Sódio
Nome químico ou nome genérico: Cloreto de Sódio • Sinônimo: Sal
Ingredientes que contribuam para o perigo: Cloreto de Sódio
Classificação de perigo: Não aplicável

O que é Ph?

O ph é a sigla de potencial hidogeniônico, que é a medida da concentração de íons de


hidrogênio das substâncias, que funciona da seguinte forma: Quando vc adiciona um ácido na
água ele libera H+ se adiciona uma base ela libera OH-, observe que os sinais são opostos,
isso quer dizer que um anula o outro em quantidades proporcionais. A medida usada na
química geralmente é o MOL, porém para facilitar anularemos o mol e usaremos somente
números no exemplo a seguir: ácido clorídrico (mutiatico) + soda cáustica =1 HCl +1 NaOH,
Isso adicionado em água libera H+ do ácido e OH- da base que é a soda caustica ao misturar
os 2 em quantidades molares iguais formará água e um sal da segunte formula: H+ e OH-
forma H2O que é a água e o resto dos compostos formam um sal que no caso aqui formará o
cloreto de sódio Na da soda + Cl do ácido sendo assim formará sal de cozinha e água.
Simplificando é o seguinte: existe uma faixa de medida para controle de pH de acordo com a
necessidade, existem produtos que precisam ser ácidos outros tem que ser neutros e outros
precisam ser alcalinos, destacamos que os produtos ácidos ou alcalinos atacam a pele e
superfícies sensíveis a este ph. Para controle do ph existem faixas de ph que são as medidas
de concentração de h= ou hidroxilas OH-, esta faixa vaia de 0 a 14. Quanto mais baixa a faixa
de Ph mais ácida está a solução quer dizer que tem muito H= livre, no meio que é 7 é neutro o
pH neutro não ataca nenhuma superfície e nem a pele sendo assim esta é a faixa ideal para
produtos que são de contato direto com a pele. Acima de 7 o ph se chama básico ou alcalino
que também pode atacar a superfícies sensíveis e a pele.

Como medir o Ph?

Para se medir esta faixa usamos ou potenciômetro conhecido também como peagametro que
são equipamentos fazem leitura do ph informando exatamente a faixa de ph Ex ph 3,6. Existem
varias marcas e preços destes equipamentos. Também pode se usar papel de ph que são tiras
para medir ph, estes já não medem com muita precisão, as medições são feitas através de
cores informam a faixa de ph 0 a 14 somente números inteiros.

Qual a importância do pH nos produtos?

O controle do ph nos produtos são fundamentais para elaboração de um bom produtos, pois
através do ph podemos tornar os produtos mais estáveis, limpar com mais facilidade, não
trazer danos a saúde. E muito importante antes de formular saber o que se vai limpar e em
qual tipo de superfície. Ex: Um detergente para lavar louças manualmente. Deve dissolver bem
a gordura, porem não pode atacar a pele porque a dona de casa ira ter contato direto com ele
diversas vezes ao dia. Sendo assim é importante que ele esteja entre 6,5 a 7,5 não passando
disso, já um sabão em pó não terá contato direto com a pele pois hoje temos máquinas para
lavar, mas por outro lado, não podemos abusar do ph alto pois pode ser que a dona de casa
não tenha maquina e possa querer usar na Mao, outro fator é que o ph elevado pode danificar
os tecidos, por isso usa-se o ph próximo de 10, que auxiliará na limpeza mas não danificará as
peças. Cada caso é especifico o importante é estudar as sujidades, as superfícies e formas de
contato. Nunca desenvolva um produto caso não tenha conhecimento técnico ou sem auxilio
de um profissional qualificado.

Potrebbero piacerti anche