Sei sulla pagina 1di 102

Sumário

1. Introdução Página 04

2. Produção do ar com prim ido 14

3. Distribuição do ar com prim ido 19

4. Preparação do ar com prim ido 24

5. Atuadores lineares 39

6. Motores pneum áticos 55

7. Válvulas 57

8. Seqüência de m ovim entos 84

9. Tipos de esquemas 90

10. Sim bologia 99

3
1 - INTRODUÇÃO

Pneumát ica é o estudo dos movimentos e f enômenos dos gases

Origem da palavra:

Dos ant igos gregos provém a palavra “pneuma”, que signif ica f ôlego,
vento e f ilosof icam ente, alma; der ivado desta surgiu o conceito de
pneumát ica.

Foi no século XIX que o estudo do comportamento do ar e de suas


caracter ísticas tornou - se sistemát ico; inicialmente desacreditada, quase
sempre por f alta de conhecimento e instrução, a pneumát ica f oi aceit a e
somente após 1950 f oi aproveitada na produção industr ial, tornando sua
área de aplicação cada vez maior.

Nota: Ent ende -se por “ar comprimido” o ar atmosf érico compactado por
meios mecânicos, conf inado em um reser vat ório, a uma
determinada pr essão.

Propriedade dos gases

Como qualquer substância, os gases possuem propr iedades específ icas.


Essas pr opriedades são:

A) COMPRESSIBILIDADE:

É a propriedade que o gás tem de permit ir a redução do seu volume sob a


ação de uma f orça exter ior.

B) ELASTICIDADE:

É a propr iedade que permite ao gás retornar ao seu volume primit ivo, uma
vez cessado a f orça ext erior que o havia comprimido.

C) EXPANSIBILIDADE:

É a propr iedade que o gás t em de ocupar sempr e o espaço ou volume


total dos recipientes. A expansibilidad e é o inverso da compressibilidade.

D) DIFUSIBILIDADE:

É a propriedade pela qual um gás ou vapor, post o em contato com o ar,


se mistura intim amente com ele.
4
1.2. Vantagens no uso do ar comprimido:

- É encontrado com f acilidade e em grande quantidade no ambiente.

- Estando acondicionado em reservatório, é de f ácil transporte e


distr ibuição, podendo ser utilizado no momento que se queira.

- Funcionamento per f eito, mesmo em situações térmicas extremas.

- Sistema de f iltragem torna o ar comprimido limp o.

- Eventuais vazamentos não poluem o ambiente.

- Permite alcançar altas velocidades de tr abalho.

- O equipamento é seguro contra sobr ecarga.

1.3. Desvantagem no uso do ar comprimido:

- Custo elevado na produção, armazenamento e distribuição do ar .

- Variações de velocidade devido à compressibilidade do ar.

- Escapes ruidosos, obrigando ao uso de silenciadores .

1.4. Rentabilidade do ar comprimido:

Para o cálculo da rentabilidade r eal do ar comprim ido, não devem ser


considerados somente os custos de ener gia empregada; deve - se levar em
conta, também, o processo mais econômico, em razão da automatização,
barateando o pr odut o.

Com a utilização de máquinas automatizadas e o em prego do ar


comprimido, podemos reduzir a utilização do trabalho braçal,
principalmente em áreas insalubres e em condições perigosas; o que leva
também a uma redução do custo f inal do produto.

5
1.5. Fundamentos das leis físicas dos gases

Você já deve saber que a superf ície terrestre está permanentemente


envolvida por uma cam ada de ar.

C AM AD AS G ASOS AS D A ATMOSFER A

Essa massa gasosa (ar), denominada atmosf era, tem composição


aproximada de 78% de Nitrogênio, 21 % de O xigênio e 1% de outros
(dióxido de carbono, argônio, hidrogênio, neônio, hélio, cr iptônio,
xenônio, etc.).

Para melhor compr eender as leis e as condições do ar, devemos


primeiramente considerar as grandezas f ísicas, em nosso país adotamos
as unidades de medidas do Sist ema Internacional (SI), mas é comum o
uso de unidades que não pertencem ao SI, principalmente em disciplinas
instrumentais como: Hidráulica, Ref rigeração, Pneumática, etc.

6
1.6. Grandezas, símbolos e unidades

7
1.7. Força e pressão

Em pneumát ica, f orça e pressão são grandezas muito import antes.

F o r ç a : é um agente capaz de def ormar (ef eito estático) ou acelerar ( ef eito


dinâmico) um corpo.

P r e s s ã o : é o quociente da divisão do módulo ( int ensidade) de uma f orça


pela área onde ela atua.

Regra do Triângulo:

a
b “a” significa divisão
“b” significa multiplicação

F F
F

P A P A
P A

1.8. Princípio de Pascal

Um f luido, ao ser comprimido em um recipiente f echado exer cerá pressão


igual em todos os sentidos.

Podemos verif icar isto f acilmente, f azendo uso de um a bola de f utebol.


Apalpando -a, obser vamos uma pressão unif ormemente distr ibuída em sua
superf ície.

8
1.9. Pressão atmosférica

É a pressão que a atmosf era exerce sobre os corpos, atuando em todos


os sentidos. Ela equilibra uma coluna de 760mm (alt ura), de mercúr io, à
0 º C e ao nível do mar.

Quem imaginou e levou a ef eito essa exper iência f oi o físico italiano


Torricelli, de onde vem o nome de bar ômetro de Torricelli.

Ele usou um tubo de vidr o com cerca de 1m de compr imento, e um dos


extremos f echado. Encheu- o de mercúr io e tampou o outro extremo com o
dedo; depois inverteu o tubo e mergulhou- o num recipient e t ambém com
mercúrio.

Quando retirou o dedo, o líquido desceu até atingir certa altura


formando uma coluna.

A coluna de mercúrio manteve-se em equilíbrio pela pressão


atmosférica exercida sobre a superfície do mercúrio no recipiente.

Medindo essa coluna, ao nível do mar, Torricelli constatou que


media 760mm, a partir do nível de mercúrio do reservatório.

9
1.10. Relação entre unidades de força

1 Kp = 1 Kgf 1 Kp = 9,81 N
Para cálculos aproximados, consideramos: 1 Kp = 10N

1.11 Equi valência entre unidades de pr essão.

Kp/cm 2 Torr
Pa metro da
pressão atm bar (mm de coluna de
(n/m 2 ) ( Kgf/cm2 ) água
Hg)

9,87 0,102 7,5 10,2


1 Pa 1
x 10 -5 10 - 5 x 10 -4 x 10- 3 x 10 -5
1,013
1 atm 1 1,013 1,033 760 10,33
x 10 5

1 bar 10 5 0,987 1 1,02 750 10,2

9,81
1 kp/cm 2 0,968 0,981 1 736 10
x 10 4
1,31 1,31 1,36 13,6
1 Torr 133 1
x 10 -3 x 10 -3 x 10 -3 x 10 -3
9,81 9,68 9,81
1m coluna 0,1 73,6 1
-3 -2 -2
de água x 10 x 10 x 10

Para cálculos aproximados, consideramos:

1atm = 760mmHg = 1bar = 1kgf/cm 2 = 100kPa = 10mca = 14,7 PSI(lbf/pol 2 )

Onde:

 atm -atmosf era;


 mm Hg -altura da coluna de mercúrio em milím et ros;
 bar -unidade do CGS = 10 6 bárias (do grego baris = pesado);
 k p/cm² - quilopond por cent ím etro ao quadrado;
 kgf /cm² - quilograma f orça por cent ímetro ao quadr ado;
 kPa - quilopascal;
 mca - altura da coluna de água em metros;
 PSI - Pound Square Inch (lbf /pol²) : libra -f orça por polegada
ao quadrado.

10
 ATENÇÃO

O aparelho que mede a pressão (manômetro normal) indica apenas a


pressão relat iva.

Portanto, em termos de pressão absoluta, é necessário som ar mais uma


atmosf era(1 atm) ao valor indicado no manômetro.

Sob repressão

Pressão
Relativa

Pressão Absoluta
1 atm Zero relativo
Subpressã o

Zero absoluto

E X E M PL O

O manômetro indica:

Pressão Relati va Pressão Absol uta

3 atm 3 atm + 1 atm = 4 atm

8 bar 8 bar + 1 atm = 9 bar (1 atm = 1 bar)

5 kgf/cm 2 5 kgf/cm 2 + 1 atm = 6 kgd/cm 2 (1atm = 1kgf /cm 2 )

2 PSI 2 PSI + 1 atm = 16,7 PSI (1 atm = 14,7 PSI)

11
1.12 Tempe ratur a

É a quantidade de energia calór ica em trânsito. A temperatura indica a


intensidade de calor.

No estudo dos gases, a temperatura é expressa em Kelvin, t ambém


conhecida como escala de temperatur a absoluta.

As escalas de temperatura mais ut ilizadas são:

Celsius (C), Fahr enheit (F) e Kelvin (K)

Observe as dif erenças entre as escalas apresentadas na f igura abaixo:

100 ºC 212 ºF 373 K


Temperatura de
vaporização da água

Escala Fahrenheit
Escala Célsius

Escala Kelvin
Temperatura de
congelamento da água
0 ºC 32 ºF 273 K

Como pode ser visto na ilustração, as três escalas apresentam (entre


congelamento e vaporização da água) as seguint es quantidades de
divisões, na pressão atmosf érica normal = 1 atm :

Escala Celsius (ºC) -------- 100


divisões
Escala Kelvin (K) -------- 100
divisões
Escala Fahrenheit -------- 180
(ºF) divisões

Como base nesses dados, obtemos as equações de conver sões entre as


três escalas:

º C = 5 x ( º F – 32 ) K = 5 x ( º F – 32 ) + 273
9 9

K = º C + 273 º C = K - 273

12
1.13 Leis Físicas dos gases

Lei de Boyle/ Mar iott e (Robert Boyle e Edna Mar iotte)

Considerando- se a t emperatura constante, ao reduzir o volume, aumenta


a pressão (transf ormação isotérm ica).

Lei de Gay Lussac (Joseph Louis gay Lussac )

Considerando- se a pressão constant e, ao aumentar a temperatura,


aumenta o volume (transf ormação isobár ica).

Lei de Charles (Jacques Alexandre Char les)

Considerando- se o volume constant e, ao aumentar a temperatura,


aumenta a pr essão (transf ormação isotér mica)

13
2. PRODUÇÃO DO AR COMPRIMIDO

Ao projetar a produção ou consumo de ar, deverão ser consideradas


possíveis ampliações e f uturas aquisições de equipamentos pneumáticos.

Uma estação compressora f ornece o ar comprim ido para os


equipamentos, através de uma tubulação, e uma ampliação poster ior da
instalação torna -se cara.

Os vários tipos de compressor es est ão relacionados dir etamente com a


pressão de trabalho e a capacidade de volume, exigidas para atender às
nec essidades da indústria.

14
2.1. Compressor de êmbolo com movi mento linear

A) Compressor de êmbolo:

Baseia - se no pr incípio de r edução de volume .


Isto signif ica que o ar da atmosf era é aspirado para um ambiente
f echado (Câmara de compressão) onde um pistão (êmbolo)
comprime o ar sob pressão.

B) Compressor de mem brana :

O êmbolo f ica separado, por uma membrana, da câmara de


sucção e compressão, ist o é, o ar não entra em contato com as
partes deslizantes. Assim, o ar f ica isento de resíduos de óleo, e
por essa r azão, esses compressores são os pr ef eridos das
indústrias aliment ícias, químicas e f armacêuticas.

15
2.2. Compr essores de êmbolo r otati vo

A) Compressor rotativo mult icelular (palhetas):

Dotado de um compartimento cilíndr ico, com abertur as de


entrada e saída, onde gira um rotor f ora de centro.

B) Compressor de f uso rosqueado (paraf uso):

Dois parafusos helicoidais, de perfis côncavo e convexo, comprimem o ar,


que é conduzido axialmente.

16
2.3. Generalidades

A) Volume de ar fornecido

É a quantidade de ar f ornecido pelo êmbolo do compr essor em


movimento.
Existem duas indicações de volume f ornecido.
- teórico ( volume interno x rpm)
- ef etivo ( volume teórico – perdas)

B) Pressão

- pressão de Regime – é a pr essão f ornecida pelo compressor , e q ue


vai da rede distr ibuidora até o consum idor.
- Pressão de Trabalho – é a pressão necessária nos postos de
trabalho. Essa pr essão é geralmente de 6 bar, e os elementos de
trabalho são construídos para essa f aixa de trabalho, considerada
pressão normal ou ec onôm ica.

C) Acionamento

Em instalações industriais, na maior ia dos casos, o acionam ento se dá


por motor elétr ico.
Tratando- se de uma estação móvel, o acionamento geralmente é por
motor a explosão (gasolina, óleo diesel).

D) Regulagem

Para combinar o volume de f ornecimento com o consumo de ar, é


necessária uma regulagem do compressor (mecânica ou elétrica), a
partir de dois valor es lim ites pré - estabelecidos: pressão máxima e
m ínima.

17
E) Refrigeração

O aquecimento ocor re em razão da compressão d o ar e do atrito, e esse


calor deve ser dissipado.

É necessár io escolher o tipo de ref rigeração mais adequado, conf orme o


grau de aquecimento do compressor.

Em compressores pequenos, serão suf icientes palhetas de aeração para


que o calor seja dissipado.

Compressores maiores serão equipados com vent ilador, e em alguns


casos, devem ser equipados com ref rigeração a água circulante ou água
corrente cont ínua.

F) Local de instalação e manutenção

A estação de compressores deve ser montada dentro de um ambi ente


f echado, com proteção acúst ica, boa aeração e o ar sugado deve ser
f resco, seco e livre de poeira.

A manutenção do compressor é um f ator muito importante, pois dela


depende o seu bom f uncionamento e a sua rentabilidade.

Portanto, é imprescindível el aborar planos de manutenção e seguir as


instruções recomendadas pelo f abricante.

No plano dever á constar, obrigator iament e, a ver if icação do nível do óleo


de lubr if icação nos locais apropr iados, e particularmente nos mancais do
compressor, motor e cárter, bem como a limpeza dos f iltros de ar e da
válvula de segurança do reser vat ório de ar, pois, se a mesma f alhar,
haverá perigo de explosão do reser vat ório, ou danif icação da máquina.

18
3. DISTRIBUIÇÃO DO AR COMPRIMIDO

3.1. Reservatório de ar comprimido

FUNÇ ÃO: estabilizar a distr ibuição do ar comprim ido, eliminar as


oscilações de pr essão na r ede distribuidora e, quando há um momentâneo
alto consumo de ar, é uma garantia de reser va.

A grande superf ície do reser vatório ref rigera o ar suplem entar; assim,
parte da umidade é condensada e separ a- se do ar no reser vatório, saindo
pelo dreno.

19
3.2. Rede condutora principal

Cada máquina, cada disposit ivo r equer quantidades adequadas de ar, que
é f ornecida pelo com pressor, através da r ede distribuidora.

O diâmetro da tubulação deve ser escolhido de maneira que, mesmo com


um consumo de ar crescente, a queda de pressão, do reser vat ório até o
equipamento não ultrapasse 0,1 bar; uma queda maior de pressão
prejudica a rentabilidade do sistema e diminui cons ideravelmente a sua
capacidade.

A escolha do diâm etro da tubulação não é realizada por quaisquer


f órmulas empíricas ou para aproveitar tubos por acaso existentes em
depósito, mas sim considerando:

* Volume corrent e (vazão);


* Comprimento da rede;
* Queda de pr essão admissível;
* Pressão de trabalho;
* Número de pontos de estrangulamento na rede.

20
Nota: Na distr ibuição do ar compr imido deve- se estar atent o a possíveis
vazamentos na rede, para que não haja perdas de pressão e elevação nos
custos.

3.3. Montagem da rede de distribuição de ar comprimido

Em uma rede de distr ibuição é importante não soment e o correto


dimensionamento mas também a montagem das tubulações

As tubulações de ar comprimido requerem manutenção regular, razão pela


qual as mesmas não devem, se possível, ser montadas dentro de paredes
ou de cavidades estr eitas.

A) Rede de distribuição em circuito aberto:

As tubulações, em especial nas redes em circuito aberto, devem ser


montadas com um declive de 1% a 2%, na direção do f luxo.

Por causa da f ormação de água condensada, é f undamental, em


tubulações hor izontais, instalar os ram ais de tomadas de ar na parte
super ior do tubo pr incipal.

Dessa f orma, evita-se que a água condensada que eventualmente esteja


na tubulação pr incipal possa chegar às tomadas de ar através dos ramais.

21
Para interceptar e drenar a água condensada devem ser instaladas
derivações com drenos na parte inf erior na tubulação pr incipal

B) Rede de distribuição em circuito fechado:

Partindo da tubulação principal, são instal adas as ligações em derivação.


Quando o consumo de ar é muito grande, consegue - se, mediante esse
tipo de montagem, uma manutenção de pressão unif orme.
O ar f lui em ambas as direções.

3.4. Material de tubulação

A) Tubulações principais:

Na escolha do mater ial da tubulação temos várias possibilidades:

Cobre Tubo de aço pr eto Aço - liga


Latão Tubo de aço zincado (galvanizado) Mater ial sintético

B) Tubulações secundárias:

Tubulações à base de borracha (mangueiras) somente devem ser usadas


onde f or requerida uma certa f lexibilidade e onde, devido a um esf orço
mecânico mais elevado, não possam ser usadas tubulações de material
sintét ico.

Hoje, as tubulações à base de polietileno e poliam ido são mais


f reqüentemente usadas em maquinár ios, pois perm item instalações
rápidas e são ainda de baixo custo.

22
3.5. Conexões para tubulações

Os diversos tipos de conexões podem ser utilizados para tubos metálicos,


de borracha ou materiais sintéticos, desde que respeitadas as restrições e
recomendações de aplicação dos f abricantes.

Conexão para tubulações pr incipais:

flange

Conexões roscadas para tubos com cost ura (galvani zados):

Conexão para tubos flexíveis Conexão par a tubos rígidos


de polietileno ou poliamida: sem costura:

conexão rápida

23
4. PREPARAÇÃO DO AR COMPRIMIDO

Antes de ser distribuído pela rede aos consum idor es, o ar comprimido
deve passar por processos de tratament o e prepar ação:

Onde:

1) Filtro de sucção;
2) Compressor;
3) Resf riador (temp. entr.. = 90 a 200ºC temp. saída = 4 0ºC) ;
4) Separ ador de água;
5) Reser vatório de ar;
6) Filtro entrada do secador;
7) Secador de ar (temp. entr.= 30 a 40ºC temp. saída = 4ºC) ;
8) Filtro de saída do secador;
9) Tomada de ar compr imido;
10) Unidade de conservação (f iltro – reg ulador de pr essão – lubr if icador).

4.1. Resfriadores ou Trocadores de Calor

Os compressores r eduzem o volume do ar para que a pressão aumente.


Como pressão e temperatura são diret amente proporcionais, o ar at inge
temperaturas elevadas.

O ar comprimido a alta temperatura, a lém de reduzir a ef iciência do


compressor, poderia ainda causar acidentes ao oper ador e danif icar os
componentes pneum áticos.

Em compressores de diversos est ágios, normalment e se utilizam


resf riadores intermediár ios (entre estágios). Dependendo da produç ão
ef etiva de ar, esses resf riadores trabalham sob a atuação do ar ou da
água.

24
Sistema de r efriger ação de um compr essor:

Sistema de r efriger ação posterior à compressão:

25
4.2. Secadores de ar comprimido

A água (umidade) já penetra na red e com o próprio ar aspirado pelo


compressor, os secadores ser vem para retirar a um idade do ar
comprimido, esteja ela em estado líquido ou em f orma de vapor.

É importante salient ar, entretanto, que o ar deve ser secado antes de ser
distr ibuído na rede, dev ido ao f ato de os componentes pneumáticos, em
sua maioria, serem metálicos e, portant o, sujeitos à corrosão.

A incidência da umidade depende, em primeira estância, da umidade


relat iva do ar que, por sua vez, depende da temperatur a e condições
ambientais.

A umidade absoluta é a quantidade de água contida em 1m 3 de ar.

A quantidade de sat uração é a quantidade de água admitida em 1m 3 de ar


a uma determinada temperatura. Nesse caso, a umidade relat iva é de
100% (pont o de or valho).

No diagrama do ponto de or valho (a seguir) pode- se obser var a


quantidade de satur ação à temperatura correspondente.

Umidade Relativa = umidade absoluta x 100%


Quantidade de Sat uração

3
Quantidade de água (Qa) admitida pelo compressor (g/m )

Qa = umidade relat iva x quant idade de saturação


100%

26
DIAGRAMA DO PONTO DE ORVALHO

Exemplo

Para um ponto de orvalho de 313 k (40 ºC), 1m 3 de ar contém 50g de


água.

27
O ar comprimido pode ser secado de três maneiras dif erentes:

A) Secagem por absorção

Absorção é a f ixação de uma substância (líquida ou gasosa) no inter ior


da massa de outra substância (sólida)
Trata -se de um processo quím ico que consiste no cont ato do ar
comprimido com o elemento secador (cloreto de cálcio, cloreto de
lít io).
A água ou vapor, em contato com esse elemento, mistura- se
quimicamente com ele, f ormando um resíduo que deverá ser removido
periodicamente do absor vedor.

28
B) Secagem por adsorção

Adsorção é a f ixação de uma subst ância na superf ície de outra


substância.
É um processo f ísico em que o ar comprimido entra em contato com
um elemento secador que tem a f unção de reter a umidade e liberar ar
seco.
Esse elemento, constituído de quase 100% de dióxido de silício (SiO 2 ),
é conhecido no mercado como sílica gel.

29
C) Secagem por resfriamento

Funciona pelo pr incípio da diminuição da temperatura do ponto de


orvalho.

O ponto de or valho é a temperatur a à qual deve ser resf riado um gás para
se obter a condensação do vapor de água nele cont ido.

O ar comprimido a ser secado entra no secador, passando primeiro pelo


trocador de calor (vapor izador), o ar quente que está entrando é
resf riado.

Forma - se um condensado de óleo e ág ua que é eliminado pelo trocador


de calor.

Esse ar compr imido pré- resf riado circula através do trocador de calor
(vapor izador) e assim sua temperatura desce at é 1,7 ºC,
aproximadamente.

Dessa maneir a, o ar é submetido a uma segunda separação de


condensado de água e óleo.

Poster iormente, o ar comprimido pode ainda passar por um f iltro f ino, a


f im de elim inar os corpos estranhos.

30
4.3. Unidade de conservação

A unidade de conservação tem a f inalidade de pur if icar o ar comprimido,


ajustar uma pr essão constante do ar e acrescentar uma f ina neblina de
óleo ao ar compr imido, para f ins de lubr if icação.

Devido a isso, a unidade de conser vação aumenta consideravelmente a


segurança de f uncionamento dos equipamentos pneumáticos.

A unidade de conser vação é uma combinação de :

Simbologia:

31
A). Filtro de ar comprimido

A função do filtro de ar é reter as partículas de impurezas, bem como a água


condensada, presente no ar que passa por ele.

Funcionamento:

O ar compr imido, ao entrar no copo do f iltro , é f orçado a um movimento de


rotação por meio de rasgos direcionais. Com isso, por meio de f orça centr íf uga
separam - se impurezas maiores e gotículas de água, que se depositam então no
f undo do copo

O condensado acumulado no f undo do copo deve ser elim ina do, o mais tardar,
ao atingir a marca do nível máximo, já que, se isto não ocor rer, será arrastado
novament e pelo ar que passa.

As part ículas sólidas maiores que a porosidade do f iltro, são retidas por este.
Com o tempo, o acúmulo dessas part ículas impede a passagem do ar. Portanto,
o elemento f iltrante (bronze sinter izado ou malha de nylon) deve ser limpo ou
substit uído em inter valor regulares.

Em f iltros normais, a porosidade encontr a - se entre 30 e 70 m icrons.


Filtros mais f inos têm elementos com porosi dade at é 3 microns.

32
Dreno automático do Filtro de ar:

Se houver acentuado deposição de condensado, convém substituir a válvula de


descarga manual por uma automática.

Funcionamento:

Pelo f uro, o condensado at inge a câmara entre as vedações.


Com o aumento do nível do condensado, o f lutuador se ergue. A um
determinado nível, abre -se a saída; o ar comprimido existente no copo
passa por ela e desloca o êmbolo para a direita.

Com isso, abre -se o escape para o condensa do. Pelo escape, o ar só
passa lentamente, mantendo -se a saída do condensado, aberta por um
tempo maior.

33
B) Regulador de pressão

Tem por f inalidade manter constante a pressão de trabalho (secundár ia)


independentemente da pressão da rede ( primária) e consumo de ar.
A pressão primár ia t em que ser maior que a secundár ia.

34
REGULADOR DE PRE SSÃO (cont...)

Funcionamento:
A pressão é regulada por meio de uma membrana. Um a das f aces da membr ana
é submetida à pressão de trabalho; do outro lado atua uma mola cuja pressão é
ajustável por meio de um paraf uso de regulagem.
Com o aumento da pressão de trabalho, a membrana se movimenta contra a
f orça da mola. Com isso a secção nominal de passagem na sede da válvula
diminui progressivamente ou f echa tot almente. Isso signif ica que a pr essão é
regulada pelo f luxo.
Na ocasião do consumo, a pres são diminui e a f orça da mola reabre a válvula.
Com isso, para manter a pressão regulada, há um constante abr ir e f echar da
válvula.
Para evitar a ocorrência de vibração indesejável sobr e o prato da válvula, existe
um amortecimento por mola ou ar.
Se a pre ssão aumentar muito do lado secundário, a membrana é pressionada
contra a mola. Com isso, abre- se a parte central da m embrana e o ar em
excesso sai pelo f uro de escape para a atmosf era.

O regulador sem escape não permite a saída para a atmosf era, do ar co ntido no
sistema secundário, devido a isso, é utilizado par a gases tóxicos ou inf lamáveis
(maçarico).
Se, do lado secundário não houver consumo de gás, a pressão cresce e f orça a
membrana contra a mola. Desta f orma, a mola pressiona o pino para baixo e a
passagem é f echada pela vedação.
Somente quando houver demanda de gás pelo lado secundário é que o gás do
lado primár io voltar á a passar.

35
C).Lubrificador

Nos elementos pneumáticos encontram - se peças móveis que devem ser


submetidas à lubr if icação, para garantir um desgaste m ínim o, manter t ão
m ínima quanto possível às f orças de atrit o e proteger os apar elhos contra
corrosão.

Mediante o lubrif icador, espalha -se no ar comprimido uma névoa


adequada de óleo.

Os lubrif icadores operam, geralmente, segundo o princípio venturi .


A dif erenç a de pressão ( queda de pr essão) entre a pressão existent e
antes do bocal nebulizador e a pressão no pont o estrangulado do bocal
serão aproveitadas para sugar óleo de um reser vatór io e misturá -lo com o
ar em f orma de neblina.

O lubr if icador de ar somente começa a f uncionar quando existe um f luxo


suf icientemente grande.

Quando houver pequena demanda de ar, a velocidade no bocal é


insuf iciente para ger ar uma depressão (baixa pressão) que possa sugar o
óleo do reser vatór io.
Deve -se, portant o, prestar atenç ão aos valor es de vazão (f luxo) indicados
pelo f abricante.

Princípio Venturi:

36
Funcionamento do lubrificador

A corrente de ar no lubrif icador vai de A para B.


A válvula de regulagem H obriga o ar a entrar no depósito E, pelo canal F .
Pelo ef eito de sucção no canal C, o óleo é transportado pelo tubo ascendente L
até a câmara D.
Nesta câmar a, o óleo é gotejado na corr ente de ar e é arrast ado.
Mediante o par af uso K, ajusta - se à quant idade de óleo adequada.
O desvio do ar comprimido até o depósito realiza -se atrav és da câm ara F, onde
se ef etua o f enômeno da aspiração.
As gotas grandes demais caem no ambiente E.
Somente a neblina ar -óleo chega à saída B, através do canal G .

37
No emprego da unidade de conser vação, deve -se obser var os seguintes
pontos:

1. A vazão de ar (m 3 /h) é determinante par a o tamanho da u nidade.


Demanda (consumo) de ar muit o grande provoca queda de pr essão nos
aparelhos.
Deve- se obser var rig orosamente os dados indicados pelo f abricante.

2. A pressão de trabalho nunca deve ser superior à indicada no aparelho,


º
e a temperatura am biente não deve ser super ior a 50 C (máximo para
copos de material sintético).

4.4.Manutenção da unidade de conservação

A) Filtro de ar comprimido

Quando o f iltro não é dotado de dreno automát ico, o nível de água


condensada deve ser controlado regularmente, pois a ág ua não deve
ultrapassar a altura determinada no copo.

A água condensada acumulada pode ser arrastada para a tubulação de ar


comprimido e equipamentos.

O elemento f iltrante, componentes plásticos, vedações e copo devem ser


limpos com água e sabão neutro (biodegradável).
Secar com ar compr imido limpo e seco na pressão máxima de 2bar.

B) Regulador de pressão de ar comprimido

Quando existe um filtro de ar compr imido instalado antes do regulador,


dispensa- se prat icamente a manutenção desse regulador.

C) Lubrificador de ar comprimido

Controlar o nível de óleo no copo reser vatório.

Se necessár io, complementar o óleo até o nível indicado (3/ 4 do copo).

Use óleo m ineral com especif icação: ISO VG 32 ( viscosidade = 32 cst -


centist okes).

Regulagem do conta -gotas em torno de 1 a 2 gotas por minut o.

Componentes plást icos, vedações e copo devem ser limpos com água e
sabão neutro (biodegradável).

Secar com ar compr imido limpo e seco na pressão máxima de 2bar.

38
5. Atuadores lineares (cilindros)

O atuador linear é um elemento de máquina que transf orma a energia


pneumát ica em movimentos retilíneos.

Exemplos de aplicação:

A) Acionamento de válvula B) Acionamento de cadinho de


De f echamento f undição

C) Acionamento de prensa

39
Observação:

A geração de um movimento retilíneo com elementos mecânicos,


conjugados com acionamentos elétricos, é relativamente custosa e está
ligada a certas dif iculdades de f abricação e durabilidade.

5.1 Componentes de um atuador:

LEGENDA
1 Camisa 7 Anel raspador (limpador da haste)
2 Haste 8 Regulagem do amortecimento dianteiro
3 Êmbolo 9 Vedação do amortecimento
4 Vedação do êmbolo 10 Regulagem do amortecimento traseiro
5 Vedação da haste 11 Tampa traseira
6 Bucha de guia da haste 12 Tampa diant eira

A camisa (1) na maioria dos casos é f eita de um tubo de aço tref ilado a
f rio, sem costur a. Para aumentar a vida útil dos elementos de vedação, a
superf ície interna do tubo é brunida.

Para casos especiais, o cilindro é f eito de alum ínio ou latão, ou de aço


com superf ície int erna de cromo duro. Estes equipamentos serão
empregados para t rabalhos nem sem pre cont ínuos ou onde existe
possibilidade de corr osão muito acentuada.

Para tampas (11) e (12 usa- se normalmente materi al f undido (alum ínio
f undido ou f erro maleável)).
A f ixação das tampas pode ser f eita com tirantes, roscas ou f langes.

40
A haste (2) geralmente é f eita com aço benef iciado, revestida com
camada de cromo para proteção de corrosão.

A rosca da haste ger almente é lam inada, a f im de evitar ruptura.

Para a vedação da haste do êmbolo, existe um anel circular (5) na tampa


anterior.

A haste do êmbolo está guiada na bucha de guia (6). Esta bucha pode ser
de bronze sintetizado ou de mater ial sint ético metalizado.

Na f rente dessa bucha, encontra-se o anel limpador (7), que evit a a


entrada de part ículas de pó e de sujeita no cilindro. Assim não é
necessária outra proteção.

Comparação entre uma rosca lam inada e usinada:

Materiais das vedações:

Bruna N (- 10 ºC até 80 ºC)


Perbunam (- 20 ºC até 80 ºC)
Viton (- 20 ºC até 190 ºC)
Tef lon (- 80 ºC até 200 ºC)

41
5.2 Tipos de vedações para atuadores lineares:

5.3. Ti pos de cilindros

A) Atuadores lineares de simples ação

Esses atuadores são acionados por ar c omprimido de um só lado e,


portanto, trabalham em uma só direção.
O retrocesso ef etua -se mediante uma f orça externa ou por m ola.
A f orça da mola é calculada para que ela possa f azer o pist ão retroceder
a posição inicial, com uma velocidade suf icientemente alta, sem
dispender grande energia.

42
Em atuadores com m ola m ontada, o curso do êm bolo é lim itado pelo
com prim ento da m ola. Por essa razão, são fabricados com
com prim entos até aproxim adam ente 100mm.
Em pregam- se esses elem entos de trabalho principalm ente para fixar,
expulsar, prensar, elevar, alim entar, etc.

Quando o atuador possuir m ola na câm ara traseira, poderá ser usado
para travam ento.

A grande vantagem é o ef eito de f reio, empregado em caminhões,


carretas, vagões f erroviários, etc.

B) Atuador linear de dupla ação:

Os moviment os de avanço e retorno nos atuador es de dupla ação são


produzidos pelo ar comprimido e, por isso, podem realizar trabalho nos
dois sent idos de seu movimento.

Estes atuadores podem, em princípio, ter curso limitado, porém deve -se
levar em consideração as possibilidades de def ormação por f lexão e
f lambagem.
São encontrados, normalmente, com curso até 2000mm.

43
Os atuadores de dupla ação, também designados por duplo ef eito, são
empregados em todos os casos em que é necessár ia f orça nos dois
sentidos do movimento, devendo- se, ent retanto obser var que os esf orços
de f lexão sobre a haste dos cilindros devem ser evitados ao máximo,
através do uso de guias, f ixações oscilantes, etc., para q ue não haja
desgaste acentuado de bucha, gaxe ta do mancal e gaxeta do êmbolo.

C) Atuador linear com amortecimento nos fins de curso

Quando volumes grandes e pesados são movimentados por um atuador,


emprega -se um sist ema de amortecimento para evitar impactos secos e
danif icação das partes.

Antes de alcançar a posição f inal, um êmbolo de amortecimento


interrompe o escape direto do ar, deixando soment e um a passagem
pequena, geralmente regulável.
Com o escape de ar restringido, cria - se uma sobrepressão que, para ser
vencida, absor ve grande parte da en er gia, o que resulta em perda de
velocidade nos f ins de curso.

Invertendo o movimento do êm bolo, o ar entra sem impedimento, pelas


válvulas, no cilindro, e o êmbolo pode r etroceder com f orça e velocidade
totais.

Possibilidades de amortecimento:

Os atuadores dotados de amortecimento var iável são os mais usados.

44
D) Atuador linear de haste dupla (haste passante)

A haste é mais bem guiada devido aos dois mancais de guia, o que
possibilita a admissão de uma ligeir a car ga lateral.

Os elementos sinalizadores podem ser montados na parte livre da haste


do êmbolo.

Neste caso, f orça é igual em ambos os lados (mesma área de pressão).

E) Atuador linear tipo tandem (geminado):

Trata- se de dois atuadores de dupla ação que f ormam uma só unidade.


Assim, com pressão simultânea nos dois êmbolos, a f orça será a somada.
Recomendado para obter grande desempenho quando a área útil do
atuador é pequena.

45
F) Atuador linear de posição múltipla

Este atuador é f ormado por dois ou mais atuador es de dupla ação.


Os elementos estão unidos um ao outro como mostra a ilustração.
Os atuadores movimentam -se individualmente, conf orme o lado de
pressão.
Com dois atuadores de cursos dif erentes, obtêm - se quatro posições.

É ut ilizado para carregar estantes com esteira trans port adora, acionar
alavancas e como dispositivo selecionador.

46
G) Atuador linear de impacto

Recebe esta denom inação devido à f orça a ser obtido pela t ransf ormação
de energia cinética.
É um atuador de dupla ação especial com modif icações.
Dispõe internamente de uma pré -câmara (reser vatór io)
O Êmbolo, na parte t raseir a, é dotado de um prolongamento.
Na parede divisór ia da pré- câmara, exist em duas válvulas de retenção.
Estas modif icações permitem que o atuador desenvolva impacto, devido à
alta energia cinét ica obtida pela ut ilização da pressão impost a ao ar.
Funcionamento:

Ao ser comandado, o ar comprimido enviado ao atuador é retido


inicialmente e acumulado na pré- câmara interna, atuando sobr e a
pequena ár ea da secção do pr olongament o do êmbolo.

Quando a pressão atinge um valor suf iciente, inicia -se o deslocamento do


pistão, que avança lentamente, até q ue em determ inado instante o
prolongamento do êmbolo se desaloja da parede divisória, permitindo que
todo o ar armazenado f lua rapidamente, atuando sobr e a ár ea do êmbolo.

No instante em que ocorre a expansão brusca do ar, o pistão adquire


velocidade crescent e até atingir a f aixa onde deverá ser mais bem
empregado.

O impacto é produzido através da transf ormação da energia cinética


f ornecida ao pistão, acrescida da ação do ar comprim ido sobre o êmbolo.

Quando se necessit a de grandes f orças durante curtos espaços de tempo,


como é o caso de rebitagens, gravações, cortes, etc., este é o
equipamento que m elhor se adapta. No entanto, ele não se pr esta a
trabalhos com grandes def ormações. Sua velocidade tende a diminuir
após certo curso, em razão da resist ência of erecida pelo m aterial ou pela
existência de amortecimento no cabeçote diant eiro.

As duas válvulas de retenção mencionadas possuem f unções distintas.


Uma delas perm ite que o atuador retor ne totalmente à posição inicial; o
prolongamento do êmbolo veda a passagem principal do ar.

47
A outra válvula per mite que a pressão atmosf érica atue sobre o êm bolo,
evitando uma soldagem entre a parede divisória e o êmbolo, dev ido à
eliminação quase que total do ar entre os dois, o que tender ia à f ormação
de um vácuo parcial.

H) Atuador rotativo de giro limitado (cremalheira)

Na execução com atuador de dupla ação, a haste do êmbolo tem um perf il


dentado (cremalheir a).

A has te do êmbolo aciona, com esta cremalheira, uma engrenagem,


transf ormando o movimento linear em movimento rotativo, à esquerda ou
à direita, sempre segundo a direção do curso.
De acordo com a necessidade, o movimento rotativo poderá ser de 45 º ,
90 º , 180 º e até 320 º .
Um paraf uso de regulagem possibilita a determinação do campo de
rotação parcial dentr o da rotação total.

O momento de torção depende da pressão, da ár ea do êmbolo e da


relação de transmissão.
O acionament o gir atório emprega - se para virar peças, cur var tubos,
regular instalações de ar condicionado, acionar válvulas de f echamento ,
válvulas borboleta, etc.

I) Atuador rotativo de giro limitado (aleta giratória)

Como nos atuadores rotativo t ipo crem alheir a, já descr itos, também nos
atuador es tipo a leta giratória é possível um giro angular lim itado.
O movimento angular raramente vai além de 300 º

A vedação é problemática e o diâmetro em relação à largura, em muitos


casos, somente possibilita pequenos momentos de torção (torque).

48
5.4. Tipos de fixação

Um f ator signif icativo para o rendimento f inal posit ivo de sistema


pneumát ico é o posicionamento de cada um dos seus componentes;
Determina- se o t ipo de f ixação dos atuadores pela montagem dos mesmos
em máquinas e disposit ivos.
É importante que sua f ixação seja perf eita, de modo que possamos
aproveitar toda energia f ornecida pelo equipamento, ao mesmo tempo,
evitando danos ao cilindro.

49
5.5. Cálculos de atuadores lineares

A) Força do êmbolo

A f orça do êmbolo, exercida com o elemento de trabalho, depende da


pressão de ar, do diâmetro da cam isa e da resistência de atrit o dos
elementos de vedação.

Força teór ica no avanço de um atuador linear:

Ft = P . Aav

Força efetiva no avanço de atuador linear de simples ação retorno por


mola

Fea = F t - ( Fr + Fm )

Aav Aav = Ft
P

Aav = 0,785 x D (2)


D

Onde:
Ft = Força teórica em kgf P = Pressão de trabalho em kgf / cm2

Fr = Força de resistência ao atrito em kgf Aav = (Ac – Área da camisa) = Área útil

Fm = Força da mola de recuo em kgf D = Diâmetro da camisa em cm

Fea = Força efetiva no avanço em kgf

Força ef etiva no avanço de atuador linear de dupla ação

Aav
Fea = Ft - Fr

Onde:

Ft = Força teórica em kgf


Fea = Força efetiva no avanço em kgf
Fr = Força de resistência ao atrito em kgf =3 a 20% de Ft

50
Força ef etiva no recuo de atuador linear de dupla ação

Ft = P x Ar

Ar = Ac - Ah
d Ah
Ar Ac =0,785 x D2
D
Ah =0,785 x d2

Fer = Ft - F r

Onde:
Ft = Força teórica em kgf d = diâmetro da haste em cm
Fer = Força efetiva no recuo em kgf Ar = Área útil de recuo em cm2
Fr = Força de resistência ao atrito em kgf
Ac = Área da camisa em cm2
=3 a 20% de Ft
P = Pressão de trabalho em kgf / cm2 Ah= Área da haste em cm2
D = Diâmetro da camisa em cm

51
Exemplo: Cálculos de forças de um atuador linear de dupla ação:

Força de avanço Força de recuo

1º Passo: Cálculo da área de avanço 1º Passo: Cálculo da área da camisa (Ac)


(2) 2
A av =0,785 x D A c = Aav = 19,625 cm
Aav =0,785 x ( 5 cm )2
2
Aav =0,785 x 25 cm 2º Passo: Cálculo da área da haste (Ah )
2 (2)
A av = 19,625 cm A h = 0,785 x d
Ah = 0,785 x ( 2 cm ) 2
2 2
Ah = 0,785 x 3 cm  Ah = 3,14 cm
2º Passo: Cálculo da força teórica
Ft =P . A av 3º Passo: Cálculo da área de recuo (Ar
Ft = 6 kgf/cm2 x 19,625 cm2 A r = Ac - Ah
2 2 2
Ft = 117,75 kgf Ar = 19,625 cm - 3,14 cm  Ar = 16,485 cm

3º Passo: Cálculo da força de atrito 4º Passo: Cálculo da força teórica (F t )

Fr = Força de resistência ao atrito em kgf = 3 a 20% de F t F t = P X Ar


2
F r = 10% de F t F t = 6 kgf/cm x 16,485  F t = 98,91 kgf
F r = 10% de 117,75 kgf
F r = 11,775 kgf 5º Passo: Cálculo da força de atrito (Fr)
Fr = Força de resistência ao atrito em Kg = 3 a 20% de Ft
4º Passo: Cálculo da força efetiva Fr = 10% de Ft
F ea = F t - Fr Fr = 10% de 98,91 kgf = 9,891 kgf
F ea = 117,75kgf - 11,775 kgf
F ea = 105,975 kgf 6º Passo: Cálculo da força efetiva
F ea = 106 kgf Fer = Ft - Fr
Fer = 98,91 kgf - 9,891 kgf
F er = 88,019 kgf  Fer = 88 kgf

52
Ta b e l a “ P r e s s ã o - F o r ç a d e a v a n ç o p a r a C i l i n d r o s P n e u m á t i c o s ”

Pressão Diâmetro do cilindro em mm


de 6 12 16 25 35 40 50 70 100 140 200 250
Trabalho
Força do êmbolo em kgf
kgf/cm 2
1 0,2 1 2 4 8 12 17 34 70 138 283 433

F O R ÇA D O Ê MB O LO EM k gf
2 0,4 2 4 9 17 24 35 69 141 277 566 866
3 0,6 3 6 13 26 36 53 104 212 416 850 1300
4 0,8 4 8 17 35 48 71 139 283 555 1133 1733
5 1,0 5 10 21 43 60 88 173 353 693 1416 2166
6 1,2 6 12 24 52 72 106 208 424 832 1700 2600
7 1,4 7 14 30 61 84 124 243 495 971 1983 3033
8 1,6 8 16 34 70 96 142 278 566 1110 2266 3466
9 1,8 9 18 38 78 108 159 312 636 1248 2550 3800
10 2,0 10 20 42 86 120 176 346 706 1386 2832 4332
11 2,2 11 22 46 95 132 194 381 777 1525 3116 4766
12 2,4 12 24 50 104 144 212 416 848 1664 3400 5200
13 2,6 13 26 55 113 156 230 451 919 1803 3683 5633
14 2,8 14 28 60 122 168 248 486 990 1942 3966 6066
15 3 15 30 63 129 180 264 519 1059 2079 4248 6498

B) Dimensões do cilindro

Deve- se evitar curso muito longo, pois a haste ser á f acilmente solicitada
a f lambagem e f lexão.

Diâmetros acima de 300mm e cursos acima de 2000 mm torna a


pneumát ica inviável devido ao consumo de ar (rentabilidade).

C) Velocidade dos cilindros

A velocidade dos cilindros pneumáticos depende da carga, do


compriment o da tubulação entre a válvula e o cilindro, da pr essão de ar e
da vazão da válvula de comando.

A velocidade também é inf luenciada pelo amortecimento nos f ins de


curso.

Quando a haste do êmbolo está na f aixa de amortecimento, a alimentação


de ar passa através de um regulador de f luxo unidirecional, provocando
assim uma diminuição momentânea da velocidade.

A velocidade do êmbolo em cilindros nor mais var ia de01 a1, 5 m/s.

Com cilindr os especiais (cilindros de impacto) podem ser alcançadas


velocidades de at é 10m/s.

A velocidade do êmbolo pode ser regulada com válvulas apr opriadas.

Para velocidades menores ou maiores empregam- se válvulas reguladoras


de f luxo e válvula de escape rápido.

53
D) Consumo de ar

É importante conhecer o consumo de ar d a instalação, para se poder


produzi- lo e conhecer as despesas de energia.

Calculam - se o consumo de ar para uma determinada pressão de trabalho,


um determinado diâmetro de cilindros e um determinado curso, da
seguinte f orma:

Relação de compr essão x superf ície do êmbolo x curso

A relação da compressão (baseada ao nível do mar) será assim calculada:

1,013 bar + pressão de trabalho (bar)


1,013 bar

Com o auxílio do diagrama de consumo de ar, pode ser calculado mais


simples e rapidamente o consumo do equipamento.

Para os usuais diâmetros do cilindro e para pressões de 1 a 15 bar, os


valores são expressos litros por cent ímetro de curso (l/cm).

O consumo de ar é dado em litros por minuto (ar aspirado).

Tabela “Consumo de ar para cilindros”


Diâ Pressão de serviço em bar
Cil. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
em
mm Consumo de ar em I/cm de curso do cilindro

6 0,0005 0,0008 0,0011 0,0014 0,0016 0,0019 0,0022 0,0025 0,0027 0,0030 0,0033 0,0036
12 0,002 0,00 3 0,004 0,006 0,007 0,008 0,009 0,010 0,011 0,012 0,013 0,014
16 0,004 0,006 0,008 0,010 0,011 0,014 0,016 0,018 0,020 0,022 0,024 0,026
25 0,010 0,014 0,019 0,024 0,029 0,033 0,038 0,043 0,048 0,052 0,057 0,062
35 0,019 0,028 0,038 0,047 0,056 0,066 0,075 0,084 0,093 0,103 0,112 0,121
40 0,025 0,037 0,049 0,061 0,073 0,085 0,097 0,110 0,122 0,135 0,146 0,157
50 0,039 0,058 0,077 0,096 0,115 0,134 0,153 0,172 0,191 0,210 0,229 0,248
70 0,076 0,113 0,150 0,187 0,225 0,262 0,299 0,335 0,374 0,411 0,448 0,485
100 0,155 0,213 0,307 0,383 0,459 0,535 0,611 0,687 0,763 0,839 0,915 0,991
140 0,303 0,452 0,601 0,750 0,899 1,048 1,197 1,346 1,495 1,644 1,793 1,942
200 0,618 0,923 1,227 1,531 1,835 2,139 2,443 2,747 3,052 3,356 3,660 3,964
250 0,966 1,441 1,916 2,393 2,867 3,342 3,817 4,292 4,7 68 5,243 5,718 6,193

Fórmula para cálculo do consumo de ar conforme a tabela acima

Cilindros de simples ação Cilindros de dupla ação

Q = s . n . q (l/min) Q = 2 . (s . n. q) (l/min)
Q = volume de ar (l/min) n = número de cursos por minuto (ciclos)
s = comprimento de curso (cm) q = consumo de ar por cm de curso

54
Exemplo:

Qual o consumo de ar de um cilindro de dupla ação, com diâmetro de 50mm, com


1 0 0 m m d e c u r s o , q u e r e a l i z a 1 0 c u r s o s p o r m i n u t o , s u b m e t i d o à p r e s s ã o d e s e r vi ç o
igual a 6 bar.
Q = 2 . (s . n. q) (l min) Q = 2 . (10cm . 10. 0,134)
s = 100mm = 10cm Q = 2 . 13,4
n = 10 cursos por minuto Q = 26,8 l/min
q = 0,134 (conforme tabela do consumo de ar)

6 .M o t o r e s p n e u m á t i c o s

O motor pneumát ico com campo angular ilim itado é um dos elementos
pneumát icos mais usados na indústr ia moderna.
Seu campo de aplicação é dos mais diversos.
Com motor pneumát ico, pode- se executar operações tais com o:

Paraf usar Lixar


Furar Polir
Roscar Rebitar, etc.

6 . 1 .C a r a c t e r í s t i c a s d o s m o t o r e s p n e u m á t i c o s

1. Trabalham normalmente nas piores condições ambientais, dispensando


qualquer tipo de prot eção;

2. Especialmente indicados para áreas classif icadas com risco de


explosão;

3. Eliminam o risco de choques elétr icos, f aíscas e superaquecimento,


normais nos similares acionados por ener gia elétr ica;

4. Sent ido de rotação fácil de inverter;

5. Regulagem sem escala de rotação e do momento de torção.


55
6.2. Tipos mais utilizados

A) Motor de pistão axial:

A capacidade do motor depende da pressão de entrada, número de


pistões, área dos pistões e curso dos mesmos.
O modo de trabalho dos motores de pist ão axial é similar aos motores de
pistão radial.
Um disco oscilant e transf orma a f orça de 5 cilindros, axialment e
posicionados, em movimento girat ório. Dois pist ões são alimentados
simultaneamente com ar comprimido.
Com isso, obter- se -á um momento de inércia equilibrado, garantindo um
movimento unif orme e sem vibrações do motor.

B) Motor de palhetas (Lamelas):

Graças à sua constr ução simples e pequeno peso, geralmente os motores


pneumát icos são f abricados como máquinas rotativas, com lamelas.
Estes seguem pr incípio inverso ao dos compressores de células múltiplas
(compressor rotat ivo).
O rotor é f ixado excentricam ente em um espaço cilíndr ico e é dot ado de
ranhuras. As palhetas colocadas nas ranhuras serão, af astadas pela f orça
centr íf uga, contra a parede interna do cilindr o , e assim a vedação
individual das câmar as es tará garant ida
Por meio de pequena quantidade de ar, as palhetas ser ão af astadas
contra a par ede inter na do cilindro, já ant es de acionar o motor.
Em tipo de constr ução dif erente, o encosto de palhetas é f eito por
pressão de molas.
Motores deste t ipo t êm, geralmente de t rês a dez palhetas, que f ormam
câmaras de trabalho no motor, nas quais pode atuar o ar , sempre de
acordo com o tamanho da área de ataque das palhetas. O ar entra na
câmara menor, expandindo - se na medida do aumento da câm ara.

56
7. VÁLVULAS

Composição de comandos pneumáticos

Os comandos pneum áticos podem ser subdivididos em:

- elementos de sinais; element os de com ando ; elementos de t rabalho

Todos os element os de comando e de sinais que tem por f inalidade


inf luenciar o f luxo de inf ormações ou energia ( nesse caso o ar
comprimido) são denominados vál vulas , independentemente de sua f orma
construtiva.

As válvulas são subdivididas, segundo as suas f unções, em cinco grupos:

1. Válvulas direcionais; 4. Válvulas de pressão;


2. Válvulas de bloqueio; 5. Válvulas de f echamento.
3. Válvulas de f luxo ou de vazão;

7.1. Válvulas direcionais

São elementos que inf luenciam o percurso de um fluxo de ar,


principalmente nas partidas, nas par adas e na dir eção do f luxo.

Em esquemas pneumáticos, usam -se símbolos gráf icos par a descrições


de válvulas. Est es símbolos não car acterizam os dif erentes tipos de
construção, mas somente a f unção das válvulas.

As válvulas direcionais car acter izam-se por:

a) número de p osições; d) tipo de acionamento;


b) número de vias; e) tipo de retorno;
c) posição de repouso; f ) vazão.

OBS: “Os símbolos dos componentes pneumát icos são representados


através da norma: ISO 1219 em subst ituição à norma: DI N 24300”.

(ISO: Internacional Standardisat ion Organisation – Organização


Internacional para Normalização).
(DIN: Deutsches Inst itut f ür normung – Instituto Alemão para
Normalização).

A) Número de posições :

As válvulas são simbolizadas graf icamente com quadrados. O número de


quadrados indica o número de posições ou manobras distintas que uma
válvula pode assumir.

57
Para melhor compreensão, tomemos uma torneir a comum como exemplo.
Esta torneira poderá estar aberta ou f echada.

No pr imeiro desenho, a torneira está f echada e não permit e a passagem


da água.

No segundo desenho, a torneir a está aberta e permite a passagem da


água.

As duas sit uações (posições) que a torneira pode se encontrar são


represent ada s g raf icamente, por dois quadrados.

B) Número de vias:

As vias de passag em de uma válvula são indicadas por linhas nos


quadrados
represent ativos de posições, e a direção do f luxo, por setas.

Os f echamentos ou bloqueios de passagem são indicados d entro dos


quadrados, com traços transversais.

58
traços externos indicam as conexões (entrada e saída) e o número de
traços indica o número de vias.
Em geral, as conexões são repr esent adas nos quadrados da direita .

Triângulo no sím bolo representa vias de exaustão do ar (escape).

Identificação dos orifícios (vias) das válvulas direcionais :

CONEX ÃO LETR AS DÍGITOS


Alimentação (pressão) P 1
utilização A, B, C 2, 4
es capes de ar R, S, T 3, 5
pilotagem X, Z,Y 10, 12, 14

C) Posição de repouso:

Denom ina-se posição de repouso ou posição normal da válvula, a posição


em que se encontram os elementos int ernos quand o a válvula não est á
acionada. Geralmente é representada do lado dir eito do sím bolo.

59
Assim temos:

- Válvula normal f echada ( NF) que não permite passagem do f luido na


posição normal.

- Válvula normal abert a (NA) que permite passagem do f luido na p osição


normal.

No exemplo da torneir a, representado pela f igura da página anterior,


podemos caracter izar uma válvula de duas vias, duas posições.

Considerando -se que a torneir a, na posição normal, não permita a


passagem da água, e ela é normal f echada (NF).

Se a mesma torneir a, na posição norm al, permitir a passagem de água,


ela é normal aberta ( NA).

Na representação gráf ica de válvulas com 3 posições de comando, a


posição do meio é considerada como posição de repouso, nesse caso, é
nela que represent amos as conexões.

D) Tipos de acionamentos:

Conf orme a necessidade, os mais dif erentes tipos de acionamento podem


ser adapt ados às válvulas direcionais.

Os símbolos de acionamento são desenhados hor izontalmente nos


quadrados.

60
Exemplos:

Acionamento por força muscular

Geral Botão Alavanca Pedal

Acionamento mecânico

Rolete Apalpador gatilho mola


apalpador

Acionamento pneumático (direto):

Pressão positiva Pressão diferencial

Acionamento pneum ático ( indireto): Acionament o elétrico

Pressão positiva indireta (servo-pilotado) (Solenóide).

Acionamento combinado indireto (servo pilotado):

Solenóide ou manual auxiliar e servo pilotada

E) Tipo de retorno:

Retorno é o desacionamento, que posiciona uma válvula direcional de 2 posições, à


posição de repouso. O retorno pode ser feito por uma mola, um piloto, etc. , que
normalmente é representado do lado direito do símbolo.

61
F) Vazão:

É especif icada de acordo com os métodos de medição da vazão nominal.


Os f abricant es de componentes pneumáticos especif icam nos catálogos
dos produtos, os valores da vazão nominal.

Exemplos de simbologias de válvulas dir ecionais :

Válvula direcional de 3/2 vias, Válvula direcional de 3/2 vias,


(3 vias e 2 posições), (3 vias e 2 posições) ,
NF(Normal Fechada), NF (Normal Fechada),
acionada por botão, acionada por pressão positiva ,
retorno por mola. retorno por mola.

Válvula direcional de 3/2 vias, Válvula direcional de 5/2 vias,


(3 vias e 2 posições) , acionada por duplo solenóide ou ,
NA(Normal Aberta) , manual auxiliar e ser vo pilotada .
acionada por solenóide ,
retorno por mola .

62
Válvula direcional 5/3vias, Válvula direcional 5/3 vias,
Centrofechado, acionada centro aberto positivo, acionada.
por duplo solenóide ou manual por duplo solenóide ou manual
Auxiliar e servo pilotado, auxiliar e servo pilotada,
centrada por molas. centrada por molas.

Exemplo de aplicação de válvula direcional em sistema pneumático

1ªPosição: DESACIONADA 2ª Posição: ACIONADA

7.1.1. Características de construção em válvulas direcionais

O princípio de constr ução da válvula determina:

- A f orça de acionamento;
- A maneira de acionar;
- A possibilidade de ligação;
- O tamanho da construção.

Segundo o tipo de construção, as válvulas dist inguem- se em dois grupos:

A) Válvulas de sede ou de assento

A.1) Cônico
A.2) Prato

63
B) Válvulas corrediças

B.1.) Longitudinal (carretel)


B.2.) Carretel com assento tipo prato suspenso
B.3.) Giratória (disco)

A) Válvulas de sede ou de assento

A.1.) Válvulas de assento cônico

Descr ição: Válvula direcional 3/2vias, NF, acionada por apalpador,


retorno por mola .

1ª Posição 2ª Posição

FUNCIONAMENTO

1ª Posição de comutação: “DESACIONADA”

Uma mola pressiona o êmbolo, em formato semi-esférico, contra o assento da válvula,


bloqueando a passagem de pressão 1(P) para a via 2(A) de utilização, que se encontra
interligada à conexão 3(R).

2ª Posição de comutação: “ACIONADA”

Acionando-se a haste ou apalpador, o êmbolo é deslocado do seu assento, a pressão


1(P) é interligada à via 2(A) gerando um sinal de saída. Nesta posição o escape 3(R)
está bloqueado.

64
A.2.) Válvulas de assento (sede) formato de disco plano ou prato

Descrição: Válvula direcional 3/2vias, acionada por apalpador, retorno por mola

Descrição: Válvula direcional 3/2vias, NF acionada por rolete,


ser vo comandada ( ou ser vo pilot ada), retorno por
mola.

Obser vação: O servo comando tem por f inalidade dim inuir a f orça
de acionamento, como acontece em válvulas de
comando mecânico.

FUNCIONAMENTO

1ª Posição de comutação: “DESACIONADA”

O fluxo de ar de pressão na via 1(P) e do servo piloto estão bloqueados.


A via de utilização 2(A) está interligada à via de escape 3(R).

65
2ª Posição de comutação: “ACIONADA”

Ao acionar-se a alavanca do rolete, abre-se a válvula de servo comando, o ar


comprimido flui para a membrana e movimenta o prato da válvula principal para baixo.
Primeiramente, fecha-se a passagem da via 2(A) para a via 3(R), em seguida, abre-se a
passagem do fluxo de ar da via 1(P) para a via 2(A), gerando um sinal de saída.

OBSERVAÇÃO: “ Este tipo de construção possibilita o seu emprego como válvula


normal fechada (NF) ou normal aberta (NA), bastando para isso, girar em 180º o
cabeçote de atuação, conforme mostra a figura a seguir.”

Descrição: Válvula direcional 3/2vias, NA, acionada por rolete, servo comandado ou
servo pilotada, retorno por mola.

FUNCIONAMENTO

1ª Posição de comutação: “DESACIONADA”

O fluxo de ar de pressão na via 1(P) está interligado à via de utilização 2(A), gerando um
sinal de saída, e a pressão de comando que chega na válvula de servo pilotagem está
bloqueada.
A via de escape 3(R) está obstruída.

66
2ª Posição de comutação: “ACIONADA”

Ao acionar-se a alavanca do rolete, abre-se a válvula de servo comando, o ar


comprimido flui para a membrana e movimenta o prato da válvula principal para baixo.
Primeiramente, fecha-se a passagem da via 1(P) para a via 2(A), em seguida, abre-se a
passagem do fluxo de ar da via 2(A) para a via 3(R), exaurindo o sinal de saída.

Descrição: Válvula direcional 3/2vias, NF, acionada por sim ples


pressão piloto , retorno por m ola.

1 ª Posição 2 ª Posição

FUNCIONAMENTO

1ª Posição de comutação: “DESACIONADA”

O comando 12(Z) está sem pressão piloto; com isto a mola mantém o
prato para cima, bloqueando a via 1( P).
A via de ut ilização 2(A) está int erligada à via de escape 3( R) .

2ª Posição de comutação: “ ACION AD A”

Injetando-se uma pressão piloto sobre o prato, se dará o seu


deslocamento par a baixo, desde que esta pressão seja maior que a f orça
da mola. Com isto o f luxo de ar compr im ido da via 1(P) será inter ligado à
via 2( A) de ut ilização.
A via 3(R) estará bloqueada.

67
Descrição: Válvula direcional 3/2vias, NF, acionada por simples pressão piloto , retorno
por mola.

1ªPosição 2ªPosição

FUNCIONAMENTO

1ª Posição de comutação: “DESACIONADA”

Na posição de repouso, isto é, com a bobina (campo) eletromagnética desenergizada as


molas mantém a camisa e o carretel para baixo bloqueando a passagem da via de
pressão 1(P).

2ª Posição de comutação: “ACIONADA”

Ao energiar-se a bobina, o núcleo móvel será atraído pelo campo eletromagnético,


levantando-se do assento de vedação da válvula. Com isto, o fluxo de ar irá passar da
via 1(P) para a via 2(A) de utilização.

OBSERVAÇÃO: Válvula direcional 2/2 vias pode ser usada, por exemplo para abertura
de passagem de fluxo de vapor, água de refrigeração de equipamentos ou drenagem de
condensados.

68
Descrição: Válvula direcional 3/2 vias; NF; acionada por solenóide ou por acionamento
auxiliar manual e servo comandado (pilotada); retorno por mola.

1ª Posição 2ª Posição

FUNCIONAMENTO

1ª Posição de comutação: “DESACIONADA”

Na posição de repouso, isto é, com a bobina (campo) eletromagnética desenergizada, a


camisa e o carretel são mantidos para baixo bloqueando a passagem do servo
piloto.Nesta mesma posição, a mola do carretel da válvula principal o mantém
bloqueando a passagem da via de pressão 1(P).

2ª Posição de comutação: “ACIONADA”

A bobina ao ser energizada, o núcleo móvel será atraído pelo campo eletromagnético,
levantando-se do assento de vedação da válvula. Com isto, o fluxo de ar do servo piloto
irá passar e acionar para baixo o carretel da válvula principal, abrindo-se a passagem da
via pressão 1(P) para a via de utilização 2(A).

69
B) Válvulas corrediças

B.1) Longitudinal (carretel)

Descrição: Válvula direcional 5/2 vias; acionada por duplo piloto (pressão positiva) -
Válvula de Memória.

FUNCIONAMENTO

1ª Posição de comutação:

Injetando-se um sinal de impulso de pressão piloto 12(Y), sem a presença de pressão


piloto em 14(Z), o carretel é deslocado e mantido à direita e as vias estão interligadas da
seguinte forma:
Via 1(P) ligada à via 2(B);
Via 4(A) ligada à via 5 (R);
Via 3(S) bloqueada.

2ª Posição de comutação:

Injetando-se um sinal de impulso de pressão piloto 14(Z), sem a presença de pressão


piloto em 12(Y), o carretel é deslocado e mantido à esquerda e as vias estão interligadas
da seguinte forma:
Via 1(P) ligada à via 4(A);
Via 2(B) ligada à via 3(S);
Via 5(R) bloqueada.

70
B.2.) Carretel com assento tipo prato suspenso

Descrição: Válvula direcional 5/2 vias; acionada por duplo piloto (pressão positiva) ou
manual auxiliar - Válvula de Memória.

acionamento manual
auxiliar

FUNCIONAMENTO

1ª Posição de comutação:

Injetando- se um sinal de impulso de pressão piloto 14( Z), sem a


presença de pressão piloto em 12(Y) , o carretel é deslocado e mantido
à esquerda e as vias estão interligadas da seguinte f orma:
Via 1(P) ligada à vi a 4( A);
Via 2(B) ligada à vi a 3(S);
Via 5(R) bloqueada.

2ª Posição de comutação:

Injetando -se um sinal de impulso de pressão piloto 12( Y), sem a


presença de pressão piloto em 14(Z), o carretel é deslocado e mantido
à direita e as vias estão inter ligadas da seguinte f orma:
Via 1(P) ligada à vi a 2(B);
Via 4( A) liga da à vi a 5 (R);
Via 3(S) bloqueada.

OBS:Opcionalmente, esta válvula, também pode ser acionada


manualmente.

71
B.3) Válvula corrediça g ir atória (disco)

Descr ição: Válvula direcional 4/3 vias, centro f lutuant e: (P –


bloqueado, A e B – ligados à R), acio nada por alavanca, centrada
por detent e (trava).

FUNCIONAMENTO

Posição de comutação - 1:

Com a alavanca na posição central, as vias estão interligadas da


seguinte f orma:
Via ( P) bloqueada;
Vias (A) e (B) interligadas à via (R) de escape.

OBS: Nesta posição, def ine- se o tipo de centro da válvula. Na f igura


acima o
centro é denominado: “f lutuante”.

Posição de comutação - 2:

Nesta posição as vias estão inter ligadas da seguint e f orma:


Via ( P) ligada à via (B);
Via ( A) ligada à via ( R) de esc ape.

Posição de comutação - 3:

Nesta posição as vias estão inter ligadas da seguint e f orma:


Via ( P) ligada à via (A);
Via ( B) ligada à via ( R) de escape.

72
A próxima f igura mostra uma válvula direcional de 5 vias (5/2) dupla
piloto, de construção pequena (tipo miniatura), que opera segundo o
princípio de assento f lutuante.

Válvula direcional 5/2 vias (pr incípio de assento f lutuante)

Esta válvula é comutada através de impulso em Z e Y, mantendo a posição, mesmo


sendo retirada à pressão de comando. É uma válvula bi-estável.

Com o impulso em Z, o pistão desloca-se.

No centro do pistão de comando encontra-se um prato com um anel, vedante, o qual


seleciona os canais de trabalho A e B, com o canal de entrada de pressão P.

A exaustão efetua-se através dos canais R ou S.

Com impulso em Y, o pistão retorna à posição inicial.

73
7.2. Válvulas de bloqueios

Válvulas de bloqueio são aparelhos que impedem a passagem do fluxo de ar em uma


direção, dando passagem na direção oposta.

Internamente, a própria pressão aciona a peça de vedação positiva e ajusta, com isto, a
vedação da válvula.

A) Válvula de retenção

Esta válvula pode fechar completamente a passagem do ar em um sentido determinado.

Em sentido contrário, o ar passa com a mínima queda possível de pressão.

O bloqueio do fluxo pode ser feito por cone, esfera, placa ou membrana.

74
B) Válvula alternadora (função lógica “OU”)

Esta válvula tem duas entradas P1 e P2 e uma saída, A.


Entrando ar comprimido em P1, a peça de vedação fecha a entrada P2 e o ar flui de P1
para A.

Quando o ar flui de P2 para A, a entrada P1 é bloqueada.

Com pressões iguais e havendo coincidência de sinais P1 e P2, prevalecerá o sinal que
chegar primeiro.

Em caso de pressões diferentes, a pressão maior fluirá para A.

A válvula alt ernadora é empregada quando há necessidade de enviar


sinais de lugares dif erentes a um ponto de comando.

Para determinar a quantidade de válvulas alt ernadoras necessár ias num


circuito pneumát ico, utiliza- se a seguinte regra:

Nº de válvulas = nº de sinais menos (- ) 1


Ex: 4 sinais (P1, P2, P3, P4) – 1 = 3 ELEME NTOS “OU”

75
C) Válvula de simultaneidade (função lógica “E”)

Também chamada de válvula de duas pr essões, esta válvula possui duas


entradas, Pl (X) e P2 (Y), e uma saída A.

Para se conseguir pressão contínua na saída de utilização A, é


necessário sinal (p neum ático) ao m esm o tem po em P1 e P2, ou seja,
entrando som ente um sinal em P1 ou som ente P2, a peça de vedação
im pede o fluxo de ar para A.

Existindo diferença de tem po entre sinais (sim ultâneos) de entrada com


a m esm a pressão, o sinal atrasado vai para a saída A .

Com pressões diferentes dos sinais de entrada, a pressão m aior fecha


um lado da válvula e a pressão menor vai para a saída A.

Em prega - se esta válvula principalm ente em com ando de bloqueio,


com andos de segurança e funções de controle em com bina ções
lógicas.

Para determ inar a quantidade de válvulas necessárias no circuito,


utiliza -se a seguinte regra:

Nº de válvulas = nº de sinais m enos (- ) 1


Ex: 4 sinais (P1, P2, P3, P4) – 1 = 3 ELEMENTOS “E”

76
D) Válvula de escape rápido

Quando se necessita de movimentos rápidos do êmbolo nos cilindros, com


velocidade superior àquela desenvolvida normalmente, ut iliza- se a válvula
de escape rápido.

A válvula possui conexões de entrada (P) , de saída (R) e de alimentação


( A).

Havendo f luxo de ar comprim ido em P, o elemento de vedação impede a


passagem do f luxo para o escape R e o ar f lui para A.

Eliminando a pressão em P, o ar, que r etorna por A, desloca o elem ento


de vedação contra a conexão P e provoca o bloqueio; dest a f orma, o ar
escapa por R, rapidamente, para a atmosf era.

Evita- se, com isso, que o ar de escape seja obrigado a passar por uma
canalização longa e de diâmetro pequeno até a válvula de comando.

Observação:

Recomenda-se colocar a válvula de escape rápido dir etament e no cilindro,


ou então, o mais próximo do mesmo.

77
7.3. Válvulas de pressão

A) Válvula reguladora de pressão

Este tipo de válvula já foi descrito no capítulo: Unidade de Conservação.

B)Válvula de Seqüência

Esta válvula é utilizada em comandos pneumát icos, quando há


necessidade de uma pressão determinada para o processo de comando
(comandos em dependência da pressão e comandos seqüenciais). O
cabeçote pressostat o (que “monitora” a pressão) é normalm ente acoplado
a uma válvula base de 3 ou 4 vias.

Quando é alcançad a no canal de comando Z uma pressão pré -


determinada, maior que a pressão regulada na mola do cabeçote, o ar
aciona o êmbolo de comando que abr e a passagem de P (alimentação)
para A (ut ilização).

C) Válvula limitadora de pressão

Utiliza - se esta válvula, pr incipalmente, como válvula de seg urança ou de


alívio.

Esta não permite que o aumento da pr essão no sistema seja acima da


pressão admissível (pré - determinada).

Quando é alcançada a pressão máxima na entrada da válvula, o êmbolo é


deslocado da sua sede permit indo a exaustão do ar através do orif ício de
escape.
Quando a pr essão excedente é elim inada, atingindo o valor de regulagem,
a mola recoloca o êmbolo na posição inicial, vedando a passagem ao ar.

78
7.4. Válvula reguladora de fluxo

Esta válvula tem por f inalidade inf luenciar o f luxo do ar comprimido. O


f luxo será inf luenciado igualmente em ambas as direções.

A) Válvulas reguladoras de f luxo bi- direcional:

O f luxo será inf luenciado igualmente em ambas as direções.

B) Válvulas reguladoras de f luxo unidirecional :

A regulagem do f luxo é f eita somente em uma direção.

Uma válvula de retenção f echa a passagem numa direção e o ar pode f luir


somente através da área reguladora.

Em sentido contrário, o ar passa livre através da válvula de retenção


aberta.

Empregam- se estas válvulas para regulagem da velocidade em cilindros


pneumát icos.

É vantajoso montar as vál vulas reguladoras dir etamente no cilindro.

79
7.5. Válvulas de fechamento:

São válvulas que abr em e f echam a passagem do f luxo de ar comprimid o.

Estas válvulas são, em geral, de acionamento manual.

Tipos:

Torneira-registro Gaveta

Símbolo:

7.6. Combinações de válvulas

Em pneumát ica, muitas vezes f az - se a união de duas ou m ais válvulas,


para conseguir condições dif erentes de aplicação do seu f uncioname nt o
individual.

A) Válvulas de retardo (repouso-fechada)

A válvula de ret ardo é empregada quando há necessidade, num circuito


pneumát ico, de um espaço de tempo entre uma e outra operação em um
ciclo de operações.

Esta unidade consiste em uma válvula de 3/2 vias NF, com acionament o
pneumát ico, de um a válvula regulador a de f luxo unidirecional e de um
reser vatór io de ar.

80
Função:

O ar de comando f lui da conexão Z (pilotagem) para o reser vatór io,


passando pela válvula reguladora de f luxo com pressão e velocidade mais
baixas.

Alcançada a pressão de comutação necessár ia no reser vatório, a válvula


3/2 vias permite a passagem do ar pr incipal de P para A . O tem po de
aumento da pr essão no r eser vatór io é igual ao do retardamento do
comando da válvula.

Retir ando- se o ar de Z, a válvula voltará à sua posição de repouso.

Vál vula de retardo


Temporizador NF

B) Válvula de retardo (repouso-aberta)

A válvula de retar do é compost a de uma válvula de 3/2 vias NA, uma


válvula reguladora de f luxo unidirecional e um reser vatór io de ar.

Também nesse caso, o ar de comando entra pela conexão Z. Uma vez


estabelecida no reservatór io de ar à pressão necessár ia para comando, a
válvula 3/2 vias é acionada e f echa-se a passagem de P para A.

Retir ando o ar de Z , a válvula voltará à sua posição normal.

O tempo necessário para estabelecer pressão no reservatório


corresponde ao tempo de retardamento.

81
Em ambos os tipos de válvula, NF ou NA, o tempo de retardamento é de o
há 30 segundos.

Com um acumulador adicional esse tempo pode ser aumentado.

Para a tempor ização exata, o ar deve ser limpo e a pressão constante.

Vál vula de retardo


Temporizador N A

7.7. Divisor binário (flip-flop)

A válvula f lip- f lop é composta de uma válvula 3/2 vias NF, acionament o
pneumát ico de retorno por mola, um pistão de com ando com haste
basculante e um came.

Esta válvula aplica -se par a acionamento alternado de avanço e ret orno de
cilindro ou como divisor de sinais.

82
A flip-flop é uma válvula de atuação pneumática que, a cada impulso na conexão Z,
permanece aberta ou fechada, ou seja, os canais permanecem interligados de P para A
ou de A para R.

A saída em A tem a função binária “SIM-NÃO”.

7.8.Bloco de comando bimanual:

O aparelho pneumático de comando bimanual deve ser usado em todos os casos nos
quais o operador é exposto a perigos de acidentes no serviço manual, por exemplo,
quando comanda cilindros pneumáticos ou equipamentos onde ambas as mãos devem
estar em segurança.
Um sinal permanente na saída A é produzido somente quando ambas as entradas da
válvula recebem simultaneamente, isto é, dentro de 0,2 a 0,5 segundos, pressão
mediante duas válvulas de botão de 3/2 vias.
Soltando-se uma ou ambas as válvulas de botão, a passagem de ar é interrompida de
imediato. Os cilindros ou válvulas conectadas em A voltam à sua posição inicial.
83
8. Seqüência de movimentos

Quando os procedimentos de comandos de instalações pneumáticas são complicados, e estas


instalações têm de ser reparadas, é importante que o técnico de manutenção disponha de esquemas
de comando e seqüência, segundo o desenvolvimento de trabalho das máquinas.

A má confecção dos esquemas resulta em interpretação insegura, que torna impossível, para muitos,
a montagem ou a busca de defeitos, de forma sistemática.

É pouco rentável ter de basear a montagem ou a busca de defeitos empiricamente.

Antes de iniciar qualquer montagem ou busca de defeitos, é importante representar seqüências de


movimentos e estados de comutação, de maneira clara e correta.
Essas representações permitirão realizar um estudo, e, com ele, ganhar tempo no momento de
montar ou reparar o equipamento.

Exemplo:

Pacotes que chegam sobre um transportador de rolos são elevados por um cilindro pneumático A e
empurrados por um cilindro B sobre um segundo transportador.

Assim, para que o sistema funcione devidamente, o cilindro B deverá retornar apenas quando A
houver alcançado a posição final.

84
Possibilidades de representação da seqüência de trabalho, para o exemplo dado :

A) Relação em seqüência cronológica:


O cilindr o A avança e eleva os pacotes;
O cilindr o B avança e empurra os pacotes no transportador;
O cilindr o A retorna;
O cilindr o B retorna.

B) Forma de tabela:

Passo de Movimento Movimento


trabalho cilindro A cilindro B
1 avanço --
2 -- avanço
3 retorno --
4 -- retorno

C) Maneira de escrever a breviada:


Avanço +
Retorno –

A+ B+ A- B -

D) Repr esentação gráf ica em f orma de diagrama:

Diagrama de movimento
Diagrama de f uncionamento
Diagrama de comando

D.1) Diagrama de movimento

Onde se f ixam estados d e element os de t rabalho e unidades construtivas.

O diagrama de movimento pode ser:

a) Diagrama de trajeto e passo

b) Diagrama de trajeto e tempo

85
a) Diagrama de trajeto e passo:

Representa a seqüência de operação de um elemento de trabalho e o valor


percorrido em cada passo consider ado.

Passo é a var iação do estado de movimento de qualquer elemento de trabalho


pneumát ico.

No caso de vár ios elementos de trabalho para comando, estes são representados
da mesma maneira e desenhados uns sob os outros.

A correspondência é realizada através de passos.

Para o exemplo cit ado signif ica que, do passo 1 até o passo 2, a haste do
cilindro A avança da posição f inal traseira para a posição f inal dianteira, sendo
que esta é alcançada no passo 2.

Entre o passo 2 e 4 a haste permanece imóvel.

A partir do passo 4, a haste retor na, alcança a posição f inal t raseir a no passo 5,
completando um ciclo de movimento.

Para o exemplo apr esentado, o diagrama de trajeto e passo possui construção


segundo a f igura a seguir.

86
Recomendamos que, para a disposição do desenho, obser ve - se o seguinte:

- Convém representar os passos de maneir a linear e horizontalmente;


- O trajeto não deve ser representado em escala, mas com tamanho igual par a
todas as unidades construtivas;
- Já que a represent ação do estado é arbitrária, pode -se designar, como no
exemplo ant erior, at ravés da indicação da posição do cilindro ou através de
sinais binár ios, isto é, 0 para a posição f inal traseira e l ou L para a posição
f inal dianteira;
- A designação da unidade em questão deve ser posicionada à esquerda do
diagrama.

b) Diagrama de trajeto e tempo:

Nesse diagrama o trajeto de uma unidade construtiva é repr esentada em f unção


do tempo.

Para repr esent ação em desenho, também são válidas as recomendações para o
diagrama de trajeto e passo.

Através das linhas pontilhadas (linhas de passo), a corr espondência com o


diagrama de trajeto e passo tor na - se clara, porém, à distância entre os passos
está em f unção do tempo.

Enquanto o diagrama de trajeto e passo of erece a possibil idade de melhor visão


das correlações, no diagrama de trajeto e tempo podem ser r epresentadas, mais
claramente, sobreposições e dif erenças de velocidade de trabalho.

No caso de se desejar construir diagramas para elementos de trabalho rotat ivo


como, por e xemplo, motores elétricos e motores a ar comprimido, devem ser
utilizados as mesmas f ormas f undamentais.

Entretanto, a seqüência das variações de estado no tempo não é considerada,


isto é, no diagrama de trajeto e passo, uma var iação de est ado comum, como o
ligar de um motor elétrico, não transcorr erá durante um passo inteir o, mas será
represent ada diretamente sobre a linha de passo.

87
D.2)Diagrama de comando

No diagrama de comando, o estado de comutação de um elemento de comando é representado em


dependência dos passos ou dos tempos.

Como o tempo de comutação é insignificante ou praticamente instantâneo, esse tempo não é


considerado.

Exemplo:
Estado de abertura de um relé b.

O relé no passo 2 f echa novamente no passo 5.

Na elaboração do diagrama d e comando recomenda- se:


- Desenhar, sempre que possível, o diagrama de comando, em combinação com o
diagrama de movimento, de pref erencia em f unção de passos;
- Que os passos ou tempos sejam representados linear e horizontalmente;
- Que a altura e a distância, que são arbitrárias, sejam deter minadas de f orma a
proporcionar f ácil super visão.

Quando se representa o diagrama de m ovimento e de comando em conjunto, esta


represent ação recebe o nome diagrama de funcionamento.

88
O diagrama de f uncionamento para o exempl o da página ant erior est á represent ado
na f igura abaixo.

No diagrama, obser va - se o estado das válvulas que comandam os cilindros (1.1


para a, 2.1 para B) e o estado de uma chave f im de curso 2. 2, instalada na posição
dianteir a do cilindro A.

Como já me ncionado, os tempos de comutação dos equipamentos não são


considerados no diagrama de comando.

Entretanto, como m ostra a f igura acim a, (válvula f im de curso 2.2), a linha de


acionament o para válvulas (chaves) f im de curso deve ser desenhada antes ou
depoi s da linha de passo, uma vez que, na prát ica, o acionamento não se dá
exatamente no f inal do curso, mas sim, certo tempo antes ou depois.

Esta maneira de representação determ ina todos os comandos e seus conseqüent es


movimentos.

Este diagrama perm ite cont rolar, com m aior f acilidade, o f uncionament o do circuito
e determinar erros, principalmente sobr eposição de sinais.

89
9. Tipos de esquemas

Na construção de esquemas de comando, temos duas possibilidades que indicam a


mesma coisa.

As alt ernat ivas são:


- Esquemas de comando de posição.
- Esquemas de comando de sistema.

Veremos as vantagens e inconvenientes destes dois tipos de esquemas nos


exemplos a seguir.

A) Esquema de comando de posição

Podemos verif icar que no esquema de comando de posição estão simbolizados


todos os elementos (cilindros, válvulas e unidade de conser vação). Onde realmente
se encontram na inst alação.

Esta f orma de apresentação é vantajosa para o montador, que pode ver de imediato
onde deve montar os element os.

Entretanto, tem o inconveniente de muitos cruzamentos de linhas (condutor es de


ar), onde podem ocorrer enganos na conexão dos elementos pneumát icos.

90
B) Esquema de comando de sistema

Está baseado numa ordenação, isto é, todos os símbolos pneumáticos são desenhados em s entido
horizontal e em cadeia de comando.

A combinação de comandos básicos simples, de funções iguais ou diferentes, resulta em um


comando mais amplo, com muitas cadeias de comando.

Este tipo de esquema, em razão da ordenação, além de facilitar a leitura , elimina ou reduz os
cruzamentos de linhas.

No esquema de comando, deve-se caracterizar os elementos pneumáticos, em geral


numericamente, para indicar a posição que ocupam e facilitar sua interpretação.

9.1. Ordem de composição

Para facilitar a composição de esquema de comando, recomenda-se o seguinte procedimento:

Desenhar os elementos de trabalho e suas respectivas válvulas de comando:


Desenhar módulos de sinais (partida, fim de curso, etc.);
Conectar as canalizações de comando (pilotagem) e de trabalho (utilização) segundo a seqüência de
movimento;
Numerar os elementos;
Desenhar o abastecimento de energia;
Verificar os locais onde se tornam necessários os desligamentos de sinais para evitar as
sobreposições de sinais;
Eliminar as possibilidades de contrapressão nos elementos de comando;
Eventualmente, introduzir as condições marginais;
Desenhar os elementos auxiliares;
Certificar-se de que, mesmo colocando pressão nas válvulas, o primeiro movimento do elemento de
trabalho só se dará depois de acionada à válvula de partida.

91
9.2. Denominação dos elementos pneumáticos

Para denominar os elementos usamos o seguinte cr itério:


- Elem entos de trabalho
- Elem entos de comando
- Elem entos de sinais
- Elem entos auxiliares

(Um elemento de trabalho (cilindros, motores pneumáticos,


unidades de avanço, etc.), com as correspondentes válvulas, é
considerado como cadeia de comando número 1, 2, 3, etc).

Por isso, o primeiro número da denominação do elemento indica a que


cadeia de comando pertence o elemento.
O número de pois do ponto indica de que elemento se trata.

De acor do com o esquema anterior tem os:

.0 Elem entos de trabalho;


.1 Elem entos de comando
.2, Todos os elementos que inf luenciam o avanço do elemento de
.4... trabalho considerado (números pares);
.3, Todos os elementos que inf luenciam o retorno (números ímpares);
.5...
.01, Elem entos auxiliares, entre o elemento de comando e o elemento de
.02... trabalho;
0.1 , Elem entos de alim entação (unidade de conser vação, válvulas de
0.2... f echamento), que influenciam todas as cadeias de comando.

92
9.3. Sobreposição de sinais

Em comandos pneumáticos pode aparecer contraposição de sinais que impede o funcionamento da


seqüência de movimento. O exemplo abaixo demonstra isto:

93
Observa- se que o circuito pneumático apresentado na página anter ior, não executa
a seqüência de movimento desejada, dev ido à sobreposição de sinais em b0 e a1 .
Nota- se que o cilindro A permanece recuado mesmo com o comando de avanço,
através do botão st art.

Há diversos meios para solucionar este problema:


- A) Por rolete escamoteável (gatilho);
- B) Por corte de sinal;
- C) P or válvula de memória;
- D) Por método cascata;
- E) Por método passo a passo.

A) Solução da seqüência A+ B+ B - A- por gatilho:

Descrição de funci onament o:

- Acionando -se o bot ão start, o cilindro A avança. Antes do f inal do seu curso de
avanço, a válvula de gatilho a1 é acionada e o cilindro B avança.Exatamente no
f inal do curso de avanço do cilindro B, a válvula de rolete b1 é acionada para
ef etuar o recuo deste mesmo cilindro.Antes do f inal do seu curso de recuo, a
válvula de gatilho b0 é acionada e o c ilindro A recua.

NO TA: Conf orme indicação das setas ( ) no circuit o, a válvulas de gatilho a1 é


acionada soment e no avanço e a válvula b0 somente no recuo.

94
B) Solução da seqüência A+ B+ B- A- por corte de sinal:

Descrição de funci onament o:

Avanço do cilindro A:

- Acionando -se o botão start, o cilindro A avança.

Avanço do cilindro B:
- No f inal do curso de avanço do cilindro A, o rolet e a1 é acionado e o cilindro B
avança. Enquanto o rolet e a1 permanece acionado, o corte de sinal 2 processa
u m tempo, para em seguida cortar a pressão de pilotagem 14 .

Recuo do cilindro B:

- No f inal do curso de avanço do cilindro B, o rolete b1 é acionado comandando o


recuo desse cilindro .

Recuo do cilindro A:

- No f inal do curso de recuo de B, o rolete b0 é ac ionado e o cilindro A recua.


Enquanto o r olete b0 permanece acionado, o corte de sinal 1 processa um
tempo, para em seguida cortar a pressão de pilotagem 12.

95
C) Solução da seqüência A+ B+ B- A- por vál vula de memória :

Descrição de funci onament o :

Avanço do cilindro A:
- Acionando -se o bot ão start , a válvula de memória 1 é acionada cortando a
pressão de pilotagem 12; a válvula de memória 2 também é acionada preparando
a pressão de pilotagem 14 de comando de avanço do cilindro B.
Simultaneamente, o cilindro A avança.

Avanço do cilindro B:
- No f inal do curso de avanço do cilindro A , o rolete a1 é acionado e o cilindro B
avança.

Recuo do cilindro B:
- No f inal do curso de avanço do cilindro B, o rolete b1 é acionado, a válvula de
memória 2 é desacionada, cortando a pressão de pilot agem 14.
Simultaneamente, a válvula de memória 1 é desacionada, pr eparando a pressão
de pilot agem 12 de comando de recuo do cilindro A, e também o cilindro B recua .

Recuo do cilindro A:
- No f inal do curso de recuo de B, o role te b0 é acionado e o cilindr o A recua.

96
D) Solução da seqüência A+ B+ B- A- por método cascata:

Descrição de funci onament o:

Avanço do cilindro A:
- Acionando - se o botão start , a válvula de memória 1 é acionada, o grupo n1 é
pressur izado e o cilindro A avança.

Avanço do cilindro B:
- No f inal do curso de avanço do cilindro A , o rolete a1 é acionado e o cilindro B
avança.

Recuo do cilindro B:
- No f inal do curso de avanço do cilindro B, o rolete b1 é acionado, a válvula de
Memór ia 1 é desacionada, o grupo nº 2 é pressur izado e o cilindro B recua.

Recuo do cilindro A:
- No f inal do curso de recuo do cilindro B, o rolete b0 é acionado e o cilindro A
recua.

97
E) Solução da seqüência A+ B+ B- A- por método passo a passo:

Descrição de funci onament o:

Avanço do cilindro A:
- Acionando -se o bot ão start , a válvula de memória 3/2vias do grupo n1 é
acionada, este grupo é pressur izado e o grupo nº4 é despr essurizado.
Com o grupo nº1 pr essur izado, a válvula de impulso 5/2vias é comutada(trocada
de posição) e o cilindro A avança.

Avanço do cilindro B:
- No f inal do curso de avanço do cilindro A , o rolete a1 é acionado, a válvula de
memória 3/2vias do grupo nº 2 é comutada, este grupo é pressurizado e o grupo
nº1 é despressur izado.
Com o grupo nº2 pressurizado, a válvula de impulso 5/ 2vias é comutada e o
cilindro B avança.

Recuo do cilindro B:
- No f inal do curso de avanço do cilindro B , o rolete b1 é acionado, a válvula de
memória 3/2vias do grupo nº 3 é comutada, este grupo é pressurizado e o grupo
nº2 é despressurizado.
Com o grupo nº3 pressurizado, a válvula de impulso 5/ 2vias é comutada e o
cilindro B recua.

Recuo do cilindro A:
- No f inal do curso de recuo do cilindro B , o rolete b0 é acionado, a válvula de
memória 3/2vias do grupo nº4 é comutada, este grupo é p ressurizado e o grupo
nº3 é despressur izado.
Com o grupo nº4 pressurizado, a válvula de impulso 5/ 2vias é comutada e o
cilindro A recua.

98
10. SIMBOLOGIA

Conforme NBR 8896, 8897, 8898 (baseada nas ISO 1219,5598, 5599, DIN 24300, DIN/
ISO1219, CETOP RP100)

Linha de trabalho União de linhas

Linha de escape Linhas cruzadas não


(exaustão) conectadas

Linha de comando Conexão com engate


(pilotagem) rápido

Linha de contorno que


Delimita um conjunto de Conexão com engate
funções em um único rápido desconectado
corpo

Conexão de descarga
simples e não
Fonte de pressão
conectável
(escape livre)

Conexão de descarga
rosqueada para
Linha flexível
conexão
(escape dirigido)

Plugue ou conexão
Silenciador
bloqueada

99
Reservatório
Filtro com dreno
pneumático
automático
(acumulador)

Resfriador Lubrificador

Unidade
Purgador de água com
condicionadora
dreno manual
(símbolo simplificado)

Cilindro de simples
Purgador de água com
ação, retorno por
dreno automático
força externa

Cilindro de dupla
Desumidificador de ar ação com haste
simples

Cilindro de simples
Filtro ação, retorno por
mola

Cilindro com dois


Filtro com dreno amortecedores
manual reguláveis de fim de
curso

100
Cilindro de dupla ação Válvula Alternadora
com haste dupla (função lógica OU)

Válvula de escape
Compressor
rápido

Válvula de
Motor Pneumático com
simultaneidade
um sentido de fluxo
(Função lógica E)

Manômetro ou
Motor Pneumático com Vacuômetro
(a linha pode ser
dois sentidos de fluxo
conectada em qualquer
ponto da circunferência)

Motor pneumático com


campo de rotação Termômetro
limitado (oscilante)

Válvula de retenção Medidor de vazão


simples sem mola (Rotâmetro)

Válvula de retenção
simples com mola.
Pressostato rearmado
(indicar sempre ao lado por mola ajustável
da mola a pressão de
abertura)

101
Válvula direcional
Válvula de fechamento
3vias, 2 posições
manual (registro)
normal aberta

Válvula direcional 3
Válvula de controle de
vias 3 posições,
vazão com orifício de
posição central
passagem fixo
fechada

Válvula direcional 4
Válvula de controle de
vias 3 posições,
vazão com orifício de
posição central
passagem regulável
fechada

Válvula de controle de Válvula direcional 4


vazão com orifício de vias 3 posições,
passagem regulável posição central com
(unidirecional) saídas em exaustão

Válvula direcional
Válvula direcional
2vias, 2 posições
4vias, 2 posições
normal fechada

Válvula direcional 2vias Válvula direcional


2 posições normal 5vias, 3 posições
aberta normal fechada

Válvula direcional 3
Acionamento de
vias 2posições, normal
válvula por botão
fechada

102
Alavanca Trava (detente)

Acionamento direto
por piloto externo
Pedal
(por aplicação ou por
aumento de pressão)

Acionamento direto
Apalpador ou came por piloto externo
(por despressurização)

Acionamento direto
por piloto externo por
Mola
áreas de atuação
diferentes

Acionamento direto
Rolete por piloto interno
(por aplicação ou por
acréscimo de pressão)

Acionamento direto
Rolete articulado por piloto interno
(por despressurização)

Acionamento indireto
Acionamento por por piloto interno
solenóide (por aplicação ou por
acréscimo de pressão)

Solenóide operado
Acionamento indireto
proporcionalmente
por piloto interno
(válvula proporcional e
(por despressurização)
servoválvula)

103
Acionamento Operada por pressão
combinado(por solenóide em ambas as
ou piloto hidráulico) direções

Válvula de alívio, de
Acionamento
segurança ou
combinado(por solenóide
limitadora de pressão
com piloto pneumático)
diretamente acionada

Válvula de alívio, de
Acionamento por segurança ou
solenóides e centragem limitadora de pressão
por molas comandada por piloto
à distância

Acionamento indireto Válvula redutora de


por piloto interno pressão com conexão
e centragem por molas de descarga

104

Potrebbero piacerti anche