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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

NÚCLEO DE TECNOLOGIA PARA A EDUCAÇÃO – UEMANET


CURSO DE PEDAGOGIA

RELAÇÕES DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR E O IMPACTO NA QUALIDADE DO


APRENDIZADO: a educação como fonte e/ou solução de conflitos entre alunos e
entre educadores e alunos

Santa Inês

2013
ADRIANA SILVA ARAÚJO

RELAÇÕES DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR E O IMPACTO NA QUALIDADE DO


APRENDIZADO: a educação como fonte e/ou solução de conflitos entre alunos e
entre educadores e alunos

Monografia apresentada a Universidade


Estadual do Maranhão, sob a orientação
da professora Débora de J. Lima Melo.

Santa Inês

2013
MODELO PARA ELABORAÇÃO DE FICHA CATALOGRAFICA

NOME:_______________________________________________________________
_____________________________________________

TITULO DA MONOGRAFIA:__________________________________

_________________________________________________________

ORIENTADOR:____________________________________________

CURSO:__________________________________________________

POLO:__________________________________________________

PALAVRA –CHAVE:_______________________________________
RESUMO

A sociedade atual vive relações conflituosas e essa problemática invade cada vez
mais o espaço escolar. Em contrapartida, a escola como um todo – em busca de um
ensino-aprendizagem de qualidade – busca desenvolver meios para lidar com tais
situações-problemas por meio do desenvolvimento de parâmetros educacionais
avançados, transformando a relação entre escola e cidadania. É em busca desses
parâmetros que essa pesquisa objetiva analisar as soluções apontadas por
professores e alunos. A partir de estudos bibliográficos consultados, analisando as
possíveis respostas para a problemática, foi elaborado um questionário a ser
aplicado em escolas municipais, cujas perguntas instiguem soluções já apontadas,
diagnosticando as de uso comum e as de eficácia comprovada, fazendo-se um
paralelo entre a função da escola e a ação atualmente praticada na e pela referida
escola.

Palavras-chave: Relações de convivência. Escola. Sociedade. Conflito. Diálogo.

RESUMO

A sociedade atual vive relações conflituosas e essa problemática invade cada vez
mais o espaço escolar. Em contrapartida, a escola como um todo – em busca de um
ensino-aprendizagem de qualidade – busca desenvolver meios para lidar com tais
situações-problemas por meio do desenvolvimento de parâmetros educacionais
avançados, transformando a relação entre escola e cidadania. É em busca desses
parâmetros que essa pesquisa objetiva analisar as soluções apontadas por
professores e alunos. A partir de estudos bibliográficos consultados, analisando as
possíveis respostas para a problemática, foi elaborado um questionário a ser
aplicado em escolas municipais, cujas perguntas instiguem soluções já apontadas,
diagnosticando as de uso comum e as de eficácia comprovada, fazendo-se um
paralelo entre a função da escola e a ação atualmente praticada na e pela referida
escola.

Palavras-chave: Relações de convivência. Escola. Sociedade. Conflito. Diálogo.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 05

2 COLETANDO INFORMAÇÕES SOBRE AS RELAÇÕES DE


07
CONVIVÊNCIA..................................................................................................

3 CONVIVÊNCIA ESCOLAR E A SOCIEDADE


08
ATUAL..................................................................................................................
4 06
5 08

6................................................................................................ 08
REFERÊNCIAS.............................................................................................. 08
APÊNDICES................................................................................................... 09
ANEXOS....................................................................................................... 19
1 INTRODUÇÃO
Dentre as diversas situações que causam conflitos entre pessoas, a de maior
destaque é a apreensão da diferença como defasagem, como defeito. A
conscientização de que é importante e necessário se socializar com diferentes
pessoas de diferentes grupos sociais, faz com que busquemos respostas a essas
dificuldades de relacionamentos, principalmente nos interiores escolares.
Por que há alunos com dificuldade de relacionar-se com os demais e,
conseqüentemente, com o professor, às vezes se rebelando, às vezes, se retraindo?
E o que o professor pode fazer para ajudar este aluno a se socializar de forma
condizente com o ambiente em que está?
Na maioria das vezes esses comportamentos estão associados a algo ocorrido no
convívio familiar, isto é, no lar onde estas crianças/jovens se encontram. Pais que
brigam o tempo todo, ou que se agridem física e verbalmente, por exemplo,
estimulam em seu filho um comportamento agressivo que este passa a demonstrar
em todos os lugares que convive. Mas, hoje em dia, a mídia, mais do que a própria
família, faz parte da formação da identidade das crianças e jovens, como é nela que
estes passam a maior parte do tempo recebendo informações de todo tipo, já que,
nem sempre os pais impõem limites.
Com o objetivo de analisar os meios de socialização escolar nos diferentes grupos e
entre relações de grupos: professores e gestão, professores e alunos e alunos entre
si, indicar as relações e correlações existentes nos grupos escolares entre si e
mistos e identificar as causas e consequências das relações conflituosas e as
medidas que visam a resolução, o presente estudo visa identificar as causas e
consequências das relações conflituosas e as medidas adotadas em salas de aulas
e nos diversos campos escolares.
Quando nos deparamos com conflitos nas relações grupais, seja em casa, nas
escolas, etc., buscamos soluções visando à facilitação dos diálogos e convivência
pacifica. Pelas tantas dificuldades encontradas em se relacionar com
crianças/jovens rebeldes ou introvertidos, mas que faz parte do nosso convívio
escolar, social ou mesmo familiar, causando situações exponenciais que podem
levar a sérios conflitos.
Para tanto, buscamos respostas nas ciências que estudam o comportamento
humano, como a psicologia, a sociologia, entre outras. Nesta busca, encontramos os
estudiosos Wallon e Vygotsky, que, nas suas pesquisas demonstraram a implicação
de relações afetivas no desenvolvimento intelectual. Para Vygotsky o funcionamento
psicológico fundamenta-se nas relações sociais entre o indivíduo e o mundo exterior,
as quais se desenvolvem num processo histórico. Isso implica a importância do
outro no próprio desenvolvimento cognitivo, para que se constitua como sujeito de
suas ações.
Já Wallon associa as interações afetivas ao desenvolvimento da própria capacidade
intelectual, porem enfatiza que o meio social, ao mesmo tempo em que desenvolve,
transforma-se juntamente com a criança/jovem, relativizando o processo de
desenvolvimento.
Assim como me baseio na obra dos estudiosos acima citados, estes por sua vez, se
fundamentaram nas ideias propostas por Piaget, Freud, entre outros, comparando e
contrariando-os em diversos pontos. Freud apontado como o pai da Psicanálise,
considera que o desenvolvimento do individuo se dá de maneira inconsciente,
quando este tem suas primeiras experiências, sendo, portanto, inconscientes, em
determinados momentos, suas ações.
Entretanto, nossas escolas costumam se utilizar apenas do conhecimento cognitivo
desenvolvido e apresentado pelo consciente. Como relata o psicólogo Augusto Cury,
em seu livro O código da inteligência (2008, p. 157):
“As crianças e os adolescentes aprendem a ler e escrever, mas não a
imaginar. Aprendem a calcular, mas não a observar. Aprendem a acumular
dados, mas não a deduzir e expandir o raciocínio esquemático. Aprendem a
repetir informações, mas não a construir.”

E citando Freire, conclui que: “educar é construir, é libertar o homem do


determinismo para q faça suas escolhas, reconheça o papel da história, e conheça
sua dimensão individual (Freire, 2005 apud Cury, 2008)
Como diz Freire (1997), o professor deve deixar de se achar o dono da certeza e
discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação com o
ensino dos conteúdos.
Dentre essas e outras tantas colocações da relação entre o desenvolvimento
intelectual e o relacionamento sócio-afetivo, é compreensível que estejamos com
tantas dificuldades na convivência com crianças e jovens, pois existe entre estes,
grande carência de atenção e introdução social, visto o exposto anteriormente:
quando os pais deixam de dar e cobrar atenção deixando-os à mercê de
informações nas mídias.
2 COLETANDO INFORMAÇÕES SOBRE AS RELAÇÕES DE CONVIVÊNCIA
Na sociedade em geral, ao participar de grupos de debates sempre se nota diversos
conflitos, alguns são resolvidos no momento, entre os pares. Outros se estendem
aos grupos ditos líderes. Assim também o é no campo escolar: As vivências de
professores e alunos nem sempre são pacíficas.
Ao observar uma escola municipal de Santa Luzia, pude constatar freqüentes brigas
entre alunos nos momentos que deveriam ser de lazer. Nas relações dos
professores com alunos, era freqüente o pedido de intervenção do grupo gestor.
Ao realizar Pesquisa de campo, por meio de uma investigação qualitativa, realizando
algumas perguntas para coleta de dados nos ambientes de determinadas escolas,
tanto em regiões urbanas ou nas rurais, constatou-se a existência da problemática
que é rebatida com certo tabu, pois o que se pensa é que se deve achar um
culpado. A categoria docente sente a necessidade de acompanhamento profissional
capacitado para instruí-los, enquanto o grupo discente permanece excluindo e sendo
excluído. Ao todo foram entrevistados 30 alunos de idade, gênero e series diversas
e 8 professores, um de cada ano (1° ao 8°)*. Abaixo segue as quatro perguntas
realizadas e as respectivas respostas dadas:
 Quais são as brincadeiras realizadas no intervalo?
Com relação aos alunos, a maioria respondeu o seguinte: pega, cola, policia e
ladrão. Os professores, em sua maioria deram as mesmas respostas das
crianças. Alguns destacaram também a mão no bolso e o bate-leva.
 Quem orienta essas brincadeiras?
A grande maioria dos alunos respondeu que eram orientados pelos próprios
colegas de classe de mais idade. Os professores concordaram com as
respostas dadas pelos alunos.
 O que acontece quando alguém briga? Quem interfere nesses casos?
Boa parte dos alunos relatou que, quando ocorre uma briga é chamado um
adulto, preferencialmente um professor, mas que alguns alunos maiores
também “acodem” aos alunos que tiverem “apanhando” de outro. Entre os
professores as respostas variaram. Alguns disseram não se meter, outros
colocaram que a gestão é que deve ser chamada, e houve aqueles que se
consideram responsáveis, mas que não conseguem impedi-los.
__________________________________
* O município ainda não completou nenhuma turma de 9° ano.
 E se ocorrer na sala de aula, qual a atitude do professor?
Dentre os alunos entrevistados, muitos descreveram que a ação do professor
é de separar a dupla ou grupo e deixá-los de castigo ou levá-los a diretoria,
outros disseram que o professor apenas chama-lhes a atenção para que se
comportem ou se não... Já os professores relataram que, na maioria das
vezes basta colocá-los de castigo e em algumas vezes são levados a
diretoria.
Apesar de os casos serem recorrentes não há um trabalho de prevenção, não se
debate em sala de aula o comportamento que se deve ter dentro e fora com relação
ao outro. Poucos são os professores que iniciam o ano letivo expondo os
combinados, o que pode e o que não pode dentro da escola, e mais poucos são os
que enfatizam durante o ano tais combinados. É quase sempre esperado, por parte
dos professores, que a gestão cobre dos alunos a fazerem o certo, e sempre se
espera, por parte dos alunos, que os professores orientem-nos.
O que se deve fazer? Continuar esperando? O que eu posso fazer para mudar tais
comportamentos?
Muitos desses questionamentos podem ser amenizados com uma simples
observação:
Não espere pelo outro para fazer a sua parte, seja aluno, seja professor, nós
podemos fazer diferente, basta respeitar o outro da mesma forma que se espera o
respeito deste.

3 CONVIVÊNCIA ESCOLAR E A SOCIEDADE ATUAL

Numa revisão das pesquisas brasileiras sobre a convivência escolar, SPOSITO


(2001) revela que “o seu estudo é relativamente recente no Brasil, tendo a maioria
iniciada na década de 1980”. Porém, com as crescentes mudanças no âmbito social,
o tema tem sido cada vez mais abordado. Todavia, o que trás certa dificuldade é a
conceituação desta e a diferenciação entre conflitos, indisciplina e a violência. De
modo geral, essas diferem entres si, de acordo com o ponto de vista dos envolvidos
e dos que estão próximos. Nas palavras de Ferreira, o termo indisciplina refere-se
“ao procedimento, ato ou dito contrário à disciplina; desobediência, desordem,
rebelião”. Sendo assim, indisciplinado é aquele que se insurge contra a disciplina
(FERREIRA, 1986). Já com relação ao termo violência, de acordo com Chauí (1998),
na definição etimológica,
Violência vem do latim vis, força, e significa: 1.
tudo o que abrange a força para ir contra a
natureza de algum ser; (...), violência é um ato de
brutalidade, sevícia e abuso físico e/ou psíquico
contra alguém e caracteriza relações
intersubjetivas e sociais definidas pela opressão,
intimidação, pelo medo e pelo terror. (p. 33-34).

Segundo Camacho (2001), não é possível isolar o fenômeno da violência do da


indisciplina. A autora afirma que há uma multiplicidade de aspectos analisados a
respeito da violência; assim, quando se manifesta na esfera escolar, “a violência se
confunde, se interpenetra, se interrelaciona com a agressão de modo geral e/ou com
a indisciplina” (CAMACHO, 2001, p.128).

REFERENCIAS
FREIRE, Paulo: Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à prática educativa. São Paulo,
Brasil: Paz e Terra (Colecção Leitura), 1997. Edição de bolso.

GALVÃO, Izabel: Henri Wallon : uma concepção dialética do desenvolvimento infantil/Izabel


Galvão. - Petrópolis, RJ ; Vozes, 1995. - (Educação e conhecimento)

SANTOS, Rosângela Pires dos. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, iEditora.

TASSONI, Elvira Cristina Martins. Afetividade e aprendizagem: a relação professor-aluno,


Universidade Estadual de Campinas.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem (1896-1934), Edição Ridendo Castigat Mores Versão


para e-book eBooksBrasil Fonte Digital: www.jahr.org

____________________________ (1994) A formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1385-8.pdf

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