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AVIVAMENTO E MEMBROS DE IGREJA NÃO-REGENERADOS 1

AVIVAMENTO E MEMBROS DE
IGREJA NÃO-REGENERADOS
Jim Elliff

P ermita-me iniciar este artigo, reuniões de domingo pela manhã.


ilustrando por meio de fatos vistos Apenas 30 a 35 (ou seja 10%) vinham
em igrejas de minha própria deno- ao culto de adoração à noite. Todas
minação, nas quais preguei recen- estas são consideradas ótimas igrejas
temente. Em uma igreja, havia uma e possuem um nível de liderança e
admirável presença de 2000 pessoas visão bastante competente. Alguns
no domingo pela manhã; mas existia que se encontram internados em hos-
7000 no rol de membros e apenas 600 pitais e outros que estão doentes ou
ou 700 nos cultos da noite. Exclua- em viagem amenizam esta realidade,
mos os visitantes, e a quantidade re- mas não o suficiente para mudar o
presentará menos do que 10% do triste panorama, especialmente quan-
número de membros. Em outra igre- do recordamos que esses números
ja, havia 2100 pessoas no rol de representam pessoas batizadas. O que
membros, das quais 725 vinham à estes fatos nos sugerem?
igreja no domingo de manhã. Se re-
tirarmos os visitantes e as crianças
não pertencentes à membresia da
OS CRENTES QUE SE AUSENTAM
igreja, o número de participantes
DOS CULTOS NÃO SÃO VERDADEIROS
cairá para 600. Somente um terço
CRENTES
desta quantidade freqüentava o culto
de domingo à noite. E isto represen- Em primeiro lugar, estes fatos
ta menos de 10% do número de revelam que muitos dos que estão
membros. inscritos em nossas listas de membros
Outra igreja tinha 310 pessoas em demonstram pouca evidência de que
sua membresia, das quais aproxi- amam os irmãos — um sinal claro de
madamente 100 freqüentavam as serem indivíduos não-regenerados
2 Fé para Hoje

(1 Jo 3.14). É impossível acreditar- Jesus mostrou que existe a pes-


mos que existe qualquer genuíno soa semelhante ao bom solo, a qual é
amor fraternal nos corações de pes- receptiva à semente do evangelho e
soas que não vêm à igreja ou apenas resulta em uma planta que dá frutos;
marcam presença como em um exer- mas a pessoa que se assemelha ao solo
cício cultural. O amor é a principal rochoso apenas tem a aparência de que
característica de um verdadeiro cren- é uma pessoa salva. Este imediata-
te (1 Jo 3.14-19). mente demonstra alegria, mas logo
Em segundo, esses números su- murcha (Mt 13.6,21). Esse tipo de
gerem que os ausentes ou os que vêm fé temporária (que não corresponde
apenas no domingo pela manhã estão à fé que salva; ver 1 Co 15.1-2) se
mais interessados em si mesmos do encontra em abundância em minha
que em Deus. Apresentando isto nas própria denominação. Todavia, essa
palavras de Paulo, tais pessoas se in- denominação acredita que a fé sal-
clinam para as “coisas da carne” e vadora persiste até ao fim. Nós
não para “as coisas do Espírito” (Rm cremos na preservação e perseveran-
8.5-9). A atmosfera que mais as sa- ça dos santos (uma vez que alguém é
tisfaz é a do mundo e não a de Deus. salvo, sempre perseverará). Se a fé
São capazes de permanecer na igreja exercida por uma pessoa não perse-
enquanto Deus as faz sentirem-se vera, então o que ela possui é algo
melhor a respeito de si mesmas. Mas, inferior à fé salvadora.
além disso, com muita delicadeza Em João 2.23-25, o Senhor Je-
recusarão envolver-se nas coisas dele. sus foi o protagonista daquilo que se
Para alguns, comprometer-se signi- tornou em uma experiência de evan-
fica vir aos cultos de vez em quando; gelismo de multidões, no qual ve-
para outros, a vida cristã consiste em rificamos grande número de pessoas
uma farisaica e estéril ida à igreja cada crendo nEle. Porém, Ele não se con-
domingo. fiava a qualquer delas, “porque os
Embora estas pessoas tenham fei- conhecia a todos” e “sabia o que era
to “a oração do pecador”, “vindo à a natureza humana”. É possível que
frente” e sido informadas de que ago- tenhamos entre influentes denomina-
ra são crentes, as coisas velhas re- ções atuais milhões de “crentes que
almente ainda não passaram e as no- jamais se converteram”, cujos cora-
vas ainda não vieram; elas não mos- ções não foram transformados?
tram ser novas criaturas em Cristo (2 Acredito que sim. Nossa denomina-
Co 5.17). Em muitos casos, podem ção, por exemplo, por mais que a
ser vistos os evidentes sinais de um amemos, está constituída, em sua
coração não-regenerado, tais como maioria, de pessoas não-regeneradas.
adultério, fornicação, avareza e dis- Se duplicarmos, triplicarmos ou qua-
sensão. Estes são “crentes professos”, druplicarmos minha avaliação a
a respeito dos quais a Bíblia afirma respeito de quantos são verdadeiros
estarem enganados (1 Co 6.9-1; Gl crentes, ainda teremos um problema
5.19-21; 6.7-8; Ef 5.5-6; Tt 1.16; gigante. É tolice crermos de outro
1 Jo 3.4-10). modo.
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Existem aqueles que diriam ser O PROBLEMA É O PROGRAMA DE


tais pessoas “crentes carnais” e não INTEGRAÇÃO DE “NOVOS DECIDI-
merecem ser chamadas de não-rege- DOS ”?
neradas. É verdade que os crentes de
Corinto (em referência aos quais Pau- Comete-se um grande engano ao
lo utilizou esta expressão; ver 1 Co atribuir ao “discipulado” a culpa deste
3.1-3) agiam “segundo os homens”, problema. Em muitas igrejas, di-
em sua atitude de divisão. Os crentes reciona-se todo objetivo e esforço
sujeitam-se a tropeçar e cair em pe- para discipular o novo convertido, e
cado que não seja imperdoável. os números permanecem inalterados.
Entretanto, com certeza Paulo Certa igreja procurou integrar todas
suspeitava que alguns da igreja de as pessoas que foram registradas co-
Corinto eram incrédulos, visto que mo novos convertidos de uma cruzada
posteriormente ele os advertiu sobre evangelística promovida por um fa-
esta possibilidade em 2 Coríntios moso evangelista internacional. O
12.20-13.5. Um estado permanente pastor que coordenava essa atividade
de carnalidade e falta de arrependi- relatou que nenhuma delas quis con-
mento é, antes de mais nada, a própria versar sobre como crescer na vida
descrição de uma pessoa não-regene- cristã. Ele disse: “Elas fugiram de
rada (Rm 8.5-14; 1 Jo 3.4-10, etc.). nós!
Ao chamar alguns de “carnais”, Pau- Conheço algumas igrejas que rea-
lo não preten- lizam esforços
dia afirmar que g extremos a fim
aceitava como
característico Para alguns, comprometer- de integrar os
novos crentes.
do cristão um se significa vir aos cultos Isto é louvável,
estilo de vida de vez em quando; para mas, assim co-
que, com clare- mo outras, tais
za, ele des- outros, a vida cristã igrejas obtêm
creveu como consiste em uma farisaica pouquíssimo
peculiar aos in- e estéril ida à igreja resultado.
crédulos, em Aprenderam a
outras passa- cada domingo. aceitar o fato
gens bíblicas. g de que as pes-
Nesta mesma soas que decla-
epístola, Paulo escreveu: “Ou não ram ser crentes precisam ouvir a res-
sabeis que os injustos não herdarão o peito de progredirem na vida cristã e
reino de Deus? Não vos enganeis” (1 de que muitos, talvez a maioria, sim-
Co 6.9-1 1). Aparentemente, havia plesmente não se importam com isso.
algumas pessoas, mesmo naquela Os verdadeiros crentes podem ser
época, que estavam enganadas ao pen- discipulados, pois têm o Espírito San-
sarem que realmente poderia ser to, através do qual eles clamam:
crente um homem ou uma mulher “Aba, Pai” (Rm 8.15). Entretanto,
injustos! não podemos discipular uma pessoa
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que está espiritualmente morta. lho de Deus. Somos incapazes de ti-


Pregar a regeneração, explican- rar a salvação dos verdadeiros cren-
do suas evidentes características, foi tes.
o âmago do Grande Despertamento. É verdade que existem aqueles
J. C. Ryle, ao escrever sobre os pre- que se mostram excessivamente es-
gadores do avivamento do século crupulosos e desanimados por tal
dezoito, afirmou que nenhum deles, averiguação. No entanto, muitos são
por um momento sequer, acreditava autoconfiantes e fundamentaram sua
ter ocorrido verdadeira conversão, se segurança de salvação em alicerces
não era acompanhada de santidade tolos, tal como o proferir correta-
pessoal. Esse tipo de pregação foi a mente a “oração do pecador”. Ensino
matéria-prima da maioria das men- paciente e atenção ajudarão a vencer
sagens de avivamento, em toda a as dúvidas, se eles foram verdadeira-
história dos avivamentos. Somente mente regenerados. Jamais esque-
uma tão poderosa mensagem pode çamos que pessoas quietas e sensíveis
despertar aqueles que estão dormin- também podem ser enganadas.
do em Sião. Em segundo, temos de pregar
sobre o assunto do pecado persisten-
te entre os membros de nossas igrejas,
ENFRENTANDO O PROBLEMA
incluindo o pecado de faltar às reu-
O que precisa ser feito? Propo- niões da igreja. Para fazer isto, pre-
nho cinco atitudes. Primeiramente, cisamos restabelecer a desprezada
temos de pregar e ensinar a respeito prática de disciplina na igreja. Cada
deste assunto. Todos os autores do igreja deve ter estatutos que estabe-
Novo Testamento escreveram sobre lecem o que acontecerá ao membro
a natureza do engano. Algumas epís- que cai em pecado, incluindo o pe-
tolas abordam com mais abrangência cado de não participar dos cultos.
o assunto. O próprio Senhor Jesus Todas as pessoas na igreja, bem como
falou abundantemente sobre o verda- os novos membros, devem familia-
deiro e o falso, dando importante rizar-se com os passos bíblicos para
atenção ao fruto que se encontra no a disciplina na igreja. Jesus asseve-
verdadeiro crente (Jo 10.26-27; Mt rou que, se uma pessoa for disci-
7.21-23; 25.1-13). Se de início isto plinada com amor e firmeza e deixar
causar dúvidas nas pessoas, não de- de se arrepender, deve ser considera-
vemos considerar esta reação de da como um “gentio e publicano”
maneira negativa. Um amigo disse- (Mt 18.15-17). Embora Davi tenha
me: “As dúvidas jamais levam cometido pecados terríveis, ele se
alguém para o inferno, mas o enga- arrependeu de coração (ver 2 Sm
no sempre o faz”. As pessoas escla- 12.13; Sl 51). Todo cristão é um
recerão suas dúvidas, se continuar- pecador que se arrepende durante
mos a pregar a verdade. Todas as toda a sua vida, e a disciplina da igreja
dúvidas não procedem de Satanás, ao ressalta este fato.
contrário da opinião popular. Temos Precisamos visitar todos os mem-
de ensinar verazmente todo o conse- bros de nossas igrejas, procurando ou
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trazê-los a Cristo ou, com ousadia, mitir que a convicção desempenhas-


libertá-los para o mundo, que eles se um grande papel na conversão.
amam mais do que a Cristo. Esta é a Eles não precisavam de qualquer mu-
atividade básica do ministério pasto- leta para o evangelho, mas confiavam
ral. na Palavra pregada e no Espírito San-
Nunca devemos arrancar o supos- to. O grande batista, Charles H.
to joio do meio do trigo (Mt 13. Spurgeon, por exemplo, contemplou
24-30; 36-40), como se tivéssemos milhares de pessoas se convertendo
absoluto conhecimento. Podemos es- sem utilizar aquele método de evan-
tar enganados. Todavia, disciplina gelismo. A própria mensagem que ele
amável na igreja é um cuidadoso pro- pregava era seu convite.
cesso por meio do qual o pecador Não temos necessidade de melho-
não-regenerado exclui a si mesmo da res métodos a fim de conseguirmos
comunhão, devido a sua resistência que as pessoas venham à frente, e sim
à correção. A igreja foi estabelecida mais unção em nossas mensagens.
para santos que se arrependem e não Você não pode afastar de Cristo os
para pecadores rebeldes. pecadores, quando Deus os está tra-
Em terceiro, devemos ser mais zendo a Ele (cf. Jo 6.37). Em uma
cuidadosos na questão de receber pes- época em que 70 a 90% daqueles que
soas na membresia da igreja. Em respondem ao evangelho demonstram
minha opinião, pouca evidên-
o apelo público g cia de serem
convidando o salvos, após as
pecador a vir à O próprio Senhor Jesus primeiras se-
frente (uma in- falou abundantemente sobre manas ou me-
venção moder- o verdadeiro e o falso, ses de impulsos
na) com fre- emo ci o n ai s,
qüência colhe dando importante devemos fazer
frutos prema- atenção ao fruto que algumas per-
turamente. Nós se encontra no guntas. Se for
o utilizamos possível, es-
por causa de verdadeiro crente. queça o fato de
nosso zelo ge- g que não existe
nuíno para ver qualquer prece-
os perdidos se converterem. Embora dente bíblico para esta realidade; ape-
isto seja sagrado entre os batistas, um nas considere esta questão de maneira
estudo cuidadoso deve ser feito no que pragmática.
concerne ao seu uso na evangelização. Ainda, precisamos seguir regras
Durante dezoito séculos, a igreja cris- mais cuidadosas em relação àqueles
tã não utilizou este método, até que que se tornam membros de nossas
seu principal criador, Charles Finney, igrejas. Devemos abandonar a impru-
promoveu suas “novas medidas”. Ao dente atitude de receber novos mem-
contrário disso, os batistas daquela bros imediatamente após eles virem
época demonstravam o intuito de per- à frente. E mais diligente pondera-
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ção tem de ser realizada no que con- namos o arrependimento constante-


cerne à conversão de crianças. Uma mente esquecido nas pregações do
grande porcentagem da profissão de evangelho ou a compreensão de que
fé das crianças se desvanece mais tarde o arrependimento significa apenas
na adolescência ou nos anos de uni- “admitir que você é um pecador”.
versidade (quanto mais independente “Convidar Cristo para entrar em seu
elas se tornam, tanto mais demons- coração”, uma expressão que jamais
tram sua verdadeira natureza). encontramos na Bíblia (estude o con-
Em quarto lugar, temos de ces- texto de João 1.12 e Apocalipse 3.20),
sar de imediatamente assegurar tem ocupado o lugar da doutrina bí-
salvação à pessoa que se converteu. blica da justificação pela fé. A doutri-
É tarefa do Espírito Santo outorgar na do julgamento divino é raramente
segurança de salvação. Devemos ofe- apresentada com cuidado, e dificil-
recer ao convertido as bases sobre as mente ouvimos sobre a cruz em toda
quais esta segurança está fundamen- sua abrangência. Apenas ler os títu-
tada, e não a própria segurança. A los de sermões ministrados por prega-
este respeito, estude 1 João. Quais dores de épocas de avivamento cau-
coisas foram escritas para que os cren- saria surpresa em muitos pastores mo-
tes soubessem que possuíam a vida dernos.
eterna (1 Jo 5.13)? Resposta: os tes-
tes apresentados na epístola.
Por último, temos de restaurar a SAUDÁVEL OU ENVERGONHADO?
sã doutrina. Um avivamento, desco-
bri enquanto estudava sua história, é Que tipo de exército você gosta-
uma restauração do ensino do evan- ria de possuir? O primeiro ou o se-
gelho. As três principais doutrinas gundo exército de Gideão? Nenhu-
que freqüentemente têm se revelado ma igreja ou denominação pode de-
em avivamentos são a soberania de clarar-se saudável, se não tem mais
Deus na salvação, a justificação pela pessoas vindo às reuniões regulares
graça mediante a fé e a regeneração do que as registradas em seus livros
com seus frutos visíveis. Um aviva- de membros. Este é um padrão ob-
mento é Deus se revelando, mas a servado pela maioria dos homens do
bênção da presença dEle é diretamente mundo, bem como por nossos ante-
afetada por aquilo que nós cremos. passados. Teríamos o avivamento que
Com freqüência Ele se manifesta no desejamos, se reconhecêssemos nos-
contexto das grandes doutrinas pre- sas falhas como igrejas e deno-
gadas com a unção do Espírito Santo, minação, humildemente curvássemos
de maneira penetrante e fiel. nossas cabeças e procurássemos cor-
Citando um exemplo de nossa rigir este terrível obstáculo que im-
atitude de reduzir doutrinas, mencio- pede a bênção de Deus.

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