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MOVIMENTO SOCIAL, O QUE É?

Resumo: Ação coletiva de um grupo organizado que objetiva alcançar mudanças


sociais por meio de um choque político, conforme seus valores e ideologias dentro
de uma determinada sociedade é de um contexto específico, através de tensões
sociais.
Palavras-chave: Movimentos, feminismo, manifesto, segregação.

Eles falam de si próprio como agentes de liberdade, de igualdade, de justiça


social ou de independência nacional, ou ainda como apela à modernidade
ou à liberação de forças novas num mundo de tradições, preconceitos e
privilégios. (Touraine, 1978, p. 35).

Existem três tipos de movimentos:


Movimento Reivindicatórios: são movimentos presos à reivindicações
imediatas, esforçam-se em pressionar instituições para alterar dispositivos que
teoricamente lhes favoreciam. Têm um horizonte, sem dúvida, limitado,
considerando que seus fins são relativamente simples e não vão além de demandas
pontuais específicas.
Movimentos Políticos: tentam influenciar nos meios utilizados para se atingir
os caminhos condutores à participação direta. Também se esforçam no decorrer do
processo para mudas a correlação de forças influindo nos grandes debates travados
com outros grupos adversários.
Movimento de classe: seu intuito seria de submeter ou o de subverter a ordem
social de um período determinado e consequentemente, transformar as relações
entre os diferentes atores do contexto nacional, assim como os meios de produção,
fazendo avançar as exigências da classe em ascensão, em superação histórica e na
sua pressão para se posicionar como elemento hegemônico no processo econômico
e político do país.
Movimento popular é algo que difere de movimento social:
Afinal, movimento popular é uma designação dada por seus próprios
militantes, diferente do conceito de movimento social criado pela sociologia, é fruto
das contradições sociais e econômicas do sistema capitalista, podendo o movimento
popular ser um agrupamento de comunidades carentes que ocupam uma área

1
Discentes: Francidalva Neri, Isaías Castro, Izaías Souza, Juliete Sousa, Quésia Silva, Rayane Corrêa, Vívian
Ferreira.
urbana, como também ele não pode ser um movimento de classes abastadas que
estão defendendo uma pauta propositiva como os movimentos ambientais e
feministas. Assim também difere Movimento Social de Protesto Social o simples fato
de ir às ruas protestar contra a corrupção, o que não caracteriza um movimento
social. Uma ação esporádica ainda que mobilize um grande número de
manifestantes, pode ter em seu coletivo, representantes de motivos sócias e
populares, mas não caracterizam um movimento social como tal.

O Movimento Estudantil

O movimento estudantil tem seus primórdios em 1901, quando é criada a


Federação dos Estudantes Brasileiros. A partir da revolução de 1930, a politização
do ambiente nacional levou os estudantes a atuarem firmemente em organizações
como a Juventude Comunista e a Juventude Integralista. No dia 11 de agosto de
1937, na Casa do Estudante do Brasil no Rio de Janeiro, o então Conselho Nacional
dos Estudantes conseguiu consolidar o grande projeto, já almejada anteriormente,
de Criar a entidade máxima dos estudantes. Reunidos durante o encontro, os jovens
batizaram como União Nacional dos Estudantes (UNE). O primeiro presidente oficial
da entidade foi o gaúcho Valdir Borges, eleito em 1939. Após a promulgação da
Constituição de 1946, foi travado um grande debate entre os que admitiam a entrada
de empresas estrangeiras para a extração, e os que defendiam monopólio nacional.
A UNE foi protagonista nesse momento com a campanha “O Petróleo é Nosso”; a
luta prosseguiu até 1953, quando se deu a criação da Petrobras. Nas décadas de
1960 e 1970, o movimento estudantil brasileiro foi importante foco de resistência e
mobilização social à ditadura civil-militar. Em Junho de 1968, a chamada “Passeata
dos 100 mil” marcou a história da resistência e teve participação expressiva dos
estudantes.

Escola Nova

A Escola nova, também chamada de Escola Ativa ou Escola Progressiva, foi


um movimento de renovação do ensino, que surgiu no fim do século XIX e ganhou
força na primeira metade do século XX, em consequência da democratização e
universalização do ensino, assim como do desenvolvimento das ciências auxiliares.
Em sua fundamentação dois pontos se fazem ressaltar: a preparação do
homem para a indagação e resolução de seus problemas e uma nova visão de como
a criança aprende-agindo, experimentando e vivenciando.
Um dos princípios fundamentais é a visão da criança como ser diferente do
adulto, surgindo daí a compreensão das possibilidades e interesses diferentes de
cada faixa etária, assim como da importância da atividade da criança, como meio
básico da aprendizagem.

Na América:
O grande nome do movimento na América foi o filósofo e pedagogo John
Dewey (1859-1952). John Dewey, filósofo norte americano influenciou a elite
brasileira com o movimento da Escola Nova. Para John Dewey a Educação, é uma
necessidade social. Por causa dessa necessidade as pessoas devem ser
aperfeiçoadas para que se afirme o prosseguimento social, assim sendo, possam
dar prosseguimento às suas ideias e conhecimentos.

No Brasil:
No Brasil, as ideias da Escola Nova foram inseridas em 1882 por Rui Barbosa
(1849-1923). No século XX, vários educadores se evidenciaram, principalmente
após a publicação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932. Na
década de 30, Getúlio Vargas assume o governo provisório e afirma a um grupo de
intelectuais o imperativo pedagógico do qual a revolução reivindicava; esses
intelectuais envolvidos pelas ideias de Dewey e Durkheim se aliam e, em 1932
promulgam o Manifesto dos Pioneiros, tendo como principal personagem Fernando
de Azevedo. Grandes humanistas e figuras respeitáveis de nossa história
pedagógica, podem ser citadas, como por exemplo Lourenço Filho (1897-1970) e
Anísio Teixeira (1900-1971).

Na Europa:
O psicólogo Edouard Claparède (1873-1940) e o educador Adolphe Ferrière
(1879-1960), entre muitos outros, foram os expoentes na Europa.

Manifesto dos pioneiros da Educação Nova


Os anos de 1930 foram marcados por intensa disputa ideológica no campo
político, econômico e também no âmbito educacional. Na era Republicana, o Brasil
mantinha suas bases administrativas voltadas para a Teoria Geral da Administração.
Junto deste movimento de reforma o Sociólogo Fernando de Azevedo redigiu o
Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, sendo publicado em 1932 e
assinado por 26 intelectuais, entre os quais estão Anísio Teixeira, Lourenço Filho,
Carneiro Leão, Afrânio Peixoto, Roquette Pinto, Delgado de Carvalho, Hermes Lima
e Cecília Meireles.
Com título “A reconstrução educacional no Brasil: Ao povo e ao governo”, o
documento se tornou um marco inaugural do projeto de renovação educacional do
país, e além de constatar a desorganização do aparelho escolar o documento
enaltece o exercício dos direitos dos cidadãos brasileiros no que se refere à
educação, dentre eles podemos destacar: a educação pública; coeducação dos
sexos; sem privilégios econômicos de uma minoria; a laicidade; gratuidade e
obrigatoriedade para todos do ensino elementar. O movimento reformador foi alvo
da crítica forte e contínua da Igreja Católica evidente que ela não aceitava perder a
grande influência que ainda detinha no campo educacional na expectativa de educar
a população, tendo ainda em seu controle a propriedade e a orientação de parcela
expressiva das escolas da rede privada.
Segundo o documento, a causa principal dos problemas na educação está na
“na falta, em quase todos os planos e iniciativas, da determinação dos fins de
educação (aspecto filosófico e social) e da aplicação (aspecto técnico) dos métodos
científicos aos problemas de educação”. Os 26 educadores entendiam que “nunca
chegamos a possuir uma cultura própria, nem mesmo uma cultura geral que nos
convencesse da existência de um problema sobre objetivos e fins da educação. O
ideário escolanovismo acredita que a educação é o exclusivo elemento
verdadeiramente eficaz para a construção de uma sociedade democrática, que leva
em consideração as diversidades, respeitando a individualidade do sujeito, aptos a
refletir sobre a sociedade e capaz de inserir-se nela.
A educação pública é compreendida como responsabilidade do Estado, que
consequentemente serviria de pano de fundo para as perspectivas de uma escola
única. Ou seja, se a educação é para todos, então, as classes populares não
beneficiadas pelas escolas privadas, teriam uma escola comum às instituições
privadas e assim de forma igualitária. A defesa da laicidade está relacionada à uma
luta travada contra o ensino religioso, predominante no Brasil em boa parte das
escolas existentes, pelo respeito à personalidade que se forma dentro da escola,
longe de confrontos religiosos e o desrespeito pela presença ou não de crenças.
Segundo o Manifesto, a gratuidade é dependente da obrigatoriedade, pois, o Estado
não pode tornar o ensino obrigatório e igual para todos se este não for gratuito e
atender a todos os níveis econômicos e sociais presentes na nação.

O Movimento Negro

O movimento negro atualmente é uma forma de organização e mobilização


política da sociedade civil centrada em uma identidade étnico-racial-negro,
afrodescendente, afro-brasileiro, e com objetivo de luta contra a discriminação racial
dos negros em diferentes instituições e espaços sociais: escolas, universidades,
hospitais, cubes, restaurantes, entre outros lugares. O movimento tem como meta a
perspectiva da igualdade e da justiça social. Como parte dos avanços dos
movimentos negros nas diversas esferas do poder público houve uma expansão do
debate em torno de políticas de ação afirmativas que tem provocado uma mudança
substantiva de percepção dos brasileiros pretos e pardos em relação a sua
identidade racial.
O racismo e a discriminação racial continuam a jogar contra a ascensão social
dos negros e permanente forte no imaginário dos estratos médios a ideia de que ser
negro é estar organicamente vinculada a pobreza, a criminalidade e a baixa
escolaridade.
No entanto, uma nova negritude renova-se nas práticas políticas, sociais,
educacionais e os especialmente culturais dos negros em todo país. Estudantes
universitários, beneficiados ou não de programas de cotas raciais, vocalizam de
maneira vibrante sua vinculação com essa negritude e cada vez mais vínculos são
feitos entre os movimentos negros do Brasil e de outros países da América Latina tal
vínculo fez surgir o termo afrodescendente no cenário latino-americano dos últimos
anos.
A escola tem um papel importante a cumprir LDB, ou seja, Lei nº 10.639/03
uma das formas de interferir pedagogicamente na construção de uma pedagogia da
diversidade e garantir o direito a educação é saber mais sobre a cultura africana e
afro-brasileira.
O Movimento Feminista

O movimento feminista, também chamado de feminismo, nasceu da luta das


mulheres por um tratamento social igual ao que os homens recebem. Podemos
dividir o feminismo em três momentos
A primeira fase do movimento feminista se refere à intensa atividade das
mulheres, esse movimento tinha como foco basicamente a promoção dos direitos
jurídicos, como a questão de direitos contratuais e a propriedade de mulheres e
filhos pelos seus maridos.
O segundo momento teve como objetivo a liberação da mulher e se refere a
um período de intensa atividade feminista, aa feministas dessa segunda onda viam
as desigualdades culturais e politicas das mulheres como questões intimamente
ligadas.
O terceiro momento objetivava evitar definições essencialistas da mulher,
dentre as questões mais importantes definidas pelas mulheres dessa fase estão as
discussões relativas à questão cultural, social e política da cor principalmente a
participação da mulher negra na sociedade.
O movimento feminista, ainda hoje, promove discussões em torno de suas
propostas e reivindicações. Durante a década de 1970, as mulheres iniciaram sua
luta pelo direito de seus filhos a creches, ao mesmo tempo em que os avanços e
discussões em torno da educação infantil foram frontalmente combatidos pelo
regime militar, permanecendo assim, uma dicotomia entre cuidar e o educar na
educação infantil, bem como a falta de interesse político.
Por conta disso, é somente no final da década de 1970 e ao longo da década
de 1980 que surge o movimento de luta por creches que influenciado pelo
movimento feminista e suas orientações, apresentou reivindicações as poderes
públicos no contexto de uma luta por direitos sociais e de cidadania, e, conforme
Antônio Merisse “modificando e acrescentando significados à creche, enquanto
instituição. Esta começa a aparecer como um equipamento especializado para
atender e educar a criança pequena (...) alternativa que poderia ser organizada de
forma apropriada e saudável para a criança, desejável à mulher e a família.”.
Entre as reivindicações do movimento feminista e a inserção das mulheres na
educação e no mercado de trabalho, forma de promover a emancipação feminina.
Simone de Beauvoir, uma das grandes pensadoras feministas do século XX,
comentou “pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separa do
homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta”.
Nesse mesmo período, Virginia Woolf afirma, “Depender de uma profissão é uma
forma menos odiosa de escravidão do que depender de um pai”. Essas duas
pensadoras mostram que é a independência da mulher em relação à autoridade
masculina, sobretudo por intermédio da instrução.
O quadro de raridade de mulheres no ensino superior começou a se modificar
a partir da década de 1970, quando o ingresso das mulheres se intensificou
culminando na década de 1990, na inversão da tendência tradicional, isto é, as
mulheres passaram a ocupar 60% das vagas no ensino superior.
No Brasil, o movimento feminista e a produção cientifica universitária se
desenvolveram paralelamente, à medida que o número de mulheres aumentou nas
universidades, sobretudo nas ciências humanas, as pesquisas sobre a situação
feminina também aumentaram.
Considerações Finais

Tendo em vista os movimentos sociais mencionados, é inegável que eles


foram de suma importância para a evolução e aprimoramento da educação, política
e igualdade social.
A partir desses movimentos, muitos dos problemas sociais são amenizados,
já que visam o propósito de inclusão social, através da igualdade e respeito de
gêneros.
Referências Bibliográficas

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