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Soteriologia

bA soteriologia trata da comunicação das bênçãos da salvação ao pecador e seu restabelecimento ao favor
divino e à vida de íntima comunhão com Deus. Vamos começar a esclarecer os processos nos quais consiste
a nossa salvação.

A. A Ordo Salutis (a Ordem da Salvação).


A ordo salutis descreve o processo pelo qual a obra de salvação, realizada em Cristo, é concretizada
subjetivamente nos corações e vidas dos pecadores.
Embora A Bíblia não nos dê explicitamente uma ordem da salvação completa, a melhor aproximação a algo
como uma ordo salutis na Escritura é a declaração de Paulo em Rm 8.29,30.
I. Vocação
Vocação é o ato de chamar o homem ao reconhecimento da existência de Deus e ao arrependimento.

1. O AUTOR DA NOSSA VOCAÇÃO. A nossa vocação é obra do Deus triúno. É primeiramente uma obra
realizada pelo Pai (1Co 1.9; 1 Ts 2.12). Mas o Pai faz todas as coisas por meio do Filho; e, assim, esta
vocação é também atribuída ao Filho (Mt 11.28; Lc 5.32; Jo 7.37). E Cristo, por Sua vez, chama por meio da
Sua Palavra e do Seu Espírito (Jo 15.26).

2. VOCATIO REALIS (Vocação Real). Há um chamamento externo dirigido aos homens por meio da
revelação geral de Deus, uma revelação da lei e não do Evangelho, para reconhecerem, temerem e honrarem
a Deus como o seu Criador. Este chamamento lhes vem por meio de coisas, antes que por palavras (Sl 19.1-
4; Rm 1.19-21; 2.14, 15). Este chamamento ignora a Cristo e, portanto, não pode levar à salvação.

3. VOCATIO VERBALIS (Vocação Verbal). Na soteriologia, unicamente a vocatio verbalis entra em


consideração e esta se pode definir como o ato gracioso de Deus pelo qual Ele convida os pecadores a
aceitarem a salvação oferecida em Cristo Jesus. A vocatio verbalis é, como a própria expressão o sugere, o
chamamento divino que chega ao homem por intermédio da pregação da Palavra de Deus.

A pregação do Evangelho é necessária para que as pessoas se convertam (Rm 10.14,17), sendo a propagação
do Evangelho um dever da Igreja.
3.1 – Vocação Universal (ou externa): A vocação externa consiste na apresentação e oferta da salvação em
Cristo aos pecadores, juntamente com uma calorosa exortação a aceitarem a Cristo pela fé, para obterem o
perdão dos pecados e a vida eterna. Esta vocação é o chamamento universal do evangelho (Mc 16.15,16).
Muitos dos que foram chamados não atenderam à mensagem pregada (Lc 14.16-24; At 13.46).

ELEMENTOS NELA CONTIDOS:


a. Uma apresentação dos fatos do Evangelho e da doutrina da redenção;
b. Um convite ao pecador para aceitar a Cristo com arrependimento e fé (2 Co 5.20);
c. Uma promessa de perdão e salvação.

3.2 – Vocação Eficaz (ou interna): Deus faz uso da vocação externa para alcançar de maneira eficaz e
internamente os seus eleitos. Este chamamento não está baseado em nossas obras, ele é simplesmente um ato
soberano de Deus (2 Tm 1.8,9). Deus escolheu seu povo antes da fundação do mundo e os chama no
momento que ele considera oportuno (2 Ts 2.13,14).
Este chamado é “interno” por que é esclarecido internamente pelo Espírito Santo (1 Co 2.6-12). A vontade
daqueles que são chamados é transformada, tornando-se aptos e dispostos a vir a Cristo (Fp 2.13; Ez
11.19,20).
II. Regeneração
A. A Necessidade da Regeneração.

A Bíblia é clara ao afirmar que o homem está morto (Ef 2.1), que toda sua disposição pende para o pecado
(Ef 2.2,3; Rm 3.10-18) e que este está incapacitado de compreender os caminhos de Deus (1 Co 2.14). Logo,
esta condição requer nada menos que uma recuperação da vida. Uma mudança interior radical é necessária,
uma mudança que altere toda a disposição da alma (Jo 3.3-6; Gl 6.15).

B. O Significado de Regeneração.

Podem ser feitas as seguintes asserções a respeito da regeneração:

a. A regeneração consiste na implantação do princípio da nova vida espiritual no homem, numa radical
mudança da disposição dominante da alma, que, sob a influência do Espírito Santo, dá nascimento a uma
vida que se move em direção a Deus. Em princípio, esta mudança afeta o homem completo: (1) o intelecto (2
Co 4.6; Cl 3.10); (2) a vontade (Fp 2.13; 2 Ts 3.5; Hb 13.21); (3) e os sentimentos ou emoções (Sl 42.1).

b. É uma transformação instantânea da natureza do homem, afetando imediatamente o homem todo,


intelectual, emocional e moralmente. A afirmação de que a regeneração é uma mudança instantânea implica
duas coisas: (1) que não é uma obra que vai sendo levada a efeito gradativamente na alma; (2) que não é um
processo gradual como a santificação.

c. É uma secreta e inescrutável obra de Deus que o homem nunca percebe diretamente. A mudança pode ter
lugar sem que o homem esteja cônscio dela momentaneamente, se bem que não é o que se dá quando a
regeneração e a conversão coincidem. Isto explica por que um cristão pode, por um lado, lutar durante longo
tempo com dúvidas e incertezas e, não obstante, pode, por outro lado, dominá-las paulatinamente e ascender
às alturas da segurança.

DEFINIÇÃO: Regeneração é o ato de Deus pelo qual o princípio da nova vida é implantado no homem, e a
disposição dominante da alma é tornada santa.
2. Justificação
Tendo-se esclarecido a questão da vocação eficaz surge uma questão: como podemos nos achegar a um Deus
santo sendo nós pecadores? É aqui que entra a justificação que é, assim como a vocação eficaz, um ato
gracioso de Deus em nosso favor (Rm 3.20-24; 4.5).
Na justificação, os pecadores são perdoados e considerados justos diante de Deus podendo se achegar a Ele
(2 Co 5.19-21; Rm 5.1,2). Esta justiça não provém de nós, mas está baseada na justiça de Cristo (Tt 3.5-7; Ef
1.7) a qual nos é imputada (Rm 4.6-8). A fé é o único meio pelo qual somos justificados (At 10.43; Gl 2.16;
Fp 3.9). Todos nós deveríamos sofrer a justa condenação de Deus e essa justiça não foi esquecida, mas
satisfeita por Cristo (Is 53.5-6; Rm 8.32).
3. Fé
Tendo Cristo executado toda a obra necessária para nossa justificação, a única exigência que nos é feita é a
fé que por meio da qual somos justificados (Rm 1.17; 3.26; 4.5; 5.1). Ainda assim, tal fé que é exigida é um
dom de Deus (Ef 2.8). Esta fé salvadora é produzida em nós pelo Espírito Santo (1 Co 12.3,9) que utiliza a
Palavra de Deus como um meio para isso (Rm 10.14,17).
Aquele que verdadeiramente crê é convencido dos seus pecados e do estado miserável em que se encontra
(Jo 16.8,9; Ef 2.1), tendo compreendido o evangelho somos levados a confiar em suas promessas (At 2.37-
39; Ef 1.13), podendo descansar em Cristo tendo a certeza do perdão e da salvação (Jo 1.12; At 16.31) por
meio daquele que é a nossa justiça (Fp 3.8,9).
4. Adoção
Ser justificado já é uma graça maravilhosa, mas Deus ainda concede aos justificados a graça de serem
chamados filhos de Deus (Jo 1.12; Gl 4.4,5; Ef 1.5), levando consigo o seu nome (Ap 3.12), bem como seu
Espírito (Gl 4.6). Aqueles que são adotados por Deus desfrutam do Seu cuidado (Sl 103.13; Mt 6.32)
tornam-se seus Herdeiros (Rm 8.17).

Conclusão e Aplicação
O que estudamos hoje diz respeito ao que Deus fez em favor dos seus eleitos: chamando, justificando,
concedendo fé salvadora e adotando como sua família. Como foi dito na introdução, a salvação depende
unicamente de Deus. A Bíblia nos retira todos os argumentos de justificação própria. No próximo estudo
veremos como todas essas coisas que aprendemos se evidenciam na prática, ou seja, como é o viver daqueles
que são salvos.

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