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Gilmar Santos
O FUTURO
DA
HUMANIDADE
2001
2
@ Copyrignt - 2001 Fundação Gilmar Santos
Condenação:
Pr. Gilmar Santos
Consultoria Editorial:
Pr. Tácito da Gama Leite Filho
Revisão:
Pâmela Alves dos Santos Andrade
Digitação e Capa:
Wanderson Ribeiro A. Padilha
Impressão Planográfica
Fone: (62) 211-6185/211-6194
www.fundacaogilmarsantos.org.com.br
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Sumário
Introdução..................................................................05
1. A Diferença entre o Justo e o ímpio.........................07
2. A Última Morada dos Perdidos................................16
2.1. A Realidade do Inferno na Bíblia..........................17
2.2. A Realidade do Inferno na Consciência Humana..20
2.3. A Descrição do Inferno........................................ 23
2.4. O Escape do Inferno............................................ 26
2.5. A Esperança do Céu............................................ 27
3. A Única Solução para a Humanidade..................... 29
3.1. A Validade do Derramamento de Sangue no
Antigo Testamento.....................................................30
3.2. O Poder e a Eficácia do Sangue de Jesus............ 35
Conclusão................................................................. 39
Contracapa................................................................40
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Introdução
5
entendemos que cada um colhe aquilo que semeia:
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1
A Diferença entre o Justo e o ímpio
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"Eu ouvi tudo. As vossas palavras foram agressivas para mim".
Deus também ouviu e atentou para as palavras daqueles
que O temiam e se lembravam do Seu nome. Mandou que fosse
escrito um memorial a esse respeito em Sua presença. Acerca
deles, declarou: "São minha possessão particular, naquele dia que
preparei, diz o Senhor dos Exércitos; poupá-los-ei, como um homem
poupa a seu filho, que o serve" (Ml 3.17). Voltando-se para os que o
aborreceram, esclareceu decisivamente: "Então vereis outra vez a
diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que
não o serve " (Ml 3.18).
O salmista Asafe também tratou do problema da
prosperidade dos maus ou ímpios. Sua atitude parece semelhante
à dos israelitas, na volta do cativeiro, e assim se expressa:
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para a eternidade.
O Senhor atentava para os justos e também ouvia as suas
palavras. Diz-nos a Bíblia que havia um memorial diante do
Senhor (Ml 3.16). O Senhor falou através de Malaquias: "Outra vez
vereis a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e
o que não o serve". Sempre houve e sempre haverá diferença entre
o justo e o ímpio. Deus não trata o justo e o ímpio da mesa forma.
Deus sabe fazer distinção entre o justo e o ímpio. Foi assim
nos dias de Noé, quando os ímpios pereceram afogados nas águas
do dilúvio. À medida que as águas subiam, cobrindo toda a
superfície da terra, os seus corpos começaram a boiar. Deus,
porém, lembrou-se de Noé, diz-nos a Bíblia. Deus jamais se
esquece dos justos. Eles estão no seu coração e fazem parte dos
Seus planos. "São de paz os planos que tenho para vós" - diz o
Senhor, - "e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro "
(Jr 29.11). Deus sabe tratar tanto com o justo quanto com o
ímpio. Quem faz a diferença é Ele.
Uma das interrogações mais desafiadoras e questionadoras
que o homem já fez aos ouvidos de Deus foi feita por Abraão:
"Senhor, destruirás também o justo com o injusto?" (Gn 18.23). O
Senhor estava disposto a destruir Sodoma e Gomorra, mas antes
de fazê-lo comunicou a Abraão, cumprindo-se o que está escrito
na Palavra: "Fará o Senhor alguma coisa sem comunicar isso aos
seus servos, os profetas?" (Am 3.7) A Palavra ainda acrescenta: "Os
segredos do Senhor são para aqueles que o temem ".
- Vou destruir Sodoma e Gomorra, disse o Senhor a
Abraão, pois a abominação praticada nessas duas cidades chegou
até a minha presença.
- Senhor, intercedeu Abraão, destruirás também o justo
com o injusto?
- Não, Abraão, respondeu o Senhor.
- Se houver ali cinqüenta justos, ainda assim matarás a
todos? Intercedia aflito o patriarca.
- Não, Abraão. Se houver ali cinqüenta justos eu
pouparei as cidades, por amor dos cinqüenta.
- E se houver quarenta? Insistia inseguro o patriarca.
- Não, Abraão. Se houver ali quarenta justos eu pouparei
as cidades, por amor dos quarenta.
Em toda a Bíblia distinguimos a tremenda diferença entre o
justo e o ímpio. Vejamos:
a) Os ímpios são chamados de: árvore corrupta, arbustos no
deserto, cães, cabritos, cegos, cereal queimados, cera derretida,
cinzas sob os pés, escorpiões, espinhos e abrolhos, estrelas
errantes, feras, filhos da desobediência, filhos da ira, filhos da
maldição, filhos do diabo, filhos do inferno, filhos do maligno,
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filhos da perdição, fumaça, geração perversa, inimigos da cruz,
inimigos de Deus, insensatos edificado sob a areia, joio, lobos,
leões cobiçosos de presas, nuvens sem água, ondas espumantes
do mar, orvalho que logo desaparece, prata reprovada, ramos
abomináveis, moinha que o vento espalha, redemoinho que passa,
sepulcros caiados, terreno pedregoso, transgressores, vasos de ira,
vestes corroídas pela traça, víbora surda, etc. É a Bíblia que os
descreve assim.
b) Os justos são chamados de: o sol, as estrelas, monte Sião,
embaixadores, homens de Deus, o Líbano, tesouro, jóia, ouro,
vaso de ouro e de prata, pedras de uma coroa, pedras vivas,
criancinhas, escolhidos, filhos obedientes, filhos da luz, filhos
amados, herdeiros, instrumentos para honra, luzes, membros do
corpo de Cristo, lutadores, servos bons, peregrinos rumo aos céus,
ovelhas de Deus, cordeiro, água, orvalho e chuva, jardim regado,
ramo de oliveira, romãs, lírio, árvore plantada junto ao ribeiro,
cedro do Líbano, palmeira, oliveira nova, árvore frutífera, cereal,
trigo, soldado de Cristo, sal da terra, embaixadores do Rei,
cidadãos do céu, remidos do Senhor, vasos de misericórdia.
"Outra vez vereis a diferença entre o justo e o ímpio, entre o
que serve a Deus e o que não o serve ". Vale a pena ser crente.
Aleluia! Essa diferença refere-se não apenas a esta vida, mas
também a vida futura, à eternidade. A Bíblia afirma claramente
que o ímpio está destinado à condenação eterna. Essa condenação
não é um castigo de Deus ao ímpio, mas uma conseqüência das
escolhas feitas por ele aqui, em vida. A Bíblia descreve ainda de
várias maneiras o estado de sofrimento e de perdição do ímpio:
fogo eterno, trevas exteriores, tormento, castigo eterno, ira de
Deus, segunda morte, eterna destruição, banidos da face de Deus,
pecado eterno, inferno. Tudo isto é a descrição do estado eterno de
sofrimento e de perdição do ímpio.
Os ímpios, segundo a Palavra de Deus, sofrerão o juízo
divino durante a grande tribulação. Eis uma descrição do que
acontecerá nesse dia:
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tornar-se-ão em sangue e haverá pestilência na terra. Naquele dia,
os horrores serão tão grandes, os sofrimentos tão terríveis, que os
homens chegarão diante dos montes, das rochas, dos rochedos, e
dirão assim: "Abafai-nos! Matai-nos agora! E melhor morrer do que
sofrer toda essa aflição". Mas não morrerão.
A Bíblia diz que os agentes de Satanás, gafanhotos, ferirão
os homens. São gafanhotos de uma espécie diferente, dotados da
mesma peçonha dos escorpiões.
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considerados "ídolos", os quais desprezam a Deus e querem a
glória para si mesmos. Naquele dia estarão ali grandes e
pequenos, e todos eles tremerão diante do Senhor.
b) "... e abriram-se os livros...". Eu creio que um dos livros a
serem abertos ali, naquele dia, é o livro da consciência. Deus fará
com que a mente humana, semelhante a uma fita de vídeo,
reproduza toda a existência de cada uma das pessoas. Deus não
acusará a pessoa alguma. Será a própria mente humana que
acusará o homem diante de Deus, mostrando-lhe todos os seus
atos praticados em vida aqui na terra.
Naquele dia, diante do trono do Senhor, mulheres lembrar-
se-ão do momento em que o fórceps extraiu-lhes do útero um
indefeso embrião, usurpando-lhe o direito à vida. Naquele dia
todas as coisas estarão transparentes, cristalinas e reveladas
diante do Senhor.
Naquele dia o joio vai deixar de perturbar o trigo. Naquele
dia as máscaras de religiosidade cairão por terra e todos hão de
ver "outra vez a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a
Deus e o que não o serve". (Está chegando esse dia). Depois que
todos forem julgados, o Senhor também julgará o "príncipe deste
mundo".
Naquele dia, o Senhor Jesus Cristo será exaltado e
enaltecido acima de todos os seres e poderes; todos os joelhos se
dobrarão diante dele e exaltarão o seu nome.
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Naquele dia, Allan Kardec, sistematizador do espiritismo
moderno, virá e terá que se ajoelhar diante de Jesus e declarar
para a glória de Deus Pai: "Jesus, tu és Deus! Jesus, tu és
Senhor!"
Naquele dia, as "mães e pais de santos" e todas as pessoas
que entregaram suas mentes ao diabo e às suas mentiras, terão
que se ajoelhar diante de Jesus e declarar para a glória de Deus
Pai: "Jesus, tu és Deus! Jesus, tu és Senhor!"
Será assim com todos: Buda, Maomé, Confúcio, César, Nero,
Pilatos, Herodes, Karl Max, Hitler, entre tantos outros que
negaram a Jesus e perseguiram os seus seguidores, curvar-se-ão,
reverentemente, diante de Jesus e clamarão para a glória de Deus
Pai: "Jesus, tu és Deus! Jesus, tu és Senhor!"
Finalmente, também virá Lúcifer, a estrela errante, a antiga
serpente, o tentador das nações, o pai do anticristo, da besta e do
falso profeta, e, ajoelhado, humildemente, reconhecerá para a
glória de Deus Pai: "Jesus, tu és Deus! Jesus, tu és Senhor! Jesus,
tu vencestes!"
A Igreja já glorificada, reunida em torno do Senhor Jesus
Cristo, bradará em uníssono, apontando na direção do príncipe
dos demônios: "Senhor Jesus, eis o acusador dos santos. Ele
perseguiu e derramou o sangue de nossos irmãos. Ele arrastou
para a lama a muitos da sua Igreja".
Querido leitor, está chegando a hora em que todos hão de
ver a "diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e
o que não o serve".
O justo receberá a vida eterna. A Bíblia afirma em João 5.24:
"Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve as minhas
palavras t crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não
entrará em condenação, mas passou da morte para a vida eterna ".
Os justos serão arrebatados.
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ímpio quando entrou no santuário de Deus. Ali ele pôde
reconhecer que o Senhor coloca os ímpios em lugares
escorregadios; eles ficam assolados, repentinamente. Asafe, ao
contrário, sentia segurança nas mãos de Deus, era guiado pelo
conselho divino, seria recebido em glória. Tudo pela fé. Afirmou,
com convicção:
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"Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio,
entre o que serve a Deus e o que não serve".
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2
A Última Morada dos Perdidos
Jesus contou uma parábola muito interessante, com a qual
deixou lições preciosas para todos nós. São lições sobre a vida
além morte; sobre recompensa e castigo; sobre impossibilidade de
comunicação entre o mundo dos vivos e dos mortos. Leia-a.
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ultrapassado. Todavia, hoje, mais do que nunca, a pessoa, dentro
da igreja ou fora dela, precisa ser relembrada da realidade da
existência do inferno. Existem tantos pastores, pregadores, igrejas
e movimentos religiosos, que dizem servir Jesus Cristo e que, se
lhes fosse possível, tirariam o inferno do relato bíblico. Mas ainda
que se pudesse omitir o inferno do cenário bíblico, nem mesmo
assim o inferno deixaria de existir.
Em nossos dias, existem muitas igrejas e muitos crentes que
professam o nome de Jesus, mas vivem de qualquer maneira como
se a pessoa pudesse entrar no céu, incondicionalmente. Saiba de
uma coisa: existe o inferno. Quem não quiser ir para o inferno
deve andar nos passos de Jesus. O salmista Asafe, muitos anos
antes de Jesus, já tinha esta certeza, como vimos no capítulo
anterior: "Os que se afastam de ti, eis que perecem; tu destróis
todos os que são infiéis para contigo" (SI 73.27). O fato de
perecerem os que se afastam de Deus, os infiéis, não significa
simplesmente morrer; significa passar a eternidade longe de Deus.
O inferno é uma realidade e isto está na Palavra de Deus, a Bíblia
Sagrada.
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agnósticos. "Satanás é um delírio da Bíblia", atacam os filósofos
ateístas.
Todos esses defensores da não-existência do inferno e de
Satanás tentam convencer-se a si mesmos de que, negando a
existência deles, automaticamente, eles deixam de existir. Isto não
é ignorância: é pura insensatez. Mas ainda que se pudesse excluir
o inferno e a maléfica pessoa de Satanás das doutrinas bíblicas,
nem mesmo assim eles deixariam de existir. Voltaremos a este
assunto, no próximo capítulo.
Certa vez, um irmão chegou para o seu pastor e lhe disse, de
forma áspera:
- Pastor, eu vou lhe dizer uma coisa: Eu não creio na
existência do inferno. Eu creio, sim, na existência do céu.
- Irmão, por que você crê apenas na existência do céu?
Perguntou-lhe com simplicidade o pastor.
- É porque Jesus falou apenas sobre o céu, arrematou
com ingenuidade.
- Meu filho! Assim como Jesus falou acerca do céu,
também falou acerca do inferno.
- Falou? Exclamou de olhos esbugalhados.
- Sim, filho, falou.
- Pastor, no Evangelho de João, Jesus fala sobre as
moradas que estava preparando no céu para nós. Depois disso
voltaria para levar-nos para lá. Jesus só falou do céu, concluiu
categórico o irmão, com ares de quem havia descoberto uma
indiscutível verdade.
- Meu filho! Disse o pastor, colocando bondosamente a
mão sobre o ombro daquele irmão. O mesmo Cristo Jesus que
falou da existência do céu, também falou da realidade da
existência do inferno. Examine melhor os Evangelhos e encontrará
neles referências ao inferno, feitas por Jesus. Então você saberá
que o inferno existe.
Talvez também seja esta a mentalidade de muitos por aí. No
Salmo 9.17, está escrito assim: "Os ímpios serão lançados no
inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus". Os ímpios,
pecadores não arrependidos, serão lançados no inferno
juntamente com todas as nações que se esquecem de Deus. Em
Daniel 12.2, também está registrado: "Muitos dos que dormem no
pó da terra ressurgirão, uns para a vida eterna, e outros para a
vergonha e o desprezo eterno". Não é um tratado de Teologia que
está afirmando isto, mas sim a palavra profética através dos lábios
de Daniel.
Dissemos, no início, que a humanidade tem dois destinos
diferentes na eternidade: o céu ou o inferno. Uns viverão
eternamente no céu, com Deus; outros viverão eternamente no
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inferno. Ali, onde o fogo jamais se apaga, haverá gritos, ranger de
dentes e sofrimento. A Bíblia indica claramente quem irá para o
céu ou para o inferno: "E irão estes (os ímpios) para o castigo
eterno, mas os justos para a vida eterna" (Mt 25.46). O inferno é
um lugar de tormento eterno. Qual é a melhor opção: morar
eternamente no céu ou no inferno?
Jesus advertiu seus discípulos, quando mandou que fossem
pregar, sobre as dificuldades que teriam; não deveriam ter medo
daqueles que apenas poderiam matar o seu corpo. O único temor
razoável seria diante daquele que pode fazer perecer no inferno,
tanto a alma como o corpo (Mt 10.28; Lc 12.5). Quando estamos
no serviço do Senhor não precisamos ter medo; apenas quando
estamos longe dos seus caminhos. Aí sim precisamos temer, pois
"há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em
caminhos de morte " (Pv 14.12). Por isso mesmo, Jesus alertou
sobre os tropeços que alguns poderiam colocar diante dos outros,
dizendo que seria melhor entrar na vida sem um dos membros do
corpo, do que ficar com os dois e ir para o inferno:
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2.2 - A Realidade do Inferno na Consciência Humana
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"Pois se Deus não poupou os anjos que pecaram, mas, havendo-os
lançado no inferno, os entregou à
cadeias da escuridão, ficando reservados para o
juízo; se não poupou o mundo antigo, embora
preservasse a Noé, pregoeiro da justiça, com mais
sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos
ímpios; se condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra,
reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem
impiamente; e se livrou ao justo Ló, atribulado pela vida dissoluta
daqueles perversos (pois este justo habitando entre
eles, afligia todos os dias a sua alma justa com as
injustas obras deles)" .(2 Pd 2.4-8)
21
Aqueles que combatem a doutrina bíblica da existência do
inferno e de Satanás advogam em causa própria e criam suas
próprias teses. "Se o inferno existisse, seria o lugar mais solitário
do mundo. Um Deus amoroso, clemente e justo jamais mandará
seus filhos para o inferno", argumentam os defensores da
complacência divina.
Billy Graham, o grande evangelista, disse certa vez: "Se Deus
não julgar esta geração, Ele terá que pedir desculpas a Sodoma e
Gomorra". Esta é uma grande verdade: a humanidade, em nossos
dias, está mais desobediente, depravada, imunda e corrompida do
que nos dias de Sodoma e Gomorra. Se os moradores dessas duas
cidades vivessem hoje e assistissem aos programas de televisão,
certamente perguntariam: "Senhor, o que fizemos de tão ruim que
estes não tenham feito pior ainda?"
Se os moradores de Sodoma e Gomorra tomassem
conhecimento do projeto de legalização da união cível entre
lésbicas e homossexuais, defendido pela ex-deputada e atual
prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, certamente falariam,
perplexos: "Meu Deus! O que nós fizemos em oculto, as nações
estão legalizando em suas casas legislativas e tribunais". Com
certeza, Deus poupará o justo, mas julgará o ímpio, porque Deus é
santo.
Você sabe o que está reservado para o ímpio? O apóstolo
Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu assim:
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São filhos da maldição! Esclarece definitivamente o Espírito
Santo, por intermédio de Pedro. Assim como os anjos caídos, como
os contemporâneos de Noé, como as cidades de Sodoma e
Gomorra, afirma o Espírito de Deus, serão lançados no inferno.
23
• O inferno é um lugar de más companhias
Que tipo de lugar é o inferno?
É um lugar repugnante e assombroso, dominado por uma
extrema miséria e habitado pela escória deste mundo.
Você quer saber mais? Então veja o que diz o texto sagrado:
24
Ninguém pode zombar de Deus impunemente. Por mais
esperto que você seja, escondendo sua vida dupla, isto é, um
santo na igreja e um profano no mundo, servindo a Deus apenas
na aparência, não ficará assim por muito tempo. Por trás dessa
fachada muito bem construída, exala um mau cheiro do
testemunho que sobe até os céus. Sodoma e Gomorra despertam
algum temor em sua consciência cauterizada?
Não se engane, atente para a advertência deste humilde
profeta. Ninguém pode zombar de Deus impunemente! Por mais
que você seja esperto para criar mil e um subterfúgios para
esconder seus adultérios, suas fornicações, suas impurezas, suas
orgias e bebedices, suas negociatas e tramas desonestas, deixe-me
esclarecer sua mente anuviada pela concupiscência: Ninguém
pode zombar de Deus impunemente! Vai chegar o dia da colheita,
o dia da prestação de contas. "para que ao nome de Jesus se dobre
todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, i
toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus
Pai." (Fp 2.10-11).
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quem me deu o primeiro gole de cerveja. Foi ele quem fez de mim
um bêbado, um assaltante, um viciado, ao dar-me aquele primeiro
copo de cerveja". Outro filho há de lembrar-se do primeiro cigarro
que fumou, e também dirá: "Foi você, meu pai, que me deu o
primeiro cigarro". Em uníssono, dos calabouços do abismo, outras
vozes se levantarão, clamando:
Foi você, meu pai, quem me deu o primeiro baseado para
fumar. Agora eu estou aqui neste lugar de tormento.
Foi você, meu pai, quem me deu a primeira revista
pornográfica para olhar. Por isso, eu estou aqui sendo
atormentado.
Foi você quem me deu dinheiro para ir a um motel, dizendo
que eu tinha que ser homem...
No inferno, filhas olharão para suas mães e dirão assim: "Foi
você, minha mãe, quem me deu um mau exemplo de adultério e
de prostituição". Outras, cuja memória não cessa seu latejar
contínuo e corrosivo, também confrontarão suas mães, dizendo:
"Foi você, minha mãe, quem me obrigou a abortar o filho que eu
gerei em pecado".
Foi você quem me trouxe para este lugar de tormento, minha
mãe, é o lamento angustiado que retumba do covil infernal.
26
passagem para os céus. Quem não vier através da cruz, cairá no
abismo profundo que faz separação entre o homem e Deus. A cruz
de Cristo bloqueia o caminho de acesso ao inferno. Ao lado dela,
Jesus está acenando para as multidões, dizendo: "O caminho é
este. Venham por aqui". Ele está chamando: "Venham para o céu".
Nós estávamos caminhando para o inferno. Mas Jesus veio,
morreu na cruz do calvário, ressuscitou e nos fez assentar nas
regiões celestiais.
27
grande voz vinda do trono, que dizia: Agora o
tabernáculo de Deus está com os homens. Deus
habitará com eles, e eles serão o seu povo, e o
próprio Deus estará com eles, e será o seu Deus.
Deus enxugará de seus olhos toda lágrima. Não
haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem
dor, pois já as primeiras coisas são passadas. E o
que estava assentado sobre o trono disse: Faço
novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, pois
estas palavras são verdadeiras e fiéis. Disse-me
mais: Está cumprido; Eu sou o Alfa e o Omega, o
princípio e o fim. A quem tiver sede, de graça lhe
darei da fonte da água da vida. Quem vencer herdará todas
as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. [...] E o muro da
cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos
doze apóstolos do Cordeiro. Aquele que falava comigo tinha uma
cana de ouro para medir a cidade, e as
suas portas, e o seu muro. A cidade era
quadrangular, o seu comprimento era igual à sua
largura. Mediu a cidade com a cana até doze mil
estádios; e o seu comprimento, largura e altura
eram iguais. Ele mediu o seu muro, de cento e
quarenta e quatro cavados, segundo a medida de
homem, que o anjo estava usando. O muro era construído de
jaspe, e a cidade era de ouro puro, semelhante a vidro límpido".(Ap
21.1-7, 14-18)
28
3
A Única Solução para a Humanidade
Enquanto as pessoas estão neste mundo podem escolher
quanto ao destino eterno de suas almas: ou crêem em Cristo,
obedecem a Deus, trilham em seu caminho e obtém a vida eterna,
ou não crêem em Cristo, desobedecem a Deus, trilham por seus
próprios caminhos e alcançam seu castigo eterno. Uma coisa é
certa, segundo as Escrituras: só há uma solução para a
humanidade, o sangue de Jesus Cristo.
29
você deu em penhor.
Querido, o sangue de Jesus é a garantia de nossa esperança
de perdão. O sangue do Cordeiro de Deus é o penhor do nosso
perdão. Ninguém jamais obterá o perdão de seus pecados, se não
confiar no poder do sangue de Jesus Cristo como um penhor.
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O medo foi o primeiro sentimento hostil a penetrar no
coração do homem após sua queda e fracasso. É por isso que o
homem passou a temer a presença de Deus. O homem tem medo
de ser confrontado com seus pecados; tem medo de encarar o
juízo de Deus; tem medo de encarar, inclusive, a realidade da
própria morte.
- Quem te mostrou que estavas nu? Inquiriu Deus
mansamente. Comeste da árvore de que te ordenei que não
comesses? Averiguou o Senhor.
- Foi a mulher que me deste por companheira, disse
Adão, jogando a culpa sobre Eva, e insinuando que Deus não lhe
havia dado a mulher perfeita e ideal. Ela é a culpada! disparou
fulminante. Ela me deu o fruto da árvore, e eu o comi, concluiu
com ares de ingenuidade.
- O que fizeste? Perguntou o Senhor a Eva.
- A serpente me enganou, respondeu cabisbaixa a
mulher, retorcendo nervosamente as mãos, eeu comi.
Adão e Eva descobriram instintivamente, naquela ocasião,
alguns mecanismos de defesa e imediatamente os puseram em
prática. Um deles foi o da transferência da culpa. Em outras
palavras, significa dizer: "Eu pequei, mas a iniciativa não foi
minha. A mulher que me deste por companheira me induziu a
pecar. Logo, é dela a culpa e não minha". Em contrapartida, Eva
soube explorar o gancho deixado por Adão: "Se não fosse a
serpente, eu não teria comido nada. A culpada é a serpente que
mentiu para mim. Também, quem mandou criar um bicho desses,
tão sagaz e falante?".
Essa tendência de transferir a culpa para outras pessoas
perdura até hoje. Mas isso não ajuda em nada. 0 indivíduo que
transfere a sua culpa para os outros está querendo enganar-se a
si mesmo: nem a sua própria consciência crê na inocência dele.
Tanto Deus como as demais pessoas que o cercam sabem que ele
é responsável pelos atos praticados.
Outro mecanismo de defesa utilizado pelos nossos primeiros
pais foi o da ocultação do pecado. (Esta é a primeira reação do
homem ao cometer um pecado.) Eles improvisaram uma
vestimenta grotesca, cosida com cipós e folhas de figueira, numa
tentativa vã de esconder de Deus a sua nudez. Que pensamento
mais ingênuo. Eles não imaginaram que as folhas, desmembradas
do caule, logo murchariam com o calor e incidência do sol sobre
elas.
As pessoas, ainda hoje, precisam parar de jogar sua culpa
sobre as circunstâncias, o ambiente ou os outros que as cercam.
Deus quer tratar com cada um, pessoal e diretamente. É mais
sábio assumir a culpa, visto que todo homem é responsável pelos
31
seus próprios atos, do que encontrar um "bode expiatório" que
carregue a ultrajante e opressiva carga dos seus maus
procedimentos. Também para nada serve travestir-se com as
vestimentas de religiosidade, de boas obras, de misticismo, de
falsa piedade. Quando o Sol da Justiça, Jesus Cristo, reluzir, essa
camuflagem de folhas há de murchar perante o brilho de Sua
gloriosa presença. Assim, todos estarão nus diante dEle. Não nos
deixemos enganar: Deus conhece a cada um, individualmente; Ele
sabe tudo a meu e a seu respeito; Ele conhece os nossos
pensamentos, as nossas atitudes e reações. Não há lugar algum
no mundo onde possamos nos esconder dEle. Tudo está desnudo
e devassado diante dos olhos do Senhor.
Como solução para o pecado de Adão e Eva, Deus imolou
um cordeiro indefeso, puro e inocente, e com a pele fez
vestimentas para Adão e Eva. Deus cobriu, ao mesmo tempo,
tanto a nudez como o pecado de nossos primeiros pais. Sobre o
perdão de pecados, assim nos diz a Bíblia: "Bem-aventurado
aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto" (SI
32.1). Deus cobriu primeiro a nudez e o pecado de Adão e Eva e,
em seguida, os tirou do jardim do Éden. Deus trabalha desta
forma: primeiro, ele manifesta a Sua graça; depois, Ele manifesta
o Seu juízo. A graça de Deus sempre antecede o juízo de Deus.
Dizem os judeus que a graça de Deus é semelhante a um
anjo com duas asas voando velozmente ao encontro do pecador, e
o juízo de Deus é semelhante a um anjo com uma asa só, que voa
vagarosamente, mas um dia chega. Diante disso, querido leitor,
abrace a graça salvadora de Deus antes que o juízo de Deus
chegue até você.
A segunda referência bíblica a um sacrifício expiatório é o
derramamento de sangue para perdão que está registrada neste
episódio: "Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas,
e da sua gordura. Atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta,
mas para Caim e para a sua oferta não atentou " (Gn 4.4,5).
Tudo indica que Caim e Abel, filhos de Adão e Eva, haviam
tomado conhecimento daquele primeiro holocausto, quando um
cordeiro foi oferecido em sacrifício pelo pecado dos pais. Não
sabemos se, posteriormente, outros sacrifícios foram oferecidos
com regularidade. O que sabemos é que, em conseqüência daquele
sacrifício original, Caim e Abel também decidiram apresentar suas
ofertas sacrificiais a Deus.
Caim, que era lavrador da terra, tomou das primícias da
colheita e as ofereceu ao Senhor. Abel, que era pastor de ovelhas,
ofereceu, dentre os primogênitos do seu rebanho, alguns cordeiros
em sacrifício de louvor e adoração ao Senhor. Deus se agradou do
sacrifício oferecido por Abel, um sacrifício de sangue. Quanto à
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oferta de Caim, frutos da terra, não houve aprovação diante de
Deus. Por quê? Por faltar-lhe o princípio essencial à expiação do
pecado, o derramamento de sangue.
Eu creio que Caim, tanto quanto Abel, tinha conhecimento
da maneira como se apresentar a Deus para cultuá-lo e oferecer-
lhe sacrifícios. No entanto, ele quis inovar, criando um método
próprio para cultuar ao Senhor. Abel, o irmão mais moço,
demonstrou reverência e temor diante de Deus, oferecendo-lhe um
sacrifício de sangue pelos seus próprios pecados. Caim,
entretanto, menosprezou o princípio da expiação da culpa,
oferecendo simplesmente frutos da terra.
Existem, por aí, muitos seguidores de Caim, mostrando
menosprezo ao plano único e eterno da salvação, o poder do
sangue de Jesus Cristo. Inventam seus próprios métodos de
salvação. Atualmente, existem mil e um movimentos religiosos
pregando que "todos os caminhos conduzem ao céu". Para os
adeptos desses movimentos, não é só o evangelho de Jesus Cristo
que santifica o homem, não é só sangue de Jesus Cristo que
perdoa pecados, não é somente a obra realizada por Jesus Cristo
no Calvário que salva o pecador. A Bíblia, entretanto, mostra
categoricamente: Não existe nenhum outro meio de o homem
reatar a sua comunhão com Deus, a não ser através do sangue de
Jesus Cristo.
Não adianta inventar o evangelho segundo Allan Kardec, não
adianta inventar o evangelho segundo Joseph Smith, não adianta
inventar outro evangelho. Somente o sangue de Jesus Cristo
purifica a alma humana e perdoa a todos os seus pecados,
somente Jesus Cristo é o Caminho. "Jesus respondeu: Eu sou o
caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não
ser por mim. " (João 14.6)
Acreditar que todos os caminhos levam para o céu é uma
concepção que menospreza o sacrifício da cruz, onde Jesus Cristo,
o Cordeiro de Deus, derramou o seu sangue para expiar os nossos
pecados e nos resgatar da maldição e condenação do pecado.
A terceira referência bíblica ao derramamento de sangue, em
sacrifício expiatório, está registrada em Êxodo 12.1-13:
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pessoas. Conforme o que cada um puder comer,
fareis a conta para o cordeiro. O cordeiro, ou
cabrito, será sem defeito, um macho de um ano, o
qual tomareis das ovelhas ou das cabras. Vós os
guardareis até ao décimo quarto dia deste mês,
quando toda a congregação de Israel o matará ao
crepúsculo. Tomarão do sangue e porão em ambas
as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que
o comerem. Naquela noite comerão a carne assada
no fogo, com pães asmos e ervas amargas. Não
comereis dele nada cru, nem cozido em água, Mas
sim assado ao fogo, a cabeça, as pernas e afressura.
Nada dele deixareis até pela manhã; se algo ficar
dele até pela manhã, queimareis ao fogo. Assim o
comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos
sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão. Comê-lo-
eis apressadamente; esta é a Páscoa do Senhor.
Naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei
os primogênitos na terra do Egito, desde os homens
até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito
executarei juízo. Eu sou o Senhor. O sangue vos será
por sinal nas casas em que estiverdes; vendo o
sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre
vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do
Egito ".
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até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e
todos os primogênitos dos animais. Levantou-se
Faraó de noite, ele e todos os seus oficiais, e todos
os egípcios, e houve grande clamor no Egito, pois
não havia uma casa em que não houvesse um
morto". (Ex 12.29)
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Tenha a proteção do sangue do Cordeiro.
Uma abnegada serva de Deus, por toda a vida, foi muito
dedicada e obediente ao Senhor. Nunca se recolhia ao leito para
dormir, sem antes passar bons momentos em oração e comunhão
com o Pai. Certo dia, porém, estava tão exausta que apenas
ergueu a mão para os céus e disse: "Ó Senhor, cobre-me com o
teu precioso sangue", e logo adormeceu. Naquela noite, um
assaltante forçou a porta principal da casa da casa dessa irmã e
entrou. O salteador foi pegando tudo o que era valioso; quando
chegou ao aposento onde essa serva de Deus dormia, parou,
tomado de um grande pavor. De repente, ele correu em direção à
rua, gritando: "Não fui eu! Repetia em desespero, não fui eu!".
Toda a vizinhança acordou com aqueles gritos desesperados.
Alguns vizinhos saíram no encalço do ladrão e logo o encontraram.
Ele estava sentado numa calçada, gritando num grande
desespero, apertando a cabeça com as mãos: "Não fui eu, gente!
Não fui eu!" Quando lhe perguntaram o que havia ocorrido,
respondeu: "Quando entrei no quarto da mulher, procurando algo
para roubar, vi o corpo dela todo coberto de sangue. Aí, saí
correndo. Acreditem em mim, não fui eu quem matou aquela
mulher! Eu sou ladrão, não um assassino", completou.
Numa coisa o ladrão havia-se equivocado: aquela irmãzinha
não estava morta, apenas dormia. Ela estava toda coberta de
sangue, nisto o assaltante tinha razão. Mas o sangue que ele vira
não era o dela e sim o sangue protetor do Cordeiro de Deus, Jesus
Cristo.
O sangue de Jesus Cristo tem a eficácia e o poder para nos
reconciliar com Deus, nos purificar de nossos pecados, nos trazer
a paz, garantir-nos a vitória espiritual. A Palavra de Deus
confirma essa verdade. Observe.
O sangue de Jesus Cristo garante a reconciliação do
pecador. O que é reconciliação? É um retorno ao relacionamento
original com Deus, antes da queda do homem. "Mas agora em
Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo
chegastes perto" (Ef 2.13).
O sangue de Jesus Cristo nos traz purificação. Diz-nos a
Bíblia: "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos
comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho,
nos purifica de todo pecado" (1 Jo. 1.7).
O sangue de Jesus Cristo nos garante a paz. Afirma a
Palavra: "... havendo ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por
meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre
a terra, quer nos céus" (Cl 1.20). A paz para a alma, a paz para o
espírito, não está nas drogas, nem nas bebidas alcoólicas, a paz
está no poder do sangue de Jesus Cristo.
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O sangue de Jesus Cristo como instrumento de salvação tem
uma abrangência universal. Eis o que declara a Palavra: "Digno és
(Cordeiro) de tomar o livro, e de abrir os seus selos, porque foste
morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda
tribo, e língua, e povo, e nação" (Ap. 5.9).
O sangue do Cordeiro nos garante a vitória. Diz-nos a Bíblia:
"Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro..." (Ap 12.11). O sangue
de Jesus é poderoso para nos dar vitória sobre quaisquer
problemas e circunstâncias.
Certa vez, o grande evangelista Finney havia acabado de
pregar uma mensagem baseada no seguinte texto: "Mas, se
andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com
os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de
todo pecado" (1 Jo. 1.7). De repente, um homem mal-encarado
aproximou-se e disse: "Senhor pregador, o senhor poderia ir à
minha casa?" Finney, sem titubear, fitou o homem, e respondeu:
"Sim! Eu posso ir à sua casa, amigo". De imediato, algumas
pessoas se aproximaram do pregador e lhe disseram,
reservadamente: "Pelo amor de Deus, não acompanhe aquele
homem. Ele não tem uma boa fama. Dizem que já matou muita
gente". Finney, porém, lhes respondeu: "Não temam! Eu irei com
ele".
Finney seguiu o homem, em silêncio, através de ruas e vielas
estreitas e mal-iluminadas. Após algum tempo, o homem parou
diante de uma casa de má-aparência. Abriu a porta e convidou o
pregador para entrar. Foram até a sala. O homem abriu a gaveta
de um armário e retirou um revólver. Em seguida, voltou-se para o
pregador e disse:
- Pastor Finney, com esta arma eu já tirei a vida de
muitas pessoas. Ainda há esperança para mim?".
Finney, fitando-o com amor e bondade, olhando bem dentro
dos olhos, respondeu:
- Mas o sangue de Jesus Cristo, o Filho de Deus, nos
purifica de todo pecado
O homem abriu outra gaveta, de onde retirou vários jogos de
baralho.
- Pastor Finney, disse, manuseando as cartas de
baralho: com estas cartas tenho trapaceado e roubado muitas
pessoas. Ainda há esperança para mim?
Finney, mantendo firme olhar, repetiu:
- Mas o sangue de Jesus Cristo, o Filho de Deus, nos
purifica de todo pecado.
Pastor Finney! Desesperou-se o homem, eu já destruí muitos
casamentos, disse quase soluçando.
Eu já joguei muitas mulheres na lama. Eu não presto!
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Ainda há esperança para mim?
Finney aproximou-se do homem, colocou a mão sobre o
ombro dele, e disse com toda mansidão:
- Mas o sangue de Jesus Cristo, o Filho de Deus, nos
purifica de todo pecado.
Nesse instante, o homem dobrou os joelhos e, em lágrimas,
suplicou:
- Pastor, ore por mim. Eu quero ser perdoado.
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Conclusão
Diante das escolhas que temos na vida, uma delas tem a ver
com a eternidade. Vivemos neste mundo procurando cumprir
nossas responsabilidades, viver honestamente, administrar nosso
tempo e dinheiro, divertir-nos dentro de nossas possibilidades.
Muitas vezes, não nos conformamos com os benefícios desfrutados
por aqueles que são corruptos, ladrões, desonestos, mentirosos.
Gostaríamos que a justiça de Deus fosse-lhes aplicada
imediatamente. Entretanto, apenas podemos compreender o
futuro da humanidade quando entramos na Casa do Senhor, na
presença do Senhor. Ali recebemos a revelação, como Asafe a
recebeu, de que cada pessoa há de ter um futuro e uma
eternidade coerentes com as sementes plantadas em vida.
Existem, sim, os justos e os ímpios e cada qual passará a
eternidade perto ou longe de Deus, conforme suas escolhas nesta
vida.
Embora alguns duvidem da existência do inferno, ela é
confirmada pelas Escrituras Sagradas, a Bíblia, e pela própria
consciência humana. É um lugar de sofrimento e dor, de
acusações, de más companhias, de colheita. Lá não existe a
morte, mas o sofrimento prolonga-se pela eternidade. Não há
como escapar de lá depois que a alma para lá for. Entretanto, há
esperança e certeza nesta vida de não ir para lá, através da fé no
sangue de Jesus Cristo.
O céu é uma realidade a ser alcançada por aqueles que
fazem sua opção ainda em vida. Não é questão de viver
honestamente, fazer boas obras, sacrificar-se, pagar promessas,
seguir religiões. O céu pode ser alcançado por aqueles que
confiam em Jesus Cristo como seu único Salvador e Senhor. O
céu é uma realidade para aqueles que procuram obedecer a Deus
e aos seus mandamentos, conforme prescreve a Sua Palavra. O
céu é daqueles que vivem e servem a Deus, por meio da graça
salvadora de Jesus Cristo, que derramou o seu sangue precioso
por todos. Esse sangue nos traz perdão, vitória, purificação, paz,
reconciliação com Deus. Há poder no sangue de Jesus. Basta que
cada um confie nele e se entregue incondicionalmente ao Senhor.
Receba agora mesmo, querido leitor, a proteção do sangue
de Jesus Cristo sobre a sua vida. Há poder no sangue de Jesus!
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CONTRACAPA
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