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Processo industrial:
- 1o: seleção de matérias primas (leite, que deve ter baixa contagem de
bactérias, não deve conter enzimas e substâncias que atrasem o
desenvolvimento da cultura do iogurte, assim como microorganismos
patogênicos e antibióticos);
- 2o: processos propriamente dito:
1) Mistura e homogeneização: Previne que se formem aglomerados sólidos durante a
incubação e assegura que a gordura do leite fique espalhada homogeneamente,
reduzindo o tamanho dos glóbulos de gordura tornando a consistência mais lisa.
- Adição de açúcares e leite em pó ao leite previamente analisado quanto ao pH, teor
de gordura, etc., num tanque hermético (que não permite troca de substâncias ou
qualquer microorganismo). Os ingredientes e proporções varia de acordo com o tipo
de iogurte que se pretende produzir. A composição mais habitual de um iogurte é 0.5
a 3.0% de gordura, 3.0 a 4.5% de lactose, 11 a 13% de sólidos presentes no leite
que não a gordura, 0.3 a 0.5% de estabilizantes e 12 a 18% de fruta. Também se
adiciona aditivos: adoçantes e estabilizantes (agar-agar, gelatina) para aumentar o
teor de açúcares e viscosidade, respectivamente.
- A mistura é aquecida com a finalidade de evaporar a água, e durante o processo o
leite baixa sua temperatura de 90 para 70oC. Posteriormente ocorre nova
homogeneização a pressões elevadas com o mesmo propósito.
2) Pasteurização:
- A mistura do leite é aquecida no pasteurizador a temperaturas elevadas, perceptível
de eliminar os microrganismos patogénicos e as bactérias desnecessárias e/ou
indesejáveis. O tipo de pasteurização utilizado é HTST (High Temperature and Short
Time) que se dá a uma temperatura aproximada de 90oC, durante cerca de 5
minutos. Não é usado o método UHT (Ultra High Temperature) uma vez que não tem
a mesma influência na viscosidade, apesar de ser muito mais rápido. A partir do
momento que ocorre a pasteurização o restante processo deve ocorrer em tanques
herméticos de forma a evitar a contaminação.
3) Fermentação:
- Nesta fase, ocorre fermentação láctica que consiste na redução do ácido pirúvico,
proveniente da glicólise, em ácido láctico. Para isso, é necessário preparar uma
cultura de bactérias prévia, capazes de converterem a lactose, presente no leite,
nesse ácido. As bactérias escolhidas para a produção de iogurtes (lactobacillus
bulgaricus e streptococcus thermophilus) não têm necessidade de reter o ácido por
não ter qualquer utilidade, pelo que é excretado para o meio, acidificando-o. A
fermentação é a fase fundamental de todo o processo pois é o ácido láctico
produzido o agente de coagulação do leite. Esta etapa ocorre a uma temperatura de
42oC durante aproximadamente 3 horas.
4) Arrefecimento:
- A temperatura de arrefecimento vai variar consoante as condições de fermentação.
Quando a acidez desejada é atingida, o iogurte é arrefecido, geralmente,a 15 –
22oC. Estas condições de temperatura vão impedir quaisquer variações de pH.
6) Embalamento e conservação:
- Para embalar os iogurtes existem diversos tipos de unidades processuais. Há que
ter em atenção o tamanho, os sabores, a capacidade, entre outros de maneira
identificar o embalamento mais correto. Depois de embalado é necessário conservar
a uma temperatura entre os 2oC e os 10oC.
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RESUMO: