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BATERIA (ACUMULADOR DE ENERGIA)

Introdução

Ao diversos circuitos eletrônicos dos veículos necessitam de uma fonte de energia


para alimentá-los.Esta energia pode ser conseguida de duas maneiras distintas. Pelo
alternador, acoplado ao motor térmico ou pela bateria.
A bateria é um dispositivo de armazenamento de energia química que tem a
capacidade de transformar essa energia em energia elétrica quando solicitada.
Logo, ao contrário do que comumente se acredita, as baterias não são depósitos de
energia elétrica, mas sim de energia química, até que um circuito seja conectado em
seus pólos dando origem a uma reação química que ocorre em seu interior,
convertendo essa energia química em elétrica que é então fornecida ao circuito.

1.1 As principais funções das baterias.

• Fornecer energia para fazer funcionar o motor de partida;


• Prover de corrente elétrica o sistema de ignição e injeção durante a partida;
• Suprir de energia as lâmpadas das lanternas de estacionamento, e outros
equipamentos que poderão ser usados enquanto o motor não está operando;
• Agir como estabilizador de tensão para o sistema de carga e outros circuitos
elétricos;
• Providenciar corrente quando a demanda de energia do automóvel exceder a
capacidade do sistema de carga.

1.2 As partes principais da bateria

1. Caixa a prova de ácido (feito de borracha rígida ou plástico);


2. Elementos da bateria

(a) Placas positivas


(b) Placas negativas
(c) Separadores

3. Solução de Bateria ou eletrólito (mistura composta de ácido sulfúrico e


água)
3
1

b a
1.3 Princípio de Funcionamento

O princípio de funcionamento da bateria consiste de placas positivas e placas


negativas compostas de metais quimicamente ativos, moldados sobre uma chapa.

Construção dos elementos

Cada elemento é composto essencialmente de jogos de placas positivas e negativas,


separadores e de partes necessárias para a montagem e conexão.As placas são
construídas em forma de chapas, semelhantes a uma peneira grossa,cobertas com
material ativo. Essa peneira grossa, também chamada de grade, é composta de uma
liga de chumbo e antimônio nas baterias úmido-carregadas (com manutenção).
Nas placas positivas , de cor marrom escuro, o material ativo é o dióxido de chumbo
(Pbo2), e nas negativas o material ativo é o chumbo esponjoso(Pb), de cor cinza
claro.Nas baterias seco –carregadas(sem manutenção), também chamadas de
híbridas, a grade positiva é feita de uma liga de antimônio ( PbSb) e placa negativa
de liga de chumbo-cálcio(PbCa), que propicia maior vida útil e baixíssimo consumo
de água, não exigindo manutenção.

Material Ativo

Placa

Essas placas são agrupadas e ligadas em paralelo, formando uma parte do elemento
(conjunto positivo e o conjunto negativo).

Conector das placas

Jogo de placas

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Para a montagem do elemento entrelaça se as placas positivas e negativas
introduzindo entre elas separadores isolantes, o que impede que ocorra curto entre
as placas.
Esses jogos de placas montadas são chamados elementos da bateria e estão
apoiados sobre pontes, sem tocar no fundo da caixa.

Separadores isolantes

Deve se deixar um espaço para a sedimentação de resíduos que se fragmentam das


placas, o que evita um curto circuito entre elas.

Esses conjuntos são ligados entre si, em série, por uma tira metálica, sendo que os
últimos pólos dos conjuntos externos projetam-se para fora da caixa e vão constituir
os pólos positivo e negativo da bateria.

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Distingue se o pólo negativo do positivo:

• Pelo tamanho, o pólo positivo geralmente é maior que o negativo;


• Pelas marcas "+" (positivo) e "-" (negativo) estampadas na tampa superior ou
nos próprios pólos;
• Ou ainda, pela coloração dos pólos: escuro (+), claro (-).

Esse conjunto de placas (elementos) é imerso em solução de ácido sulfúrico e água


(eletrólito) que vai provocar a reação entre metais ativos das placas.
Quando a bateria está totalmente carregada a solução fica com aproximadamente
36% ácido e 64% água (por peso) e é dito que sua densidade é de 1,260g/cm3 à
temperatura de 26,5° C.

Densidade, de um líquido é igual à razão entre a massa e o volume deste


liquido.

m
ρ= Onde :
v
m = Massa, em gramas(g).
V = Volume em (cm3).
ρ = Densidade, em gramas por centímetros cúbicos( g/cm3).

Assim quando a bateria está com carga total, o eletrólito é 26% mais pesado que a
água.
Porém à medida que a bateria vai se descarregando, a quantidade de ácido sulfúrico
(H2SO4) vai diminuindo, enquanto aumenta a quantidade de água.Desta forma a
densidade do eletrólito também diminui durante o processo de descarga.

A medida da densidade da solução de uma bateria é um teste básico do seu estado


e carga, pois a densidade do eletrólito diminui quando a bateria está descarregada.

Densidade a 26,5° C Estado de carga


1,260 – 1,280 g/cm3 100%
1,230 – 1,250 g/cm3 75%
1,200 – 1,220 g/cm3 50%
1,170 – 1,190 g/cm3 25%
1,140 – 1,160 g/cm3 Baixa capacidade
1,110 – 1,130 g/cm3 Descarregada

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Funcionamento

Entre o peróxido de chumbo das placas positivas, o chumbo das placas negativas e
o eletrólito ocorre uma reação química que provoca um desequilíbrio de cargas entre
as placas, tornando as carregadas, uma positivamente e outra negativamente e
assim permanecem até que possa ocorrer o equilíbrio através de um circuito externo.

Quando um circuito externo é conectado, entre os pólos da bateria inicia se um fluxo


de corrente que desloca os elétrons das placas negativas até as positivas, até que
haja o equilíbrio elétrico..
Enquanto isso está se processando uma reação química de descarga:

Pb02 + 2H2S04 + Pb PbSO4 + 2H20 + PbSO4

Os sulfatos (SO4) vão para as placas enquanto que os óxidos vão para o ácido.

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Diz se então que a bateria está descarregando. Enquanto isso ocorre, uma parte do
eletrólito rompe as ligações, desprende-se e deposita se sobre as placas formando
uma cobertura de sulfato de chumbo, que será tanto maior quanto maior for a
corrente que flui através da bateria.
A esse fenômeno dá se o nome de Sulfatação da Bateria.

SULFATAÇÃO: Formação de rígidos cristais de sulfato de chumbo sobre as placas,


quando as baterias são descarregadas.
Eventualmente essa sulfatação pode inibir as reações químicas, quando a bateria é
dita descarregada.

A característica mais importante da bateria é sem dúvida a capacidade de reversão


das reações químicas.
Desde de que haja um gerador de corrente elétrica, um dínamo ou alternador ligados
em paralelo com a bateria que provoquem o fluxo de corrente no sentido contrário,
acontecerá a reação química reversa que irá provocar uma diferença de potencial
entre as placas, quando estiverem devidamente carregadas.
Cada elemento acumula aproximadamente 2,1 volts. Se conectarmos em série, 6
(seis) elementos teremos uma bateria de 12,6 volts quando estiver totalmente
carregada, e nesse caso, a densidade do eletrólito, será de 1,260.

Quando há superaquecimento do eletrólito, umas certas quantidades destas


moléculas são liberadas para a atmosfera através dos furos de respiro da tampa.
Quando combinadas em forma de água saem em forma de vapor.
Também são liberados átomos de hidrogênio puro, que é inflamável. Portanto, não
aproxime de chamas, pois há perigo de explosão.

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Perda de carga:

As baterias armazenadas sofrem uma perda constante de carga, mesmo que não
sejam solicitadas para nenhum uso. Essa auto descarga como é chamada, varia em
função da temperatura.
Por exemplo: Uma bateria à temperatura de 35˚ C poderá perder totalmente sua
carga em pouca mais de um mês, enquanto que uma bateria armazenada à
temperatura de 10˚ C pouco perderá em um ano.

Tanto a umidade como a sujeira sobre a bateria pode provocar uma fuga de corrente
entre os terminais da bateria e a carroceria do automóvel, que provocam sua
descarga.
O ácido que se desprende de bateria além de causar sua descarga pode também
atacar as chapas do automóvel. Portanto, é bastante importante manter os pólos e a
bateria sempre limpos e secos. Uma bandeja com dreno deve ser prevista, para
escoar possíveis vazamentos.

Nível do eletrólito

A evaporação e a ação química no processo de carga libertam átomos da água. A


eletrólise, que ocorre no processo de carga, liberta átomos de hidrogênio e de
oxigênio que escapam pelos furos de respiros das tampas (como já foi dito).
O nível do eletrólito da bateria deve ser verificado periodicamente (a cada 15 dias) e
se necessário ser corrigido. Para isso, deve se adicionar SOMENTE água pura, até
completar 1,5 cm acima das placas, não confundir com altura dos separadores.

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Muitas baterias trazem na tampa uma marca do nível correta do eletrólito.

1.4 Identificação de uma bateria

Existem alguma s infomações nas baterias que classificam as mesmas.

60Ah

1.
12V Tensão da bateria
590A Corrente que a bateria fornece(CCA)
90RC Reserva de capacidade
60Ah Capacidade

Nota: Os dados fornecidos alfanuméricos aplicam-se a uma bateria nova e


totalmente carregada.

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Classificação:

As baterias são classificadas segundo vários critérios de desempenho. Estes critérios


são normalizados em termos de tempo, grandeza elétrica e temperatura.
• Ampère x hora (A.h): este é o critério mais usado. Baseia-se na corrente que a
bateria pode fornecer constantemente durante 20 horas de descarga à
temperatura de 26,5˚ C sem que sua tensão "caia" abaixo de 10,5 volts. Por
exemplo: Uma bateria que consegue fornecer 3,0 A continuamente durante 20
horas, é classificada como bateria 60 A.h (3A x 20 horas = 60 Ah);

• Watt: é a potência máxima que pode ser consumida a 18˚ C pelo motor de
partida;

• Desempenho a frio(corrente de partida a frio – C.C.A.): Baseia-se na corrente


máxima que a bateria pode fornecer durante 30 segundos de partida,
mantendo a tensão maior que 7,2 volts;

• Reserva de capacidade: é o tempo máximo que uma bateria pode manter um


fornecimento de 25 A a 26,5˚ C sem ficar abaixo de 10,2 volts (é dado em
minutos).

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1.5 Diagnóstico e verificações da bateria

Para economizar tempo, energia e custo desnecessário, as verificações preliminares


devem ser feitas antes de testar a bateria. Geralmente, um mau funcionamento pode
ser determinado observando a condição física da bateria.
As seguintes inspeções visuais devem ser feitas antes do teste:

• Verifique se a bateria do veículo possui especificações compatíveis com o


modelo e acessórios instalados;
• Inspecione a caixa e a tampa da bateria quanto a rachaduras ou
amassamentos. Essas condições podem ser causadas por suportes de
fixação muito apertados ou muito frouxos, exposição a calor extremo no
compartimento do motor ou congelamento do eletrólito. Acúmulos de ácido na
tampa da bateria podem indicar vazamento, transbordamento ou formação de
gases devido a uma taxa de carga elevada;
• Inspecione as braçadeiras do cabo quanto a depósitos excessivos de
corrosão, corrosão a carga da por ácido ou conexões soltas dos terminais da
bateria. Qualquer uma dessas condições poderá resultar em queda de tensão
através dos cabos;
• Verifique quanto ao aterramento seguro das conexões no motor e na
carroçaria. Verifique também as conexões no alternador e no regulador de
tensão;
• Certifique-se de que os terminais da bateria não estejam quebrados e nem
soltos. Essas conexões também devem estar limpas e livres de acúmulos;
• Verifique a superfície externa e os terminais da bateria quanto a sinais de mau
uso e abuso, tais como marteladas ou remoção incorreta do cabo. Isso
geralmente oferece dicas sobre o mau funcionamento da bateria;

Se a bateria descarregada for relativamente nova, teste o consumo de corrente. A


seguir, algumas das áreas mais comuns de problemas de consumo de corrente:

• Luz do compartimento do porta-luva fica ligada indefinidamente com a tampa


fechada;
• Luz do compartimento do motor acesa continuamente;
• Luz do porta-malas ou luz interna acesa constantemente;
• Acessórios não originais instalados inadequadamente, como amplificadores
que permanecem ligados mesmo com o som desativado, por exemplo.

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Procedimentos de teste

Os testes da bateria determinam o estado da carga da bateria e sua capacidade de


acionar o motor. O objetivo desses testes é mostrar se a bateria está boa, precisa de
recarga ou deve ser substituída. A causa de um mau funcionamento da bateria nem
sempre é óbvia. Os procedimentos de teste a seguir, ajudam a indicar com precisão
a origem do problema. Consulte o Manual de Serviço do veículo apropriado quanto
aos procedimentos mais detalhados.

Os teste mais comuns realizados em baterias são:


• O de densidade, executado com o auxílio de um densímetro;
• Os de descarga executados com o auxílio de um Voltímetro e Amperímetro
com reostato (carga).

Teste de densidade

Um dos testes práticos mais utilizados para se verificar a carga de uma bateria é o
de medição da densidade do eletrólito. Para isso utiliza-se o densímetro.
O teste de densidade deve ser efetuado a temperatura de 26,5 C observando que as
leituras das densidades de cada elemento não devem variar de 50 entre elas. Se
isso acontecer a bateria deverá ser substituída, pois significa que está havendo
desgaste químico desigual entre os elementos.

Densidade a 26,5° C Estado de carga


1,260 – 1,280 g/cm3 100%
1,230 – 1,250 g/cm3 75%
1,200 – 1,220 g/cm3 50%
1,170 – 1,190 g/cm3 25%
1,140 – 1,160 g/cm3 Baixa capacidade
1,110 – 1,130 g/cm3 Descarregada

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Testes de descarga da bateria (capacidade).

O teste de descarga consiste em determinar a capacidade de fornecimento de


corrente elétrica de uma bateria a um sistema elétrico, com a tensão mantendo-se
acima de determinado valor, de tal forma que os demais sistemas elétricos possam
ser mantidos em funcionamento.
O teste deverá ser realizado conforme as informações contidas no manual do
fabricante da bateria.
De modo geral, pode ser feito aplicando uma corrente de descarga à bateria, igual a
3 vezes sua corrente em Ah, durante 15 segundos. A tensão não poderá cair abaixo
de 9,6V.

Obs. Após efetuado o teste de descarga, recarregue a bateria por 3 minutos no


mínimo, utilizando uma corrente igual a 10% do valor da corrente nominal em Ah

Após efetuado os testes, a bateria deverá receber no mínimo 3 minutos de carga de


um aparelho externo, não deixando a carga ultrapassar 40 Ampères.

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Instrumentos de teste

Vários dispositivos são utilizados para testar e diagnosticar as baterias automotivas.


Esses dispositivos incluem o voltímetro, a lâmpada de teste, o equipamento de teste
de carga e partida (visto anteriormente) e a pinça amperimétrica.

Voltímetro

O voltímetro tem várias aplicações, inclusive:


• Determinação da condição e do estado de carga da bateria;
• Teste dos cabos da bateria;
• Teste dos sistemas elétricos quanto a curtos e fugas de corrente.

O voltímetro pode ser utilizado para verificar o estado da carga das baterias
convencionais, de baixa manutenção e sem manutenção.

Lâmpada de Teste

A lâmpada de teste é utilizada para detectar fuga de corrente da bateria. Consiste de


uma lâmpada pequena conectada entre dois cabos condutores. O fluxo de corrente
entre as conexões causará o acendimento da lâmpada.
A lâmpada é um equipamento de teste prático, mas bastante limitado, devendo ser
substituída por instrumentos mais modernos caso possível.

Equipamento para teste de Sistema de Carga e partida

O equipamento de teste de carga e partida é um equipamento de teste multi-uso


utilizado para testar a capacidade da bateria de dar partida ao motor.

Pinça amperimétrica

A pinça amperimétrica, conectada ao multímetro, e instalada no circuito, determina o


consumo de corrente.

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TESTES

Teste de tensão de circuito aberto

Teste de tensão de circuito aberto

O teste de tensão de circuito aberto é utilizado para indicar o estado de carga da


bateria.

1. Se a bateria acabou de ser recarregada ou esteve em serviço, a carga superficial


existente deve ser removida antes que seja possível fazer leituras precisas. Se em
serviço, ligue o facho alto dos faróis por dez segundos, desligue os faróis. Em
seguida, deixe o veículo parado por dois minutos.

2. Com o motor e todos os acessórios desligados, desconecte o cabo negativo da


bateria. Encoste a ponta preta no terminal negativo (-) e a ponta vermelha do
voltímetro no terminal positivo (+) da bateria. Em seguida, leia a tensão no gráfico
acima.
Nota: Se a leitura no voltímetro for um sinal negativo (-), a bateria está com a
polaridade invertida e deve ser substituída, ou o medidor foi incorretamente
conectado.

3. Uma bateria com plena carga ou quase, deve fornecer uma leitura de 12,50 V ou
acima, nesse teste.

4. Para determinar o peso específico do eletrólito da bateria ou o estado da carga,


use o gráfico de estado de carga da bateria.
• Siga a tensão subindo na curva linear a fim de determinar o estado de carga
ou o peso específico do eletrólito.

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5. Se o voltímetro não fornecer qualquer leitura, verifique se o mesmo está
corretamente conectado. Verifique o medidor e os cabos condutores de uma bateria
boa. Se as conexões estiverem corretas e você ainda não tiver qualquer leitura,
carregue a bateria para uma OCV maior que 12,5 V antes de prosseguir com os
testes da bateria.

Teste de fuga de corrente da bateria com a lâmpada de teste

Este teste indicará se há uma fuga de corrente na bateria que possa estar causando
a descarga da bateria.

Nota: O OCV deve ser maior que 12,5 V para a execução dos testes de fuga de
corrente a seguir:

Procedimento de Teste

Use uma lâmpada de teste para acompanhar este procedimento de teste:


1. Certifique-se de que nenhum acessório esteja ligado. Lembre-se de desconectar a
lâmpada do compartimento do motor, uma vez que você tenha certeza de que ela
está desligando corretamente;
2. Desconecte o cabo negativo da bateria e conecte uma lâmpada de prova à
braçadeira do cabo. Coloque o cabo da lâmpada de prova no terminal negativo da
bateria. Não ligue a chave de ignição.

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Conclusão do teste

• A luz não deve acender. Se a luz acender, isso indica uma fuga contínua de
corrente que poderia causar descarga da bateria. Os principais suspeitos de
problemas de fuga de corrente são as luzes do veículo (compartimento do
motor, porta-luvas, porta-malas, etc.) que não desligam corretamente.
• Se a fuga de corrente não for causada por uma luz do veículo, remova os
fusíveis um por vez até que a causa da fuga seja localizada. Se a fuga de
corrente ainda for indeterminada, desconecte os cabos no relé do motor de
partida um por vez para localizar o circuito com problema.

Para verificar fugas eletrônicas que são interrompidas quando o cabo da bateria é
desconectado.

1. Conecte a lâmpada de prova como no teste anterior.

2. Sem acionar o motor, gire o interruptor de ignição para a posição ON (LIGADO)


por alguns instantes e, em seguida, para OFF (DESLIGADO). Se aplicável, aguarde
um minuto para que as luzes da iluminação de entrada se apaguem.

Conclusão do teste

• A luz não deve acender. Se a luz acender após alguns minutos, e não tiver
acendido no teste anterior, a fuga muito provavelmente é mau funcionamento
de um componente eletrônico. Remova os fusíveis, um por vez, até que a
causa da fuga de corrente seja localizada. Se a fuga ainda for indeterminada,
desconecte os cabos no relé de partida, um por vez, para localizar o circuito
com problema.

Nota: Um voltímetro às vezes é usado para um teste de fuga de corrente, porém irá
reagir com fuga normal muito pequena causada por sistemas eletrônicos "sempre
ligados", como o bloqueio da partida, alarme anti-furto, entrada iluminada e etc.
Essas fugas são tão pequenas que não causam qualquer problema durante o
funcionamento normal. A lâmpada de teste geralmente indica apenas as fugas
grandes o suficiente para causar um problema.

Teste de fuga de corrente da bateria com pinça amperimétrica CC

O teste de fuga da bateria determina se há uma fuga de corrente da bateria que


possa fazer com que ela fique descarregada. Esse tipo de teste pode ser feito
usando uma pinça amperimétrica CC conectada a um multímetro (mAcc).
Nota: O OCV deve ser maior do que 12,5 V para executar os testes a seguir:

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1. Coloque a ignição na posição OFF e certifique-se de que não há cargas elétricas.
Após determinar que a lâmpada do compartimento do motor é desligada
adequadamente ao fechar o capuz, desconecte a lâmpada;

2. Fixe a pinça amperimétrica firmemente em volta do cabo positivo ou terra da


bateria (todos os cabos, no caso de dois ou mais cabos condutores ao terminal).

Nota: Não dê partida ao veículo com a pinça no cabo.

• A leitura de corrente (fuga de corrente) deve ser menor que 0,05 A. Se


exceder 0,05 A, indica uma fuga contínua de corrente, que poderia causar
descarga da bateria. As possíveis fontes de fuga de corrente da bateria são as
lâmpadas do veículo (compartimento do motor, porta-luvas, porta-malas e
etc.) que não desligam corretamente.

• Se a fuga não for causada por uma lâmpada do veículo, remova os fusíveis,
um por vez, até que a causa da fuga seja localizada.

Para verificar fugas eletrônicas que são interrompidas quando o cabo da bateria é
que possa desconectado.

1. Siga os Passos 1 a 5 do Teste de fuga de corrente da bateria com voltímetro.

2. Sem dar partida ao motor, gire o interruptor de ignição para RUN durante alguns
momentos e, em seguida, para OFF. Se aplicável, aguarde um minuto para que as
luzes da entrada iluminada sejam desligadas.

3. Conecte o multímetro e leia a corrente.


• A leitura da corrente (fuga de corrente) deve ser menor que 0,05 A. Se
exceder da bateria 0,05 A após alguns minutos, e se essa fuga não foi
revelada nos testes anteriores, a causa mais provável é um mau
funcionamento de um componente eletrônico. Como nos testes anteriores,
remova os fusíveis, um por vez, para localizar o circuito com problema.

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1.6 Recarga da bateria

Caso seja necessário efetuar uma recarga, recomenda-se seguir as instruções


prescritas no manual do fabricante de cada bateria.
De maneira geral, a corrente de recarga deve ser igual a 10% da capacidade de
corrente nominal em Ah, durante um tempo variável entre 4,5 a 15 horas, conforme a
tabela abaixo:

TENSÃO DA BATERIA EM VAZIO(V) TEMPO DE RECARGA (h)


12,0 a 12,2 4,5
11,8 a 11,99 7,0
11,5 a 11,79 9,0
11,0 a 11,49 11,0
Descarregada 15,0

Para fazer a leitura da tensão da bateria a vazio, de acordo com a tabela anterior,
deve-se aguardar aproximadamente uma hora coma bateria em repouso, ou realizar
uma descarga na bateria com uma corrente de 200 A, durante 15 segundos em
média e logo em seguida fazer a medição.

Cuidado: Instruções específicas acompanham cada recarregador de bateria e devem


ser seguidas na íntegra. As instruções de segurança fornecidas pelo fabricante não
devem ser desconsideradas pelo operador.

Antes de recarregar uma bateria descarregada, inspecione e corrija as seguintes


condições, se existentes:

- Correia do alternador solta;


- Chicote do alternador/regulador de voltagem prensado ou aterrado;
- Conexões soltas do chicote no alternador e/ou regulador de tensão;
- Conexões soltas ou corroídas na bateria, relé do motor de partida e/ou terra do
motor.
- Fuga excessiva de corrente da bateria.

Os três princípios básicos de recarga da bateria são:

- Recarga lenta;
- Recarga rápida;
- Recarga de potencial constante.

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Em termos simples, a recarga lenta envolve uma corrente aplicada durante um longo
período. A recarga rápida é o oposto (alta corrente durante um tempo relativamente
curto).
Se uma recarga rápida for prolongada mais que 2 horas sérios danos poderão
resultar à bateria.

• A quantidade de carga exigida pela bateria depende do tamanho da bateria e


do estado descarga, a inicial de carga. Por exemplo, uma bateria com uma
capacidade de reserva de 120 minutos exigirá duas vezes a quantidade de
carga do que uma com 60 minutos de capacidade de reserva;.e uma bateria
completamente descarregada exigirá o dobro de carga do que uma com meia
carga.
• Uma bateria fria (abaixo de 5°C) não aceitará prontamente uma carga. Ao
conectar um recarregador rápido numa bateria fria, a taxa de carga será baixa
inicialmente e, em seguida, aumentará com o aumento da temperatura da
bateria. Não tente recarregar uma bateria congelada. Deixe-a alcançar
aproximadamente 16°C antes de começar a recarregar.
• Uma bateria que esteja em estado altamente descarregada (OCV abaixo de
12,5 V) poderá ser lenta para aceitar uma recarga a princípio e em alguns
casos poderá não aceitar uma recarga com o ajuste normal do recarregador.
As baterias nessas condições podem ser recarregadas com o uso do
interruptor de bateria inerte nos recarregadores equipados com o mesmo. As
baterias podem ser recarregadas por qualquer um dos métodos a seguir:

Recarga lenta

O método de recarga lenta oferece duas vantagens importantes:

- É o método preferencial para restabelecer uma bateria a plena carga;

- Uma vez que a corrente de carga é relativamente lenta, as probabilidades de danos


por sobrecarga são minimizadas.
• A recarga lenta deve ser feita a uma taxa igual a um por cento da capacidade
de partida a frio da bateria (cerca de 3 a 5 A, dependendo do tamanho da
bateria). A recarga não deve ser interrompida até que a bateria esteja a plena
carga. O tempo médio de recarga é de 12 a 16 horas, mas pode ser de até 24
horas ou mais.

Recarga rápida

A recarga rápida tem o objetivo de trazer o estado de carga da bateria, dentro de um


curto período de tempo, até um nível que possibilite à bateria executar sua função
crítica: acionar o motor. A recarga rápida, no entanto, não recarrega a bateria
plenamente e, portanto, deve ser seguida de um período de recarga lenta.
Esse último requisito é normalmente satisfeito pelo sistema de recarga do veículo.

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Uma bateria descarregada que recebeu uma carga rápida, somente dará partida no
motor por poucas vezes. Portanto, voltará a ficar descarregada rapidamente. O
sistema de carga do veículo demora de 6 a 8 horas de uso no veículo para completar
a carga de uma bateria completamente descarregada.
Considerando que uma taxa excessivamente rápida de recarga pode danificar a
bateria, o tempo de recarga deve ser cuidadosamente controlado. Os equipamentos
de recarga rápida podem variar amplamente quanto ao desenho e operação. Desta
forma, é importante seguir estritamente as instruções de operação do fabricante do
equipamento. Geralmente falando, uma carga "auxiliar" a 30 A para uma bateria de
12 V (ou 60 A para uma bateria de 6 V) durante até 30 minutos é mais comum.
Se a bateria estava profundamente descarregada para começar e posteriormente
uma recarga rápida for necessária, a taxa deverá ser reduzida para 20 A para uma
bateria de 12 V (40 A para uma bateria de 6 V) e continuada por mais até uma hora
ou uma hora e meia. A recarga rápida além de duas horas aumenta em muito o risco
de danos à bateria; desta forma, recomenda-se à transferência para um recarregador
com carga lenta.
O método recomendado de recarga rápida é usar o ajuste "Automático" dos
recarregadores equipados com o mesmo. Esse ajuste mantém a taxa de recarga
dentro de limites seguros ao ajustar automaticamente a tensão e a corrente,
impedindo a formação excessiva de gases e respingos do eletrólito. Outra vantagem
desse método é que não é necessário conhecer a capacidade elétrica da bateria e
nem o estado de carga, uma vez que a bateria aceitará apenas a quantidade de
carga necessária. O tempo de recarga dependerá do tamanho da bateria e do estado
de carga. Baterias automotivas completamente descarregadas requerem
aproximadamente de 2 a 4 horas para que sejam recarregadas a um estado de
serviço normal.

Recarga de potencial constante

Os recarregadores de potencial constante iniciam a recarga a uma taxa alta. À


medida em que a tensão da bateria aumenta, a taxa de recarga é reduzida para um
valor menor, dependendo do desenho do recarregador e da condição, tempo de vida
e temperatura da bateria. Uma bateria em boas condições não é prejudicada por
esse tipo de recarga. Uma bateria muito sulfatada, no entanto, pode não atingir plena
carga de maneira normal nesse tipo de recarregador.

22
Recarga de uma única bateria

Nota: Uma bateria convencional ou de baixa manutenção deve ter o nível do


eletrólito corrigido antes de recarregar.

Para recarregar a bateria, siga estes procedimentos:

1. Meça o estado de carga da bateria;


2. Conecte a bateria ao recarregador - positivo ao positivo e negativo ao negativo.
Tenha cuidado para não inverter a polaridade;
3. Ligue a tomada do recarregador na fonte de alimentação;
4. Ajuste o recarregador na taxa desejada. Se o recarregador não for do tipo
potencial constante, consulte a Tabela de taxa de recarga e tempo quanto a duração
correta da recarga;
5. Verifique periodicamente quanto a borbulhamento, formação excessiva de gases e
alta temperatura (acima de 50°C). Se qualquer uma dessas condições estiver
presente, reduza a carga ou interrompa a recarga temporariamente;
6. Desligue a tomada do recarregador e desconecte os cabos condutores quando a
operação de recarga tiver terminado.

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Recarga de várias baterias

Além de recarregar as baterias individualmente, é prática comum recarregar mais do


que uma bateria no mesmo recarregador. Dependendo do tipo de recarregador
utilizado, uma conexão em série ou em paralelo funcionará para recarga de várias
baterias.

Conexão em Série

Uma conexão em série (vide figura abaixo) é feita quando o terminal positivo de uma
bateria é conectado ao terminal negativo da bateria seguinte da série total de
recarga. Com esse tipo de conexão, cada bateria recebe a saída total de corrente
do recarregador. A quantidade de baterias que podem ser recarregadas em série
depende da capacidade nominal do recarregador. Baterias com várias capacidades
nominais podem ser simultaneamente recarregadas numa conexão em série, porém
a recarga e a taxa de recarga não devem ultrapassar aquelas especificadas para a
unidade com a menor capacidade.

Conexão em Paralelo

As baterias recarregadas em uma conexão em paralelo terão todos os terminais


positivos conectados um ao outro em seqüência. De maneira semelhante, os
terminais negativos serão conectados um ao outro em seqüência.
Com uma conexão em paralelo, há duas coisas que devem ser especialmente
lembradas:
- Todas as baterias no circuito de recarga devem ser de mesma capacidade (ou
seja, todas de 12 V ou todas de 6 V);
- A saída do recarregador será dividida entre todas as baterias no circuito.

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Em teoria, essa divisão significaria que a carga está sendo distribuída igualmente a
cada bateria. Na realidade, os fatores como a capacidade nominal da
bateria e o estado de carga quando a mesma é introduzida no circuito controlarão a
distribuição da carga. De maneira semelhante às conexões em série, a tensão
nominal do recarregador determina a quantidade de baterias que podem ser tratadas
numa conexão em paralelo.
Advertência: Ao recarregar baterias, verifique periodicamente quanto a vazamento do
eletrólito, formação excessiva de gases ou altas temperaturas. Observe todas as
precauções de segurança e siga as instruções do fabricante.

Conexão em paralelo para recarga múltipla

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Cuidados com a bateria durante a recarga:

• Antes de conectar os cabos do carregador observe cuidadosamente as


polaridades;
• Se a temperatura do eletrólito ultrapassar 50°C desligue imediatamente o
carregador.
• A tensão sobre a bateria não deve ultrapassar 15,5 volts, uma tensão superior
indica defeito interno na bateria;
• Sempre que houver tempo é aconselhável usar somente carga lenta, aplicada
entre 5 a 15 Amperes durante até 24 horas (10% de sua capacidade nominal).
• Retirar todas as tampas dos vasos (elementos);
• Limpar os pólos da bateria para evitar mal contato;
• Corrigir constantemente o nível do eletrólito, se necessário;
• Verificar periodicamente (a cada hora) a densidade do eletrólito para evitar
sobrecarga na bateria. Quando for conectar ou desconectar as garras nos
pólos da bateria, manter o carregador desligado para evitar faiscamento;
• Não provocar curto circuito na bateria para evitar faiscamento;
• Essas faíscas poderão causar uma forte explosão na bateria provocada pelos
gases que o eletrólito libera durante o processo de carga;
• Observar as temperaturas que não devem estar abaixo de 10°C nem acima de
50°C;
• Se a bateria receber carga externa no próprio veículo, desconectar os cabos
para evitar danos ao sistema de carga e outros acessórios;
• Nunca adicionar solução na bateria que está em uso normal. Se for
necessário, corrigir o nível do eletrólito. Usar somente água pura ou destilada;
• Não deixar que uma bateria se descarregue completamente;
• Não armazenar bateria sobre chão ou solo de cimento por tempo prolongado;
• Conservar os pólos da bateria limpos e secos para evitar a auto descarga e a
formação de zinabre sobre os terminais e quadro suporte;
• Quando colocar as tampas nos elementos, observar se não foi esquecido
nenhum plástico sobre os respiros.

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Cuidados Gerais

• Use somente água pura ou destilada para corrigir o nível do eletrólito.As


baterias seco-carregadas nunca requerem água.
• Evite que a bateria se descarregue completamente.
• A bateria deve ser armazenada em local seco e protegida dos raios solares,
com temperatura entre 10º e 35º C e dispostas na posição horizontal sobre
madeira (para evitar fugas de corrente entre bateria e o piso).
• Conserve os pólos secos e limpos, evitando a autodescarga e a formação de
zinabre(é uma camada verde de hidrocarbonato de cobre ou outros materiais,
quando expostas à umidade ou ao ar).Se possível, passe uma pequena
camada de vaselina sobre os terminais.
• Para fazer a limpeza dos terminais dos cabos e dos pólos da bateria, a fim de
eliminar oxidações, utilize lixa fina até que voltem à cor original. Antes, retire
os resíduos de vaselina ou graxa dos terminais e pólos.Depois aplique uma
solução de bicabornato de sódio e água para eliminar resíduos
ácidos.Finalmente, utilize vaselina nas partes superior e inferior externa dos
terminais e conecte-os corretamente.
• Verifique se os respiros da tampa estão desobstruídos.
• Não acione o motor de partida por mais de 5 segundos. Se o motor não
funcionar na primeira tentativa, espere no mínimo10 segundos para tentar
novamente.
• Antes de dar a partida no motor, desligue faróis amplificador de som etc.Pois
estariam drenando corrente da bateria, além do motor de partida.Evite deixar
estes equipamentos ligados por muito tempo com o veículo desligado.
• Ao manusear uma bateria, proteja os olhos e a face. Use óculos de proteção
para sua segurança.

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Diagnóstico de inconveniente.

PROBLEMAS CAUSAS
A bateria está descarregada, porém a Adição de ácido ao eletrólito
densidade lida pelo densímetro está
correta.
Baixa densidade em um dos elementos e Curto-circuito entre elementos.
normal nos outros. O elemento em curto não realiza as
reações químicas, não alterando o
eletrólito.
Baixa densidade em dois elementos Vazamento interno de eletrólito entre
vizinhos e normais nos outros eles.
Baixa densidade em todos os elementos. O defeito provavelmente não é da
bateria, podendo ser causado por:
- mau-contato nos conectores dos pólos;
- sistema de recarga ineficiente, por
exemplo, com baixa tensão de saída;
- consumo de corrente da bateria acima
do especificado, por sobrecorrente ou
curto – circuito.
- fuga de corrente do sistema elétrico do
veículo quando em repouso.
Superaquecimento da bateria Sobretensão do alternador (defeito no
regulador de tensão). A sobre tensão
acelera as reações químicas,
aumentando a temperatura e a
densidade.
Densidade do eletrólito acima de Sobretensão do alternador ou adição de
1,26g/cm3 ácido sulfúrico (H2SO4)
A bateria não “aceita carga” Impurezas na solução, nível baixo da
solução, placas sulfatadas, pólos sujos
ou com zinabre.

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