Sei sulla pagina 1di 48

TE

ERM
MOS D
DE RE
EFERÊ
ÊNCIIA

CO
ONTRA ATAÇÃ
ÃO DE CONSU
C ULTORRIA
ESPE
ECIALIIZADA
A PARA
A OS ES
STUDOOS DE
RE
EVISÃO
O ATUAALIZAÇ
ÇÃO DO
D PLA ANO ES
STADUUAL
DE RECUR
R RSOS H
HÍDRIC
COS DO
O ESTA
ADO
DO RIO
R GRRANDEE DO NO
ORTE

FEVER REIRO DED 2017


Natal,
N Rioo Grandee do Nortee
SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO..................................................................................................... 03
2 - DEFINIÇÃO E ANTECEDENTES..................................................................... 03
3 – OBJETIVO GERAL............................................................................................. 09
4 – INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS....................................................................... 09
5 – ENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE NA ATUALIZAÇÃO DO
09
PLANO........................................................................................................................
6 – ESCOPO DOS SERVIÇOS.................................................................................. 10
7 – DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS E ATIVIDADES........................................... 12
7.1 - Produto 01 - Bases metodológicas para atualização do Plano Estadual de
12
Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte – PERH/RN............................................
7.2 - Produto 02 (Primeira Etapa - A) - Revisão e consolidação do diagnóstico........ 13
7.3 - Produto 03 (Segunda Etapa - B) – Atualização e complementação dos
estudos de 18
planejamento............................................................................................................
7.4 - Produto 04 (Terceira Etapa - C) – Atualização e Complementação da
Programação das 24
Ações...............................................................................................
7.5 - Produto 05 - Relatório Final (RF)………………………………….………….. 28
8 - PRAZO PARA ENTREGA DA VERSÃO FINAL DO PLANO 30
9 – EQUIPE TÉCNICA............................................................................................. 30
9.1 - Os consultores deverão, no mínimo, atender às seguintes especialidades........... 30
10 – CRONOGRAMA FÍSICO E DESEMBOLSO DAS
32
ATIVIDADES.............................................................................................................

Página 2 de 48
TERMOS DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO
DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA PARA OS ESTUDOS REVISÃO E
ATUALIZAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO
DO RIO GRANDE DO NORTE

1 - INTRODUÇÃO

O presente documento visa orientar os Consultores a serem contratados pela


SEMARH – Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Rio Grande
do Norte – na condução dos Estudos de Revisão e Atualização do Plano Estadual de Recursos
Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte.

O Plano Estadual de Recursos Hídricos é um dos instrumentos previstos no art.


4 da Lei Estadual n 6.908, de 1 de julho de 1996, que dispõe sobre a Política Estadual de
Recursos Hídricos e institui o Sistema Integrado de Gestão de Recursos Hídricos – SIGERH.

Este Plano representa a síntese do esforço conjunto das diversas entidades e


setores intervenientes no processo de gestão das águas do Estado, e suas diretrizes deverão ser
utilizadas de forma a articular estas entidades e setores, coordenadas pelo Governo do Estado,
de acordo com o modelo de gestão de recursos hídricos proposto, aliando todas as questões
concernentes aos recursos hídricos.

2 - DEFINIÇÃO E ANTECEDENTES

Ao longo dos últimos anos, a gestão dos recursos hídricos vem tomando forma
como um dos componentes mais importantes para permear o desenvolvimento sustentável em
todo o país. Este processo teve como marco fundamental a promulgação da Lei Federal n
9.433, de 8 de janeiro de 1997, que instituiu a Política e criou o Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos. O gerenciamento dos recursos hídricos do país vinha
sendo implementado, mesmo antes do advento da legislação federal, por leis estaduais que
versam sobre o tema.

O Estado do Rio Grande do Norte, em 1 de julho de 1996, promulgou a sua


Lei Estadual n 6.908, que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos e institui o
Sistema Integrado de Gestão de Recursos Hídricos – SIGERH. Já no art. 4 desta Lei, foi
instituído o Plano Estadual de Recursos Hídricos como um dos instrumentos de gestão
necessários para levar adiante as intenções do Estado do Rio Grande do Norte na
consolidação de seu modelo de gestão das disponibilidades hídricas estaduais.

Página 3 de 48
A Lei n 6.908/96 cita, como principais diretrizes para a elaboração do Plano
Estadual de Recursos Hídricos:

“Art. 5º. O Estado elaborará e manterá atualizado o Plano


Estadual de Recursos Hídricos em consonância como os princípios e
diretrizes da Política Estadual de Recursos Hídricos e assegurará
recursos financeiros e mecanismos institucionais para garantir:

I - a utilização racional das águas superficiais e subterrâneas;


II - o aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos e o rateio dos
custos das respectivas obras entre os usuários;
III - a proteção das águas contra ações que possam comprometer
seu uso atual e futuro;

IV - a defesa contra secas, inundações e outros eventos críticos


que possam oferecer riscos à saúde e à segurança públicas e
prejuízos econômicos e sociais;

V - programas destinados à capacitação profissional no âmbito


dos recursos hídricos;

VI - campanhas educativas visando conscientizar a sociedade


para a utilização racional dos recursos hídricos do Estado”.

É responsabilidade do Estado elaborar e manter o PERH atualizado, devendo o


mesmo ser revisado e atualizado a cada 4 (quatro) anos.

Seguindo a orientação da legislação o Governo do Estado do Rio Grande do


Norte, por meio da então Subsecretaria de Recursos Hídricos e Projetos Especiais – SRHPE
finalizou o PERH em 1999, o qual dispunha dos elementos necessários à execução da Política
de Gestão de Recursos Hídricos. O mesmo abordou:

a. Avaliação das disponibilidades hídricas dos recursos hídricos superficiais e


subterrâneos;
b. Avaliação das alternativas de implementação de infra-estrutura hídrica no
Estado, considerando principalmente a elevada carga de sazonalidade da
região, que alterna períodos de regimes pluviométricos muito distintos em
termos de volume precipitado. Além disso, procurou considerar as
implicações oriundas do projeto do Governo Federal que visa implementar
a transposição das águas do rio São Francisco e criar os ramais da
transposição. O Plano ainda buscou avaliar os impactos decorrentes da

Página 4 de 48
implementação desta infraestrutura, bem como definir programas setoriais,
avaliando custos e benefícios associados;
c. Identificação e planejamento de ações institucionais e legais necessárias à
implantação e operacionalização do Sistema Integrado de Gestão dos
Recursos Hídricos – SIGERH; e,
d. Consolidação das informações sobre a hidrologia do Estado do Rio Grande
do Norte em um banco de dados georreferenciado.

Este Plano de Recursos Hídricos foi desenvolvido em 4 etapas principais,


avaliando as 14 bacias hidrográficas do Estado e as duas faixas litorâneas de escoamento
difuso:

1 Etapa: Diagnóstico dos Dados e Informações Disponíveis;


2 Etapa: Estudos de Base;
3 Etapa: Estudos de Planejamento; e,
4 Etapa: Programação de Ações.

Em suas conclusões o Plano Estadual de Recursos Hídricos propõe uma série


de ações a serem desenvolvidas em três etapas: imediata, curto prazo e médio e longo prazo.
As ações listadas no Plano foram:

 Programa de Ações Imediatas (até o fim do ano 2000)

 Reavaliação e reanálise dos critérios de garantia de atendimento às demandas de


irrigação e saneamento e a comprovação de sua compatibilidade com as garantias
correspondentes, aplicadas e utilizadas nos Estados que, porventura, venham a
compartilhar o uso da mesma fonte hídrica;
 Cancelar a construção do açude Carnaúba no rio Quixerê, afluente do rio Seridó;
 Elaboração de Termos de Referência para a realização de levantamentos e
investigações de campo e a elaboração de estudos visando à verificação da
viabilidade de execução de projetos e obras, tais como:
o Desassoreamento de açudes, ou a simples desobstrução de tomadas d'água, e
o modo construtivo de realizá-lo, levantamento dos volumes assoreados,
caracterização dos sedimentos, recálculo do potencial de assoreamento dos
açudes de perenização do Estado (recomendar que o Estado da Paraíba
realize estudos similares para os reservatórios do trecho do rio Piranhas no
seu território) etc.;
o Açudes, poços e adutoras, ou uma combinação deles, para o suprimento dos
déficits críticos constatados nos municípios;
o Açudes novos de perenização (Poço de Varas, Serra Negra e Montanhas);

Página 5 de 48
o Alteamento de açudes existentes;
o Levantamentos cartográficos, topográficos e pedológicos, estudos de
mercado dos projetos de irrigação escolhidos etc.;
o Estudos geológicos e hidrogeológicos adicionais para a melhor avaliação e
estudo dos aqüíferos do Estado;
o Revisão das enchentes de projeto e de segurança dos açudes Poço Branco e
Santa Cruz. Definição de critérios uniformes e homogêneos para a
determinação de enchentes de todos os açudes do Estado;
o Recuperação e proteção de trechos dos vales úmidos;
o Recuperação de açudes existentes;
o Recuperação e ampliação da rede hidrometeorológica associada ao registro
de marés dos vales úmidos;
o Preparação de Termos de Referência para a contratação de estudos
objetivando a seleção e implantação de um Modelo de Gerenciamento
Integrado dos Recursos Hídricos;
o Capacitação e, em especial, reforço da equipe técnica da SERHID para a
implantação e o gerenciamento do PERH (inclui monitoramento e controle);
o Gestionar/apoiar o reforço da estrutura requerida para melhorar a qualidade
e quantidade de informações a nível de município e Estado, visando as
futuras revisões do PERH;
o Implantação do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, das Associações e
Comitês de Bacias, incluindo o Comitê com o Estado da Paraíba.

 Direcionar e orientar o uso de solos no Alto Apodi e na bacia do rio Seridó para
uma agricultura de subsistência;

 Formar, e manter, um arquivo confiável de documentos de fácil acesso.

 Programa de ações de curto prazo (2001-2005)

 Contratação e execução dos trabalhos e estudos cujos Termos de Referência foram


elaborados no programa anterior;
 Obtenção de recursos financeiros para a implementação dos projetos considerados
viáveis;
 Preparação progressiva de documentos de licitação dos projetos cuja viabilidade
técnico-financeira foi comprovada no Item 4.7;
 Revisão do PERH;
 Programação da contratação das obras para atender os objetivos do PERH até o ano
2010;

Página 6 de 48
 Execução das obras conforme o planejamento resultante do item anterior;
 Contratação e implantação do Modelo de Gerenciamento Integrado dos Recursos
Hídricos;
 Dar continuidade à capacitação de pessoal; à obtenção de dados e informações
básicas; à atualização do banco de dados (imagens de satélite, mapas, topografia,
estações e registros hidrometeorológicos, qualidade de água etc.); e ao programa de
comunicação social para o uso ótimo da água etc.;
 Realizar estudos interinstitucionais para a definição das regiões homogêneas do
Estado tomando em conta os recursos hídricos, a geomorfologia, uso de solos,
aspectos socioeconômicos e infraestrutura de transportes;
 As regiões resultantes, a serem adotadas por todas as entidades do Estado,
facilitarão um melhor planejamento das ações do Estado e a otimização e
coordenação das ações dos diferentes órgãos públicos.
 Revisão da contratação de trabalhos e estudos, resultantes da revisão do PERH.

 Programa de ações de médio e longo prazos (2006-2017)

 Revisões e atualizações do PERH e o seu banco de dados.


 Revisões e atualizações das ferramentas computacionais, softwares e concepções de
utilização, incluindo o Modelo de Gerenciamento Integrado dos Recursos Hídricos.
 Dar continuidade à capacitação de pessoal, estruturação da equipe técnica e ao
programa de comunicação social, ajustados às condições do momento.
 Contratação progressiva das obras para alcançar os objetivos estabelecidos até o
ano 2020, prévia à realização dos respectivos estudos e à garantia dos
correspondentes financiamentos.
 Ressimulações de operação de reservatórios caso se importem vazões diretamente
da Paraíba ou, indiretamente, via transposição do rio São Francisco, visando a
definição de novas regras de operação.
 Levantamento do grau de assoreamento dos reservatórios Poço Branco e Campo
Grande, objetivando a verificação do estado de assoreamento das respectivas
tomadas de água, a realização de estudos para definir as datas e o processo
construtivo para o desassoreamento dessas tomadas e a execução dos respectivos
serviços.
Não obstante o desenvolvimento do Plano Estadual de Recursos Hídricos ter
levado a termo suas prerrogativas, vencido o período de sua vigência, estabelecido pelo Art.

Página 7 de 48
6 da Lei Estadual n 6.908/96, é necessário que o Estado do Rio Grande do Norte novamente
empreenda esforços para a atualização e adequação do Plano Estadual.

No campo institucional, a atualização do Plano possibilitará que sejam


compatibilizadas as políticas e diretrizes do Governo do Estado com aquelas oriundas das
linhas de atuação definidas pelo Governo Federal, notadamente a ANA – Agência Nacional
de Águas e a SRHU/MMA – Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano.

O desenvolvimento do trabalho deverá ainda contemplar as perspectivas dos


setores usuários de recursos hídricos, reservando um enfoque mais detido para áreas onde são
potenciais os conflitos pelo uso das águas. Dentre as perspectivas de segmentos de usuários,
destacam-se as comunidades locais encarregadas da operação de diversos sistemas
simplificados de abastecimento, pulverizados no interior do Estado, os quais, dadas as
características do Semiárido, são responsáveis pela gestão de pequenos mananciais de água,
na sua maioria poços ou açudes destinados a usos múltiplos.

Em adição, será necessário considerar polos de irrigação, cujo consumo de


água é reconhecidamente expressivo e pode ocasionar conflitos e disputas pelas
disponibilidades hídricas. Em termos regionais, a agricultura irrigada constitui alternativa
importante para a dinâmica econômica, podendo ser responsável pela geração de emprego e
renda e redução das condições de pobreza das populações do semiárido Potiguar.

Especial atenção deve ser conferida á grande expectativa de aumento da


demanda por água, e, portanto, de carga poluidora, com especial atenção ao uso da água
subterrânea e proteção das áreas de recarga nas demais .

Será necessário também levar em consideração as questões relacionadas ao


abastecimento de água de Natal.

Como elemento importante, é necessário considerar que a área de atuação


destes agentes nem sempre envolve os limites físicos das bacias hidrográficas, mas atingem
uma dinâmica diferenciada em função das interligações e interferências entre as estruturas
físicas de abastecimento – especialmente as adutoras e açudes de grande porte. Assim, o
Plano Estadual de Recursos Hídricos deverá permitir a compatibilização entre os diversos
planos e estratégias locais existentes com o desenvolvimento desejado do aproveitamento dos
recursos hídricos pela sociedade.

Página 8 de 48
3 – OBJETIVO GERAL

Os presentes Termos de Referência têm por objetivo os ESTUDOS DE


REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, instituído em 1999.

Assim, pretende-se que a atualização do Plano consolide os avanços obtidos


pelo Estado, notadamente quanto às ações que geraram alterações nas dinâmicas regionais,
com atenção para o projeto de integração das águas do São Francisco, bem como, quanto aos
elevados investimentos executados na área de infraestrutura hídrica, dentre os quais se
destacam a construção de grandes adutoras que atualmente cortam o Estado e ampliam o
número de habitantes atendidos por água de melhor qualidade.
Por meio desses Termos de Referência estabelecem-se as diretrizes para a
condução dos trabalhos, visando à obtenção de resultados quanto à qualidade do Plano e à
viabilidade para implementação do Programa de Investimentos, permitindo também sua
análise técnica pela equipe responsável pelo acompanhamento e aprovação das atividades
previstas.

4 – INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS

Além do Plano Estadual de Recursos Hídricos elaborado em 1999, o Estado


possui vasto material disponível nos seus órgãos, que constitui um importante acervo técnico
básico a ser utilizado na execução dos serviços. Esse material (mapas, cartas, fotografias
aéreas, estudos e projetos) deverá ser consultado pela empresa consultora contratada, devendo
estas constarem de suas propostas técnicas, a discriminação das informações consultadas. A
SEMARH facilitará o acesso a essas informações, ficando os eventuais ônus financeiros para
as suas reproduções a cargo da consultora.

5 – ENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE NA ATUALIZAÇÃO DO PLANO

O objetivo do envolvimento da sociedade na atualização do Plano Estadual de


Recursos Hídricos é complementar o levantamento técnico do diagnóstico, divulgar a
elaboração do plano, envolver a população na discussão das potencialidades e dos problemas
hídricos e suas implicações, sensibilizar a sociedade para a responsabilidade coletiva na
preservação e na conservação dos recursos hídricos e estimular os segmentos sociais a
participarem do processo de gestão desses recursos.

Página 9 de 48
Para que haja a gestão participativa, é indispensável que os vários atores
sociais dos recursos hídricos no Estado, sobretudo os maiores usuários das águas, sejam
envolvidos durante toda a elaboração do Plano, identificando e sistematizando os interesses
múltiplos, muitas vezes conflitantes. Além disso, a participação social permite obter
informações que usualmente não estão disponíveis nas fontes convencionais de consulta e
que, por meio de técnicas especiais e de profissionais experientes, são incorporadas ao Plano.

6 – ESCOPO DOS SERVIÇOS

Plano Estadual de Recursos Hídricos é um instrumento previsto na legislação,


que objetiva determinar objetivos, políticas e critérios para o gerenciamento de recursos
hídricos, além de identificar alternativas de aproveitamento e controle dos recursos hídricos e
ações estruturais voltadas à melhoria das condições de disponibilidade hídrica.

Na apresentação da proposta técnica deverá constar, obrigatoriamente, as


atividades básicas, inclusive a metodologia para desenvolvimento das atividades. Deverá
constar, ainda, um fluxograma das atividades, de modo a permitir que sejam identificados a
procedência das atividades e o desenvolvimento paralelo dos vários estudos setoriais.
Constará, também, um cronograma mostrando o prazo de desenvolvimento de cada atividade.
A proposta técnica dos trabalhos deverá utilizar a bacia hidrográfica como
unidade de planejamento e ser estruturada em três etapas, a serem desenvolvidas de forma
articulada e harmônica. As três etapas a seguir descritas foram definidas tendo-se por base a
estrutura do Plano original, entretanto sem se limitar a ela:

 PRIMEIRA ETAPA (A) – REVISÃO E CONSOLIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

Esta etapa compreende a atualização do levantamento e da avaliação integrada


das restrições e das potencialidades dos recursos hídricos, associadas às demandas atuais e
futuras para os diversos usos.

Os estudos previstos nessa etapa podem ser agrupados em quatro blocos de


atividades: A1 -Revisão e Consolidação do Diagnóstico das Disponibilidades Hídricas no
Estado (A1.1 - águas superficiais, A.1.2 - águas subterrâneas, A.1.3 - aspectos quantitativos e
A.1.4 - aspectos qualitativos).

 SEGUNDA ETAPA (B) – ATUALIZAÇÃO E COMPLEMENTAÇÃO DOS


ESTUDOS DE PLANEJAMENTO

Página 10 de 48
Essa etapa consiste na: identificação e análise dos principais conflitos
existentes e potenciais pelo uso da água no Estado; e proposição das alternativas de
intervenção visando o incremento da disponibilidade hídrica e a identificação de medidas
mitigadoras para redução da carga de poluentes nos cursos de água, em função das demandas
atuais e projetadas pelos cenários alternativos, articulando os diversos interesses de uso dos
recursos hídricos.

É importante especificar que nesta etapa dos trabalhos deve-se estabelecer


estratégias para a convergência de interesses com estados vizinhos (perspectivas a partir da
inserção macrorregional do Rio Grande do Norte), quanto à gestão das disponibilidades
hídricas compartilhadas, considerando, ainda, os impactos que poderão decorrer a partir do
projeto da transposição das águas do rio São Francisco;

Deve ser feita ainda considerações sobre o relacionamento do Plano Estadual


com o Plano Nacional de Recursos Hídricos e com o planejamento plurianual global do
Estado.
Nessa etapa deverão ser desenvolvidos três blocos de atividades:
B1- Alternativas de compatibilização das disponibilidades e das demandas hídricas.
B2- Articulação e compatibilização dos interesses internos e externos ao Estado.
B3- Mobilização social para a compatibilização e articulação.

 TERCEIRA ETAPA ( C ) – ATUALIZAÇÃO E COMPLEMENTAÇÃO DA


PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES

A Programação das Ações deve resultar de um processo de planejamento


participativo, que contemple objetivos, metas e ações de curto, médio e longo prazo. Essas
ações se traduzem em programas e projetos específicos a serem periodicamente reavaliadas,
diretrizes para a implementação dos demais instrumentos de gestão, e proposta de organização
social e institucional voltada para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos no Estado.

Prevê-se o desenvolvimento de duas grandes atividades nessa etapa:


C1 - Elaboração da Programação das Ações.
C2 - Mobilização social para participação na elaboração da Programação das
Ações do Plano Estadual de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte.

Os serviços a serem contratados estão organizados em oito grandes etapas de


trabalho, articuladas entre si, de modo a assegurar uniformidade da base de informações e de
critérios de desenvolvimento de análise, mas orientadas para objetivos diferenciados. As
etapas correspondem à consecução dos seguintes produtos:

Página 11 de 48
 PRODUTO 01 - Bases metodológicas para atualização do Plano Estadual de Recursos
Hídricos do Rio Grande do Norte – PERH/RN;

 PRODUTO 02 - Revisão e consolidação do diagnóstico;

 PRODUTO 03 - Atualização e complementação dos estudos de planejamento;

 PRODUTO 04 - Atualização e complementação da programação das ações; e,

 PRODUTO 05 - Elaboração do Relatório Final de Atualização do Plano Estadual de


Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte.

7 – DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS E ATIVIDADES

Em relação aos componentes do trabalho, o escopo detalhado corresponde às


atividades definidas a seguir.

7.1 - Produto 01 - Bases metodológicas para atualização do Plano Estadual de Recursos


Hídricos do Rio Grande do Norte – PERH/RN

Este produto compreenderá todo o conjunto de ações preparatórias, incluindo a


mobilização e apresentação da CONTRATADA para prestação dos serviços objeto destes
Termos de Referência, a definição das bases metodológicas para a construção do PERH/RN, a
alocação de materiais e equipamentos, a programação dos contatos e das reuniões de
acompanhamento dos serviços contratados pela CONTRATANTE.

Deverão ser propostas as bases metodológicas para elaboração do PERH/RN,


que envolverá a participação dos atores do sistema de gestão dos recursos hídricos no Estado
e da sociedade em geral. A CONTRATADA deverá propor metodologia para as consultas
públicas. Deverá ser informada, também, a estrutura preliminar do formato do banco e dados
para ser consolidado e preenchido com os dados levantados ao longo do trabalho de
elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos.

Conteúdo mínimo:
 Análise do contexto legal e institucional da gestão dos recursos hídricos no
estado;
 Conceitos norteadores e diretrizes gerais da atualização do PERH/RN;
 Organização e condução do processo de mobilização social;

Página 12 de 48
 Plano de comunicação para o processo de atualização do PERH/RN com
estratégias de mobilização;
 Metodologia das consultas públicas previstas na atualização do PERH/RN;
 Detalhamento do planejamento espacial para a atualização do PERH/RN;
 Elaboração de cartilha orientativa e de divulgação para o processo de
atualização do PERH/RN.

A cartilha orientativa do processo de atualização do Plano deverá ser elaborada


em linguagem clara, apropriada e acessível a todos. A cartilha tem como objetivo informar e
sensibilizar para o envolvimento dos atores relevantes na atualização do PERH/PA.

A CONTRATADA se encarregará da elaboração do texto, do tratamento


gráfico e da diagramação do documento, em que deverão, minimamente, os seguintes itens: i)
título; ii) apresentação; iii) recursos hídricos no Brasil; iv) recursos hídricos no Rio Grande do
Norte; v) a Política Nacional de Recursos Hídricos e o Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos - SINGREH; vi) a política estadual de recursos hídricos e o sistema
estadual; vii) o processo de atualização do PERH/RN; viii) acesso a informações sobre o
processo de elaboração do PERH/RN; ix) siglas; x) glossário. Esta cartilha deverá ser
disponibilizada à Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Rio Grande do
Norte para divulgação.

7.2 - Produto 02 (Primeira Etapa - A) - Revisão e consolidação do diagnóstico

Na primeira versão do Plano Estadual de Recursos Hídricos foi realizado um


diagnóstico completo sobre a situação atual do conhecimento e organização do setor hídrico
no Estado, assim como um amplo trabalho de coleta e sistematização das informações
existentes na época.

Nesta etapa dos trabalhos, a Consultora deverá realizar uma atualização deste
levantamento, indicando e avaliando as informações e estudos realizados no período de 1995
a 2008, e considerando também informações e estudos anteriores que não foram considerados
na primeira versão do PERH.

Tal atualização deverá se referir a:

A1 – Atualização do Diagnóstico das Disponibilidades Hídricas no Estado (águas


superficiais e subterrâneas, aspectos quantitativos e qualitativos)

Página 13 de 48
Objetivo geral: Inventariar e estudar os recursos hídricos, superficiais e
subterrâneos, com vistas à avaliação quantitativa e qualitativa da disponibilidade hídrica por
bacia hidrográfica, de forma a subsidiar o gerenciamento dos recursos hídricos.

Indicações metodológicas: Utilização de informações contidas no Plano


Estadual de Recursos Hídricos atual, complementadas com informações de estudos realizados
posteriormente a sua conclusão. A Consultora deve, em casos identificados como necessários
definidos em conjunto com a SEMARH, realizar estudos e análises específicos, de forma a
caracterizar as disponibilidades hídricas de uma determinada Bacia Hidrográfica. A definição
das bacias hidrográficas do Estado será fornecido pela SEMARH.

Considerando que na região semiárida a disponibilidade hídrica está


diretamente associada com a reserva de água em açudes, é importante que na avaliação das
disponibilidades hídricas seja realizada uma avaliação da vazão regularizada dos reservatórios
com capacidade de armazenamento superior a 5 milhões de m3, tendo em vista a mudança no
regime hidrológico das bacias em função da construção de barramentos a montante. Neste
caso também, a Consultora poderá utilizar informações de estudos já existentes, devendo
complementar somente, após solicitação da SEMARH, nos casos em que ocorreu melhora na
quantidade/qualidade das informações disponíveis.

Produtos: Relatório de Andamento A.1: Disponibilidades Hídricas – contendo


a avaliação das disponibilidades quali-quantitativas das águas superficiais e subterrâneas,
incluindo cartas temáticas georreferenciadas que, em conjunto com funções matemáticas,
gráficos, tabelas, dentre outros, permitam uma estimativa espacial da disponibilidade das
águas.
O Relatório deverá apresentar subsídios à proposição de programas de
monitoramento hidrometeorológico, hidrosedimentológico, de qualidade das águas
superficiais e subterrânea. O Relatório deverá descrever a classificação química das águas
para os diferentes usos.

Junto com o relatório temático da disponibilidade hídrica do Estado deverão


ser apresentados os seguintes produtos:
 mapa (escala 1:500.000) do Estado, contendo a divisão das
bacias, os municípios, com a localização da sede municipal. Também
devem ser identificados todos os principais corpos d’água bem como os
açudes com capacidade de armazenamento superior a 5 milhões de m3;
 mapa (escala 1:500.000) com indicações de regiões onde existam
risco de inundações, de escassez de água e de comprometimento da
qualidade;
 mapas geológico e hidrogeológico na escala 1:500.000,
caracterizando:

Página 14 de 48
o áreas mais favoráveis à captação de águas subterrâneas;
o principais restrições ao seu aproveitamento do ponto de vista
quali-quantitativo;
 mapa da rede de monitoramento (qualidade e quantidade), com
informações referentes a período e qualidade dos dados existente, com
indicação das deficiências de cobertura espacial e temporal das estações, de
modo a subsidiar uma melhoria no estado das informações existentes no
Estado.

A1.1 - Águas Superficiais

Objetivos: Atualização do inventário e dos estudos dos recursos hídricos,


envolvendo as fases meteóricas (chuva) e superficial (vazões fluviais e acumulação de água
em lagos e reservatórios) e análise da qualidade das águas superficiais, com vistas à avaliação
atualizada das disponibilidades hídricas por bacia hidrográfica no Estado do Rio Grande do
Norte. Nesta etapa dos trabalhos a Consultora deve identificar e analisar de forma macro os
processos que interferem na dinâmica fluvial do Estado.

Indicações metodológicas:

Avaliação da Quantidade

Os estudos hidrometeorológicos deverão ser realizados a partir do


levantamento, apropriação, análise e adequação das informações disponíveis em estudos já
realizados sobre os recursos hídricos superficiais do Estado.

No caso de insuficiência de informações na bacia e/ou quando houver conflitos


sobre as informações existentes, a Consultora após concordância da SEMARH, deverá
realizar estudos específicos para obter informações mais apuradas sobre a disponibilidade de
água na bacia em questão.

Os estudos devem abranger as seguintes atividades:

 Levantamento e análise dos dados meteorológicos e climatológicos com


vistas a uma geral da climatologia do Estado, dividindo-a em diferentes
trechos e/ou bacias hidrográficas.
 Caracterização do regime pluviométrico e avaliação da sua variabilidade
temporal e espacial.
 Identificar, com base em estudos existentes, de locais apropriados para
localização de obras hidráulicas necessárias à regularização da vazão.

Página 15 de 48
 Utilização das séries históricas já consistidas e geradas por outros estudos
realizados no Estado, após aprovação da SEMARH;
 Extensão de séries temporais de vazão, através de modelagem matemática
dos processos naturais hidrológicos, nos casos considerado necessário pela
SEMARH;
 Estimativa de probabilidade de ocorrência de eventos extremos
(pluviométricos e fluviométricos), associando às variáveis que descrevem
as disponibilidades hídricas em termos de quantidade de água, as
probabilidades que permitam o conhecimento do risco de ocorrência desses
eventos.
 Regionalização das vazões médias, máximas e mínimas , por trecho de
bacia hidrográfica, a ser definido em conjunto com a SEMARH. A título de
estimativa pode-se prevê que serão definidos 03 (três) trechos para cada
bacia.
 Atualização, quando necessário, das vazões regularizadas nos açudes com
capacidade de armazenamento superior a 5 milhão de m³. Estima-se que
esta atualização deverá ocorrer em no máximo 10 açudes.
 Análise e representação cartográfica da disponibilidade hídrica regional em
termos de quantidade de água, indicando regiões de escassez hídrica e/ou
de risco de inundações.
 Identificação de carência de dados hidrometeorológicos na bacia e
proposição de uma rede hidrométricas que atenda às necessidades do
gerenciamento dos recursos hídricos. Nesta etapa dos trabalhos, a
consultora deve considerar os projetos de rede de observação existentes no
Estado.

Avaliação da Qualidade

Os estudos deverão ser elaborados prioritariamente a partir do levantamento


das informações e dados existentes, relativos aos constituintes físico-químicos e biológicos,
contemplando a consistência, o tratamento e a interpretação dos dados, incluindo a utilização
de modelos matemáticos de qualidade das águas. Os dados levantados deverão ser tratados
por meio de estatística descritiva e emprego de índices físico-químicos e biológicos.
Em locais estratégicos onde não existem dados de qualidade da água
disponível, o Consultor deve realizar uma coleta de amostra de água para análise em
laboratório. É previsto um total de 50 (cinquenta) amostras para análise completa (físico-
química e biológica).
A seleção dos pontos de coleta deve estar associada fundamentalmente à
presença de uma atividade contaminante e deve ser feita em conjunto com a SEMARH.

Página 16 de 48
Com referência a capacidade dos laboratórios analíticos, se destaca que será
conveniente que os mesmos sejam creditados oficialmente por norma ISO (International
Standartization Organization).
Os parâmetros a serem analisados em cada amostra serão os mesmos utilizados
no Programa Água Azul.
Os custos relativos à coleta, embalagem, armazenamento, transporte e análises
das amostras, correm integralmente por conta da CONSULTORA.
Os resultados deverão correlacionar os índices obtidos com os diversos usos da
água na bacia, identificando o comprometimento da qualidade das águas e a adequação para
os usos atuais, bem como a avaliação dos aspectos sanitários e da manutenção da integridade
dos ecossistemas aquáticos.
Produtos: Capítulo Temático dentro do Relatório de Andamento RAA 1:
A1.1: Disponibilidades Hídricas Superficial nas Bacias Hidrográficas do Rio Grande do Norte
– deverá apresentar uma quadro global da disponibilidade hídrica no Estado e por bacias
hidrográfica em termos de quantidade e de qualidade das águas, contendo: (i) avaliação da
disponibilidade quali-quantitativas dos recursos hídricos superficiais, com indicações de
regiões onde existam risco de inundações, de escassez de água e de comprometimento da
qualidade; (ii) subsídios à proposição de programas de monitoramento hidrometeorológico, e
de qualidade das águas superficiais.

A1.2 - Águas Subterrâneas

Objetivos: Avaliar o potencial e as disponibilidades das águas subterrâneas nos


diferentes aquíferos do Estado, bem como determinar suas principais limitações e áreas mais
favoráveis a explotação.

Indicações metodológicas: As informações hidrogeológicas deverão ser


obtidas a partir do levantamento, apropriação, análise e adequação das informações já
existentes no Estado. Deverão ser realizadas as atividades descritas a seguir:

 Organização das bases de dados dos pontos de água (poços tubulares


piezômetros, cisternas, além de fontes e nascentes) já existentes e
representação cartográfica georeferrênciada das informações disponíveis
sobre os pontos de água;
 Realização de inventário hidrogeológico e levantamento do uso atual e das
condições de utilização das águas subterrâneas para quantificação dos
volumes atualmente explotados.
 Análise e interpretação dos dados para avaliação do potencial e de
disponibilidades hídricas subterrâneas;

Página 17 de 48
 Identificação das áreas de recarga e descarga das principais unidades
aquíferas.
 No tocante aos aspectos de qualidade, deverão ser efetuados o
levantamento e análise dos dados existentes sobre os parâmetros físico-
químicos e bacteriológicos das águas por unidade aqüífera, identificando
os principais processos de mineralização e definindo sua adequação aos
diversos tipos de utilização, principalmente quanto a potabilidade e usos
agrícola e pecuário.

Produtos: Capítulo Temático dentro do Relatório de Andamento RAA 1:


A1.2: Disponibilidades Hídricas Subterrânea do Estado – com a classificação química das
águas para os diferentes usos, caracterização das áreas mais favoráveis à captação de águas
subterrâneas, além das principais restrições ao seu aproveitamento do ponto de vista quali-
quantitativo. Subsídios a programa de monitoramento onde houver risco de comprometimento
da reserva por super explotação ou onde as águas subterrâneas forem vulneráveis à
contaminação.

 Relatório Síntese (RSA)

Corresponde ao diagnóstico integrado dos recursos hídricos do Estado, que


apresentará uma síntese dos diagnósticos produzidos nas atividades A1.1 e A1.2. Deverá
adotar uma metodologia de integração com abordagens de análise e síntese sobre as
disponibilidades e demandas hídricas, e associação à dinâmica social, com ênfase na
identificação de conflitos atuais e potenciais de usos desses recursos. Importante lembrar que
os relatórios referentes aos produtos A2, A3 e A4 que foram elaborados no âmbito do
Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semiárido Potiguar em 2013
(Contrato nº 010/2010 SEMARH/PSP), estarão disponíveis em meio digital aos interessados e
correspondem aos seguintes produtos:

A2 – Atualização do Diagnóstico e Prognóstico das Demandas Hídricas


A3 - Cenário Tendencial das Demandas Hídricas
A4 – Organização e Condução da Mobilização Social para o Diagnóstico

7.3 - Produto 03 (Segunda Etapa - B) – Atualização e complementação dos estudos de


planejamento

B1 - Alternativas de compatibilização das disponibilidades e demandas hídricas

Página 18 de 48
Objetivo geral: Compatibilizar as disponibilidades e demandas hídricas nas
diversas bacias do Estado, associando alternativas de intervenção e de mitigação dos
problemas, de forma a se estabelecerem os cenários alternativos .

Indicações metodológicas: Proposição de alternativas de solução,


identificando e analisando medidas para incremento das disponibilidades hídricas, para a
redução da carga poluidora e para controle quantitativo das demandas. As alternativas de
intervenção deverão ser dimensionadas de forma integrada e articuladas com os instrumentos
de gestão, visando obter efetividade no alcance dos diferentes cenários alternativos, com
eficiência econômica e impactos ambientais e sociais aceitáveis.

Os cenários devem considerar os programas Federais e Estaduais que visam


ampliar a oferta hídrica no Rio Grande do Norte, com ênfase para o projeto da transposição do
rio São Francisco.

Produtos: Relatório de Andamento B.1: Plano de alternativas de intervenção,


descrevendo as medidas estruturais e não - estruturais, em especial as referentes aos
instrumentos de gestão previstos na Lei Estadual nº 6.908/96, a serem adotadas para atingir os
cenários estabelecidos. As alternativas a serem implementadas a curto, médio e longo prazos
deverão ser detalhadas, com apresentação de seus benefícios econômicos, sociais e
ambientais, de forma a permitir a discussão pela sociedade e a tomada de decisão por parte
dos órgãos públicos responsáveis pela implementação das medidas indicadas.

Este Plano de Alternativas de Intervenção, deverá ser composto das seguintes


etapas:

B1.1 - Proposição de alternativas de aumento das disponibilidades quantitativas da água

Objetivos: Analisar, sob a ótica técnica e econômica, alternativas de


incremento das disponibilidades hídricas do ponto de vista quantitativo, por meio de
alterações no regime espacial ou temporal dos recursos hídricos, de forma a subsidiar planos
de investimentos.

Indicações metodológicas: Deverão ser inventariadas alternativas para


intervenção, tendo por base informações obtidas na fase de diagnóstico. As alternativas para o
incremento da oferta de água, como construção de canais que transfiram águas disponíveis de
um local para outro e construção de reservatórios de regularização, deverão ser avaliadas
quanto à sua viabilidade técnica e econômica, em caráter preliminar. As alternativas
inventariadas deverão ser aprovadas pela SEMARH.

Página 19 de 48
Produtos: Capítulo Temático dentro do Relatório de Andamento B1.1 -
Identificação das alternativas para incremento das disponibilidades quantitativas de água -
com análise de suas características técnicas, de seus efeitos na disponibilidade de água e, em
caráter preliminar, de seus custos, de tal maneira que possa ser realizada uma hierarquização
expedita com base em critérios de custo - benefício.

B1.2 - Cenários alternativos das demandas hídricas

Objetivos: Construir cenários alternativos de demandas hídricas que permitam


orientar o processo de planejamento dos recursos hídricos no sentido de se encontrarem
soluções que compatibilizem o crescimento econômico, a sustentabilidade ambiental e a
eqüidade social na bacia. Deve-se estabelecer uma amplitude de situações que representem
aspirações sociais factíveis de serem atendidas no futuro de longo prazo. Em resumo, esses
cenários têm por objetivo elencar, dimensionar, analisar e prever a implementação de
alternativas de intervenção, considerando a incerteza do futuro e visando o atendimento das
demandas da sociedade, apontadas na Primeira Consulta Pública.

Indicações metodológicas: Deverá ser dado destaque especial à forma como


será desenvolvida a construção de cenários alternativos, indicando, com clareza, as hipóteses
e os modelos matemáticos de gestão dos recursos hídricos a serem adotados. Deverá ser
proposto, de forma circunstanciada, um horizonte de planejamento, a ser aprovado pelo
Contratante, que servirá de marco temporal para a cenarização. Deverão ser estabelecidos
pelo menos três cenários, resultantes da integração entre crescimento econômico acelerado e
moderado, e de exigências ambientais e sociais mais ou menos intensas.

Os cenários devem ser identificados pela projeção das demandas sociais, bem
como por decorrência da aplicação de seqüência de intervenções estruturais e não estruturais
de incremento da disponibilidade quantitativa de água, no horizonte temporal do plano. A
identificação, o equacionamento e a análise dessas intervenções, no que tange às suas
contribuições para o alcance de um ou mais cenários, devem fazer parte do processo de
planejamento e permitir a consolidação de estratégias para atingir um ou mais cenários.
Para efeito de identificação de cenários propostos deverá também ser
analisados os cenários previstos no plano atual, e avaliada a adequabilidade de incorporação
dos mesmo na atualização.

As intervenções propostas devem estar articuladas ao longo do tempo,


destacando-se as intervenções que podem ou devem ser implementadas a curto prazo. Para
cada cenário deverão ser projetados os diferentes tipos de demanda por água e as
conseqüências ambientais resultantes de sua possível implementação.

Página 20 de 48
Produtos: Capítulo Temático dentro do Relatório de Andamento B1.2 -
Cenários alternativos de demanda hídrica – com a apresentação de pelo menos 3 (três)
cenários alternativos de demandas hídricas, com as respectivas alternativas de intervenção.
B1.3 - Estimativa da carga poluidora por cenário

Objetivos: Estimar a produção de resíduos, de acordo com os cenários


alternativos estabelecidos.

Indicações metodológicas: As estimativas deverão ser obtidas com base nas


projeções temporais das demandas hídricas previstas para os diferentes usos setoriais,
analisados na atividade A.2. Para essa estimativa deverá ser considerada a capacidade de auto
depuração dos principais corpos d´água do Estado.

As fontes de resíduos deverão ser objeto de classificação, devendo ser


incluídos, pelo menos, os efluentes domésticos (urbanos e rurais), industriais, de criação de
animais, da agricultura, da mineração, da drenagem pluvial urbana e os efluentes resultantes
dos depósitos de lixo.

Produtos: Capítulo Temático dentro do Relatório de Andamento B1.3 -


Estimativa da carga poluidora por cenário – com a estimativa da produção de resíduos,
caracterizados por indicadores (teores de substâncias potencialmente poluentes), resultantes
dos diferentes tipos de atividades antrópicas nas diferentes bacia do Estado, de acordo com os
cenários pré-estabelecidos em uma base georreferenciadas.

B1.4 - Definição de medidas mitigadoras para redução da carga poluidora e de controle


quantitativo das demandas

Objetivos: Identificar, analisar e, se possível, hierarquizar, em caráter


preliminar, as medidas mitigadoras a serem propostas quanto aos seus custos de aplicação e
aos resultados que podem ser obtidos em termos da diminuição de carga dos resíduos ou de
incremento quantitativo de água nas bacias.

Indicações metodológicas: As medidas de controle das demandas hídricas


deverão ser analisadas por tipo de demanda, identificando-se os principais tipos de efluentes
líquidos e os resíduos sólidos, de natureza orgânica e inorgânica, física, química ou biológica,
que causem a poluição das águas. Essas medidas deverão ser hierarquizadas, em função de
suas eficiências e efetividades, nos aspectos técnicos, econômicos, sociais, políticos e
ambientais.

Produtos: Capítulo Temático dentro do Relatório de Andamento B1.4 -


Medidas mitigadoras – com o elenco de possíveis medidas mitigadoras aplicáveis a cada tipo

Página 21 de 48
de demanda hídrica e a cada tipo de poluente classificada por fonte de emissão, com
estimativas preliminares de custos de implantação, operação e manutenção, quando
aplicáveis, e definição de índices de desempenho no controle do uso e em sistemas de
tratamento.

B1.5 - Seleção do cenário normativo

Objetivos: Selecionar, a partir dos resultados das propostas de intervenção nos


diferentes cenários alternativos, o conjunto de alternativas que promoverá a compatibilização
qualiquantitativa entre demandas e disponibilidades hídricas, que se caracterizará como o
cenário normativo, objeto do Plano Estadual de Recursos Hídricos.

Indicações metodológicas: As alternativas de intervenção deverão ser


selecionadas, em conjunto com a SEMARH, a partir da análise da efetividade e viabilidade
sob o ponto de vista técnico, econômico, ambiental, social e político. Para tanto, deverão ser
utilizadas as ferramentas metodológicas que possibilitem realizar análises de forma a
estabelecer um juízo prévio a respeito dos efeitos indiretos favoráveis e desfavoráveis das
intervenções no meio ambiente e no meio social. A metodologia deve ser flexível porque
algumas informações utilizadas podem não ser mensuráveis quantitativamente.

Produtos: Capítulo Temático dentro do Relatório de Andamento B1.5 -


Cenário Normativo – com o elenco das alternativas de intervenção que sejam efetivas para
atingir o cenário normativo e que apresentem eficiência econômica em conjunto com
factibilidades técnica, ambiental, social e política, entre outras.

Subsídios para o estabelecimento de objetivos ambientais para as águas


superficiais e subterrâneas, sintonizadas com o cenário normativo e com as suas respectivas
alternativas de compatibilização, previamente analisadas em termos de padrões de qualidade
da água a serem atingidos e mantidos, de acordo com os uso preponderante para a bacia.

Subsídios para o estabelecimento de objetivos “quantitativo” sintonizadas com


o cenário e com as suas respectivas alternativas de compatibilização, previamente analisadas
de acordo com as prioridades de suprimento hídrico às diversas demandas, em função dos
níveis de garantia que serão requeridos.

B2 - Articulação e compatibilização dos interesses internos e externos

Objetivo geral: Para cada bacia hidrográfica do Estado, propor alternativas


técnicas e institucionais para articulação dos interesses internos com os externos à bacia,
incluindo os de bacias do Estado, de estados vizinhos e da União, visando minimizar
possíveis conflitos de interesse entre bacias.

Página 22 de 48
Indicações metodológicas: Análise de planos de recursos hídricos nacional,
estaduais e de bacias hidrográficas compartilhadas, que possuem recursos hídricos em comum
com o Estado, avaliando as intenções de uso da água sob os aspectos qualitativo e
quantitativo. As intervenções propostas deverão ser analisadas, buscando-se a
compatibilização com os interesses dos diversos usuários, assim como deverão ser
identificados pontos de conflito e possíveis soluções estruturais ou não estruturais.

Produtos: Relatório de Andamento B.2 - Articulação e compatibilização dos


interesses internos e externos – com proposição de medidas e de meios de execução
necessários à articulação dos interesses das diferentes bacias do Estado do Rio Grande do
Norte assim com os interesses de estados que possuem bacias compartilhadas com o RN, mais
especificadamente Paraíba, bem como os interesses da União, no que se refere às demandas
hídricas.

B3 - Mobilização social para os estudos de planejamento

B3.1- Encontros dos GTs para discussão de soluções

Objetivos: Discutir as alternativas de solução dos problemas identificados,


dando continuidade ao fortalecimento da interação entre a equipe técnica, a SEMARH e os
atores sociais do Estado, de forma a incorporar as contribuições da sociedade ao plano.

Indicações metodológicas: Dar continuidade ao processo de discussão por


grupos temáticos, conforme metodologia estabelecida na atividade A4.3.

Produtos: Realização dos encontros técnicos de forma efetiva e representativa;


relatório de avaliação dos encontros técnicos, contendo uma síntese dos resultados da
participação social, identificação dos agentes intervenientes e dos aspectos relativos à busca
do consenso na priorização das soluções discutidas.

B3.2 - Segunda consulta pública

Objetivos: Discutir as alternativas de compatibilização das disponibilidades e


demandas hídricas e as alternativas para a articulação dos interesses das diversas bacia, com
representantes da área técnica, da SEMARH e sociedade, de forma a se estabelecer uma base
comum de informações e de entendimento sobre as vinculações entre os problemas e as
soluções, bem como confirmar, ou retificar as alternativas de intervenções propostas para o
uso, proteção e conservação dos recursos hídricos.

Página 23 de 48
Indicações metodológicas: Conforme previsto na atividade A4.2.

Produtos: Realização da consulta com a participação efetiva e representativa


da sociedade. Relatório de avaliação da consulta, contendo uma síntese da análise do processo
participativo e da apresentação dos resultados das discussões e conclusões.

 Relatório Síntese (RSB)

Corresponde à integração dos resultados das atividades desenvolvidas em B.1,


B.2 e B.3 para a compatibilização das disponibilidades e demandas hídricas e para a
articulação dos interesses internos e externos ao Estado.

7.4 - Produto 04 (Terceira Etapa - C) – Atualização e Complementação da Programação


das Ações

C1 - Elaboração da programação das ações

Objetivo geral: Determinar as metas e as estratégias do Plano, incorporando o


elenco de ações que contribuirão para o seu efetivo alcance, visando minimizar os principais
problemas relacionados aos recursos hídricos e otimizar o seu uso múltiplo.

Indicações metodológicas: O Plano Estadual de Recursos Hídricos deverá


definir as metas e estratégias que se buscará alcançar, nos horizontes de curto (10 anos),
médio (20 anos) e longo (30 anos) prazos. A partir desse referencial deverão ser elaborados
programas, projetos e medidas emergenciais a serem implementados no Estado.

Produtos: Relatório de Andamento C.1 - Metas e Estratégias do Plano


Estadual de Recursos Hídricos – com as propostas de metas e estratégias e de elenco das
ações que comporão o Plano.

Será composto pelas seguintes ações:

C1.1 Proposição de programas, projetos e de medidas emergenciais.

Objetivos: Propor, de forma ordenada, o elenco de ações a serem


implementadas no Estado nos horizontes do Plano, traduzidas em programas, projetos e em
medidas emergenciais, que deverão contribuir para o alcance das metas e estratégias
estabelecidas para otimizar o uso dos recursos hídricos, numa perspectiva de proteção e
conservação desse recurso. Neste elenco de ações, a Consultora deve manter uma visão global
do Estado, focado na solução dos macros problemas estaduais.

Página 24 de 48
Para todas as ações propostas (estruturais e não-estruturais) devem ser
identificados os custos necessários e a forma de obter tais recursos.

Indicações metodológicas: Com base nos resultados da avaliação dos cenários


futuros deverão ser definidas as propostas de ação que consolidarão o Plano. As propostas
deverão ser consubstanciadas nos seguintes elementos:

 Proposição de finalidades e estratégias de utilização dos recursos hídricos,


nos horizontes de planejamento, tanto quanto possível desdobradas em
objetivos e metas;
 Identificação de fonte de recursos financeiros de curto, médio e longo
prazos;
 Proposição de diretrizes para implementação dos instrumentos técnicos
necessários à gestão integrada dos recursos hídricos, incluindo a alocação de
água, com definições de vazões de entrega nos exutórios e vazões máximas
de consumo nas bacias e no Estado, outorga dos direitos do uso de recursos
hídricos, fiscalização integrada, proposição de enquadramento dos cursos de
água, e a cobrança pelo uso dos recursos hídricos (ANA, 2004).
 Proposição de medidas básicas de prevenção, mitigação e compensação
eqüitativa de impactos socioambientais decorrentes de intervenções
individuais ou conjuntos de intervenções de aproveitamento de recursos
hídricos no Estado. Especificação das características técnicas,
dimensionamento e orçamento preliminar das ações básicas recomendadas.
Organização dessas medidas em programas, com identificação das
responsabilidades institucionais, cronograma e indicadores de desempenho a
serem aplicados na avaliação da implementação.
 Proposição de ajustes às políticas, planos, programas setoriais e de
desenvolvimento regional com interferência nos recursos hídricos, visando
compatibilizá-los com as finalidades e estratégias definidas no Plano.
 Proposição de recomendações para o aperfeiçoamento dos mecanismos
institucionais que permitirão dar continuidade à participação informada dos
atores sociais na gestão dos recursos hídricos no Estado.

A metodologia a ser empregada na execução de cada um dos tópicos do escopo


de serviços, bem como o nível de detalhamento oferecido pela Consultora, serão pontos
fundamentais no processo de avaliação das Propostas Técnicas pelo Contratante.

Produtos: Capítulo dentro do Relatório de Andamento C1.1 - Programa,


Projetos e Ações emergenciais – com o elenco de ações consolidadas em programas, projetos
e medidas emergenciais a serem implementados a curto, médio e longo prazos, no âmbito do
Plano Estadual de Recursos Hídricos.

Página 25 de 48
C1.2 - Diretrizes para implementação dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos
no estado

Objetivos: Propor diretrizes necessárias à implementação dos instrumentos de


gestão no Estado.

Indicações metodológicas: As diretrizes deverão ser definidas a partir dos


resultados das atividades desenvolvidas nas etapas A e B, e devem ser direcionadas à
implementação dos instrumentos de gestão, quais sejam:

 Sistema de Informação sobre Recursos Hídricos;


 O Sistema de Informação sobre Recursos Hídricos Estadual deverá ser
desenvolvido através de estudo específico, não cabendo no escopo da
atualização do Plano o desenvolvimento dos módulos que compõem este
sistema. No entanto, a Consultora deve promover as discussão sobre as
diversas estruturas de sistemas de informações existentes e propor
diretrizes e estratégias preliminares para subsidiar o processo de elaboração
do referido Sistema de Informações;
 Outorga dos direitos de uso da água;
 Os subsídios para esse instrumento deverão especificar critérios para o
aprimoramento do processo de outorga já realizado pela SEMARH. Deve
ser proposta uma estratégia de ação para incentivar a regularização da
outorga no Estado, principalmente os grandes usuários de água. Deverão
ser também analisados e propostos os tipos de uso que serão dispensados de
outorga, e a definição das vazões mínimas outorgáveis a serem observadas
em cada bacia.
 Cobrança pelo uso da água;
 Para este instrumento de gestão, a SEMARH desenvolveu um estudo sobre
“Fontes de Recitas e Custos Operacionais do Sistema de Gestão de
Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte”. Os resultados
obtidos neste estudo deverão ser absorvidos no Plano, não sendo, portanto,
objeto do escopo destes Termos de Referência.

Produtos: Capítulo dentro do Relatório de Andamento - C1.2 Instrumentos de


Gestão - Critérios e diretrizes para subsidiar a implementação desses instrumentos na Estado,
bem como propostas de regulamentações legais por parte do Estado, previamente aprovadas
pela SEMARH.

C1.3 - Hierarquização das ações

Página 26 de 48
Objetivo: Hierarquizar de forma clara e precisa as diversas intervenções
propostas, identificando a forma de implementação destas intervenções.

Indicações metodológicas: Deve ser listado um elenco de projetos existentes e


previstos relacionados a recursos hídricos e recuperação hidroambiental, para verificação de
sua adequabilidade às metas previstas e aos projetos identificados neste Plano.

A partir desta lista deve ser feita uma hierarquização das ações estruturais. Esta
hierarquização deverá ser conduzida mediante a aplicação de uma metodologia de seleção
multicritério, de forma a explicitar com maior rigor as diferenças entre as alternativas de
investimentos consideradas. A análise multicritérios permitirá considerar de forma explícita e
negociada a dimensão política no processo de hierarquização das ações, possibilitando a
SEMARH considerar os diferentes interesses em jogo. Os critérios a serem utilizados na
análise multicritério devem contemplar aspectos técnicos, sociais, econômico-financeiros e
ambientais, entre outros.

Cumprida a etapa de hierarquização, deve ser feita a proposição ordenada das


ações a serem implementadas, na forma de programas, projetos e medidas emergenciais. Tal
conjunto deverá resultar das informações levantadas nas diferentes atividades anteriormente
desenvolvidas e da consolidação dos resultados obtidos e convertidos em propostas de ações e
intervenções (estruturais e não-estruturais), devendo ser acompanhadas das respectivas
estimativas de custo, época de implementação, prazos de execução e atribuição de
responsabilidades institucionais pela sua implantação.

Essas ações poderão, em princípio, se subdividir em:

 Componente de Gestão e Planejamento de Recursos Hídricos, que abriga


todas as iniciativas vinculadas à implantação dos instrumentos de gestão
e a implementação do gerenciamento de recursos hídricos no estado;
 Componente de Recuperação e Conservação dos Recursos Hídricos,
abrangendo todas as intervenções estruturais e não-estruturais dirigidas
para o aumento da disponibilidade de recursos hídricos e melhoria de sua
qualidade.

Produtos: Capítulo dentro do Relatório de Andamento C1.3 - Hierarquização


das Ações - Elenco de ações estruturais e não-estruturais a serem implementadas a curto,
médio e longo prazos, no âmbito do Plano Estadual de Recursos Hídricos bem como os
critérios de hierarquização utilizados.

C2 - Mobilização social para participação na elaboração do plano

Página 27 de 48
C2.1 - Terceira consulta pública

Objetivos: Apresentar e discutir a estrutura organizacional de gestão dos


recursos hídricos no Estado, bem como identificar os ajustes que se fizerem necessários a
serem incorporados na versão final da proposta do Plano.

Indicações metodológicas: Conforme previsto na atividade A4 2.

Produtos: Realização de consulta pública com participação efetiva e


representativa da sociedade. Elaboração de relatório de avaliação da consulta, contendo uma
síntese dos resultados do processo de participação.

 Relatório Síntese (RSC)

Corresponde à integração dos resultados das atividades desenvolvidas em C.1 e


C.2 com as metas e estratégias do Plano, discutida com a sociedade.

7.5 - Produto 05 - Relatório Final (RF)

Corresponde ao Plano Estadual de Recursos Hídricos atualizado,


consubstanciando todos os trabalhos realizados.

Página 28 de 48
Quadro 01 - Produtos da Atualização do Plano Estadual de Recursos
Hídricos do Rio Grande do Norte
PRODUTO DESCRIÇÃO
Bases metodológicas para atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos do
Produto 01
Rio Grande do Norte – PERH/RN
PRIMEIRA ETAPA – A - REVISÃO E CONSOLIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO
A - Revisão e consolidação do diagnóstico
A1 - Atualização do Diagnóstico das Disponibilidades Hídricas no Estado (águas
Produto 02 superficiais e subterrâneas, aspectos quantitativos e qualitativos).
A1.1 - Águas Superficiais.
A1.2 - Águas Subterrâneas.
SEGUNDA ETAPA – B - ATUALIZAÇÃO E COMPLEMENTAÇÃO
DOS ESTUDOS DE PLANEJAMENTO
B - Atualização e complementação dos estudos de planejamento
B1 - Alternativas de compatibilização das disponibilidades e demandas hídricas
B1.1 - Proposição de alternativas de aumento das disponibilidades quantitativas da
água
B1.2 - Cenários alternativos das demandas hídricas
B1.3 - Estimativa da carga poluidora por cenário
Produto 03 B1.4 Definição de medidas mitigadoras para redução da carga poluidora e de
controle quantitativo das demandas
B1.5 - Seleção do cenário normativo
B2 - Articulação e compatibilização dos interesses internos e externos
B3 - Mobilização Social para os Estudos de Planejamento
B3.1- Encontros dos GTs para discussão de soluções
B3.2 - Segunda consulta pública
TERCEIRA ETAPA - C – ATUALIZAÇÃO E COMPLEMENTAÇÃO
DA PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES
C - Atualização e Complementação da Programação das Ações
C1 - Elaboração da Programação das Ações
C1.1 Proposição de Programas, Projetos e de Medidas Emergenciais.
C1.2 - Diretrizes para implementação dos instrumentos de gestão dos recursos
Produto 04
hídricos no estado.
C1.3 - Hierarquização das ações.
C2 - Mobilização social para participação na elaboração do plano.
C2.1 - Terceira consulta pública.
Relatório Final (RF) - Corresponde ao Plano Estadual de Recursos Hídricos
Produto 05
atualizado

Página 29 de 48
8 - PRAZO PARA ENTREGA DA VERSÃO FINAL DO PLANO

O prazo para entrega da versão final dos produtos será de 12 (doze) meses,
contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço.

Serão observados prazos parciais para cada uma das fases do trabalho,
contados em meses corridos a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, incluindo todas
as atividades preparatórias.

9 – EQUIPE TÉCNICA

A Equipe Chave para a execução dos trabalhos será composta dos profissionais
constantes da Quadro 02, seguinte.

9.1 - Os consultores deverão, no mínimo, atender às seguintes especialidades:


 Uso e Ocupação dos Solos;
 Irrigação e Drenagem;
 Saneamento Ambiental;
 Enquadramento de Corpos D`água;
 Qualidade de Água
 Reuso de Água;
 Aquicultura e Pesca;
 Planejamento Territorial;
 Aspectos Legais e Institucionais;
 Demografia;
 Hidráulica Fluvial e Sedimentologia;
 Economia Regional;
 Negociação e Intermediação Sociopolítica;
 Socioeconomia; e
 Simulação hidrológica – alocação de água.

Página 30 de 48
Quadro 02 - Equipe técnica
Experiência
Formação
Item Conhecimento requerido técnica
exigida
mínima

Coordenador Planejamento, Gestão de Recursos e Projetos


10 anos
01 Geral de Infraestrutura Hídrica

Engenheiro de Planejamento, Gerenciamento de Recursos


Recursos Hídricos, Estudos Hidrológicos e Operação
5 anos
02 Hídricos de Reservatórios

Especialista em Estudos de Caracterização Ambiental e


5 anos
03 Meio Ambiente Qualidade da Água
Engenheiro
04 Projetos de Infraestrutura Hídrica 5 anos
Sanitarista
Avaliação Econômica e Financeira de
Economista 5 anos
05 Empreendimentos Hídricos
Especialista em Planejamento e Projetos de Irrigação e
5 anos
06 Irrigação Pedologia

Quadro 03 - Equipe de apoio


Item Formação Exigida

01 Engenheiro Civil Pleno

02 Engenheiro Civil Junior

03 Analista de sistemas SIG

04 Auxiliar Técnico – SIG

05 Secretária

Página 31 de 48
10 – CRONOGRAMA FÍSICO E DESEMBOLSO DAS ATIVIDADES

O cronograma deverá discriminar todas as atividades a serem desenvolvidas


com seus respectivos prazos de duração, compatíveis ao prazo de execução do projeto e numa
seqüência que assegure a geração de informações básicas ao desenvolvimento de atividades
que delas dependam, a fim de que realmente efetivem as inter-relações necessárias.

Página 32 de 48
Quadro 04 – Cronograma físico de execução das atividades
MÊS
PRODUTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

PRODUTO 01 - Bases metodológicas para Revisão e Atualização do


Plano Estadual de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte – PERH/RN

PRIMEIRA ETAPA – A - REVISÃO E


CONSOLIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

A - Revisão e consolidação do diagnóstico


PRODUTO 02

A1 - Atualização do Diagnóstico das Disponibilidades Hídricas no


Estado (águas superficiais e subterrâneas, aspectos quantitativos e
qualitativos).
A1.1 - Águas Superficiais.

A1.2 - Águas Subterrâneas.


SEGUNDA ETAPA – B - ATUALIZAÇÃO E
COMPLEMENTAÇÃO
DOS ESTUDOS DE PLANEJAMENTO
B - Atualização e complementação dos estudos de planejamento
PRODU
TO 03

B1 - Alternativas de compatibilização das disponibilidades e


demandas hídricas

Página 33 de 48
B1.1 - Proposição de alternativas de aumento das disponibilidades
quantitativas da água
B1.2 - Cenários alternativos das demandas hídricas

B1.3 - Estimativa da carga poluidora por cenário

B1.4 Definição de medidas mitigadoras para redução da carga


poluidora e de controle quantitativo das demandas

B1.5 - Seleção do cenário normativo

Página 34 de 48
Quadro 04 - Cronograma físico de execução das atividades (continuação)
MÊS
PRODUTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
SEGUNDA ETAPA – B – REVISÃO E ATUALIZAÇÃO
E COMPLEMENTAÇÃO DOS ESTUDOS DE
PLANEJAMENTO (continuação)
B2 - Articulação e compatibilização dos interesses internos e
PRODUTO 03

externos
B3 - Mobilização Social para os Estudos de Planejamento
B3.1- Encontros dos GTs para discussão de soluções
B3.2 - Segunda consulta pública
TERCEIRA ETAPA - C – ATUALIZAÇÃO E
COMPLEMENTAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DAS
AÇÕES
C - Atualização e Complementação da Programação
PRODUTO 04

das Ações
C1 - Elaboração da Programação das Ações
C1.1 Proposição de Programas, Projetos e de Medidas Emergenciais.
C1.2 - Diretrizes para implementação dos instrumentos de gestão
dos recursos hídricos no estado.

Página 35 de 48
C1.3 - Hierarquização das ações.
C2 - Mobilização social para participação na elaboração do plano.
C2.1 - Terceira consulta pública.
PRODUTO 05 - Relatório Final (RF) - Corresponde ao Plano Estadual
de Recursos Hídricos atualizado

Página 36 de 48
Quadro 05 - Cronograma de Desembolso

% DO VALOR DO
PRODUTO MÊS
CONTRATO

META – REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PLANO ESTADUAL


DE RECURSOS HÍDRICOS - PERH/RN

PRODUTO 01 - Bases metodológicas para


atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos 8,00 1
do Rio Grande do Norte – PERH/RN

PRODUTO 02 - Revisão e consolidação do


20,00 4
diagnóstico do PERH/RN

PRODUTO 03 - Atualização e complementação


25,00 7
dos estudos de planejamento do PERH/RN

PRODUTO 04 - Atualização e complementação da


25,00 10
programação das ações do PERH/RN

PRODUTO 05 - Relatório Final (RF) -


Corresponde ao Plano Estadual de Recursos 22,00 12
Hídricos atualizado

Página 37 de 48
CONSULTORA :

VALOR DA PROPOSTA FINANCEIRA - PP- I FOLHA


1/1

OBJETO: EDITAL:
REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE ESTADUAL
DOS RECURSOS HÍDRICOS DO RN

SERVIÇOS PAGOS A PREÇO GLOBAL


CUSTOS DIRETOS 1.606.396,08

A- EQUIPE DO PROJETO 670.100,08


A1-MÃO-DE-OBRA CUJA SUBSTITUIÇÃO EM DIAS DE
670.100,08
REPOUSO REM. E FERIADOS NÃO É NECESSÁRIA
A2-MÃO-DE-OBRA NECESSÁRIA TODA A SEMANA
SENDO SUBST. EM DIAS DE REPOUSO REM. E
FERIAD0
A3-PESSOAL AUTÔNOMO

B- ENCARGOS SOCIAIS 563.152,11


TAXA DE 84,04 % SOBRE O ITEM A1 563.152,11
TAXA DE , % SOBRE O ITEM A2
TAXA DE , % SOBRE O ITEM A3

C- CUSTO DE ADMINISTRAÇÃO (*) - TAXA DO


30% 201.030,02
ITEM A

D- REMUNERAÇÃO DE ESCRITÓRIO (*)-TAXA DE


12% 172.113,87
(A+B+C)

CUSTOS INDIRETOS 539.304,65

E- VIAGENS E DIÁRIAS (QUADRO PP-III) 101.032,20

F- SERVIÇOS GRÁFICOS (QUADRO PP-IV) 24.997,50

G- DESPESAS GERAIS (QUADRO PP-V) 48.907,08

Página 38 de 48
H- TAXA DE (E+F+G) 12% 20.992,41

I- DESPESAS FISCAIS ( 16,62 % DE


299.546,46
A+B+C+D+E+F+G+H)

2 VALOR DOS SERVIÇOS PAGOS A PREÇO


2.101.871,73
GLOBAL

3 VALOR TOTAL (EM REAIS) 2.101.871,73

Página 39 de 48
SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS - PP - II FOLHA
1/1

CONSULTORA :

PROJETO: OBJETO: REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE ESTADUAL EDITAL:


DOS RECURSOS HÍDRICOS

CATEGORIA QUANTIDADE DE SALÁRIO TOTAL DE ENCARGOS TOTAL


FUNCIONAL HOMENS X MÊS MENSAL SALÁRIOS SOCIAIS POR DE ENCARGOS TAXA DE ENCARGOS
(R$) (R$) MÊS - (R$) (R$) SOCIAIS

(1) (2) (3)=(1)X(2) (4) (5) = (1)X(4)

PESSOAL DE NÍVEL
SUPERIOR

Coordenador P0 12 15.799,47 189.593,64 13.277,87 159.334,50 84,04%


Engenheiro Pleno P2 26 9.739,46 253.225,96 8.185,04 212.811,10 84,04%
Engenheiro Jr P3 20 8.012,72 160.254,40 6.733,89 134.677,80 84,04%
PESSOAL TÉCNICO - - -
Auxiliar Técnico T1 08 4.304,86 34.438,88 3.617,80 28.942,43 84,04%

Página 40 de 48
Secretária A1 12 2.715,60 32.587,20 2.282,19 27.386,28 84,04%
TOTAL EM REAIS 670.100,08 563.152,11

NOME DO INFORMANTE
NOME INFORMANTE:: QUALIFICAÇÃO
QUALIFICAÇÃO: :

ASSINATURA DATA:

Página 41 de 48
FOLHA
VIAGENS E DIÁRIAS - PP - III 1/1

CONSULTORA :

PROJETO: OBJETO: REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE EDITAL:



ESTADUAL DOS RECURSOS HÍDRICOS

MEMBRO DA VIAGENS DIÁRIAS


EQUIPE/ AÉREAS TERRESTRES NÍVEL SUPERIOR NÍVEL TEC/AUX/AP.
ROTEIRO
FUNÇÃO QUANT. VALOR TOTAL QUANT. VALOR TOTAL QUANT. VALOR TOTAL QUANT. VALOR TOTAL

Coordenação 8 2.523,33 20.186,64 27 187,83 5.071,41


Engenharia 24 2.523,33 60.559,92 81 187,83 15.214,23

       
SUBTOTAL EM REAIS 80.746,56 20.285,64

TOTAL EM REAIS 101.032,20

Página 42 de 48
NOME DO INFORMANTE : QUALIFICAÇÃO :

ASSINATURA DATA:

Página 43 de 48
SERVIÇOS GRÁFICOS - PP - IV FOLHA
1/1

CONSULTORA :

PROJETO: OBJETO: REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PLANO EDITAL:


DE ESTADUAL DOS RECURSOS HÍDRICOS

DISCRIMINAÇÃO QUANT. PREÇOS (R$)

DE EXEMPLARES UNITÁRIO GLOBAL

Cópias A1 600 12,00 7.200,00

Cópias A3 600 8,00 4.800,00

Cópias A4 7000 0,60 4.200,00

Encadernações 50 35,00 1.750,00

Capas 100 45,00 4.500,00

cd 50 5,50 275,00

SUBTOTAL EM REAIS 22.725,00


EVENTUAIS (10%) 2.272,50
TOTAL (REAIS) 24.997,50

NOME DO INFORMANTE : QUALIFICAÇÃO :

ASSINATURA DATA:

Página 44 de 48
RESUMO GERALA DA PROPOSTA FINANCEIRA – PP - V FOLHA 1/1

CONSULTORIA
OBJETO: REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PLANOS ESTADUAL EDITAL:
PROJETO:
DE RECURSOS HIDRICOS

PREÇOS (R$)
DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANT.
UNITÁRIO GLOBAL

Locação, combustível e manutenção veículo tipo 4x4 mês 12 4.075,59 48.907,08

TOTAL (REAIS) 48.907,08

NOME DO
QUALIFICAÇÃO: DATA:
INFORMANTE

ASSINATURA:
MEMORIA DE CÁLCULO

VEÍCULOS MESES TOTAL


1 12 12

Página 45 de 48
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS – SEMARH/RN
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL
REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE ESTADUAL DOS RECURSOS HÍDRICOS
Nº Total Custo Custo
Item Discriminação Função Quantidade Atuação da Equipe
Meses Meses Unitário Parcial
1 Nível Superior

Engenheiro
1.1
Sênior
Planejamento, Gestão de Recursos e Projetos de
1.1.1 Coordenador Geral 1 12 12 15.799,47
Infraestrura Hídrica
Engenheiro
1.1.2
Pleno
Planejamento, Gerenciamento, Estudos Hidrológicos e
Engenheiro de Recursos Hídricos 1 6 6 9.739,46
Operação de Reservatórios
Estudos de Caracterização Ambiental e qualidade da
1.1.3 Especialista em Meio Ambiente 1 6 6 9.739,46
Água
1.1.4 Engenheiro Sanitarista 1 6 6 9.739,46 Projetos de Infraestrutura Hídrica
Avaliação Econômica e Financeira de Empreendimentos
1.1.5 Economista 1 4 4 9.739,46
Hídricos
1.1.6 Especialista em Irrigação 1 4 4 9.739,46 Planejamento e Projetos de Irrigação e Pedologia
Total 6 26 26
Engenheiro
1.2
Junior
1.2.1 Engenheiro Civil 1 12 12 8.012,72 Auxiliar

Página 46 de 48
1.2.2 Analista de Sistema 1 8 8 8.012,72 SIG
Total 2 20 20

2 Nível Médio
2.1 Auxiliar Técnico 1 8 8 4.304,86 SIG
2.3 Secretária 1 12 12 2.715,60
Total 2 20 20
TOTAL GERAL
OBSERVAÇÕES:
i - Os custos unitários adotados são da tabela DNIT, mês 01/2016(www.dnit.gov.br ==> Custos e Pagamentos==> Tabela de Custos de Consultoria)

Página 47 de 48
RESUMO GERAL DA PROPOSTA FINANCEIRA – PP - VI FOLHA 1/1

CONSULTORIA
EDITAL:
OBJETO: REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PLANO
PROJETO:
ESTADUAL DE RECURSOS HIDRICOS

ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE ESTADUAL DOS RECURSOS HÍDRICOS R$ 2.101.871,73

VALOR TOTAL R$ 2.101.871,73

NOME DO INFORMANTE QUALIFICAÇÃO: DATA:

ASSINATURA:

Página 48

Potrebbero piacerti anche