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Relion® 630 series

Proteção e Controle do Alimentador


REF630
Manual de Aplicação
ID do documento: 1MRS757794
Emitido em: 2013-03-21
Revisão: A
Versão de produto: 1.1

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Limitação de responsabilidade
Os dados, exemplos e diagramas neste manual estão incluídos unicamente para
descrição do conceito ou do produto, não devendo ser considerados como uma
declaração de propriedades garantidas. Todas as pessoas responsáveis por aplicar o
equipamento tratado neste manual devem se certificar de que cada aplicação
desejada seja adequada e aceitável, incluindo que qualquer requisito operacional
aplicável de segurança ou outro seja atendido. Em particular, qualquer risco em
aplicações onde uma falha do sistema e/ou falha do produto criem um risco de
prejuízo à propriedade ou pessoas (incluindo, mas não limitado a danos pessoais ou
morte) deve ser responsabilidade exclusiva da pessoa ou entidade que aplica o
equipamento, os responsáveis são por esta solicitados a assegurar que todas as
medidas sejam tomadas para excluir ou mitigar estes riscos.

Este documento foi verificado cuidadosamente pela ABB, mas desvios não podem
ser completamente descartados. Caso seja detectado qualquer erro, o leitor é
gentilmente solicitado a notificar o fabricante. Exceto por compromisso contratual
explícito, em nenhum caso a ABB deve ser responsável ou obrigada por qualquer
perda ou dano resultante do uso deste manual ou da aplicação do equipamento.
Conformidade
Este produto está de acordo com a diretriz do Conselho de Comunidades Europeias
na aproximação das leis dos Estados-Membro relativo à compatibilidade
eletromagnética (EMC Diretriz 2004/108/EC) e com relação ao equipamento
elétrico para utilização dentro dos limites de tensão especificados (diretriz de baixa
tensão 2006/95/EC). Esta conformidade é resultado dos testes conduzidos pela
ABB de acordo com as normas de produto EN 50263 e EN60255-26 para diretriz
EMC e com as normas de produto EN 60255-1 e EN 60255027 para a seguinte
diretriz de baixa tensão. O IED é projetado de acordo com as normas internacionais
da série IEC 60255.
Sumário

Sumário

Seção 1 Introdução........................................................................7
Este manual........................................................................................7
A quem se destina..............................................................................7
Documentação do produto.................................................................8
Conjunto de documentos do produto............................................8
Documento com o histórico de revisões........................................9
Documentos relacionados...........................................................10
Símbolos e convenções...................................................................10
Símbolos de alertas de segurança..............................................10
Convenções dos manuais...........................................................11
Funções, códigos e símbolos......................................................11

Seção 2 Visão geral REF630.......................................................15


Visão geral........................................................................................15
Histórico da versão do produto....................................................15
Versão do pacote de conectividade IED e PCM600...................15
Funcionalidade da operação............................................................16
Variantes do produto...................................................................16
Funções opcionais.......................................................................16
Hardware físico.................................................................................17
HMI local...........................................................................................18
Monitor.........................................................................................18
LEDs............................................................................................21
Teclado........................................................................................21
Web HMI...........................................................................................22
Autorização.......................................................................................23
Comunicação....................................................................................23

Seção 3 Variantes REF630..........................................................25


Apresentação das pré-configurações...............................................25
Pré-configuração.........................................................................26
Pré-configuração A para alimentador em anel aberto/fechado........29
Aplicação.....................................................................................29
Funções.......................................................................................30
Interfaces de sinais de entrada/saída..........................................32
Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos .........................33
Funções de controle....................................................................34
Controle do compartimento QCCBAY....................................34
Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI,
DAXCBR, DAXSWI................................................................34

REF630 1
Manual de Aplicação
Sumário

Religamento automático DARREC........................................36


Funções de proteção...................................................................38
Detecção de partida da corrente trifásica...............................38
Proteção contra sobrecorrente não direcional
PHxPTCO...............................................................................38
Proteção contra sobrecorrente direcional DPHxPDOC..........39
Proteção de sobrecorrente de sequência negativa
NSPTOC................................................................................40
Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC...............41
Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC...............41
Proteção contra falha à terra intermitente INTRPTEF...........41
Proteção contra falha à terra direcional DEFxPDEF..............42
Proteção de sobrecarga térmica T1PTTR..............................43
Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF.....................43
TRPPTRC - Lógica de disparo...............................................43
Sinal de alarme combinado operar e começar.......................44
Outras saídas e sinais de alarme...........................................45
Funções de supervisão...............................................................45
Supervisão de circuito de trip TCSSCBR...............................45
Supervisão do circuito de corrente e falha de fusível
SEQRFUF, CCRDIF...............................................................45
Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR..................46
Medição e funções de gravações analógicas..............................46
Gravação binária e configuração do LED....................................48
Pré-configuração B para o alimentador de sobrecarga radial/
linha mista........................................................................................51
Aplicação.....................................................................................51
Funções.......................................................................................52
Interfaces de sinais de entrada/saída..........................................54
Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos .........................55
Funções de controle....................................................................56
Controle do compartimento QCCBAY....................................56
Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI,
DAXCBR, DAXSWI................................................................56
Religamento automático DARREC........................................58
Funções de proteção...................................................................60
Detecção de partida da corrente trifásica...............................60
Proteção contra sobrecorrente não direcional
PHxPTCO...............................................................................60
Proteção de sobrecorrente de sequência negativa
NSPTOC................................................................................61
Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC...............62
Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC...............62
Proteção contra falha à terra direcional DEFxPDEF .............63

2 REF630
Manual de Aplicação
Sumário

Proteção de sobrecarga térmica T1PTTR..............................63


Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF.....................64
TRPPTRC - Lógica de disparo...............................................65
Sinal de alarme combinado operar e começar.......................65
Outras saídas e sinais de alarme...........................................66
Funções de supervisão...............................................................66
Supervisão de circuito de trip TCSSCBR...............................66
Supervisão do circuito de corrente e falha de fusível
SEQRFUF, CCRDIF...............................................................66
Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR..................67
Medição e funções de gravações analógicas..............................67
Gravação binária e configuração do LED....................................69
Pré-configuração C para alimentador em anel/em malha................71
Aplicação.....................................................................................71
Funções.......................................................................................74
Interfaces de sinais de entrada/saída..........................................75
Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos .........................77
Funções de controle....................................................................77
Controle do compartimento QCCBAY....................................77
Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI,
DAXCBR, DAXSWI................................................................78
Religamento automático DARREC........................................79
Funções de proteção...................................................................81
Detecção de partida da corrente trifásica...............................81
Proteção contra sobrecorrente não direcional
PHxPTCO...............................................................................81
Proteção de sobrecorrente de sequência negativa
NSPTOC................................................................................82
Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC...............83
Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC...............83
Proteção contra falha à terra direcional DEFxPDEF..............84
Proteção de sobretensão trifásica PHPTOV..........................85
Proteção de subtensão trifásica PHPTUV.............................86
Proteção contra sobretensão trifásica residual
PHPTOV.................................................................................87
Proteção de distância DSTPDIS............................................87
Interruptor automático na lógica de falha CVRSOF...............88
Lógica de aceleração local DSTPLAL....................................88
Lógica do esquema de comunicação para proteção à
distância DSOCPSCH............................................................89
Inversão de corrente e lógica de alimentação weak-end
para proteção de distância CRWPSCH.................................90
Lógica do esquema de comunicação para proteção de
contra corrente residual RESCPSCH.....................................91

REF630 3
Manual de Aplicação
Sumário

Inversão de corrente e lógica do esquema de


comunicação para contra corrente residual
RCRWPSCH..........................................................................93
Proteção de sobrecarga térmica T1PTTR..............................94
Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF.....................95
TRPPTRC - Lógica de disparo...............................................95
Sinal de alarme combinado operar e começar.......................96
Outras saídas e sinais de alarme...........................................96
Funções de supervisão...............................................................97
Supervisão de circuito de trip TCSSCBR...............................97
Supervisão do circuito de corrente e falha de fusível
SEQRFUF, CCRDIF...............................................................97
Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR..................97
Medição e funções de gravações analógicas..............................98
Gravação binária e configuração do LED..................................100
Pré-configuração D para seccionador da barra..............................103
Aplicação...................................................................................103
Funções.....................................................................................104
Interfaces de sinais de entrada/saída........................................105
Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos .......................107
Funções de controle..................................................................107
Controle do compartimento QCCBAY..................................107
Controle do dispositivo.........................................................107
Funções de proteção.................................................................108
Detecção de partida da corrente trifásica.............................108
Proteção contra sobrecorrente não direcional
PHxPTCO.............................................................................108
Proteção de sobrecorrente de sequência negativa
NSPTOC..............................................................................109
Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC.............110
Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF...................110
TRPPTRC - Lógica de disparo.............................................111
Sinal de alarme combinado operar e começar.....................111
Outras saídas e sinais de alarme.........................................112
Funções de supervisão.............................................................112
Supervisão de circuito de trip TCSSCBR.............................112
Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR................112
Medição e funções de gravações analógicas............................113
Gravação binária e configurações de LED................................114

Seção 4 Requisitos para transformadores de medição.............117


Transformadores de corrente.........................................................117
Requisitos dos transformadores de corrente para proteção
contra sobrecorrente não direcional..........................................117

4 REF630
Manual de Aplicação
Sumário

Classe de exatidão do transformador de corrente e fator


limite de precisão.................................................................117
Proteção de sobrecorrente não direcional...........................118
Exemplo de proteção de sobrecorrente não direcional
trifásica.................................................................................119

Seção 5 Glossário......................................................................121

REF630 5
Manual de Aplicação
6
1MRS757794 A Seção 1
Introdução

Seção 1 Introdução

1.1 Este manual

O manual de aplicação contém as descrições de pré-configuração. O manual pode


ser utilizado como uma referência para configurar o controle, a proteção, a
medição, o registro e as funções do LED. O manual também pode ser utilizado na
criação das configurações de acordo com as exigências específicas do aplicativo.

1.2 A quem se destina

Este manual é dirigido ao engenheiro de proteção e controle responsável pelo


planejamento, pré-projeto e projeto.

O engenheiro de proteção e controle deve ser experiente em engenharia de energia


elétrica e ter conhecimento das tecnologias relacionadas, como as de comunicações
e protocolos.

REF630 7
Manual de Aplicação
Seção 1 1MRS757794 A
Introdução

1.3 Documentação do produto

1.3.1 Conjunto de documentos do produto

IEC07000220 V1 PT

Figura 1: A utilização pretendida dos manuais em diferentes ciclos de vida

O manual de engenharia contém instruções de como projetar os IEDs utilizando as


diferentes ferramentas em PCM600. O manual fornece instruções de como
configurar um projeto PCM600 e inserir os IEDs na estrutura do projeto. O manual
também recomenda uma sequência para a engenharia de proteção e funções de
controle, assim como para as funções LHMI e engenharia de comunicação para
IEC 60870-5-103, IEC 61850 e DNP3.

O manual de instalação contém instruções de como instalar o IED. O manual


fornece os procedimentos para instalações mecânicas e elétricas. Os capítulos são
organizados em ordem cronológica no qual o IED deve ser instalado.

O manual de comissionamento contém as instruções de como comissionar o IED.


Além disso, o manual também pode ser utilizado pelos engenheiros de sistema e
pessoal de manutenção para assistência durante a fase de teste. O manual fornece
os procedimentos para checagem da conexão externa, da energização do IED, do

8 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 1
Introdução

ajuste e das configurações de parâmetro, além dos ajustes de verificação pela


injeção secundária. O manual descreve o processo de teste de um IED em uma
subestação que não está em serviço. Os capítulos são organizados em ordem
cronológica no qual o IED deve ser comissionado.

O manual de operação contém as instruções de como operar o IED uma vez que foi
comissionado. O manual fornece instruções de monitoramento, controle e ajuste do
IED. Além disso, o manual também descreve como identificar os ruídos e como
visualizar os dados de grade de energia calculados e medidos para determinar a
causa da falha.

O manual de serviço contém instruções de serviço e manutenção IED. O manual


também fornece procedimentos para desenergizar, desativar e descartar o IED.

O manual de aplicação contém as descrições de pré-configuração. O manual pode


ser utilizado como uma referência para configurar o controle, a proteção, a
medição, o registro e as funções do LED. O manual também pode ser utilizado na
criação das configurações de acordo com as exigências específicas do aplicativo.

O manual técnico contém as descrições da aplicação e de funcionalidade, lista os


blocos de função, diagramas lógicos, sinal de entrada e saída, parâmetros de ajuste
e dados técnicos organizados por função. O manual também pode ser utilizado
como referência técnica durante a fase de planejamento, fase de instalação e
comissionamento, e durante o serviço normal.

O manual do protocolo de comunicação descreve um protocolo de comunicação


suportado pelo IED. O manual se concentra nas implementações específicas para
vendedores.

O manual de lista de pontos descreve a percepção e as propriedades de pontos de


dados específicas para o IED. O manual deve ser utilizado junto com o manual de
protocolo de comunicação correspondente.

O manual de serviços ainda não está disponível.

1.3.2 Documento com o histórico de revisões


Revisão/data do documento Versão do produto Histórico
A/2013-03-21 1.1 Traduzido da versão em inglês C
(1MRS756510)

Faça o download dos documentos mais recentes no site da ABB http://


www.abb.com/substationautomation.

REF630 9
Manual de Aplicação
Seção 1 1MRS757794 A
Introdução

1.3.3 Documentos relacionados


Nome do documento ID do documento
Manual de Protocolo de Comunicação DNP3 1MRS756789
Manual de Protocolo de Comunicação IEC 61850 1MRS756793
Manual de Protocolo de Comunicação IEC 60870-5-103 1MRS757203
Manual de Instalação 1MRS755958
Manual de Operação 1MRS756509
Manual Técnico 1MRS756508
Manual de Planejamento 1MRS756800
Manual de Comissão 1MRS756801

1.4 Símbolos e convenções

1.4.1 Símbolos de alertas de segurança

O ícone de alerta elétrico indica a presença de um risco que poderia


resultar em choque elétrico.

O ícone de alerta indica a presença de um risco que poderia resultar


em danos pessoais.

O ícone de cuidado indica informações importantes ou um alerta


relacionado ao conceito discutido no texto. Ele pode indicar a
presença de um risco que poderia resultar em corrupção do software
ou danos ao equipamento ou a ativos.

O ícone de informação alerta o leitor de fatos e condições importantes.

O ícone de dica indica aconselhamento em, por exemplo, como


conceber seu projeto ou como usar uma determinada função.

Apesar de os riscos de advertência serem relacionados a ferimentos pessoais, é


necessário entender que sob certas condições operacionais, a operação no
equipamento danificado pode resultar em desempenho degradado no processo,

10 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 1
Introdução

conduzindo a ferimento ou morte. Portanto, cumpra totalmente com todos os avisos


de advertência e de cuidado.

1.4.2 Convenções dos manuais


Convenções utilizadas nos manuais IED. Uma convenção particular pode não ser
utilizada neste manual.

• Abreviações e siglas neste manual são explicadas no glossário. O glossário


também contém definições de termos importantes.
• Apertar o botão de navegação LHMI na estrutura do menu é apresentado por
meio dos ícones do botão, por exemplo:
Para navegar entre as opções, utilize e .
• Os caminhos do menu HMI são apresentados em negrito, por exemplo:
Selecione no menu principal/Settings.
• As mensagens LHMIsão mostradas em fonte Courier, por exemplo:
Para salvar as alterações em memória não volátil, selecione Yes e pressione
.
• Os nomes dos parâmetros são mostrados em itálico, por exemplo:
A função pode ser habilitada e desabilitada com o Operação configuração.
• O caractere ^ em frente de um nome de sinal de saída ou entrada no símbolo
do bloco de função dado para uma função, indica que o usuário pode
configurar um nome de sinal próprio no PCM600.
• O caractere * após um nome de sinal de entrada ou saída no símbolo de bloco
de função para um função, indica que o sinal deve ser conectado a outro bloco
de função na configuração de aplicativo para atingir uma configuração de
aplicativo válida.

1.4.3 Funções, códigos e símbolos


Tabela 1: Funções inclusas no REF610
Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI
Proteção
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHLPTOC 3I> 51P-1
estágio baixo
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHHPTOC 3I>> 51P-2
estágio alto
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHIPTOC 3I>>> 50P/51P
estágio instantâneo
Sobrecorrente trifásica direcional, DPHLPDOC 3I> → 67-1
estágio baixo
Sobrecorrente trifásica direcional, DPHHPDOC 3I>> → 67-2
estágio alto
Proteção de distância DSTPDIS Z< 21, 21P, 21N
Lógica de mudança para falha CVRSOF SOTF SOTF
automática
Tabela continua na próxima página

REF630 11
Manual de Aplicação
Seção 1 1MRS757794 A
Introdução

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI


Localizador de falha SCEFRFLO FLOC 21FL
Religamento automático DARREC S→E 79
Falha à terra não direcional, baixo EFLPTOC I0> 51N-1
estágio
Falha à terra não-direcional, estágio EFHPTOC I0>> 51N-2
alto
Falha à terra não-direcional, estágio EFIPTOC I0>>> 50N/51N
instantâneo
Falha à terra direcional, estágio baixo DEFLPDEF I0> → 67N-1
Falha à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF I0>> → 67N-2
Falha à terra transitória/intermitente INTRPTEF I0> → IEF 67NIEF
Proteção de falta à terra baseada em EFPADM Yo>-> 21YN
admitância
Proteção contra falha à terra WPWDE Po>-> 32N
wattimétrica
Descontinuidade de fase PDNSPTOC I2/I1> 46PD
Sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC I2> 46
Sobrecarga térmica trifásica para T1PTTR 3Ith>F 49F
alimentador
Detecção de corrente de inrush trifásica INRPHAR 3I2f> 68
Sobretensão trifásica PHPTOV 3U> 59
Subtensão trifásica PHPTUV 3U< 27
Sobretensão de sequência positiva PSPTOV U1> 47O+
Subtensão de sequência positiva PSPTUV U1< 47U+
Sobretensão de sequência negativa NSPTOV U2> 47O-
Sobretensão residual ROVPTOV U0> 59G
Gradiente de frequência DAPFRC df/dt> 81R
Sobrefrequência DAPTOF f> 81O
Subfrequência DAPTUF f< 81U
Redução de carga LSHDPFRQ UFLS/R 81LSH
Falha no disjuntor CCBRBRF 3I>/I0>BF 51BF/51NBF
Lógica de disparo TRPPTRC E→S 94
Proteção analógica multiuso MAPGAPC MAP MAP
Funções relacionadas à proteção
Lógica de aceleração local DSTPLAL LAL LAL
Lógica de comunicação para RESCPSCH CLN 85N
sobrecorrente residual
Lógica do esquema de comunicação DSOCPSCH CL 85
Inversão de corrente e WEI lógica CRWPSCH CLCRW 85CRW
Lógica para reversão de corrente e RCRWPSCH CLCRWN 85NCRW
WEI para corrente residual
Controle
Controle do cubículo QCCBAY CBAY CBAY
Tabela continua na próxima página

12 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 1
Introdução

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI


Interface de intertravamento SCILO 3 3
Disjuntor/controle do desconector GNRLCSWI E ↔ S CB/DC E ↔ S CB/DC
Disjuntor DAXCBR E ↔ S CB E ↔ S CB
Seccionador DAXSWI E ↔ S DC E ↔ S DC
Interface do interruptor local/remoto LOCREM R/L R/L
Synchrocheck SYNCRSYN SYNC 25
E/S do processo genérico
Controle de ponto único (8 sinais) SPC8GGIO
Indicação de ponto duplo DPGGIO
Indicação de ponto simples SPGGIO
Valor genérico medido MVGGIO
Chave de rotação lógica para seleção SLGGIO
de função e apresentação LHMI
Seletor de mini-chave VSGGIO
Contador de pulso para medição de PCGGIO
energia
Contador de eventos CNTGGIO
Supervisão e monitoramento
Monitoramento da condição do SSCBR CBCM CBCM
disjuntor
Supervisão de falha de fusível SEQRFUF FUSEF 60
Supervisão do circuito de corrente CCRDIF MCS 3I MCS 3I
Supervisão do circuito de trip TCSSCBR TCS TCM
Supervisão da bateria de estação SPVNZBAT U<> U<>
Monitoramento de energia EPDMMTR E E
Supervisão do valor-limite medido MVEXP
Qualidade de energia
Variação de tensão PHQVVR PQMU PQMV
Desequilíbrio da tensão VSQVUB PQMUBU PQMUBV
Harmônicos de corrente CMHAI PQM3I PQM3I
Harmônicos de tensão (fase-a-fase) VPPMHAI PQM3Upp PQM3Vpp
Harmônicos de corrente (fase a terra) VPHMHAI PQM3Upe PQM3Vpg
Medidas
Corrente trifásica CMMXU 3I 3I
Tensão trifásica (fase-terra) VPHMMXU 3Upe 3Upe
Tensão trifásica (fase à fase) VPPMMXU 3Upp 3Upp
Corrente residual RESCMMXU I0 I0
Tensão residual RESVMMXU U0 Vn
Monitoramento de energia com P, Q, PWRMMXU PQf PQf
S, fator de energia, frequência
Corrente de sequência CSMSQI I1, I2 I1, I2
Tabela continua na próxima página

REF630 13
Manual de Aplicação
Seção 1 1MRS757794 A
Introdução

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI


Voltagem de sequência VSMSQI U1, U2 V1, V2
Função do registrador de ruído
Canais analógicos 1-10 (amostras) A1RADR ACH1 ACH1
Canais analógicos 11-20 (amostras) A2RADR ACH2 ACH2
Canais analógicos 21-30 (val. calc.) A3RADR ACH3 ACH3
Canais analógicos 31-40 (val. calc.) A4RADR ACH4 ACH4
Canais binários 1-16 B1RBDR BCH1 BCH1
Canais binários 17-32 B2RBDR BCH2 BCH2
Canais binários 33-48 B3RBDR BCH3 BCH3
Canais binários 49-64 B4RBDR BCH4 BCH4
Comunicação de estação (GOOSE)
Recebimento binário GOOSEBINRCV
Recebimento de ponto duplo GOOSEDPRCV
Recebimento de intertravamento GOOSEINTLKRCV
Recebimento de número inteiro GOOSEINTRCV
Recebimento do valor medido GOOSEMVRCV
Recebimento de ponto único GOOSESPRCV

14 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 2
Visão geral REF630

Seção 2 Visão geral REF630

2.1 Visão geral

REF630é um gerenciamento do alimentador de IED para o sistema de proteção,


mensuração e supervisão da tensão nos sistemas da instalação e da energia
industrial. REF630 é um membro da ABB’s Relion®produto da família e parte da
série 630 caracterizado por escalabilidade funcional e configurabilidade flexível.
REF630 também caracteriza as funções de controle necessárias que constituem
uma solução ideal para o alimentador da baía de controle

Os protocolos de comunicação de suporte incluindo IEC 61850 oferece


conectividade sem emendas para sistemas de automação industrial

2.1.1 Histórico da versão do produto


Versão do produto Histórico do produto
1.0 Primeiro comunicado
1.1 • Suporte para protocolo de comunicação IEC 60870-5-103
• GOOSE Analógico
• Módulo RTD
• Suporte adicional das função aritméticas e lógicas
• Proteção de falta à terra baseada em admitância
• Proteção contra falha à terra wattimétrica
• Funções da qualidade da energia

2.1.2 Versão do pacote de conectividade IED e PCM600


• Gestão de IED de proteção e controle PCM600 versão 2.3 ou mais recente
• ABB REF630 Pacote de conectividade versão 1.1 ou mais recente
• Configuração de aplicativo
• Ajuste de parâmetros
• Matriz de sinais
• Monitoração de sinais
• Manipulação de distúrbios
• Visualizador de eventos
• Editor de exibição gráfica
• Configuração de hardware
• Usuários IED
• Gestão de comunicação
• Migração de configurações

REF630 15
Manual de Aplicação
Seção 2 1MRS757794 A
Visão geral REF630

Faça o download de pacotes de conectividade na página ABB em


http://www.abb.com/substationautomation

2.2 Funcionalidade da operação

2.2.1 Variantes do produto


Os recursos IED podem ser ajustados por meio da seleção de uma variante do
produto. Os recursos IED podem ser estendidos por meio da adição de opções de
HW e/ou SW à variante básica. Por exemplo, o conector de comunicação física
pode ser ou um conectorEthernet elétrico ou ótico.

O número de entradas e saídas binárias depende da quantidade dos módulos BIO


selecionados. Para um 4U IED, é possível ter dois módulos BIO adicionais no
máximo, e, para um 6U IED, é possível ter quatro módulos BIO adicionais no
máximo.

• Variante básica: 14 entradas binárias e 9 saídas binárias


• Com um módulo BIO opcional: 23 entradas binárias e 18 saídas binárias
• Com dois módulos BIO opcionais: 32 entradas binárias e 27 saídas binárias
• Com três módulos BIO opcionais: 41 entradas binárias e 36 saídas binárias
• Com quatro módulos BIO opcionais: 50 entradas binárias e 45 saídas binárias

2.2.2 Funções opcionais


Algumas das funções disponíveis são opcionais, ou seja, são incluídas no produto
entregue somente quando definidas pelo código da ordem.

• Proteção de distância
• Localizador de falhas
• Synchrocheck
• Funções de tensão de sequência de fase (opcionais na v. 1.0, sempre inclusas
na v. 1.1)
• Proteção contra sobretensão de sequência positiva
• Proteção de subtensão de sequência positiva
• Proteção de sobretensão de sequência negativa
• Funções om qualidade de energia (opcionais na v. 1.1)
• Harmônicos de tensão
• Harmônicos de corrente
• Curvaturas e aumentos de tensão
• Desequilíbrio da tensão

16 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 2
Visão geral REF630

2.3 Hardware físico

O design mecânico do IED baseia-se em um bastidor mecânico robusto. O design


do HW baseia-se na possibilidade de adaptar a configuração do módulo do HW
para diferentes aplicações do cliente.

Tabela 2: Conteúdos do IED


Opções do conteúdo
IHM Local
Comunicação e 1 conector elétrico de Ethernet para o módulo IHM local individual (o
módulo de CPU conector não deve ser usado para qualquer outro fim)
1 conector de Ethernet para comunicação (conector elétrico ou óptico
selecionável)
Conector IRIG-B (sincronização de tempo externa)
1 par de conector de fibra óptica para comunicação serial (fibra de plástico
ou de vidro selecionável)
14 entradas de controle binárias
Alimentação auxilar/ 48-125 V DC ou 100-240 V AC/110-250 V DC
módulo de saída
binária Contatos de entrada para a supervisão do nível de alimentação da bateria
auxiliar
3 contatos de saída de energia abertos normalmente com TCS
3 contatos de saída de energia
1 contato de sinalização comutador
3 contatos de sinalização adicionais
1 contato de saída de falha interna
Módulo de entrada 3 ou 4 entradas de corrente (1/5 A)
analógica
4 ou 5 entradas de tensão (100/110/115/120 V)
No máx., 1 entrada de corrente precisa para proteção contra falha à terra
sensível (0,1/0,5 A)
Módulo de entrada e 3 contatos de saída de energia abertos normalmente
saída binárias
1 contato de sinalização comutador
5 contatos de sinalização adicionais
9 entradas de controle binárias
Módulo de entrada
RTD e saída mA 8 entradas RTD (sensor/R/V/mA)
4 saídas (mA)

Toda a fiação externa, isto é, os conectores CT e VT, conectores BI/O, conector da


fonte de alimentação e conexões de comunicação, pode ser desconectada dos
módulos IED com fiação, por exemplo, em situações de serviço. Os conectores CT
possuem um mecanismo acoplado que automaticamente liga em curto-circuito CT
secundários quando o conector é desconectado do IED.

REF630 17
Manual de Aplicação
Seção 2 1MRS757794 A
Visão geral REF630

2.4 HMI local

A071260 V3 PT

Figura 2: IHM local de 19"

O IHM local do IED contém os seguintes elementos:


• Tela
• Botões
• LEDs indicadores
• Porta de comunicação

O LHMI é usado para ajustar, monitorar e controlar o .

2.4.1 Monitor
O LHMI inclui um monitor gráfico monocromático com resolução de 320 x 240
pixels. O tamanho do caractere pode variar. A quantidade de caracteres e linhas
que se encaixam na tela depende do tamanho do caractere e modo de exibição.

O monitor é dividido em quatro áreas básicas.

18 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 2
Visão geral REF630

A071258 V2 PT

Figura 3: Layout do monitor

1 Caminho
2 Conteúdo
3 Status
4 Barra de rolagem (aparece quando necessário)

O painel de botões de função mostra a pedido quando as ações são possíveis com
os botões de função. Cada botão de função tem uma indicação LED que pode ser
usada como um sinal de feedback para a ação de controle do botão de função. O
LED está conectado ao sinal requisitado com PCM600.

REF630 19
Manual de Aplicação
Seção 2 1MRS757794 A
Visão geral REF630

GUID-6828CE38-2B88-4BB5-8F29-27D2AC27CC18 V1 PT

Figura 4: Painel de botões de função

O painel LED de alarme mostra a pedido os rótulos de texto de alarme para os


LEDs dos alarmes.

GUID-3CBCBC36-EFCE-43A0-9D62-8D88AD6B6287 V1 PT

Figura 5: Painel LED de alarme

Os painéis de botões de função e LED de alarme não são visíveis ao mesmo tempo.
Cada painel é mostrado ao pressionar um dos botões de função ou o botão
Multipage. Pressionar o botão ESC limpa o painel do monitor. Ambos os painéis

20 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 2
Visão geral REF630

têm largura dinâmica que depende do comprimento da linha de rótulo que o painel
comporta.

2.4.2 LEDs
A IHM Local inclui três indicadores de proteção acima do display: Ready, Start e
Trip.

Há também 15 LEDs de alarme programáveis de matriz na frente do LHMI. Cada


LED pode indicar três estados com as cores: verde, amarelo e vermelho. Os textos
de alarme relacionados a cada uma das três cores do LED estão divididos em três
páginas.Juntos, os 15 LEDs de três cores físicas podem indicar 45 alarmes
diferentes. Os LEDs podem ser configurados com PCM600 e o modo de operação
pode ser selecionado com o LHMI, WHMI ou PCM600.

2.4.3 Teclado
O teclado do IHM Local contém botões utilizados para navegar em diversos menus
ou visualizações. Com os botões, você pode controlar objetos em diagramas de
linhas únicas, por exemplo, disjuntores ou desconectores Os botões também são
usados para reconhecer alarmes, indicações de reconfiguração, fornecer ajuda e
mudar entre os modos de controle remoto e local.

O teclado também contém botões programáveis que podem ser configurados como
atalhos de menus ou botões de controle.

GUID-FE571EAC-D3AF-4E26-8C01-197F21AA96CA V1 PT

Figura 6: Teclado da IHM local com botões para controle de objetos,


navegação e comando, e porta RJ-45 de comunicação

REF630 21
Manual de Aplicação
Seção 2 1MRS757794 A
Visão geral REF630

2.5 Web HMI

O IHM web permite que o usuário acesse o IED por meio de um navegador de
Internet. A versão de navegador suportada é o Internet Explorer 7.0 ou mais recente.

Como padrão, o WHMI é desabilitado. Para habilitar o WHMI,


selecione Menu principal/Configuração/IHM/Web HMI/IHM
local por meio doIHM local.

WHMI oferece diversas funções

• Listas de indicações de alarmes e eventos


• Supervisão do sistema
• Configurações de parâmetros
• Display de medições
• Registros de perturbações
• Diagrama de fasores

A estrutura em árvore do menu na IHM web é quase idêntica à da IHM local.

A071242 V3 PT

Figura 7: Exemplo de tela da IHM web

O WHMI pode ser acessado local e remotamente.

• De forma local por meio da conexão do computador do usuário ao IED via


porta de comunicação frontal.
• Remotamente pela LAN/WAN.

22 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 2
Visão geral REF630

2.6 Autorização

As categorias de usuário são pré-definidas para o LHMI e WHMI, cada um com


direitos diferentes.

Os usuários IED podem ser criados, apagados e editados somente com o PCM600.
Um usuário pode pertencer a mais de uma categoria de usuários.

Na entrega, o usuário tem acesso total até que usuários sejam


criados no PCM600. Não é necessário se logar para o LHMI.

Tabela 3: Categorias de usuários pré-definidas


Categoria de usuário Direitos de usuário
Operador do Sistema Controle a partir do LHMI, sem desvio
Engenheiro de Proteção Todas as configurações
Engenheiro de Projeto Configuração de aplicativo
Administrador de Usuário Administração de usuários e senhas

Todas as modificações nas configurações de gestão de usuários irão


causar a reinicialização do IED.

2.7 Comunicação

O IED suporta os protocolos de comunicação IEC 61850-8-1, IEC 60870-5-103 e


DNP3 sobre TCP/IP.

Todas as informações operacionais e controles estão disponíveis através destes


protocolos. Entretanto, algumas funcionalidades de comunicação, por exemplo,
comunicação horizontal (GOOSE) entre os IEDs, são somente habilitadas pelo
protocolo de comunicação IEC 61850-8-1.

Arquivos de pertubação são acessado utilizando-se os protocolos IEC 61850 ou


IEC 60870-5-103. Arquivos de perturbação também estão disponíveis para
qualquer aplicativo baseado em Ethernet no formato padrão COMTRADE. O IED
pode enviar sinais binários para outros IEDs (chamado de comunicação horizontal)
utilizando o perfil GOOSE (Evento de Subestação de Objeto Orientado Genérico)
IEC 61850-8-1 GOOSE binário de mensagens pode, por exemplo, ser empregado
para a proteção e esquemas de proteção baseados em intertravamentos. O IED
cumpre os requisitos de desempenho de GOOSE para aplicações de disparo em
subestações, conforme definido pelo padrão IEC 61850 Além disso, o IED suporta
o envio e recebimento de valores analógicos utilizando mensagens GOOSE.

REF630 23
Manual de Aplicação
Seção 2 1MRS757794 A
Visão geral REF630

GOOSE analógico de mensagem permite a transferência rápida de valores de


medição analógicos sobre o terminal rodoviário, facilitando assim para a partilha
de exemplo de valores de entrada IDT, tais como valores de temperatura ambiente,
a outras aplicações de IED. Mensagens analogas GOOSE também podem ser
usadas em aplicativos de restrição de carga. O IED interopera com outras
ferramentas e sistemas de IED compatíveis com IEC 61850, e simultaneamente
reporta eventos para cinco clientes diferentes no barramento de estação IEC 61850.
Para um sistema usando DNP3 sobre TCP/IP, eventos podem ser enviados a quatro
mestres diferentes. Para sistemas usando IEC 60870-5-103, o IED pode ser
conectado a um mestre em um barramento de estação com topologia de estrela.

Todos os conectores de comunicação, exceto o conector da porta frontal, são


colocados nos módulos de comunicação integrada. O IED é conectado a sistemas
de comunicação baseados em Ethernet através do conector RJ-45 (10/100BASE-
-TX) ou conector LC de multi-modo de fibra ótica (100BASE-FX).

O IEC 60870-5-103 está disponível através da porta serial ótica onde é possível
usar fibra de vidro serial (conector ST) ou fibra plástica serial (conector snap-in).

O IED suporta métodos de sincronização de tempo SNTP, DNP3 e IRIG-B com


uma resolução de carimbo de data/hora de 1 ms.

O IED suporta os seguintes métodos de sincronização de tempo com uma resolução


de carimbo de data/hora de 1 ms:

Com base na comunicação Ethernet:


• SNTP (protocolo de tempo de rede simples)
• DNP3

Com a conexão de sincronização de tempo:


• IRG-B

A comunicação serial do IEC 60870-5-103 tem uma resolução de carimbo de data/


hora de 10 ms.

24 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Seção 3 Variantes REF630

3.1 Apresentação das pré-configurações

Os IEDs série 630 são oferecidos com pré-configurações opcionais de fábrica para
vários aplicativos. As pré-configurações contribuem para comissionamento mais
rápido e menos utilizações do IED. As pré-configurações incluem funcionalidade-
-padrão geralmente necessária para um aplicativo específico. Cada pré-
-configuração é adaptável usando o Gestor IED de Proteção e Controle PCM600.
Ao adaptar a pré-configuração, o IED pode ser configurado para se adequar ao
aplicativo específico.

A adaptação da pré-configuração pode incluir a adição ou exclusão de proteção,


controle e outras funções de acordo com o aplicativo específico, mudança dos
ajustes de parâmetro-padrão, configuração dos alarmes-padrão e ajustes do
gravador de eventos, incluindo os textos mostrados em HMI, configuração dos
LEDs e botões de função, e adaptação do diagrama-padrão de linha simples.

Além disso, a adaptação da pré-configuração sempre inclui engenharia de


comunicação para configurar a comunicação de acordo com a funcionalidade do
IED. A engenharia de comunicação é feita usando a unção de configuração de
comunicação do PCM600.

Se nenhuma das pré-configurações atender às necessidades da área


desejada do aplicativo, os IEDs série 630 podem também ser
solicitados sem qualquer pré-configuração. Nesse caso, o IED
precisa ser configurado desde o começo.

Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED a partir da proteção,


medição, monitoração de condições, registro de perturbações, controle e
perspectiva de intertravamento. Os diagramas mostram a funcionalidade-padrão
com lógica de símbolo simples formando diagramas de princípios. Conexões
externas para dispositivos principais também são mostradas, relatando as conexões-
-padrão para transformadores de medição. A direção de medição positiva de
funções de proteção direcional visa o alimentador de saída.

Os diagramas funcionais são divididos em seções em que cada um constitui uma


entidade funcional. As conexões externas também são divididas em seções.
Somente as conexões relevantes para uma entidade funcional específica são
apresentadas em cada seção.

Bloqueios das funções de proteção são parte do diagrama funcional. São


identificados com base no seu nome IEC 61850, mas o símbolo com base em IEC e
o número de função ANSI também são incluídos. Alguns blocos de funções, tais

REF630 25
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

como PHHPTOC, são usados diversas vezes na configuração. Para separar os


blocos uns dos outros, o nome IEC 61850, símbolo IEC e número de função ANSI
são anexados com um número de sequência, um número de instância, em ordem
crescente.

3.1.1 Pré-configuração
Tabela 4: Opções de ordenação de pré-configuração REF630
Descrição Pré-configuração
pré-configuração A para de alimentação aberto/fechado A
Pré-configuração B para linha de alimentador elevada/mista B
Pré-configuração C para alimentador em anel/malha C
Pré-configuração D para barramento seccionador D
Número de instâncias disponíveis n

Tabela 5: Funções usadas nas pré-configurações A coluna 'n' mostra o número total de
instâncias de funções disponíveis independentemente da pré-configuração
selecionada
Funcionalidade A B C D n
Proteção
Sobrecorrente trifásica não-direcional, estágio baixo 1 1 1 1 1
Sobrecorrente trifásica não-direcional, estágio alto 2 2 2 2 2
Sobrecorrente trifásica não-direcional, estágio instantâneo 1 1 1 1 1
Sobrecorrente trifásica direcional, estágio baixo 2 - - - 2
Sobrecorrente trifásica direcional, estágio alto 1 - - - 1

Proteção de distância1) - - 1 - 1

Lógica de mudança para falha automática - - 1 - 2

Localizador de falhas1) - - - - 1

Religamento automático 1 1 1 - 2
Falha à terra não-direcional, estágio baixo - 1 - 1 1
Falha à terra não-direcional, estágio alto 1 1 1 1 1
Falha à terra não-direcional, estágio instantâneo - 1 - 1 1
Falha à terra direcional, estágio baixo 2 1 3 - 3
Falha à terra direcional, estágio alto 1 - 1 - 1
Falha à terra transitória/intermitente 1 - - - 1
Proteção de falta à terra baseada em admitância - - - - 3
Proteção contra falha à terra wattimétrica - - - - 3
Sobrecorrente de sequência negativa 2 2 2 2 2
Proteção de sobrecarga térmica trifásica para o alimentador 1 1 1 - 1
Descontinuidade de fase 1 1 1 - 1
Detecção de corrente de inrush trifásica 1 1 1 1 1
Tabela continua na próxima página

26 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Funcionalidade A B C D n
Sobretensão trifásica - - 3 - 3
Subtensão trifásica - - 3 - 3
Sobretensão de sequência positiva - - - - 2
Subtensão de sequência positiva - - - - 2
Sobretensão de sequência negativa - - - - 2
Sobretensão residual - - 3 - 3
Gradiente de frequência - - - - 5
Sobrefrequência - - - - 5
Subfrequência - - - - 5
Redução de carga - - - - 6
Falha no disjuntor 1 1 1 1 2
Lógica de trip 1 1 1 1 2
Proteção analógica multiuso - - - - 16
Funções relacionadas à proteção
Lógica de aceleração local - - 1 - 1
Lógica de comunicação para sobrecorrente residual - - 1 - 1
Lógica do esquema de comunicação - - 1 - 1
Inversão de corrente e WEI lógica - - 1 - 1
Lógica para reversão de corrente e WEI para corrente residual - - 1 - 1
Controle
Controle do cubículo 1 1 1 1 1
Interface de intertravamento 4 4 4 1 10
Disjuntor/controle do desconector 4 4 4 1 10
Disjuntor 1 1 1 1 2
Seccionadora 3 3 3 - 8
Interface do interruptor local/remoto - - - - 1

Synchrocheck1) - - - - 1

E/S do processo genérico


Controle de ponto único (8 sinais) - - - - 5
Indicação de ponto duplo - - - - 15
Indicação de ponto simples - - - - 64
Valor genérico medido - - - - 15
Chave de rotação lógica para seleção de função e apresentação - - - - 10
LHMI
Seletor de mini-chave - - - - 10
Contador de pulso para medição de energia - - - - 4
Contador de eventos - - - - 1
Supervisão e monitoramento
Monitoramento de condição do disjuntor 1 1 1 1 2
Supervisão de falha de fusível 1 1 1 - 2
Tabela continua na próxima página

REF630 27
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

Funcionalidade A B C D n
Supervisão do circuito de corrente 1 1 1 - 2
Supervisão do circuito de trip 3 3 3 3 3
Supervisão da bateria da estação - - - - 1
Monitoramento de energia - - - - 1
Supervisão do valor-limite medido - - - - 40
Qualidade de energia

Variação de tensão1) - - - - 1

Desequilíbrio da tensão1) - - - - 1

Harmônicos de corrente1) - - - - 1

Harmônicos de tensão (fase-a-fase)1) - - - - 1

Harmônicos de corrente (fase a terra)1) - - - - 1

Medições
Corrente trifásica 1 1 1 1 1
Tensão trifásica (fase-terra) 1 1 1 1 1
Tensão trifásica (fase à fase) - - - - 1
Corrente residual 1 1 1 1 1
Tensão residual 1 1 1 - 1
Monitoramento de potência com P, Q, S, fator de energia, frequência 1 1 1 1 1
Sequência de corrente 1 1 1 1 1
Sequência de tensão 1 1 1 1 1
Função do registrador de distúrbios
Canais analógicos 1-10 (amostras) 1 1 1 1 1
Canais analógicos 11-20 (amostras) - - - - 1
Canais analógicos 21-30 (val. calc.) - - - - 1
Canais analógicos 31-40 (val. calc.) - - - - 1
Canais binários 1-16 1 1 1 1 1
Canais binários 17-32 1 1 1 1 1
Canais binários 33-48 1 1 1 1 1
Canais binários 49-64 1 - 1 - 1
Comunicação de estação (GOOSE)
Recebimento binário - - - - 10
Recebimento de ponto duplo - - - - 32
Recebimento de intertravamento - - - - 59
Recebimento de número inteiro - - - - 32
Recebimento do valor medido - - - - 62
Recebimento de ponto único - - - - 62

1) Função opcional a ser especificada no pedido

28 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

3.2 Pré-configuração A para alimentador em anel aberto/


fechado

3.2.1 Aplicação
A funcionalidade do IED é projetada para ser usada par curto-circuito seletivo,
sobrecorrente e proteção de falha de aterramento de alimentadores de saída radial
em sistemas de barramento duplo com um disjuntor. A configuração pode ser
usada em redes neutras isoladas, redes aterradas resistentes e redes compensadas.

Os objetos controlados pelo IED são o disjuntor e o interruptor. O interruptor de


aterramento é considerado para ser operado manualmente. Os estados aberto,
fechado e indefinido do disjuntor, dos interruptores e do interruptor de aterramento
são indicados no LHMI.

O intertravamento exigido é configurado no IED.

A pré-configuração inclui:
• Funções de controle
• Funções de proteção da corrente
• Funções de supervisão
• Registradores de perturbação
• Configuração dos LEDs
• Funções de medição

REF630 29
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

REF630 Pré-configuração A
Alimentador em anel aberto/fechado
GUID-8D94ABFF-3F94-4C26-BDF5-2F4DD4B906FB V1 PT

Figura 8: Diagrama de linha única para pré-configuração A para alimentador


em anel aberto/fechado

3.2.2 Funções
Tabela 6: Funções incluídas na pré-configuração A para de alimentação aberto/fechado
Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI
Proteção
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHLPTOC 3I> 51P-1
estágio baixo
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHHPTOC 3I>> 51P-2
estágio alto
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHIPTOC 3I>>> 50P/51P
estágio instantâneo
Sobrecorrente trifásica direcional, DPHLPDOC 3I> → 67-1
estágio baixo
Tabela continua na próxima página

30 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI


Sobrecorrente trifásica direcional, DPHHPDOC 3I>> → 67-2
estágio alto
Religamento automático DARREC S→E 79
Falha à terra não-direcional, estágio EFHPTOC I0>> 51N-2
alto
Falha à terra direcional, estágio baixo DEFLPDEF I0> → 67N-1
Falha à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF I0>> → 67N-2
Falha à terra transitória/intermitente INTRPTEF I0> → IEF 67NIEF
Descontinuidade de fase PDNSPTOC I2/I1> 46PD
Sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC I2> 46
Proteção de sobrecarga térmica T1PTTR 3Ith>F 49F
trifásica para o alimentador
Detecção de corrente de inrush trifásica INRPHAR 3I2f> 68
Falha no disjuntor CCBRBRF 3I>/I0>BF 51BF/51NBF
Lógica de disparo TRPPTRC E→S 94
Controle
Controle do cubículo QCCBAY CBAY CBAY
Interface de intertravamento SCILO 3 3
Disjuntor/controle do desconector GNRLCSWI E ↔ S CB/DC E ↔ S CB/DC
Disjuntor DAXCBR E ↔ S CB E ↔ S CB
Seccionador DAXSWI E ↔ S DC E ↔ S DC
Supervisão e monitoramento
Monitoramento da condição do SSCBR CBCM CBCM
disjuntor
Supervisão de falha de fusível SEQRFUF FUSEF 60
Supervisão do circuito de corrente CCRDIF MCS 3I MCS 3I
Supervisão do circuito de trip TCSSCBR TCS TCM
Medições
Corrente trifásica CMMXU 3I 3I
Tensão trifásica (fase-terra) VPHMMXU 3Upe 3Upe
Corrente residual RESCMMXU I0 I0
Tensão residual RESVMMXU U0 Vn
Monitoramento de energia com P, Q, PWRMMXU PQf PQf
S, fator de energia, frequência
Corrente de sequência CSMSQI I1, I2 I1, I2
Voltagem de sequência VSMSQI U1, U2 V1, V2
Função do registrador de ruído
Canais analógicos 1-10 (amostras) A1RADR ACH1 ACH1
Canais binários 1-16 B1RBDR BCH1 BCH1
Tabela continua na próxima página

REF630 31
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI


Canais binários 17-32 B2RBDR BCH2 BCH2
Canais binários 33-48 B3RBDR BCH3 BCH3
Canais binários 49-64 B4RBDR BCH4 BCH4

3.2.3 Interfaces de sinais de entrada/saída


Tabela 7: Interface de entradas binárias
Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição
hardware
COM BI1 Disjuntor fechado
COM BI2 Disjuntor aberto
COM BI3 Desconector 1 fechado
COM BI4 Desconector 1 aberto
COM BI5 Chave de aterramento fechada
COM BI6 Chave de aterramento aberta
COM BI7 Desconector 2 fechado
COM BI8 Desconector 2 aberto
COM BI9 Disjuntor tipo truck fechado
COM BI10 Disjuntor tipo truck aberto
COM BI11 Proteção de falha de disjuntor de partida externa
COM BI12 Baixa de pressão do disjuntor
COM BI13 Mola carregada do disjuntor
COM BI14 MCB para supervisão de falha de fusível
BIO_3 BI1 Controle de ajuste do ângulo característico do relé
(RCA)
BIO_3 BI2...BI9 Não conectado

As saídas do IED são categorizadas como saídas de energia (POx) e saídas de sinal
(SOx). As saídas de energia podem ser usadas para fechar e disparar os disjuntores
e controles de interruptores. As saídas de sinais não são saídas pesadas. São usadas
para fins de alarme ou sinalização.

Tabela 8: Interface de saídas binárias


Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição
hardware
PSM BO1_PO Master trip 1 (disjuntor aberto)
PSM BO2_PO Master close (disjuntor fechado)
PSM BO3_PO Master Trip 2 (disjuntor aberto)
PSM BO4_PO Desconector 1 aberto
PSM BO5_PO Desconector 1 fechado
PSM BO6_PO Não conectado
Tabela continua na próxima página

32 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição


hardware
PSM BO7_SO Alarme de operação OC/DOC
PSM BO8_SO Alarme de operação EF/DEF
PSM BO9_SO Partida comum
BIO_3 BO1_PO Desconector 2 aberto
BIO_3 BO2_PO Desconector 2 fechado
BIO_3 BO3_PO Ativação de backup
BIO_3 BO4_SO Bloqueio de OC/DOC ascendentes
BIO_3 BO5_SO Operação comum
BIO_3 BO6_SO Não conectado
BIO_3 BO7_SO Alarme de monitoramento do disjuntor
BIO_3 BO8_SO Alarme de supervisão de circuito
BIO_3 BO9_SO Não conectado

O IED mede os sinais analógicos necessários para as funções de proteção e


mensuração através de transformadores compatíveis isolados galvanicamente. Os
canais de entrada 1…4 dos transformadores compatíveis têm a finalidade de medir
a corrente e os canais 7...10 de medir tensão.

Tabela 9: Interface de entradas analógicas


Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição
hardware
AIM_2 CH1 Corrente de fase IL1
AIM_2 CH2 Corrente de fase IL2
AIM_2 CH3 Corrente de fase IL3
AIM_2 CH4 Corrente neutra I0

AIM_2 CH5 Não conectado


AIM_2 CH6 Não disponível
AIM_2 CH7 Tensão de fase UL1
AIM_2 CH8 Tensão de fase UL2
AIM_2 CH9 Tensão de fase UL3
AIM_2 CH10 Tensão neutra U0

3.2.4 Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos


A corrente analógica e sinais de tensão que chegam ao IED são processados por
blocos de pré-processamento. Há dois tipos de blocos de pré-processamento
baseados em 20 amostras por ciclo e 80 amostras por ciclo. Todos os blocos de
função que funcionam em tempo de trabalho de 5 ms precisam de 80 amostras por
ciclo, ao passo que todo o restante precisa de 20 amostras por ciclo.

REF630 33
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

Um bloco de sinal fixo fornecendo uma saída TRUE lógica e uma saída FALSE
lógica tem sido usado. As saídas são conectadas internamente a outros blocos
funcionais quando há necessidade.

Mesmo se o ajuste AnalogInputType de um bloco SMAI estiver


ajustado em “Current”, o ajuste MinValFreqMeas ainda está
visível. Isso significa que o nível mínimo para amplitude de
corrente é baseado em UBase. Como um exemplo, se UBase for 20
kV, a amplitude mínima para corrente é 20000 X 10% = 2000 A.

3.2.5 Funções de controle

3.2.5.1 Controle do compartimento QCCBAY

O controle de compartimento é usado para lidar com a seleção da posição de


operador por compartimento. Fornece funções de bloqueio que podem ser
distribuídas a diferentes aparatos dentro do compartimento. O controle de
compartimento envia informações sobre a fonte autorizada para operar (PSTO, na
sigla em inglês) e condições de bloqueio para outras funções dentro do
compartimento, por exemplo, funções de controle de interruptores.

3.2.5.2 Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI, DAXCBR, DAXSWI

O controle de aparelho inicializa e supervisiona a seleção e interruptores


apropriados nos aparelhos primários. Cada aparelho exige função de
intertravamento, função de controle do interruptor e funções do aparelho.

Função de controle do disjuntor


O disjuntor é controlado por uma combinação de funções de intertravamento de
interruptor (SCILO), controlador de interruptor (GNRLCSWI) e controlador do
disjuntor (DAXCBR).

A informação da posição do disjuntor e do caminhão está conectada ao DAXCBR.


As lógicas de intertravamento para o disjuntor foram programadas para abrir a
qualquer hora, desde que a pressão do gás de dentro do disjuntor esteja acima do
limite de lockout. O fechamento do disjuntor é sempre impedido se a pressão do
gás de dentro do disjuntor estiver abaixo do limite de lockout ou se o caminhão
estiver aberto ou o tempo de carga da mola estiver acima do limite ajustado. Caso o
interruptor de aterramento esteja fechado, verifique se ambos os interruptores estão
abertos enquanto fecha o disjuntor.

A função SCILO verifica as condições de intertravamento e fornece sinais de


habilitação de fechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco de
função GNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes de
fornecer o sinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

34 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Os estados aberto, fechado e indefinido do disjuntor são indicados no LHMI.

Interruptor 1, interruptor 2 e função de interruptor de aterramento


Interruptor 1, interruptor 2, e interruptor de aterramento são controlados por uma
combinação das funções SCILO, GNRLCSWI e DAXSWI. Cada aparelho exige
um conjunto dessas funções.

As informações de posição dos interruptores e do interruptor de aterramento são


conectadas às respectivas funções de DAXSWI pelas entradas binárias. As lógicas
de intertravamento para o interruptor foram programas para que sejam abertas ou
fechadas somente se os outros três aparelhos, ou seja os disjuntores, o interruptor
de aterramento e um dos interruptores, estiver aberto. O intertravamento para o
interruptor de aterramento depende da condição do disjuntor. Se o disjuntor estiver
aberto, é possível abrir ou fechar o interruptor de aterramento a qualquer momento.
Caso os interruptores estejam fechados, é necessário que os dois interruptores
estejam aberto.

A função SCILO verifica essas condições e fornece sinais de habilitação de


fechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco de função
GNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes de fornecer o
sinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do interruptor 1, interruptor 2 e do


interruptor de aterramento são indicados no LHMI.

A condição de intertravamento para o interruptor pode ser diferente


caso o seccionador de barra estiver disponível no sistema.

REF630 35
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

DESLIGADOR DE CONTROLE 1

Aberto DC 1
Lógica de
intertravamento

Fechado DC 1

DC1 aberto

DC2 fechado

DESLIGADOR DE CONTROLE 2

Aberto DC 2

Lógica de
intertravamento
Fechado DC 2

DC2 aberto

DC2 fechado
CONTROLE DO INTERRUPTOR DE ATERRAMENTO

Lógica de
intertravamento

ES aberto

Es fechado

GUID-3FEC4A93-BFE0-4386-8091-0D83339E19EE V1 PT

Figura 9: Controle do dispositivo

3.2.5.3 Religamento automático DARREC

A maioria das falhas de linha geral de tensão média são transitórias e


automaticamente removidas pela desenergização momentânea da linha, em que o
resto das falhas, 15 a 20%, é removido pelas interrupções mais longas. A
desenergização do local da falha por um período desejado é implementada pelos
relés ou função de religamento automático. O religamento automático é capaz de
remover a maioria das falhas. Em caso de falha permanente, o religamento
automático é seguido pelo disparo final. Uma falha permanente tem que ser
localizada e eliminada antes que o local da falha possa ser reativado.

O bloco de função proporciona cinco descargas programáveis para criação de


religamento automático com o tipo e duração desejados, por exemplo, um

36 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

religamento automático retardado e um de alta velocidade. A função consiste em


seis linhas de iniciação individual INIT_1... A INIT 6 da qual as linhas INIT_1...3
são utilizadas na pré-configuração. É possível criar uma sequência de religamento
automático individual para cada entrada.

Nesta pré-configuração a função de religamento automático é iniciada (linhas


INIT_1..3) da operação das funções de proteção. A função de religamento
automático também permite a iniciação do início da função de proteção, então abra
o disjuntor (OPEN CB) e realize a última viagem rápida.

A função de religamento automático pode ser impedida com a entrada


INHIBIT_RECL. Os sinais de operação da sobrecorrente de sequência negativa,
descontinuidade de fase, falha à terra intermitente e trava da pressão do gás do
disjuntor são conectados à entrada INHIBIT_RECL. Entrada modificada de mola
disponível do disjuntor na entrada binária COM_101 BI13 é utilizada para verificar
o status de 'pronto' do disjuntor antes do religamento automático. O sinal de
impedimento de religamento automático da proteção de sobrecarga térmica é
conectado à entrada BLK_THERM.

As saídas que descrevem o comando de fechamento (religamento) ao disjuntor, um


religamento automático sem êxito e bloqueio de religamento automático (CLOSE
CB, UNSUC_AR, e LOCKED) são conectadas aos registros binários. Enquanto
que o religamento automático está pronto, o religamento automático em progresso
e as saídas de bloqueio de religamento automático (READY, INPRO e LOCKED)
são conectados à indicação em LED em LHMI.

O status indicando o estado em aberto do disjuntor está conectado às entradas


CB_POS. Com esta conexão, o ajuste é CB closed Pos status = FALSO.

A saída CLOSE CB é utilizada para o fechamento do disjuntor. Antes que qualquer


sinal de religamento automático esteja ativado, o bloco de função verifica o status
'pronto' do disjuntor.

Se um alimentador industrial utiliza cabos, pode não ser


aconselhável utilizar o religamento automático, já que as falhas de
cabo não são transitórios, mas permanente.

REF630 37
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

CONTROLE DO DISJUNTOR

Lógica de
intertravamento

Controle do disjuntor
aberto

Controle do disjuntor
fechado

Controle do disjuntor
aberto

Controle do disjuntor
fechado

Fechado CB

OU

OU

OU

GUID-C341207A-5B43-415A-93E3-30FFBC16B9C7 V1 PT

Figura 10: Religamento automático

3.2.6 Funções de proteção

3.2.6.1 Detecção de partida da corrente trifásica

A configuração inclui uma função de detecção de partida da corrente trifásica. A


função pode ser utilizada para aumentar, normalmente em dobro, o valor inicial
estabelecido da sobrecorrente direcional (DOC) assim como o estágio de
sobrecorrente não-direcional (OC) durante a condição de partida. Isso é feito pela
entrada ENA_MULT e Start value Mult (Mult. do valor de partida) ajuste nos
blocos de função correspondentes. O ajuste do multiplicador padrão é 1.0.

3.2.6.2 Proteção contra sobrecorrente não direcional PHxPTCO

As funções de sobrecorrente não-direcional trifásica são utilizadas para a fase


simples não-direcional, sobrecorrente bifásica ou trifásica e proteção contra curto-
-circuitos com o tempo definido ou diversas características (IDMT) de tempo
mínimo definido inverso. A operação do estágio é com base nos três princípios de
medição: valores DFT, RMSou pico a pico.

38 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

A configuração inclui quatro variantes das funções de sobrecorrente não-


-direcionais: alto 1, alto 2, baixo e instantâneo. O conjunto de correntes trifásicas,
I3P, é conectado às entradas. A função de partida pode aumentar o valor inicial de
cada função de sobrecorrente.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as quatro funções de sobrecorrente


não-direcionais é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado de
operação de sobrecorrente não-direcional e inicial que é utilizada para fornecer
uma indicação em LED em LHMI. Também separe o início e a operação de todas
as quatro funções OC são conectadas ao registo de perturbação.

INDÍCIO DE ENERGIZAÇÃO E PROTEÇÃO DE SOBCORRENTE NÃO DIRECIONAL

bloqueio

OU

OU

operar alarme

OU

CORRENTE DE PROTEÇÃO

GUID-35BF2B0F-6AD8-4062-93CE-BDA860891522 V1 PT

Figura 11: Proteção de sobrecorrente de sequência negativa e sobrecorrente


não-direcional

3.2.6.3 Proteção contra sobrecorrente direcional DPHxPDOC

As funções de sobrecorrente não-direcional trifásica são utilizadas para a fase


simples não-direcional, sobrecorrente bifásica ou trifásica e proteção contra curto-
-circuitos com o tempo definido ou diversas características (IDMT) de tempo
mínimo definido inverso. A operação do estágio é com base nos três princípios de
medição: valores DFT, RMS ou pico a pico.

A configuração inclui três variantes de funções de sobrecorrente direcionais: alta,


baixa 1 e baixa 2. A quantidade polarizada pode ser tensão fase-fase, tensão fase-

REF630 39
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

-terra, tensão de sequência positiva ou tensão de sequência negativa. O conjunto de


correntes e tensão trifásicas, I3P e U3P, é conectado às entradas. A função de
partida pode aumentar o valor inicial de cada função de sobrecorrente.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as três funções de sobrecorrente é


conectado ao portão OR para formar um sinal combinado de operação de
sobrecorrente não-direcional e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação
em LED em LHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação de todas as três
funções OC conectadas ao registo de perturbação.

PROTEÇÃO DE SOB RECORRENTE DIRECIONAL

OU

PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE

PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA

GUID-80FF66BF-1F0E-4EDA-9CEC-F218D38B3963 V1 PT

Figura 12: Sobrecorrente direcional, descontinuidade de fase e proteção de


sobrecarga térmica

3.2.6.4 Proteção de sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC

Duas ocasiões de detecção de sobrecorrente de sequência negativa são fornecidas,


para proteção contra fase simples, carga desequilibrada ou tensão de alimentador
assimétrico. O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas.

40 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Um sinal de operação comum e inicial de ambas as funções NSPTOC é conectado


à porta OR para formar um sinal combinado de operação de sobrecorrente de
sequência negativa e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação em LED
LHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação da função NSPTOC
conectados ao registo de perturbação.

3.2.6.5 Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC

As funções de proteção de descontinuidade de fase são utilizadas para a proteção


contra os condutores de fase quebrados nas redes de distribuição. Característica de
tempo definido (DT) é sempre utilizada. A operação do estágio é feita com base na
relação da 2ª frequência harmônica e fundamental de correntes de fase.

O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas. Os sinais de


operação e iniciais são utilizados para acionar um registro de perturbação e
fornecer uma indicação LED em LHMI.

3.2.6.6 Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC

As funções de proteção falha à terra não-direcional são utilizadas para proteção sob
as condições de falha à terra com as características de tempo definido (DT) ou de
tempo mínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

A operação do estágio tem como base os três princípios de medição: valores DFT,
RMS ou pico a pico. A configuração inclui as funções de corrente não-direcional
em estágio alto. O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas.

Os sinais iniciais e de operação da função não-direcional em estágio alto são


conectados ao registo de perturbação.

3.2.6.7 Proteção contra falha à terra intermitente INTRPTEF

A função de falha à terra intermitente é uma função de proteção de falha à terra


dedicada em falhas intermitentes e permanentes que ocorram em redes de
distribuição. Característica de tempo definido (DT) é sempre utilizada. Na
configuração, a função intermitente é utilizada paralelamente com a proteção de
falha à terra direcional. A função de falha à terra direcional é bloqueada por uma
função de falha à terra intermitente para prevenir disparo equivocado quando a
função estiver ajustada para operar o modo "EF Intermitente".

Separe também os sinais iniciais e de operação do INTRPTEF conectados ao


registo de perturbação. Um sinal de operação comum e inicial das funções de
proteção de falha à terra de estágio alto e de falha à terra intermitente é conectado
ao portão OR para formar um sinal combinado de operação de falha à terra não-
-direcional e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação em LED em LHMI.

REF630 41
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

3.2.6.8 Proteção contra falha à terra direcional DEFxPDEF

As funções de proteção de falha à terra direcional são utilizadas para proteção de


falha à terra direcional com as características de tempo definido (DT) ou de tempo
mínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas. A operação do


estágio tem como base os três princípios de medição: valores DFT, RMS ou pico a
pico.

A configuração inclui três variantes de função de proteção de falha à terra


direcional: alto, baixo 1 e baixo 2. O conjunto das correntes e tensões trifásicas,
I3P e U3P, é conectado às entradas. As proteções de falha à terra direcional são
bloqueadas por uma função de falha à terra intermitente.

O controle do angulo de características do IED pode ser feito pela entrada binária
BIO_3 BI1. Um sinal de operação comum e inicial de todas as três falhas à terra
direcionais é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado de operação
de falha à terra direcional e inicial que são utilizadas adicionalmente para ativar um
registro de perturbação e para fornecer uma indicação em LED em LHMI.

PROTEÇÃO CONTRA FALHA À TERRA DIRECIONAL

OU

AJUSTE DO ÂNGULO operar alarme


CARACTERÍSTICO DO RELÉ
NÃO DIRECIONAL E INTERMITENTE OU
DE PROTEÇÃO DE FALTA À TERRA

OU

GUID-B2D2869A-F1F7-48A5-9A77-812B8C63F500 V1 PT

Figura 13: Proteção de falha à terra

42 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

3.2.6.9 Proteção de sobrecarga térmica T1PTTR

A função de proteção de sobrecarga térmica trifásica é utilizada para proteção


térmica de cabos de energia trifásica e linhas superaquecidas. Tem limites de
temperatura ajustável para interrupção de disparo, alarme e religamento. O modelo
térmico aplicado utiliza um constante de tempo e o princípio de medição de
corrente RMS verdadeira.

O sinal de operação da proteção de sobrecarga térmica é adicionalmente utilizado


para acionar o registro de perturbação. Tanto para o sinal de operação quanto de
alarme fornece uma indicação LED em LHMI.

3.2.6.10 Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF

A função é ativada pelo comando de operação comum das funções de proteção. A


função do disjuntor contra falhas emite um comando de segurança de disparo para
disjuntores adjacentes, caso o disjuntor principal falhe ao disparar para o
componente protegido. A segurança de disparo é conectada à saída binária BIO_3
PO3.

Uma falha do disjuntor é detectada na medição da corrente ou na detecção do sinal


de disparo. A função também fornece um redisparo. O redisparo é utilizado junto
com o disparo principal e é ativado antes do sinal de disparo de segurança ser
gerado caso o interruptor principal falhe no momento da abertura. O redisparo é
utilizado para aumentar a confiança operacional do disjuntor.

3.2.6.11 TRPPTRC - Lógica de disparo

O disparo lógico foi configurado para proporcionar um sinal de disparo da duração


exigida. O circuito de disparo abre o disjuntor
• Recebimento do sinal de operação da função de proteção ou
• Recebimento de sinal da proteção contra falhas no disjuntor.

Dois sinais principais de disparo estão disponíveis na saída binária PSM PO1 e
PSM PO3.

REF630 43
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

DISPARO MESTRE

OU

PROTEÇÃO DE FALHA DE FREIO

Ativação de backup
para disjuntor

Operação comum

Inicio comum

GUID-9C15DB69-98E5-49EB-836A-CF0B247D2DF4 V1 PT

Figura 14: Lógica de disparo e proteção contra falha do disjuntor

3.2.6.12 Sinal de alarme combinado operar e começar

As saídas de operação de todas as funções de proteção estão combinadas no portão


OR para conseguir uma saída de Operação comum. Este sinal de operação comum
está conectado ao disparo lógico. Está também disponível como uma saída binária
de alarme, BIO_3_SO2, com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.
Uma saída de Início comum também é derivada das saídas iniciais de funções de
proteção combinadas com o portão OR. A saída está disponível como uma saída
binária de alarme PSM SO3 com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.

44 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

3.2.6.13 Outras saídas e sinais de alarme

• Sinal de operação de sobrecorrente direcional e não-direcional combinado (OC/


DOC) disponível na saída binária PSM SO1
• Sinal de operação de falha à terra não-direcional (EF/DEF) combinado
disponível na saída binária PSM SO2
• Sinal de alarme combinado da função de monitoração do disjuntor disponível
na saída binária BIO_3 SO4
• Sinal de alarme combinado de várias funções de supervisão disponíveis na
saída binária BIO_3 SO5
• Sinal de bloqueio de sobrecorrente direcional e não-direcional ascendente (OC/
DOC) disponível na saída binária BIO_3 SO1

3.2.7 Funções de supervisão

3.2.7.1 Supervisão de circuito de trip TCSSCBR

As duas ocasiões de função de supervisão do circuito de disparo são utilizadas para


supervisionar a Viagem principal 1 e a Viagem principal 2. A função supervisiona
continuamente o circuito de disparo e um alarme é emitido em caso de falhas de
um circuito de disparo. A função não executa a supervisão, mas é utilizada como
ajuda para a configuração.

A função proporciona uma indicação pela LED no LHMI na detecção de qualquer


falha de circuito de disparo. Para prevenir alarmes indesejados, a função é
bloqueada quando o disjuntor é aberto e um dos sinais de operação de função de
proteção está ativo.

Uma ocasião de supervisão de circuito de disparo é utilizada para verificar o


funcionamento apropriado do circuito fechado do disjuntor. Esta função é
bloqueada quando o disjuntor está na posição fechada para prevenir alarmes
indesejados.

3.2.7.2 Supervisão do circuito de corrente e falha de fusível SEQRFUF,


CCRDIF

A falha de fusível e as funções de supervisão de circuito de corrente proporcionam


o alarme em caso de falha nos circuitos secundários entre o transformador de
tensão e o transformador de corrente e o IED respectivamente. O conjunto de
correntes e tensão trifásicas, I3P e U3P, são conectadas às entradas.

Um alarme é disponível na falha dos circuitos secundárias. Os alarmes são


registrados pelo registro de perturbação.

REF630 45
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

3.2.7.3 Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR

A função de monitoramento de condição de disjuntor verifica a saúde do disjuntor.


O status do disjuntor é conectado à função pelas entradas binárias. A função
também exige a entrada de lockout de pressão e entrada modificada de eletricidade
pela entrada binária COM_101.BI12 e COM_101.BI13 respectivamente. As
diversas saídas de alarme da função são combinadas no portão OR para criar um
alarme de monitoramento de disjuntor principal, que está disponível na saída
binária BIO_3 SO4.

Todos os alarmes são conectados separadamente ao registro binário e um alarme


combinado está disponível como uma indicação pelo LED no LHMI.

MONITORAMENTO DE CONDIÇÃO DE DISJUNTOR

CB Aberto
Baixa pressão CB Fechado
do disjuntor

Mola do disjuntor
carregada

Alarme monitor
do disjuntor

SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DESARME Supervisão do


alarme de
circuito
CB Aberto
Bobina de disparo 1

CB Aberto
Bobina de disparo 2

ALARME DE
SUPERVISÃO
SUPERVISÃO DE FALHA DE FUSÍVEL

MCB para supervisão


de falha de fusível

SUPERVISÃO DA CORRENTE DO CIRCUITO

GUID-F364F9E6-D33D-4ADD-82DA-5CFFE1960055 V2 PT

Figura 15: Monitoramento da condição do disjuntor e supervisão de circuito


de medição de corrente, circuito de desarme e falha de fusível

3.2.8 Medição e funções de gravações analógicas


As quantidades medidas nestas configurações são:

• Sequência de corrente
• Sequência de tensão
• Tensão residual

46 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

• Corrente residual
• Energia
• Corrente de fase
• Tensão de fase
• Tensão de linha
• Energia com frequência

As quantidades medidas podem ser visualizadas no menu de medição em LHMI.

Todos os canais de entrada analógica são conectadas ao registro de perturbação


analógica. Quando quaisquer um desses valores analógicos violam os limites
limiares superiores e inferiores, a unidade de registro é disparada que por sua vez
registrará todos os sinais conectados ao registrador.

Tabela 10: Sinais conectados ao gravador analógico


Identificação do Descrição
canal
Canal 1 Corrente de fase A
Canal 2 Corrente de fase B
Canal 3 Corrente de fase C
Canal 4 Corrente de neutro
Canal 5 Tensão de fase A
Canal 6 Tensão de fase B
Canal 7 Tensão de fase C
Canal 8 Tensão neutra

Os dados conectados aos canais analógicos contém 20 amostras por


ciclo.

REF630 47
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

OSCILOPERTURBÓGRAFO

MEDIDAS

GUID-AC75BF4F-D96B-4B06-B990-4FD23C4CE452 V1 PT

Figura 16: Medição e funções de gravações analógicas

3.2.9 Gravação binária e configuração do LED

Todas as saídas iniciais e de operação das respectivas funções de proteção, diversos


alarmes das funções de supervisão e importantes sinais das funções de controle e
de proteção são conectadas ao registro binário. Em caso de falhas, o registro
binário é disparado que por sua vez registrará todos os sinais conectados ao
registrador.

Tabela 11: Sinais conectados ao gravador binário


Identificação do Descrição
canal
Canal 1 Bloqueio pela proteção de arranque
Canal 2 Início do estágio alto de sobrecorrente direcional
Canal 3 Operação de estágio alto de sobrecorrente direcional
Canal 4 Início do estágio baixo de sobrecorrente direcional 1
Canal 5 Operação de estágio baixo de sobrecorrente direcional 1
Canal 6 Início do estágio baixo de sobrecorrente direcional 2
Canal 7 Operação de estágio baixo de sobrecorrente direcional 2
Canal 8 Início de estágio alto de sobrecorrente 1
Canal 9 Operação de estágio alto de sobrecorrente 1
Tabela continua na próxima página

48 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Identificação do Descrição
canal
Canal 10 Início de estágio alto de sobrecorrente 2
Canal 11 Operação de estágio alto de sobrecorrente 2
Canal 12 Início de estágio instantâneo de sobrecorrente
Canal 13 Operação de estágio instantâneo de sobrecorrente
Canal 14 Início de estágio baixo de sobrecorrente
Canal 15 Operação de estágio baixo de sobrecorrente
Canal 16 Operação de sobrecarga térmica
Canal 17 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1
Canal 18 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1
Canal 19 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2
Canal 20 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2
Canal 21 Início de falha de aterramento direcional, estágio alto
Canal 22 Operação de falha de aterramento direcional, estágio alto
Canal 23 Início de falha de aterramento direcional, estágio baixo 1
Canal 24 Operação de falha de aterramento direcional, estágio baixo 1
Canal 25 Início de falha de aterramento direcional, estágio baixo 2
Canal 26 Operação de falha de aterramento direcional, estágio baixo 2
Canal 27 Início de estágio alto de falha de aterramento
Canal 28 Operação de estágio alto de falha de aterramento
Canal 29 Início de falha de aterramento intermitente
Canal 30 Operação de falha de aterramento intermitente
Canal 31 Início da proteção de descontinuidade de fase
Canal 32 Operação da proteção de descontinuidade de fase
Canal 33 Disjuntor fechado
Canal 34 O disjuntor está aberto
Canal 35 Religamento automático sem sucesso
Canal 36 Função de religamento automático bloqueada
Canal 37 Religamento através de religamento automático
Canal 38 Desarme de backup da proteção contra falha do disjuntor
Canal 39 Redisparo da proteção contra falhas no disjuntor
Canal 40 Alarme de circuito de desarme 1 (supervisionando o desarme mestre 1)
Canal 41 Alarme de circuito de desarme 2 (supervisionando o desarme mestre 2)
Canal 42 Alarme de circuito de desarme 3 (supervisionando o circuito de fechamento)
Canal 43 Alarme de supervisão do circuito de corrente
Canal 44 Falha de fusível
Canal 45 Tempo de fechamento de um disjuntor excede o limite
Canal 46 Tempo de abertura de um disjuntor excede o limite
Canal 47 Tempo de carregamento da mola de um disjuntor excede o limite
Canal 48 Número de operação do disjuntor excede o limite estabelecido
Tabela continua na próxima página

REF630 49
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

Identificação do Descrição
canal
Canal 49 Pressão no disjuntor abaixo do limite de lockout
Canal 50 Alarme de manutenção do disjuntor: número de operações excede o limite
estabelecido
Canal 51 Alarme de manutenção do disjuntor: energia acumulada excede o limite
estabelecido
Canal 52 Disjuntor não funciona por um longo

Os LEDs são configurados para as indicações de alarme.

Tabela 12: LEDs configurados na página de alarme LHMI 1


Nº do LED Cor do LED Descrição
LED 1 Amarelo Combina partida de DOC
LED 1 Vermelho Combina operação de DOC
LED 2 Amarelo Combina partida de OC
LED 2 Vermelho Combina operação de OC
LED 3 Amarelo Combina partida de NSOC
LED 3 Vermelho Combina operação de NSOC
LED 4 Amarelo Combina partida de EF
LED 4 Vermelho Combina operação de EF
LED 5 Amarelo Combina partida de DEF
LED 5 Vermelho Combina operação de DEF
LED 6 Amarelo Início a partir da descontinuidade de
fase
LED 6 Vermelho Operação a partir da descontinuidade
de fase
LED 7 Amarelo Operação a partir de sobrecarga
térmica
LED 7 Vermelho Alarme de sobrecarga térmica
LED 8 Verde Religamento automático pronto
LED 8 Amarelo Religamento automático em
andamento
LED 8 Vermelho Função de religamento automático
bloqueada
LED 9 Vermelho Combina o alarme de supervisão do
desarme de circuito de corrente
LED 10 Vermelho Desarme de backup da função de
proteção do disjuntor
LED 11 Vermelho Redisparo da função de proteção do
disjuntor
LED 12 Vermelho Alarme da função de monitoramento
do disjuntor
LED 13 Vermelho Supervisão de falha de fusível
LED 14 Vermelho Alarme de supervisão do circuito de
corrente

50 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

3.3 Pré-configuração B para o alimentador de


sobrecarga radial/linha mista

3.3.1 Aplicação
A funcionalidade do IED é projetada para ser usada par curto-circuito seletivo,
sobrecorrente e proteção de falha a terra de alimentadores de população aterrado
por impedância em sistemas de barramento duplo com um disjuntor.

Os objetos controlados pelo IED são o disjuntor e o interruptor. O interruptor de


aterramento é considerado para ser operado manualmente. Os estados aberto,
fechado e indefinido do disjuntor, dos interruptores e do interruptor de aterramento
são indicados no LHMI.

O intertravamento exigido é configurado no IED.

A pré-configuração inclui:
• Funções de controle
• Funções de proteção da corrente
• Funções de supervisão
• Registradores de perturbação
• Configuração dos LEDs
• Funções de medição

REF630 51
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

REF630 Pré-configuração B
Linha de alimentação elevada radial/mista

GUID-4460293F-E493-4876-8B35-EA12DD21B7BD V1 PT

Figura 17: Diagrama de linha única para a pré-configuração B para linha de


alimentador elevada/mista

3.3.2 Funções
Tabela 13: Funções incluídas na pré-configuração B para linha de alimentador elevada/mista
Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI
Proteção
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHLPTOC 3I> 51P-1
estágio baixo
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHHPTOC 3I>> 51P-2
estágio alto
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHIPTOC 3I>>> 50P/51P
estágio instantâneo
Religamento automático DARREC S→E 79
Falha à terra não direcional, baixo EFLPTOC I0> 51N-1
estágio
Tabela continua na próxima página

52 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI


Falha à terra não-direcional, estágio EFHPTOC I0>> 51N-2
alto
Falha à terra não-direcional, estágio EFIPTOC I0>>> 50N/51N
instantâneo
Falha à terra direcional, estágio baixo DEFLPDEF I0> → 67N-1
Descontinuidade de fase PDNSPTOC I2/I1> 46PD
Sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC I2> 46
Proteção de sobrecarga térmica T1PTTR 3Ith>F 49F
trifásica para o alimentador
Detecção de corrente de inrush trifásica INRPHAR 3I2f> 68
Falha no disjuntor CCBRBRF 3I>/I0>BF 51BF/51NBF
Lógica de disparo TRPPTRC E→S 94
Controle
Controle do cubículo QCCBAY CBAY CBAY
Interface de intertravamento SCILO 3 3
Disjuntor/controle do desconector GNRLCSWI E ↔ S CB/DC E ↔ S CB/DC
Disjuntor DAXCBR E ↔ S CB E ↔ S CB
Seccionador DAXSWI E ↔ S DC E ↔ S DC
Supervisão e monitoramento
Monitoramento da condição do SSCBR CBCM CBCM
disjuntor
Supervisão de falha de fusível SEQRFUF FUSEF 60
Supervisão do circuito de corrente CCRDIF MCS 3I MCS 3I
Supervisão do circuito de trip TCSSCBR TCS TCM
Medições
Corrente trifásica CMMXU 3I 3I
Tensão trifásica (fase-terra) VPHMMXU 3Upe 3Upe
Corrente residual RESCMMXU I0 I0
Tensão residual RESVMMXU U0 Vn
Monitoramento de energia com P, Q, PWRMMXU PQf PQf
S, fator de energia, frequência
Corrente de sequência CSMSQI I1, I2 I1, I2
Voltagem de sequência VSMSQI U1, U2 V1, V2
Função do registrador de ruído
Canais analógicos 1-10 (amostras) A1RADR ACH1 ACH1
Canais binários 1-16 B1RBDR BCH1 BCH1
Canais binários 17-32 B2RBDR BCH2 BCH2
Canais binários 33-48 B3RBDR BCH3 BCH3

REF630 53
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

3.3.3 Interfaces de sinais de entrada/saída


Tabela 14: Interface de entradas binárias
Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição
hardware
COM BI1 Disjuntor fechado
COM BI2 Disjuntor aberto
COM BI3 Desconector 1 fechado
COM BI4 Desconector 1 aberto
COM BI5 Chave de aterramento fechada
COM BI6 Chave de aterramento aberta
COM BI7 Desconector 2 fechado
COM BI8 Desconector 2 aberto
COM BI9 Disjuntor tipo truck fechado
COM BI10 Disjuntor tipo truck aberto
COM BI11 Proteção de falha de disjuntor de partida externa
COM BI12 Baixa de pressão do disjuntor
COM BI13 Mola carregada do disjuntor
COM BI14 MCB para supervisão de falha de fusível

As saídas do IED são categorizadas como saídas de energia (POx) e saídas de sinal
(SOx). As saídas de energia podem ser usadas para fechar e disparar os disjuntores
e controles de interruptores. As saídas de sinais não são saídas pesadas. São usadas
para fins de alarme ou sinalização.

Tabela 15: Interface de saídas binárias


Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição
hardware
PSM BO1_PO Master trip 1 (disjuntor aberto)
PSM BO2_PO Master close (disjuntor fechado)
PSM BO3_PO Master Trip 2 (disjuntor aberto)
PSM BO4_PO Desconector 1 aberto
PSM BO5_PO Desconector 1 fechado
PSM BO6_PO Não conectado
PSM BO7_SO Alarme de operação OC
PSM BO8_SO Alarme de operação EF/DEF
PSM BO9_SO Partida comum
BIO_3 BO1_PO Desconector 2 aberto
BIO_3 BO2_PO Desconector 2 fechado
BIO_3 BO3_PO Ativação de backup
BIO_3 BO4_SO Bloqueio de OC ascendentes
BIO_3 BO5_SO Operação comum
Tabela continua na próxima página

54 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição


hardware
BIO_3 BO6_SO Não conectado
BIO_3 BO7_SO Alarme de monitoramento do disjuntor
BIO_3 BO8_SO Alarme de supervisão de circuito
BIO_3 BO9_SO Não conectado

O IED mede os sinais analógicos necessários para as funções de proteção e


mensuração através de transformadores compatíveis isolados galvanicamente. Os
canais de entrada 1…4 dos transformadores compatíveis têm a finalidade de medir
a corrente e os canais 7...10 de medir tensão.

Tabela 16: Interface de entradas analógicas


Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição
hardware
AIM_2 CH1 Corrente de fase IL1
AIM_2 CH2 Corrente de fase IL2
AIM_2 CH3 Corrente de fase IL3
AIM_2 CH4 Corrente neutra I0

AIM_2 CH5 Corrente I0 de CBCT

AIM_2 CH6 Não disponível


AIM_2 CH7 Tensão de fase UL1
AIM_2 CH8 Tensão de fase UL2
AIM_2 CH9 Tensão de fase UL3
AIM_2 CH10 Tensão neutra U0

3.3.4 Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos


A corrente analógica e sinais de tensão que chegam ao IED são processados por
blocos de pré-processamento. Há dois tipos de blocos de pré-processamento
baseados em 20 amostras por ciclo e 80 amostras por ciclo. Todos os blocos de
função que funcionam em tempo de trabalho de 5 ms precisam de 80 amostras por
ciclo, ao passo que todo o restante precisa de 20 amostras por ciclo.

Um bloco de sinal fixo fornecendo uma saída TRUE lógica e uma saída FALSE
lógica tem sido usado. As saídas são conectadas internamente a outros blocos
funcionais quando há necessidade.

Mesmo se o ajuste AnalogInputType de um bloco SMAI estiver


ajustado em “Current”, o ajuste MinValFreqMeas ainda está
visível. Isso significa que o nível mínimo para amplitude de
corrente é baseado em UBase. Como um exemplo, se UBase for 20
kV, a amplitude mínima para corrente é 20000 X 10% = 2000 A.

REF630 55
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

3.3.5 Funções de controle

3.3.5.1 Controle do compartimento QCCBAY

O controle de compartimento é usado para lidar com a seleção da posição de


operador por compartimento. Fornece funções de bloqueio que podem ser
distribuídas a diferentes aparatos dentro do compartimento. O controle de
compartimento envia informações sobre a fonte autorizada para operar (PSTO, na
sigla em inglês) e condições de bloqueio para outras funções dentro do
compartimento, por exemplo, funções de controle de interruptores.

3.3.5.2 Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI, DAXCBR, DAXSWI

O controle de aparelho inicializa e supervisiona a seleção e interruptores


apropriados nos aparelhos primários. Cada aparelho exige função de
intertravamento, função de controle do interruptor e funções do aparelho.

Função de controle do disjuntor


O disjuntor é controlado por uma combinação de funções de intertravamento de
interruptor (SCILO), controlador de interruptor (GNRLCSWI) e controlador do
disjuntor (DAXCBR).

A informação da posição do disjuntor e do caminhão está conectada ao DAXCBR.


As lógicas de intertravamento para o disjuntor foram programadas para abrir a
qualquer hora, desde que a pressão do gás de dentro do disjuntor esteja acima do
limite de lockout. O fechamento do disjuntor é sempre impedido se a pressão do
gás de dentro do disjuntor estiver abaixo do limite de lockout ou se o caminhão
estiver aberto ou o tempo de carga da mola estiver acima do limite ajustado. Caso o
interruptor de aterramento esteja fechado, verifique se ambos os interruptores estão
abertos enquanto fecha o disjuntor.

A função SCILO verifica as condições de intertravamento e fornece sinais de


habilitação de fechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco de
função GNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes de
fornecer o sinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do disjuntor são indicados no LHMI.

Interruptor 1, interruptor 2 e função de interruptor de aterramento


Interruptor 1, interruptor 2, e interruptor de aterramento são controlados por uma
combinação das funções SCILO, GNRLCSWI e DAXSWI. Cada aparelho exige
um conjunto dessas funções.

As informações de posição dos interruptores e do interruptor de aterramento são


conectadas às respectivas funções de DAXSWI pelas entradas binárias. As lógicas
de intertravamento para o interruptor foram programas para que sejam abertas ou
fechadas somente se os outros três aparelhos, ou seja os disjuntores, o interruptor
de aterramento e um dos interruptores, estiver aberto. O intertravamento para o

56 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

interruptor de aterramento depende da condição do disjuntor. Se o disjuntor estiver


aberto, é possível abrir ou fechar o interruptor de aterramento a qualquer momento.
Caso os interruptores estejam fechados, é necessário que os dois interruptores
estejam aberto.

A função SCILO verifica essas condições e fornece sinais de habilitação de


fechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco de função
GNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes de fornecer o
sinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do interruptor 1, interruptor 2 e do


interruptor de aterramento são indicados no LHMI.

A condição de intertravamento para o interruptor pode ser diferente


caso o seccionador de barra estiver disponível no sistema.

REF630 57
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

DESLIGADOR DE CONTROLE 1

Aberto DC 1
Lógica de
intertravamento

Fechado DC 1

DC1 aberto

DC2 fechado

DESLIGADOR DE CONTROLE 2

Aberto DC 2

Lógica de
intertravamento
Fechado DC 2

DC2 aberto

DC2 fechado
CONTROLE DO INTERRUPTOR DE ATERRAMENTO

Lógica de
intertravamento

ES aberto

Es fechado

GUID-3FEC4A93-BFE0-4386-8091-0D83339E19EE V1 PT

Figura 18: Controle do dispositivo

3.3.5.3 Religamento automático DARREC

A maioria das falhas de linha geral de tensão média são transitórias e


automaticamente removidas pela desenergização momentânea da linha, em que o
resto das falhas, 15 a 20%, é removido pelas interrupções mais longas. A
desenergização do local da falha por um período desejado é implementada pelos
relés ou função de religamento automático. O religamento automático é capaz de
remover a maioria das falhas. Em caso de falha permanente, o religamento
automático é seguido pelo disparo final. Uma falha permanente tem que ser
localizada e eliminada antes que o local da falha possa ser reativado.

O bloco de função proporciona cinco descargas programáveis para criação de


religamento automático com o tipo e duração desejados, por exemplo, um

58 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

religamento automático retardado e um de alta velocidade. A função consiste em


seis linhas de iniciação individual INIT_1... A INIT 6 da qual as linhas INIT_1...3
são utilizadas na pré-configuração. É possível criar uma sequência de religamento
automático individual para cada entrada.

Nesta pré-configuração a função de religamento automático é iniciada (linhas


INIT_1..3) da operação das funções de proteção. A função de religamento
automático também permite a iniciação do início da função de proteção, então abra
o disjuntor (OPEN CB) e realize a última viagem rápida.

A função de religamento automático pode ser impedida com a entrada


INHIBIT_RECL. Os sinais de operação da sobrecorrente de sequência negativa,
descontinuidade de fase, falha à terra intermitente e trava da pressão do gás do
disjuntor são conectados à entrada INHIBIT_RECL. Entrada modificada de mola
disponível do disjuntor na entrada binária COM_101 BI13 é utilizada para verificar
o status de 'pronto' do disjuntor antes do religamento automático. O sinal de
impedimento de religamento automático da proteção de sobrecarga térmica é
conectado à entrada BLK_THERM.

As saídas que descrevem o comando de fechamento (religamento) ao disjuntor, um


religamento automático sem êxito e bloqueio de religamento automático (CLOSE
CB, UNSUC_AR, e LOCKED) são conectadas aos registros binários. Enquanto
que o religamento automático está pronto, o religamento automático em progresso
e as saídas de bloqueio de religamento automático (READY, INPRO e LOCKED)
são conectados à indicação em LED em LHMI.

O status indicando o estado em aberto do disjuntor está conectado às entradas


CB_POS. Com esta conexão, o ajuste é CB closed Pos status = FALSO.

A saída CLOSE CB é utilizada para o fechamento do disjuntor. Antes que qualquer


sinal de religamento automático esteja ativado, o bloco de função verifica o status
'pronto' do disjuntor.

Se um alimentador industrial utiliza cabos, pode não ser


aconselhável utilizar o religamento automático, já que as falhas de
cabo não são transitórios, mas permanente.

REF630 59
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

CONTROLE DO DISJUNTOR

Lógica de
intertravamento

Controle do disjuntor
aberto

Controle do disjuntor
fechado

Controle do disjuntor
aberto

Controle do disjuntor
fechado

Fechado CB

OU

OU

OU

GUID-C341207A-5B43-415A-93E3-30FFBC16B9C7 V1 PT

Figura 19: Religamento automático

3.3.6 Funções de proteção

3.3.6.1 Detecção de partida da corrente trifásica

A configuração inclui uma função de detecção de partida da corrente trifásica. A


função pode ser utilizada para aumentar, normalmente em dobro, o valor inicial
estabelecido do estágio da sobrecorrente não-direcional (OC) durante a condição de
partida. Isso é feito pela entrada ENA_MULT e Start value Mult (Mult. do valor de
partida) ajuste nos blocos de função correspondentes. O ajuste do multiplicador
padrão é 1.0.

3.3.6.2 Proteção contra sobrecorrente não direcional PHxPTCO

As funções de sobrecorrente não-direcional trifásica são utilizadas para a fase


simples não-direcional, sobrecorrente bifásica ou trifásica e proteção contra curto-
-circuitos com o tempo definido ou diversas características (IDMT) de tempo
mínimo definido inverso. A operação do estágio é com base nos três princípios de
medição: valores DFT, RMSou pico a pico.

60 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

A configuração inclui quatro variantes das funções de sobrecorrente não-


-direcionais: alto 1, alto 2, baixo e instantâneo. O conjunto de correntes trifásicas,
I3P, é conectado às entradas. A função de partida pode aumentar o valor inicial de
cada função de sobrecorrente.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as quatro funções de sobrecorrente


não-direcionais é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado de
operação de sobrecorrente não-direcional e inicial que é utilizada para fornecer
uma indicação em LED em LHMI. Também separe o início e a operação de todas
as quatro funções OC são conectadas ao registo de perturbação.

3.3.6.3 Proteção de sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC

Duas ocasiões de detecção de sobrecorrente de sequência negativa são fornecidas,


para proteção contra fase simples, carga desequilibrada ou tensão de alimentador
assimétrico. O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas.

Um sinal de operação comum e inicial de ambas as funções NSPTOC é conectado


à porta OR para formar um sinal combinado de operação de sobrecorrente de
sequência negativa e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação em LED
LHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação da função NSPTOC
conectados ao registo de perturbação.

REF630 61
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

INDÍCIO DE ENERGIZAÇÃO E PROTEÇÃO DE SOBCORRENTE NÃO DIRECIONAL

bloqueio

OU

operar alarme

CORRENTE DE PROTEÇÃO

OU

GUID-1378C047-42E7-4016-80B7-3482BA186092 V1 PT

Figura 20: Proteção de sobrecorrente de sequência negativa e sobrecorrente


não-direcional

3.3.6.4 Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC

As funções de proteção de descontinuidade de fase são utilizadas para a proteção


contra os condutores de fase quebrados nas redes de distribuição. Característica de
tempo definido (DT) é sempre utilizada. A operação do estágio é feita com base na
relação da 2ª frequência harmônica e fundamental de correntes de fase.

O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas. Os sinais de


operação e iniciais são utilizados para acionar um registro de perturbação e
fornecer uma indicação LED em LHMI.

3.3.6.5 Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC

As funções de proteção falha à terra não-direcional são utilizadas para proteção sob
as condições de falha à terra com as características de tempo definido (DT) ou de
tempo mínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

A operação do estágio tem como base os três princípios de medição: valores DFT,
RMS ou pico a pico. A configuração inclui três variantes das funções de falha à

62 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

terra não-direcionais: alto, baixo e instantâneo. O conjunto de correntes trifásicas,


I3P, é conectado às entradas.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as três funções de falha à terra não-
-direcionais é conectado ao bloco OR para formar um sinal combinado de operação
de falha à terra não-direcional e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação
em LED em LHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação de todas as três
funções EF conectadas ao registo de perturbação.

3.3.6.6 Proteção contra falha à terra direcional DEFxPDEF

O bloco de função de proteção de falha à terra direcional é ajustado para operar


como proteção de falha à terra não-direcional com as características de tempo
definido (DT) ou de tempo mínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

O conjunto de correntes e tensão trifásicas, I3P e U3P, são conectadas às entradas.


A operação do estágio podem ter como base os três princípios de medição: valores
DFT, RMS ou pico a pico.

A configuração inclui a proteção direcional de falha à terra em baixo estágio. As


entradas de corrente residual são obtidas pela conexão residual de três números de
transformadores de corrente de fase simples ou um transformador de corrente de
núcleo equilibrado ou por um transformador de corrente simples conectado ao
neutro de um transformador conectado a uma estrela. Para executar a sensibilidade
e precisão mais alta, utilize uma conexão do transformador de corrente neutra
separada para deixar sensível ao canal 5 de corrente dedicada do IED.

Os sinais de operação de falha à terra direcional e iniciais são utilizados para


acionar um registro de perturbação e fornecer uma indicação LED em LHMI.

3.3.6.7 Proteção de sobrecarga térmica T1PTTR

A função de proteção de sobrecarga térmica trifásica é utilizada para proteção


térmica de cabos de energia trifásica e linhas superaquecidas. Tem limites de
temperatura ajustável para interrupção de disparo, alarme e religamento. O modelo
térmico aplicado utiliza um constante de tempo e o princípio de medição de
corrente RMS verdadeira.

O sinal de operação da proteção de sobrecarga térmica é adicionalmente utilizado


para acionar o registro de perturbação. Tanto para o sinal de operação quanto de
alarme fornece uma indicação LED em LHMI.

REF630 63
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

PROTEÇÃO DE FALHA À TERRA NÃO DIRECIONAL

OU

PROTEÇÃO DE FALHA À TERRA DIRECIONAL


Operar alarme

OU

PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE

PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA

GUID-0AFD2863-36F7-4C77-84BE-F060DF1E64CD V1 PT

Figura 21: Falha à terra, descontinuidade de fase e proteção de sobrecarga


térmica

3.3.6.8 Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF

A função é ativada pelo comando de operação comum das funções de proteção. A


função do disjuntor contra falhas emite um comando de segurança de disparo para
disjuntores adjacentes, caso o disjuntor principal falhe ao disparar para o
componente protegido. A segurança de disparo é conectada à saída binária BIO_3
PO3.

Uma falha do disjuntor é detectada na medição da corrente ou na detecção do sinal


de disparo. A função também fornece um redisparo. O redisparo é utilizado junto

64 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

com o disparo principal e é ativado antes do sinal de disparo de segurança ser


gerado caso o interruptor principal falhe no momento da abertura. O redisparo é
utilizado para aumentar a confiança operacional do disjuntor.

3.3.6.9 TRPPTRC - Lógica de disparo

O disparo lógico foi configurado para proporcionar um sinal de disparo da duração


exigida. O circuito de disparo abre o disjuntor
• Recebimento do sinal de operação da função de proteção ou
• Recebimento de sinal da proteção contra falhas no disjuntor.

Dois sinais principais de disparo estão disponíveis na saída binária PSM PO1 e
PSM PO3.

DISPARO MESTRE

OU

PROTEÇÃO DE FALHA DE FREIO

Ativação de backup
para disjuntor

Operação comum

Inicio comum

GUID-9C15DB69-98E5-49EB-836A-CF0B247D2DF4 V1 PT

Figura 22: Lógica de disparo e proteção contra falha do disjuntor

3.3.6.10 Sinal de alarme combinado operar e começar

As saídas de operação de todas as funções de proteção estão combinadas no portão


OR para conseguir uma saída de Operação comum. Este sinal de operação comum
está conectado ao disparo lógico. Está também disponível como uma saída binária
de alarme, BIO_3_SO2, com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.

REF630 65
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

Uma saída de Início comum também é derivada das saídas iniciais de funções de
proteção combinadas com o portão OR. A saída está disponível como uma saída
binária de alarme PSM SO3 com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.

3.3.6.11 Outras saídas e sinais de alarme

• Sinal de operação de sobrecorrente combinado (OC) disponível na saída


binária PSM SO1
• Sinal de operação de falha à terra sensível e falha à terra (EF/DEF) combinado
disponível na saída binária PSM SO2
• Sinal de alarme combinado da função de monitoração do disjuntor disponível
na saída binária BIO_3 SO4
• Sinal de alarme combinado de várias funções de supervisão disponíveis na
saída binária BIO_3 SO5
• Sinal de bloqueio de sobrecorrente ascendente (OC) disponível na saída
binária BIO_3 SO1

3.3.7 Funções de supervisão

3.3.7.1 Supervisão de circuito de trip TCSSCBR

As duas ocasiões de função de supervisão do circuito de disparo são utilizadas para


supervisionar a Viagem principal 1 e a Viagem principal 2. A função supervisiona
continuamente o circuito de disparo e um alarme é emitido em caso de falhas de
um circuito de disparo. A função não executa a supervisão, mas é utilizada como
ajuda para a configuração.

A função proporciona uma indicação pela LED no LHMI na detecção de qualquer


falha de circuito de disparo. Para prevenir alarmes indesejados, a função é
bloqueada quando o disjuntor é aberto e um dos sinais de operação de função de
proteção está ativo.

Uma ocasião de supervisão de circuito de disparo é utilizada para verificar o


funcionamento apropriado do circuito fechado do disjuntor. Esta função é
bloqueada quando o disjuntor está na posição fechada para prevenir alarmes
indesejados.

3.3.7.2 Supervisão do circuito de corrente e falha de fusível SEQRFUF,


CCRDIF

A falha de fusível e as funções de supervisão de circuito de corrente proporcionam


o alarme em caso de falha nos circuitos secundários entre o transformador de
tensão e o transformador de corrente e o IED respectivamente. O conjunto de
correntes e tensão trifásicas, I3P e U3P, são conectadas às entradas.

Um alarme é disponível na falha dos circuitos secundárias. Os alarmes são


registrados pelo registro de perturbação.

66 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

3.3.7.3 Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR

A função de monitoramento de condição de disjuntor verifica a saúde do disjuntor.


O status do disjuntor é conectado à função pelas entradas binárias. A função
também exige a entrada de lockout de pressão e entrada modificada de eletricidade
pela entrada binária COM_101.BI12 e COM_101.BI13 respectivamente. As
diversas saídas de alarme da função são combinadas no portão OR para criar um
alarme de monitoramento de disjuntor principal, que está disponível na saída
binária BIO_3 SO4.

Todos os alarmes são conectados separadamente ao registro binário e um alarme


combinado está disponível como uma indicação pelo LED no LHMI.

MONITORAMENTO DE CONDIÇÃO DE DISJUNTOR

CB Aberto
Baixa pressão CB Fechado
do disjuntor

Mola do disjuntor
carregada

Alarme monitor
do disjuntor

SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DESARME Supervisão do


alarme de
circuito
CB Aberto
Bobina de disparo 1

CB Aberto
Bobina de disparo 2

ALARME DE
SUPERVISÃO
SUPERVISÃO DE FALHA DE FUSÍVEL

MCB para supervisão


de falha de fusível

SUPERVISÃO DA CORRENTE DO CIRCUITO

GUID-F364F9E6-D33D-4ADD-82DA-5CFFE1960055 V2 PT

Figura 23: Monitoramento da condição do disjuntor e supervisão de circuito


de medição de corrente, circuito de desarme e falha de fusível

3.3.8 Medição e funções de gravações analógicas


As quantidades medidas nestas configurações são:

• Sequência de corrente
• Sequência de tensão
• Tensão residual

REF630 67
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

• Corrente residual
• Energia
• Corrente de fase
• Tensão de fase
• Tensão de linha
• Energia com frequência

As quantidades medidas podem ser visualizadas no menu de medição em LHMI.

Todos os canais de entrada analógica são conectadas ao registro de perturbação


analógica. Quando quaisquer um desses valores analógicos violam os limites
limiares superiores e inferiores, a unidade de registro é disparada que por sua vez
registrará todos os sinais conectados ao registrador.

Tabela 17: Sinais conectados ao gravador analógico


Identificação do canal Descrição
Canal 1 Corrente de fase A
Canal 2 Corrente de fase B
Canal 3 Corrente de fase C
Canal 4 Corrente de neutro
Canal 5 Corrente neutra de CBCT
Canal 6 Tensão de fase A
Canal 7 Tensão de fase B
Canal 8 Tensão de fase C
Canal 9 Tensão neutra

Os dados conectados aos canais analógicos contém 20 amostras por


ciclo.

68 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

GRAVADOR DE DISTÚRBIOS

MEDIÇÕES

GUID-7BE6A942-DDC2-4D39-AB42-87C984C2015B V1 PT

Figura 24: Medição e gravações analógicas

3.3.9 Gravação binária e configuração do LED

Todas as saídas iniciais e de operação das respectivas funções de proteção, diversos


alarmes das funções de supervisão e importantes sinais das funções de controle e
de proteção são conectadas ao registro binário. Em caso de falhas, o registro
binário é disparado que por sua vez registrará todos os sinais conectados ao
registrador.

Tabela 18: Sinais conectados ao gravador binário


Identificação do Descrição
canal
Canal 1 Bloqueio pela proteção de arranque
Canal 2 Início de estágio alto de sobrecorrente 1
Canal 3 Operação de estágio alto de sobrecorrente 1
Canal 4 Início de estágio alto de sobrecorrente 2
Canal 5 Operação de estágio alto de sobrecorrente 2
Canal 6 Início de estágio instantâneo de sobrecorrente
Canal 7 Operação de estágio instantâneo de sobrecorrente
Canal 8 Início de estágio baixo de sobrecorrente
Canal 9 Operação de estágio baixo de sobrecorrente
Tabela continua na próxima página

REF630 69
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

Identificação do Descrição
canal
Canal 10 Início de estágio instantâneo de falha de aterramento
Canal 11 Operação de estágio instantâneo de falha de aterramento
Canal 12 Início de estágio alto de falha de aterramento
Canal 13 Operação de estágio alto de falha de aterramento
Canal 14 Início de estágio baixo de falha de aterramento
Canal 15 Operação de estágio baixo de falha de aterramento
Canal 16 Operação de sobrecarga térmica
Canal 17 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1
Canal 18 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1
Canal 19 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2
Canal 20 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2
Canal 21 Início de falha de aterramento direcional, estágio baixo
Canal 22 Operação de falha de aterramento direcional, estágio baixo
Canal 23 Início da proteção de descontinuidade de fase
Canal 24 Operação da proteção de descontinuidade de fase
Canal 25 Disjuntor fechado
Canal 26 O disjuntor está aberto
Canal 27 Religamento automático sem sucesso
Canal 28 Função de religamento automático bloqueada
Canal 29 Religamento através de religamento automático
Canal 30 Desarme de backup da proteção contra falha do disjuntor
Canal 31 Redisparo da proteção contra falhas no disjuntor
Canal 32 Alarme de circuito de desarme 1 (supervisionando o desarme mestre 1)
Canal 33 Alarme de circuito de desarme 2 (supervisionando o desarme mestre 2)
Canal 34 Alarme de circuito de desarme 3 (supervisionando o circuito de fechamento)
Canal 35 Alarme de supervisão do circuito de corrente
Canal 36 Falha de fusível
Canal 37 Tempo de fechamento de um disjuntor excede o limite
Canal 38 Tempo de abertura de um disjuntor excede o limite
Canal 39 Tempo de carregamento da mola de um disjuntor excede o limite
Canal 40 Número de operação do disjuntor excede o limite estabelecido
Canal 41 Pressão no disjuntor abaixo do limite de lockout
Canal 42 Alarme de manutenção do disjuntor: número de operações excede o limite
estabelecido
Canal 43 Alarme de manutenção do disjuntor: energia acumulada excede o limite
estabelecido
Canal 44 Disjuntor não funciona por um longo

Os LEDs são configurados para as indicações de alarme.

70 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Tabela 19: LEDs configurados na página de alarme LHMI 1


Nº do LED Cor do LED Descrição
LED 1 Amarelo Combina partida de OC
LED 1 Vermelho Combina operação de OC
LED 2 Amarelo Combina partida de NSOC
LED 2 Vermelho Combina operação de NSOC
LED 3 Amarelo Combina partida de EF
LED 3 Vermelho Combina operação de EF
LED 4 Amarelo Início a partir de DEF
LED 4 Vermelho Operação a partir de DEF
LED 5 Amarelo Início a partir da descontinuidade de fase
LED 5 Vermelho Operação a partir da descontinuidade de fase
LED 6 Amarelo Operação a partir de sobrecarga térmica
LED 6 Vermelho Alarme de sobrecarga térmica
LED 7 Verde Religamento automático pronto
LED 7 Amarelo Religamento automático em andamento
LED 7 Vermelho Função de religamento automático bloqueada
LED 8 Vermelho Combina o alarme de supervisão do desarme de
circuito de corrente
LED 9 Vermelho Desarme de backup da função de proteção do disjuntor
LED 10 Vermelho Redisparo da função de proteção do disjuntor
LED 11 Vermelho Alarme da função de monitoramento do disjuntor
LED 12 Vermelho Supervisão de falha de fusível
LED 13 Vermelho Supervisão do circuito de corrente

3.4 Pré-configuração C para alimentador em anel/em


malha

3.4.1 Aplicação
A funcionalidade do IED é projetada para fornecer proteção seletiva, rápida e
confiável para ser usada para linhas e cabos de energia suspensos em sistemas
interconectados, quando a proteção de distância é geralmente aplicada. Esses
sistemas são tipicamente operados em configurações em anel ou malha, onde o
estado de interruptor pode ser mudado frequentemente devido à operação diária e
considerações de fluxo de carga, tornando impossível a aplicação de proteção
simples com base em sobrecorrente. A configuração pode também ser aplicada
para alimentadores radiais para aumentar a sensibilidade da proteção,
especialmente se a energia de curto circuito da fonte for baixa ou estiver mudando
devido à operação da rede. Além de uma proteção de distância abrangente, a
configuração inclui uma proteção de sobrecorrente de múltiplo estágio não

REF630 71
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

direcional como uma proteção de backup caso a proteção de distância esteja


indisponível, por exemplo, devido à falha nos circuitos de medição de tensão.

Para melhorar a seletividade e velocidade de operação ainda mais, a configuração


permite a aplicação de lógica de comunicação de esquema para proteção a distância
e para proteção de sobrecorrente residual direcional. A aplicação da lógica de
comunicação de esquema requer uma ligação de comunicação entre as duas
extremidades, para a qual um arranjo com base em voltagem auxiliar simples, ou
soluções com base na comunicação de barramento de terceiros capaz de transmitir
sinais binários em ambas as direções podem ser aplicados. Se há o risco de perder a
sincronização entre o barramento e as fontes de lado de linha, por exemplo, durante
o tempo morto do religamento automático devido a efeitos de geração local, a
configuração pode ser completada com a funcionalidade syncrocheck/voltagecheck.

Em redes sólidas ou de aterramento de baixa impedância, os elementos de medição


de fase a terra fornecem proteção seletiva e rápida contra falhas de aterramento.
Entretanto, a sensibilidade desta proteção pode não ser adequada devido à
possibilidade de resistência de falha. Portanto, a configuração inclui uma proteção
multi-estágio não direcional e de sobrecorrente residual direcional para garantir a
sensibilidade adequada da proteção. Essa proteção também opera como uma
proteção de falha de aterramento reserva para a proteção de distância, e o estágio
de configuração baixo destas funções pode ser usado para fornecer uma proteção
de falha de aterramento sensível e dedicada.

Em redes aterradas de alta impedância, é comum que os elementos de fase a terra


da proteção de distância se tornem bloqueados pela lógica interna da função
quando uma falha de fase a terra única é detectada. De outro modo, uma operação
correta e adequada da proteção de distância durante as falhas de fase a terra únicas
não pode ser garantida. Portanto, se a configuração for usada no caso de redes
pontuais neutras compensadas ou não aterradas, proteção sensível e seletiva contra
falhas de aterramento pode ser obtida por uma proteção de sobrecorrente residual
direcional de multi-estágio, completada com a possível lógica de comunicação de
esquema para preencher os requisitos de sensibilidade e velocidade de operação
estabelecidos. Além disso, a configuração pode ainda ser completada com a função
de proteção de falha de aterramento com base transiente, que também detecta as
chamadas falhas de aterramento intermitentes ou recorrentes.

Os objetos controlados pelo IED são o disjuntor e o interruptor. O interruptor de


aterramento é considerado para ser operado manualmente. Os estados aberto,
fechado e indefinido do disjuntor, dos interruptores e do interruptor de aterramento
são indicados no LHMI.

O intertravamento exigido é configurado no IED.

A pré-configuração inclui:
• Funções de controle
• Funções de proteção da corrente
• Funções de supervisão

72 REF630
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1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

• Registradores de perturbação
• Configuração dos LEDs
• Funções de medição

REF630 Pré-configuração C
Para Alimentador de Anel/Misto
GUID-A0FC88A2-E407-4A57-86B8-8845CE7AD078 V1 PT

Figura 25: Diagrama de linha única para pré-configuração C para alimentador


em anel/malha

REF630 73
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

3.4.2 Funções
Tabela 20: Funções incluidas na pré-configuração C para alimentador em anel/malha
Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI
Proteção
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHLPTOC 3I> 51P-1
estágio baixo
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHHPTOC 3I>> 51P-2
estágio alto
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHIPTOC 3I>>> 50P/51P
estágio instantâneo
Proteção de distância DSTPDIS Z< 21, 21P, 21N
Lógica de mudança para falha CVRSOF SOTF SOTF
automática
Religamento automático DARREC S→E 79
Falha à terra não-direcional, estágio EFHPTOC I0>> 51N-2
alto
Falha à terra direcional, estágio baixo DEFLPDEF I0> → 67N-1
Falha à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF I0>> → 67N-2
Descontinuidade de fase PDNSPTOC I2/I1> 46PD
Sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC I2> 46
Proteção de sobrecarga térmica T1PTTR 3Ith>F 49F
trifásica para o alimentador
Detecção de corrente de inrush trifásica INRPHAR 3I2f> 68
Sobretensão trifásica PHPTOV 3U> 59
Subtensão trifásica PHPTUV 3U< 27
Sobretensão residual ROVPTOV U0> 59G
Falha no disjuntor CCBRBRF 3I>/I0>BF 51BF/51NBF
Lógica de disparo TRPPTRC E→S 94
Funções relacionadas à proteção
Lógica de aceleração local DSTPLAL LAL LAL
Lógica de comunicação para RESCPSCH CLN 85N
sobrecorrente residual
Lógica do esquema de comunicação DSOCPSCH CL 85
Inversão de corrente e WEI lógica CRWPSCH CLCRW 85CRW
Lógica para reversão de corrente e RCRWPSCH CLCRWN 85NCRW
WEI para corrente residual
Controle
Controle do cubículo QCCBAY CBAY CBAY
Interface de intertravamento SCILO 3 3
Disjuntor/controle do desconector GNRLCSWI E ↔ S CB/DC E ↔ S CB/DC
Disjuntor DAXCBR E ↔ S CB E ↔ S CB
Seccionador DAXSWI E ↔ S DC E ↔ S DC
Supervisão e monitoramento
Tabela continua na próxima página

74 REF630
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1MRS757794 A Seção 3
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Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI


Monitoramento da condição do SSCBR CBCM CBCM
disjuntor
Supervisão de falha de fusível SEQRFUF FUSEF 60
Supervisão do circuito de corrente CCRDIF MCS 3I MCS 3I
Supervisão do circuito de trip TCSSCBR TCS TCM
Medições
Corrente trifásica CMMXU 3I 3I
Tensão trifásica (fase-terra) VPHMMXU 3Upe 3Upe
Corrente residual RESCMMXU I0 I0
Tensão residual RESVMMXU U0 Vn
Monitoramento de energia com P, Q, PWRMMXU PQf PQf
S, fator de energia, frequência
Corrente de sequência CSMSQI I1, I2 I1, I2
Voltagem de sequência VSMSQI U1, U2 V1, V2
Função do registrador de ruído
Canais analógicos 1-10 (amostras) A1RADR ACH1 ACH1
Canais binários 1-16 B1RBDR BCH1 BCH1
Canais binários 17-32 B2RBDR BCH2 BCH2
Canais binários 33-48 B3RBDR BCH3 BCH3
Canais binários 49-64 B4RBDR BCH4 BCH4

3.4.3 Interfaces de sinais de entrada/saída


Tabela 21: Interface de entradas binárias
Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição
hardware
COM BI1 Disjuntor fechado
COM BI2 Disjuntor aberto
COM BI3 Desconector 1 fechado
COM BI4 Desconector 1 aberto
COM BI5 Chave de aterramento fechada
COM BI6 Chave de aterramento aberta
COM BI7 Desconector 2 fechado
COM BI8 Desconector 2 aberto
COM BI9 Disjuntor tipo truck fechado
COM BI10 Disjuntor tipo truck aberto
COM BI11 Proteção de falha de disjuntor de partida externa
COM BI12 Baixa de pressão do disjuntor
COM BI13 Mola carregada do disjuntor
COM BI14 MCB (para supervisão de falha de fusível)
Tabela continua na próxima página

REF630 75
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição


hardware
BIO_3 BI1 Controle de ajuste do ângulo característico do relé
(RCA)
BIO_3 BI2 Transportador recebido - RESCPSCH
BIO_3 BI3 Proteção do transportador recebido
BIO_3 BI4 Transportador recebido - DSOCPSCH
BIO_3 BI5...BI9 Não conectado

As saídas do IED são categorizadas como saídas de energia (POx) e saídas de sinal
(SOx). As saídas de energia podem ser usadas para fechar e disparar os disjuntores
e controles de interruptores. As saídas de sinais não são saídas pesadas. São usadas
para fins de alarme ou sinalização.

Tabela 22: Interface de saídas binárias


Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição
hardware
PSM BO1_PO Master Trip 1 (disjuntor aberto)
PSM BO2_PO Master Close (disjuntor fechado)
PSM BO3_PO Master Trip 2 (disjuntor aberto)
PSM BO4_PO Desconector 1 aberto
PSM BO5_PO Desconector 1 fechado
PSM BO6_PO Não conectado
PSM BO7_SO Não conectado
PSM BO8_SO Não conectado
PSM BO9_SO Partida comum
BIO_3 BO1_PO Desconector 2 aberto
BIO_3 BO2_PO Desconector 2 fechado
BIO_3 BO3_PO Ativação de backup
BIO_3 BO4_SO Transportador enviar - RESCPSCH
BIO_3 BO5_SO Operação comum
BIO_3 BO6_SO Transportador enviar - DSOCPSCH
BIO_3 BO7_SO Alarme de monitoramento do disjuntor
BIO_3 BO8_SO Alarme de supervisão de circuito
BIO_3 BO9_SO Envio da proteção do transportador

O IED mede os sinais analógicos necessários para as funções de proteção e


mensuração através de transformadores compatíveis isolados galvanicamente. Os
canais de entrada 1…4 dos transformadores compatíveis têm a finalidade de medir
a corrente e os canais 7...10 de medir tensão.

76 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Tabela 23: Interface de entradas analógicas


Exemplo de módulo de Canal de hardware Descrição
hardware
AIM_2 CH1 Corrente de fase IL1
AIM_2 CH2 Corrente de fase IL2
AIM_2 CH3 Corrente de fase IL3
AIM_2 CH4 Corrente neutra I0

AIM_2 CH5 Não conectado


AIM_2 CH6 Não disponível
AIM_2 CH7 Tensão de fase UL1
AIM_2 CH8 Tensão de fase UL2
AIM_2 CH9 Tensão de fase UL3
AIM_2 CH10 Tensão neutra U0

3.4.4 Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos


A corrente analógica e sinais de tensão que chegam ao IED são processados por
blocos de pré-processamento. Há dois tipos de blocos de pré-processamento
baseados em 20 amostras por ciclo e 80 amostras por ciclo. Todos os blocos de
função que funcionam em tempo de trabalho de 5 ms precisam de 80 amostras por
ciclo, ao passo que todo o restante precisa de 20 amostras por ciclo.

Um bloco de sinal fixo fornecendo uma saída TRUE lógica e uma saída FALSE
lógica tem sido usado. As saídas são conectadas internamente a outros blocos
funcionais quando há necessidade.

Mesmo se o ajuste AnalogInputType de um bloco SMAI estiver


ajustado em “Current”, o ajuste MinValFreqMeas ainda está
visível. Isso significa que o nível mínimo para amplitude de
corrente é baseado em UBase. Como um exemplo, se UBase for 20
kV, a amplitude mínima para corrente é 20000 X 10% = 2000 A.

3.4.5 Funções de controle

3.4.5.1 Controle do compartimento QCCBAY

O controle de compartimento é usado para lidar com a seleção da posição de


operador por compartimento. Fornece funções de bloqueio que podem ser
distribuídas a diferentes aparatos dentro do compartimento. O controle de
compartimento envia informações sobre a fonte autorizada para operar (PSTO, na
sigla em inglês) e condições de bloqueio para outras funções dentro do
compartimento, por exemplo, funções de controle de interruptores.

REF630 77
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

3.4.5.2 Controle de equipamento SCILO, GNRLCSWI, DAXCBR, DAXSWI

O controle de aparelho inicializa e supervisiona a seleção e interruptores


apropriados nos aparelhos primários. Cada aparelho exige função de
intertravamento, função de controle do interruptor e funções do aparelho.

Função de controle do disjuntor


O disjuntor é controlado por uma combinação de funções de intertravamento de
interruptor (SCILO), controlador de interruptor (GNRLCSWI) e controlador do
disjuntor (DAXCBR).

A informação da posição do disjuntor e do caminhão está conectada ao DAXCBR.


As lógicas de intertravamento para o disjuntor foram programadas para abrir a
qualquer hora, desde que a pressão do gás de dentro do disjuntor esteja acima do
limite de lockout. O fechamento do disjuntor é sempre impedido se a pressão do
gás de dentro do disjuntor estiver abaixo do limite de lockout ou se o caminhão
estiver aberto ou o tempo de carga da mola estiver acima do limite ajustado. Caso o
interruptor de aterramento esteja fechado, verifique se ambos os interruptores estão
abertos enquanto fecha o disjuntor.

A função SCILO verifica as condições de intertravamento e fornece sinais de


habilitação de fechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco de
função GNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes de
fornecer o sinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do disjuntor são indicados no LHMI.

Interruptor 1, interruptor 2 e função de interruptor de aterramento


Interruptor 1, interruptor 2, e interruptor de aterramento são controlados por uma
combinação das funções SCILO, GNRLCSWI e DAXSWI. Cada aparelho exige
um conjunto dessas funções.

As informações de posição dos interruptores e do interruptor de aterramento são


conectadas às respectivas funções de DAXSWI pelas entradas binárias. As lógicas
de intertravamento para o interruptor foram programas para que sejam abertas ou
fechadas somente se os outros três aparelhos, ou seja os disjuntores, o interruptor
de aterramento e um dos interruptores, estiver aberto. O intertravamento para o
interruptor de aterramento depende da condição do disjuntor. Se o disjuntor estiver
aberto, é possível abrir ou fechar o interruptor de aterramento a qualquer momento.
Caso os interruptores estejam fechados, é necessário que os dois interruptores
estejam aberto.

A função SCILO verifica essas condições e fornece sinais de habilitação de


fechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco de função
GNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes de fornecer o
sinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do interruptor 1, interruptor 2 e do


interruptor de aterramento são indicados no LHMI.

78 REF630
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1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

A condição de intertravamento para o interruptor pode ser diferente


caso o seccionador de barra estiver disponível no sistema.

DESLIGADOR DE CONTROLE 1

Aberto DC 1
Lógica de
intertravamento

Fechado DC 1

DC1 aberto

DC2 fechado

DESLIGADOR DE CONTROLE 2

Aberto DC 2

Lógica de
intertravamento
Fechado DC 2

DC2 aberto

DC2 fechado
CONTROLE DO INTERRUPTOR DE ATERRAMENTO

Lógica de
intertravamento

ES aberto

Es fechado

GUID-3FEC4A93-BFE0-4386-8091-0D83339E19EE V1 PT

Figura 26: Controle do dispositivo

3.4.5.3 Religamento automático DARREC

A maioria das falhas de linha geral de tensão média são transitórias e


automaticamente removidas pela desenergização momentânea da linha, em que o
resto das falhas, 15 a 20%, é removido pelas interrupções mais longas. A
desenergização do local da falha por um período desejado é implementada pelos
relés ou função de religamento automático. O religamento automático é capaz de
remover a maioria das falhas. Em caso de falha permanente, o religamento

REF630 79
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

automático é seguido pelo disparo final. Uma falha permanente tem que ser
localizada e eliminada antes que o local da falha possa ser reativado.

O bloco de função proporciona cinco descargas programáveis para criação de


religamento automático com o tipo e duração desejados, por exemplo, um
religamento automático retardado e um de alta velocidade. A função consiste em
seis linhas de iniciação individual INIT_1... A INIT 6 das quais as linhas
INIT_1...4 são utilizadas na pré-configuração. É possível criar uma sequência de
religamento automático individual para cada entrada.

Nesta pré-configuração a função de religamento automático é iniciada (linhas


INIT_1..4) da operação das funções de proteção. A função de religamento
automático também permite a iniciação do início da função de proteção, então abra
o disjuntor (OPEN CB) e realize a última viagem rápida.

A função de religamento automático pode ser impedida com a entrada


INHIBIT_RECL. Os sinais de operação da sobrecorrente de sequência negativa,
descontinuidade de fase, falha à terra intermitente e trava da pressão do gás do
disjuntor são conectados à entrada INHIBIT_RECL. Entrada modificada de mola
disponível do disjuntor na entrada binária COM_101 BI13 é utilizada para verificar
o status de 'pronto' do disjuntor antes do religamento automático. O sinal de
impedimento de religamento automático da proteção de sobrecarga térmica é
conectado à entrada BLK_THERM.

As saídas que descrevem o comando de fechamento (religamento) ao disjuntor, um


religamento automático sem êxito e bloqueio de religamento automático (CLOSE
CB, UNSUC_AR, e LOCKED) são conectadas aos registros binários. Aonde o
religamento automático estiver como pronto, o religamento automático em
progresso e as saídas de bloqueio de religamento automático (READY, INPRO e
LOCKED) são conectados à indicação em LED em LHMI.

O status indicando o estado em aberto do disjuntor está conectado às entradas


CB_POS. Com esta conexão, o ajuste é CB closed Pos status = FALSO.

A saída CLOSE CB é utilizada para o fechamento do disjuntor. Antes que qualquer


sinal de religamento automático esteja ativado, o bloco de função verifica o status
'pronto' do disjuntor.

Se um alimentador industrial utiliza cabos, pode não ser


aconselhável utilizar o religamento automático, já que as falhas de
cabo não são transitórios, mas permanente.

80 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Controle do disjuntor

Lógica de
Intertravamento

Disjuntor
aberto

Disjuntor
fechado

Disjuntor
aberto

Disjuntor
fechado

Fechado CB

OU

OU

OU

OU

OU

GUID-757E04BC-4814-41E3-AD7A-A401978F692D V1 PT

Figura 27: Religamento automático

3.4.6 Funções de proteção

3.4.6.1 Detecção de partida da corrente trifásica

A configuração inclui uma função de detecção de partida da corrente trifásica. A


função pode ser utilizada para aumentar, normalmente em dobro, o valor inicial
estabelecido do estágio da sobrecorrente não-direcional (OC) durante a condição de
partida. Isso é feito pela entrada ENA_MULT e Start value Mult (Mult. do valor de
partida) ajuste nos blocos de função correspondentes. O ajuste do multiplicador
padrão é 1.0.

3.4.6.2 Proteção contra sobrecorrente não direcional PHxPTCO

As funções de sobrecorrente não-direcional trifásica são utilizadas para a fase


simples não-direcional, sobrecorrente bifásica ou trifásica e proteção contra curto-
-circuitos com o tempo definido ou diversas características (IDMT) de tempo
mínimo definido inverso. A operação do estágio é com base nos três princípios de
medição: valores DFT, RMSou pico a pico.

REF630 81
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

A configuração inclui quatro variantes das funções de sobrecorrente não-


-direcionais: alto 1, alto 2, baixo e instantâneo. O conjunto de correntes trifásicas,
I3P, é conectado às entradas. A função de partida pode aumentar o valor inicial de
cada função de sobrecorrente.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as quatro funções de sobrecorrente


não-direcionais é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado de
operação de sobrecorrente não-direcional e inicial que é utilizada para fornecer
uma indicação em LED em LHMI. Também separe o início e a operação de todas
as quatro funções OC são conectadas ao registo de perturbação.

3.4.6.3 Proteção de sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC

Duas ocasiões de detecção de sobrecorrente de sequência negativa são fornecidas,


para proteção contra fase simples, carga desequilibrada ou tensão de alimentador
assimétrico. O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas.

Um sinal de operação comum e inicial de ambas as funções NSPTOC é conectado


à porta OR para formar um sinal combinado de operação de sobrecorrente de
sequência negativa e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação em LED
LHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação da função NSPTOC
conectados ao registo de perturbação.

82 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE NÃO-DIRECIONAL E INDICAÇÃO DE PARTIDA

OPERADOR
COMUM

SEQUÊNCIA NEGATIVA DE PROTEÇÃO DE CORRENTE

OPERADOR
COMUM

GUID-9B29C6CC-AC89-434C-A190-224D080CA774 V2 PT

Figura 28: Proteção de sobrecorrente de sequência negativa e sobrecorrente


não-direcional

3.4.6.4 Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC

As funções de proteção de descontinuidade de fase são utilizadas para a proteção


contra os condutores de fase quebrados nas redes de distribuição. Característica de
tempo definido (DT) é sempre utilizada. A operação do estágio é feita com base na
relação da 2ª frequência harmônica e fundamental de correntes de fase.

O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas. Os sinais de


operação e iniciais são utilizados para acionar um registro de perturbação e
fornecer uma indicação LED em LHMI.

3.4.6.5 Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC

As funções de proteção falha à terra não-direcional são utilizadas para proteção sob
as condições de falha à terra com as características de tempo definido (DT) ou de
tempo mínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

REF630 83
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

A operação do estágio tem como base os três princípios de medição: valores DFT,
RMS ou pico a pico. A configuração inclui as funções de corrente não-direcional
em estágio alto. O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas.

Os sinais iniciais e de operação da função não-direcional em estágio alto são


conectados ao registo de perturbação.

3.4.6.6 Proteção contra falha à terra direcional DEFxPDEF

As funções de proteção de falha à terra direcional são utilizadas para proteção de


falha à terra direcional com as características de tempo definido (DT) ou de tempo
mínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

A operação do estágio tem como base os três princípios de medição: valores DFT,
RMS ou pico a pico.

A configuração inclui quatro variantes de função de proteção de falha à terra


direcional: alto, baixo 1, baixo 2 e baixo 3. A proteção de falha à terra direcional de
baixo estágio está configurada para operar em direções para frente, inverso e para
frente respectivamente. O conjunto de correntes e tensão trifásicas, I3P e U3P, são
conectadas às entradas. Um estágio é utilizado como um estágio sensível não-
-direcional.

O controle do angulo de características do IED pode ser feito pela entrada binária
BIO_3 BI1. Um sinal de operação comum e inicial de todas as quatro falhas à terra
direcionais é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado de operação
de falha à terra direcional e inicial que são utilizadas adicionalmente para ativar um
registro de perturbação e para fornecer uma indicação em LED em LHMI.

84 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

PROTEÇÃO CONTRA FALHA À TERRA DIRECIONAL

OU

GUID-A96B2BE5-4A13-4FF3-9BF5-F750B494DC63 V1 PT

Figura 29: Proteção de falta à terra direcional

3.4.6.7 Proteção de sobretensão trifásica PHPTOV

A função de proteção de sobretensão trifásica está projetada para ser utilizada na


proteção de sobretensão fase-fase ou fase-terra com tempo definido ou
características de diversos tempos mínimos definidos inversos (IDMT).

A configuração inclui três ocasiões de blocos de função de sobretensão. O conjunto


de tensão trifásicas, U3P, é conectado às entradas.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as três ocasiões de proteção de


sobretensão de fase é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado de
operação de sobretensão de fase e inicial que são utilizados adicionalmente para
ativar um registro de perturbação e para fornecer uma indicação em LED em
LHMI.

REF630 85
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

3.4.6.8 Proteção de subtensão trifásica PHPTUV

A função de proteção de subtensão trifásica está projetada para ser utilizada na


proteção de sobretensão fase-fase ou fase-terra com tempo definido ou
características de diversos tempos mínimos definidos inversos (IDMT).

A configuração inclui três ocasiões de blocos de função de proteção de subtensão.


O conjunto de tensão trifásicas, U3P, é conectado às entradas. A proteção de
subtensão está bloqueada em caso de detecção de falha de fusível.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as três ocasiões de proteção de


subtensão de fase é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado de
operação de subtensão de fase e inicial que são utilizados adicionalmente para
ativar um registro de perturbação e para fornecer uma indicação em LED em
LHMI.

PROTEÇÃO CONTRA SUBTENSÃO

OU

PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO

OU

GUID-9154CC42-7BAC-4E2F-82C2-1CFD2163BBDC V1 PT

Figura 30: Proteção contra sobretensão e subtensão

86 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

3.4.6.9 Proteção contra sobretensão trifásica residual PHPTOV

Os blocos de função de sobretensão residual operam com as características de


tempo definido (DT). O conjunto de tensão trifásicas, U3P, é conectado às
entradas. A configuração inclui três ocasiões de blocos de proteção de sobretensão
residual.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as três ocasiões de proteção de


sobretensão residual é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado de
operação de sobretensão residual e inicial que são utilizados adicionalmente para
ativar um registro de perturbação.

Uma indicação comum em LED é proporcionado em LHMI para sobretensão


residual e de fase.

PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO RESIDUAL

OU

PROTEÇÃO DE FALHA À TERRA NÃO DIRECIONAL

GUID-DFD12114-1F1F-4FF6-AC2F-AC08A75A6B64 V1 PT

Figura 31: Proteção de falha à terra de sobretensão e não-direcional residual

3.4.6.10 Proteção de distância DSTPDIS

A proteção de distância tem três zonas de impedância configuráveis e flexíveis para


proteção (Z1, Z2 e Z3) e duas zonas de impedância para programas de religamento
automático (AR1 e AR2).

O conjunto de correntes e tensão trifásicas, U3P e correntes de fase, são conectadas


às entradas. As entradas I3P_PAR e I3P_REF são conectadas ao sinal fixo
GRP_OFF à medida que não são necessárias com a configuração presente. A
proteção de distância é bloqueada em caso de falha de fusível.

REF630 87
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

As zonas AR são ativadas somente se a AR_ZONES estiver


conectada à AR_ZONES a partir da função de religamento
automático e o religamento automático estiver ON.

Os sinais de operação e inicial de todas as cinco zonas junto com GFC estão
conectados ao portão OR para formar um sinal de operação de proteção à distância
e inicial utilizado para proporcionar uma indicação comum LED em LHMI. Separe
os sinais de operação e inicial de todas as cinco zonas junto com o CFC que são
utilizados para acionar o registro de perturbação.

A parte real e a imaginária do valor de impedância de falha para a zona Z1 é


conectada ao registro de perturbação.

3.4.6.11 Interruptor automático na lógica de falha CVRSOF

O CVRSOF é utilizado como um complemento à proteção de distância para


acelerar a operação da proteção, garantindo uma viagem rápida quando o disjuntor
estiver fechado durante a falha. A função foi configurada para iniciar a operação no
momento do recebimento para início a partir do GFC de proteção à distância.

O conjunto de tensão trifásicas, U3P e I3P, é conectado às entradas. A função foi


bloqueada quando o religamento automático está em progresso.

O sinal de operação do CVRSOF está conectado à indicação LED em LHMI e


também para acionar o registro de perturbação.

3.4.6.12 Lógica de aceleração local DSTPLAL

DSTPLAL é uma função complementar para a função de proteção de distância.


Não é intencionado para uso autônomo. O DSTPLAL permite a remoção rápida da
falha independentemente da localização da mesma no alimentador protegido
quando nenhum canal de comunicação estiver disponível entre os terminais locais e
remotos. O DSTPLAL não pode substituir totalmente a lógica do programa de
comunicação. O DSTPLAL pode ser controlado ou pelo religamento automático
(lógica da extensão da zona) ou pelo monitoramento da perda das correntes de
carga (perda da lógica de carga). Ambos os modos de operação podem ser
habilitados independentemente.

O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas. A zona de


extrapolação, que é utilizada para aceleração, é conectada à extensão de zona e
perda das entradas de carga EX_ACC e LOSSLOAD_ACC respectivamente. O
sinal de início da zona não-direcional é conectado à entrada NONDIR_ST. Em
caso de o tempo de recuperação estabelecido da função religamento automático
expirar antes que a falha seja removida, o sinal NONDIR_ST bloqueia a ativação
da aceleração de zona. Isso garante que o desarme acelerado seguido pela iniciação
de AR não seja repetido para a mesma falha, independentemente do ajuste de
tempo de recuperação e o alcance da zona de sobrealcance conectados à EX_ACC.

88 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Caso contrário, isso pode levar ao bombeamento do disjuntor, ou seja, a repetição


da primeira tentativa sem poder completar a sequência AR desejada.

Os sinais de operação, OP_LOSSLOAD e OP_Z_EXTN, são conectados ao


registro de perturbação. Essas saídas junto com outros sinais de operação das
funções de suporte de distância são conectadas ao bloco OR para a partir de um
sinal de operação combinada das funções de suporte de distância.

3.4.6.13 Lógica do esquema de comunicação para proteção à distância


DSOCPSCH

Para realizar uma remoção de falha instantânea independente da localização de


falha no alimentador protegido, uma lógica de comunicação do programa
DSOCPSCH é fornecida.

Existem diferentes tipos de programas de comunicação disponíveis.


• Interdisparo direto (DUTT)
• Sobtensão permitida (PUTT)
• Sobrecarga permitida (POTT)
• Bloqueio de comparação direcional (DCB)

A programação de desbloqueio de comparação direcional (DCUB) pode também


ser fornecida complementando as programações permitidas pela lógica adicional
chamada função de desbloqueio, que também pode ser inclusa na DSOCPSCH.

Se o programa de sobrecarga permitida é utilizado, algumas condições de sistemas


de energia exigem circuitos de lógica especial adicional, como lógica inversa da
corrente e lógica de alimentação fraca (WEI) para a proteção de distância CRWPSCH.

A entrada BLK_CS conectada ao sinal de operação da lógica inversa de corrente é


utilizada para bloquear o sinal de envio da transportadora da zona de sobrecarga. É
aplicável no programa de bloqueio de comparação direcional (DCB) e os
programas de sobrecarga permitida (POTT).

A entrada CSBLK conectada ao sinal de início da zona de inspeção reversa Z3 é


conectada ao programa de bloqueio de comparação direcional (DCB) para criar um
sinal de envio da transportadora CS.

A entrada CACC conectada ao sinal de início da zona de sobrecarga Z2 é utilizada


no programa de sobcarga permitida (PUTT) e no programa de bloqueio de
comparação direcional (DCB).

A entrada CSOR conectada ao sinal de início da zona de sobrecarga Z2 é utilizada


no programa de sobrecarga permitida (POTT).

A entrada CSUR conectada ao sinal de início da zona de sobrecarga Z1 é utilizada


no programa de interdisparo direto (DUTT) e no programa de sobcarga permitida
(PUTT). Também pode ser utilizado no programa de sobrecarga permitida (POTT).

REF630 89
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

A entrada CR é um sinal recebido da transportadora do IED disponível na


extremidade oposta do alimentador pela entrada binária BI0_3 BI4.
Semelhantemente, a entrada CRG é um sinal de proteção da transportadora
utilizado no programa de desbloqueio de comparação direcional (DCUB)
disponível do IED na extremidade oposta do alimentador pela entrada binária
BI0_3 BI3.

A saída CS é um sinal de envio de transportadora, envio ao IED disponível na


extremidade oposta do alimentador e envio pela saída binária BI0_3 SO3.

O sinal de operação OPERATE junto com a proteção de transportadora recebida, a


transportadora DSOCPSCH recebeu e os os sinais de envio de transportadora
DSOCPSCH disponíveis na entrada binária BI0_3 BI3, BI0_3 BI4 e saída binária
BI0_3 SO3 são conectados ao registro de perturbação.

A saída OPERATE junto com outros sinais de operação das funções de suporte de
distância são conectadas ao bloco OR para formar um sinal de operação combinada
das funções de suporte de distância.

3.4.6.14 Inversão de corrente e lógica de alimentação weak-end para


proteção de distância CRWPSCH

A lógica de comunicação do programa para proteção de distância (DSOCPSCH)


pode exigir lógicas adicionais para operar corretamente em todas as condições
possíveis de sistema de energia. Essas lógicas incluem, por exemplo, a lógica
inversa da corrente e a lógica de alimentação fraca que são combinadas ao bloco de
função CRWPSCH.

A principal finalidade da lógica inversa da corrente é prevenir operação indesejada


da proteção de distância. Paralelamente com as aplicações do alimentador, a
direção da corrente de falha em um alimentador saudável pode ser modificada
quando o disjuntor do alimentador com falha abrir para remover a falha. Isso pode
conduzir a operações indesejadas da proteção de distância em um alimentador
paralelo saudável quando a lógica de comunicação de programa (DSOCPSCH)
com programa de sobrecarga permitida for utilizada.

Os programas de comunicação permitida podem operar somente quando a função


de proteção no terminal remoto puder detectar a falha. A detecção necessita de uma
corrente de falha mínima. Se tal corrente não estiver disponível em razão da fonte
remota muito fraca, a lógica de alimentação fraca pode ser utilizada para superar a
situação e acionar o interruptor de extremidade remota.

O conjunto de tensão trifásicas, U3P, é conectado às entradas.

A entrada BLK_IRV conectada aos sinais de início das zonas direcionais Z1 e Z2 é


utilizada para bloquear a ativação da saída OPR_IRV. A entrada BLK_WEI1
conectada aos sinais de entrada do sinal de entrada não-direcional do GFC é
utilizada para bloquear o sinal de operação da lógica WEI. A entrada IRV é
conectada à zona de inspeção inversa Z3 para reconhecer que a falha está na
direção inversa, ou seja, no alimentador paralelo. A entrada CR está conectada ao

90 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

sinal recebido da transportadora. Isso é obtido da lógica de comunicação de


programa da proteção de distância (DSOCPSCH). A entrada CB_OPEN é
conectada à entrada binária COM_101 BI2.

A saída OPR_IRV indica a detecção inversa da corrente e é utilizada na lógica de


comunicação de programação da proteção de distância (DSOCPSCH) para
bloquear o envio do sinal de envio da transportadora (CS) e bloquear a ativação da
saída OPERATE da lógica de comunicação.

O OPR_WEI é conectado ao registro de perturbação e também ao bloco OR de um


sinal de operação combinada das funções de suporte de distância.

DISTÂNCIA DE PROTEÇÃO INTERRUPTOR PARA FALHAS

ACELERAÇÃO DISTÂNCIA

Recebimento do transportador

GUID-A74805F2-6711-41F0-8D0C-22C6AA86CE72 V1 PT

Figura 32: Proteção de distância

3.4.6.15 Lógica do esquema de comunicação para proteção de contra


corrente residual RESCPSCH

Para realizar uma remoção de falha instantânea independente da localização de


falha no alimentador protegido, uma lógica de comunicação do programa
RESCPSCH é fornecida.

Existem diferentes tipos de programas de comunicação disponíveis.

REF630 91
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

• Interdisparo direto (DUTT)


• Sobtensão permitida (PUTT)
• Sobrecarga permitida (POTT)
• Bloqueio de comparação direcional (DCB)

A programação de desbloqueio de comparação direcional (DCUB) pode também


ser fornecida complementando as programações permitidas pela lógica adicional
chamada função de desbloqueio, que também pode ser inclusa na RESCPSCH.

Se o programa de sobrecarga permitida é utilizado, algumas condições de sistemas


de energia exigem circuitos de lógica especial adicional, como lógica inversa da
corrente e lógica de alimentação fraca (WEI) para proteção de sobrecorrente
residual RCRWPSCH.

A entrada BLK_CS conectada ao sinal de operação da lógica inversa de corrente é


utilizada para bloquear o sinal de envio da transportadora da função de sobrecarga.
É aplicável no programa de bloqueio de comparação direcional (DCB) e os
programas de sobrecarga permitida (POTT).

A entrada CSBLK conectada ao sinal de início da função de sobrecorrente residual


de inspeção inversa é conectada ao programa de bloqueio de comparação
direcional (DCB) para criar um sinal de envio da transportadora CS.

A entrada CACC conectada ao sinal de início da função de sobrecorrente residual


da sobrecarga é utilizada no programa de sobcarga permitida (PUTT) e no
programa de bloqueio de comparação direcional (DCB).

A entrada CSOR conectada ao sinal de início da função de sobrecorrente residual


da sobrecarga é utilizada no programa de sobrecarga permitida (POTT).

A entrada CSUR conectada ao sinal de início da função de sobrecorrente residual


da sobrecarga é utilizada no programa de interdisparo direto (DUTT) e no
programa de sobcarga permitida (PUTT). Também pode ser utilizado no programa
de sobrecarga permitida (POTT).

A entrada CR é um sinal recebido da transportadora do IED disponível na


extremidade oposta do alimentador pela entrada binária BI0_3 BI2.
Semelhantemente, a entrada CRG é um sinal de proteção da transportadora
utilizado no programa de desbloqueio de comparação direcional (DCUB) e está do
IED disponível na extremidade oposta do alimentador pela entrada binária BI0_3 BI3.

A saída CS é um sinal de envio de transportadora, envio ao IED disponível na


extremidade oposta do alimentador e envio pela saída binária BI0_3 SO1.

O sinal de operação OPERATE junto com a proteção de transportadora recebida, a


transportadora RESCPSCH recebeu e os sinais de envio de transportadora
RESCPSCH disponíveis na entrada binária BI0_3 BI3, BI0_3 BI4 e saída binária
BI0_3 SO3 são conectados ao registro de perturbação. .

92 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

A saída OPERATE junto com outros sinais de operação das funções de suporte de
distância são conectadas ao bloco OR para formar um sinal de operação combinada
das funções de suporte de distância.

3.4.6.16 Inversão de corrente e lógica do esquema de comunicação para


contra corrente residual RCRWPSCH

A lógica de comunicação do programa para proteção de sobrecorrente residual


(RESCPSCH) pode exigir lógicas adicionais para operar corretamente em todas as
condições possíveis de sistema de energia. Tais lógicas incluem, por exemplo, a
lógica inversa da corrente e a lógica de alimentação fraca que são combinadas ao
bloco de função CRWPSCH.

A principal finalidade da lógica inversa da corrente é prevenir operação indesejada


da proteção de distância. Paralelamente com as aplicações do alimentador, a
direção da corrente de falha em um alimentador saudável pode ser modificada
quando o disjuntor do alimentador com falha abrir para remover a falha. Isso pode
conduzir a operações indesejadas da proteção de distância em um alimentador
paralelo saudável quando a lógica de comunicação de programa (RESCPSCH) com
programa de sobrecarga permitida for utilizada.

Os programas de comunicação permitida podem operar somente quando a proteção


no terminal remoto puder detectar a falha. A detecção necessita de uma corrente de
falha mínima. Se tal corrente não estiver disponível em razão da fonte remota
muito fraca, a lógica de alimentação fraca pode ser utilizada para superar a situação
e acionar o interruptor de extremidade remota.

O conjunto de tensão trifásicas, U3P, é conectado às entradas.

A entrada BLK_IRV conectada aos sinais de início da função de sobrecorrente


residual direcional é utilizada para bloquear a ativação da saída OPR_IRV. A
entrada BLK_WEI1 conectada aos sinais de entrada da função de sobrecorrente
residual não-direcional é utilizada para bloquear o sinal de operação da lógica
WEI. A entrada IRV é conectada à função de sobrecorrente residual de inspeção
inversa para reconhecer que a falha está na direção inversa, ou seja, no alimentador
paralelo. A entrada CR está conectada ao sinal recebido da transportadora. Isso é
obtido da lógica de comunicação da proteção de sobrecorrente residual
(RESCPSCH). A entrada CB_OPEN é conectada à entrada binária COM_101 BI2.

A saída OPR_IRV indica a detecção inversa da corrente e é utilizada na lógica de


comunicação de programação da proteção de sobrecorrente residual (DSOCPSCH)
para bloquear o envio do sinal de envio da transportadora (CS) e bloquear a
ativação da saída OPERATE da lógica de comunicação.

O OPR_WEI é conectado ao registro de perturbação e também conectdo ao bloco


OR de um sinal de operação combinada das funções de suporte de distância.

A saída ECHO de CRWPSCH e RCRWPSCH é conectada ao bloco


OR para formar um sinal de segurança de transportadora para o

REF630 93
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

IED disponível na extremidade oposta do alimentador e envio pela


saída binária BI0_3 SO6.

3.4.6.17 Proteção de sobrecarga térmica T1PTTR

A função de proteção de sobrecarga térmica trifásica é utilizada para proteção


térmica de cabos de energia trifásica e linhas superaquecidas. Tem limites de
temperatura ajustável para interrupção de disparo, alarme e religamento. O modelo
térmico aplicado utiliza um constante de tempo e o princípio de medição de
corrente RMS verdadeira.

O sinal de operação da proteção de sobrecarga térmica é adicionalmente utilizado


para acionar o registro de perturbação. Tanto para o sinal de operação quanto de
alarme fornece uma indicação LED em LHMI.

PROTEÇÃO DE DISTÂNCIA

Envio da proteção
do transportador

OPERAÇÃO
COMUM

Transportador
enviar

Recebimento
do
Transportador

Proteção do
transportador
PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE

OPERAÇÃO
COMUM

PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA

OPERAÇÃO
COMUM

GUID-8B094D7E-1A5C-4F77-8213-CB135B8DFC1D V2 PT

Figura 33: Reversão de corrente e lógica de comunicação de esquema


(sobrecorrente residual), descontinuidade de fase e proteção
contra sobrecarga térmica

94 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

3.4.6.18 Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF

A função é ativada pelo comando de operação comum das funções de proteção. A


função do disjuntor contra falhas emite um comando de segurança de disparo para
disjuntores adjacentes, caso o disjuntor principal falhe ao disparar para o
componente protegido. A segurança de disparo é conectada à saída binária BIO_3
PO3.

Uma falha do disjuntor é detectada na medição da corrente ou na detecção do sinal


de disparo. A função também fornece um redisparo. O redisparo é utilizado junto
com o disparo principal e é ativado antes do sinal de disparo de segurança ser
gerado caso o interruptor principal falhe no momento da abertura. O redisparo é
utilizado para aumentar a confiança operacional do disjuntor.

3.4.6.19 TRPPTRC - Lógica de disparo

O disparo lógico foi configurado para proporcionar um sinal de disparo da duração


exigida. O circuito de disparo abre o disjuntor
• Recebimento do sinal de operação da função de proteção ou
• Recebimento de sinal da proteção contra falhas no disjuntor.

Dois sinais principais de disparo estão disponíveis na saída binária PSM PO1 e
PSM PO3.

REF630 95
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

DISPARO MESTRE

OU

PROTEÇÃO DE FALHA DE FREIO

Ativação de backup
para disjuntor

Operação comum

Inicio comum

GUID-9C15DB69-98E5-49EB-836A-CF0B247D2DF4 V1 PT

Figura 34: Lógica de disparo e proteção contra falha do disjuntor

3.4.6.20 Sinal de alarme combinado operar e começar

As saídas de operação de todas as funções de proteção estão combinadas no portão


OR para conseguir uma saída de Operação comum. Este sinal de operação comum
está conectado ao disparo lógico. Está também disponível como uma saída binária
de alarme, BIO_3_SO2, com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.
Uma saída de Início comum também é derivada das saídas iniciais de funções de
proteção combinadas com o portão OR. A saída está disponível como uma saída
binária de alarme PSM SO3 com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.

3.4.6.21 Outras saídas e sinais de alarme

• Alarme combinado da função de monitoração do disjuntor disponível na saída


binária BIO_3 SO4
• Alarme combinado de várias funções de supervisão disponíveis na saída
binária BIO_3 SO5

96 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

3.4.7 Funções de supervisão

3.4.7.1 Supervisão de circuito de trip TCSSCBR

As duas ocasiões de função de supervisão do circuito de disparo são utilizadas para


supervisionar a Viagem principal 1 e a Viagem principal 2. A função supervisiona
continuamente o circuito de disparo e um alarme é emitido em caso de falhas de
um circuito de disparo. A função não executa a supervisão, mas é utilizada como
ajuda para a configuração.

A função proporciona uma indicação pela LED no LHMI na detecção de qualquer


falha de circuito de disparo. Para prevenir alarmes indesejados, a função é
bloqueada quando o disjuntor é aberto e um dos sinais de operação de função de
proteção está ativo.

À parte das duas ocasiões anteriores, outra ocasião de supervisão de circuito de


disparo é utilizada para verificar o funcionamento apropriado do circuito fechado
do disjuntor. Esta função é bloqueada quando o disjuntor está na posição fechada.
Um alarme de disparo comum de todas as três ocasiões de uma supervisão de
circuito de disparo é conectado a um portão OR para formar uma alarme de
supervisão de circuito de disparo combinado que é utilizado para iniciar o registro
de perturbação e fornecer uma indicação em LED no LHMI.

3.4.7.2 Supervisão do circuito de corrente e falha de fusível SEQRFUF,


CCRDIF

A falha de fusível e as funções de supervisão de circuito de corrente proporcionam


o alarme em caso de falha nos circuitos secundários entre o transformador de
tensão e o transformador de corrente e o IED respectivamente. O conjunto de
correntes e tensão trifásicas, I3P e U3P, são conectadas às entradas.

Um alarme é disponível na falha dos circuitos secundárias. Os alarmes são


registrados pelo registro de perturbação.

3.4.7.3 Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR

A função de monitoramento de condição de disjuntor verifica a saúde do disjuntor.


O status do disjuntor é conectado à função pelas entradas binárias. A função
também exige a entrada de lockout de pressão e entrada modificada de eletricidade
pela entrada binária COM_101.BI12 e COM_101.BI13 respectivamente. As
diversas saídas de alarme da função são combinadas no portão OR para criar um
alarme de monitoramento de disjuntor principal, que está disponível na saída
binária BIO_3 SO4.

Todos os alarmes são conectados separadamente ao registro binário e um alarme


combinado está disponível como uma indicação pelo LED no LHMI.

REF630 97
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

CONDIÇÃO DE MONITORAMENTO DO DISJUNTOR

CB Open
Baixa pressão CB Fechado
do disjuntor

Mola carregada
do disjuntor
Alarme monitor
do disjuntor

Supervisão
SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DISPARO de circuito
de alarme

CB Aberto
Disparo do disjuntor 1

CB Aberto
Disparo do disjuntor 2

ALARME DE
SUPERVISÃO
SUPERVISÃO DE FALHA DE FUSÍVEL

CB Fechado
MCB para supervisão
de falha de fusível

SUPERVISÃO DE CIRCUITO DE CORRENTE

GUID-93753FF5-0E73-45D1-8698-8836383D3F1D V2 PT

Figura 35: Monitoramento da condição do disjuntor e supervisão de circuito


de medição de corrente, circuito de desarme e falha de fusível

3.4.8 Medição e funções de gravações analógicas


As quantidades medidas nestas configurações são:

• Sequência de corrente
• Sequência de tensão
• Tensão residual
• Corrente residual
• Energia
• Corrente de fase
• Tensão de fase
• Tensão de linha
• Energia com frequência

As quantidades medidas podem ser visualizadas no menu de medição em LHMI.

Todos os canais de entrada analógica são conectadas ao registro de perturbação


analógica. Quando quaisquer um desses valores analógicos violam os limites

98 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

limiares superiores e inferiores, a unidade de registro é disparada que por sua vez
registrará todos os sinais conectados ao registrador.

Tabela 24: Sinais conectados ao gravador analógico A1RADR


Identificação do Descrição
canal
Canal 1 Corrente de fase A
Canal 2 Corrente de fase B
Canal 3 Corrente de fase C
Canal 4 Corrente de neutro
Canal 5 Tensão de fase A
Canal 6 Tensão de fase B
Canal 7 Tensão de fase C
Canal 8 Tensão neutra

Os dados conectados aos canais analógicos contém 20 amostras por


ciclo.

Tabela 25: Sinais conectados ao gravador analógico A4RADR


Identificação do canal Descrição
Canal 31 Parte real da impedância p-p/3p da zona 1
Canal 32 Parte imaginária da impedância p-p/3p da zona 1
Canal 33 Parte real da primeira impedância p-e loop da zona 1
Canal 34 Parte imaginária da primeira impedância p-e loop da zona 1
Canal 35 Parte real da segunda impedância p-e loop da zona 1
Canal 36 Parte imaginária da segunda impedância p-e loop da zona 1

REF630 99
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

GRAVADOR DE DISTÚRBIOS

MEDIÇÕES

GUID-ACACC65B-2662-45F0-8FA6-DFEBF1A9DB5F V1 PT

Figura 36: Medição e gravações analógicas

3.4.9 Gravação binária e configuração do LED

Todas as saídas iniciais e de operação das respectivas funções de proteção, diversos


alarmes das funções de supervisão e importantes sinais das funções de controle e
de proteção são conectadas ao registro binário. Em caso de falhas, o registro
binário é disparado que por sua vez registrará todos os sinais conectados ao
registrador.

Tabela 26: Sinais conectados ao gravador binário


Identificação do canal Descrição
Canal 1 Bloqueio pela proteção de arranque
Canal 2 Início de estágio alto de sobrecorrente 1
Canal 3 Operação de estágio alto de sobrecorrente 1
Canal 4 Início de estágio alto de sobrecorrente 2
Canal 5 Operação de estágio alto de sobrecorrente 2
Tabela continua na próxima página

100 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Identificação do canal Descrição


Canal 6 Início de estágio instantâneo de sobrecorrente
Canal 7 Operação de estágio instantâneo de sobrecorrente
Canal 8 Início de estágio baixo de sobrecorrente
Canal 9 Operação de estágio baixo de sobrecorrente
Canal 10 Início de falha de aterramento direcional, estágio alto
Canal 11 Operação de falha de aterramento direcional, estágio alto
Canal 12 Início de falha de aterramento direcional, estágio baixo 1
Canal 13 Operação de falha de aterramento direcional, estágio baixo 1
Canal 14 Início de falha de aterramento direcional, estágio baixo 2
Canal 15 Operação de falha de aterramento direcional, estágio baixo 2
Canal 16 Operação de sobrecarga térmica
Canal 17 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1
Canal 18 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1
Canal 19 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2
Canal 20 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2
Canal 21 Início de estágio alto de falha de aterramento
Canal 22 Operação de estágio alto de falha de aterramento
Canal 23 Início de falha de aterramento direcional, estágio baixo 3
Canal 24 Operação de falha de aterramento direcional, estágio baixo 3
Canal 25 Início da proteção de descontinuidade de fase
Canal 26 Operação da proteção de descontinuidade de fase
Canal 27 Início combinado da proteção de sobretensão de fase
Canal 28 Operação combinada da proteção de sobretensão de fase
Canal 29 Início combinado da proteção de subtensão de fase
Canal 30 Operação combinada da proteção de subtensão de fase
Canal 31 Início combinado da proteção de sobretensão residual
Canal 32 Operação combinada da proteção de sobretensão residual
Canal 33 Disjuntor fechado
Canal 34 O disjuntor está aberto
Canal 35 Religamento automático sem sucesso
Canal 36 Função de religamento automático bloqueada
Canal 37 Religamento através de religamento automático
Canal 38 Desarme de backup da proteção contra falha do disjuntor
Canal 39 Redisparo da proteção contra falhas no disjuntor
Canal 40 Alarme de circuito de desarme combinado
Canal 41 Falha do circuito de corrente
Canal 42 Falha de fusível
Canal 43 Início da zona 1 de proteção de distância
Canal 44 Operação da zona 1 de proteção de distância
Tabela continua na próxima página

REF630 101
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

Identificação do canal Descrição


Canal 45 Início da zona 2 de proteção de distância
Canal 46 Operação da zona 2 de proteção de distância
Canal 47 Início da zona 3 de proteção de distância
Canal 48 Operação da zona 3 de proteção de distância
Canal 49 Início da zona 1 AR de proteção de distância
Canal 50 Operação da zona 1 AR de proteção de distância
Canal 51 Início da zona 2 AR de proteção de distância
Canal 52 Operação da zona 2 AR de proteção de distância
Canal 53 Início de GFC de proteção de distância
Canal 54 Operação do GFC de proteção de distância
Canal 55 Operação do interruptor ligado para proteção de falha
Canal 56 Operação por extensão de zona
Canal 57 Operação a partir de DSOCPSCH
Canal 58 Operação a partir de RESCPSCH
Canal 59 Operação a partir de lógica WEI de CRWPSCH
Canal 60 Operação a partir de lógica WEI de RCRWPSCH
Canal 61 Operação por perda de carga
Canal 62 Transportador recebe de IED remoto - RESCPSCH
Canal 63 Proteção do transportador recebe de IED remoto
Canal 64 Transportador recebe de IED remoto - DSOCPSCH

Os LEDs são configurados para as indicações de alarme.

Tabela 27: LEDs configurados na página de alarme LHMI 1


Nº do LED Cor do LED Descrição
LED 1 Amarelo Início combinado de proteção de distância
LED 1 Vermelho Operação combinada de proteção de distância
LED 2 Amarelo Partida combinada de OC
LED 2 Vermelho Operação combinada de OC
LED 3 Amarelo Partida combinada de NSOC
LED 3 Vermelho Operação combinada de NSOC
LED 4 Amarelo Partida combinada a partir do DEF
LED 4 Vermelho Operação combinada a partir do DEF
LED 5 Amarelo Partida combinada a partir do EF
LED 5 Vermelho Operação combinada a partir do EF
LED 6 Amarelo Início a partir da descontinuidade de fase
LED 6 Vermelho Operação a partir da descontinuidade de fase
LED 7 Amarelo Alarme de sobrecarga térmica
LED 7 Vermelho Operação a partir de sobrecarga térmica
Tabela continua na próxima página

102 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Nº do LED Cor do LED Descrição


LED 8 Verde Religamento automático pronto
LED 8 Amarelo Religamento automático em andamento
LED 8 Vermelho Função de religamento automático bloqueada
LED 9 Vermelho Operação do interruptor ligado para lógica de falha
LED 10 Vermelho Operação de função de suporte à distância
LED 11 Amarelo Partida combinada de sobretensão
LED 11 Vermelho Operação combinada de sobretensão
LED 12 Amarelo Partida combinada de subtensão
LED 12 Vermelho Operação combinada de subtensão
LED 13 Amarelo Desarme de backup da função de proteção do
disjuntor
LED 13 Vermelho Redisparo da função de proteção do disjuntor
LED 14 Amarelo Supervisão de falha de fusível
LED 14 Vermelho Falha do circuito de corrente
LED 15 Vermelho Alarme de supervisão do circuito combinado

3.5 Pré-configuração D para seccionador da barra

3.5.1 Aplicação
A funcionalidade do IED é projetada para ser usada par curto-circuito seletivo,
sobrecorrente e proteção de falha de aterramento em um barramento seccionador
em sistemas de barramento duplo com um disjuntor tipo truck.

O objeto controlado pelo IED é o disjuntor tipo caminhão. Os estados aberto,


fechado e indefinido do disjuntor são indicados no LHMI.

O intertravamento exigido é configurado no IED.

A pré-configuração inclui:
• Funções de controle
• Funções de proteção da corrente
• Funções de supervisão
• Registradores de perturbação
• Configuração dos LEDs
• Funções de medição

REF630 103
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

REF630 Pré-configuração D
Para Secionalizador de Barramentos
GUID-CE8BEBCD-9D9B-4FE6-A9EF-AF4690339584 V1 PT

Figura 37: Diagrama de linha única para a pré-configuração D para


barramento seccionador

3.5.2 Funções
Tabela 28: Funções incluídas na pré-configuração D para barramento seccionador
Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI
Proteção
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHLPTOC 3I> 51P-1
estágio baixo
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHHPTOC 3I>> 51P-2
estágio alto
Sobrecorrente trifásica não-direcional, PHIPTOC 3I>>> 50P/51P
estágio instantâneo
Falha à terra não-direcional, estágio baixo EFLPTOC I0> 51N-1
Falha à terra não-direcional, estágio alto EFHPTOC I0>> 51N-2
Falha à terra não-direcional, estágio EFIPTOC I0>>> 50N/51N
instantâneo
Sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC I2> 46
Detecção de corrente de inrush trifásica INRPHAR 3I2f> 68
Falha no disjuntor CCBRBRF 3I>/I0>BF 51BF/51NBF
Lógica de disparo TRPPTRC E→S 94
Controle
Controle do cubículo QCCBAY CBAY CBAY
Interface de intertravamento SCILO 3 3
Disjuntor/controle do desconector GNRLCSWI E ↔ S CB/DC E ↔ S CB/DC
Tabela continua na próxima página

104 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Funcionalidade IEC 61850 IEC 60617 ANSI


Disjuntor DAXCBR E ↔ S CB E ↔ S CB
Supervisão e monitoramento
Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR CBCM CBCM
Supervisão do circuito de trip TCSSCBR TCS TCM
Medições
Corrente trifásica CMMXU 3I 3I
Tensão trifásica (fase-terra) VPHMMXU 3Upe 3Upe
Corrente residual RESCMMXU I0 I0
Monitoramento de potência com P, Q, S, PWRMMXU PQf PQf
fator de energia, frequência
Corrente de sequência CSMSQI I1, I2 I1, I2
Voltagem de sequência VSMSQI U1, U2 V1, V2
Função do registrador de ruído
Canais analógicos 1-10 (amostras) A1RADR ACH1 ACH1
Canais binários 1-16 B1RBDR BCH1 BCH1
Canais binários 17-32 B2RBDR BCH2 BCH2
Canais binários 33-48 B3RBDR BCH3 BCH3

3.5.3 Interfaces de sinais de entrada/saída


Tabela 29: Interface de entradas binárias
Exemplo de módulo de Canal de Descrição
hardware hardware
COM BI1 Disjuntor fechado
COM BI2 Disjuntor aberto
COM BI3...BI8 Não conectado
COM BI9 Disjuntor tipo truck fechado
COM BI10 Disjuntor tipo truck aberto
COM BI11 Proteção de falha de disjuntor de partida externa
COM BI12 Baixa de pressão do disjuntor
COM BI13 Mola carregada do disjuntor
COM BI14 Não conectado

As saídas do IED são categorizadas como saídas de energia (POx) e saídas de sinal
(SOx). As saídas de energia podem ser usadas para fechar e disparar os disjuntores
e controles de interruptores. As saídas de sinais não são saídas pesadas. São usadas
para fins de alarme ou sinalização.

REF630 105
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

Tabela 30: Interface de saídas binárias


Exemplo de módulo de Canal de Descrição
hardware hardware
PSM BO1_PO Master trip 1 (disjuntor aberto)
PSM BO2_PO Master close (disjuntor fechado)
PSM BO3_PO Master Trip 2 (disjuntor aberto)
PSM BO4_PO Não conectado
PSM BO5_PO Não conectado
PSM BO6_PO Não conectado
PSM BO7_SO Alarme de operação OC
PSM BO8_SO Alarme de operação EF
PSM BO9_SO Partida comum
BIO_3 BO1_PO Não conectado
BIO_3 BO2_PO Não conectado
BIO_3 BO3_PO Ativação de backup
BIO_3 BO4_SO Bloqueio de OC ascendentes
BIO_3 BO5_SO Operação comum
BIO_3 BO6_SO Não conectado
BIO_3 BO7_SO Alarme de monitoramento do disjuntor
BIO_3 BO8_SO Alarme de supervisão de circuito
BIO_3 BO9_SO Não conectado

O IED mede os sinais analógicos necessários para as funções de proteção e


mensuração através de transformadores compatíveis isolados galvanicamente. Os
canais de entrada 1…3 dos transformadores compatíveis têm a finalidade de medir
a corrente e os canais 7...9 de medir tensão.

Tabela 31: Interface de entradas analógicas


Exemplo de módulo de Canal de Descrição
hardware hardware
AIM_2 CH1 Corrente de fase IL1
AIM_2 CH2 Corrente de fase IL2
AIM_2 CH3 Corrente de fase IL3
AIM_2 CH4 Não conectado
AIM_2 CH5 Não conectado
AIM_2 CH6 Não disponível
AIM_2 CH10 Não conectado
AIM_2 CH7 Tensão de fase UL1
AIM_2 CH8 Tensão de fase UL2
AIM_2 CH9 Tensão de fase UL3

106 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

3.5.4 Bloqueios de pré-processamento e sinais fixos


A corrente analógica e sinais de tensão que chegam ao IED são processados por
blocos de pré-processamento. Há dois tipos de blocos de pré-processamento
baseados em 20 amostras por ciclo e 80 amostras por ciclo. Todos os blocos de
função que funcionam em tempo de trabalho de 5 ms precisam de 80 amostras por
ciclo, ao passo que todo o restante precisa de 20 amostras por ciclo.

Um bloco de sinal fixo fornecendo uma saída TRUE lógica e uma saída FALSE
lógica tem sido usado. As saídas são conectadas internamente a outros blocos
funcionais quando há necessidade.

Mesmo se o ajuste AnalogInputType de um bloco SMAI estiver


ajustado em “Current”, o ajuste MinValFreqMeas ainda está
visível. Isso significa que o nível mínimo para amplitude de
corrente é baseado em UBase. Como um exemplo, se UBase for 20
kV, a amplitude mínima para corrente é 20000 X 10% = 2000 A.

3.5.5 Funções de controle

3.5.5.1 Controle do compartimento QCCBAY

O controle de compartimento é usado para lidar com a seleção da posição de


operador por compartimento. Fornece funções de bloqueio que podem ser
distribuídas a diferentes aparatos dentro do compartimento. O controle de
compartimento envia informações sobre a fonte autorizada para operar (PSTO, na
sigla em inglês) e condições de bloqueio para outras funções dentro do
compartimento, por exemplo, funções de controle de interruptores.

3.5.5.2 Controle do dispositivo

O controle de aparelho inicializa e supervisiona a seleção e interruptores


apropriados no disjuntor. O disjuntor exige função de intertravamento, função de
controle do interruptor e funções do aparelho.

Função de controle do disjuntor


O disjuntor é controlado por uma combinação de funções de intertravamento de
interruptor (SCILO), controlador de interruptor (GNRLCSWI) e controlador do
disjuntor (DAXCBR).

A informação da posição do disjuntor e do caminhão está conectada ao DAXCBR.


As lógicas de intertravamento para o disjuntor foram programadas para abrir a
qualquer hora, desde que a pressão do gás de dentro do disjuntor esteja acima do
limite de lockout. O fechamento do disjuntor é sempre impedido se a pressão do
gás de dentro do disjuntor estiver abaixo do limite de lockout ou se o caminhão
estiver aberto ou o tempo de carga da mola estiver acima do limite ajustado.

REF630 107
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

A função SCILO verifica as condições de intertravamento e fornece sinais de


habilitação de fechamento e abertura. O sinal ativado é utilizado pelo bloco de
função GNRLCSWI que verifica o selecionador do lugar do operador antes de
fornecer o sinal final de abertura ou fechamento para a função DAXCBR.

Os estados aberto, fechado e indefinido do disjuntor são indicados no LHMI.

Controle do disjuntor

Lógica de
Intertravamento

Fechado CB
Disjuntor
aberto

Disjuntor
fechado

Disjuntor caminhão
aberto

Disjuntor caminhão
fechado

GUID-1384EA10-3BAC-4DC6-899C-D73E93A9A52F V1 PT

Figura 38: Controle do dispositivo

3.5.6 Funções de proteção

3.5.6.1 Detecção de partida da corrente trifásica

A configuração inclui uma função de detecção de partida da corrente trifásica. A


função pode ser utilizada para aumentar, normalmente em dobro, o valor inicial
estabelecido do estágio da sobrecorrente não-direcional (OC) durante a condição de
partida. Isso é feito pela entrada ENA_MULT e Start value Mult (Mult. do valor de
partida) ajuste nos blocos de função correspondentes. O ajuste do multiplicador
padrão é 1.0.

3.5.6.2 Proteção contra sobrecorrente não direcional PHxPTCO

As funções de sobrecorrente não-direcional trifásica são utilizadas para a fase


simples não-direcional, sobrecorrente bifásica ou trifásica e proteção contra curto-
-circuitos com o tempo definido ou diversas características (IDMT) de tempo
mínimo definido inverso. A operação do estágio é com base nos três princípios de
medição: valores DFT, RMSou pico a pico.

A configuração inclui quatro variantes das funções de sobrecorrente não-


-direcionais: alto 1, alto 2, baixo e instantâneo. O conjunto de correntes trifásicas,
I3P, é conectado às entradas. A função de partida pode aumentar o valor inicial de
cada função de sobrecorrente.

108 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Um sinal de operação comum e inicial de todas as quatro funções de sobrecorrente


não-direcionais é conectado ao portão OR para formar um sinal combinado de
operação de sobrecorrente não-direcional e inicial que é utilizada para fornecer
uma indicação em LED em LHMI. Também separe o início e a operação de todas
as quatro funções OC são conectadas ao registo de perturbação.

3.5.6.3 Proteção de sobrecorrente de sequência negativa NSPTOC

Duas ocasiões de detecção de sobrecorrente de sequência negativa são fornecidas,


para proteção contra fase simples, carga desequilibrada ou tensão de alimentador
assimétrico. O conjunto de correntes trifásicas, I3P, é conectado às entradas.

Um sinal de operação comum e inicial de ambas as funções NSPTOC é conectado


à porta OR para formar um sinal combinado de operação de sobrecorrente de
sequência negativa e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação em LED
LHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação da função NSPTOC
conectados ao registo de perturbação.

INDÍCIO DE ENERGIZAÇÃO E PROTEÇÃO DE SOBCORRENTE NÃO DIRECIONAL

bloqueio

OU

operar alarme

CORRENTE DE PROTEÇÃO

GUID-051E6536-AF92-49F9-92E5-1C7BC995AF41 V1 PT

Figura 39: Proteção de sobrecorrente de sequência negativa e sobrecorrente


não-direcional

REF630 109
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

3.5.6.4 Proteção de falha à terra não direcional EFxPTOC

As funções de proteção falha à terra não-direcional são utilizadas para proteção sob
as condições de falha à terra com as características de tempo definido (DT) ou de
tempo mínimo definido inverso (IDMT) quando apropriado.

A operação do estágio tem como base os três princípios de medição: valores DFT,
RMS ou pico a pico. A configuração inclui três variantes das funções de falha à
terra não-direcionais: alto, baixo e instantâneo. O conjunto de correntes trifásicas,
I3P, é conectado às entradas.

Um sinal de operação comum e inicial de todas as três funções de falha à terra não-
-direcionais é conectado ao bloco OR para formar um sinal combinado de operação
de falha à terra não-direcional e inicial que é utilizada para fornecer uma indicação
em LED em LHMI. Separe também os sinais iniciais e de operação de todas as três
funções EF conectadas ao registo de perturbação.

PROTEÇÃO DE FALHA À TERRA NÃO DIRECIONAL

Operar alarme

OU

GUID-86F11D26-74A6-4387-9A0C-3D6B9D52F288 V1 PT

Figura 40: Proteção de falha à terra não direcional

3.5.6.5 Proteção contra falhas do disjuntor CCBRBRF

A função é ativada pelo comando de operação comum das funções de proteção. A


função do disjuntor contra falhas emite um comando de segurança de disparo para
disjuntores adjacentes, caso o disjuntor principal falhe ao disparar para o
componente protegido. A segurança de disparo é conectada à saída binária BIO_3
PO3.

Uma falha do disjuntor é detectada na medição da corrente ou na detecção do sinal


de disparo. A função também fornece um redisparo. O redisparo é utilizado junto
com o disparo principal e é ativado antes do sinal de disparo de segurança ser
gerado caso o interruptor principal falhe no momento da abertura. O redisparo é
utilizado para aumentar a confiança operacional do disjuntor.

110 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

3.5.6.6 TRPPTRC - Lógica de disparo

O disparo lógico foi configurado para proporcionar um sinal de disparo da duração


exigida. O circuito de disparo abre o disjuntor
• Recebimento do sinal de operação da função de proteção ou
• Recebimento de sinal da proteção contra falhas no disjuntor.

Dois sinais principais de disparo estão disponíveis na saída binária PSM PO1 e
PSM PO3.

DISPARO MESTRE

OU

PROTEÇÃO DE FALHA DE FREIO

Ativação de backup
para disjuntor

Operação comum

Inicio comum

GUID-9C15DB69-98E5-49EB-836A-CF0B247D2DF4 V1 PT

Figura 41: Lógica de disparo e proteção contra falha do disjuntor

3.5.6.7 Sinal de alarme combinado operar e começar

As saídas de operação de todas as funções de proteção estão combinadas no portão


OR para conseguir uma saída de Operação comum. Este sinal de operação comum
está conectado ao disparo lógico. Está também disponível como uma saída binária
de alarme, BIO_3_SO2, com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.
Uma saída de Início comum também é derivada das saídas iniciais de funções de
proteção combinadas com o portão OR. A saída está disponível como uma saída
binária de alarme PSM SO3 com um retardo de alarme mínimo ajustável de 80 ms.

REF630 111
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

3.5.6.8 Outras saídas e sinais de alarme

• Sinal de operação de sobrecorrente combinado (OC) disponível na saída


binária PSM SO1
• Sinal de operação de falha à terra combinado (EF) disponível na saída binária
PSM SO2
• Sinal de alarme combinado da função de monitoração do disjuntor disponível
na saída binária BIO_3 SO4
• Sinal de alarme combinado de várias funções de supervisão disponíveis na
saída binária BIO_3 SO5
• Sinal de bloqueio de sobrecorrente ascendente (OC) disponível na saída
binária BIO_3 SO1

3.5.7 Funções de supervisão

3.5.7.1 Supervisão de circuito de trip TCSSCBR

As duas ocasiões de função de supervisão do circuito de disparo são utilizadas para


supervisionar a Viagem principal 1 e a Viagem principal 2. A função supervisiona
continuamente o circuito de disparo e um alarme é emitido em caso de falhas de
um circuito de disparo. A função não executa a supervisão, mas é utilizada como
ajuda para a configuração. Uma ocasião adicional é utilizada para verificar o
funcionamento apropriado de circuito fechado do disjuntor.

A função proporciona uma indicação pela LED no LHMI na detecção de qualquer


falha de circuito de disparo. Para prevenir alarmes indesejados, a função é
bloqueada quando o disjuntor é aberto e um dos sinais de operação de função de
proteção está ativo.

Uma ocasião de supervisão de circuito de disparo é utilizada para verificar o


funcionamento apropriado do circuito fechado do disjuntor. Esta função é
bloqueada quando o disjuntor está na posição fechada para prevenir alarmes
indesejados.

3.5.7.2 Monitoramento da condição do disjuntor SSCBR

A função de monitoramento de condição de disjuntor verifica a saúde do disjuntor.


O status do disjuntor é conectado à função pelas entradas binárias. A função
também exige a entrada de lockout de pressão e entrada modificada de eletricidade
pela entrada binária COM_101.BI12 e COM_101.BI13 respectivamente. As
diversas saídas de alarme da função são combinadas no portão OR para criar um
alarme de monitoramento de disjuntor principal, que está disponível na saída
binária BIO_3 SO4.

Todos os alarmes são conectados separadamente ao registro binário e um alarme


combinado está disponível como uma indicação pelo LED no LHMI.

112 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

MONITORAMENTO DA CONDIÇÃO DO DISJUNTOR DE CIRCUITO

OU
baixa pressão de disjuntor

fonte carregada do disjuntor

Alarme de monitoramento
do disjuntor
SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DISPARO Supervisão de
alarme de circuito

OU

GUID-10B6F218-EE98-4DB4-9C6F-E14E5E2582FA V1 PT

Figura 42: Monitoramento da condição do disjuntor e supervisão de circuito


de desarme

3.5.8 Medição e funções de gravações analógicas


As quantidades medidas nestas configurações são:

• Sequência de corrente
• Sequência de tensão
• Tensão residual
• Corrente residual
• Energia
• Corrente de fase
• Tensão de fase
• Tensão de linha
• Energia com frequência

As quantidades medidas podem ser visualizadas no menu de medição em LHMI.

Todos os canais de entrada analógica são conectadas ao registro de perturbação


analógica. Quando quaisquer um desses valores analógicos violam os limites
limiares superiores e inferiores, a unidade de registro é disparada que por sua vez
registrará todos os sinais conectados ao registrador.

Tabela 32: Sinais conectados ao gravador analógico


Identificação do Descrição
canal
Canal 1 Corrente de fase A
Canal 2 Corrente de fase B
Canal 3 Corrente de fase C
Canal 4 Corrente neutra calculada
Canal 5 Tensão de fase A
Tabela continua na próxima página

REF630 113
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

Identificação do Descrição
canal
Canal 6 Tensão de fase B
Canal 7 Tensão de fase C
Canal 8 Tensão neutra calculada

Os dados conectados aos canais analógicos contém 20 amostras por


ciclo.

GRAVADOR DE DISTÚRBIOS

MEDIÇÕES

GUID-3794F9A5-CE29-4CF9-A289-DEAC0947A64E V1 PT

Figura 43: Medição e gravações analógicas

3.5.9 Gravação binária e configurações de LED

Todas as saídas iniciais e de operação das respectivas funções de proteção, diversos


alarmes das funções de supervisão e importantes sinais das funções de controle e
de proteção são conectadas ao registro binário. Em caso de falhas, o registro
binário é disparado que por sua vez registrará todos os sinais conectados ao
registrador.

114 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 3
Variantes REF630

Tabela 33: Sinais conectados ao gravador binário


Identificação do Descrição
canal
Canal 1 Bloqueio pela proteção de arranque
Canal 2 Início de estágio alto de sobrecorrente 1
Canal 3 Operação de estágio alto de sobrecorrente 1
Canal 4 Início de estágio alto de sobrecorrente 2
Canal 5 Operação de estágio alto de sobrecorrente 2
Canal 6 Início de estágio instantâneo de sobrecorrente
Canal 7 Operação de estágio instantâneo de sobrecorrente
Canal 8 Início de estágio baixo de sobrecorrente
Canal 9 Operação de estágio baixo de sobrecorrente
Canal 10 Início de falha de aterramento instantâneo
Canal 11 Operação de estágio instantâneo de falha de aterramento
Canal 12 Início de estágio alto de falha de aterramento
Canal 13 Operação de estágio alto de falha de aterramento
Canal 14 Início de estágio baixo de falha de aterramento
Canal 15 Operação de estágio baixo de falha de aterramento
Canal 16 Pressão no disjuntor abaixo do limite de lockout
Canal 17 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1
Canal 18 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 1
Canal 19 Início do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2
Canal 20 Operação do estágio de sobrecorrente de sequência negativa 2
Canal 21 Desarme de backup da proteção contra falha do disjuntor
Canal 22 Redisparo da proteção contra falhas no disjuntor
Canal 23 Disjuntor fechado
Canal 24 O disjuntor está aberto
Canal 25 Alarme de circuito de desarme 1 (supervisionando o desarme mestre 1)
Canal 26 Alarme de circuito de desarme 2 (supervisionando o desarme mestre 2)
Canal 27 Alarme de circuito de desarme 3 (supervisionando o circuito de fechamento)
Canal 28 Tempo de fechamento de um disjuntor excede o limite
Canal 29 Tempo de abertura de um disjuntor excede o limite
Canal 30 Tempo de carregamento da mola de um disjuntor excede o limite
Canal 31 Número de operação do disjuntor excede o limite estabelecido
Canal 32 Alarme de manutenção do disjuntor: número de operações excede o limite
estabelecido
Canal 33 Alarme de manutenção do disjuntor: energia acumulada excede o limite
estabelecido
Canal 34 Disjuntor não funciona por um longo

Os LEDs são configurados para as indicações de alarme.

REF630 115
Manual de Aplicação
Seção 3 1MRS757794 A
Variantes REF630

Tabela 34: LEDs configurados na página de alarme LHMI 1


Nº do LED Cor do LED Descrição
LED 1 Amarelo Combina partida de OC
LED 1 Vermelho Combina operação de OC
LED 2 Amarelo Combina partida de NSOC
LED 2 Vermelho Combina operação de NSOC
LED 3 Amarelo Combina partida de EF
LED 3 Vermelho Combina operação de EF
LED 4 Vermelho Desarme de backup da função de proteção do disjuntor
LED 5 Vermelho Redisparo da função de proteção do disjuntor
LED 6 Vermelho Alarme da função de monitoramento do disjuntor
LED 7 Vermelho Supervisão do alarme de circuito de disparo 1
LED 8 Vermelho Supervisão do alarme de circuito de disparo 2
LED 9 Vermelho Alarme de supervisão do circuito de fechamento

116 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 4
Requisitos para transformadores de medição

Seção 4 Requisitos para transformadores de


medição

4.1 Transformadores de corrente

4.1.1 Requisitos dos transformadores de corrente para proteção


contra sobrecorrente não direcional
Para uma operação confiável e correta da proteção contra sobrecorrente, oTC tem
de ser escolhida/o cuidadosamente. A distorção da corrente secundária de um TC
saturado pode pôr em perigo a operação, seletividade e coordenação de proteção.
No entanto, quando o TC é corretamente selecionado, pode ser habilitada uma
proteção rápida e confiável contra curto-circuito.

A seleção de um TC depende não somente de especificações de TC, como também


da dimensão da corrente de falha no sistema, objetivos de proteção desejados e a
carga de TC real. As configurações de proteção do IED devem ser definidas de
acordo com o desempenho de TC, como também outros fatores.

4.1.1.1 Classe de exatidão do transformador de corrente e fator limite de


precisão

O fator limite de precisão nominal (Fn) é a relação da precisão limite da corrente


primária nominal e a corrente primária nominal. Por exemplo, um transformador de
proteção de corrente modelo 5P10 tem a classe de exatidão 5P e o fator limite de
precisão 10. Para transformadores de corrente de proteção, a classe de exatidão é
concebida pelo erro composto do percentual mais alto permitido, na corrente
nominal primária do limite de precisão, prescrita para a classe de precisão em
questão, seguida da letra "P" (que significa proteção).

Tabela 35: Limites de erros em conformidade com IEC 60044-1 para transformadores de
corrente de proteção
Classe de exatidão Erro de corrente na Deslocamento de fase na corrente Erro composto na
corrente nominal nominal primária corrente nominal
primária (%) minutos centirradianos primária do limite
de precisão (%)
5P ±1 ±60 ±1.8 5
10P ±3 - - 10

As classes de exatidão 5P e 10P são adequadas para proteção contra sobrecorrente


não direcional. A classe 5P oferece maior exatidão. Isso deve ser observado

REF630 117
Manual de Aplicação
Seção 4 1MRS757794 A
Requisitos para transformadores de medição

também se existirem requisitos de precisão para as funções de medição (medição


de corrente, medição de potência e assim por diante) do IED.

A precisão da corrente limite primária do TC descreve a grandeza maior da


corrente com defeito, em que o TC cumpre a precisão especificada. Além desse
nível, a corrente secundária do TC é distorcida e pode ter efeitos graves no
desempenho de proteção do IED.

Na prática, o fator limite real de precisão (Fa) difere do fator limite de precisão
nominal (Fn) e é proporcional à relação da carga nominal do TC e carga real do TC.

O fator limite real de precisão é calculado usando a fórmula:

Sin + Sn
Fa ≈ Fn ×
Sin + S
A071141 V1 PT

Fn o fator limite de precisão com a carga externa nominal Sn

Sin A resistência secundária interna do TC

S a carga externa real

4.1.1.2 Proteção de sobrecorrente não direcional

A seleção do transformador de corrente


A proteção de sobrecorrente não direcional não estabelece altos requisitos sobre a
classe de precisão no fator de limite de precisão real (Fa) dos TCs. É, entretanto,
recomendado selecionar um TC com Fa de no mínimo 20.

A corrente primária nominal I1n deve ser escolhida de tal forma que a força térmica
e dinâmica da entrada de medição de corrente do IED não seja excedida. Isso é
sempre preenchido quando

I1n > Ikmax / 100,

Ikmax é a corrente de falha mais alta.

A saturação do TC protege o circuito de medição e a entrada de corrente do IED.


Por isso, na pratica, mesmo correntes primárias nominais algumas vezes menores
podem ser usadas do que às dadas pela fórmula.

Configurações recomendadas de corrente start


Se Ikmin é a menor corrente primária na qual o maior estágio de sobrecorrente
configurado pode operar, a corrente inicial deve ser configurada usando a fórmula:

Current start value < 0,7 x (Ikmin / I1n)

118 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 4
Requisitos para transformadores de medição

I1n é a corrente primária nominal do TC.

O fator 0,7 leva em consideração a imprecisão de proteção IED, erros de


transformador de corrente, e imperfeições dos cálculos de curto-circuito.

O desempenho adequado do TC deve ser verificado quando a configuração de


proteção de sobrecorrente do estágio alto é definida. O atraso no tempo de
operação causado pela saturação de TC é tipicamente pequeno o suficiente quando
a configuração de sobrecorrente é notadamente menor que Fa.

Ao definir os valores de configuração para os estágios baixos, a saturação do TC


não precisa ser levada em consideração e a configuração da corrente inical é
simplesmente de acordo com a fórmula.

Atraso na operação causada pela saturação de transformadores de


corrente
A saturação do TC pode causar uma operação IED atrasada. Para garantir a
seletividade do tempo, o atraso deve ser considerado quando configurando os
tempos de operação de IEDs sucessivos.

Com modo de tempo definido de operação, a saturação do TC pode causar um


atraso que é tão longo quanto o tempo da constante do componente DC de corrente
de falha, quando a corrente é somente levemente maior que a corrente inicial. Isso
depende do fator de limite de precisão do TC, no fluxo remanescente do núcleo do
TC, e na configuração do tempo de operação.

Com modos de tempo inverso da operação, o atraso deve sempre ser considerado
como sendo tão longo quanto a constante de tempo do componente DC.

Com o modo de tempo inverso de operação e quando os estágios de configuração


altos não estão sendo usados, o componente AC da corrente de falha não deve
saturar o TC menos que 20 vezes a corrente inicial. Caso contrário, o tempo de
operação inversa pode ser prolongado ainda mais. Portanto, o fator de limite de
precisão Fa deve ser escolhido usando a fórmula:

Fa > 20*Valor inicial de corrente / I1n

O Valor inicial de corrente é a configuração de corrente de pickup primária do IED.

4.1.1.3 Exemplo de proteção de sobrecorrente não direcional trifásica

A figura seguinte descreve um alimentador típico de média tensão. A proteção é


implementadas como proteção de sobrecorrente de três estágios de tempo definido.

REF630 119
Manual de Aplicação
Seção 4 1MRS757794 A
Requisitos para transformadores de medição

A071142 V1 PT

Figura 44: Exemplo de proteção de sobrecorrente três estágios.

A falha de corrente de três fases máxima é de 41.7 kA e a corrente mínima de curto


circuito de três fases é de 22.8 kA. O fator limite de precisão do TC é calculado em
59.

A configuração inicial de corrente no estágio baixo (3I>) é selecionado para ser


cerca de duas vezes a corrente nominal do cabo. O tempo de operação é
selecionado de forma que seja seletivo com o próximo IED (não visível na figura
acima). Os ajustes para o estágio alto e instantâneo são definidas também de forma
que a graduação seja assegurada com a proteção abaixo. Ainda, os ajustes de início
devem ser definidos de forma que o IED opere com a menor falha de corrente e
não opere na máxima corrente de carga. Os ajustes para todos os três estágios
também estão na figura acima.

No ponto de vista da aplicação, o ajuste cabível para o estágio instantâneo (I>>>)


neste exemplo é de 3 500 A (5.83 x I2n). No ponto de vista das características de
TC, o critério fornecido pela fórmula de seleção do transformador de corrente e
também o ajuste do IED é consideravelmente menor do que o Fa. Nesta aplicação,
a carga nominal do TC poderia ter sido selecionada em carga muito menor do que
10 VA por razões econômicas.

120 REF630
Manual de Aplicação
1MRS757794 A Seção 5
Glossário

Seção 5 Glossário

100BASE-FX Um meio físico definido pelo padrão Ethernet IEEE


802.3 para redes de área local (LANs) que utilizam
cabos de fibra óptica
ANSI American National Standards Institute; Instituto nacional
de normatização dos EUA
AR Religamento automático
BI/O Binary input/output; Entradas/saídas binárias
BIO Binary input and output; Entradas e saídas binárias
COMTRADE Formato comum para troca de dados transitórios para
sistemas de energia. Definido pelo padrão IEEE.
CPU Central processing unit; Unidade central de
processamento
CT Current transformer; TC, Transformador de corrente
DCB Esquema de bloqueio de comparação direcional
DCUB Esquema de desbloqueio de comparação direcional
DNP3 Um protocolo para rede distribuída desenvolvido
originalmente pela Westronic. O Grupo de Usuários
DNP3 é o proprietário do protocolo e assume a
responsabilidade pela sua evolução.
DT Definite time; Tempo definido
DUTT Trip de tranferência de subalcance direto
EMC Electromagnetic compatibility; CEM, Compatibilidade
eletromagnética
Ethernet Um padrão para conectar uma família de tecnologias de
rede de computador com base em estrutura para uma
LAN
GFC Critério geral de falha
GOOSE Evento de Subestação Orientada pelo Objeto Genérico
HMI Human-machine interface; IHM, Interface homem-
-máquina
HW Hardware
IDMT Inverse definite minimum time; Tempo mínimo definido
inverso

REF630 121
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Seção 5 1MRS757794 A
Glossário

IEC International Electrotechnical Commission; Comissão


eletrotécnica internacional
IEC 60870-5-103 Padrão de comunicação para equipamento de proteção;
Um protocolo de série mestre/escravo para a
comunicação ponto a ponto
IEC 61850 Padrão internacional para comunicação e modelagem
de subestação
IEC 61850-8-1 Um protocolo de comunicação com base na série do
padrão IEC 61850
IED Dispositivo eletrônico inteligente
IRIG-B Grupo de Instrumentação Inter-range do formato do
código de tempo B
LAN Local area network; Rede de área local
LC Tipo de conector para cabo de fibra ótica de vidro
LED Light-emitting diode; Diodo emissor de luz
LHMI Interface homem-máquina local
PCM600 Gerenciador de IED de controle e proteção
POTT Trip de transferência de sobrealcance permissivo
PUTT Trip de transferência de subalcance permissivo
REF630 IED de controle e proteção de dispositivos de alimentação
RJ-45 Tipo de conector galvânico
RMS Root-mean-square (value); Raiz quadrática média
(valor); Valor eficaz
RTD Detector de temperatura por resistência
SNTP Simple Network Time Protocol; Protocolo simples de
horário de rede
SW Software
TCP/IP Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo de
Internet
VT Voltage transformer; TP, Transformador de tensão
WAN Wide area network; Rede de longa distância
WEI Lógica de alimentação weak-end
WHMI Interface web homem-máquina

122 REF630
Manual de Aplicação
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