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Zacarias

Autoria / Fonte: Ronald Watterson

Dom, 09 de Março de 2008 14:02

Estudos sobre Zacarias, originalmente publicado nos primeiros números da revista “O Caminho”

Zacarias é o Apocalipse do Velho Testamento. Digo isto, não por causa do seu lugar no Cânon, mas
pela sua característica comum, de lançar mão de profecias anteriores e esclarecê-las, levando-as ao
seu clímax. No Apocalipse, o leitor vê claramente idéias que já apareceram em Daniel e outros livros,
inclusive no próprio Zacarias, da mesma forma que encontramos em Zacarias, idéias já ventiladas
em Isaías, Jeremias e outros livros.

Zacarias é o apogeu do Velho Testamento, como o Apocalipse o é do Novo. Observe também que
Zacarias é um dos seis livros “pós-exílicos” do Velho Testamento. Estes dividem-se em dois grupos
de três, sendo três livros históricos (Esdras, Neemias e Ester) e três proféticos (Ageu, Zacarias e
Malaquias). Destes livros proféticos, Zacarias é o maior.

Pano de fundo
Para compreendermos o livro de Zacarias, é necessário ver a sua posição no Velho Testamento.
Após a deportação das dez tribos do norte, Judá ainda foi deixada na terra, porém, apesar dos
esforços dos profetas, chegou o momento quando o castigo não mais poderia ser adiado. Deus os
entregou na mão de Nabucodonozor; a cidade foi destruída, o templo queimado, e o povo lançado
ao cativeiro.

Deus, porém, havia prometido trazê-lo de volta. Ele marcou a duração do seu cativeiro (Jeremias
25:11, Daniel 9:2), e até revelou o nome do rei que os enviaria de volta a Jerusalém para reedificar o
templo (Isaías 44:28, 45:1). Tudo isto foi revelado antes do cativeiro e cumpriu-se ao pé da letras (II
Crônicas 6:22,23; Esdras 1:1-4).

E a obra começou. Foi um remanescente pequeno, quase insignificante, que voltou, mas apesar da
fraqueza aparente, não havia motivo de desânimo, pois as profecias cumpridas deixavam bem
patente que esta obra era uma obra do Senhor. Mas havia oposição. Os habitantes da terra, os
samaritanos, que Esar-Hadom, rei da Assíria, transportara de Babel e outros lugares (II Reis 17:24;
Esdras 4:2) para povoar a terra em lugar dos filhos de Israel, se opuseram, e, com a autorização do
rei Artaxerxes, conseguiram paralisar aquela obra (Esdras 4). Claro que aqueles judeus não
deveriam ter parado; a obra era de Deus. Mas eles pararam; achavam que não havia opção. Durante
quatorze anos, ou mais, aquela obra ficou parada. Enquanto isso, o povo continuou trabalhando,
fazendo boas casas para si (Ageu 1:4). Foi nessas circunstâncias que Ageu e seu jovem colega,
Zacarias, começaram o seu ministério.

O ministério de Ageu e Zacarias

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Ageu começou a profetizar no primeiro dia do sexto mês do segundo ano de Dario (Ageu 1:1), e
Zacarias começou cerca de dois anos depois (Zac 1:1).Ambos procuravam incentivar o povo a
trabalhar na construção da casa do Senhor, porém, havia bastante diferença nestes dois ministérios.
As mensagens de Ageu eram simples e claras, ao passo que as de Zacarias eram mais profundas, e
aparentemente, mais complicadas. O jovem Zacarias não era uma mera réplica de Ageu, pois Deus
não faz os Seus servos em um só molde. É bom lembrarmos deste fato, e deixar que Deus levante e
prepare os Seus servos sem interferência da nossa parte. Cursos de treinamento e escolas tendem
a padronizar. É Deus, porém, que dá a cada servo Seu um treinamento individual, tendo em vista a
obra específica para a qual o chamou. Deus tem dado a Seu povo uma variedade de dons, tão
necessários às igrejas como é necessária uma alimentação diversificada para o corpo humano. Esta
variedade de dons é concedida por um só Espírito, e controlada por um só Senhor, produzindo um
resultado tão harmonioso e agradável como o efeito das vozes em um coral.

Zacarias, o homem
Seu nome significa “Deus lembra” . Mais de vinte pessoas, mencionadas no Velho Testamento,
tiveram este nome, mas como foi apropriado que aparecesse um Zacarias exatamente naquele
tempo! Deus lembra. O povo havia esquecido; parou de trabalhar na obra do Senhor. Mas Deus não
esqueceu; lembrou das promessas feitas aos pais através de Isaías e Jeremias, e agora, para
despertar o povo esquecido, levanta Zacarias.

Este Zacarias era filho de Berequias, filho de Ido (Zac 1:1), porém, nos livros históricos é chamado
de Zacarias, filho de Ido (Esdras 5:1; Neemias 12:6). Isso sugere uma de duas possibilidades: a) Seu
pai, Berequias, morreu quando Zacarias ainda era criança, sendo este então criado pelo avô, Ido. b)
Berequias teria ficado na Babilônia, e o jovem Zacarias voltou a Jerusalém na companhia de seu
avô.

Ido é mencionado na lista dos chefes dos sacerdotes (Neem 12:1-7), e Zacarias o sucedeu (v 16),
sendo, portanto, sacerdote além de profeta. A palavra traduzida “mancebo” (Zac 2:4 — “jovem” na
versão Atualizada) indica que ocupava a posição de profeta quando ainda era moço. Teve uma vida
longa no serviço do Senhor, pois vemo-lo ainda ativo no seu trabalho sacerdotal quando tinha cerca
de cem anos de idade.

Conforme a Septuaginta e outras autoridades antigas, Zacarias escreveu alguns dos Salmos, por
exemplo, 137 e 138, e ainda teve participação com Ageu em outros, como 145, 146, 147 e 148.

Seu relacionamento com o profeta mais velho, Ageu, faz lembrar outros casos semelhantes, como o
de Moisés e Josué; Elias e Eliseu; Paulo e Timóteo.

Zacarias, o livro
Durante mais de dois mil anos, este livro foi unanimemente reconhecido como sendo de Zacarias.
No século XVII, porém, começaram a surgir idéias diferentes, sugerindo que Zacarias escreveu
apenas os primeiros oito capítulos, sendo o resto de outro autor, que alguns julgam ser Jeremias.

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Ainda há outras idéias quanto a isto, mas não devemos nos preocupar com tais discussões, pois
elas não têm fundamento. Quando o nosso Senhor andou aqui na terra, o livro de Zacarias estava no
Velho Testamento, tal como hoje o temos, e Ele o aceitou assim.

Propósito das profecias


Antes de entrarmos nas profecias deste livro, notemos a razão por que Deus as deu a Zacarias.
Através destas visões, o povo foi levado a contemplar a glória do Senhor e a inevitável vitória do Seu
propósito. Esta revelação foi dada a um povo fraco (um pequeno remanescente), desanimado e
assustado, que havia parado de trabalhar na obra do Senhor. Foi-lhes dada para incentivá-los a
retornar à obra, pois estavam bem cientes da sua fraqueza, bem como da força do inimigo.

Deus, porém, os leva a contemplar a glória futura e a vitória final, não para fazê-los profetas, mas
para fortalece-los nas dificuldades pelas quais estavam passando. Compare com o livro de
Apocalipse. Neste livro a revelação da glória do Senhor Jesus Cristo, e da vitória final dos propósitos
de Deus, foi dada a sete igrejas na çsia (Apo 1:11). Estas igrejas estavam enfrentando fortes
ataques do inimigo e, para agravar ainda mais uma situação já difícil, o veterano apóstolo João, que
residia entre elas, fora preso e banido à ilha chamada Patmos. Como Deus deu visões da glória
futura ao remanescente nos dias de Zacarias, ele assim o fez a essas sete igrejas, assediadas por
tantas dificuldades.

Nisto vemos o propósito de toda profecia bíblica. Não foi dada para que soubéssemos “os tempos ou
as estações” (Atos 1:7), mas sim para assegurar-nos da vitória final dos propósitos de Deus. O
nosso Senhor Jesus Cristo, hoje rejeitado, reinará de mar a mar, desde o rio até os confins da terra
(Zac 9:10). Isto deve fortalecer a nossa fé, e encorajar-nos à fidelidade e perseverança no serviço do
Senhor, mesmo quando tudo parece ruir ao nosso redor.

Que o Espírito Santo, nessa série de estudos, exponha a profecia de Zacarias aos nossos corações,
não para satisfazer a nossa curiosidade quanto a eventos futuros, mas para orientar-nos e fortalecer-
nos nesses dias tão difíceis.

Aquela noite foi inesquecível!

Dario estava quase no final do segundo ano do seu reinado; era o dia vinte e quatro do undécimo
mês.

Zacarias não dormiu aquela noite. Houve um momento, na verdade, quando quis dormir; quando
quase dormiu; mas o anjo o despertou (4:1). Naquela noite ele recebeu nada menos do que oito
visões do Senhor.

Não era, porém, a primeira vez que Deus falara com Zacarias. Três meses antes, Deus havia lhe
falado, e lhe dera uma mensagem para o povo. Isto acontecera no oitavo mês do segundo ano de
Dario (1:1).

Esta data parece estranha para quem tem lido atentamente o Velho Testamento. Durante séculos,

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Deus havia marcado datas de acordo com os reis de Israel e Judá. Veja, por exemplo, os livros de
Isaías (1:1), Jeremias (1:2), Oséias (1:1), etc. Agora deparamo-nos com algo surpreendente: a data
é marcada pelo reinado de um rei gentio!

Na verdade, não havia rei em Israel naqueles dias, mas isto explica apenas em parte. A verdadeira
razão foi que os tempos dos gentios (veja Lucas 21:24) haviam começado. Este período começou
quando Nabucodonozor levou ao cativeiro o povo de Judá e destruiu Jerusalém e o Templo. Deus
deu domínio mundial aos gentios. A estátua que o próprio Nabucodonozor viu (Dan 2:31-45) mostra
o curso deste período, desde o seu começo até seu final, na vinda do Senhor Jesus Cristo.

A data citada no primeiro versículo deste livro, portanto, está perto do começo dos tempos dos
gentios, e no seu último capítulo, Zacarias nos mostra a vinda do Senhor, derrubando e destruindo o
poder dos gentios, e estabelecendo o Seu reino no mundo inteiro. O livro de Zacarias, portanto,
abrange praticamente todo o período conhecido como “o tempo dos gentios” .

Uma Mensagem Pessoal


A mensagem no versículo 2 foi para Zacarias pessoalmente; a mensagem que ele deveria entregar
ao povo começa no versículo 3. Antes que Zacarias pudesse falar ao povo, ele mesmo deveria ouvir
a voz do Senhor, e aprender como Deus sentia a condição deles. Não seria suficiente apenas
transmitir o recado; Deus queria um mensageiro que conhecesse o Seu pensamento e
compartilhasse dos Seus sentimentos.

Como este elemento, tão necessário na pregação, está faltando em nossos dias! Prega-se o
Evangelho corretamente, porém, sem sentir a desgraça do pecador, nem o seu perigo, nem tão
pouco o grande amor de Deus.

Uma Lição da História


A mensagem contida nos versículos 3 a 6 deste primeiro capítulo é um chamado ao arrependimento.
As palavras “tornai” (v 3), “convertei-vos” (v 4) e “tornaram” (v 6), representam a mesma palavra
hebraica. A Versão Atualizada a traduz por “arrependeram” no v 6.

” Não sejais como vossos pais” (v 4). Deveriam aprender a lição que o passado marcou com tanta
clareza: a desobediência leva à derrota e ao desastre. Para destacar esta lição, Deus fez três
perguntas:

a) “Vossos pais, onde estão eles?” A sua triste sorte é testemunho eloqüente das conseqüências
terríveis da desobediência.

b) “Os profetas, viverão eles para sempre?” A meditação nesta pergunta mostra que oportunidades
passam e desaparecem.

c) “As Minhas palavras … não alcançaram a vossos pais?” Quem não leva à sério a palavra do

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Senhor, sem dúvida sentirá seu peso, quando for tarde demais.

A Inesquecível Longa Noite


Depois de receber a mensagem que já consideramos, Zacarias, aparentemente, não recebeu
nenhum recado para o povo durante aproximadamente três meses. E quando o silêncio foi
finalmente quebrado, ele recebeu nada menos do que oito visões em uma só noite (1:7 a 6:8).

Observe, em primeiro lugar, que foi à noite que ele recebeu estas visões. Israel, naquele momento,
estava vivendo uma noite escura de humilhação, mas a mensagem destas visões prometia um
amanhecer glorioso no advento do seu Messias. O objetivo destas visões foi estimular a sua fé,
dando-lhe assim forças para enfrentar as dificuldades, e perseverar na obra do Senhor. Que possam
servir de incentivo para nós também!

Os Cavalos
Nesta primeira visão, Zacarias viu que Deus não estava indiferente à condição do Seu povo. Através
de Ageu, Deus havia prometido que faria “tremer todas as nações” , e que encheria “esta casa de
glória” (Ageu 2:7). Mas isto foi no sétimo mês (Ageu 2:1), e agora, quatro meses mais tarde, as
nações ainda estavam tranqüilas. A visão que Zacarias viu confirmou este fato (veja Zacarias 1:15).
Os cavaleiros haviam percorrido a terra e voltado, trazendo seu relatório ao Senhor. Falaram que as
nações estavam em descanso.

Será que Deus havia esquecido da Sua promessa? Ou, pior ainda, será que não conseguiu fazer
tremer as nações? Não estava fazendo nada? A visão mostra que, embora oculto aos olhos
humanos, Deus estava operando, e tudo estava sob Seu controle.

Ele estava irado contra as nações em descanso, e retribuiria a cada uma conforme as suas obras.
Mas, quanto à Jerusalém, e ao Seu povo, Deus tem palavras boas e consoladoras (v 13). Note que a
palavra “ainda” é usada três vezes no versículo 17. Não poderiam perder a esperança. Deus ainda
cumpriria Sua promessa; a vitória final é garantida.

Os Chifres e os Ferreiros
A primeira visão havia deixado uma pergunta no ar: como poderia Deus derrubar a força dos
opressores, e ainda exaltar Jerusalém? Esta visão agora responde à primeira parte desta pergunta.

Os quatro chifres são quatro nações que dispersaram Judá, Israel e Jerusalém (v 19). Note bem o
verbo “dispersaram” . Não está falando de nações que simplesmente atacaram ou oprimiram, mas
sim, de poderes que dispersaram Israel. A Babilônia, nos dias de Nabucodonozor, foi um destes
chifres.

Os quatro ferreiros são as nações que vieram para amedrontar e derrubar as nações que

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dispersaram o povo de Israel. Se Babilônia, como “chifre” , dispersou Israel, Medo-Pérsia, como
“ferreiro” , amedrontou e derrubou a Babilônia.

Estes chifres e ferreiros são quatro. Sem dúvida, esta visão (como as demais que Zacarias viu
aquela noite) vai muito além dos dias dele, até os tempos do fim.

Jerusalém é Medida
Agora vemos a resposta à outra parte da pergunta que ficou da primeira visão. A futura grandeza de
Jerusalém seria concedida e garantida pelo Senhor mesmo. A cidade não seria medida, pois não
haveria possibilidade de fazer muros, tão grande seria a sua população, tanto humana como animal
(2:4). Não seria necessário construir muros, pois o próprio Deus seria um muro de fogo em redor,
dando-lhe inteira proteção. Ele seria, também, a sua glória (2:5).

Os dias em que Zacarias estava profetizando são descritos como “o dia das cousas
pequenas” (4:10). Foi naqueles dias que Deus mostrou como Jerusalém seria realmente e
eternamente grande.

Josué, o Sumo Sacerdote


Deus, porém, habita na santidade. Antes que Ele pudesse habitar em Jerusalém, como havia
prometido na visão anterior, era necessário que a nação fosse purificada. Na pessoa representativa
do seu sumo-sacerdote, Josué, ela aparece perante o Senhor. Os vestidos imundos de Josué
testificam da sua impureza, e Satanás se faz presente para lhe opor (3:1). Antes, porém, que o
acusador possa abrir a boca, o Senhor fala; a iniciativa é dEle. A iniqüidade foi tirada (v 4), e foram
dados, gratuitamente, a Josué novos vestidos e uma mitra limpa, que lhe tornaram apto para estar
perante o Senhor. A passividade do sacerdote, bem como a atividade graciosa do Senhor,
proclamam que todas as bênçãos, inclusive a purificação, provém da graça soberana do Senhor.

O Castiçal de Ouro
Além da purificação, o povo de Deus necessita também de poder para servir ao Senhor, e este é o
tema desta quinta visão. Capacidade e esforços humanos não são suficientes para assegurar a
vitória prevista nestas profecias. Não por força nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o
Senhor (4:6). A figura do castiçal de ouro, suprido pelo azeite proveniente de um vaso acima dele,
que por sua vez foi fornecido diretamente de duas oliveiras, é um símbolo claro e eloqüente da fonte
divina do poder que o povo de Deus necessita. É interessante e instrutivo notar os contrastes entre
este castiçal e o do tabernáculo (Êxodo 37:17-24), os do templo (I Reis 7:49) e os de Apocalipse
1:12.

O Rolo Voante

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Se Deus concedeu a purificação (quarta visão) e o poder para servir (quinta visão), vemos agora que
Ele exige uma constante condição de santidade entre o Seu povo. Este rolo voante trazendo
maldição declara que Deus não tolera a transgressão. O pecador será desarraigado da terra.

Este rolo traz uma maldição; de um lado há uma menção daquele que furtar (representando pecados
contra o próximo), e do outro lado, uma menção daquele que jurar falsamente (representando
pecados contra Deus). Nisto vemos o resumo de toda a lei: “Amarás o Senhor teu Deus … Amarás o
teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:37-39). Outro fato notável é o tamanho do rolo; vinte
côvados por dez, ou seja, o tamanho exato do lugar santo no Tabernáculo (Êxodo cap. 26), e
também do Pórtico do Templo que Salomão edificou (I Reis 6:3). A lição para nós é clara: para uma
igreja conhecer o poder de Deus, é necessário que o pecador seja desarraigado do seu meio.

A Mulher e o Efa
Nesta sétima visão, o profeta viu um efa, uma medida, e dentro dele, uma mulher, aparentemente
tentando escapar. Ela foi empurrada para dentro do efa, e este foi tampado com um peso de
chumbo; em seguida, tudo foi levado longe da terra, para o seu próprio lugar.

A visão anterior tratou do pecado do indivíduo; esta mostra a remoção da impiedade, característica
nacional daquele povo.

Os Quatro Carros
Esta oitava visão completa a série de revelações daquela noite inesquecível, e fecha como se fosse
um círculo. Na primeira visão da série, os cavaleiros do Senhor percorreram a terra, e voltaram
falando de um mundo em descanso. Aqui vemos quatro carros que também saem da presença do
Senhor e percorrem a terra, e o final da visão mostra que fizeram “repousar o Meu Espírito na terra
do norte” (6:8). Na primeira visão vemos um descanso falso, que logo seria desfeito; na última, um
repouso do Espírito do Senhor. O primeiro repouso foi estabelecido pelos homens, dependia dos
homens, e não durou! Compare I Tessalonicensses 5:3. O segundo foi do Senhor, e baseava-se na
purificação e na remoção dos pecadores e da impiedade. Seria uma paz perene.

R.E.Watterson

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