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ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO SISTEMA DE TRANSPORTE

COLETIVO MUNICIPAL DE PASSAGEIROS POR ÔNIBUS DO MUNICÍPIO DE JAGUARÉ

RESUMO

Apresenta-se neste um procedimento para definição de um projeto básico e demais


procedimentos que auxilie e facilite o processo de decisão do gestor público por meio deste
Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) de transporte urbano coletivo. Através de
dois enfoques: o do usuário e o do poder público pretende-se alimentar os tomadores de
decisão de respostas quando no planejamento estratégico da implantação de um novo
modelo de transporte no sistema como um todo.

INTRODUÇÃO

A busca pela mobilidade urbana sustentável, em áreas metropolitanas, resulta de um


conjunto de políticas de transporte e circulação. Essas políticas visam o acesso amplo e
democrático do espaço urbano, por meio da priorização dos modos de transporte coletivo e
não motorizados de uma forma efetiva, socialmente inclusiva e ambientalmente sustentável
(ANTP, 2003).
Com o intuito de melhorar a mobilidade urbana, algumas intervenções estratégicas no
sistema de transportes são realizadas em cidades. Esse estudo é um conjunto de etapas para
determinar a viabilidade (técnica, econômica e financeira) de execução de determinada obra
de infraestrutura de transportes. O EVTE tem como objetivo principal apresentar a alternativa
mais viável para a sociedade dentre as possíveis soluções elencadas preliminarmente para
se resolver um determinado problema de infraestrutura de transportes.
O sistema de transporte coletivo municipal de passageiros por ônibus que norteará a
operação concedida desse serviço público no Município de Jaguaré objetiva:
• Satisfação da população em termos de atendimento de transporte coletivo de
passageiros por ônibus municipal;
• Melhoria na qualidade dos serviços, inclusive em termos de modernização da frota;
• Aumento e organização das linhas, horários e itinerários;
• Maior facilidade de gestão pelo Poder Concedente em termos de flexibilidade de
alterações físico-operacionais no sistema para atendimento ao dinamismo
socioeconômico, de ocupação e uso do solo;
• Analisar conceitualmente os aspectos referentes à utilização dos modos de transporte;
e,
• Apresentar contribuição teórica e prática à área de conhecimento em transportes de
passageiros, especificamente em avaliação de desempenho aplicada ao planejamento
de transportes.

ESBOÇO HISTÓRICO

Distrito criado com a denominação de Jaguaré, pela lei estadual nº 1951, de 13-01-
1964, subordinado ao município de São Mateus. Em divisão territorial datada de 31-12-1968,
distrito figura no município de São Mateus. Assim permanecendo em divisão territorial datada
de 01-01-1979.
Elevado à categoria de município com a denominação de Jaguaré, pela lei estadual nº
3445, de 13-10-1981, desmembrado de São Mateus. Sede no antigo distrito de Jaguaré.
Constituído de 2 distritos: Jaguaré e Barra Seca. Desmembrado de São Mateus. Instalado em
31-01-1983.
Em divisão territorial datada de 15-08-1988, município é constituído de 2 distritos:
Jaguaré e Barra Seca. Pela lei estadual nº 241, de 23-04-1992, é criado o distrito de Nossa
Senhora de Fátima e anexado ao município de Jaguaré.
Em divisão territorial datada de 15-07-1999, o município é constituído de 3 distritos:
Jaguaré, Barra Seca e Nossa Senhora de Fátima. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005. (Fonte IBGE)

(Fonte: site do IBGE)


O Município de Jaguaré tinha em 2014 uma população estimada pelo IBGE em 28.126
habitantes, ocupando uma área de 659.751 Km2. A sua densidade demográfica média era,
portanto, de 37.41 habitantes/km2.
Ainda, segundo o IBGE , em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística,
Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus -
SUFRAMA, o Produto Interno Bruto - PIB do Município em 2012 se demonstrava da seguinte
forma:
• Valor adicionado bruto da agropecuária a preços correntes: R$ 164.844,00
• Valor adicionado bruto da indústria a preços correntes: R$ 261.010,00
• Valor adicionado bruto dos serviços a preços correntes: R$ 183.337,00
• Impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes: R$ 19.652,00
• PIB a preços correntes: R$ 628.843,00
• PIB per capita a preços correntes: R$ 24.705,08
Assim, resume-se dizer que: Jaguaré é um município brasileiro do estado do Espírito
Santo. Sua população estimada em 2010 era de 24.678 habitantes, segundo estudos do
IBGE em 2014 serão 28.126 habitantes. Possui uma área de 659.751 km², densidade 37,41
hab/km² e fica localizada a 202 km de Vitória (Capital), ao norte do Espírito Santo. O
município limita-se ao norte com São Mateus, a leste com Vila Valério, a oeste de Linhares e
ao sul com Sooretama. O clima da região é tropical quente, o relevo é ondulado, com
vertentes curtas variando de 100 a 150m e a vegetação predominante no local é constituída
de fragmentos de Mata Atlântica.

DO ASPECTO DEMOGRÁFICO E SÓCIO ECONÔMICO

O Estado do Espírito Santo situa-se na Região Sudeste do Brasil, a região


geoeconômica mais importante do País, respondendo, juntamente com São Paulo, Rio de
Janeiro e Minas Gerais, por mais de 50% do Produto Interno Bruto - PIB brasileiro. O Estado
do Espírito Santo ocupa a posição de 11º polo econômico do País, com participação de 2,4%
no PIB nacional. Dentre os quatro estados que integram a Região Sudeste, o Espírito Santo é
o que apresentava em 2011, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística - IBGE, o menor valor absoluto do PIB. Porém, no que respeita ao PIB per capita,
o Estado, segundo a mesma fonte, ocupava a terceira colocação, à frente de Minas Gerais.
O Estado tinha em 2013 uma população estimada pelo IBGE em 3.839.366 habitantes,
ocupando uma área de 46.096 km2, dividida em 78 municípios. A sua densidade demográfica
média era, portanto, de 83,3 habitantes/km2.
Com uma população estimada pelo IBGE em 28.126 habitantes no ano de 2014 o
Município de Jaguaré está em uma crescente transformação e desenvolvimento econômico.
A base produtiva é essencialmente rural, se destacando o café e a pecuária. Nos
últimos anos o centro comercial do município vem em constante crescimento incrementando
sua principal fonte de renda e conquistando novas empresas com maior geração de
empregos e circulação populacional.

CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE

Atualmente, a cidade de Jaguaré possui um sistema de transporte coletivo operado por


uma permissionária, sendo que a mesma opera tanto no serviço urbano como no serviço
distrital.
A tarifa do serviço urbano é única no valor de R$ 2,50 e a tarifa do serviço distrital
possui valores distintos, definidos por seção.
As linhas urbanas caracterizam-se por possuir um itinerário principal que se subdivide
em diversos atendimentos, gerando, desta forma, um conjunto de linhas principais com
inúmeros ramais e/ou atendimentos.
O serviço distrital realiza as ligações entre o centro de Jaguaré e os distritos e as
ligações entre distritos e o Município de São Mateus, operando com veículos de
características rodoviárias.
Com objetivo de subsidiar a formulação de propostas apresentam-se, a seguir, dados e
informações que possibilitem traçar o perfil do sistema de transporte coletivo de Jaguaré.
O Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Jaguaré foi consolidado em 03 linhas,
distrital e urbano, sendo que cada uma opera os percursos de forma atender as demandas
existentes.
Foram detectados 03 percursos diferentes ao longo de uma semana de operação
variando de uma viagem de ida e volta, totalizando aproximadamente 160 (cento e sessenta)
viagens por mês.
O conjunto de percursos foi agrupado em função da área de atendimento e da frota
utilizada consolidando o serviço em 03 linhas básicas.
LINHAS E ROTAS
LINHA 01 – FÁTIMA X BARRA SECA VIA PALMITO
Segue abaixo o Mapa do Percurso de Barra Seca:
PLANILHA DETALHADA DA LINHA 01 – FÁTIMA X BARRA SECA VIA PALMITO

PERCURSO DISTÂNCIA
Inicio de percurso Fátima 0
Parada Drogaria Martins 0,38
Parada Entrada Barroquinha 2,56
Parada Entrada de Fátima 10,13
Parada Posto Corumbá 11,42
Parada Lê Roma 11,73
Parada Centro - Jaguaré 12,04
Parada Sicoob 12,29
Parada Trailer da Dulce 12,53
Parada Jaguamac 12,84
Parada Parque de Exposição 13,28
Parada Irriganorte 13,64
Parada Caximbau 17,5
Parada Parada 18,28
Parada Parada 18,81
Parada Entrada São Roque 19,46
Parada Parada 20,55
Parada Parada 20,88
Parada Parada 21,3
Parada Parada 22,02
Parada Igreja Deus é amor 23,77
Parada Entrada Água limpa 23,98
Parada Parada 26,38
Parada Parada 28,25
Parada Congregação A. Deus Jaguaré 30,12
Parada Saída Barra Seca 31,22
Fim de percurso Comunidade Barra Seca 31,47
Parada Saída Barra Seca 31,72
Parada Congregação A. de Deus Jaguaré 32,82
Parada Entrada Água Limpa 38,85
Parada Posto EDU 39,79
Parada Palmito - Ponto 1 41,94
Parada Palmito - Ponto 2 42,26
Parada Palmito - Ponto 3 42,89
Parada Posto EDU 45,27
Parada Entrada Água limpa 46,02
Parada Igreja Deus é amor 46,24
Parada Parada 49,43
Parada Entrada do São Roque 50,60
Parada Parada 51,77
Parada Caximbau 52,54
Parada Parada 54,12
Parada Parada 54,50
Parada Escola Agrícola 56,09
Parada Irriganorte 56,37
Parada Parque de exposição 56,72
Parada Posto BKR 57,20
Parada Posto SD 57,44
Parada Campo do Botafogo 57,64
Parada Centro - Jaguaré 57,97
Parada Lê Roma 58,28
Parada Posto Corumbá 58,59
Parada Entrada de Fátima 59,88
Parada Parada 66,10
Parada Entrada Barroquinha 67,45
Parada Parada 68,10
Parada Parada 69,27
Parada Drogaria Martins 69,63
Fim de percurso Fátima 70,01
PLANILHA DE HORÁRIOS PRÉ-ESTABELECIDOS
SEGUNDA, TERÇA, QUARTA, QUINTA E SEXTA FEIRA
LINHA HORÁRIO DE PARTIDA
FÁTIMA X BARRA SECA VIA PALMITO 05:50
FÁTIMA X BARRA SECA VIA PALMITO 09:30
FÁTIMA X BARRA SECA VIA PALMITO 14:00
FÁTIMA X BARRA SECA VIA PALMITO 17:10
HORÁRIO DE RETORNO
BARRA SECA VIA PALMITO X FÁTIMA 06:40
BARRA SECA VIA PALMITO X FÁTIMA 10:20
BARRA SECA VIA PALMITO X FÁTIMA 14:50
BARRA SECA VIA PALMITO X FÁTIMA 17:50
SÁBADO
FÁTIMA X BARRA SECA VIA PALMITO 05:50
FÁTIMA X BARRA SECA VIA PALMITO 09:30
FÁTIMA X BARRA SECA VIA PALMITO 12:20
FÁTIMA X BARRA SECA VIA PALMITO 14:30
HORÁRIO DE RETORNO
BARRA SECA VIA PALMITO X FÁTIMA 06:40
BARRA SECA VIA PALMITO X FÁTIMA 10:20
BARRA SECA VIA PALMITO X FÁTIMA 13:10
BARRA SECA VIA PALMITO X FÁTIMA 15:20
DOMINGOS E FERIADOS
FÁTIMA X BARRA SECA VIA PALMITO 07:00
FÁTIMA X BARRA SECA VIA PALMITO 14:30
HORÁRIO DE RETORNO
BARRA SECA VIA PALMITO X FÁTIMA 08:00
BARRA SECA VIA PALMITO X FÁTIMA 15:20
LINHA 02 JAGUARÉ X GIRAL
Segue abaixo o mapa do percurso de Giral:
PLANILHA DETALHADA DA LINHA JAGUARÉ X GIRAL
PERCURSO DISTÂNCIA
Início de percurso Terminal Rodoviário 0,00 Km
Parada São José 2,32 Km
Parada Giral 7,17 Km
Parada Início Paralelepípedo 10,60 Km
Parada Fim Paralelepípedo 10,83 Km
Parada Vusmar 13,95 Km
Parada Trevo entrada São Geraldo 19,20 Km
Parada Trevo - Vusmar 22,47 Km
Parada Gorete 42,80 Km
Parada São Roque 47,93 Km
Parada Inicio Paralelepípedo 50,99 Km
Parada Fim Paralelepípedo 51,68 Km
Parada Caximbau 51,73 Km
Parada Jaguaré 55,20 Km
Fim de percurso Terminal Rodoviário 58,82 Km
PLANILHA DE HORÁRIOS PRÉ-ESTABELECIDOS
SEGUNDA FEIRA E SÁBADO
LINHA HORÁRIO DE PARTIDA
JAGUARÉ X GIRAL 06:30
JAGUARÉ X GIRAL 13:30
LINHA 03 – JAGUARÉ X DIVISA SÃO MATEUS (SÃO JUDAS TADEU)
Segue abaixo o mapa do percurso da Linha 03:

PLANILHA DETALHADA DA LINHA 03


PERCURSO DISTÂNCIA
Início de percurso Terminal Rodoviário 0,00 Km
Parada Trevo de Fátima 2,53 Km
Parada Fátima 12,77 Km
Parada Trevo do Cór. S J Bosco 18,21 Km
Parada Divisa Jaguaré/São Mateus 21,26 Km
Parada Comunidade S J Bosco 31,75 Km
Parada Trevo Com Córrego 16 35,04 Km
Parada Trevo Com Vargem Grande 37,52 Km
Parada Com Vargem Grande 39,12 Km
Parada Rodovia ES 356 44,26 Km
Parada Entrada Com São Geraldo 50,32 Km
Parada Comunidade São Geraldo 51,19 Km
Fim de percurso Terminal Rodoviário 62,30 Km
PLANILHA DE HORÁRIOS PRÉ-ESTABELECIDOS
SEGUNDA FEIRA E SÁBADO
LINHA HORÁRIO DE PARTIDA
JAGUARÉ X DIVISA SÃO MATEUS (SÃO JUDAS) 05:50
JAGUARÉ X DIVISA SÃO MATEUS (SÃO JUDAS) 13:30
DA FROTA

A frota de ônibus para atendimento ao Sistema de Transporte Coletivo do Município


Jaguaré, base junho/2015, deverá ser composta por 05 (cinco) veículos, sendo 02 (dois)
veículos Urbanos, sendo 01 operacional e 01 reserva; e, 03 (três) veículos Rodoviários, sendo
02 operacionais e 01 reserva, com idade de no máximo 06 (seis) anos de fabricação,
conforme determina o Artigo 6º da Lei Municipal nº 1.250/2015.
A frota operacional é a frota necessária para operar os quadros de horários
estabelecidos e reserva é a que deve ser considerada no cálculo dos custos do serviço.
Independente do número de veículos cadastrados a frota vinculada ao serviço é por definição
técnica a frota operacional + a reserva técnica.
Para determinação da frota operacional necessária para operar os serviços foi
realizada, com base nos quadros de horários a alocação de frota para cada linha do sistema.
Frota a ser alocada
Serviço Frota Operacional Reserva Técnica Frota total
Urbano 01 01 02
Distrital 02 01 03
A distribuição da frota operacional por linha, conforme alocação supra, é apresentada a
seguir:
Linha/Rota Frota Tipo
Linha 01 - Jaguaré x Barra Seca 01 Urbano
Linha 02 - Jaguaré x Giral 01 Rodoviário
Linha 03 - Jaguaré x Divisa São Mateus 01 Rodoviário
Todos os veículos deverão atender as Resoluções, Normas Técnicas e Legislação
específica da indústria de fabricação de chassis e carroceria, além das mencionadas a seguir,
e ainda novas legislações que vierem a ser publicadas ou alteradas:
 Lei Federal nº 9.503/97 de 23/09/97 instituindo o novo Código de Trânsito Brasileiro.
 Lei Federal nº 10.048/2000, da prioridade de atendimento às pessoas específicas.
 Lei Federal nº 10.098/2000, estabelece normas gerais e critérios básicos para promoção
da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
 Decreto Federal nº 5.296/04, regulamenta a Lei Federal nº 10.048, que trata da
acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida.
 Resolução CONMETRO 01/93, estabelecendo o Regulamento Técnico para construção
de carroçarias dos ônibus urbanos.
 Resolução CONAMA 18/86 e suas alterações, instituindo o Programa de Controle da
Poluição do Ar por Veículos Automotores – PROCONVE.
 Resolução CONAMA 01/93 e suas alterações, estabelecendo limites máximos de ruído.
 Resolução CONAMA 06/93 e suas alterações, dispondo sobre divulgação das
recomendações e especificações dos sistemas dos veículos ao público em geral.
 Resolução CONAMA 07/93 e suas alterações, dispondo sobre diretrizes básicas e
padrões de emissão para o estabelecimento de Programas de Inspeção e Manutenção
de Veículos em Uso – I/M.
 Resolução CONAMA 08/93 e suas alterações, estabelecendo os limites máximos de
emissão de poluentes para os motores.
 Resolução CONTRAN 680/87, estabelecendo requisitos para o sistema iluminação e
sinalização de veículos.
 Resolução CONTRAN 14/98, estabelecendo os equipamentos obrigatórios para frota de
veículos em circulação.
 Resolução CONTRAN 764/92, regulando a aposição de películas nas áreas
envidraçadas dos veículos.
 Resolução CONTRAN 777/93, dispondo sobre a adoção das Normas ABNT, como
método de ensaio e requisitos mínimos para avaliação do sistema de freios.
 Resolução CONTRAN 784/94, regulamentando o uso e estabelecendo requisitos para
vidros de segurança.
 Resolução CONTRAN 811/96, estabelecendo requisitos de segurança para veículos de
transporte coletivo.
 Resolução CONTRAN 084/98, estabelecendo normas referentes a inspeção técnica de
veículos.
 Norma ABNT NBR 6.606/80 e suas alterações, dispondo sobre os padrões
ergonômicos.
 Norma ABNT NBR 10.756/89, estabelecendo posicionamento do bocal de saída da
tubulação de escape.
 Norma ABNT NBR 11.535/95, dispondo sobre veículos convertidos para uso de Gás
Metano Veicular (GMV).
 Resolução CONTRAN Nº 157, de 22/04/2004, fixando especificações para extintores de
incêndios nos veículos automotores.
 Norma ABNT NBR Nº 14022 – Transporte – Acessibilidade à pessoas portadoras de
deficiência em ônibus e trólebus, para atendimento urbano e intermunicipal.
 Norma ABNT NBR Nº 15570 que trata das especificações técnicas para a fabricação de
veículos de características urbanas para transporte coletivo de passageiros.
Adiante, apresenta-se tabela contendo as linhas consolidadas e a consolidar, com
suas principais características operacionais a serem executada, base de junho de 2015:
Rota/Linha Frota Viagens Viagens Viagens Viagens Extensão Percurso
dias Sábado Domingo Mês Média Total
úteis (km) (km)
Linha 01 - 01 4 4 2 112 70,01 7.841,12
Jaguaré x
Barra Seca
Linha 02 - 01 1 1 0 8 58,82 470,56
Jaguaré x
Giral
Linha 03 - 01 1 1 0 8 62,30 498,40
Jaguaré x
Divisa São
Mateus
O número de viagens para o sábado, em ambos os serviços, urbano e distrital, possui
redução em relação ao dia útil equivalente ao que ocorre em outras cidades do mesmo porte
de Jaguaré. Destaca-se que a redução do número de viagens no domingo, para ambos os
serviços, é mais elevada que o normalmente encontrado.
Com base na extensão das linhas, no número de viagem por tipo de dia e no número
de dias de cada mês apresentou-se acima a produção quilométrica média por tipo de serviço.

DEMANDA DE PASSAGEIROS

Com base nos dados levantados, apresenta-se a seguir as principais informações


referentes aos passageiros a serem transportados e passageiros equivalentes, base
junho/2015.
Categoria Total de Total de % do Total
passageiros Urbano passageiros
Distrital
Integral 9.880 896 89,02
Gratuidade 988 340 10,98
Passageiro 10.868 1.236 100,00%
Transportado

TARIFA
A tarifa do serviço urbano é única, extraída do Cálculo de Tarifa de Transporte
Coletivo, abaixo transcrito, tendo como base a planilha tarifária praticado pelo Grupo
Executivo de Integração da Política de Transportes – GEIPOT, para ônibus urbano, e, a tarifa
de serviço distrital (rodoviário) é estabelecido por seção.
Porém, para a formulação e calculo da tarifa de transporte urbano de Jaguaré foram aplicados
os impostos municipais devidos assim como inserido na base de calculo as gratuidades
previstas na Legislação Municipal. Assim temos:

LINHA 01 – JAGUARÉ X BARRA SECA (VIA PALMITO) – URBANO


CALCULO DE TARIFA DE TRANSPORTE COLETIVO – URBANO
Combustível - litro R$ 2,750
Óleo para motor - litro R$ 8,75
Óleo para caixa de marcha - litro R$ 6,90
Óleo para diferencial - litro R$ 8,40
Fluído para freio - litro R$ 11,30
Graxa - kg R$ 10,70
Pneu novo - unidade R$ 1.350,00
Recapagem - unidade R$ 380,00
Câmara de ar - unidade R$
Protetor para pneu - unidade R$
Aditivo para radiador R$ 24,50
Veículo - unidade R$ 120.000,00
Obs: O mais representativo da frota.
Despesas com seguro obrigatório R$ 541,59
Despesas totais com taxa rodoviária única R$ 1.083,18
Frota total da linha na área de operação 2
Frota efetiva em operação na linha de área operação
Composição da frota
Número de veículos de 00 a 01 ano
Número de veículos de 01 a 02 anos
Número de veículos de 02 a 03 anos
Número de veículos de 03 a 04 anos 2
Número de veículos de 04 a 05 anos
Número de veículos de 05 a 06 anos
Número de veículos de 06 a 07 anos
Número de veículos com mais de 07 anos
TOTAL 2
Salário mensal médio do motorista R$ 1552,00
Salário mensal médio do cobrador R$ 854,65
Salário mensal médio de fiscal/despachante R$ 1014,25
Salário mensal médio de mecânico R$ 1546,12
Ticket refeição R$ 454,00
Seguro de vida R$ 9,20
Plano de saúde R$ 56,00
A) CALCULO DO NUMERO EQUIVALENTE DE PASSAGEIROS
CALCULO EFETUADO POR AREA DE OPERAÇÃO
NÚMERO DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS NA ÁREA DE
OPERAÇÃO POR MÊS, MÉDIA DOS ÚLTIMOS 12 MESES
Passageiros transportados com desconto de 50%
Passageiros transportados sem desconto 9.880
CÁLCULO DO NÚMERO EQUIVALENTE DE PASSAGEIROS POR MÊS 9.880
CÁLCULO DO NÚMERO DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS POR
VEÍCULO POR MÊS.
Número equivalente de passageiros na área de operação/mês 9.880
Frota efetiva na área de operação 1
CÁLCULO DO NÚMERO DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS POR
VEÍCULO 9.880
CALCULO DO PERCURSO MEDIO MENSAL (PMN)
Km total percorrida pela empresa na área de operação/mês 7.841
Frota efetiva em operação na empresa 1
Cálculo do PMN de operação da empresa 7.841
A) COMBUSTIVEL
Preço por litro R$ 2,750
Coeficiente máximo de consumo l/km 0,380
Coeficiente do custo do combustível por km 1,0450
B) OLEOS E LUBRIFICANTES
COEFICIENTE MAX.
PREÇO CONSUMO RESULTADO
l/km:
Motor 8,75 x 0,0073 R$/km 0,063875
Caixa de l/km:
marcha 6,90 x 0,00042 R$/km 0,002898
l/km:
Diferencial 8,40 x 0,00058 R$/km 0,004872
l/km:
Freio 11,30 x 0,00022 R$/km 0,002486
l/km:
Graxa 10,70 x 0,00092 R$/km 0,009844
CUSTO DE ÓLEO E LUBRIFICANTE POR KM 0,0840
C) RODAGEM
PREÇO QUANTIDADE RESULTADO
Pneu novo 1.350,00 x 6 8.100,00
Recapagem 380,00 x 6 x 2 4.560,00
Câmara x 6 x 2 0,00
Protetor x 6 x 2 0,00
CÁLCULO DO CUSTO DA RODAGEM 12.660,00
KM MÍNIMA ADMISSIVEL
Pneu novo 35.000
Recapagem 02 (duas) 25.000
Vida útil mínima total 60.000
CÁLCULO DO CUSTO DA RODAGEM POR KM 12.660,00:60.000 0,2110
D) CUSTO VARIÁVEL TOTAL
Custo do combustível por km 1,0450
Custo de óleos e lubrificantes por km 0,0840
Custo da rodagem por km 0,2110
CUSTO VARIÁVEL TOTAL 1,3400
A) CUSTO DE CAPITAL
Preço do veículo novo R$ 120.000,00
Preço da rodagem (04 pneus) R$ 5.400,00
Preço do veículo novo menos a rodagem R$ 114.600,00
FROTA TOTAL EM OPERAÇÃO 2
A1) DEPRECIAÇÃO
Coeficiente de depreciação anual da frota
Veículos de 00 a 01 ano x 0,20000 0,0000
Veículos de 01 a 02 anos x 0,17140 0,0000
Veículos de 02 a 03 anos x 0,14290 0,0000
Veículos de 03 a 04 anos 2 x 0,11430 0,2286
Veículos de 04 a 05 anos x 0,08570 0,0000
Veículos de 05 a 06 anos x 0,05710 0,0000
Veículos de 06 a 07 anos x 0,02860 0,0000
Veículos com mais 07 anos x
COEFICIENTE DE DEPRECIAÇÃO ANUAL DA FROTA 0,2286
DEPRECIAÇÃO ANUAL DA FROTA
R$ 114.600,00 x 0,2286 R$ 26.197,56
DEPRECIAÇÃO ANUAL POR VEICULO
R$ 26.197,56 : 2 R$ 13.098,78
DEPRECIAÇÃO MENSAL POR VEICULO
R$ 13.098,78 : 12 R$ 1.091,57
DEPRECIAÇÃO MENSAL DE MAQUINAS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
R$ 114.600,00 x 0,00010 R$ 11,46
DEPRECIAÇÃO MENSAL VEÍCULO R$ 1.103,03
A2) REMUNERAÇÃO
REMUNERAÇÃO MENSAL DE CAPITAL RELATIVA A VEÍCULOS
Veículos de 00 a 01 ano x 0,0100 0,0000
Veículos de 01 a 02 anos x 0,0080 0,0000
Veículos de 02 a 03 anos x 0,0063 0,0000
Veículos de 03 a 04 anos 2 x 0,0049 0,0098
Veículos de 04 a 05 anos x 0,0037 0,0000
Veículos de 05 a 06 anos x 0,0029 0,0000
Veículos de 06 a 07 anos x 0,0023 0,0000
Veículos com mais de 07 anos x 0,0020 0,0000
COEFICIENTE DE REMUNERAÇÃO MENSAL RELATIVO AO VEÍCULO 0,0098
Remuneração anual do capital empregado na frota
0,0098 x R$ 114.600,00 R$ 1.123,08
Remuneração mensal do capital empregado em veículos
R$ 1.123,08 : 2 R$ 561,54
Remuneração mensal do capital empregado em almoxarifado
R$ 114.600,00 x 0,0003 R$ 34,38
Remuneração mensal do capital empregado em instalações e equipamentos
R$ 114.600,00 x 0,0004 R$ 45,84
CUSTO TOTAL
Depreciação mensal do capital em veículos R$ 1.103,03
Remuneração mensal do capital empregado R$ 561,54
Remuneração mensal do capital em almoxarifado R$ 34,38
Remuneração mensal do capital em inst. e equipamentos R$ 45,84
CUSTO DO CAPITAL R$ 1.744,79
B) DESPESAS COM PEÇAS E ACESSÓRIOS
R$ 114.600,00 x 0,0083 R$ 951,18
C) DESPESAS MENSAIS COM PESSOAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
ENC. FATOR
SALARIO SOCIAIS UTILIZAÇÃO
Motorista 2.071,20 1,9 1 R$/VE/M 3.935,28
Cobrador 1.373,85 1,9 1 R$/VE/M 2.610,32
Fiscalização 1.533,45 1,9 0,4 R$/VE/M 1.165,42
Manutenção 2.065,32 1,9 0,4 R$/VE/M 1.569,64
VALOR MENSAL COM PESSOAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO R$ 9.280,66
D) DESPESAS ADMINISTRATIVAS MENSAIS
Seguro Obrigatório TRU R$ 1.083,18 : 12 90,27
Pessoal Administrativo R$ 9.280,66 x 0,1300 1.206,49
Outras despesas R$ 114.600,00 x 0,0025 286,50
DESPESAS ADMINISTRATIVAS MENSAIS R$ 1.583,25
E) CUSTO FIXO POR KM
Custo total do capital R$ 1.744,79
Despesas com peças e acessórios R$ 951,18
Despesas com pessoas de operação e manutenção R$ 9.280,66
Despesas Administrativas R$ 1.583,25
CUSTO FIXO TOTAL POR MÊS POR VEICULO R$ 13.559,88
PERCURSO MEDIO MENSAL POR VEICULO R$ 7.841
CUSTO FIXO TOTAL KM R$13.559,88 R$ 7.841 1,7294
F) CALCULO DO CUSTO TOTAL POR KM
Custo variável total por km 1,3400
Custo fixo total por km 1,7294
Custo total por km 3,0693
G) CÁLCULO DO ÍNDICE DE PASSAGEIROS POR KM (IPK)
Passageiros transportados por veículo/mês 9.880
Percurso médio mensal 7.841
Índice de passageiros por km 9.880 7.841 1,2600
H) CÁLCULO DA TARIFA
3,0693 : 1,2600 2,4359
3% I.S.S. 0,0731
2,7%PIS/FINSOCIAL
TOTAL TARIFA TÉCNICA R$ 2,5090

Apurou-se no calculo da tarifa de transporte coletivo urbano de Jaguaré acima transcrita, que
a tarifa única a ser aplicada no serviço urbano perfaz o valor de R$ 2,50 (dois reais e
cinquenta centavos).
LINHA 02 – JAGUARÉ X GIRAL – RODOVIÁRIO
Para o calculo da tarifa de transporte coletivo rodoviário de Jaguaré aplicou-se a base
tarifária apurada na tabela acima transcrita com o valor mínimo de R$ 2,50 (dois reais e
cinquenta centavos) por seção, considerando uma ocupação de 62%(sessenta e dois por
cento) de lugares disponíveis e 38%(trinta e oito por cento) das gratuidades previstas na
Legislação Municipal, assim, utilizando os multiplicadores de quilometragem a cada seção
com aplicação dos coeficientes tarifários praticados pelo DER-ES, para definição dos demais
valores.
S. S. S. TERM.
JAGUARÉ JOSÉ GIRAL VUSMAR GERALDO GORETE ROQUE CAXIMBAU ROD.
PISO I (Km) 2,30 4,80 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
PISO II (Km) 6,80 5,30 23,60 5,10 3,80 7,10

JAGUARÉ 2,50 2,50 2,80 3,80 8,50 9,60 10,30 11,70


S.
JOSÉ 2,50 2,50 3,40 8,05 9,10 9,85 11,25

GIRAL 2,50 2,50 7,10 8,10 8,90 10,30

VUSMAR 2,50 5,75 6,75 7,50 8,95


S.
GERALDO 4,70 5,70 6,50 7,90

GORETE 4,80 5,60 7,00


SÃO
ROQUE 2,50 3,20

CAXIMBAU 2,50
COEFICIENTE TARIFÁRIO
CONV. PISO I:
0,199170
CONV. PISO II: 0,322655

LINHA 03 – JAGUARÉ X DIVISA SÃO MATEUS (SÃO JUDAS TADEU) - RODOVIÁRIO


Para o calculo da tarifa de transporte coletivo rodoviário de Jaguaré aplicou-se a base
tarifária apurada na tabela acima transcrita com o valor mínimo de R$ 2,50 (dois reais e
cinquenta centavos) por seção, considerando uma ocupação de 62%(sessenta e dois por
cento) de lugares disponíveis e 38%(trinta e oito por cento) das gratuidades previstas na
Legislação Municipal, assim, utilizando os multiplicadores de quilometragem a cada seção
com aplicação dos coeficientes tarifários praticados pelo DER-ES, para definição dos demais
valores.
JAGUARÉ TREV. FÁTIMA TREV. DIVISA S. J. TREV. V. ROD. S. TER.
FATIMA S. J. SM/JAG BOSCO COR. GRANDE ES GERAL ROD.
BOSCO 16 356 DO

PISO I (Km) 2,50 10,20 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 11,20
PISO II (Km) 5,50 3,40 10,50 3,30 4,10 5,10 6,50

JAGUARÉ 2,50 2,55 3,65 4,25 6,30 7,00 7,80 8,80 10,20 12,40

TREV.
FÁTIMA 2,50 3,10 3,75 5,80 6,50 7,30 8,30 9,70 11,90

FÁTIMA 2,50 2,50 3,80 4,45 5,25 6,25 7,65 9,85


TREV.
SÃO J.
BOSCO 2,50 2,70 3,35 4,15 5,20 6,55 8,80

DIVISA
SM/JAG 2,50 2,75 3,55 4,60 5,95 8,15

S. J.
BOSCO 2,50 2,50 2,50 3,85 6,10
TREV.
COR.
16 2,50 2,50 3,20 5,45

V.
GRANDE 2,50 2,50
ROD.
ES
356 2,50 3,60
SÃO
GERAL
DO 2,50
COEFICIENTE TARIFÁRIO
CONV. PISO I:
0,199170
CONV. PISO II: 0,322655

ÍNDICES OPERACIONAIS

Considerando as informações de demanda e produção quilométrica, conforme


apresentado anteriormente, obtemos os seguintes indicadores para os serviços.
Serviço Serviço
Indicadores
Urbano Distrital
Serviço Serviço
Indicadores
Urbano Distrital
Passageiro Equivalente Pagante 9880 896
DIAS UTEIS 4 1
SÁB 4 1

DOM 2 0
Operacional 7.841,12 968,96
Quilometragem Mensal Ociosa 0 0

Total 7.841,12 968,96

Operacional 1 2
Frota Reserva 1 1

Total 2 3

IPK equivalente 1,26 0,92


Integral 89,02% 62,00%

Pagamento Gratuidade 10,98% 38,00%

DO VALOR ESTIMADO DO CONTRATO DE CONCESSÃO

O valor estimado da concessão é de R$ 3.232.800,00 (Três milhões duzentos e trinta e


dois mil e oitocentos reais).
Considera-se valor estimado da concessão o total estimado das receitas da
concessionária durante o prazo de vigência da concessão.
Para efeito de estimativa do valor da concessão, aplicou-se a tarifa de R$ 2,50 (dois
reais e cinqüenta centavos) sobre a demanda pagante mensal potencial estimada para
serviço urbano e rodoviário de transporte coletivo por ônibus (10.776 passageiros/mês),
obtendo-se a receita mensal potencial estimada e considerando o prazo de concessão de 120
(cento e vinte) meses.
A utilização de áreas operacionais possibilita que o sistema de transporte acompanhe
o processo de evolução econômica e de uso do solo de uma determinada região sem a
necessidade de uma nova licitação, agilizando o atendimento e adequação dos serviços de
transporte às transformações urbanas. Investimentos privados ou governamentais podem
alterar significativamente a dinâmica de uma região e o sistema de transportes públicos
deverá responder de forma imediata às necessidades de deslocamento da população.
Quando da ocorrência de modificações do sistema, estarão previstos no Instrumento
Convocatório, assim como no Contrato de Concessão, dispositivos visando permitir à
Concessionária resguardar o equilíbrio econômico-financeiro do Contrato.
Acredita-se que assim o Poder Concedente tenha maior controle sobre o nível dos
serviços oferecidos à população e o prestador do serviço maior segurança de que seu
investimento não será afetado por fatores externos, que no momento da elaboração do
projeto não possam ser previstos.
Vale ressaltar que os investimentos públicos e/ou privados no setor de transportes
podem modificar os hábitos de viagem verificados atualmente. Os licitantes devem considerar
os estudos realizados pelas diversas esferas de governo quando da elaboração de suas
análises de viabilidade econômica e financeira. É responsabilidade do licitante se informar
junto aos órgãos competentes como esses investimentos irão ocorrer e de que forma poderão
impactar no desempenho dos serviços ao longo do tempo de contrato.
Outro fator importante a ser considerado na avaliação é a relação entre aumento de
renda e aumento de mobilidade. O aumento da renda verificado nos últimos anos,
principalmente nas classes C e D, está gerando um crescimento de demanda por transporte.
Entretanto, é importante considerar que esse aumento de renda também está causando um
aumento das taxas de motorização que podem afetar de maneira negativa a demanda por
transporte publico coletivo de passageiros.

FRANK CORREA
PRESIDENTE

MEBROS

ELIEZER BIANCARDI

PEDRO JADIR BONNA

JEFSON TAYLOR

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