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THE 12th LATIN-AMERICAN CONGRESS ON ELECTRICITY GENERATION AND TRANSMISSION - CLAGTEE 2017 1

A Redução da Vida Útil de Maquinas


Hidráulicas por Ação de Abrasão. Um Estudo
de Caso Sobre a Amazônia Brasileira
Serrano1, 3. R. O. P; Santos¹, L. P.; Palomino¹, A. E. C; Castro1, 2, A. L. P. de; Viana¹, E. M. F; Martinez¹, C. B.
1
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); 2Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); ³Universidade Federal
do Acre (UFAC). ¹Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica, Departamento de Engenharia Mecânica.
¹Centro de Pesquisas Hidráulicas e Recursos Hídricos (CPH/UFMG). ²Departamento de Engenharia Civil, Escola de
Minas, Campus Morro do Cruzeiro (UFOP). ³Centro de Filosofia e Ciências Humana (UFAC). Correspondência:
CPH/UFMG, Avenida Antônio Carlos 6627. Belo Horizonte, Minas Gerais.
ropereas@gmail.com; l.patricksantos@gmail.com aecaballerop@yahoo.com.br; analetciapilz@gmail.com; martinez@cce.ufmg.br;
ednamfv@.ufmg.br

Resumo--Os rios da região Amazônica apresentam uma elevada desbalanceamento no conjunto gerador, aumentando os custos
carga de sedimentos, que passam pelas máquinas hidráulicas de manutenção.
provocando desgaste abrasivo, reduzindo a vida útil do Essas cargas de sedimentos são provenientes dos processos
equipamento. A resistência ao desgaste por abrasão e erosão dos
erosivos ao logo da rede hidrográfica e podem ser transportadas
rotores, depende das características dos materiais utilizados em
sua fabricação, entretanto esse desgaste é quase impossível de ser até os oceanos na forma dissolvida, ou em suspenção. Além
totalmente evitado. Esse trabalho apresenta um estudo de desgaste disso, a variação da carga de sedimento pode ser influenciada
provocado sob uma superfície metálica das pás do rotor de uma pela variação da precipitação, do clima e pelas atividades
turbina hidráulica de pequeno porte. Nesta análise foram humanas. Segundo [1], as maiores taxas de erosão são
utilizadas as amostras de sedimentos coletadas no Rio Acre perto observadas nas bacias hidrográficas situadas na faixa tropical e
da cidade de Rio Branco (AC), com diferentes granulometrias de particularmente naquelas que drenam cadeias de montanha
partículas, apresentando a D50 de 0,097mm, sendo 73% da ativas, como as cadeias Andinas.
amostra composta de areia. Tais desgastes podem interferir no Sabe-se, que apesar dos cuidados especiais quanto à escolha
perfil do equipamento, reduzindo o rendimento do mesmo. Os
do material de fabricação dos rotores, o desgaste por abrasão e
ensaios de micro abrasão realizados no aço AISI 8620, demostrou
que as formas semi-arredondadas dos sedimentos, podem erosão é praticamente impossível de ser evitado totalmente [2].
provocar micro sulcamento, e deformação da superfície, bem Diante dessas questões, surgiu a necessidade de se estudar com
como a erosão por escoamento da mistura. mais atenção as regiões de maior vulnerabilidade ao desgaste
em função do sedimento e o material utilizado na fabricação de
Palavras chaves—Abrasivos, rotor, sedimentos rotores.
Segundo Callister Jr [3], é importante investigar as
Abstract-- The rivers of the Amazon region present a high sediment correlações existentes entre estrutura e propriedades de
load, which pass through the hydraulic machines causing abrasive materiais, para determinar um conjunto predeterminado de
wear, reducing the useful life of the equipment. The wear propriedades desse material. Ele também relata a importância
resistance due to abrasion and erosion of the rotors, depends on
da Engenharia de Materiais para a indústria, nos diversos
the characteristics of the materials used in its manufacture,
however this wear is almost impossible to be totally avoided. This setores da economia.
work presents a study of wear caused under a metal surface of the Já Wright, et al. [4], considera que a relação entre estrutura,
rotor blades of a small hydraulic turbine. In this analysis, the pellet propriedade e processamento determinam a função do material
samples collected at Acre River near the city of Rio Branco (AC) e o ciclo de vida esperado para o produto, e que uma mudança
with different grain particles having D50 of 0,097mm, 73% of the na estrutura mudará a propriedade e o processamento.
sample of sand. Such wear can interfere with the profile of the Para entender o sistema de desgaste de um material em
equipment, reducing the efficiency of the equipment. The micro contato com outro, é importe conhecer os processos
abrasion tests carried out on the AISI 8620 steel showed that as tribologicos, responsável por estudar as interações de
semi-rounded forms of the sediments, they can cause micro-
superfícies em movimento relativo [5]. Tal interação deve levar
grooving and deformation of the surface, as well as erosion by flow
of the mixture. em consideração o atrito, o desgaste e a lubrificação, tendo em
vista o interesse econômico, científico e tecnológico em
Index Terms—Abrasives, Impellers, Sediments minimizar o desgaste. O desgaste é a principal causa da perda
material e do desempenho mecânico, enquanto o atrito é a
I. INTRODUÇÃO principal causa do desgaste e da dissipação de energia.
O atrito e o desgaste dependem das propriedades da
equenas centrais hidrelétricas, instaladas ao logo de bacias superfície do material e da sua topografia, sendo que, devido à
P sedimentares da região amazônica, podem sofrer desgaste
prematuro de seus rotores, em virtude da carga de
interação das superfícies, estas propriedades podem mudar.
Aliado a isso, outro fator importante, é as características do
sedimento em suspenção na água que passa pelas turbinas. Esse agente abrasivo: o tamanho, morfologia e estrutura das
desgaste pode proporcionar perda de eficiência e partículas de desgaste que agem na interface entre os materiais.
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Tais informações são muito importantes para estudar causa da redução da aração e deformação. Na sexta etapa,
fenômenos de desgaste de superfície [6]. ambas as superfícies, mais lisas e duras, tornam-se um
O atrito ocorre quando dois corpos se movem de forma acabamento espelhado. Os níveis de coeficiente de atrito
tangencial em relação ao outro com que está em contato, uma atingem um nível de abrasividade constante.
força é exercida que se opõe ao movimento do corpo, conhecido Segundo a norma ASTM G40 (2015) [7], o desgaste é a perda
como atrito. progressiva de matéria da superfície de um corpo sólido devido
A palavra "fricção" foi sugerida pela primeira vez por ao contato e movimento relativo com um outro corpo sólido,
Leonardo da Vinci (1452-1519), sendo descritas as duas líquido ou gasoso. Já a norma DIN 50320 (1979) [8], apresenta
primeiras regras por Amontons (1699). Mais tarde, um a definição parecida e destaca quatro principais tipos de
terceira regra descrita por Coulomb (1785), totalizando três mecanismos de desgaste, que são: desgaste adesivo, desgaste
utilizadas atualmente: abrasivo, desgaste por fadiga de superfície e desgaste por
reação triboquímica (Fig. 2.), sendo que o desgaste, pode ter à
 Força de atrito é diretamente proporcional à carga normal. ação de mais de um mecanismo, dependendo da condição de
 Força de atrito não depende da área aparente de contato. contato e da geometria da das superfícies.
 Força de atrito é independente da velocidade.

Após a realização de grandes quantidades de experimentos,


mostrando que a força de atrito (fat) é proporcional a força
normal aplicada (Fn), e que a razão entre a força de atrito e a
força normal permite calcular o coeficiente de atrito (μ),
conforme (1)
𝑓𝑎𝑡
𝜇= (1)
𝐹𝑛
Um contato deslizante afeta o comportamento do atrito (Fig.
1), passando por seis fases [6]. Na primeira fase, o coeficiente
de atrito depende do material, propriedade da superfície e as
condições ambientais. A força de atrito é resultado do contato
áspero ente superfícies, sem ação do fenômeno de adesão,
devido a contaminação por partículas na superfície.

Fig. 2. Quatro principais mecanismos de desgaste [8].

O desgaste adesivo é decorrente do contato de dois materiais


que se aderem fortemente, podendo ocasionar danos a umas das
superfícies decorrente do deslocamento de um dos materiais. O
desgaste abrasivo ocorre quando material mais duro deslizou
contra o material mais macio, resultando em um fluxo de
matéria plástica de material mais macio.
Fig. 1. Seis fases do mecanismo de fricção que ocorre em A fadiga de contato ocorre quando uma pressão sobre uma
contatos deslizante na fase inicial [6]. superfície cria uma tensão na zona de contato, ocasionado
fissuras de stress cíclicos e aumentando à medida que a pressão
Na segunda fase, ocorre um processo de polimento, aumenta. As reações triboquimicas ocorrem entre as interfaces
resultando no aumento de coeficiente de atrito devido ao de superfície, por exemplo o desgaste por oxidação [5].
aumento da adesão. Na terceira etapa, as partículas de desgaste, O volume de desgaste pode ser calculado pela
aprisionadas entre as superfícies, considerando que sua dureza equação (2) [9], que é diretamente proporcional à carga normal
é igual ou superior a do material da superfície, vai penetrar esta e a distância de movimento e inversamente proporcional à
superfície, impedindo o deslizamento e maximizando o atrito. dureza do material.
Na quarta etapa, fase de adesão, as partículas aprisionadas entre
as superfícies permanecem constantes e a aspereza da
𝑘
deformação continua a contribuir com o desgaste. 𝑄= ∙𝐹∙𝑆 (2)
Na quinta etapa, a aspereza de material rígido é removido e 𝐻
cria um espelho como superfície. A força de atrito diminui por
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Onde: as condições de operação da turbina, verificando que o processo


Q – Volume de material removido (mm³); de erosão depende fortemente das condições de operação das
k – Coeficiente de desgaste (adimensional); turbinas
H – Dureza do material (N/mm²); Estudos experimentais do mecanismo de erosão ocasionado
F – Carga normal aplicada (N); por sedimentos em condições reais de operação, mostraram que
S – Distância de deslizamento (mm). o tamanho das partículas tem grande influência sobre o graus
de desgaste das pás do rotor [17].
O desgaste também poder se determinado por testes em Nesse sentindo, este artigo apresenta uma proposta
tribossistemas, onde parâmetros como propriedades da metodologia para análise de desgaste abrasivo em função da
superfície, composição química do material, distância de carga de sedimentos da água que passar por uma turbina
deslizamento, velocidade e carga aplicada, devem ser hidrelétrica de pequeno porte, através de ensaios em
analisados para uma melhor compreensão dos mecanismos de abrasometro de esferas rotativa, usando como abrasivos,
desgaste. amostras de sedimentos do rio Acre.
O desgaste erosivo ocorre quando partículas em um fluido
deslizam a uma velocidade relativamente, contra uma II. METODOLOGIA.
superfície. Cada partícula que entra em contato com a superfície
corta uma pequena partícula da superfície onde entrou em Este trabalho propõe uma metodologia para estimar os
contato. Individualmente, cada partícula removida é efeitos do desgaste abrasivo decorrente da passagem de água
insignificante, mas um grande número de partículas removidas com diferentes cargas de sedimentos por rotores de turbinas de
durante um longo período de tempo pode acarretar diferentes pequeno porte, sem revestimento de proteção.
graus de erosão [7]. O desgaste erosivo pode ser esperado em Com base nas características construtivas do rotor, como o
rotores de bombas e turbinas, ventiladores, linhas de vapor e comprimento, largura, espessura e curvatura da pá, a
bocais, no interior de curvas acentuadas em tubos e tubulações, metodologia propõe sua divisão em 5 seções para determinação
e áreas semelhantes onde existe um movimento relativo das forças atuantes de arrasto abrasivo, que variam da entrada
considerável entre o metal e as partículas. para saída do rotor (fig. 3.).
Em rotores de turbinas centrifugas, a abrasão ocorre entre o
rotor e o manto estacionário da carcaça e entre o eixo e o
invólucro estacionário [10]. Pelo efeito abrasivo ocorre a perda
de material da superfície das pás pela ação das partículas
arrastadas pelo fluido. Nesse processo, a energia cinética é
transferida para partícula, que por ter formas irregulares
apresenta alta tensão de contato especifico.
A referência [11] relata a importância de conhecer a
velocidade média das partículas, a massa de partículas, a
concentração de partículas abrasivas no fluido, a distribuição do Fig. 3. Esquema simplificado para demonstração da divisão das seções
tamanho das partículas, o tamanho médio dos grãos, o ângulo estudadas da pá do rotor.
de impacto, o intervalo de tempo do ataque e a resistência à
erosão do material estrutural em estudos de erosão e corrosão Com base na variação da velocidade relativa do fluido que
em maquinas de fluxo hidráulico. passe tangencial a pá, propõe-se determinado as forças de
Já a referência [12] relata que os testes de desempenho arrasto abrasivo que ocorre na superfície das pás. Segundo Fox
hidráulico em um modelo de turbina Francis com fluxo (2006), o arrasto é a componente da força sobre um corpo que
carregado de sedimentos, realizados no Japão, mostraram que a atua paralelamente à direção do movimento relativo, podendo
eficiência da turbina diminuiu em proporção direta ao aumento ser escrita como apresentado na equação (3).
da concentração de sólidos.
Enquanto que [13] constatou que a superfície de fluxo da 𝑪𝒅. 𝝆. 𝑽𝟐 . 𝑨
𝑭𝑫 = (3)
maquinaria hidráulica em água arenosa sofre a ação conjunta da 𝟐
erosão e desgaste por cavitação, levando a um modo de falha
totalmente diferente em comparação do desgaste por erosão ou Onde:
desgaste por cavitação, apresentando danos mais graves do que 𝑭𝑫 = Força de arrasto.
o de um único efeito. Cd = Coeficiente de arrasto
Estudos estatísticos para determinação do padrão de desgaste A = Área [m²]
de uma turbina de impulso realizados por [14], analisaram a ρ = densidade do fluido
relação entre erosão da areia e redução da eficiência, V = Velocidade do fluido
A referência [15], usou o aparelho de disco rotativo, para
estudar o efeito sinérgico da erosão e cavitação por areia em O coeficiente de arrasto para fluxos paralelos a superfície,
componentes de turbina hidráulica e materiais de turbina. Já a pode ser obtido pela equação de Schiller (4):
referência [16] investigou as relações entre a erosão da areia e
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𝟐𝟒 (4) que as partículas abrasivas sejam capazes de penetrar, riscar e


𝑪𝑫 = (𝟏 + 𝟎, 𝟏𝟓 (𝑹𝒆𝟎,𝟔𝟖𝟕 ))
𝑹𝒆 retirar material da amostra.
Já o número de Reynolds (Re) é uma relação entre forças de
inercia e força viscosa, que pode ser expressa por (5):

𝑫𝑽𝝆 𝑫𝑽 (5)
𝑹𝒆 = 𝒐𝒖 𝑹𝒆 =
𝝁 𝝂
Entretanto, se o escoamento for laminar (Re < 5x10 5), pode-
se usar na equação (6) para o cálculo do Coeficiente de arrasto
[18]:

𝟏, 𝟑𝟑 Fig. 05. a) Diagrama esquemático do dispositivo de ensaio. b) Calota


𝑪𝑫 = (6) esférica produzida pelo desgaste abrasivo na peça [20].
√𝑹𝒆

Se considerarmos o escoamento turbulento desde o bordo de Os mecanismos de desgaste abrasivo, pode ser de dois e a
três corpos:
ataque (5x105 < Re <107), a equação mais recomendada é dada
pela equação (7):  Mecanismo de abrasão a dois corpos: este mecanismo de
desgaste acontece quando não há movimento das
partículas abrasivas em relação a uma das superfícies.
𝟎, 𝟎𝟕𝟒𝟐 (7)
𝑪𝑫 = Neste caso as partículas abrasivas promovem a formação
𝑹𝒆(𝟎,𝟐) de sulcos paralelos sobre a outra superfície.
Caso o escoamento seja inicialmente laminar e no decorrer  Mecanismos de abrasão a três corpos: acontece quando
da área de escoamento, passe a ser turbulento, o coeficiente de partículas abrasivas duras são introduzidas entre duas
arrasto turbulento deve ser ajustado para levar em consideração superfícies e rolam entre as mesmas promovendo a
o escoamento laminar no comprimento inicial. Para um “Re” na formação de múltiplas endentações sem direcionamento
transição de 5x105, o coeficiente de arrasto pode ser calculado evidente.
fazendo o ajuste na (7), ficando como mostrado na equação (8): As equações que permitem calcular o coeficiente de
desgaste, a partir do volume de material removido em ensaios
com contra corpo esférico foram inicialmente estabelecidas por
𝟎, 𝟎𝟕𝟒𝟐 𝟏𝟕𝟒𝟎 (8) Kassman [21]. Posteriormente, Rutherford et al [22]
𝑪𝑫 = −
𝑹𝒆(𝟎,𝟐) 𝑹𝒆 generalizaram essas equações para o caso de amostras planas e
curvas e para o cálculo do coeficiente de desgaste de filmes
Em caso de “5x105 < Re <109”, o mesmo ajuste realizado na independentemente do substrato.
(7) poder ser aplicado na equação (9) dada por Schlichting [18]: Neste ensaio de desgaste, optou-se pela utilização das
equações (11, 12, 13 e 14), para determinação do coeficiente de
𝟎, 𝟒𝟓𝟓 desgaste especifico do material em função do abrasivo [23]-
𝑪𝑫 = (9) [24].
(𝐥𝐨𝐠 𝑹𝒆)𝟐,𝟓𝟖

Volume teórico 𝝅𝑫𝟒


Ficando assim: 𝑸= (11)
removido (𝑸): 𝟔𝟒. 𝑹

𝟎, 𝟒𝟓𝟓 𝟏𝟕𝟒𝟎 Distância teórica 𝑺 = 𝟐. 𝝅. 𝑹. 𝒏 (12)


𝑪𝑫 = − (10)
(𝐥𝐨𝐠 𝑹𝒆) 𝟐,𝟓𝟖 𝑹𝒆 percorrida (S)
𝑸
Taxa teórica de 𝑸𝑻 = (13)
desgaste (𝑸𝑻 ) 𝑺
Ensaio de resistência ao desgaste abrasivo
Coeficiente de 𝑸𝑻
𝑲= (14)
O ensaio de desgaste por micro abrasão ou ensaio de desgaste desgaste do material 𝑭𝒏
do tipo de esfera-sobre-placa tem-se mostrado como uma (K)
técnica eficiente na avaliação da resistência ao desgaste
abrasivo de superfícies planas ou curvas de componentes de
engenharia [19] Onde:
Nesse ensaio, forma-se uma calota na superfície desgastada D = Diâmetro da cratera;
da amostra (fig. 0,5), permitindo o cálculo do volume (Q) R = Raio da esfera;
desgastado de um material de dureza (H). Durante os ensaios, n = Número de voltas da esfera.
uma força normal e uma força tangencial às partículas são 𝑭𝑵 = Força normal aplicada a superfície da amostra.
formadas devido ao peso e a rotação da esfera, o que faz com
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Inicialmente foi determinado os paramentos do teste de


abrasão, necessários para imprimir nas amostras, as calotas de Estimativa do desgaste do rotor
desgastes bem definidas. Para isso foi adotado uma esfera de
Aço inox 5120 de 25 mm de diâmetro, rotação da esfera de A estimativa do desgaste foi realizada com base na equação
100rpm/min., distancia relativa fixa em 180m e uma (2), considerando que o coeficiente de degaste (k) apresentado
concentração abrasiva composta por sedimento do Rio Acre, é uma constante adimensional que será dividida pela dureza do
com D50 de 0,097mm, na proporção de 1g/l diluídos em água material desgastado (H) e que, o K apresentado na equação (14)
destila, variando a carga (𝐹𝑁 ) aplicada entre a esfera e o corpo se refere a um coeficiente de desgaste especifico para um
de prova: 1N, 2N e 3N. material em função do abrasivo utilizado, foi realizado o
Em seguida as calotas foram analisadas através de imagens seguinte ajuste:
de Microscópio de Varredura eletrônica (MEV), permitindo a
comparação do desgaste em função da variação da carga 𝑄 = 𝐾 ∙ 𝐹𝑁 ∙ 𝑆 (14)
aplicada e a determinação do diâmetro das calotas.
Sendo:
Aquisição e preparo das amostras de ligas metálicas Q – O volume teórico removido do material (mm³)
K – Coeficiente de desgaste especifico do material
Considerando a dificuldade de aquisição de amostras (mm³/N.m)
genuínas das ligas metálicas junto aos fabricantes, optou-se por 𝑭𝑵 – A força atuante em uma área da pá (N)
testarmos a metodologia utilizando amostras de Aço SAE 8620 S – Distância relativa de deslizamento da pá (m)
(temperado) já disponível no laboratório.
Conforme metodologia descrita em [25], as amostras foram Se considerarmos a velocidade relativa da água passando por
lixadas, polidas e limpas. A operação de lixamento tem como uma determinada área da pá do rotor, pode-se estimar uma
objetivo eliminar riscos e marcas mais profundas da superfície, distância relativa, como se essa pá tivesse sendo arrastada em
um fluido conforme a equação (15):
preparando a peça para o polimento. Para este trabalho optou-
se pela técnica de lixamento manual, onde as amostras são
𝑺=𝑽∙𝒕 (15)
lixadas com granulometria que vários da #100 para 1200,
mudando-se a direção em 90º em cada mudança de lixa, Onde:
tomando o cuidado de mudar a lixa apenas quando os traços da V – Velocidade relativa do fluido passando pela pá (m/s)
lixa anterior desaparecerem (fig. 06). t – tempo de funcionamento da bomba (s)

A força 𝑭𝑵 considerada nesta análise, foi calculada pela


equação (3) da força de arrasto que ocorre em 1 cm² da pá.

III. RESULTADOS E DISCURSÃO.


Fig. 06. Representação esquemática do método de lixamento [25].
A amostra de Aço SAE 8620, passou por tratamento de
temera e revenimento, alcançando uma dureza na ordem de 77,7
Após lixamento, as amostras passaram pelo procedimento de HRC. Na tab. 01 são apresentados os resultados das analise
polimento com alumina de 1µm concentrada, seguida por químicas realizadas por espectrômetro de absorção atômica por
polimento com pasta de diamante de 1 µm e 0,25 µm para plasma indutivamente acoplado, no laboratório de fundição da
acabamento superficial isento de marcas. O procedimento é UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto – Brasil).
realizado por processo mecânico em Politriz de velocidade
Tab. 01. Composição química do Aço SAE 8620
variável de bancada, com adição de alumina na concentração de Fe C Mn P S Si Cu
Aço
10% (fig. 07.). SAE
97,5 0,734 0,531 0,0150 0,0352 0,216 0,0677
Cr Ni Mo Co Al V
8620 0,242 0,446 0,0968 0,0112 0,0376 <0,0050

A dureza é uma propriedade importante para caracterização


das amostras sujeitas ao ensaio de desgaste, nesta pesquisa
optou-se por determinar a dureza ao longo da seção transversal
da amostra utilizada nos ensaios.
Fig. 07. Polimento das amostra em politriz de bancada

Em seguida a amostra foram lavadas em água corrente para


eliminação dos vestígios dos abrasivos, seguida da aplicação de
álcool etílico para facilitar a secagem. Em segui foram
separadas amostras para passar pela análise química e
mecanográfica para estudo das microestruturas.
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Fig. 10. Calotas formadas após ao ensaios com 1N. 2N, e 3N, na
Fig. 08. Imagem metalografica com ataque químico. concentração de 1g de sedimento por 1000 ml.

A análise metalografica, mostrou que a liga utilizada no Tab. 02. Coeficiente de desgaste (K) em função da cargas aplica nos
ensaio, apresenta estruturas acirculares agulhares de martensita ensaios de desgaste no Aço Sae 8620.
e grande quantidade de poros (fig. 08.) Coeficiente de desgaste especifico (K) em [m³]
Carga 1N 2N 3N
Aço 8620 4,11E-14 5,06E-14 3,88E-14

As formas de desgaste apresentados na fig. 11, mostraram os


efeitos tribologicos do micro mecanismos de desgaste no corpo
de prova, com predominância de desgaste por sulcamento, não
apresentado deformação plástica evidente.

Fig. 09. Morfologia dos sedimentos erosivos presentes nas águas do Rio Fig. 11. Aspectos das superfícies de desgastes no Aço SAE 8620.
Acre, coletados do tanque de desarenação da ETA II, separados por
peneiramento (fonte: Elaborado pelo autor).
Agora, se considerarmos um rotor, com pá de 60cm e uma
velocidade relativa variando de 10 m/s a 20m/s, com base na
As partículas abrasivas utilizadas nos ensaios, apresentando
equação 14, pode-se estimar uma evolução do volume
60% da granulometria variando de 0,075mm a 0,420mm,
desgastado, por cm² de pá, em função da velocidade relativa do
1,36% com granulometria superior a 0,420mm e o restante,
fluido ao passar pelo rotor (fig. 12).
40,35% com granulometria abaixo de 0,075mm, apresentando
uma D50 de 0,097 mm (fig. 09.). Sendo 74% da amostra
composta por areia, 16% por Silte e 10% por argila.
Observando a fig. 10, pode-se observar que a calota melhor
definida foi referente a carga de 3N, justificando a utilização
desse diâmetro para o cálculo do coeficiente de desgaste (K)
(Tab. 02.), tendo em vista que quanto melhor for definida a
borda da calota, menos incerteza na medição do diâmetro.

Fig. 12. Evolução do volume desgastado


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No caso de uma turbina com tempo de operação mais longo [11] C. G. Duan and V. Y. Karelin, “Abrasive erosion and corrosion of
hydraulic machinery”. London: Imperial College Press, 2002.
sob maior carga de sedimentos, essa diferença pode criar uma
[12] T. Takgi, T. Okamura and J. Sato, “Hydraulic performance of Francis
diferença considerável na remoção de material e, portanto, turbine for sediment-laden flow”. Hitachi Rev, vol. 37, pp. 115-120,
redução significativa no desempenho e vida útil da turbina. 1988.
[13] S. C. Li and P. W. Carpenter, “Anti erosion turbine: cavitation and silt
synergetic erosion”. In: The 9th international symposium on transport
IV. CONCLUSÕES phenomena and dynamics of rotating machinery, Honolulu, HI, Red
 O desgaste de rotores de turbinas em função da carga de Hook, NY: Curran Associates Inc., pp. 10–14, February 2002, pp.10–14.
[14] T. R. Bajracharya, B. Acharya, C. B. Joshi, et al. “Sand erosion of Pelton
sedimentos, poderá causar o desbalanceamento da turbina, turbine nozzles and buckets: a case study of Chilime Hydropower Plant”.
causando o aumento da vibração no conjunto gerador, Wear, vol. 264,. 2008.
reduzindo seu rendimento. [15] B. Thapa, B. S. Thapa, O. G. Dahlhaug, et al. “Accelerated testing for
resistance to sand erosion in hydraulic turbines”. In: Fourth international
 A análise demostra a vulnerabilidade dos rotores sem conference on water resources and renewable energy development in
revestimento ati- abrasivo ao efeito abrasivo. Asia, Chiang Mai, Thailand, pp. 26–27, March 2012.
 As formas semi-arredondadas dos sedimentos produziram [16] M. Eltvik, H. P. Neopane and O. G. Dhalhaug. “Prediction of sediment
erosion in Francis turbines”. In: Proceedings of 4th international meeting
evidências de micro aração por sulcamento. on cavitation and dynamic problems in hydraulic machinery and
 As análises evidenciaram, também, o aumento do systems, Belgrade, pp. 26–28, October 2011.
desgaste, decorrente do aumento da velocidade relativa do [17] Padhy MK and Saini RP. Study of silt erosion mechanism in Pelton
turbine buckets. Energy 2012; 39: 286–293.
fluido em relação ao rotor. [18] R. W. Fox, R. W. (1934), “Introdução à mecânica de fluidos / Robert
W”. Fox, Alan T. McDonald, Philip J. Pritchard: Tradução de Ricardo
V. AGRADECIMENTOS Nicolau Nassar Koury, Geraldo Augusto Campolina. France. Rio de
Janeiro: LTC, 2006.
Os autores manifestam seus agradecimentos à Fundação [19] K. L. Rutherford and I. M. Hutchings. “Theory and application of a
GORCEIX, à ANEEL, à CEMIG, à ELETROBRAS-FURNAS, micro-scale abrasive wear test”. Journal of Testing Evaluation of the
à FAPEMIG e ao CNPq, CAPES pelo suporte financeiro para a American Society for Testing and Materials, vol. 25, no 2, pp. 250–260,
1997.
realização desse trabalho. [20] W. C. Santos, J. O. Pereira Neto, R. O. da Silva, G. Rodrigues, J. A.
Agradecem também ao Laboratório de Tratamento Térmico e Moreto, M. D. Manfrinato, L. S. Rossino. “Desenvolvimento de
de Microscopia Ótica (LTM), ou Laboratório de Microscopia Dispositivo e Estudo do Comportamento ao Micro desgaste Abrasivo do
Eletrônica (ManoLab), ao Laboratório de Fundição e Micro Aço AISI 420 Temperado e Revenido”. Revista Matéria, vol. 22, no 02,
pp. 304-315, 2015.
Desgaste Abrasivo, todos da UFOP, pelo apoio técnico e [21] A. Kassman, S. Jacobson, L. Erickson, P. Hedenqvist, M. Olsson, ”A
experimental. new test method for the intrinsic abrasion resistance of thin coatings”.
Surface and Coatings Technology. vol. 50, pp. 75-84, Kassman, 1991.
https://doi.org/10.1016/0257-8972(91)90196-4
VI. REFERENCES [22] K. L. Rutheford and L. M. Hutchings, “A micro-abrasive wear test, with
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Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Minas
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Atualmente é professor Adjunto da UFAC. Atuando nas áreas de topografia,
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cartografia, recursos hídricos e hidráulica.
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THE 12th LATIN-AMERICAN CONGRESS ON ELECTRICITY GENERATION AND TRANSMISSION - CLAGTEE 2017 8

Augusto Eduardo Caballero Palomino: Possui


graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (1972), especialização em
Engenharia de Qualidade pela Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais (1996) e Mestrado em Engenharia
Mecânica pela Universidade Federal de Minas Gerais (2017).

Ana Leticia Pilz de Castro: Engenheira Sanitarista e


Ambiental, formada pela Universidade Federal de Mato
Grosso (2010). Mestre em Saneamento, Meio Ambiente e
Recursos Hídricos, área de concentração: Recursos Hídricos
pela Universidade Federal de Minas Gerais (2013).
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Mecânica da Universidade Federal de Minas Gerais.
Atualmente é professora do departamento de engenharia civil
da Universidade Federal de Ouro Preto. Atua principalmente nos seguintes
temas: Engenharia Hidráulica e de Recursos Hídricos, Recursos Energéticos e
Engenharia Sanitária e Ambiental.

Edna Maria de Faria Viana: Possui graduação em


Engenharia Mecânica pela Pontifica Universidade Católica de
Minas Gerais (1997), mestrado em Engenharia Mecânica pela
Universidade Federal de Minas Gerais (2000) e Doutorado em
Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela
Universidade Federal de Minas Gerias (2005). Professora
Associada da UFMG. Experiência em Mecânica dos fluidos e
hidráulica, atuando principalmente em: mecanismo de transporte de peixes,
modelo reduzido, barreira elétrica para peixes e espécies invasoras.

Carlos Barreira Martinez: Possui graduação em


Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia Civil de
Itajubá (1984), mestrado em Engenharia Mecânica pela
Universidade Federal de Itajubá (1988) e doutorado em
Planejamento de Sistemas Energéticos pela Universidade
Estadual de Campinas (1994). Atualmente é professor
associado IV da Universidade Federal de Minas Gerais.
Participa dos seguintes grupos de Pesquisa: i) Grupo de
Pesquisa e Desenvolvimento em Energia (Líder em parceria com prof. Dr.
Silva, S.R.); ii) Grupo de pesquisa Rede de Estudos Avançados de Limnoperna
fortunei (Lider em parceria com profa. Dra. Vidigal, T.H.D.A.). Tem
experiência na área de Fontes Renováveis de Energia e Planejamento
Energético. Também tem atuação na área de pequenas e micro centrais
hidrelétricas, mecanismo de transposição de peixes, mexilhão dourado,
transposição de peixes, sistema fluído mecânicos e modelagem física.

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