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Verificação de flechas em lajes
EXEMPLOS DE VERIFICAÇÃO DE FLECHAS EM LAJES
1. INTRODUÇÃO
O objetivo dos três exemplos é a aplicação dos conceitos abordados nas normas técnicas de
referência NBR 6118:2014 (ABNT) e NBR 8681:2003 (ABNT). Para a primeira norma, são tratados os
aspectos apresentados na Seção 13 (deslocamentos‐limites), na Seção 14 (premissas adotadas na
análise estrutural), Seção 17 na (Verificação no Estado Limite de Serviço para Deformações
Excessivas de elementos lineares) e na Seção 19 (dimensionamento e verificação de lajes). A norma
de Ações e Segurança nas Estruturas (ABNT, 2003) apresenta na Seção 5 os coeficientes de segurança
e os fatores de combinação para ações quase‐permanentes de serviço utilizados para as verificações
de deformações excessivas.
Para o atendimento das verificações no Estado Limite de Serviço para Deformações Excessivas
(ELS‐DEF) são apresentados exemplos simples de lajes armadas em duas direções e em uma direção,
considerando os elementos fissurados e não‐fissurados:
I. Laje fissurada armada em duas direções;
II. Laje não‐fissurada armada em duas direções;
III. Laje fissurada armada em uma direção.
2. CONCEITUAÇÃO
Para as verificações no Estado Limite de Serviço (ELS) considera‐se que as estruturas tanto podem
trabalhar no Estádio I quanto no Estádio II.
2.1 Momento de fissuração
Segundo o Item 17.3.1, a separação entre os dois comportamentos é definida pelo Momento de
Fissuração, estado em que ocorre a abertura da primeira fissura no elemento estrutural. Segundo o
Item 8.2.5, o início do Estádio II ocorre quando o elemento estrutural de concreto simples atinge um
estado de tensão igual à resistência à tração do concreto. Na falta de ensaios mecânicos, o valor da
resistência à tração do concreto pode ser avaliado pelo seu valor médio, dado pelas expressões:
2/3
fct ,m 0,3 fck para concretos de classes C20 até C50;
bh 2
0,3 f ck 2 / 3 h2
Mr f ct 1,5
6 6
sendo = 1,5 o fator que correlaciona a resistência à tração na flexão com a resistência à tração
direta. Simplificadamente, pode‐se escrever:
Mr 75 f ck2 / 3 h2
com resistência característica fck em MPa e a espessura da laje h em (m).
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2.2 Módulo de Elasticidade
O valor do módulo de elasticidade inicial do concreto (Item 8.2.8) é estimado pelas expressões:
E 5600 fck para 20MPa fck 50MPa;
E ci
21500 E fck 3
1,25 para 55MPa fck 90MPa.
10
sendo E o fator que leva em conta o tipo de agregado graúdo utilizado na produção do concreto,
assumindo os valores 1,2 para basalto e diabásio, 1,0 para granito e gnaisse, 0,9 para calcário e 0,7
para arenito.
O valor do módulo de elasticidade secante do concreto, dado por:
Ecs i E ci
onde:
f
i 0,8 0,2 ck 1,0 é o fator de ajuste para contemplar os concretos de alta resistência (Grupo II).
80
2.3 Combinações de Ações
Os coeficientes de segurança das ações são criteriosamente definidos, cujas especificações possam
ser discriminadas em função de peculiaridades dos diferentes tipos de estruturas. A escolha dos
coeficientes de segurança: (i) leva em conta a variabilidade das ações, (ii) avalia a simultaneidade das
ações e (iii) considera as aproximações de projeto devidas aos possíveis erros de avaliação dos
efeitos das ações, seja por problemas construtivos, seja por deficiência do método e das hipóteses de
cálculo empregados.
A verificação do Estado Limite de Serviço para Deformações Excessivas (ELS‐DEF) é analisada para a
combinação de ações quase‐permanentes, situação que corresponde a carregamentos que atuam
por um período superior a 50% da vida útil da estrutura. As ações podem ser classificadas em dois
grupos: (a) as ações de caráter permanente e (b) as ações de origem variável. Dentre as ações
permanentes diretas pode‐se destacar: peso próprio da estrutura, peso de elementos construtivos
(alvenaria, revestimentos), equipamentos, empuxo de terra e dentre outras. As ações permanentes
indiretas são retração, fluência, recalque de apoio, imperfeições geométricas, protensão e dentre
outras. Por outro lado, dentre as ações variáveis diretas pode‐se citar sobrecargas de utilização,
vento, empuxo d´água e ações variáveis indiretas como variação da temperatura, ações dinâmicas de
diversas origens.
AÇÕES AÇÕES
PERMANENTES VARIÁVEIS
m n
Fd,ser Fgik 2j Fqjk
i1 j1
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Tabela 1 Coeficiente de simultaneidade ações para combinações de ações no ELS
fatores de redução 1 para a combinação frequente e de redução 2 para
combinação quase permanente
Fonte: ABNT NBR 8681:2003 Ações e segurança nas estruturas – Procedimento. Rio de Janeiro, 2003.
A combinação quase permanente para a verificação de flechas em lajes ou vigas, é dada por:
Fd,ser Fg 2 Fq
No entanto, para verificação de flechas em lajes em que há predominância de pesos e equipamentos
que permanecem fixos por longos períodos de tempo ou de elevadas concentrações de pessoas,
considera‐se a expressão:
Fd,ser Fg 0 ,4 Fq
2.4 Deslocamentos‐limites
Os deslocamentos‐limites são valores práticos utilizados para as verificações em serviço do Estado
Limite de Deformações Excessivas (ELS‐DEF) dos elementos que compõe uma estrutura. Os
deslocamentos‐limites são prescritos na Tabela 13.3 do Item 13.3, reproduzida na Tabela 2, mostrada
a seguir.
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Tabela 2 Deslocamentos‐limites da norma NBR 6118:2014
Fonte: ABNT NBR 6118:2014 Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
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Tabela 2 Deslocamentos‐limites da norma NBR 6118:2014 (continuação)
Fonte: ABNT NBR 6118:2014 Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
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3 VERIFICAÇÃO DE DEFORMAÇÕES EXCESSIVAS
3.1 Elementos estruturais não‐fissurados
Considera‐se elementos estruturais não‐fissurados quando for satisfeita a expressão:
Ma M r
3.1.1 Deformações elásticas
O valor da flecha imediata, devida às ações de longa duração que atuam durante a vida útil da
estrutura, pode ser obtido para elementos estruturais não‐fissurados de comportamento elástico‐
linear, por meio das expressões clássicas da Teoria das Estruturas, na forma genérica:
C
a 0
Ec Ic
Nesta avaliação, considere o momento de inércia da seção bruta de concreto, conforme disposto no
Item 17.3.1, dado para uma seção retangular o valor:
b h3
Ic
12
O Item 17.3.2.1 prescreve que deve ser utilizado o valor do módulo de elasticidade secante do
concreto aos 28 dias, dado por:
Ec Ecs i Eci
3.1.2 Deformações diferidas no tempo (fluência)
O valor da flecha adicional devida à fluência do concreto
a cc a 0 (t , t0 )
O valor da flecha total para elementos estruturais não‐fissurados é estimado pela expressão:
a a 0 1 (t , t0 )
3.2 Elementos estruturais fissurados
Considera‐se elementos estruturais fissurados quando for satisfeita a expressão:
Ma M r
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3.2.1 Deformações elasto‐frágeis
O valor da flecha imediata, devida às ações de longa duração que atuam durante a vida útil da
estrutura, pode ser obtido para elementos estruturais fissurados de comportamento elástico‐frágil,
por meio da expressão, dada forma genérica:
C
a 0
Ec Ieq
Nesta avaliação, adota‐se o momento de inércia efetivo que leva em conta a influência do grau de
fissuração e da presença da armadura sobre as deformações do elemento estrutural. Conforme
disposto no Item 17.3.2.1.1, o valor do momento de inércia equivalente é dado pela Fórmula de
Branson:
Mr
3 M 3
I eq Ic 1 r I II Ic
a
M Ma
sendo:
b h3
Ic momento de inércia no Estádio I (seção íntegra);
12
b xII3
I II 15 As d x II 2 momento de inércia no Estádio II (seção totalmente fissurada);
3
15 As 2bd
x II 1 1 profundidade da linha neutra no Estádio II.
b 15 As
Para validação das hipóteses do estádio II deve‐se determinar as tensões de compressão no
concreto, que não deverão exceder limite elástico‐linear do concreto comprimido. O Item 17.3.3.2
estabelece que para tensões menores que 0,5.fc pode‐se admitir uma relação linear entre tensão e
deformação.
A tensão de compressão no Estádio II na fibra mais comprimida é dada pela expressão:
Ma
c x 0 ,5 f
I II II c
sendo limitada a 50% resistência à compressão do concreto. Por outro lado, a tensão de tração no
Estádio II junto a armadura longitudinal de flexão é dada por uma expressão análoga a anterior:
15 Ma
s (d x ) f
II y
I II
sendo, neste caso, limitada ao valor da resistência ao escoamento do aço da armadura longitudinal.
O Item 17.3.2.1 prescreve que deve ser utilizado o valor do módulo de elasticidade secante do
concreto aos 28 dias, dado por:
Ec Ecs i Eci
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3.2.2 Deformações diferidas no tempo (fluência)
O valor do termo adicional decorrente dos efeitos da deformação lenta do concreto, entre os
instantes t e t0, dado no Item 17.3.2.1.2 é expresso por:
(t ,t0 )
a cc a 0
1 50
sendo 1 50 o fator que considera a redução da deformação pela presença da armadura de
compressão (armadura dupla) em vigas. Nos casos práticos de lajes de concreto armado, não haverá
a necessidade de armadura dupla. O valor do termo (t , t 0 ) , que corresponde a um coeficiente em
função do tempo que leva em conta a fluência do concreto, é dado por:
(t ) 0,68 (0,996t ) t 0 ,32 para t 70 meses
(t , t0 ) (t ) (t0 )
(t ) 2 para t 70 meses
3.2.3 Flecha total
O valor da flecha total para elementos estruturais fissurados é obtido pela expressão:
a a 0 1 (t ) (t0 )
4 FLUXOGRAMA DE CÁLCULO
0,7 Fqk)
Fd,ser (1 f )( Fgk 0,4
1/8 () (0)
2,0 0,0 2,0
f
5/384 1 50 As
Coeficiente bd
pd L4
de fluência
2/384
f (EI)eq Mr
1,5 fctm I0
h/ 2
3 fck2 / 3 b h2
40
1/384
Momento de fck [MPa]
fissuração
b,h [mm]
M r [N.mm]
Ecs
4760 3 M 3
i 5600 fck [MPa] M
.
(EI)eq Ecs r I0 1 r III Momento de inércia à flexão
M
a Ma da seção fissurada (ESTÁDIO II)
1 MPa=1 MN/m2=1000 kN/m2
b x3
Módulo de elasticidade I II e A s (d x)2
secante do concreto 3
Eco
Ecs
Momento fletor para a combinação
freqüente de serviço: Fd,ser=Fgk+0,7Fqk Profundidade LN (ESTÁDIO II)
seç ã o c rític a
40%fcd Ma
Ma e As 2 b d
x 1 1
b e As
seç ã o c rític a
seç ã o c rític a
Ma
b h3
e = Es =15
I0
12 M1 M2
Ec
Momento de inércia à Mv
seç ã o c rític a Relação entre os módulos
flexão da seção íntegra do aço e do concreto
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5 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
5.1 Laje fissurada armada em duas direções
Verifique a flecha na laje isolada de concreto armado, simplesmente apoiada nas quatro vigas de
borda, cujas dimensões são indicadas na planta de formas esquematizada a seguir. Dados: concreto
CLASSE C25, aço TIPO CA‐50, sobrecarga de utilização 4 kN/m2 e cobrimento das armaduras c=2,0 cm.
Considere o peso dos elementos construtivos de acabamento (revestimento cerâmico e forro de
gesso) igual a 1 kN/m2.
P1 (80/20) P2 (80/20)
20
V1 (20/60)
20 800 20
L1 610
630
h=12
V3 (20/60)
V4 (20/60)
20
V2 (20/60)
P3 (80/20) P4 (80/20)
820
ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
PAREDE REVESTIMENTO
CERÂMICO
FORRO DE
GESSO
5.1.1 Carregamentos nas Lajes
Peso próprio = 25.h = 25 . 0,12 = 3,0 kN/m2
Peso dos elementos construtivos = 1,0 kN/m2
Sobrecarga de utilização = 4,0 kN/m2
5.1.2 Combinação quase permanente (ELS)
Fd,ser = (3,0 + 1,0 + 0,4.4,0) = 5,6 kN/m2
5.1.3 Combinação última (ELU)
Fd = 1,4.(3,0 + 1,0 + 4,0) = 11,2 kN/m2
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5.1.4 Momento de fissuração
Mr 9,23kNm/m
5.1.4 Momento atuante (Tabela de Czerny)
2 13,0
Ly / Lx 820 / 630 1,3 x 16,8
y 30,9
Ma 13,23 kNm/m
5.1.5 Dimensionamento das armaduras principais (ELU)
‐ Concreto Classe C25:
fcd = fck /1,4 = 2,5/ 1,4 = 1,79 kN/cm2
‐ Aço Tipo CA‐50:
fyd = fyk /1,15 = 50/ 1,15 = 43,48 kN/cm2
‐ Altura útil (direção x):
dx = h c /2 = 12,0 2,0 1,0/2 = 9,5 cm
Dimensionamento da armadura principal (maior):
2646
x 1,25 9 ,5 1 1 2,6 cm (D3)
2
0,425 100 9 ,5 1,79
Amín 2
s,x 0 ,10 h 0 ,10 12 1,2 cm /m
Detalhamento da armadura principal (maior):
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‐ Altura útil (direção y):
dy = h c x y /2 = 12,0 2,0 1,0 1,0/2 = 8,5 cm
Dimensionamento da armadura principal (maior):
1439
x 1,25 8,5 1 1 1,5 cm (D2)
2
0,425 100 8,5 1,79
Amín 2
s,y 0 ,10 h 0 ,10 12 1,2 cm /m
Detalhamento da armadura principal (maior):
N2 60 8 c/ 10 C=828
N1 79 10 c/ 10 C=638
Figura 1 Armaduras longitudinais devidas à flexão
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5.1.6 Momento de inércia equivalente
‐ Profundidade da linha neutra no Estádio II:
15 As 2bd
x II 1 1
b 15 As
15 8 2 100 9,5
x II 1 1 3,7 cm
100 15 8
‐ Momento de inércia no Estádio I (seção íntegra):
b h3 100 123
Ic 14400 cm4
12 12
‐ Momento de inércia no Estádio II (seção totalmente fissurada);
b xII3
I II 15 As d x II 2
3
100 3,73
I II 15 8 9,5 3,7 2 5725 cm4
3
‐ Tensão de compressão mínima no concreto no Estádio II:
Ma
c x 0 ,5 f
I II II c
1323 2 2
c 3,7 0 ,86 kN/cm 0 ,5 2 ,5 1,25 kN/cm (OK! )
5725
‐ Tensão de tração máxima na armadura no Estádio II:
15 Ma
s (d x ) f
II y
I II
15 1323
s
2 2
(9 ,5 3 ,7) 20 kN/cm f 50 kN/cm (OK! )
y
5725
O valor do momento de inércia equivalente é dado por:
Mr
3 M 3
I eq Ic 1 r I II Ic
Ma Ma
923 3 923 3
I eq 14400 1
4 4
5725 8671cm Ic 14400 cm
1323 1323
O valor do módulo de elasticidade secante do concreto aos 28 dias, considerando‐se agregado
graúdo de granito, é dado por:
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5.1.7 Flecha total para tempo t > 70 meses
Segundo a Tabela de Czerny, o valor da flecha imediata na laje é dado por:
permite‐se afirmar que será considerado 60% do valor do momento de inércia bruto devido ao
fenômeno da fissuração.
5,6 6,34
a0 3
27,5 10 3 m
13,0 24150000 0,60 0,12
O valor da flecha total na laje, para o tempo t > 70 meses, é dado por:
a a 0 1 (t ) (t0 )
L 6,3
a 82,5 10 3 m a lim x 25 10 3 m
250 250
NÃO ATENDE A VERIFICAÇÃO DE DESLOCAMENTOS EXCESSIVOS!!!
AUMENTAR A ESPESSURA DA LAJE PARA h=16 cm.
5.2 Laje não‐fissurada armada em duas direções
Verifique a flecha na laje isolada de concreto armado, simplesmente apoiada nas quatro vigas de
borda, cujas dimensões são indicadas na planta de formas esquematizada a seguir. Dados: concreto
CLASSE C25, aço TIPO CA‐50, sobrecarga de utilização 4 kN/m2 e cobrimento das armaduras c=2,0 cm.
Considere o peso dos elementos construtivos de acabamento (revestimento cerâmico e forro de
gesso) igual a 1 kN/m2.
P1 (80/20) P2 (80/20)
20
V1 (20/60)
20 800 20
L1
610
630
h=16
V3 (20/60)
V4 (20/60)
20
V2 (20/60)
P3 (80/20) P4 (80/20)
820
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5.2.1 Carregamentos nas Lajes
Peso próprio = 25.h = 25 . 0,16 = 4,0 kN/m2
Peso dos elementos construtivos = 1,0 kN/m2
Sobrecarga de utilização = 4,0 kN/m2
5.2.2 Combinação quase permanente (ELS)
Fd,ser = (4,0 + 1,0 + 0,4.4,0) = 6,6 kN/m2
5.2.3 Momento de fissuração
Mr 16,42 kNm/m
5.2.4 Momento atuante (Tabela de Czerny)
F L 2 6,6 6,32
Ma d , ser x 15,59 kNm/m
x 16,8
5.2.5 Flecha imediata
6,6 6,34
a0 3
8 103 m
13,0 24150000 0,16
5.2.6 Flecha total para tempo t > 70 meses
L 6,3
a 8 103 1 2,0 0) 24 ,3 10 3 m a lim x 25 103 m
250 250
OK!!! ATENDE A VERIFICAÇÃO DE DESLOCAMENTOS EXCESSIVOS.
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5.3 Laje fissurada armada em uma direção
Verifique a flecha diferida no tempo após a construção da parede de alvenaria ocorrida três meses
após a desforma das lajes, sem re‐escoramento. As lajes de concreto armado são contínuas e
apoiadas em uma direção sobre três vigas, cujas dimensões são indicadas na planta de formas
esquematizada abaixo. Dados: concreto CLASSE C20, aço TIPO CA‐50, classe de agressividade I,
sobrecarga de utilização 2 kN/m2, carga da parede acabada 5,5 kN/m e cobrimento das armaduras
c=2,0 cm. Considere o peso dos elementos construtivos de acabamento igual a 1,0 kN/m2.
P1 (14/30) P2 (14/30) P3 (14/30)
400
V1 (14/40)
V2 (14/40)
V3 (14/40)
L1 L2
h=10 h=10
200 200
400 400
p W
a=L/2
a1 a2
Peso próprio = 25.h = 25 . 0,10 = 2,5 kN/m2
Peso dos elementos construtivos = 1,0 kN/m2
Sobrecarga de utilização = 2,0 kN/m2
5.3.2 Combinação quase permanente (ELS)
Fd,ser = (3,5 + 0,4 . 2,0) = 4,3 kN/m2
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CE3 – Estruturas de Concreto I
Verificação de flechas em lajes
5.3.3 Momento de fissuração
Mr 75 f ck 2 / 3 h2 75 202 / 3 0,102
Mr 5,53 kNm/m
5.3.4 Momento atuante (Tabela de Czerny)
Fd , ser Lx 2 4 ,3 4 ,02
Ma 4 ,85 kNm/m
14 ,2 14 ,2
5.3.5 Momento de inércia bruto (seção íntegra)
b h 3 100 10 3
Ic 8,33 10 3 cm4 83,3 10 6 mm4
12 12
5.3.6 Módulo de elasticidade secante
O valor do módulo de elasticidade secante do concreto aos 28 dias, considerando‐se agregado
graúdo de granito, é dado por:
5.3.5 Flecha imediata
4m 4m
4,3 kN/m 5,5 kN
2m
a1 a2
1,68m 1,80m
4m 4m
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CE3 – Estruturas de Concreto I
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5.3.6 Flecha total para tempo t > 70 meses
flecha total no tempo infinito flecha total no tempo infinito para to
(1+f). fi (1+f). fi
L
flecha ocorrida após a
construção da parade
< 500
flecha total no tempo infinito para t1
OBS: Quanto maior o tempo para aplicação do carregamento
menor será a deformação diferida no tempo (fluência)
Coeficiente de fluência (NBR 6118:2003/17.3.2.1.2)
(70) 0,68 (0,996)70 700 ,32 2,00
70,3 (70) (3)
(3) 0,68 (0,996)3 30 ,32 0,95
L 4
acc 5 10 3 2,0 0,95 5,3 10 3 m a lim x 8 10 3 m
500 500
OK!!! ATENDE A VERIFICAÇÃO DE DESLOCAMENTOS EXCESSIVOS.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681: Ações e segurança nas estruturas –
Procedimento. Rio de Janeiro, 2003. Versão Corrigida: 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto –
Procedimento. Rio de Janeiro: 2014. Versão Corrigida: 2014.
INSTITUTO BRASILEIRO DO CONCRETO. ABNT NBR 6118:2014 Comentários e Exemplos de Aplicação.
ABECE/IBRACON. São Paulo, IBRACON, 2015.
INSTITUTO BRASILEIRO DO CONCRETO. Prática recomendada IBRACON para estruturas de edifícios
nível 1 – Estruturas de pequeno porte. São Paulo, Comitê Técnico CT‐301 Concreto Estrutural, s.d.
PAPPALARDO JR., A. Página 17 de 17
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