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D aisaku Ikeda: O dr. René Simard, que até recentemente foi reitor
da Universidade de Montreal, tornou-se uma autoridade mundial nas
áreas da Fisiologia e Citobiologia em sua pesquisa sobre o câncer e principal-
mente como pioneiro em pesquisas sobre agentes antimetabólicos e antican-
cerígenos. O dr. Bourgeault é professor de Bioética e Pedagogia. O campo de
pesquisas de ambos serão áreas de grande importância no século XXI. Eles
calorosamente concordaram em compartilhar conosco seus conhecimentos e
experiências, para aprofundarmos nossa compreensão dos quatro sofrimen-
tos universais do nascimento, envelhecimento, doença e da morte e aprender-
mos a viver uma vida saudável.
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Ser HumanO
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Introdução
de: Uma Visão dos Direitos Humanos no Mundo Atual”, e participei da ce-
rimônia de abertura. Os senhores deram grande ajuda ao tornar possível essa
exposição.
1. Diálogo de Toynbee com Ikeda: Choose Life. Londres: Oxford University Press.
1976. Escolha a Vida: Um diálogo para o futuro, Rio de Janeiro: Editora Record, 1995.
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Ser HumanO
Ikeda: Espero que nosso diálogo também destaque os interesses das mu-
lheres. No século XXI, as mulheres indubitavelmente estarão na linha de frente.
Espero sinceramente que as leitoras considerem nosso diálogo interessante e
importante.
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Introdução
homens. Sem cair na moda antiga dos estereótipos simplistas, penso que as
idéias masculinas são freqüentemente fundamentadas no conceito de força e
experimentadas como dominação e controle. Talvez as mulheres sejam, em
geral, menos obcecadas pelos interesses econômicos e políticos. São mais
voltadas para análises e ações que não estejam diretamente ligadas ao papel
de força. Elas parecem pensar em termos de contribuir e melhorar a quali-
dade de vida.
Ikeda: Essa é uma idéia que merece séria atenção. Durante anos, o
senhor estudou maneiras de valer-se da “força feminina” para melhorar a
qualidade de vida humana. O senhor sugere que a força feminina está arrai-
gada muito mais em compartilhar, dialogar e compreender do que em con-
trolar. Compartilho da sua confiança nesse potencial, que o senhor clara-
mente expressa quando diz que temos grandes expectativas nos movimentos
femininos, não só para as mulheres, mas para os homens também.
Ikeda: Devemos voltar a esse ponto importante. Mas, para começar nos-
so diálogo, primeiramente gostaria de fazer a cada um dos senhores algumas
perguntas pessoais. Dr. Simard, o senhor poderia nos contar um pouco da
sua infância?
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