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ESCRAVIDAO NO BRASIL

A escravidão no Brasil, também referida como escravismo ou escravatura, foi a


forma de relação social de produção adotada, de uma forma geral, no país desde
o período colonial até pouco antes do final do Império. É marcada principalmente
pela exploração da mão de obra de negros trazidos da África e transformados em
escravos no Brasil pelos europeus colonizadores do país.
Muitos indígenas também foram vítimas desse processo. A escravidão indígena foi
abolida oficialmente pelo Marquês de Pombal, no final do século XVIII.[1] Os escravos
foram utilizados principalmente na agricultura — com destaque para a atividade
açucareira — e na mineração sendo, assim, essenciais para a manutenção
da economia. Alguns deles desempenhavam também vários tipos de serviços
domésticos e/ou urbanos.

ESCRAVIDAO MODERNA
Trabalho escravo contemporâneo é o trabalho forçado que envolve restrições
à liberdade do trabalhador, onde ele é obrigado a prestar um serviço, sem receber
um pagamento ou receber um valor insuficiente para suas necessidades e as
relações de trabalho costumam ser ilegais. Diante destas condições, as pessoas não
conseguem se desvincular do trabalho. A maioria é forçada a trabalhar para quitar
dívidas, muitas vezes contraída por um ancestral.

LEI AUREA

Lei Áurea, oficialmente Lei Imperial n.º 3.353, sancionada em 13 de maio de


1888, foi o diploma legal que extinguiu a escravidão no Brasil. Foi precedida
pela lei n.º 2.040 (Lei do Ventre Livre), de 28 de setembro de 1871, que
libertou todas as crianças nascidas de pais escravos, e pela lei n.º 3.270 (Lei
Saraiva-Cotegipe), de 28 de setembro de 1885, que regulava "a extinção
gradual do elemento servil".
O processo de abolição da escravatura no Brasil foi gradual e começou com
a Lei Eusébio de Queirós de 1850, seguida pela Lei do Ventre Livre de 1871,
a Lei dos Sexagenários de 1885 e finalizada pela Lei Áurea em
1888.[2] O projeto de lei que extinguia a escravidão no Brasil foi apresentado
à Câmara Geral, atual Câmara dos Deputados, pelo ministro da
Agricultura da época, Rodrigo Augusto da Silva, em 8 de maio de 1888. Foi
votado e aprovada nos dias 9 e 10 de maio, na Câmara Geral. [3]
A Lei Áurea foi apresentada formalmente ao Senado Imperial por Rodrigo
Augusto da Silva em 11 de maio. Foi debatida nas sessões dos dias 11, 12 e
13 daquele mês. Foi votada e aprovada, em primeira votação em 12 de maio.
Foi votada e aprovada em definitivo, um pouco antes das treze horas, no dia
13 de maio de 1888, e, no mesmo dia, levada à sanção da princesa regente do
Brasil Dona Isabel.[4] No domingo de 13 de maio, dia comemorativo do
nascimento de D. João VI, foi assinada por sua bisneta Dona Isabel, e
Rodrigo Augusto da Silva a lei que aboliu a escravatura no Brasil. O
Conselheiro Augusto da Silva fazia parte do Gabinete de Ministros presidido
por João Alfredo Correia de Oliveira, do Partido Conservador e chamado de
"Gabinete de 10 de março". Dona Isabel sancionou a Lei Áurea, na sua
terceira e última regência, estando o Imperador D. Pedro II em viagem ao
exterior. Foi assinada no Paço Imperial por Dona Isabel e por Rodrigo
Augusto da Silva às três horas da tarde do dia 13 de maio de 1888. [5]
O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir
completamente a escravatura. O último país do mundo a abolir a escravidão
foi a Mauritânia, somente em 9 de novembro de 1981, pelo decreto n.º 81.234
CASTIGOS DADOS AOS ESCRAVOS
1. A máscara

A máscara geralmente era usada para punir escravos que furtavam cana ou
rapadura para se alimentar, ou mesmo para aqueles que era flagrados comendo
terra (o que era feito por muitos escravos).

Era um artefato de ferro atrelado à cabeça e ao pescoço do indivíduo punido, e


só podia ser retirado pelo feitor ou o senhor da fazenda. Uma espécie de placa
de metal tapava a boca, e o escravo só podia comer quando era permitido.
Normalmente, o mesmo ficava dias sem se alimentar quando estava com a
máscara.

Ao redor do pescoço ficava uma espécie de argola de metal que servia para
indicar que aquele escravo estava sendo punido por roubar comida ou fugir.

2. O tronco

O tronco é um dos mais famosos e cruéis castigos usado nos escravos


considerados 'rebeldes'. O indivíduo tinha a roupa arrancada e era preso por
algemas e correntes em um tronco reto de pouco mais de 2 metros de altura.

A partir daí, uma 'plateia' se formava em torno do "espetáculo" e a tortura


começava. Normalmente era o feito ou o capataz que realizava a punição. Com
uma chibata, o indivíduo preso ao tronco tinha suas costas e pernas dilaceradas.

Quando preso no tronco, o escravo punido levava de 20 até 100 chicotadas.


Muitos escravos morriam durante o castigo, e os que sobreviviam eram obrigados
em banhar-se na salmoura (uma banheira com uma solução de água e sal que
exercia uma aceleração da cicatrização dos ferimentos, e claro, uma dor
inimaginável).
3. O cepo

O cepo consistia num grosso tronco de madeira que o escravo carregava à cabeça
preso por uma longa corrente a uma argola que trazia no tornozelo. Entretanto,
ele também podia ser usado para prender os tornozelos do mesmo, deixando-o
preso por dias, sem comer.

Era utilizado nos escravos para obter confissões quanto aos outros escravos, e
também para aqueles que se atreviam a tentar fugir.
4. O vira-mundo

O vira-mundo era um instrumento de ferro que se abria em duas metades e se


fechava por intermédio de um parafuso. Nele, havia buracos grandes e pequenos
para os pés e para as mãos que eram presos inversamente, ou seja: mão direita
com pé esquerdo, mão esquerda com pé direito.

O escravo era deixado nessa posição dolorosa por dias inteiros, e por vezes o
sofrimento do vira-mundo era acompanhado de chibatadas e pontapés por parte
do feitor.
5. A gargalheira

A gargalheira, muito usada na época da escravatura, era uma espécie de coleira


de ferro e servia mais como uma castigo de advertência, humilhação.

O instrumento era preso à cabeça e ao pescoço do escravo, e servia para indicar


publicamente que o mesmo havia cometido algum ato de rebeldia ou infração
contra seu senhor. O escravo punido com a gargalheira podia ficar dias com ela,
o que atrapalhava sua alimentação e o expunha como um "negro rebelde"

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