Sei sulla pagina 1di 1

O Poder daquela Notícia… RESSUSCITOU!

Quando os discípulos de Jesus começaram a anunciar a sua Ressurreição, não o fizeram como quem
expõe um dogma ou uma crença, mas como quem testemunha um acontecimento grandioso no seio da
própria Vida. Por isso esse anúncio se chamou “Evangelho – Boa Notícia”.

Não teorizaram esta Notícia, não dogmatizaram este anúncio, não se perderam com tentativas de explicar
como foi ou não foi. Nenhum relato do Novo Testamento nos tenta dizer “como foi” a Ressurreição de
Jesus, mas sim quais as consequências que a experiência disso gerou nos discípulos e o modo como eles a
anunciaram. Antes de qualquer reflexão teórica, os discípulos de Jesus perceberam que a experiência
pascal lhes mudava a Vida por inteiro. O “Ele está Vivo e está Connosco” acontecia dentro deles como
um apelo muito forte a viverem de outra maneira.

“Ao terceiro dia” vemos tudo a mudar… Vemo-los saírem dos lugares escondidos em que se encontravam,
vemo-los saírem livres e audazes de dentro dos “sepulcros” que tinham cavado dentro deles próprios,
vemo-los novos, como que “ressuscitados” também eles, viventes de uma Vida Nova que nem as ameaças
de morte ou as torturas podem já pôr em causa…

Se anunciar a intervenção de Deus no mais íntimo da morte do Mestre significa dizer que Deus
confirma a sua Vida e a sua Missão, significa dizer que Deus afirma o Seu encanto eterno pela maneira
de viver do Seu Ungido, isto tem que tocar infalivelmente a própria maneira de viver dos discípulos
que crêem e anunciam estas coisas.

Uma Boa Notícia de força admirável que cura, recria, liberta e transforma aqueles que a transmitem: é
assim que começa a ser experimentada a experiência pascal. Falando em Jerusalém, na manhã de
Pentecostes, Pedro, depois de falar do Jesus com quem conviveu, afirma: “Foi ESTE Jesus que Deus
ressuscitou, e disso nós somos testemunhas!” Foi “ESTE” Jesus… aquele da Palestina, o Nazareno, o das
mesas dos pecadores, o amigo de prostitutas e cobradores de impostos… “Foi ESTE Jesus”…

O anúncio da Ressurreição de Jesus é ao anúncio de Deus a tomar partido por ESTE Jesus, a confirmar a
Missão d’ESTE Jesus e a glorificar a Vida d’ESTE Jesus… Muito antes de qualquer reflexão teórica, é a
força desta Notícia que transforma a Vida daqueles primeiros discípulos do Nazareno Crucificado-
Ressuscitado. Porque não é neutro que seja ESTE Jesus o Ressuscitado, o amado de Deus. Isso significa
que é ESTA maneira de existir que Deus ama, confirma, conhece e glorifica.

O que está em causa no anúncio apostólico da Ressurreição de Jesus é a exaltação da Vida e da Missão de
Jesus, ESTE da Palestina, morto fora dos muros santos de Jerusalém e anunciado como Vivente pelos seus
discípulos, um grupo de galileus sem autoridade, pescadores sem instrução e meia dúzia de mulheres…

A experiência pascal acontece no seu íntimo como um Milagre de Renascimento, um impulso de


mudança irresistível. E é assim que continua a ser anunciado ao longo de todo o Novo Testamento. Fiar-
se do testemunho dos Apóstolos significava comprometer-se com uma pertença comunitária com eles.

Era neste contexto que a experiência pascal se renovava permanentemente, fazendo memorial das palavras
e gestos do Mestre. O sinal por excelência deste memorial era a Ceia Fraterna do Pão Partido e do Vinho
Partilhado que o próprio Jesus lhes tinha deixado como testamento na véspera da sua morte, dando
mesmo o mandato “Fazei isto em memória de mim”.

E era assim que a experiência pascal se ia renovando no Coração de todos, como um Caminho de
Discipulado, comunitário e memorial...

Ainda hoje, é desta maneira comunitária e memorial que se vai descobrindo a riqueza e o significado
dos Gestos dos Discípulos, e estes, assumidos por Jesus e consagrados pelo Espírito, se vão tornando
Actos de Apóstolos...

Potrebbero piacerti anche