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ISOLANTES

Maria Augusta G. Martins


LABELECI:j:) - Grupo EDP

Análise de compostos furânicos no óleo


isolante por HPLC: um método recente
de monitorização do estado de degradaçã
da isolação sólida de transformadores
Abs ract

Solid insulation, 11([111ely insulating papel; plavs a key role in electrical transfonner life cuul
opcration since it is used for electrical insulation and niechanical support in this equlpment.
II is logical to assunte that tran ..sformer life expectancv. in tenns (~r ageing, is related to the
condition of tlze solid insulation. as this is tlie major component 0.1 ({ transfonnet; wich is
subject lu deterioration. and which C0I11101 be replaced witliout disinantling lhe entire unit,
Tlie end ot' til e useful life of papel' insulation is defitied as the time at wliich it toses its
meclian i cal \ trength.
TIzi5 paper reports 011 the uiethods usedfor the evaluotion of the state of degradation of
insulating paper: the visconietric degree of polymerisation and e spe ciallv the most recent
niethod. nanielv the furanic cotnpounds analvsi s in oil. bv Higli Perforniance Liquid Chro- 35
matographv (HPLC), whose ultimare goal is to [orecast the remaining ltfe of in-service
transfonners, providing complenientary infotnuition to dissolvei! gas analvsis.
Tlie different [actors responsib!e for the degradation mechanisms of cellulose. and the
main products of this degradation like the furanic compounds are also referred lo. o
~
UJ
~
UJ
>
UJ
LL
Resumo
o .
No caso dos transformadores eléctricos isolados a áleo/papel. o grau de envelhecimento Z
..
é medido essencialmente através do grau de envelhecimento da sua isolação solida. zuna UJ
O
\'e: (11Ie o óleo isolante se pode re110\'(IJ; W?111pre que necessário. atraves duma tntervenção «
O
relativamente simples. O lIZeS/110 não sucede COl/1 a isolação solida. cujo período de vida u
~
f-
corresponde ao tempo de vida útil do transformador - daí a grande importância que é U
UJ
dada à determinação do tempo de vida útil do papel isolante e à monitorização do seu nivel ....J
LU

de degradação ao longo do tempo.


No presente artigo são referidos. de [orina integrada, 0\' métodos usados para a
caracterização do estado de degradação do papel isolante do transformador ('0171 especial
relevo para o método mais moderno de determinação dos compostos juranicos 110 óleo, por
HPLC - um método revolucionário. por poder usar-se mantendo ·0 transformador em
serviço normal. Faz-se também referência aos diversos produtos de degradação da celulose.
('0111 destaque para os conipostos furânicos

Finalmente. salienta-se a necessidade de continuar as ÍJn -estigações destinadas a compreender


111('11701'os 111eCanisI110S de produção e destruição destes compostos ao longo da vida útil do
transformadoi; aSSiJJl COI/lO LI validar (( relação entre ([ sua concentração no olco e (J grau de
polimerização do papel. para que. li partir do conhecimento da coi« cntraç cio dos produtos
[urânicos no óleo, se t0J11e possivel COI1CIIl;,. acerca da "ida LÍTil restante do transfonnculor:

I 'L BELEC. Rua Cidade til! Goa. 11.° ..


4. 2685 Sucuv ém. Portuuul.
re' 'l~,
I,' ~:.:;'.,
fi). . oe. •
,ISOLANTES
. _

1- Introdução A análise dos COlllPOS(OS furânicos por IIPI.\ é


presentemente considerada COIH() a melhor técnica para
Uma \ er. que o nÍ\ cl de envelhecimento dos transformadores efectuar a monitorização da degradação do papel isolante
eléctricos isolados a papel/óleo l'~tá intimamente relacionado dos transfonnadores ao longo do tempo, completando assim
C0l110 ruvel de L~11\clhccimcnto dos seus isolantes sólidos, os a informação fornecida pela Análise Cromatográfica dos
métodos de avaliação do envelhecimento do papel, usado corno Gases Dissol vidos no Óleo.
isolante nos transformadores eléctricos, têm vi ndo a ser alv os Act lia lmcnre. estão em c urso a n í vc I internacional vários
de intensa iI1\'CSt igação, estudos C()Jl1 vista à determinação da vida útil restante do.
O pri nci pai método usado. desde há 111 li ito, para a vai iar trans formadores. a partir do conhecimento da evolução da
o grau de envelhecimento do papel isolante, é a deter- concentração dos produtos furânicos no óleo e da melhor
minação do grau de polimerização da celulose (principal cons- compreensão d(l~ mecanismos de degradação da cclulo e.
tituinte do papel isolante mais usado em transformadores). incluindo os factores condicionantes desta II, 2.3. 4J.
Visto que este teste é realizado directamente sobre uma
amostra de papel isolante. o qual não 0 de fácil acesso no 2 - Determinação do grau de polimeri-
tran formador, ~Ó vendo possível colheita de amostras de ,I zação do papel
papel ern condições muito e, pcc iais de abertura do
transformador, esta análise jamais poderá ser usada. em O p a p e I c () c a rt fi () p rc n a ti (I • s fi o o s p r i n c i p a i s
rotina. corno método de \ igilância da degradação do papel. c n: t i t II i n I e s do i sul a 11 t e s () I j d o e i s t e n 1 e n u ln
(l

ao longo do tempo, transformador, O papel usado nos transformadore é


Surgiu então a ideia de substituir a análise directa de fabricado a par: i r da n iadei ra, usua lment e pelo processo
amostras de papel. por uma análise indirecta de alguns Kraft. que remove a maior parte da linhina I, e da
produtos resultantes da degradação do mesmo. que fossem hcmicelulose (~'. Este papel isolante é constituído por cerca

veiculados pelo óleo. de t)() q de celulose, a qual se encontra associada a 3-4 CC


Do compostos produzidos por degradação do papel, ele linhina e cerca de 7C.c a lft de perito anos 1.-).
L

podemos destacar: Por lia vez, a celulose urn polímero linear. constituído
ê

por til na cadc i a Ionga de molé u las de glucose em forma


• os gasosos. corno o monôxido e o diáxido de carbono,
36 os quais derivam também da degradação do próprio
de anel). ligadas por ligações glicosídicas.
Ct lu lose é formada
nU1 fibra de
por tI))1 fe i xc testas adeias, Iigadas
I

rn
óleo. e entre ~ipor ligaçôcs de hidrogénio. estai elecidas entre o~
r-
rn • os líquidos. nos quais se incluem os compostos grupos hidroxilo existentes ao longo dessas cadeias.
()
--i
;:o [urânicos. que são cxclu sivamente resultantes da
()
o
»
degradação do pape I. H OH CRil"
o Enquanto que a produção de óxido de carbono em
,rn

z quantidades signi ficativas, ~6ocorre em estádios já muito -o o 0-


o
avançados de degradação do papel. os compostos Iurânicos H
surgem desde os primeiros estádios de degradação <laqueie. ~COH H OH
Assim. os compostos furânicos, urna vez que S(l provêm
"
rn
<
rn da degradação <la celulose e, pelo menos alguns deles. são
;:o
rn solúveis c estáveis no óleo, foram considerados, fl partida.
;:o
o indicadores adequados para a caracterização do estado til' Fig. I - o-celulose [ô].
degradação do papel isolante ao longo do tempo de vida
O comprimento médio da molécula da celulose. dado
útil dos transformadores. CO!l1 a vantug e m ainda da
pelo número de urud.idcs de glucose. é denominado grau
amostragem de óleo, para análise devte-, produtos. se podei
de poluncnvuçao (DP (\1 L Quanto maior este for. maior a
realizar com o transformador cm ~CrVI~(), xern que iv-,o
I csistcncia mccanica do papel.
perturbe o seu funcionamento normal.
O grau de polimerização da celulose Ih)\ a c 1I1l1 \ alor da
Uma vez seleccionados os compostos Iurânicos, foi
01 dc m de 1 I ()()-l 200, dccrcvc c ndo ~l nu-d ida qUl' o
necessário escolher um método adequado para a análise
e nv c l hc ci mc n t o de\t~l au m cut a, o qUl' i cm '-''''1l1U
destes produtos no óleo, com sensi bi lidade suficiente para a
conscqucnciu 1I111 dccrcscimo da resistência mecânica do
sua quantificação cm concentrações muno baixas (da ordem
papel A gama de valores do gJ ali de polimerização de 100-
de I pprn "", ou inferior). O método vclcccionado foi a
200 e normalmente a""oL'lada ~H) lun da \ ida lítil do I apcl
Cromatografia Líquida de Alta Resolução, (normalmente
designada de forma abreviada por HPLC 1**', por se tci (II A luihina c um alL ool poluucru o :tllll\l.\tllll
mostrado adequado ao cumprimento destes rcquisuos. () ,\ hcmiccluluxc 1.' um v.u boluch.uo Iorm.ul. pllr umn uuid ude
de nçúcur de .5 nunuox dl' carbouo cluuundo P xilo-,e Ilg.ldn
, I I ppm = I IIlg/kl' . pOI lig!l~Ol \ 1\, a "lgullla\ l.ldl'I.I!\ l:tll~r:lI\dl :1I:thillIlM' l' ourro-,
e 01. "
( I JJPLC si'io ~IS inicruis (1:1 (ksi~Jfla\.l(J L'III Inglês: 1ligh Pcrfumnncc .I" 1I1':l1l!".
Liqu id Chromutugrnphy. 1111)0 IIlg10s "dcgrcc 01 polimcriv.uiou".
ISOLANTES • !'

isolante 110 transformador, urna \ eJ.:que, para e\tc\ \ alore-, ferramenta usada para aval iar a adequabi lidade dos métodos
de DP. o papel perde por completo a <ua rexivtênci a i n d i re c to" , c o 111 o o b a s e a do n a de te rrn in a ç ã o d a
mecânica. começando a de-agregar. concentração de compo-ios furânicos no óleo. por HPLC.
,
A medida que o papel se fragiliza e perde revi-tência
mecânica. dei xa de pode r suportar a\ tensões de natureza 3 - Degradação da celulose
mecânica a que "c encontra sujeito dentro do transfonnador.
Então, por desagregação, que conduz normalmente à rotura, A degradação da celu lose é LI m processo complexo r 2),
deixa também de poder desempenhar as suas funções COll10 que é acelerado principalmente pelo efeito da:
isolante eléctrico. situação que normalmente culmina nUI11 • temperatura (piróhse)
curto - circuito (por exemplo, entre espiras nU111enrolamento). • presença de oxigénio (oxidação)
Durante o processo de degradação da celulose, as • presença de humidade (ludrólixe)
ligações g licovidicas \ÜO quebrada-. A rotura devias
Iigaçõe-, tem C0l110 consequência a divisão dUI1Ulmolécula Outros produtos, corno por exemplo o-, resultantes da
de grande-, dimensôe-, enl cadeias mais curtas, podendo degradação do óleo 1volante. ou até rne\I110 o enxofre
e,,~a dix isão chegar ate à unidade de monornero, convtituída eventualmente contido 110 óleo, podem também ser
pela molécula de glucose. responsáveis pela degradação do papel.
A degradação da celulo~e, de um ponto de \ ista teórico, Desta degradação resu Ita u ma r11istura das mais dix ersas
pode traduzir-se por UIn modelo cinético de 1a ordem, dado substâncias. designadamente:
pela seguinte equação [5 J: O A água e os óxidos de carbono, que são as principais
1 1 substâncias produzidas por decomposição da celulose l~I.
= kf O Em segundo lugar, ern termos quantitativos. \ êrn os
DP I
furanos e 0\ derivados carbonilo, tais corno os aldeídos
onde DP, e o grau de polimerização DP no tempo t e e as cetonas (por exemplo, acetona, hidroxipropanona.
DP() é o grau de polimerização inicial butanona e butanodiona) os alcoóis (por exemplo, o
t e o tempo (em dias) butanol) e finalmente os ácidos orgânico', e os
k é o número de roturas da cadeia por dia (-tI hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos, que são
sendo contudo esta aproximação somente aplicável nas produzidos eln menor quantidade [8]. 37
seguintes condições: Durante a primeira fase da degradação da celulose. o
• a cadeia de polímero é linear e de alto peso molecular, g r a u de p o 1i 111e r iz a ç o do p a p e I d e c r e s c e ln u ito
ã

• o polímero é monodisperso (todas as cadeias têm o rapidamente, para apresentar a seguir um decréscimo o
~

mesmo grau de polimerização) e os produtos da cisão moderado cem tendência para U111a estabilização. O LU
~
LU
são ele-, próprios 11101éculas de longas cadeias. decréscimo de DP, na primeira fase do processo, parece >
LU
u,
• não há qualquer perda de unidades de monórnero ser devido à cisão de "ligações fracas" existentes nas
durante a cisão [6]. moléculas de celulose, não ~e produzindo compostos
furânicos nestas condições, E tes só começam a formar- o .
A determinação do grau de polimerização da celulose -se na zona em que o decréscimo do grau de polimerização Z
~
pode realizar-se atrav é" do método descrito na Norma CEI é lento [9].
LU
o
450 [71. E~te método determina o número médio de anéis «
Embora não seja possível separar na prática estes parâmetro- o
de glucose existente nas moléculas de celulose, através da U
(temperatura, oxigénio e humidade) Ul11avez que eles coexistem ~

medida da viscosidade intrínseca de uma solução de papel no transformador, vamos eru seguida discutir o efeito de cada
t-
U
LU
em cuprietilenodiamina. um em separado, na degradação do papel, sern perder de vista,
_J
LU

O uso deste método exige a retirada de amostras de papel no entanto, a interacção existente entre eles.
do interior do transformador, o que, tal como já se referiu, O gráfico da figura 2 mostra a variação do teor de água
não é po s s íve l realizar em condições normais de formada por degradação térmica do papel, com o grau de
funcionamento deste equipamento. pelo que tal método polimerização deste (DP). \ erificando-se um aumento
não pode ser usado, em rotina. como ensaio de vigilância rápido da produção de água para os estádios mais av ançados
do estado da isolação sólida.
da degradação do papel.
Contudo, a determinação do grau de polimerização. por
se tratar de um rnétodo directo para a caracterização do 3.1 - Influência da temperatura
grau de degradação do papel isolante, é UlTIa importante ,
E bastante pr ová v e l que o mec an is mo geral da
(41 Para um dctcrrn Inado \ a lor in icial de hu midade do pape L decomposição térmica da cclulo-,e ~eja semelhante para
verifica-se uma variação linear do logaritmo de I: com o invervo da diferentes celulosev. Contudo, alguns detalhes do procev.o
temperatura ab ...olutu. Quanto à humidade inicial do papel, uma subida dependem do tipo de celulose.
devt,i. prox ocaru um aumento de J.... Definido ... 0\ critcrio-, de fim de
A decomposição térmica da celulose (pirólise) depende
\ ida únl do papel isolunte, o conhecimento do factor J.. pcrrrunrtu
calcular o tempo necessário para ....c aungir o fim de tal \ ida útil. da velocidade de aquecimento desta e ocorre geralmente
~:'~~,'
'".~
','
. ";' \
ISOLANTES

1[\ 1/1 constantespara () mesmo estado de deterioração do papel.


7.S 4--+---r----,------r--~ t11aSqUL: variam COll1 este.

• Tal é evidenciado na figura


..... 3, onde cada urna das rectas
Água re prese n radas correspondem a um e lado di feren le da
ro Ida
degradação do papel. O grau de polimerização do papel
(-J.) •
correspondente a cada recta, é representado neste gráfico
5~~---+------~------r-----~
em valores relativos, calculados em função do grau de
polimerização inicial do papel.
Finalmente. forma genérica que
pOdel110S dizer de uma
90 (k a 95 (';( da cc lulose é somente in fi uenci ada pela
2.S .!----4--+----+-----+----~ rempe ratura cio óleo: 5 q a J O %- da celulose encontra- e
na pro imidade de condutores que conduzem a corrente.
os quais funcionam geralmente a urna temperatura 10°C a
20 "C mais elex ada que a do óleo num tran formador a
plena carga. e Ó urna pequena percentagem da celulose.
o 250 500 750 no condutores mais quentes. funciona a UIl1a temperatura
Gnu de PoUmerlzaçlo (DP) uperior em cerca ele 30 "C à referida temperatura do óleo.
num tran f irmadr r a plena carga.
Fig . .2 - Formação de água pur dcc. »nposiçâo térmica do papel KrJfI (61.
3.2 - Influência do ovigéniu

com perda de três moléculas de água e urna de formaldcído


oO igénio funciona corno catalisador das reacçõe de
dccr mposição térmica da celulose. provocando um
(ou. em vez de fonnaldeído. hidrogénio + monóxido de
decréscimo da tcmpcraturu de decomposição daquela ( ).
carbono) ( 15].
O produto de o ida ão do óleo (por e ernplo, ácid e
A baixas velocidades de aquecimento é prov á\ cl que a
pcróxidos) actuam também corno agentes de deteri ra ão
decomposição da celuJo e OCOlTa na lona amorfa desta IX].
38 A baixas temperaturas. a desidratação. seguida por CISÕC~
do papel. mas têm um efeito ecundári . em compara ão
com a acçã directa do oxigénio. que é de longe o factor
da cadeia. é o mecanismo ruais provãx el, COlll produção de
,..
m
"anidrocelulose", monóxido e dió ido ele carbono, para
mais i mportanre [61:
m
n . , .
-; além de água. Nestas condições o fenómeno de desidratação o jOCI1H)
c , ,
;u Celulose Acido + A ldeid: + gua
() é au tocatalitico.
o A formação de água. por degradação ela celulo e.
»
o
A penetração. na celulose. dos ácidos presentes no óleo
,rn encontra-se relacionada corn a rotura das ligaçõe pr )\ (l C a a e p a r a ç fi o d a x a d e i a s d c P I íln e r cI a q LIe I a e
z hidrolisáveis. embora o seu mecanismo não seja ainda
c
w completamente conhecido. 1000
o- ...
;,
,w A velocidades de aquecimento mais elevadas, a .. " '"
~ -"-
'v
"l.

,., '" " " '\. " i '\ \ I 0...


m
<
rT"
;;o
m
degradação inicia-r e nas zonas cristalinas da celulose c ()
principal produto de degradação é o levoglucosano 181.
Tempo
(Diu)
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-,
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~~" "\".
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I II
( .
i ' , fW)
çIo

;;o Assim, a temperaturas mais elevadas (acima de I()()"C),


o predomina o fenÔn1CJ10 da despolirnerização, com formação r ~~ ~'\_'\.'\ '\
100 ,_
de levog lucosuno, sobre o da dcs idrutuç ão s imp lcs , r-.. "- ,
'"
J.;:
'X """- " "-
, I'
revponsávcl pela formação de "anidrocclulosc". '" r-.. "-
"- ~ '\.: I'.. -, -, '\
<, "<,
'" ,,~
I\. ,'\
"-
B-
O lcvoglucosuno é UITI açúcar desidratado ( 1,6 - anidro -
O - glucopiranose). que após UIlHl série de rcucçõcv,
<, " <, !\..
<,
~ ''\
i\.

~
-, -,
que passam, por exemplo, pela perda de água c formaldcido.
ou hidrogénio e monóx ido de carbono, produz, por
10
r-, t-. "\.~~
p..:
"'"
i"-
decomposição térmica, furfuraldcído entre ouu os produtos.
O tempo necessário para se alcançar um certo estado de
• '" r-.. 'l
'\.. ""
'<
r-, " "
~

deterioração do papel depende da temperatura a que este <,


se encontra submet ido, dim i nu indo quando esta au menta,
de acordo com a equação seguinte 161: I
10 100
I
110 no alO
~~

140
"'I'
log T = log a . III () Temperatura ("C)

Fig ~ - Tempo l\L'L'L'''''~ll io para baixar Il grau lIL- pnllllll'l iZ<I' 1\), pura
onde T é o rernpo necessário para alcançar um certo estado um dado valo: I'L'I.11h 0, cm IUII,'fíu da 1L'11l1lL'l'allllól I()I. As d l'll'III~"
de deterioração do papel a tcmpcrarura de () "C, sendo li c J'l'L!.l:-' L'OIlL'''I)()lllh'1l1 a dilt'IL'lItL'\ cst.ulo-, dL' dL'IL'1iOIH\'.lll II pnpc].
ISOLANTES
ainda um decréscimo do re ....pectiv o grau de polimerizução, Origem externa:
com produção de hidroceluloxc.
O entrada de humidade do exterior, transportada no ar
3.3 - Influência da humidade atmosfcrico que entra no transformador atr,r, és do
conservador, no decurso da respir açüo normul
oe a fo r 111a 1l11lj t o ~ iln p I i fi c a da. p o d e 1110'-,
li ln
daquele:
e ....q uernati zar o cfei to da hum idade na degradação da
entrada de humidade atrav é\ de juntas defeituosas
celulose, do seguinte 1110do:
no transformador.
Hldrolt\e
Para alem da temperatura e da presença de liuniidade e
Celulose
(agua)
Glucose ---->. o xi genio, a compoxição dos produtos resultantes da
degradação da ce IL11o~e depende ai nda do taman ho da
Dcvidratação molécula e da textura da celulo-,e, do grau de cristalinidade
(tiguu) + parcial desta e da prevcnça de irnpurczux, tais C0l110 metais I R l-
Compostos Iurânicos
+ forrnaldefdo 4- Análise dos compostos furânicos
+ água e outros produtos
presentes no óleo, por HPLC
A água, na pre-ença de ácidos, produz na molécula de
celulose a quebra de Iigaçõe-, glicosfdicas, dando origem à o mecarnvmo de degradação térmica da celulose é de
formação de glucose: tacto complexo. passando pela formação de radicais livres,
corn produção de UI11 grande número de subprodutos, U 111
H OH CH..,oH
~ destes subprodutos C0l110 já se dis se , é UI11 açúcar

-o 0- ) denominado levoglucosano, que não é muito estável e por


H sua vez ~e degrada, produzindo compostos furânico-, [4 J:
H OH
Celulose-_;>. Levoglucosano -->. COJllpO to~ furânico-,

Ht> Os compostos furânicos pertencem a urna família de 39


compostos orgânicos, cuja fórmula estrutural de base é um
anel formado por um átomo de oxigénio e quatro át01l10S
H OH CH~H .. de carbono.
---+~ -o 0- Há 6 compostos furânicos que são normalmente produ- oa::::

O.H }IJO H
OH
zidos por degradação térmica dos materiai-, celulósico- " . u.J
a::::
u.J
•·• Estes C0111pO~tos são os seguintes: >
u.J
·• u,
Glucose o 5 hidroxirnetil- 2 furfural, designado abrcviadamente
Urna vez formada. também a glucose é susceptivel de por (5HMF) o
HOH~C
o coo z
ser atacada pela água, que provoca a abertura do anel da lo

respectiv a molécula. A degradação continua ainda através


de um conjunto de reacções complexas segundo vários
mecanismos, originando diversos produtos dos quais o álcool furfurílico. ou 2 furforol (2FOL)
podemo- destacar, entre outros. os compostos furânicos, o CH{)H
formaldeído e a água.
A velocidade de degr adaç ão do papel isolante é
directamente proporcional ao teor de água presente no
papel. Para além di ....so, o efeito duma dada concentração o 2 furfural: 2 furalde ído. ou 2 furfuraldcído (2FAL)
de água na degradação do papel é tanto maior quanto mais o CHO
a \ a n ç a d o o g r a u de de g r a d a ç o de s te. Ve r ifi c o li-~e
ã

experimentalmente, que a água se acumula preferen-


ciulmente no papel, visto que o coeficiente de partição da
água entre o papel e o óleo é de cerca de 1000: I [5]. o 5 meti 1 - ') furfural (5MEF)
Fi nal mente , a presença de água no interior do o CHO
transformador pode ter divcr-as origens, designadamente:

Origem interna:
O degradação do óleo: De referir. no entanto. que os produtos íurânicos. n()me~daI11L'111l;(I
('iI

O degradaç ão do pape I. ~FAL. podem também resultar da degradação hidrolíric« da glucose.


o 2 acctillurano. ou ? Iuril-mctil-cctona CJA 'F) compostos fu rã nicos não têm sido detectados em grandes
quantidades, quando os materiais celulósico ão ujcitos
coco3
a descargas e léctric as, provavelmente devido instabi I idade à

destes corn postos a nHI ito altas tem perat ura .


U111a vez formados, pelo menos algun do compostos
[) e. ainda . .2 ácido furóico turânicos POdtJ11 permanecer durante longos períodos de
tempo no seio do óleo, que se encontra a 1I1l1a temperatura
COOH \igni ficativarncntc inferior ~ltemperatura das zona mais
quentes da isolação. Por esta razão. apre ença de C( rnpo tos
furânicos no óleo é adequada para detectar defeitos. num
estádio incipiente do seu desenvolv irnento l~I·
Actualmente. apesar da inten a inve risacâo
.... em cur o ~
Estes produtos de degradação do papel são Iíqu idos. e,
neste domínio, o mecanismo pelo qual e efectua a partição
embora parcialmente. passam para o óleo isolante onde
de .tes com postos ent re o óleo e o pape I não e tá ai nda
podem ser anali ....ados,
completamente esclarecido. e pecialmente a temperatura
Actualmente. o melhor método para análise destes
mais baixa ca o este em que parece ser a temperatura o
compostos no óleo. C0l110 jCt Se referiu. baseado na técnica
é
factor responsável pelo li, u de mecanismo.
de HPLC. Após prévia separação dos referidos compostos
Assim. a con entração real dos produtos furãnico no
da matriz oleo-,a. por udsorção destes em Case sól ida em
óleo. ao longo do tempo. é não só influenciada pela
"cartridge-." de srl icu. 0\ compostos Iurâuicos são em
rcspecrix a velocidade de forma .ão e pela. ua e tabilidade,
seguida e luídos por meio dum solvente adequado l:
ruas também pela forma corno ocorre o fenómeno de
analisados por HPLC. Os detalhes analíticos deste método
part ição deste S composto entre o óle. e o pape I. Esta
são descritos na Norma CEI 1 198 [I () I.
partição depe nele de \ ários L. etc res, dos quais p demo
Destes compostos, o ácido furóico é praticamente
destacar, p ir exempl . para além da temperatura, o grau
insolúvel no óleo. pe rmanccendo prefcrenciulmerue
de ape no da espiras elos enrolamento revestido le papel.
ab orv ido no papel. pelo que normalmente não é
que cI i ficuli a cm maior ou menor arnu a d i fusão deste
o considerado no grupo dos compostos furânicos cuja '-

produtos do papel para o ólc . nUI11 grau ainda não


concentração no óleo é usada para avaliar o nível de
completamente conheci lo, até ao moment .
degradação do papel.
m Estudos realizad lS a _ e o • 70° C e 90° C permitem
r-
m Estudos realizados indicaram que ti baixas temperaturas,
n ainda concluir que, para qualquer testas três temperaturas,
-i
;;o
de 2()() C a gOo C os restantes COIHP()st()~ furânicos são muito
o grau de retenção dos omposros furânicos no papel
n estáveis no óleo I J 11. Contudo. a temperaturas iguais ou
o isolante, medida através do coeficiente (ii: partição papel-
» <uperiores a 12(}O C, há simultaneamente produção e
o óleo, aumeuta ~I medida que II grau de polaridade do",
m
, degradação dos compostos t urân icos II I sobrei lido e m
z compostos furâni o s cresce, ou seja, o aumento de
. presença de cobre. que funciona COlHO c ata Iisador da
o
p() laridudc fa\ orce ~ a absor fio no pape I. t ln derri mente da
w reacção de degradação destes compostos,
Ü'
,W
sua passagem para II óleo II I].
Genericamente, podemos dizer que a csiabi Iidade à
-n Finalmente, II :2FAL, por um lado pela sua estabilidade
m
< oxidação. destes C0111postOS. di m i nu i com o aumento da
m e por outro pela sua maior \ eloc idade' de produç ão. ('111
;;o I~es~e~tiva polaridade, Assim. apresentando os compostos
m
comparação com os restantes compostos furânicos II II. é
;;o f LI ra n 1c ()S Po r ()rde m c re s c e n te das LI a e s 1a b i I id a de
o à

cons ide rado L orno o i nd il ado r ma is ade lili ad: l para a


oxidação. ter-se-a:
caractcrivaçâo do ruvcl dc degradação do papel.
2FOL < 5HMF < 2FAL < SMEF < 2ACF
5 - Relação entre a concentração de furfu-
Ex pcr iê ncias r c a l iv adus por Pa h la va n po u r c
colaboradores r I J demonstraram que. no caso do papel raldeído no óleo e o grau de polimeri-
Kralt, em transformadores com respiruçüo normal. com óleo zação do papel
em contacto directo com o ar. o álcool Iurfurílico mostrou
Desde há aluum tempo. 10111 \ indo a
r realizados. a Sl
ser () menos estável dos 5 compostos acima referidos, por
n í vcl intcrnnc ional. estudos COI11 o li 111 de tentar estube Ice er
apresentar urna maior velocidade de oxidação,
urna relação matemática entre a conccuuuçã. de 21.. \1
De referir que os ensaios realizados cm diversas
determinada no óleo c o \ ulor correspondente do grau le
populações de transtormadorcs. incluindo os realizados pelo
polimerizução do papel (/)/)).
novso Iaboratóri o, em nu morosos t ran s formado J'Cs das
A I" equação que relaciona, a estas duas grandezas foi
Empresas do Grupo EDP, parecem confirmar ê~tc~
nprescntnda por Biu ton 1121. corno resultado de cn: aios
resultados,
laborutoriuix, incluindo cx pericucias de simula ão de
A velocidade de produção de compostos furânicos, por
xixtcmus reais, L' ~I scuuiutc
l:'
é
.
degradaçâo do papel isolante. ,11I11JClJla com a subida de
temperatura. onu I(Io, C~ ... t uc Ios recentes moxtrararn que os Io g I 2 FA L I II\ 1!
"I \1
/" g""pt I
= - O •004 I J ) P + e
,.1
ISOLANJ2·ES ',.
• "\'''\._t_. __ -
.
... .i ..
'.,;'~'.;:!;
#" 1 ..
:
.. ~

Posteriormente e culminando um grande número de Estas experiências laboratoriais. que consistiram. por um
ensaios de l)P em amostras de papel de tran-Jormadores e )ado. na q 113J1 ti fi cação de com postos fu rân kns dissolv idos
da detcrminuçào da concentração de furfuruldcido no oleo no óleo e absorvido-, num provere de papel isolante
de-res. por HPLC. Burton chegou a urna nova equação. envelhecido (l1a~ referidas condiçõe-, experimcnraisí em
que foi a (,I apreveruada COll10 resultado dos estudos presença de oleo contido em ampolas seladas, e. por outro
efectuados CI11 tran-fonnadore-, reais l )3]: lado. na determinação do grau de pol i merização desse
provere de pape L apontarum para LI 111 rend i mcnto mé d i o
log [2FAL] lngl \1/ kg... (',IP(' 1 = - 0,005DP + 2,5
na formação daquele- composto-, (essencialmente ~FAL c
No gráfico da figura 4. que reúne 0\ resultado', obtido" 5Ht\IF) igual a cerca de 30 Cfr. Ou seja. as quantidades
nU111e-tudo de cavos prático-, de enx elhecimento do papel dc-tex produto- determinadas experimentalmente são (eu:
isolante em div er\o\ transformadores cm serv iço 111. é media) cerca de .30 C;r: da quantidade de compostos lurânicos
evidenciado o padrão linear de variação da concentração calculada matematicamente. através do modelo teórico de
de 2FAL dixxol . ido no oleo. reprexentado numa escala De Pablo, traduzido pela equação:
logantmica, com o grau de polimerização de amostras de
papel mergulhadas nesse óleo (retiradas dos enrolamento-,
"= '\11 (DP,. - DP)
. DP
de cada um dos transfonnadores analisados).
onde -\' é o número de moléculas de celulose degradadas ao ~

10000 .- fim de um certo tempo, que é igual ao número de novas


(2FALI
(lO_' ,pai) --- ..... •
~
I
!
I

I
,
,
moléculas formadas na degradação.
da formação de compostos furânicos.
que são prcc ursoras

1000 DP() - grau de polimerização inicial do papel isolante


- -- DP - grau de polimerização final do papel isolante
M - número inicial de cadeias de celulose, que podem
-
I I
!
ver decornpovtas
100
:. • .:
I
M pode ser calculado através de:
I \ ~\'
~
I
,
I
AI = 16' DP
- I)
41
10 ,
. 1

100 200 300 400 soo 600 700 100 900 1000
onde ~vé o peso de papel degradado c 162 o peso molecu-
lar de cada unidade de unidroglucoxe. que constitui a cadeia
Graa de PoDuwrhs ~IoVIKosbnétl ko (DP) de celulo-.e. o~
A \ quantidades teóricas de 'FAL e 5HMF calculadas a LU
hg. 4 - Rdaç:io entre :l concenrraçâo de furfurnldeido (2~~\L) no (',leI) e II
~

gr;1u de polimcrizaçân do p.ipcl (j)I') 11]. partir deste modelo serão dadas. re spectivumente , por LU
>
y '( 96 e y x 126. onde 96 é () PC\O molecular do 2FAL e LU
1.L

Estudos ainda mais recentes, levados a cabo em y ário-, 126 o peso molecular do 5HiVIF.
,;

países, a nível duma Taxk Force da eIGRE criada para o No entanto. e\te modelo teórico carece ainda de
efeito. confirmaram que, de facto é poxxível estabelecer validação. no caso real de trunsforrnadore-, em serviço. razão z
,
uma relação linear entre o log aritmo da quantidade de pe la qual \e encontra act ual mente em fase de teste. Ta I w
o
2 FAL analisado no óleo e o grau de polimerização do papel. modelo e baseado cvsenciulmente em dois pressupostos «
o
Ern experiências labor ator iai s bavtante recentev, ~i111plificati vos: u
~
realizadas em oito laboratórios diferentes, em condições I-

diferentes de envelhecimento da celulose ern pre-ença de I. A c e Iu I o I.) e 11 o de g r a da d a é li 111 r o Ií 111 e r o


ã
U
W
....J

óleo, designadamente: di ferentes temperaturas ( 105° e, 120 -c abvolutamente monodi-pcrso (ou seja. todas as LU

e 150° e). diferentes teore~ de humidade (0.5 % e 2 c/c) e c a d e ia ~ d e c e 1u los e lê ln o ln e I.) In o ...g r a u d e
diferentes atmosferas (ar, T11i stu ra de ar-azoto e azoto) e polimerização).
COll1 dur açõe s variando entre 30 dias e 2-+0 di a v. J A degradação térmica da celulo-e começa COIl) a
representando o logaritmo da concentração de 2FAL em rotura da ligação central da cadeia. ou seja, a partir
mg/kg de papel. em função do grau de polimerização do de urna cadeia inicial C0l11 grau de polimerização
papel - obtiveram-se rectas cujos coeficientes angulares inicia) DPo' vão produzida \ 2 L ade ias COJll um grau
se encontram cornpreendido-, entre -0,00166 e -0.00356 e de polimerização DP)2.
cujas ordenadas na origem variam entre 1,82 relativo ao 3. Finalmente, convideru ainda que urna des: as cadeias
coeticiente angular de -0,00166 e 3.61 correspondente ao não é evtável, e após UI11tl -éric de muito ráprdos
coeficiente angular de -0,00356. O~ coeficientes de arrunjox de ligaçõev, produ? uma mo lécu lu de
regressão destas rectas (em que cada uma foi traçada com lev oglucosano, que por vua ve c, por degradação, irá
os resultados obtidos por todos os l aborutó r io s produzir COIllPO\tO\ Iurânicos 19 J.
intervenientes, e para as mesmas condições experimentais) Salienta-se a grande importância de que se reveste a
variam entre 0.736 e 0.951 [91. validação prática deste modelo teórico visto que. através
,
. . '-. :-
. ISOLANTES

dele "c poderá c-rimar o grau de polimerização real do papel conce ntrações de com post os Iu rân icos no óleo. para o
r-olante cm tran-Jormadorc-, cm "et\ iço (e portanto. cm parque de transfonnudorcs que se pretende caracterizar, de
ult una unah "C . Cd ractcrizar o "CU n 1\ e I de degradação) a modo a ser possível t Iectuar o estudo estatf rico deste
partir do conhcc uncnro da concentração dos produtos valores. Isto porque, ntravés deste estudo. será ainda
furâmco- presentes no nico. povvivcl extrair desta análise. informação adicional
Estc-. c-tudos. rcalivado-. ern difcrcntc-, condições de importunre, e 111 te rmo s cio d iagnóst ico do grau de
temperatura. humidade no papel. ou ovigcmo dissolvido no envelhecimento real da isolação sólida de tran formadores
óleo vu zcrcm ai nda (embora tal necev-i te de con firmação)
"-
em serviço. fi
que o mecanismo du reacção de dcgrnd.ição do papel se
mantem sem alteração. n.i-, diferentes condrçõcs experimentais
Referências
te tadas. Portanto qualquer de-res Iac tores funciona
unicamente C01110 catalr-ador da reacção de degradação. urna [11 P. J. Gritfin. L. R. Lewand e B. Pahlavanpour, Paper
vec que não modifica o seu mecaru-mo 141. degradation hy - products generated under incipient [ault
condition t. Minutes of lhe 61 I nnual International Con-
ference of Doble Clieru . 19<)4. Sec. 10-5.1.
6 - Conclusão
(lI P. J. Griffin. L. R. Lewand e R. Lance. , pratica!
,
E aqui evidenciada a grande importância da determinação, guide for evaluating lhe condition o] celulosic in iulation
por HPLC. da concentração de composto- f urânicos no óleo ;/1 transfonuers,

Iinutc 01 rhe 6~,h nnual lnrernational
(evpecialmentc o furfuraldeido), COlHO (eU1 ica pri vi leg iuda COnfCrL\nCC 01' Doble Clienrs. 1995. Sec. 5-fí.l.
para realizar a monitorização do c-tudo de degradação da I J I P. J. G r i r fi n, L. R. L ~~ a n d . B. Pa h Ia \ a n po lir, Th e
isolação sólida do" tran-tormadores. ao longo do tempo, analysis ofpaper dcgrad ition bv product ,a a tool for
permitindo, num futuro próximo, obter i n formação sobre monitoring f01f11 conditions in oil-filled electrical appara-
a vida ú ti I restante destes. a qual por sua \ e I' depe ndc de tus; 711t' Reliabitity of 1i'011'\1I1i \iOI1 and Di tribution Equip-
vários factores. desde as características ele projecto dos lJIe/11, Confcren e Publicarion. n° 406. IEE )9-3 J 1ar ,o
transformadores e materiais usados no fabrico, até aos re- 1<.)9: .
girnes de funcionamento e tipos de manutenção e ainda à 141 . Pab lo. Dcgradaciân térniic a de p apel.es
2 periodicidade de vigilância a que aqueles forem sujeitos celulásicos aislantes elé, tricos. JVIl(!\'a~, inve tigaciones,
no decurso do tempo. V Jornadas Inrernacionales de islamento Eléctric .
rn
r- Contudo. a necessidade de conhecer o verdadeiro Labcin. 8ilhao )4-25 ÚUl. 1995.
rn
()
--i
mecanismo de degradação da celulose e da produção de 151 A. !VI. Emsley, The kinetics and me 'hanisnis oJ de-
;;;o
()
cornpovtos furânicos dele resultantes, assim como a gradation o] cellulosic ;11.\,11(11;011 iII I OH er trausfonners.
o evtabilidade destes ao longo do tempo c os respectivos Polyrner Degrad.uion and Stahility n" 44, I Y94. p. 343-349.
»
o
,rn
coeficientes de partição no complexo óleo-papel. continuam [61 J. Fabrc. J\. Pichou. Deteriorating proce ses anel
z a exigir a continuação de estudos neste d0l11ínio. products 0./ paper in oil. Applicarioll 10 tran iformers,
o
w Apesar do Iurfuraldeído ser de todos os compostos o CIGRÉ, VoI. 137. 196().
o-
,
w mais estudado (isto porque as pesquisas efectuadas. o 171 Norma EI 450 ( 1(94). Measurement of lhe ave-
11
rn indiciam COIno o COtUPO to furânico mais adequado para (Ir
roge Vi.H·O/l1C'1 ric deg ree />01 imerit.ation of neu' and aged
< servir de indicador do grau de degradação do papel), mesmo
rn elei /1';('01 papers.
;;;o
1 x J s. Soares. G. arui nu. S. Lcvchi J.... Conipa r uive study
rn
;;;o neste caso, a influência conjunta de parâmetros, tais corno
o a t e ln p e r a t LI ra. a p re .. <c n ç a de á g LI a, d c o x ig é 11 I o, de of lhe thc nnal dccornposition o] PUJ'(! cellulose anel pulps
inibidores naturais, ou sintéticos. e de produtos de oxidação pupcr, Poly mcr Dcgradation and Stability, n'' 49. ) ll)5. p.
do óleo, na produção de furfuraldeído c na partição deste. 275-2HJ.
entre o óleo e o papel, assim COl110 na sua destruição, con- [91 A. Pablo. B. Puhluvunpour, FUr(1I1i<' ctnnp oun d ,
tin ua ai nda a ver objecto de investigação li 11 o ivsis - a tooljor predictive maintenance o( oil-filled
A c tua I ln e 11 te. e n c o n t r a m - ~e e m c LI r" (), a 11 I \ e I e I e ( I r i (' a 1 e q II ; I> J} li' 111 1 n lIU/O,., II e rs . E 1L' C t r a n' 17 5 .
in ternac ional, d ]versos estudos para rc-, pender a cvta \ Dezembro 1<,)<)7,p. R-32.
questões, e estabelecer, de forma inequívoca! a relação entre [101 Norma CEI 110H (1993), Mineral insulating oils.
a concentração de furfuraldeído determinada no nico, a Methods 101' lhe dctcrnunation of ~-filJfllra! and related
quantidade real produ/ida por degradação do papel e o grau ('0111 pou tuls.

de envelhecimento dcvte , o que crn últ i m a anál i-,e [111 D. M. Allan. C. F. .1011\..'\, Thcnnal-osidative stabi-
possibi litarú a determinação de VIda uti l rcviantc dos tit, ([11t1 oil paper partition voofficient-. 01 <clccted niodo!
transformadores, duma forma expedita, por n1Cl0 da analise li Ira J1 comp« JIII ids . li I I) Fi ( '1i ca I I e III pt' rc 11u re s, 9111 ln ten la-
de compostos Iurânicos no óleo por HPLC. tional Syruposium ou High Volurgc Engineering, Gruz,
Finalmente, a <cmclhança do que se passa com a análise Áustria. 1995, 1004-1.
dos gases dissolvidos no óleo, importa referir a importância 1121 P. J. Burton, CFGB Rcport, Il)X2.
de que se reveste a criação dum banco de dados das [131 P. J. Burton, CIGRl' 15-0X, 19XX, Pari!'.

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