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Função do 1º grau
3) GRÁFICO DA FUNÇÃO
O gráfico de uma função do 1º grau é uma reta. Para esboçá-lo, atribua alguns valores a x e calcule suas respec-
tivas imagens. Acompanhe os exemplos:
Exemplos:
a) y = 2x – 10
b) y = – 3x – 12
c) y = 4x + 3
OBSERVAÇÃO: Note que o sinal de a define o crescimento da função. Se a > 0, a função será crescente, e se a <
0 a função será decrescente.
4) SINAL DA FUNÇÃO
Estudar o sinal de uma função f(x) significa indicar os valores de x para os quais f(x) é positiva e para quais f(x) é
negativa. Para isso, basta encontrar a raiz da função e observar que “à direita da raiz” a função possui o mesmo
sinal do coeficiente a, e “à esquerda” da raiz a função possui o sinal contrário ao sinal de a. Acompanhe os exem-
plos:
Exemplos:
a) y = 3x – 15
Raiz: 3x – 15 = 0
3x = 15
x=5
Para x > 5, f(x) > 0 (mesmo sinal de a)
Para x = 5, f(x) = 0
Para x < 5, f(x) < 0 (sinal contrário ao de a)
Exemplos:
b) y = -4x + 8
Raiz: -4x + 8 = 0
4x = 8
x=2
Para x > 2, f(x) < 0 (mesmo sinal de a)
Para x = 2, f(x) = 0
Para x < 2, f(x) > 0 (sinal contrário ao de a)
Função do 2º grau
1) DEFINIÇÃO
Chama-se função polinomial do 2º grau ou função quadrática a função de R em R, cuja lei de formação é dada
por:
Exemplos:
2
y = x -3x + 5
2
y = -x + x – 1
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2
y = 3x – 9
2
y = 2x + x
2
y = -5x
2) GRÁFICO
Observações:
a) A concavidade da parábola depende do valor do coeficiente a:
se a > 0: concavidade para cima
se a < 0: concavidade para baixo
b) O ponto no qual a parábola “toca” o eixo vertical corresponde ao valor do coeficiente c (termo independente).
c) Os pontos nos quais a parábola “toca” o eixo horizontal correspondem às raízes da função. Seus valores são
calculados através da fórmula de Bhaskara:
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−𝑏 ± √∆
𝑥= , 𝑜𝑛𝑑𝑒 ∆ = 𝑏 2 − 4. 𝑎. 𝑐
2. 𝑎
Note que:
se > 0, a função possui duas raízes distintas
se = 0, a função possui duas raízes iguais.
se < 0, a função não possui raízes reais.
𝑏 ∆
𝑥𝑣 = − 𝑒 𝑦𝑣 = −
2. 𝑎 4. 𝑎
3) IMAGEM
Como o vértice define o valor extremo assumido pela função, há duas possibilidades para a imagem:
∆
Se a > 0 a concavidade é para cima o vértice é um ponto de mínimo Im = {y R / y ≥ - }
4.𝑎
∆
Se a < 0 a concavidade é para baixo o vértice é um ponto de máximo Im = {y R / y - }
4.𝑎
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4) ESTUDO DO SINAL
O estudo do sinal da função pode ser feito através da análise de seu gráfico. Acompanhe os exemplos. Note que
em todos os exemplos, temos a > 0.
1º CASO: 0
se x < x1 ou x > x2, então y > 0.
se x = x1 ou x = x2, então y = 0.
se x1 < x < x2, então y < 0.
2º CASO: = 0
se x = x1 = x2, então y = 0.
se x x1, então y > 0.
3º CASO: = 0
y > 0, para todo valor de x.
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Caso tenhamos a < 0, a parábola terá a concavidade voltada para baixo. Mas o estudo do sinal seria feito da
mesma forma, ou seja, a partir da análise do gráfico.
Inequação do 1º grau
Enquanto o estudo do sinal apresenta todas as possibilidades para o sinal da função, a inequação pergunta “para
quais valores de x a função é positiva”, por exemplo. Veja, portanto, que a inequação só está perguntando sobre
aquela situação, e não sobre todo o estudo do sinal. Acompanhe os exemplos:
Exemplos:
a) 3.(x – 2) > 2.x + 1
Exemplos:
b) x – 3 3x + 9
-2x 12
2x -12
x -6 S = {x R x -6}
Inequação do 2º grau
Exemplo:
2
x +x-2>0
S = {x R / x < -2 ou x > 1}
Exemplo:
2
x – 4.x 0
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S = {x R / 0 x 4}
6 Sequências numéricas
Progressão aritmética
Definição: É uma seqüência em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao termo anterior somado a uma
constante, denominada razão da P.A.
a) Em toda P.A um termo qualquer, exceto os extremos, é igual à média aritmética entre os termos anterior e pos-
terior a ele.
Exemplo: (2 ; 5 ; 8 ; 11 ; 14 ; 17 ; 20)
b) Em toda P.A. a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos extremos.
Exemplo: (1 ; 5 ; 9 ; 13 ; 17 ; 21 ; 25 ; 29)
Termo Geral: Em uma P.A. o e-nésimo termo pode ser encontrado através da expressão que representa o termo
geral:
Soma dos termos: A soma dos termos de uma P.A. é dada por:
Progressão geométrica
Definição: É uma seqüência em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao termo anterior multiplicado
por uma constante, denominada de razão da P.G.
a) Em toda P.G. um termo qualquer, exceto os extremos, é igual à média geométrica entre os termos anterior e
posterior a ele.
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Exemplo: (1 ; 3 ; 9 ; 27 ; 81)
b) Em toda P.G. o produto de dois termos equidistantes dos extremos é igual ao produto dos extremos.
Exemplo: (2 ; 4 ; 8 ; 16 ; 32 ; 64)
Termo Geral: Em uma P.G. o e-nésimo termo pode ser encontrado através da expressão que representa o termo
geral:
Soma dos termos de uma P.G. finita: A soma dos termos de uma P.G. finita é dada pela expressão:
Soma dos termos de uma P.G. infinita: O limite da soma dos termos de uma P.G. decrescente e infinita é dado
pela expressão:
Considere que, em 2009, tenha sido construído um modelo linear para a previsão de valores futuros do
número de acidentes ocorridos nas estradas brasileiras. Nesse sentido, suponha que o número de aciden-
tes no ano t seja representado pela função F(t) = At + B, tal que F(2007) = 129.000 e F(2009) =159.000. Com
base nessas informações e no gráfico apresentado, julgue o item a seguir.
(CESPE/UnB – PRF) A diferença entre a previsão para o número de acidentes em 2011 feita pelo referido
modelo linear e o número de acidentes ocorridos em 2011 dado no gráfico é superior a 8.000.
( ) Certo ( ) Errado
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(CESPE/UnB – PRF) O valor da constante A em F(t) é superior a 14.500.
( ) Certo ( ) Errado
(CESPE/UnB – PRF) Os valores associados aos anos de 2008, 2009 e 2010 estão em progressão aritmética.
( ) Certo ( ) Errado
Considerando as tabelas acima, que apresentam, respectivamente, o peso e a estatura da criança A, desde
o nascimento (0 ano) até o 3.o ano de vida, bem como o peso da criança B, desde o nascimento (0 ano) até
o 2.º ano de vida, julgue o item a seguir.
(CESPE/UnB – PRF) Considere que, no plano cartesiano xoy, a variável x seja o tempo, em anos, e a variá-
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vel y seja a altura, em centímetros. Considere, ainda, que exista uma função quadrática y = f(x) = ax + bx +
c, cujo gráfico passa pelos pontos (x, y) correspondentes às alturas no nascimento no 1.º, 2.º e 3.º anos de
vida da criança A. Em face dessas informações, é correto afirmar que |b/a| < 10.
( ) Certo ( ) Errado
(CESPE/UnB – PRF) Sabendo que as diferenças entre os pesos das crianças A e B, nos respectivos anos,
estão em progressão aritmética, é correto afirmar que o peso da criança B no 3.o ano de vida será igual a
15,8 kg.
( ) Certo ( ) Errado
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