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TERAPIA FAMILIAR PELA LEITURA PSICANALÍTICA

A Terapia familiar de caráter psicanalítico propõe a psicoterapia grupal com


foco no histórico da família (grupo) e nos elementos que o permeiam. Assim como na
psicoterapia individual, a elaboração dos conteúdos é tida como uma potente ferramenta
para dissolução de conflitos.

A terapia familiar de enfoque psicanalítico dá ênfase ao passado, à história da


família tanto como causa de um sintoma, quanto um meio de transformá-lo.
Os sintomas são vistos como decorrência de experiências passadas que foram
recalcadas fora da consciência. (CARNEIRO, T. F, 1996, p. 41).

O desafio dessa prática é de que seja realizada de modo genuinamente grupal. A


prática se mostra desafiadora uma vez que sujeitos podem assumir papéis protagonistas,
aqui intitulados como paciente-emergente, algo que descaracteriza a psicoterapia
familiar, convertendo-a em psicoterapia individual-assistida.

Em termos práticos, o maior cuidado que o analista deve ter é o de não


permitir que o tratamento concentre-se em um único paciente-emergente e,
assim fique transformado em uma terapia individual, feito à vista dos demais
familiares. (ZIMERMAN, D. E, 2004, p. 380).

Instrumento essencial, a escuta compreende múltiplas demandas, auxiliando no


resgate da história da família como também nos aspectos do presente e da forma como
se relacionam os familiares. A interpretação do terapeuta se faz cabível, de modo a
colaborar com a elaboração dos conteúdos emergentes durante a prática.

O método utilizado, na maior parte das vezes, é interpretativo com o objetivo de


ajudar os membros da família a tomar consciência do comportamento passado, assim
como do presente e das relações entre eles. (CARNEIRO, T. F, 1996, p. 41).

Dentre os psicoterapeutas que contribuíram para a psicoterapia familiar, Alberto


Eiguer, Andre Ruffiot, Dider Anzieu e mais recentemente Robert Neuburger e Pierre
Segond se destacaram. Segundo COSTA (2010, pág. 98), “[...] resgatam a palavra nas
sessões, entendem que o sintoma reflete aspectos da história passada da família e que é
por meio da interpretação e releitura do significado do sintoma na história familiar que
haverá mudanças.”.

REFERÊNCIAS

ZIMERMAN, D. E. Manual de Técnica Psicanalítica: uma re-visão. Porto Alegre:


Artmed, 2004.
CARNEIRO, T. F. Psicologia Ciência e Profissão. Terapia familiar Das divergências às
possibilidades de articulação dos diferentes enfoques. 1996.
COSTA, L. F. Psicologia Teoria e Pesquisa. A Perspectiva Sistêmica para a Clínica da
Família. 2010.

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