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Um programa nacional de rádio que usa o telefone para diálogo com os ouvintes,
passou duas horas recentemente concentrando-se no livro do Apocalipse. O locutor
trouxe as seguintes perguntas no ar: "Você acha que todas essas recentes
calamidades são o juízo de Deus pelos pecados do país? Você acha que o livro do
Apocalipse está sendo cumprido? Você acha que estamos no fim dos tempos?".
Pense nas inúmeras tragédias que têm ocorrido nos últimos anos:
- O continente americano foi atacado pela primeira vez na história, com Nova York
e Washington sendo os alvos do terrorismo.
Lembre-se, não são os cristãos que estão lançando essas previsões sombrias. Elas
vêem de cientistas, economistas, especialistas e escritores seculares.
Então, quero lhe perguntar: como cristão, o que você acha de todas estas coisas
que estão vindo sobre a terra? Isso seria aquilo ao qual Jesus se referiu quando
avisou, "haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das cousas
que sobrevirão ao mundo"?
Se cremos que a Bíblia é a eterna palavra de Deus, então temos de crer no que
Pedro disse: "Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-
os no inferno os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo; e não
poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete
pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios; e, reduzindo a cinzas as
cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como
exemplo a quantos venham a viver impiamente" (2 Pe. 2:4-6).
Deus derramou fogo sobre Sodoma e Gomorra, destruindo estas cidades. E enviou
o dilúvio para destruir a sociedade ímpia e vil dos dias de Noé. Realmente, têm
ocorrido terremotos, fomes e pestes ao longo de toda a história. Ainda assim, me
pergunto: será que todas estas coisas aconteciam com a mesma intensidade e
repetição que vemos hoje?
Por toda uma geração recente, tem havido muitos profetas avisando quanto a tais
calamidades. O interesse aumentou tanto em relação a estes assuntos, que há
alguns anos atrás vários livros populares sobre o arrebatamento e os últimos
tempos se tornaram bestsellers internacionais. Mesmo assim, para muitas pessoas
esse assunto é só mais uma história de horror.
Nos últimos vinte e cinco anos, fui só uma pequena voz em meio a muitas que
repetidamente alertaram quanto a um abalo mundial que viria. Mas acredito que a
maior parte destas mensagens, incluindo as minhas, praticamente não provocou
impacto algum na sociedade secular. Os crentes foram levados a orar e a se
preparar, mas os pecadores parece que deram de ombros.
Pense no seguinte: houve alguma menção a Deus na reação dos líderes mundiais
diante destas calamidades? Nem pensar que alguém no Congresso chegasse a
sugerir que o Senhor possa estar envolvido no abalo de todas as coisas; nem
pensar que o Senhor possa estar dizendo algo quanto ao pecado de nossa
sociedade. A despeito de todos os claros avisos e abalos, Deus foi deixado
totalmente fora da equação.
Tenha certeza de que Nova Orleans voltará. E será mais ativa e pecaminosa do que
nunca. Porém tudo isso está acontecendo a despeito das advertências e apelos dos
vigilantes de Deus. Dou graças a Deus porque quando os crentes se juntaram nas
áreas afetadas para ajudar os refugiados, um bom número de pessoas se voltou
para o Senhor. Mas mesmo em meio a tragédia, a multidão secular se recusou a
admitir a realidade de Deus e até mesmo a mencionar o Seu nome.
É incrível, mas a Bíblia diz que os "homens, aqueles que não foram mortos por
estes flagelos, não se arrependeram...(não) deixando de adorar os demónios e os
ídolos de ouro, de prata... nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem
das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos" (9:20-21). "Os
homens se queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus, que
tem autoridade sobre estes flagelos, e nem se arrependeram para lhe darem
glória...os homens mordiam a língua por causa da dor que sentiam e blasfemaram
o Deus do céu por causa das angústias e das úlceras que sofriam; e não se
arrependeram de suas obras" (16:9-11).
Amado, se o mundo secular não é tocado por mensagens proféticas, então por que
avisá-lo? Por que dizer ao ímpio, "Deus está falando através destas coisas"? Se,
depois de todas estas devastações estarem vindo sobre a terra os pecadores ainda
levantam os punhos contra Deus, por que falarmos?
A Bíblia nos responde assim: "Certamente, o Senhor Deus não fará cousa alguma,
sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas" (Amós 3:7).
Simplificando, Deus é fiel em avisar, essa é a Sua justiça e a Sua misericórdia. Ele
pode usar cientistas e outras vozes seculares para lançar avisos, mas não importa
os meios, os países e as pessoas ímpias devem ser alertados.
Qual é a Mensagem da Igreja de Jesus Cristo Numa Hora Destas?
Jesus disse que quando começássemos a ver tais coisas acontecendo, deveríamos
olhar para o alto e nos alegrar, por nossa redenção estar próxima . Mas isso é bem
diferente de se alegrar pelas calamidades. Se tudo que podemos dizer a um mundo
pecaminoso for, "O fim está próximo, o juízo está começando, nós dissemos que
isso iria ocorrer", então não estamos oferecendo a eles esperança alguma.
Já vimos que com o aumento das calamidades, quando o mundo parece girar no
caos, a desesperança cresce e os corações se tornam endurecidos. Se inexiste uma
mensagem de esperança ou redenção, o pecador conclui: "Se isso é a ira de Deus,
se isso é o fim e todos nós vamos para o inferno, então vamos partir para a
bagunça e nos dopar".
Há mais de trinta anos atrás, escrevi um livro profético chamado "A Visco", no qual
previno quanto às dramáticas mudanças de clima que atacariam as nossas costas.
Seriam calamidades tão fenomenais, que os especialistas diriam, "Isso está acima
da compreensão. São tragédias de proporções bíblicas".
O Espírito Santo me fez uma promessa naquela ocasião. Ele colocou em meu
coração, "Quando os abalos piorarem, quando vir tais coisas se sucedendo, você
estará entre os que pregarão esperança. Enquanto os outros estarão preocupados e
nervosos, Eu te ungirei com uma mensagem de misericórdia, graça e redenção.
Num momento em que abunda a desesperança, a tua mensagem abundará com
esperança".
É claro que creio no céu. Na verdade, é um assunto sobre o qual amo pregar. Fico
extasiado contemplando a ideia de estar no paraíso com Cristo pela eternidade.
Mas se essa é a única esperança que pregamos ao pecador - ou seja, paz e repouso
algum dia, fora deste mundo - ele terá uma reação mais ou menos assim: "Olhe,
no momento não estou pensando em eternidade. Não estou preocupado com 'um
dia no céu'. Quando você fala de Deus, me diz que em algum lugar, algum dia, vou
ter alívio. Isso soa muito bem, mas no momento tenho de descobrir algo para me
sustentar mais um dia. Estou apavorado, com uma crise atrás da outra. E estou
precisando de esperança ou de um milagre, não amanhã mas hoje".
No momento, o mundo está ansioso, perplexo, descontrolado e com medo. Então,
como pregamos esperança aos que vivem em desespero?
A única coisa que posso fazer é lhe contar como o Espírito Santo está tratando
comigo.
Por que as pessoas perderam a fé? É porque não conseguiram encontrar nenhuma
prova dela no único lugar onde achavam que podiam encontra-la: na igreja de
Jesus Cristo. Os pecadores chegam à igreja buscando alguém que persevere em
meio às lutas e provações; que, quando tudo está afundando em torno, tenha uma
fé sólida, ancorada.
O Espírito trouxe uma palavra clara a mim: "Você precisa ancorar tua fé, David.
Determine em teu coração confiar em Deus em todas as coisas, em todo o tempo.
Assegure-se que tua fé não oscile".
"Determinar" nossa fé quer dizer "estabilizar, tornar inabalável, criar raízes, pôr
pilares por baixo, dispor alicerces". As escrituras dizem que fazer isso está dentro
de nossa capacidade. Tiago registra: "O que duvida é semelhante à onda do mar,
impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor
alguma coisa" (Tiago 1:6,7).
Nessa passagem, o Senhor deixa toda a responsabilidade sobre o crente. Deus está
dizendo basicamente: "Quando o mundo olha para o Meu povo nestes dias de medo
e ansiedade, tem de ver fé. Enquanto tudo está sendo abalado, a fé é o que
precisa-se manter sólida e inabalável. Então, você, crente, ancore a sua fé. Você,
cristão, assuma uma postura rígida. E nunca desista desta posição".
Estou convencido de que o mundo não precisa de mais sermões sobre fé. Eles
precisam ver um sermão ilustrado: a vida de um homem ou de uma mulher que
esteja vivendo sua fé diante do mundo. Precisam ver servos de Deus atravessando
as mesmas calamidades que eles mesmos enfrentam, mas não são abalados por
elas. Só então os pecadores estarão face a face com o testemunho poderoso da fé
que não duvida.
Davi descreve isso quando fala dos "que em ti confiam na presença dos filhos dos
homens" (Salmo 31:19). Ele estava falando dos crentes cuja sólida fé e cujas vidas
fiéis são raios de esperança aos das trevas.
No Salmo 78, lemos sobre Efraim, a maior tribo de Israel. Efraim era a tribo mais
favorecida dentre todas: numerosa, poderosa, hábil no uso de armas, e bem
equipada para a batalha. Mesmo assim, quando Efraim saiu para encontrar o
inimigo, lemos isso: "Os filhos de Efraim, embora armados de arco, bateram em
retirada no dia do combate" (Salmo 78:9).
Essa forte tribo tinha marchado mais bem armada e poderosa que o inimigo. Mas
por alguma razão, quando Efraim viu a oposição, a tribo desistiu e recuou. Eles
haviam resolvido lutar e vencer, mas assim que ficaram cara a cara com sua crise,
desistiram.
"Falaram contra Deus, dizendo: Pode, acaso, Deus preparar-nos mesa no deserto?
Com efeito, feriu ele a rocha, e dela manaram águas, transbordaram caudais. Pode
ele dar-nos pão também? Ou fornecer carne para o seu povo?" (Salmo 78:19-20).
"Não creram nas suas maravilhas...nem foram fiéis à sua aliança" (78:32,37).
Finalmente, eis o resultado: "(Eles) duvidaram do Santo de Israel" (78:41). A falta
de fé e a covardia de Efraim abalaram as outras tribos de Israel. Imagine o efeito
negativo quando os outros viram o que aconteceu: "Essas pessoas tão capacitadas
não conseguiram aguentar. Se os que dizem vestir a armadura de Deus e
empunhar a espada da Palavra de repente se quebram na hora dos problemas, que
esperança temos nós?".
Amado, não ousemos condenar Efraim, porque podemos ser mais culpados do que
eles. Pense no seguinte: nós recebemos mais luz. Temos o exemplo deles para nos
prevenir. Temos o Espírito Santo habitando em nós. E temos a Bíblia, a palavra de
Deus inteiramente revelada, com maiores promessas.
Ainda hoje não posso me jactar. Tenho tanto ainda para aprender quanto a
"determinar a minha fé". Mas experimentei o sabor da vitória que vem quando
confio no Senhor em todas as coisas, quando de forma resoluta lanço todas as
minhas cargas em Cristo e prossigo descansado.
Em Hebreus Lemos:
"Pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho"
(Hebreus 11:2)
Quando posso descansar no meio das tempestades, quando lanço todo o peso
sobre Cristo e sustento minha postura de fé, então obtenho "boa nota". E estou me
tornando um farol de esperança aos que me cercam. Os que observam a minha
vida em casa, no trabalho, e no quarteirão podem não reagir abertamente. Mas
saberão que há esperança e redenção disponíveis a eles.
Eles podem me olhar em minha hora de crise e dizer: "Há esperança! Ele é uma
pessoa que não perdeu a fé em Deus. Há um batalhador que não desiste. Ele confia
em Deus".